As surpresas da semana
1 - Os Pássaros Fazem Cantar as Árvores.
2 - A look behind the experiment of IKEA UK's release of 100 house cats into its Wembley store in the UK. E, apesar de não gostar do IKEA, este spot ficou soberbo!
3 - I Ciclo de Música de Órgão de Linda-a-Velha (os concertos serão na Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Cabo, nos dias 18 de Setembro e 20 de Novembro 2010, e 8 de Janeiro 2011).
4 - Passatempo: a Mapped e a Vip oferecem 7 packs completos com material escolar.
5 - Chuva vermelha pode conter células extraterrestres. Investigadores afirmam que organismo pode reproduzir-se a 121 graus de temperatura.
6 - Felipe Oliveira Baptista foi nomeado Director Criativo da marca Lacoste! O designer de moda português vai ocupar o lugar deixado por Christophe Lemaire, que abandonou a marca do crocodilo pela Hermés, e deverá assumir de imediato funções. Felipe Oliveira Baptista, que já desenhou para a MaxMara, debutou sob nome próprio na semana de Alta Costura de Paris em 2005, e tem recebido muita atenção pela parte da crítica internacional.
7 - Passatempo Editorial Bizâncio/Split Screen: têm para oferecer 3 exemplares do livro O Génio e a Deusa aos leitores (participa até 20 Setembro 2010).
8 - Capote e Capelo açoriano.
9 - Um quinto das espécies africanas de água doce está ameaçado de extinção.
10 - Homens compram mais pela Internet do que as mulheres. Estudos indicam que também gastam mais.
11 - O arquitecto chinês Gary Chang tem bons motivos para pensar em soluções que utilizem pouco espaço mas com muita, muita eficiência mesmo. Ele mora em Hong Kong, um dos maiores centros urbanos do país mais populoso do mundo. Por ali, a ordem é aproveitar cada mínimo espaço. Por isso mesmo, as casas costumam ser minúsculas.
12 - Abibe-sociável Vanellus gregarius é mais uma das espécies «Criticamente em Perigo» que tem sido alvo da atenção da comunidade internacional. No seguimento dos projectos de recuperação em curso, foi lançado no final de Agosto um sítio interactivo dedicado à espécie. O sítio foi desenvolvido pela BirdLife International, a Royal Society for the Protection of Birds e a Swarovsky Optik, e além de permitir o acompanhamento em tempo real da migração de algumas aves, irá apoiar a equipa internacional de cientistas que tem trabalho em prol da conservação da espécie.
13 - Passatempo "Com as minhas cubanas não há limites... posso mesmo chegar a qualquer lugar": faz upload de uma fotografia que demonstres isso mesmo ou vídeo, e podes ganhar um par de Cubanas (participa até 15 Setembro 2010).
14 - Perfeita: O truque consiste em parar de tentar encontrar o parceiro certo e começar a fugir dos errados.
15 - As terras de Sicó, repartidas entre os concelhos de Pombal, Ansião e Alvaiázere, são o reino do chícharo, esse legume quase desconhecido que substitui com vantagem o feijão-manteiga naquele arroz de consistência espessa que fica longo tempo a apurar ao lume.
16 - Estúdio Raposa (Audioblogue de Luís Gaspar): Aqui, neste espaço, arrancam-se as palavras do papel e dizem-se, soprando-lhes vida nova, fazendo-as flutuar em sonoras centelhas de luz. Recitar realiza, quebrando o silêncio, aquilo que o silêncio pretende e não consegue.
17 - Passatempo "Celebre as Vindimas com a Vila Galé": O desafio que propomos é inspirarem-se nesta temática "Setembro, Mês das Vindimas" e enviarem-nos uma fotografia original e criativa, alusiva à temática em questão. Temos várias garrafas de vinho Casa Santa Vitória para oferecer aos mais criativos (participa até 20 Setembro 2010).
18 - Recrutamento: Queres pertencer à Equipa SAL? Podes ter oportunidade de te juntares a um grupo de pessoas que, de forma profissional, gostam de comunicar, de partilhar conhecimentos, de percorrer novos locais, de andar a pé, de divulgar o património natural e cultural, de organizar eventos de aventura e motivação, de criar rotas turísticas, de acompanhar visitantes.
