sábado, 14 de junho de 2008

As surpresas da semana

1 - Gala Anual do Turismo 2007 - Vote no que pensa ter sido o melhor aqui.

2 - Quero ler este livro.

3 - Jessica, a Hipopótamo!

4 - A Mia Biju faz peças muito bonitas.

5 - Uma notícia muito triste, tendo em conta que é uma espécie protegida e que, nos censos de 2003, estimava-se a existência de cerca de 300 exemplares...

6 - O Oceanário, em conjunto com outras entidades, elaborou a Lista da Eco-atitudes que todos deviamos colocar em prática e divulgar.

7 - Concordo inteiramente, João!

8 - Uma bolsa para bebé linda feita pela Sónia.

9 - Um blogue para Peregrinos feito com muita dedicação.

10 - Caçadora de Enxames de Estrelas no Catch a Star.

11 - Gosto muito: African Sunsets de Michael Poliza.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

120 anos depois do nascimento do Poeta...

Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra cousa todos os dias são meus.

Sou fácil de definir.
Vi como um danado.
Amei as cousas sem sentimentalidade nenhuma.
Nunca tive um desejo que não pudesse realizar, porque nunca ceguei.
Mesmo ouvir nunca foi para mim senão um acompanhamento de ver.
Compreendi que as cousas são reais e todas diferentes umas das outras;
Compreendi isto com os olhos, nunca com o pensamento.
Compreender isto com o pensamento seria achá-las todas iguais.

Um dia deu-me o sono como a qualquer criança.
Fechei os olhos e dormi.
Além disso, fui o único poeta da Natureza.

Fernando Pessoa (13.06.1888-1935)

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Como fazer um jardim Zen em 10 passos

