sábado, 12 de abril de 2008

As surpresas da semana

1 - coisas fantásticas, não há?

2 - Eu adoro mochos e amei os da Florence!

3 - Uma boa notícia: Valorização da Real Fábrica do Gelo no Montejunto - Concluída recuperação da zona envolvente.

4 - Um site para explorar e descobrir as peças fantásticas de mobiliário (nomeadamente os candieiros!).

5 - Queria uma Molly para mim...

6 - Mais uma boa notícia: Alzheimer e Parkinson: Investigadores portugueses estudam "culpados" por morte de neurónios.

7 - Gosto muito deste livro.

8 - Existem muitos cebolinhos pela minha zona que dão cor e alegria aos campos.

9 - Fiquei apaixonada pelas magníficas ilustrações da Nicoletta Ceccoli!

10 - Lindos, lindos Lambikins!

11 - Pelo Paulo: Um rio, uma ponte, um lamento...

12 - As bonitas peças para comprar da lojinha on-line da ABRA e ajudar os animais abandonados que eles cuidam.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Convento dos Cardaes
Rua do Século, 123 - Lisboa
Visitas guiadas
(mesmo tratando-se apenas de 1 ou 2 pessoas) todas as tardes, excepto Domingos e feriados, das 14h30 às 17h30
Tel: 213427525 (contactar a Irmã Ana Maria, Madre Superior)
Preço de entrada: 2 €
(destinados à restauração do Convento)


"Cerca de 1650, D. Luísa de Távora, uma rica aristocrata de família Portuguesa, decide terminar os seus dias num convento, após a morte do seu marido. Nada melhor do que mandar construir o seu próprio convento, o que fez num local que é o actual Príncipe Real. Na época, esta parte de Lisboa era ainda uma zona coberta de campos e foi no meio dos cardos que foi erigido o Convento dos Cardaes (=cardos).
Este convento, construído entre 1677 e 1703, em estilo barroco Português, possui uma Igreja edificada em honra de Nossa Senhora da Conceição e à vida e obra de Santa Teresa de Ávila, reformadora da Ordem das Carmelitas.
Albergou a Ordem das Carmelitas Descalças, cerca de vinte religiosas que viviam lá permanentemente, na maior simplicidade, totalmente enclausuradas, afastadas do mundo exterior e das suas tentações. Estas senhoras viviam uma vida incrível dedicada à oração, ao recolhimento e ao silêncio. Muitos aspectos testemunham este isolamento total onde tudo era feito para que o contacto entre estas Carmelitas e o resto do mundo fosse reduzido ao mínimo necessário: a missa realizava-se numa ala não visível pela população ou ainda a torre que era o único local de transmissão de objectos ou do correio entre o mundo exterior e o convento. Uma vez no Convento, nunca mais se podia sair. Assim testemunham os túmulos em torno do claustro grande, onde repousam as habitantes do Convento desde há séculos.
O Convento e as suas habitantes, frequentemente oriundas da aristocracia Portuguesa, conheceram bem as peripécias ao longo da História, nomeadamente o terramoto de 1755 e a apropriação do Convento e dos seus tesouros por parte do poder real (Convenção de Évora-Monte em 1834). Alberga um dos raros brasões da rica e poderosa família Távora, que foi exterminada em praça pública acusada de complot contra o rei. Como puderam as carmelitas salvar o brasão? Não vos digo mais e convido-vos a visitar este local cheio de surpresas e muito bem conservado. Actualmente alberga a Irmãs Dominicanas que desde 1877 dirigem um centro de acolhimento para mulheres cegas ou portadoras de deficiência mental.
Não se esqueça de passar pelo locutório onde poderá comprar por um preço razoável os produtos feitos pelas habitantes do convento e por todos os benévolos: compotas, geleias, doces ou pickles que são um verdadeiro regalo.

Duas festas por ano acolhem o público: Santa Joana (penúltimo fim-de-semana de Junho) e venda de Natal (último fim-de-semana de Novembro)."