19 - Por onde anda Edson Athayde? O homem que tirou o colete de forças à publicidade nacional seguiu o seu caminho, deixando para trás um país mais criativo. “Depois de seis meses nos EUA e mais seis em Barcelona, vim passar duas semanas ao Brasil há um ano e ainda cá estou. Se me perguntar em que cidade moro, não saberei responder”. Vice-Presidente da Master Comunicação Brasil, mantém-se “up in the air, entre o Rio, Curitiba e Brasília”.
20 - Vídeo: No lo dudes, un crucero es una experiencia que nunca olvidarás.
21 - Onde comprar produtos biológicos: lista de locais onde pode comprar produtos biológicos na zona do Porto.
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 11 de setembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Green Festival
10 a 17 de Setembro 2010
Centro de Congressos do Estoril
9h às 19h (semana) e das 10h às 20h (fim-de-semana)
Informações Gerais: info@greenfestival.pt
Entrada Gratuita
www.greenfestival.pt
O Estoril volta a ser o ponto de encontro de empresas e cidadãos que se preocupam com o futuro. "Queremos continuar a contribuir para a promoção de uma mudança de atitude por parte dos cidadãos em prol de um futuro mais sustentável. Acreditamos que cada um pode fazer a diferença", afirma Pedro Norton de Matos, porta-voz da organização do Green Festival.
Esta é a teoria. Na prática há conferências, seminários e workshops para um público profissional, com temas que vão desde a Biodiversidade às Cidades Sustentáveis. Este último é um tema que será abordado, no dia de abertura do festival (10 de Setembro), por Jaime Lerner, prefeito de Curitiba eleito pela revista Time, este ano, como uma das 100 personalidades mais influentes do mundo.
Os visitantes podem fazer compras ecológicas nos mercados biológico e de trocas (swap market) e ainda na Feira de Artesanato do Estoril (FIARTIL) que, este ano, decorre nos oito dias do festival. Para as famílias há peddy-papers, aulas de yoga e dança do ventre. E ainda experiências de bem-estar, como massagens.
A edição de 2010 traz novidades com o alargamento das iniciativas a novas áreas temáticas, nomeadamente Green Trends (arte, moda, decoração, tecnologia e mobilidade), Green Consumer (produtos de grande consumo), Green Taste (alimentação saudável e mercado biológico), Green People (solidariedade, saúde e bem-estar), e Green Careers (empregos “verdes”).
In TimeOut
10 a 17 de Setembro 2010
Centro de Congressos do Estoril
9h às 19h (semana) e das 10h às 20h (fim-de-semana)
Informações Gerais: info@greenfestival.pt
Entrada Gratuita
www.greenfestival.pt
O Estoril volta a ser o ponto de encontro de empresas e cidadãos que se preocupam com o futuro. "Queremos continuar a contribuir para a promoção de uma mudança de atitude por parte dos cidadãos em prol de um futuro mais sustentável. Acreditamos que cada um pode fazer a diferença", afirma Pedro Norton de Matos, porta-voz da organização do Green Festival.
Esta é a teoria. Na prática há conferências, seminários e workshops para um público profissional, com temas que vão desde a Biodiversidade às Cidades Sustentáveis. Este último é um tema que será abordado, no dia de abertura do festival (10 de Setembro), por Jaime Lerner, prefeito de Curitiba eleito pela revista Time, este ano, como uma das 100 personalidades mais influentes do mundo.
Os visitantes podem fazer compras ecológicas nos mercados biológico e de trocas (swap market) e ainda na Feira de Artesanato do Estoril (FIARTIL) que, este ano, decorre nos oito dias do festival. Para as famílias há peddy-papers, aulas de yoga e dança do ventre. E ainda experiências de bem-estar, como massagens.
A edição de 2010 traz novidades com o alargamento das iniciativas a novas áreas temáticas, nomeadamente Green Trends (arte, moda, decoração, tecnologia e mobilidade), Green Consumer (produtos de grande consumo), Green Taste (alimentação saudável e mercado biológico), Green People (solidariedade, saúde e bem-estar), e Green Careers (empregos “verdes”).