"O jardim Zen como o conhecemos hoje tem as suas raízes no século XIII, mas os princípios que os orientam são tão verdadeiros actualmente como eram ontem. Criar um espaço destes, que se quer tranquilo e esteticamente agradável, é uma experiência tão serena e gratificante como é a sua própria manutenção.
O principal objectivo de um jardim Zen, ou “jardim seco”, é ser um local de meditação e de contemplação. Uma das suas grandes vantagens é que não precisa de muito espaço para criar um – pode ser no exterior da sua casa ou até no interior – o mais importante não é o seu tamanho, mas sim os elementos que o compõem. Na criação do seu primeiro jardim Zen há três aspectos essenciais a considerar: o espaço, a fluidez e a simplicidade.
1 - O primeiro passo é decidir o local e o tamanho do seu jardim Zen, considerando o espaço que tem disponível e o tempo que terá para se dedicar a esta pequena maravilha da natureza. Pode disponibilizar uma parte do seu quintal ou começar por um jardim Zen miniatura que possa colocar em cima da sua secretária, por exemplo. Não se esqueça que o jardim Zen é, acima de tudo, um lugar de paz, por isso, se tiver crianças ou animais de estimação, considere bem a sua localização. Os passos a seguir serão os mesmos, embora a escalas diferentes.
2 - A maioria dos elementos necessários para criar um jardim Zen pode ser adquirida em lojas de jardinagem, de bricolage e de ferragens. O que vai precisar para começar:
Madeira ou um recipiente grande
Pregos, parafusos ou cola para madeira
Ferramentas apropriadas
Material de protecção contra as ervas daninhas
Ancinho
Areia, gravilha, rochas, pedras e outros elementos decorativos
Iluminação
Paciência
3 - Utilizando os tamanhos de madeira adequados, crie o molde desejada para conter a areia e os outros elementos que irão compor o seu jardim Zen. Utilize as placas de madeira compridas para construir uma caixa suficientemente funda para acolher cerca de dez centímetros de areia. Depois de construído o molde – que pode ser quadrado, rectangular ou octogonal – pode pintar ou envernizar a madeira para obter um acabamento mais perfeito. Se a ideia é ter um jardim Zen miniatura, pode construir o seu próprio molde em madeira ou escolher entre uma variedade de recipientes adequados. Se preferir um recipiente em vime, por exemplo, será necessário forrá-lo com um plástico para impedir que a areia se solte.
4 - Os jardins Zen seduzem, principalmente, pela sua limpeza e linhas simples, por isso, se está a construir um no exterior, precisa de proteger este espaço contra as ervas daninhas. Para evitar que as ervas daninhas destruam o seu jardim, forre o molde com plástico preto, com várias camadas de jornais ou uma barreira própria contra ervas daninhas, que pode comprar em lojas especializadas.
5 - Encha o recipiente com areia até cima, colocando uma boa camada no fundo. Utilizando o ancinho, distribua a areia uniformemente. Se quiser, pode juntar gravilha para dar uma maior consistência e equilíbrio à areia. Cada um dos elementos encontrados num jardim Zen tem o seu próprio simbolismo, sendo que a areia e a gravilha representam a água que, por sua vez, simboliza a paz e a tranquilidade da mente e do espírito.
6 - As rochas são peças fulcrais num jardim Zen e simbolizam as montanhas como elemento predominante da natureza. A estas juntam-se pedras decorativas de cores, tamanhos e texturas variadas; pequenos troncos, com ou sem musgo; um elemento verde como uma planta ou um bonsai; estátuas, lanternas, pontes ou elementos com água. O próprio ancinho é muitas vezes uma peça que também decora o jardim. No fundo, pretende-se um cenário visualmente agradável, por isso, experimente com os diferentes elementos, sem encher demais o espaço. Um jardim minimalista vai acentuar a fluidez das linhas e dos objectos.
7 - As rochas e as pedras ficam melhor se as submergir, parcialmente, na areia. Não as coloque no centro do recipiente, mas sim, mais para os lados. Diz-se que para ter sorte, deve utilizar um número de pedras impar, posicionando-as assimetricamente. Os budistas acreditam que cada pedra tem uma “face feliz”, ou seja, examine-as de cada ângulo para determinar o seu “melhor lado”. Tradicionalmente, os arranjos Zens são compostos por cinco grupos de três pedras cada. Faça experiências para ver como gosta mais e não se esqueça que a ideia é manter o jardim o mais simples possível.
8 - As luzes e as sombras emprestam um ar muito peculiar e até misterioso aos jardins Zen, tornando possível a usufruição do espaço à noite. Pode adicionar alguns pontos de luz eléctrica (as lâmpadas coloridas são uma opção interessante) ou velas, para um efeito visual espectacular, principalmente, debaixo das estrelas!
9 - Com recurso ao ancinho “penteie” a areia, formando os mais diversos padrões: um desenho comprido e curvado representa águas agitadas, enquanto que as linhas rectas simbolizam águas calmas. Varie, criando efeitos diversos na areia para poder acentuar diferentes partes do jardim ou para renovar o seu aspecto geral. Altere o seu visual as vezes que quiser!
10 - Agora é só desfrutar do seu jardim Zen – perca-se na sua beleza, enquanto relaxa e medita. O próprio trabalho de manutenção e de experimentação é um poderoso anti-stressante e deve ser divertido. Pesquise e conheça outros jardins para se inspirar e obter novas ideias: adicione ou retire elementos quando quiser, altere os desenhos na areia, adapte o jardim ao seu estado de espírito. Bom proveito!"

In blogue O Meu Jardim

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Palhota Viva
A única aldeia de avieiros no Concelho do Cartaxo

http://www.palhotaviva.pt

"Um projecto iniciado pelo Dr. Humberto Vasconcelos, sem fins lucrativos, e que tem como objectivo a recuperação e preservação do património construído e ambiental da Palhota, única aldeia de avieiros no Concelho do Cartaxo.
O Projecto Palhota Viva Associação de Defesa do Ambiente nasceu em 1988, quando foi adquirida a casa de um pescador, com a intenção de transformá-la na «Casa do Avieiro», para funcionar como centro de acolhimento ou casa abrigo. Actualmente, recebe pequenos grupos de escuteiros e estudantes.
Os seus objectivos são, essencialmente a recuperação e preservação do património construído e ambiental da única aldeia de pescadores avieiros (oriundos de Vieira de Leiria), no concelho do Cartaxo que mantém ainda intactas as suas características: a Palhota. Ela é hoje a aldeia mais bem conservada de quantas os avieiros construíram nas margens do Tejo, desde a Chamusca à Vala do Carregado, pois quase todas já perderam a tipicidade da sua construção palafita.
O Projecto Palhota Viva foi criado para mobilizar a população ainda existente e idosa para acreditar que vale a pena viver na Palhota e sensibilizar os seus descendentes que procuraram vida noutros locais a mantê-la e preservá-la como um traço de união ao seu passado. É também criar uma forma de desenvolvimento sustentável que passe pelo lazer, turismo de natureza e cultural, fazendo do local uma aula prática de Educação Ambiental.
Em defesa do património naval construído, foram adquiridos barcos tradicionais avieiros, sendo um deles à vela.
O Projecto Palhota Viva está inscrito desde 1993 no Registo Nacional das Associações de Defesa do Ambiente do Ministério do Ambiente (Instituto do Ambiente).
A pedido do Projecto Palhota Viva , em 1988 e sob proposta da Câmara Municipal do Cartaxo, a aldeia da Palhota foi classificada por voto unânime da Assembleia Municipal, como «Património de Interesse Regional».