In site LivingLisbon

quinta-feira, 10 de abril de 2008

CUIDADOS PALIATIVOS
Faltam unidades, formação e encaminhamento eficaz de doentes


"Poucas unidades de internamento e equipas de apoio domiciliário, falta de profissionais qualificados e dificuldades de acesso dos utentes caracterizam os cuidados a doentes terminais em Portugal quatro anos após a publicação do Programa Nacional de Cuidados Paliativos. Estimativas da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (http://www.apcp.com.pt) apontam para que existam em Portugal cerca de 60 mil novos doentes terminais por ano que precisam de apoio, enquanto o número de profissionais a trabalhar nesta área não deverá ultrapassar os 120.
"A resposta em termos de cuidados paliativos é manifestamente insuficiente", disse Isabel Neto, presidente da APCP. Segundo a responsável, os técnicos "não chegam para as encomendas" e só deverão conseguir acompanhar uma média de três mil doentes por ano. O reduzido número de profissionais de saúde qualificados nesta área, a falta de respostas ao nível do apoio domiciliário e as dificuldades dos doentes em aceder aos cuidados devido ao deficiente encaminhamento são os principais problemas identificados por Isabel Neto, também responsável da Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital da Luz. "Esta é uma área onde é preciso apressar o passo. São precisos planos estratégicos, dar formação aos médicos e criar vagas bem remuneradas para os profissionais poderem trabalhar", defendeu. Considerou que os cuidados paliativos não podem ser uma área menor, defendendo que a possam vir a ser uma especialidade médica. "A médio e longo prazo defendemos que sejam uma especialidade médica. Neste momento pode ser precoce, mas iremos discutir isso com a Ordem dos Médicos para avançar, senão para especialidade médica, pelo menos para que seja uma área de diferenciação", disse.
A mesma aposta na formação defende Alice Cardoso, responsável pelo grupo de trabalho dos Cuidados Paliativos da Unidade de Missão para os Cuidados Continuados de Saúde, do Ministério da Saúde, que admite que em Portugal a taxa de cobertura deste tipo de cuidados "é pouco superior a zero".
De acordo com aquela responsável, até final do mês estavam em funcionamento oito unidades de cuidados paliativos, uma das quais privada, sendo que apenas cinco destas funcionam na Rede de Cuidados Continuados Integrados, o que representa uma capacidade de internamento de 70 camas em todo o país. A insuficiência de camas para internamento, Alice Cardoso acrescenta as dificuldades de identificação e de encaminhamento dos doentes por parte dos profissionais de saúde.
"Existe pouca referenciação de doentes para os cuidados paliativos e essa referenciação faz-se muito tardiamente. Assim, apesar da pouca capacidade de resposta, chegamos a ter vagas em algumas unidades", disse a responsável do grupo de trabalho. Por isso, muitos doentes chegam às unidades ou começam a ser acompanhados pelas equipas dos hospitais a poucos dias de morrerem e menos frequentemente chegam no último mês de vida, acrescentou. Para agilizar a identificação de doentes que necessitam de cuidados paliativos, ainda durante este semestre deverá começar a formação de profissionais para que "aprendam a referenciar para paliativos". Segundo Alice Cardoso, que lidera o grupo de trabalho desde Dezembro, é preciso passar da fase da sensibilização dos hospitais para a necessidade de criação de unidades paliativas e começar a preparar o terreno para criar alguma capacidade de resposta. A responsável, que visitou todas das Administrações Regionais de Saúde para estimular a instalação de unidades, afirma ter o compromisso de "meia dúzia de hospitais" para a criação de espaços de internamento ou equipas intra-hospitalares.
As metas estabelecidas pela Rede Nacional de Cuidados Continuados apontam para que em 2008 existam em Portugal 326 camas de internamento para cuidados paliativos. Isabel Neto, da APCP, sustenta, por seu lado, que os cuidados paliativos não são apenas "uma questão de camas", mas antes de ter profissionais "bem treinados e formados", porque, segundo afirmou, onde há camas por vezes falta formação e a qualidade dos cuidados prestados é muito deficitária. "Temo que em 2009 se aposte numa "política de betão" de abertura de unidades e não na qualificação dos profissionais e na promoção do acesso dos doentes a estes cuidados", disse.
A responsável questiona ainda a falta de apoio domiciliário e defende a comparticipação total dos medicamentos opiáceos como a morfina. Alice Cardoso reconhece que o apoio domiciliário é a "área mais frágil" e que se articula com os cuidados primários e continuados de saúde, duas áreas também em reformulação.
Relativamente aos medicamentos, Alice Cardoso considera que a comparticipação a 50 por cento é "injusta" relativamente a doentes crónicos que têm medicamentos grátis. "Não é justo que um doente com SIDA tenha direito a antiretrovirais grátis e tenha que pagar os opiáceos para aliviar as dores", disse Alice Cardoso. Adiantou que a comparticipação a 100 por cento destes medicamentos está em estudo há alguns anos e prometeu apresentar "superiormente o tema para que, finalmente, se obtenha uma resposta".
Confrontada com as estimativas de doentes que em Portugal necessitam de cuidados paliativos, Alice Cardoso disse que a grande aposta é em formar unidades, definir critérios e aumentar a referenciação de doentes. "Se tivesse muitas camas estava preocupada com os números, assim estou mais preocupada com quantas unidades vou abrir e em criar alguma capacidade de resposta porque neste momento temos uma cobertura pouco superior a zero por cento", disse. Os doentes com cancro e SIDA são os rostos mais visíveis das pessoas que precisam de cuidados paliativos de saúde, que visam assegurar a melhor qualidade de vida possível aos doentes terminais e suas família, mas em quantidade são os pacientes com doença obstrutiva crónica, insuficiência cardíaca e doenças neurológicas que têm maior expressão.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê a existência de 80 a 100 camas de cuidados paliativos por milhão de habitantes, o que representaria pelo menos 800 em Portugal, e equipas de cuidados paliativos em todos os hospitais e centros de saúde."
05/03/2008

