As surpresas da semana
1 - Um dia, apaixonei-me pelo Jardim Botânico...
2 - Cães e gatos são tão obsessivos como as pessoas. O gene é o mesmo.
3 - Alentejo com maior número de turistas de sempre. O número de turistas, dormidas e receitas voltou a subir no primeiro semestre deste ano no Alentejo, batendo os valores recorde do período homólogo do ano passado.
4 - Peça uma amostra de Dove Men Clean Confort.
5 - Biblioteca Nacional adquire mapa mais antigo de Portugal. Notável “tesouro cartográfico” data de 1561.
6 - Vai viver muitos anos? Faça o teste e descubra o seu futuro. A nossa história hereditária, as opções que fazemos todos os dias assim como o ambiente em que vivemos são factores decisivos para a longevidade.
7 - Refúgio Invisível.
8 - Promoção Olá: Regulamento da “Promoção Olá Partilha Felicidade” (até 9 Janeiro 2011).
9 - Personalize os seus acessórios de praia com bonitas flores em croché. Desde o cesto ao chapéu passando pela toalha, todos ficarão fantásticos com pormenores em Anchor Style Miro, um fio fresco em coloridos lindíssimos para o Verão.
10 - Braga: Azulejos da igreja de S. Vicente recuperados.
11 - Café: Provavelmente é a bebida mais saborosa, estimulante e reconfortante.
12 - Espécies do Oceanário: saiba mais sobre as espécies que habitam o Oceanário.
13 - O Alfa Pendular oferece-lhe o ambiente ideal para trabalhar ou descontrair. As suas viagens tornam-se mais rápidas, cómodas, seguras e agora ainda mais económicas. Para lhe proporcionar ainda mais vantagens, a CP oferece-lhe 25% de desconto para viagens em alguns comboios Alfa Pendular, se adquirir os bilhetes com 7 ou mais dias de antecedência, relativamente à data de realização da viagem.
14 - Dog Communication with Humans - Horizon: The Secret Life of the Dog - BBC Two.
15 - Árvores: Poucas plantas dão tanto prazer pessoal como a pequena árvore que nós próprios plantamos. À medida que vai crescendo, aproximando-se da maturidade, espalha uma aura de tranquilidade sobre o jardim.
16 - Blue Forest are world leaders in the bespoke design and construction of inspirational, sustainable buildings, luxury tree houses and eco-accommodation for the hotel and leisure industry.
17 - Vale do Douro a dois.
18 - Mistério do Triângulo das Bermudas resolvido. Investigadores explicam por que navios e aviões desaparecem na área.
19 - Excelente spot da Fundação Dorina Nowill, instituição brasileira de apoio aos cegos. O spot “Pontos” foi produzido pela McCann Erickson São Paulo (2007). Música “Open your Eyes”, dos Snow Patrol.
20 - Blogue Algures neste Vale: Nem Pensar.
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 14 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Sons
Coldplay - Fix you
Nos momentos mais difíceis da minha vida, a música é um apoio importante, especialmente esta. E hoje, ela toca sem parar...
Coldplay - Fix you
Nos momentos mais difíceis da minha vida, a música é um apoio importante, especialmente esta. E hoje, ela toca sem parar...
Objectos de cortiça portuguesa no catálogo do MOMA
Chapéus de chuva e carteiras de luxo feitos de cortiça algarvia serão vendidos pelo Museu de Arte Moderna (MOMA) de Nova Iorque, no catálogo Outono/Inverno.
Onze produtos de design luxuosos concebidos a partir da casca de sobreiro como chapéus de chuva, bolsas de cosmética, relógios de pulso, aventais, malas a tiracolo, sacos de compras, bolsas para moedas ou carteiras para homem são alguns dos objetos amigos do ambiente que estão expostos no 'MOMA Design Store: Destination Portugal' desde Abril, naquela que foi primeira grande montra da marca Pelcor nos EUA.
Depois do fim da exposição, a empresária Sandra Correia, criadora da marca portuguesa Pelcor, made in S. Brás de Alportel, Algarve, revelou à agência Lusa que o MoMA escolheu «três peças que mais sucesso tiveram na exposição e vai passar a comercializá-las já no próximo catálogo Outono/Inverno» da instituição.
As peças eleitas para serem vendidas tanto no MoMA de Nova Iorque, como no MoMA de Tóquio (Japão) foi o chapéu de chuva, um saco de compras e uma «messenger bag (pequena mala), adiantou, orgulhosa, Sandra Correia. Em 2003, Sandra Correia, empresária de São Brás de Alportel, com 39 anos, decidiu criar e registar a marca Pelcor, uma junção das palavras 'pele' e 'cortiça', começou a desenvolver-se.
Hoje volvidos sete anos, a jovem empresária da indústria corticeira já levou a fina pele de cortiça retirada dos sobreiros de S. Brás de Alportel aos quatro cantos do mundo e em 2009 o volume de negócios cifrou-se em 300 mil euros.
A aventura começou com um chapéu de chuva que esteve exposto numa feira em Espanha e os visitantes demonstraram interesse no produto em cortiça impermeável feito em cortiça.
A partir desse momento, Sandra Correia percebeu qual o caminho que devia seguir e continuou a trabalhar no conceito de peças de design em cortiça. Os produtos de cortiça imaginados por Sandra Correia já estão em casa da cantora norte-america Madonna, mas também já entraram no palácio da princesa Jawaher Abdulaziz, na Arábia Saudita, onde 1 500 table-mates (individuais) da marca Pelcor são as «estrelas» nos jantares palacianos em Riade.