In TimeOut
Festa da Catalunha
11 Setembro 2010, 16h às 20h
Largo do Carmo, Lisboa
http://catalunyapresenta.blogspot.com
11 Setembro 2010, 16h às 20h
Largo do Carmo, Lisboa
http://catalunyapresenta.blogspot.com
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Campanha “Combater a pobreza através do conhecimento”
Oferecer livros para diminuir a pobreza
Moçambique
As ofertas de manuais técnicos podem ser feitas na casa das Irmãs Concepcionistas, em Lisboa (Rua Carlos Mardel, 25) ou através de contacto prévio por correio electrónico grupomissaomundo@gmail.com ou pelo telemóvel 91 812 65 23
São precisas mais obras de carácter prático em domínios como a agricultura, pecuária, informática, filosofia e biologia, além de dicionários técnicos.
www.concepcionistas.pt/gmm.html
O Grupo Missão Mundo vai prosseguir em Setembro a campanha “Combater a pobreza através do conhecimento”, destinada ao envio de livros para Moçambique.
A iniciativa, organizada em parceria com a Cáritas da diocese de Lisboa, pretende equipar uma biblioteca a construir em Manjacaze (província de Gaza, no Sul) e outra já existente no Instituto Agro-Pecuário de Nacuxa (zona de Nampula, ao Norte).
“Nessas populações vi uma grande sede de aprender, com humildade. É um povo que está ávido de adquirir conhecimento para sair da situação em que se encontra”, diz Ana Margarida, do Grupo Missão Mundo, que conheceu e trabalhou naquelas comunidades.
Tassy Francisco, religiosa das Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres nascida em Moçambique, sublinha que aquelas regiões caracterizam-se por um “ambiente muito pobre, onde a Igreja tenta desenvolver a sua acção missionária, pastoral e social criando estas instituições de cariz educacional”.
Apesar de o país já ter muitas escolas, mesmo no interior, há falta de material para alunos e professores: “Por exemplo, não existe nada para o pré-escolar. Os livros que levamos daqui são sempre adaptados e servem como instrumento que até pode iluminar a criação de manuais próprios para esta faixa etária”, nota a religiosa.
“A nossa experiência de trabalho em Moçambique diz-nos que neste momento é preciso ajudar a formar as crianças e os jovens”, assinala Tassy Francisco, acrescentando que os livros e manuais escolares recebidos na primeira fase da campanha já são suficentes.
Resposta das editoras aquém das expectativas
Se os dois mil volumes oferecidos até agora são satisfatórios em termos quantitativos, o mesmo não se pode dizer da sua variedade, dado que são precisas mais obras de carácter prático em domínios como a agricultura, pecuária, informática, filosofia e biologia, além de dicionários técnicos.
Por isso, a campanha que deveria terminar em 31 de Agosto foi prolongada, aproveitando o facto de a data de embarque do contentor para Moçambique, que também levará 80 computadores, estar agendada para o fim de Setembro.
“Da parte dos particulares a adesão foi muito positiva”, refere Ana Margarida, mas em relação às 60 editoras a quem se pediram livros as respostas ficaram “muito aquém” das expectativas.
“Os manuais práticos na área da agricultura são muito importantes”, salienta a voluntária, acrescentando que a carência de especialistas e a falta de acesso à internet fazem com que este género de bibliografia seja a única hipótese de as populações aumentarem os conhecimentos e a produtividade.
Voluntariado e cidadania
O Grupo Missão Mundo, composto por leigos missionários, foi criado em 2006 com o objectivo de colaborar no trabalho das Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres, cuja missão visa o desenvolvimento de comunidades carenciadas, nomeadamente nas áreas da saúde e da educação.
Ana Margarida, licenciada em Organização e Gestão e funcionária de um organismo estatal, diz que a compatibilização do voluntariado com a actividade profissional e pessoal faz-se “com esforço, mas sobretudo com dedicação”.
“Estou no grupo desde que ele começou. Antes já desenvolvia um trabalho de voluntariado junto da população sem-abrigo, em Lisboa, e continuo nessa actividade há cerca de sete anos”, assinala.