In site Solidariedade

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Exposição de Ilustração e Pintura
"Dominó, a complexa vida de um cão"
10 de Abril a 15 de Maio
Castelo de Pirescouxe (St.ª Iria da Azóia)

Estamos todos convidados!
Nice, que corra tudo bem e que o Dominó tenha muitos elogios!


terça-feira, 8 de abril de 2008

Bolo com Alfarroba e Passas
Felicia Sampaio
Editora Culinária do Roteiro Gastronómico de Portugal

Ingredientes
2 chávenas de chá de açúcar amarelo
4 ovos (à temperatura ambiente)
3 colheres de sopa cheias de manteiga vegetal (mais saudável)
3 chávenas de chá de farinha de trigo para bolos (já com fermento)
1 chávena de chá de leite
3 colheres de sopa cheias de farinha de alfarroba
1 chávena de chá de passas
Confecção
Pré-aquecer o forno, ligar o forno 15-20 minutos antes de colocar a forma com a massa.
Separe as gemas das claras e bata as últimas em castelo firme.
Bata muito bem a manteiga (derretida) com o açúcar durante 10 minutos.
Junte as gemas e bata novamente (10 minutos) até obter um creme esbranquiçado e homogéneo.
Aos poucos e alternadamente acrescente a farinha misturada com a farinha de alfarroba (peneirada por um passador) e o leite, sem parar de bater.
Por último, adicione as passas e as claras em castelo, envolvendo sem bater.
Deite o preparado numa forma alta e rectangular ou redonda (sem buraco), previamente untada com manteiga e polvilhada com farinha.
Leve ao forno durante 50 a 60 minutos (180º-190ºC), mas faça o teste do palito para ver se o bolo está cozido.
Nota: A farinha de alfarroba é vendida em lojas de produtos naturais (tipo Celeiro).