A Pelcor também já desfilou no Prêt-à-Porter, em Paris (França) ao lado de marcas internacionais, participou no Portugal Fashion, esteve presente na feira ecológica de Los Angeles (Califórnia/EUA), denominada L.A. Go Green e tem showrooms em Lisboa e S. Brás de Alportel. A presença da Pelcor está representada em toda a Europa através de lojas de revenda, mas também no Canadá, Macau, Dubai ou China.
O sonho mais alto da criadora da Pelcor é ter uma loja na 5ª Avenida em Nova Iorque, conhecida port ali estarem instaladas as marcas mais conceituados do mundo como Prada ou Lius Vuiton. «Sonhar não custa», assume Sandra Correia, que acredita que tudo é possível.
In Cultura Online
Chapéus de chuva e carteiras de luxo feitos de cortiça algarvia serão vendidos pelo Museu de Arte Moderna (MOMA) de Nova Iorque, no catálogo Outono/Inverno.
Onze produtos de design luxuosos concebidos a partir da casca de sobreiro como chapéus de chuva, bolsas de cosmética, relógios de pulso, aventais, malas a tiracolo, sacos de compras, bolsas para moedas ou carteiras para homem são alguns dos objetos amigos do ambiente que estão expostos no 'MOMA Design Store: Destination Portugal' desde Abril, naquela que foi primeira grande montra da marca Pelcor nos EUA.
Depois do fim da exposição, a empresária Sandra Correia, criadora da marca portuguesa Pelcor, made in S. Brás de Alportel, Algarve, revelou à agência Lusa que o MoMA escolheu «três peças que mais sucesso tiveram na exposição e vai passar a comercializá-las já no próximo catálogo Outono/Inverno» da instituição.
As peças eleitas para serem vendidas tanto no MoMA de Nova Iorque, como no MoMA de Tóquio (Japão) foi o chapéu de chuva, um saco de compras e uma «messenger bag (pequena mala), adiantou, orgulhosa, Sandra Correia. Em 2003, Sandra Correia, empresária de São Brás de Alportel, com 39 anos, decidiu criar e registar a marca Pelcor, uma junção das palavras 'pele' e 'cortiça', começou a desenvolver-se.
Hoje volvidos sete anos, a jovem empresária da indústria corticeira já levou a fina pele de cortiça retirada dos sobreiros de S. Brás de Alportel aos quatro cantos do mundo e em 2009 o volume de negócios cifrou-se em 300 mil euros.
A aventura começou com um chapéu de chuva que esteve exposto numa feira em Espanha e os visitantes demonstraram interesse no produto em cortiça impermeável feito em cortiça.
A partir desse momento, Sandra Correia percebeu qual o caminho que devia seguir e continuou a trabalhar no conceito de peças de design em cortiça. Os produtos de cortiça imaginados por Sandra Correia já estão em casa da cantora norte-america Madonna, mas também já entraram no palácio da princesa Jawaher Abdulaziz, na Arábia Saudita, onde 1 500 table-mates (individuais) da marca Pelcor são as «estrelas» nos jantares palacianos em Riade.
A Pelcor também já desfilou no Prêt-à-Porter, em Paris (França) ao lado de marcas internacionais, participou no Portugal Fashion, esteve presente na feira ecológica de Los Angeles (Califórnia/EUA), denominada L.A. Go Green e tem showrooms em Lisboa e S. Brás de Alportel. A presença da Pelcor está representada em toda a Europa através de lojas de revenda, mas também no Canadá, Macau, Dubai ou China.
O sonho mais alto da criadora da Pelcor é ter uma loja na 5ª Avenida em Nova Iorque, conhecida port ali estarem instaladas as marcas mais conceituados do mundo como Prada ou Lius Vuiton. «Sonhar não custa», assume Sandra Correia, que acredita que tudo é possível.
In Cultura Online
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Objectos Interessantes
Hoan - Lan, ou a Lenda da Orquídea
Distantes e de trato difícil, as orquídeas são a motivação de muitos cultivadores de flores e a elas está ligada uma lenda de amor e paixão...
Na cidade de Anam existia uma formosa jovem chamada Hoan-Lan que se divertia a deixar-se amar, desprezando depois todos os que lhe prestavam o seu amor, levando mesmo muitos homens ao suicídio, devido à sua frieza e desprezo.
A determinada altura, um poderoso deus decidiu que Hoan-Lan tinha ido demasiado longe e castigou-a. E o castigo foi fazer com que a jovem volúvel se apaixonasse perdidamente pelo formoso Mun-Say, sem que este lhe prestasse a mais pequena atenção.
Treslouca, Hoan-Lan procurou o deus da montanha de Tan-Vien e implorou-lhe ajuda, mas este estava tão zangado que a enviou embora. À saída da gruta, Hoan-Lan encontrou uma bruxa de pés de cabra que lhe ofereceu a vingança contra Mun-Say, a troco da alma da jovem. Hoan-Lan aceitou o contrato e a bruxa fez um feitiço com uma folha de palmeira e enterrou-a, pronunciou umas palavras desconhecidas e desapareceu.
Passados uns dias, Hoan-Lan viu de longe seu adorado Mun-Say e correu para ele mas quando se preparava para o abraçar, o jovem transformou-se numa árvore de ébano. Nesse momento apareceu a bruxa e disse-lhe que esta era a vingança prometida que não lhe permitia a ele amar mais ninguém. Hoan-Lan suplicou que o feitiço fosse desfeito mas a bruxa não lhe deu ouvidos.