Onde estamos:
A partir de Lisboa:Caminho de ferro a partir da estação de Santa Apolónia ou da Estação do oriente (estações internacionais). Descida na Azambuja (45 minutos) ou Vale da Pedra (55 minutos). Automóvel: Autoestrada do Norte (A1), saída Alenquer/Cartaxo, estrada secundária até Azambuja. Atravessar viaduto à direita da rotunda de entrada na vila e seguir pela estrada de alcatrão até Reguengo. Na subida do dique, onde se encontra uma placa a indicar «Palhota Aldeia Avieira» meter pela estrada de terra até à aldeia. A partir de Santarém: Estrada na direcção do Cartaxo, daqui para Valada, depois Reguengo e aldeia da Palhota."

In site Palhota Viva

terça-feira, 10 de junho de 2008

Ideias Eficientes Precisam-se!

Concurso EDP - Economize tudo menos as boas ideias.
Participe e ganhe.
E fique a conhecer as ideias para poupar e ajudar o Ambiente.

A minha ideia já está aqui!
10 de Junho - Dia de Portugal

Bandeira de Portugal - "A cor verde representa a esperança em melhores dias de prosperidade e bem-estar e também os campos verdejantes da nossa Pátria.
A cor vermelha simboliza o valor e o sangue derramado por tantos heróis nas conquistas, nas descobertas, na defesa e engrandecimento da Pátria. Além disso, esta era a cor tradicional dos símbolos portugueses, presente no brasão de armas reais desde D. Afonso III.
No centro da bandeira está a esfera armilar, que representa os quatro cantos do mundo, descobertos pelos portugueses e exprime o espírito universalista de Portugal, numa alusão aos Descobrimentos.
Apareceu com a Implantação da República (antes era azul e branca) e foi escolhida por Abel Botelho, Columbano Bordalo Pinheiro, João Chagas e Ladislau Pereira."

Sem indicação do autor ou local onde foi publicado.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Compota de Morango

Ingredientes
1 kg de morangos (bem maduros e frescos!)
Sumo de 1 limão
600 gr de açúcar amarelo
Aguardente branca q.b.
Papel vegetal

Preparação
Lavam-se bem os morangos em três águas. Tiram-se os pés e deixa-se escorrer a água.
Coloque-os num recipiente de vidro, adicione-lhes o açúcar e o sumo de limão e deixe repousar 12 horas (toda a noite, por exemplo).
Depois de terem repousado, coloque num recipiente e leve a lume brando, tendo o cuidado de estar sempre a mexer (com uma colher de pau).
Deixe ferver durante 45 minutos.
Deite um pouco da compota num prato limpo e vire-o ao contrário, se a compota não cair está pronta (tem de ficar espessa).
Caso a compota ainda esteja muito líquida, deixe ao lume (sempre brando) mais tempo.
Tira-se do lume e arrefece 1/4 de hora antes de deitar no boião.
Deite a compota nos fracos e deixe arrefecer.
Coloque por cima da compota - em cada frasco - uma rodela de papel vegetal molhada em aguardente ou rum.

Muito fácil de fazer aproveitando a época dos morangos.
Uma compota caseira que irá fazer as delícias lá em casa e entre os amigos, experimente!


In site Receitas e Menús

domingo, 8 de junho de 2008

8 Junho - Dia Mundial dos Oceanos
Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.

E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.
Sophia de Mello Breyner (6.11.1919 - 2.7.2004)