O tempo que dedica a essa “cidadania” traduz, no seu entender, “uma presença em termos de responsabilidade que tenho nesta sociedade onde estou inserida”.
“Comecei localmente, mais perto da minha área de trabalho, e depois, com a participação no Grupo Missão Mundo e na ida para Moçambique, ganhei a consciência plena de que aquilo que fazemos aqui tem impacto na vida daquelas pessoas. Isso é muito evidente para quem lá está e para quem lá vai”, frisa Ana Margarida.
In Agência Ecclesia
Oferecer livros para diminuir a pobreza
Moçambique
As ofertas de manuais técnicos podem ser feitas na casa das Irmãs Concepcionistas, em Lisboa (Rua Carlos Mardel, 25) ou através de contacto prévio por correio electrónico grupomissaomundo@gmail.com ou pelo telemóvel 91 812 65 23
São precisas mais obras de carácter prático em domínios como a agricultura, pecuária, informática, filosofia e biologia, além de dicionários técnicos.
www.concepcionistas.pt/gmm.html
O Grupo Missão Mundo vai prosseguir em Setembro a campanha “Combater a pobreza através do conhecimento”, destinada ao envio de livros para Moçambique.
A iniciativa, organizada em parceria com a Cáritas da diocese de Lisboa, pretende equipar uma biblioteca a construir em Manjacaze (província de Gaza, no Sul) e outra já existente no Instituto Agro-Pecuário de Nacuxa (zona de Nampula, ao Norte).
“Nessas populações vi uma grande sede de aprender, com humildade. É um povo que está ávido de adquirir conhecimento para sair da situação em que se encontra”, diz Ana Margarida, do Grupo Missão Mundo, que conheceu e trabalhou naquelas comunidades.
Tassy Francisco, religiosa das Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres nascida em Moçambique, sublinha que aquelas regiões caracterizam-se por um “ambiente muito pobre, onde a Igreja tenta desenvolver a sua acção missionária, pastoral e social criando estas instituições de cariz educacional”.
Apesar de o país já ter muitas escolas, mesmo no interior, há falta de material para alunos e professores: “Por exemplo, não existe nada para o pré-escolar. Os livros que levamos daqui são sempre adaptados e servem como instrumento que até pode iluminar a criação de manuais próprios para esta faixa etária”, nota a religiosa.
“A nossa experiência de trabalho em Moçambique diz-nos que neste momento é preciso ajudar a formar as crianças e os jovens”, assinala Tassy Francisco, acrescentando que os livros e manuais escolares recebidos na primeira fase da campanha já são suficentes.
Resposta das editoras aquém das expectativas
Se os dois mil volumes oferecidos até agora são satisfatórios em termos quantitativos, o mesmo não se pode dizer da sua variedade, dado que são precisas mais obras de carácter prático em domínios como a agricultura, pecuária, informática, filosofia e biologia, além de dicionários técnicos.
Por isso, a campanha que deveria terminar em 31 de Agosto foi prolongada, aproveitando o facto de a data de embarque do contentor para Moçambique, que também levará 80 computadores, estar agendada para o fim de Setembro.
“Da parte dos particulares a adesão foi muito positiva”, refere Ana Margarida, mas em relação às 60 editoras a quem se pediram livros as respostas ficaram “muito aquém” das expectativas.
“Os manuais práticos na área da agricultura são muito importantes”, salienta a voluntária, acrescentando que a carência de especialistas e a falta de acesso à internet fazem com que este género de bibliografia seja a única hipótese de as populações aumentarem os conhecimentos e a produtividade.
Voluntariado e cidadania
O Grupo Missão Mundo, composto por leigos missionários, foi criado em 2006 com o objectivo de colaborar no trabalho das Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres, cuja missão visa o desenvolvimento de comunidades carenciadas, nomeadamente nas áreas da saúde e da educação.
Ana Margarida, licenciada em Organização e Gestão e funcionária de um organismo estatal, diz que a compatibilização do voluntariado com a actividade profissional e pessoal faz-se “com esforço, mas sobretudo com dedicação”.