Chorando junto do amado, ali ficou durante muito tempo até que despertou a compaixão de um deus que, colocando um dedo na sua testa a perdoou, transformando-a numa flor antes que a bruxa lhe retirasse a alma. No entanto concedeu-lhe que não se separasse do objecto do seu amor, vivendo da seiva da árvore. Enquanto falava, a jovem ia-se transformando, enrolando-se os braços na árvore, numa derradeira súplica. E foi assim que apareceu a primeira orquídea segundo a lenda de Anam.
Existem milhares de espécies de Orquídeas espalhadas por todo o mundo. Cada uma têm a sua particularidade, o seu habitat peculiar e as suas exigências. Algumas espécies são mais fáceis de manter e florir, mas também existem algumas que quase levam ao desespero os amantes de flores com menos paciência.
As orquídeas provêm habitualmente das florestas tropicais húmidas, mas actualmente encontram-se espalhadas por todo o mundo, sendo que muitas são criadas totalmente em estufas, uma vez que a sua captura nos locais de origem encontra-se proibida por lei.
Existem sete espécies de orquídeas: Cymbidium, Dendrobium, Ludiscias, Miltonias, Paphiopediluns, Phalaenopsis, Sobralias e estas dividem-se em sub-grupos. Em Portugal as mais fáceis de encontrar são as Cymbidium, que existem em várias cores e tamanhos e dependendo da raridade espécie, da quantidade de bolbos no vaso e das condições da planta. Nas zonas mais a sul de Portugal , podem mesmo ficar na rua durante todo o ano, embora seja necessária alguma protecção contra as geadas. Não necessitam de sol directo e o vaso deve ter um bom sistema de drenagem para que os bolbos e raízes não apodreçam.
A Dendrobium é uma orquídea completamente diferente, porque não possui bolbos nem grandes folhas carnudas. A espécie Ludiscias é originária da Indonésia e tem um aspecto diferente das que normalmente se conhecem. Os troncos são carnudos e ligeiramente torcidos e as folhas são aveludadas, de cor verde escura com listas púrpura, podendo a planta atingir cerca de 25 cm.
A Miltonias é uma orquídea de fácil manutenção e floração, necessitando apenas de uma temperatura nunca inferior a 13ºC e vasos que permitam o arejamento natural das raízes. As cores que predominam, entre outras mais raras, são os rosas fortes, vermelhos e castanhos-avermelhados.
A Paphipedilum é também uma planta de fácil manutenção e em Portugal que pode mesmo ser mantida no exterior nos meses de temperaturas mais amenas, mas não deve ser exposta à chuva. Por isso também não a deve regar muito, sendo preferível regá-la num prato por debaixo do vaso.
Sem bolbos, a Phalaenopsis conta com pares de duas folhas largas e carnudas em camadas sucessivas que são substituídas por novas. Do tronco pode surgir um número de flores muito variável.
Os finos pés da sobralias podem atingir uma altura de 50 cm. e são parecidas com uma pequena cana, mantendo as folhas verdes todo o ano. Não necessita de cuidados especiais e deve ser regada normalmente, excepto no período de Inverno, de Novembro a Abril, altura em que está em repouso e que se deve regar apenas o suficiente para a manter viva. De Abril a Julho é o período que necessita de mais atenção na alimentação e rega, porque as flores estão prestes a nascer. No Verão, deve regar-se bastante, porque é o período de crescimento da planta.
Já sabe, então, as opções que tem em relação à orquídea mas terá de se munir de muita paciência porque algumas das espécies demoram mais de cinco anos a dar a primeira flor.
In Mulher Portuguesa
Distantes e de trato difícil, as orquídeas são a motivação de muitos cultivadores de flores e a elas está ligada uma lenda de amor e paixão...
Na cidade de Anam existia uma formosa jovem chamada Hoan-Lan que se divertia a deixar-se amar, desprezando depois todos os que lhe prestavam o seu amor, levando mesmo muitos homens ao suicídio, devido à sua frieza e desprezo.
A determinada altura, um poderoso deus decidiu que Hoan-Lan tinha ido demasiado longe e castigou-a. E o castigo foi fazer com que a jovem volúvel se apaixonasse perdidamente pelo formoso Mun-Say, sem que este lhe prestasse a mais pequena atenção.
Treslouca, Hoan-Lan procurou o deus da montanha de Tan-Vien e implorou-lhe ajuda, mas este estava tão zangado que a enviou embora. À saída da gruta, Hoan-Lan encontrou uma bruxa de pés de cabra que lhe ofereceu a vingança contra Mun-Say, a troco da alma da jovem. Hoan-Lan aceitou o contrato e a bruxa fez um feitiço com uma folha de palmeira e enterrou-a, pronunciou umas palavras desconhecidas e desapareceu.
Passados uns dias, Hoan-Lan viu de longe seu adorado Mun-Say e correu para ele mas quando se preparava para o abraçar, o jovem transformou-se numa árvore de ébano. Nesse momento apareceu a bruxa e disse-lhe que esta era a vingança prometida que não lhe permitia a ele amar mais ninguém. Hoan-Lan suplicou que o feitiço fosse desfeito mas a bruxa não lhe deu ouvidos.
Chorando junto do amado, ali ficou durante muito tempo até que despertou a compaixão de um deus que, colocando um dedo na sua testa a perdoou, transformando-a numa flor antes que a bruxa lhe retirasse a alma. No entanto concedeu-lhe que não se separasse do objecto do seu amor, vivendo da seiva da árvore. Enquanto falava, a jovem ia-se transformando, enrolando-se os braços na árvore, numa derradeira súplica. E foi assim que apareceu a primeira orquídea segundo a lenda de Anam.
Existem milhares de espécies de Orquídeas espalhadas por todo o mundo. Cada uma têm a sua particularidade, o seu habitat peculiar e as suas exigências. Algumas espécies são mais fáceis de manter e florir, mas também existem algumas que quase levam ao desespero os amantes de flores com menos paciência.