In site Gastronomias

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Caixa Geral Depósitos oferece bilhetes
Espectáculos OML com The Gift
A partir de 7 de Abril 2008 (Lisboa, Guimarães e Évora)


"A Caixa Geral de Depósitos vai, a partir do dia 7 de Abril, oferecer bilhetes para os três espectáculos da Orquestra Metropolitana de Lisboa com dos The Gift que irão decorrer durante este mês, em Lisboa, Guimarães e Évora.
Estes concertos surgem no âmbito do Projecto Orquestras desenvolvido pela Caixa desde 2001 com o objectivo de promover a Cultura de uma forma descentralizada. No total, a Caixa já promoveu, pelo País, mais de 150 concertos gratuitos, quer de música clássica, quer de fusão. Além da OML, fazem parte deste projecto a Orquestra do Algarve, Orquestra do Norte e Orquestra Clássica do Centro.
Neste sentido, os bilhetes vão estar disponíveis nos seguintes locais:
Lisboa - Coliseu dos Recreios
O levantamento poderá ser efectuado nas bilheteiras da seguinte forma:
- Clientes Caixa – No dia 7 de Abril, das 13:00 às 19:30 horas
- Público em geral – A partir de dia 8 de Abril das 13:00 às 19:30 horas
- No dia do concerto (10/04/08) - das 13:00h às 21:30 horas
Guimarães - Centro Cultural Vila Flor
Os bilhetes podem ser levantados da seguinte forma:
- Clientes CGD - No dia 7, nos Serviços Administrativos, das 9:30 às 12:30 horas e das 14:30 às 18:30 horas
- Público em geral – Dia 8 de Abril, nos Serviços Administrativos, das 9:30 às 12:30 horas e das 14:30 às 18:30 horas
- No dia do concerto (11/04/08), das 18:30h às 22:00 horas
Évora - Arena d’ Évora
O levantamento de bilhetes poderá de ser efectuado na Arena d’ Évora da seguinte forma:
- Clientes CGD - No dia 7 de Abril, das 17:00 às 20:00 horas
- Público em geral - Dias 8, 9, 10, 11 e 12 de Abril das 17:00 às 20:00 horas
- No dia do concerto (13/04/08) das 17:00 até às 21:30 horas."

In site CGDepósitos

domingo, 6 de abril de 2008

As imagens da semana

Por causa desta exposição (muito fraquinha, mas tendo em conta que as ajudas foram poucas, é de felicitar todo o esforço realizado e esperar que a próxima seja muito melhor!) fomos até ao Aquário Vasco da Gama.
O espaço está melhorado, apesar das dificuldades (inclusive por causa da concorrência do Oceanário), e merece a nossa visita, de preferência com tempo para ver/ler e estar (por exemplo, a dar de comer aos peixes no jardim da entrada). E se houver crianças, elas irão adorar!
É um local que devemos aprender a respeitar e preservar na memória, tal como queria o Rei Dom Carlos (pioneiro no estudo da Oceanografia).

Somos recebidos em festa...

Tantas!

Um museu com história e muitas histórias para contar...

A maravilha das maravilhas: Astropartus mediterraneus (capturado em Sesimbra, a 17 de Julho 1900)!

Uma obra de arte impressionante!

A Galeria dos Invertebrados...

com pequenos jardins...

repletos de cor...

A famosa Lula Gigante, capturada a 4 de Julho de 1972 (a 130 metros de profundidade). Media 8,20 metros e pesava 207 Kg.

Que bonita é a fauna marinha tropical...

Um dos meu preferidos: o Peixe-Picasso...

ou este colorido que não sei o nome (desculpem a fallha na informação!)...

O Caboz é uma espécie em risco...

E a tartaruga-bobo é outra espécie em risco...

Um espanto Peixe Cão...

Tem um disfarce excepcional.

Outra disfarçada: a Lula...

A Estrela-do-Mar disse adeus...

O que é isto?

Porque estás a olhar para mim?

Ovos com pequenos peixinhos no seu interior...

Iguais a estes...

O Vitinho está neste tanque desde 1987 e a menina desde 1990...
Senti uma tristeza enorme por saber que eles permanecem em cativeiro à 20 anos...

No final, fomos tirar da máquina uma bola com comida para peixe por 50 cêntimos (uma excelente ideia, sim senhora!) e...

"Maria, não dês aos grandes, mas a estes que são mais pequeninos."
Uma deliciosa visita com final feliz!