“Estou no grupo desde que ele começou. Antes já desenvolvia um trabalho de voluntariado junto da população sem-abrigo, em Lisboa, e continuo nessa actividade há cerca de sete anos”, assinala.
O tempo que dedica a essa “cidadania” traduz, no seu entender, “uma presença em termos de responsabilidade que tenho nesta sociedade onde estou inserida”.
“Comecei localmente, mais perto da minha área de trabalho, e depois, com a participação no Grupo Missão Mundo e na ida para Moçambique, ganhei a consciência plena de que aquilo que fazemos aqui tem impacto na vida daquelas pessoas. Isso é muito evidente para quem lá está e para quem lá vai”, frisa Ana Margarida.
In Agência Ecclesia
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Caminhada AVON Contra o Cancro da Mama
12 Setembro 2010, 10h30
Lisboa
A caminhada começa nas traseiras da discoteca "Dock's Club" junto à Doca de Alcântara e termina no Parque da Torre de Belém.
Inscrições Abertas, 12 euros por pessoa
Informações Úteis: 263 508 301 (Sports High Performance) ou sports.h.performance@gmail.com
www.cruzadaavon.com
1 - Organização
A "Caminhada AVON Contra o Cancro da Mama" é uma organização da AVON em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a Associação Naval de Lisboa e com o apoio técnico da Sports High Performance.
2 - Data e Hora da Realização
A "Caminhada AVON Contra o Cancro da Mama" realiza-se no dia 12 de Setembro de 2010, pelas 10h30m, com partida nas traseiras da discoteca "Dock's Club" junto à Doca de Alcântara e chegada junto ao Parque da Torre de Belém (Av. de Brasília).
3 - Distância
A caminhada tem a distância de 5km e está aberta a todas as classes etárias (sem fins competitivos). É permitida a participação de carrinhos de bebés e de cadeiras de rodas desde que acompanhados por um participante maior de idade.
4 - Percurso
A partida da caminhada será feita traseiras da discoteca "Dock's Club" junto à Doca de Alcântara em direcção à rua situada entre a Delegação Aduaneira de Alcântara Norte e a Fundação Museu do Oriente até à Av. Brasília. Na Av. Brasília vira-se à esquerda na direcção de Belém. Continuam pela Av. Brasília passando pela Vela Latina e virando à esquerda até à zona de meta instalada na Torre de Belém.
5 - Inscrições
As inscrições decorrem entre 5 de Julho e 11 de Setembro e são feitas exclusivamente na Internet, estando limitadas a 5.000 pessoas.
O valor das inscrições é de 10€ até dia 05 de Setembro. A partir do dia 06 de Setembro (inclusive) o preço de inscrição passa a ser de 12€ por participante. A inscrição só é considerada válida depois do pagamento ser efectuado.
As inscrições são pessoais e intransmissíveis, não havendo direito a reembolso, qualquer que seja o motivo.
6 - Abastecimentos
Haverá uma zona de abastecimento a meio do percurso e outra na zona de meta.
7 - Prémios e Classificações
Haverá prémios de presença iguais para todos os participantes (Saco-Mochila, T-shirt e brindes dos patrocinadores). A Caminhada não terá classificações (evento desportivo de lazer sem carácter competitivo)
8 – Entrega de Frontais/Sacos-Mochila/T-Shirts
Os números frontais, sacos-mochila e t-shirts serão entregues no secretariado da corrida no 1º andar do Centro Comercial Alvaláxia (no estádio do Sporting Clube de Portugal), nos seguintes horários:
Dia 09 de Setembro das 10h às 19h
Dia 10 de Setembro das 10h às 19h
Dia 11 de Setembro das 10h às 19h
Para levantamento do número frontal e restante material é obrigatório a apresentação do original do comprovativo do pagamento da taxa de inscrição (sem este documento não poderá receber o seu frontal e restante material).
9 - Termo de Responsabilidade
Os participantes devem reunir condições de saúde necessárias à prática desportiva. Após a inscrição assumem que se sentem fisicamente e psicologicamente preparados para o esforço físico inerente à caminhada em que vão participar.