As orquídeas provêm habitualmente das florestas tropicais húmidas, mas actualmente encontram-se espalhadas por todo o mundo, sendo que muitas são criadas totalmente em estufas, uma vez que a sua captura nos locais de origem encontra-se proibida por lei.
Existem sete espécies de orquídeas: Cymbidium, Dendrobium, Ludiscias, Miltonias, Paphiopediluns, Phalaenopsis, Sobralias e estas dividem-se em sub-grupos. Em Portugal as mais fáceis de encontrar são as Cymbidium, que existem em várias cores e tamanhos e dependendo da raridade espécie, da quantidade de bolbos no vaso e das condições da planta. Nas zonas mais a sul de Portugal , podem mesmo ficar na rua durante todo o ano, embora seja necessária alguma protecção contra as geadas. Não necessitam de sol directo e o vaso deve ter um bom sistema de drenagem para que os bolbos e raízes não apodreçam.
A Dendrobium é uma orquídea completamente diferente, porque não possui bolbos nem grandes folhas carnudas. A espécie Ludiscias é originária da Indonésia e tem um aspecto diferente das que normalmente se conhecem. Os troncos são carnudos e ligeiramente torcidos e as folhas são aveludadas, de cor verde escura com listas púrpura, podendo a planta atingir cerca de 25 cm.
A Miltonias é uma orquídea de fácil manutenção e floração, necessitando apenas de uma temperatura nunca inferior a 13ºC e vasos que permitam o arejamento natural das raízes. As cores que predominam, entre outras mais raras, são os rosas fortes, vermelhos e castanhos-avermelhados.
A Paphipedilum é também uma planta de fácil manutenção e em Portugal que pode mesmo ser mantida no exterior nos meses de temperaturas mais amenas, mas não deve ser exposta à chuva. Por isso também não a deve regar muito, sendo preferível regá-la num prato por debaixo do vaso.
Sem bolbos, a Phalaenopsis conta com pares de duas folhas largas e carnudas em camadas sucessivas que são substituídas por novas. Do tronco pode surgir um número de flores muito variável.
Os finos pés da sobralias podem atingir uma altura de 50 cm. e são parecidas com uma pequena cana, mantendo as folhas verdes todo o ano. Não necessita de cuidados especiais e deve ser regada normalmente, excepto no período de Inverno, de Novembro a Abril, altura em que está em repouso e que se deve regar apenas o suficiente para a manter viva. De Abril a Julho é o período que necessita de mais atenção na alimentação e rega, porque as flores estão prestes a nascer. No Verão, deve regar-se bastante, porque é o período de crescimento da planta.
Já sabe, então, as opções que tem em relação à orquídea mas terá de se munir de muita paciência porque algumas das espécies demoram mais de cinco anos a dar a primeira flor.
In Mulher Portuguesa
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Dia Internacional da Juventude - 12 Agosto 2010
Aproveita as facilidades, "borlas" (incluindo transportes públicos) e programas
Se tens entre 12 e 25 anos (mediante apresentação BI ou documento equivalente)
Vários Locais do país
Instituto Português da Juventude
Linha da Juventude - 707203030
www.juventude.gov.pt
Para ver Programa completo em cada localidade aqui.
Pelo terceiro ano consecutivo, o Instituto Português da Juventude, I.P., com o apoio de outras entidades, irá criar condições para te proporcionar um Dia diferente.
Se tens entre 12 e 25 anos este Dia é-te dedicado!
As facilidades que te vão ser proporcionadas são promovidas por entidades públicas da Administração Central, pelas autarquias e por entidades privadas.
Terás acesso a um conjunto de bens e serviços culturais, de lazer e de recreio, como: transportes, piscinas, ginásios, cinemas, monumentos, museus, espectáculos e outros eventos e locais da responsabilidade de diversas entidades culturais, sociais e turísticas.
Vê quem aceitou o desafio do IPJ no teu distrito: Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu mas também nos arquipélagos Açores e Madeira.
E quais as facilidades que podes usufruir por todo o país e na Europa!
Até dia 12, aconselhamos-te a visitar esta página diariamente, pois todos dias a actualizamos.
Continuamos a ter contactos de entidades que têm ofertas para ti e que apoiam o Dia Internacional da Juventude e o Ano Internacional da Juventude.
Todas as informações sobre descontos ou ofertas estarão disponíveis: no Portal da Juventude e
nas Lojas Ponto JA do Instituto Português da Juventude.
Está atento/a às novidades que vão surgindo!
NOTA BEM: Para desfrutares destas facilidades, apenas necessitarás de apresentar o Bilhete de Identidade ou documento equivalente.
In Portal da Juventude
Aproveita as facilidades, "borlas" (incluindo transportes públicos) e programas
Se tens entre 12 e 25 anos (mediante apresentação BI ou documento equivalente)
Vários Locais do país
Instituto Português da Juventude
Linha da Juventude - 707203030
www.juventude.gov.pt
Para ver Programa completo em cada localidade aqui.
Pelo terceiro ano consecutivo, o Instituto Português da Juventude, I.P., com o apoio de outras entidades, irá criar condições para te proporcionar um Dia diferente.
Se tens entre 12 e 25 anos este Dia é-te dedicado!
As facilidades que te vão ser proporcionadas são promovidas por entidades públicas da Administração Central, pelas autarquias e por entidades privadas.
Terás acesso a um conjunto de bens e serviços culturais, de lazer e de recreio, como: transportes, piscinas, ginásios, cinemas, monumentos, museus, espectáculos e outros eventos e locais da responsabilidade de diversas entidades culturais, sociais e turísticas.
Vê quem aceitou o desafio do IPJ no teu distrito: Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu mas também nos arquipélagos Açores e Madeira.
E quais as facilidades que podes usufruir por todo o país e na Europa!
Até dia 12, aconselhamos-te a visitar esta página diariamente, pois todos dias a actualizamos.
Continuamos a ter contactos de entidades que têm ofertas para ti e que apoiam o Dia Internacional da Juventude e o Ano Internacional da Juventude.
Todas as informações sobre descontos ou ofertas estarão disponíveis: no Portal da Juventude e
nas Lojas Ponto JA do Instituto Português da Juventude.
Está atento/a às novidades que vão surgindo!
NOTA BEM: Para desfrutares destas facilidades, apenas necessitarás de apresentar o Bilhete de Identidade ou documento equivalente.
In Portal da Juventude
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Posição Pública
ADAL - Associação de Defesa do Ambiente de Loures
adaloures@gmail.com
www.adaloures.org
VALORSUL ABDICA DAS PREMISSAS AMBIENTAIS E FOCA-SE EM OBJECTIVOS ECONÓMICOS.
CÂMARA DE LOURES PRESCINDE DE SOBERANIA SOBRE O SEU TERRITÓRIO.
Para ler tudo no site da ADAL.
ADAL - Associação de Defesa do Ambiente de Loures
adaloures@gmail.com
www.adaloures.org
VALORSUL ABDICA DAS PREMISSAS AMBIENTAIS E FOCA-SE EM OBJECTIVOS ECONÓMICOS.
CÂMARA DE LOURES PRESCINDE DE SOBERANIA SOBRE O SEU TERRITÓRIO.
Para ler tudo no site da ADAL.
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O estado da Nação,
Reciclar
Conhecer o interior da Terra numa viagem a uma mina de sal
Iniciativa da Ciência Viva decorre até sexta-feira em Loulé
www.cienciaviva.pt/veraocv/2010
Ir ao interior do Planeta Terra percorrendo um caminho de 230 milhões de anos em 230 segundos é possível esta semana no Algarve, descendo o elevador da Mina de Sal-Gema de Loulé. Até sexta-feira é possível visitar as centenas de galerias e câmaras da Mina de Sal-Gema, localizada no concelho algarvio de Loulé. Todos os anos, uma equipa de 18 pessoas extrai 40 mil toneladas de sal.
Esta iniciativa da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica vai levar todos os dias 12 pessoas a descer de elevador até 230 metros de profundidade. Depois, podem ver e tocar em rochas de sal com milhões de anos, pisar câmaras cobertas de pó de sal com aspecto lunar ou observar ao vivo máquinas roçadoras comandadas por mineiros a escavar rochas de sal.
“É uma ida até ao interior da Terra percorrendo um caminho de 230 milhões de anos em 230 segundos, porque a velocidade do elevador é um metro por segundo e são 230 metros de profundidade”, explicou à Lusa Alexandre Andrade, engenheiro geólogo da Mina de Sal-Gema, uma estrutura que começou a ser explorada em 1964 e que pertence à CUF Químicos Industriais.
A mina, que extrai minério com 93 por cento de pureza e o exporta para outros países da Europa, permite aos visitantes conhecerem as diferenças entre galerias exploradas no passado com o método da dinamite e a exploração com tecnologia de ponta através de roçadoras.
Aprende-se assim a história da mina, desde os tempos em que a exploração era feita com explosivos que faziam tremer toda a cidade de Loulé, até à exploração com máquinas e ao processamento através do sistema de tapetes.
Os participantes ficam a saber como se começaram a alicerçar os 40 quilómetros de galerias de sal que hoje existem e onde três camiões percorrem diariamente 200 quilómetros, transportando, por hora, 50 toneladas de sal.
Luís Dias, professor de Biologia e Geologia que há cinco anos participa como monitor na iniciativa «Geologia no Verão», conta que a viagem arranca sempre pelo Poço 1 que leva as pessoas até 264 metros de profundidade onde está uma frente de extracção. A iniciativa é gratuita e todos os anos é um sucesso junto do público que esgota os ingressos nas primeiras horas.
A Mina de Sal-Gema, onde o ar tem um elevado grau de pureza e serve até de espaço para tratamentos de doenças respiratórias, já serviu também de sala de cinema onde foram projectados filmes como a «Noite dos Mortos Vivos» ou «Cabine Telefónica».
Aquela mina já foi também palco de exposições de arte no âmbito do programa «Allgarve», por onde passaram quatro mil pessoas em apenas dois meses.
In Ciência Hoje
Iniciativa da Ciência Viva decorre até sexta-feira em Loulé
www.cienciaviva.pt/veraocv/2010
Ir ao interior do Planeta Terra percorrendo um caminho de 230 milhões de anos em 230 segundos é possível esta semana no Algarve, descendo o elevador da Mina de Sal-Gema de Loulé. Até sexta-feira é possível visitar as centenas de galerias e câmaras da Mina de Sal-Gema, localizada no concelho algarvio de Loulé. Todos os anos, uma equipa de 18 pessoas extrai 40 mil toneladas de sal.
Esta iniciativa da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica vai levar todos os dias 12 pessoas a descer de elevador até 230 metros de profundidade. Depois, podem ver e tocar em rochas de sal com milhões de anos, pisar câmaras cobertas de pó de sal com aspecto lunar ou observar ao vivo máquinas roçadoras comandadas por mineiros a escavar rochas de sal.
“É uma ida até ao interior da Terra percorrendo um caminho de 230 milhões de anos em 230 segundos, porque a velocidade do elevador é um metro por segundo e são 230 metros de profundidade”, explicou à Lusa Alexandre Andrade, engenheiro geólogo da Mina de Sal-Gema, uma estrutura que começou a ser explorada em 1964 e que pertence à CUF Químicos Industriais.
A mina, que extrai minério com 93 por cento de pureza e o exporta para outros países da Europa, permite aos visitantes conhecerem as diferenças entre galerias exploradas no passado com o método da dinamite e a exploração com tecnologia de ponta através de roçadoras.
Aprende-se assim a história da mina, desde os tempos em que a exploração era feita com explosivos que faziam tremer toda a cidade de Loulé, até à exploração com máquinas e ao processamento através do sistema de tapetes.
Os participantes ficam a saber como se começaram a alicerçar os 40 quilómetros de galerias de sal que hoje existem e onde três camiões percorrem diariamente 200 quilómetros, transportando, por hora, 50 toneladas de sal.
Luís Dias, professor de Biologia e Geologia que há cinco anos participa como monitor na iniciativa «Geologia no Verão», conta que a viagem arranca sempre pelo Poço 1 que leva as pessoas até 264 metros de profundidade onde está uma frente de extracção. A iniciativa é gratuita e todos os anos é um sucesso junto do público que esgota os ingressos nas primeiras horas.
A Mina de Sal-Gema, onde o ar tem um elevado grau de pureza e serve até de espaço para tratamentos de doenças respiratórias, já serviu também de sala de cinema onde foram projectados filmes como a «Noite dos Mortos Vivos» ou «Cabine Telefónica».
Aquela mina já foi também palco de exposições de arte no âmbito do programa «Allgarve», por onde passaram quatro mil pessoas em apenas dois meses.
In Ciência Hoje
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Sons
Tiago Bettencourt - Só Nós Dois (ao vivo Gala 15 Anos TVI)
Fabuloso!
Cada vez gosto mais do Tiago.
Tiago Bettencourt - Só Nós Dois (ao vivo Gala 15 Anos TVI)
Fabuloso!
Cada vez gosto mais do Tiago.
Letras
"Às vezes perguntam porque invisto tanto tempo e dinheiro falando de amabilidade para com os animais quando existe tanta crueldade entre os homens? Ao que respondo: Estou a trabalhar nas raízes."
George T. Angell
Um caso exemplar para ver e ouvir, numa escola de Guimarães:
Gatil Simãozinho
"Às vezes perguntam porque invisto tanto tempo e dinheiro falando de amabilidade para com os animais quando existe tanta crueldade entre os homens? Ao que respondo: Estou a trabalhar nas raízes."
George T. Angell
Um caso exemplar para ver e ouvir, numa escola de Guimarães:
Gatil Simãozinho
UNESCO reconhece água potável como direito humano
Em documento, a Assembleia-geral da ONU reconheceu, ontem, o acesso a uma água de qualidade e a instalações sanitárias como um direito humano e refere que “dois milhões de pessoas, na sua maioria jovens crianças, morrem todos os anos na sequência de doenças causadas por uma água imprópria para consumo e por ausência de instalações sanitárias”.
As Cimeiras do Milénio e de Joanesburgo concluíram sobre a necessidade de reduzir para metade, até 2015, a percentagem de pessoas no mundo sem acesso à água potável e sem saneamento básico e de acabar com a exploração insustentável dos recursos hídricos. Foi ainda reconhecido o papel-chave da água na agricultura, na energia, na saúde, na biodiversidade e nos ecossistemas assim como no combate à pobreza. Já na Cimeira de Joanesburgo, em 2002, a UNESCO sublinhou a dimensão ética colocada pela questão da água, afirmando que “o acesso à água é considerado como um direito humano fundamental”.
Após mais de 15 anos de debates sobre a questão, 122 países votaram a favor de uma resolução de compromisso redigida pela Bolívia que consagra este direito, enquanto 41 outros se abstiveram.
O documento refere ainda que a água está actualmente no centro de uma crise sem precedentes que tem por principais factores o aumento da população, a poluição, a insuficiente gestão dos recursos hídricos, alterações climáticas, entre outros factores. Mas também como é sublinhado no Relatório Mundial sobre a Água publicado em 2003 sobre a escassez da água no mundo, esta crise deve-se também à inércia política e à falta de uma tomada de consciência das populações.
Programa Hidrológico Internacional
A UNESCO procura ter uma visão integrada sobre a gestão da água, incluindo o seu ambiente natural ou de ameaça. Esta visão é desenvolvida no Programa Hidrológico Internacional (PHI), cujo tema central para 2007 será “As interacções da água: sistemas em perigo e desafios sociais”. Conjuntamente com o Programa MAB (O Homem e a Biosfera), o PHI elabora estratégias conjugadas de gestão da água, da terra e da diversidade biológica e desenvolve actividades de educação e formação relativas à água, como por exemplo o Programa WET – «Water Education and Training» visando prioritariamente a universidade, a educação profissional permanente e a formação de formadores para multiplicar o seu impacto.
A organização reconhece a necessidade de desenvolver de bases científicas e éticas capazes de assegurar a água para todos. Os desafios propostos são: melhorar o acesso à água potável e ao saneamento básico, assim como a eficácia dos sistemas de irrigação, reorientar a planificação e a gestão dos recursos hídricos para o desenvolvimento sustentável e diminuir a poluição da água.
In Ciência Hoje
Em documento, a Assembleia-geral da ONU reconheceu, ontem, o acesso a uma água de qualidade e a instalações sanitárias como um direito humano e refere que “dois milhões de pessoas, na sua maioria jovens crianças, morrem todos os anos na sequência de doenças causadas por uma água imprópria para consumo e por ausência de instalações sanitárias”.
As Cimeiras do Milénio e de Joanesburgo concluíram sobre a necessidade de reduzir para metade, até 2015, a percentagem de pessoas no mundo sem acesso à água potável e sem saneamento básico e de acabar com a exploração insustentável dos recursos hídricos. Foi ainda reconhecido o papel-chave da água na agricultura, na energia, na saúde, na biodiversidade e nos ecossistemas assim como no combate à pobreza. Já na Cimeira de Joanesburgo, em 2002, a UNESCO sublinhou a dimensão ética colocada pela questão da água, afirmando que “o acesso à água é considerado como um direito humano fundamental”.
Após mais de 15 anos de debates sobre a questão, 122 países votaram a favor de uma resolução de compromisso redigida pela Bolívia que consagra este direito, enquanto 41 outros se abstiveram.
O documento refere ainda que a água está actualmente no centro de uma crise sem precedentes que tem por principais factores o aumento da população, a poluição, a insuficiente gestão dos recursos hídricos, alterações climáticas, entre outros factores. Mas também como é sublinhado no Relatório Mundial sobre a Água publicado em 2003 sobre a escassez da água no mundo, esta crise deve-se também à inércia política e à falta de uma tomada de consciência das populações.
Programa Hidrológico Internacional
A UNESCO procura ter uma visão integrada sobre a gestão da água, incluindo o seu ambiente natural ou de ameaça. Esta visão é desenvolvida no Programa Hidrológico Internacional (PHI), cujo tema central para 2007 será “As interacções da água: sistemas em perigo e desafios sociais”. Conjuntamente com o Programa MAB (O Homem e a Biosfera), o PHI elabora estratégias conjugadas de gestão da água, da terra e da diversidade biológica e desenvolve actividades de educação e formação relativas à água, como por exemplo o Programa WET – «Water Education and Training» visando prioritariamente a universidade, a educação profissional permanente e a formação de formadores para multiplicar o seu impacto.
A organização reconhece a necessidade de desenvolver de bases científicas e éticas capazes de assegurar a água para todos. Os desafios propostos são: melhorar o acesso à água potável e ao saneamento básico, assim como a eficácia dos sistemas de irrigação, reorientar a planificação e a gestão dos recursos hídricos para o desenvolvimento sustentável e diminuir a poluição da água.
In Ciência Hoje
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Projecto português quer recuperar habitat dos anfíbios
Um projecto ambiental para recuperar habitats de anfíbios, como sapos ou rãs, está a ser desenvolvido em Portugal para preservar estas espécies. Os anfíbios ajudam a controlar insectos que podem ser vectores de doenças, como algumas espécies de mosquitos.
O habitat dos anfíbios está ameaçado devido à construção civil e à agricultura. O projecto do Centro de Investigação e Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), da Universidade do Porto, tenta conservar e construir charcos para que estes animais sobrevivam e continuem a cumprir o seu papel na natureza.
“Os anfíbios têm uma grande importância nos ecossistemas porque fazem parte da dieta alimentar de muitas espécies” e o seu desaparecimento “iria impactar de forma bastante acentuada” toda a natureza, explicou José Teixeira, coordenador do projecto.
“Ao serem predadores importantes de invertebrados, nomeadamente de insectos, são para o homem auxiliares da agricultura e acabam por controlar vários insectos que são vectores de doença, como os mosquitos” já que se alimentam de larvas de mosquitos, nos charcos e “ajudam a controlar essas potenciais pragas”, explicou.
Com as alterações climáticas, as condições mudam o que pode ter consequências no surgimento de doenças menos frequentes. A DGS [Direcção Geral de Saúde] anunciou no fim-de-semana a investigação em Portugal de um caso provável de infecção por vírus do Nilo Ocidental.
“Há doenças transmitidas por vectores, essencialmente mosquitos, carraças e roedores. Esses vectores, com as alterações climáticas, ficam com condições mais favoráveis de proliferarem e as doenças que estão associadas podem tornar-se mais frequentes”, afirmou Filipe Duarte Santos, especialista nas questões do sobreaquecimento global.
Através do projecto de conservação de anfíbios, estão a ser identificadas zonas degradadas importantes para estes animais que necessitam ser recuperadas.
O passo seguinte é “fazer alguns acordos com proprietários no sentido de proteger esses habitats e depois dinamizar os locais do ponto de vista da educação ambiental” para que as pessoas comecem a perceber a sua importância.
“Estamos a identificar áreas onde possamos construir novos habitats para substituir aqueles que foram destruídos e identificar outros que possam ser preservados a médio e longo prazo, acima de tudo charcos ou lagoas, pequenas massas de água parada, importantes não só para anfíbios, mas também para outras espécies”, alguns répteis, aves aquáticas e plantas, salientou José Teixeira.
“No Mindelo conhecemos a presença de 12 das 16 espécies de anfíbios que existem em Portugal”, referiu.
Nesta zona, são conhecidas entre 20 e 30 lagoas: “Não teremos capacidade para actuar em todas, vamos fazê-lo em três ou quatro. Estamos no processo de construção de uma lagoa e em conversações para mais uma ou duas”.
Em Portugal, existem duas espécies de anfíbios que estão ameaçadas: a salamandra-lusitânica e um tritão.
Este projecto prolonga-se por dois anos e depois será realizado um trabalho de monitorização para seguir a evolução dos locais com intervenção.
A iniciativa, com um orçamento entre 130 mil e 140 mil euros, tem alguns parceiros, como o Oceanário de Lisboa ou a Agência Portuguesa do Ambiente.
In Ecosfera
Um projecto ambiental para recuperar habitats de anfíbios, como sapos ou rãs, está a ser desenvolvido em Portugal para preservar estas espécies. Os anfíbios ajudam a controlar insectos que podem ser vectores de doenças, como algumas espécies de mosquitos.
O habitat dos anfíbios está ameaçado devido à construção civil e à agricultura. O projecto do Centro de Investigação e Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), da Universidade do Porto, tenta conservar e construir charcos para que estes animais sobrevivam e continuem a cumprir o seu papel na natureza.
“Os anfíbios têm uma grande importância nos ecossistemas porque fazem parte da dieta alimentar de muitas espécies” e o seu desaparecimento “iria impactar de forma bastante acentuada” toda a natureza, explicou José Teixeira, coordenador do projecto.
“Ao serem predadores importantes de invertebrados, nomeadamente de insectos, são para o homem auxiliares da agricultura e acabam por controlar vários insectos que são vectores de doença, como os mosquitos” já que se alimentam de larvas de mosquitos, nos charcos e “ajudam a controlar essas potenciais pragas”, explicou.
Com as alterações climáticas, as condições mudam o que pode ter consequências no surgimento de doenças menos frequentes. A DGS [Direcção Geral de Saúde] anunciou no fim-de-semana a investigação em Portugal de um caso provável de infecção por vírus do Nilo Ocidental.
“Há doenças transmitidas por vectores, essencialmente mosquitos, carraças e roedores. Esses vectores, com as alterações climáticas, ficam com condições mais favoráveis de proliferarem e as doenças que estão associadas podem tornar-se mais frequentes”, afirmou Filipe Duarte Santos, especialista nas questões do sobreaquecimento global.
Através do projecto de conservação de anfíbios, estão a ser identificadas zonas degradadas importantes para estes animais que necessitam ser recuperadas.
O passo seguinte é “fazer alguns acordos com proprietários no sentido de proteger esses habitats e depois dinamizar os locais do ponto de vista da educação ambiental” para que as pessoas comecem a perceber a sua importância.
“Estamos a identificar áreas onde possamos construir novos habitats para substituir aqueles que foram destruídos e identificar outros que possam ser preservados a médio e longo prazo, acima de tudo charcos ou lagoas, pequenas massas de água parada, importantes não só para anfíbios, mas também para outras espécies”, alguns répteis, aves aquáticas e plantas, salientou José Teixeira.
“No Mindelo conhecemos a presença de 12 das 16 espécies de anfíbios que existem em Portugal”, referiu.
Nesta zona, são conhecidas entre 20 e 30 lagoas: “Não teremos capacidade para actuar em todas, vamos fazê-lo em três ou quatro. Estamos no processo de construção de uma lagoa e em conversações para mais uma ou duas”.
Em Portugal, existem duas espécies de anfíbios que estão ameaçadas: a salamandra-lusitânica e um tritão.
Este projecto prolonga-se por dois anos e depois será realizado um trabalho de monitorização para seguir a evolução dos locais com intervenção.
A iniciativa, com um orçamento entre 130 mil e 140 mil euros, tem alguns parceiros, como o Oceanário de Lisboa ou a Agência Portuguesa do Ambiente.
In Ecosfera
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Ambiente,
Animais,
O estado da Nação
domingo, 8 de agosto de 2010
As imagens da semana
A chuva chegou para dar de beber à Terra e foi muito bonito.
Boa semana.
Como alguém que chega com uma carta importante ao ghichet depois das horas regulamentares: o ghichet já está fechado.
Como alguém que quer advertir a cidade duma inundação: mas fala uma outra língua. Não o compreendem.
Como um mendigo que pela quinta vez bate a uma porta onde já recebeu esmola quatro vezes: ele tem fome pela quinta vez.
Como alguém cujo sangue lhe corre duma ferida e espera pelo médico: o sangue continua a correr.
Assim vimos nós e relatamos que em nós se cometem crimes.
Quando se relatou pela primeira vez que os nossos amigos eram abatidos pouco a pouco, houve um grito de horror. Então foram abatidos cem. Mas quando foram abatidos mil e a matança não tinha fim, espalhou-se o silêncio.
Quando o crime vem como a chuva cai, então já ninguém grita: alto!
Quando os delitos se amontoam, tornam-se invisíveis.
Quando as dores se tornam insuportáveis, já se não ouvem os gritos.
Também os gritos caem como a chuva de Verão.
Bertold Brecht
in Poemas - Trad. Paulo Quintela
A chuva chegou para dar de beber à Terra e foi muito bonito.
Boa semana.
Como alguém que chega com uma carta importante ao ghichet depois das horas regulamentares: o ghichet já está fechado.
Como alguém que quer advertir a cidade duma inundação: mas fala uma outra língua. Não o compreendem.
Como um mendigo que pela quinta vez bate a uma porta onde já recebeu esmola quatro vezes: ele tem fome pela quinta vez.
Como alguém cujo sangue lhe corre duma ferida e espera pelo médico: o sangue continua a correr.
Assim vimos nós e relatamos que em nós se cometem crimes.
Quando se relatou pela primeira vez que os nossos amigos eram abatidos pouco a pouco, houve um grito de horror. Então foram abatidos cem. Mas quando foram abatidos mil e a matança não tinha fim, espalhou-se o silêncio.
Quando o crime vem como a chuva cai, então já ninguém grita: alto!
Quando os delitos se amontoam, tornam-se invisíveis.
Quando as dores se tornam insuportáveis, já se não ouvem os gritos.
Também os gritos caem como a chuva de Verão.
Bertold Brecht
in Poemas - Trad. Paulo Quintela
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