10 - Aceitação
Todos os participantes ao fazer a inscrição aceitam o presente regulamento e comprometem-se a respeitar as indicações dos membros da Organização colocados ao longo do percurso
In Cruzada Avon
12 Setembro 2010, 10h30
Lisboa
A caminhada começa nas traseiras da discoteca "Dock's Club" junto à Doca de Alcântara e termina no Parque da Torre de Belém.
Inscrições Abertas, 12 euros por pessoa
Informações Úteis: 263 508 301 (Sports High Performance) ou sports.h.performance@gmail.com
www.cruzadaavon.com
1 - Organização
A "Caminhada AVON Contra o Cancro da Mama" é uma organização da AVON em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a Associação Naval de Lisboa e com o apoio técnico da Sports High Performance.
2 - Data e Hora da Realização
A "Caminhada AVON Contra o Cancro da Mama" realiza-se no dia 12 de Setembro de 2010, pelas 10h30m, com partida nas traseiras da discoteca "Dock's Club" junto à Doca de Alcântara e chegada junto ao Parque da Torre de Belém (Av. de Brasília).
3 - Distância
A caminhada tem a distância de 5km e está aberta a todas as classes etárias (sem fins competitivos). É permitida a participação de carrinhos de bebés e de cadeiras de rodas desde que acompanhados por um participante maior de idade.
4 - Percurso
A partida da caminhada será feita traseiras da discoteca "Dock's Club" junto à Doca de Alcântara em direcção à rua situada entre a Delegação Aduaneira de Alcântara Norte e a Fundação Museu do Oriente até à Av. Brasília. Na Av. Brasília vira-se à esquerda na direcção de Belém. Continuam pela Av. Brasília passando pela Vela Latina e virando à esquerda até à zona de meta instalada na Torre de Belém.
5 - Inscrições
As inscrições decorrem entre 5 de Julho e 11 de Setembro e são feitas exclusivamente na Internet, estando limitadas a 5.000 pessoas.
O valor das inscrições é de 10€ até dia 05 de Setembro. A partir do dia 06 de Setembro (inclusive) o preço de inscrição passa a ser de 12€ por participante. A inscrição só é considerada válida depois do pagamento ser efectuado.
As inscrições são pessoais e intransmissíveis, não havendo direito a reembolso, qualquer que seja o motivo.
6 - Abastecimentos
Haverá uma zona de abastecimento a meio do percurso e outra na zona de meta.
7 - Prémios e Classificações
Haverá prémios de presença iguais para todos os participantes (Saco-Mochila, T-shirt e brindes dos patrocinadores). A Caminhada não terá classificações (evento desportivo de lazer sem carácter competitivo)
8 – Entrega de Frontais/Sacos-Mochila/T-Shirts
Os números frontais, sacos-mochila e t-shirts serão entregues no secretariado da corrida no 1º andar do Centro Comercial Alvaláxia (no estádio do Sporting Clube de Portugal), nos seguintes horários:
Dia 09 de Setembro das 10h às 19h
Dia 10 de Setembro das 10h às 19h
Dia 11 de Setembro das 10h às 19h
Para levantamento do número frontal e restante material é obrigatório a apresentação do original do comprovativo do pagamento da taxa de inscrição (sem este documento não poderá receber o seu frontal e restante material).
9 - Termo de Responsabilidade
Os participantes devem reunir condições de saúde necessárias à prática desportiva. Após a inscrição assumem que se sentem fisicamente e psicologicamente preparados para o esforço físico inerente à caminhada em que vão participar.
10 - Aceitação
Todos os participantes ao fazer a inscrição aceitam o presente regulamento e comprometem-se a respeitar as indicações dos membros da Organização colocados ao longo do percurso
In Cruzada Avon
As abelhas estão a desaparecer do país e ninguém sabe porquê
Comunidade científica internacional continua a estudar o fenómeno e ainda não tem conclusões. Em Arouca, os apicultores estão apreensivos com o abandono inexplicável das colmeias.
No alto de um monte de Arouca, Alberto Aguiar, apicultor há 20 anos, mostra as 30 colmeias com um ar desolado. "O movimento está fraco, está quase tudo morto, devo ter duas ou três colónias vivas", desabafa. O fato de protecção não chega a ser necessário para dar uma volta pelas colónias. Está tudo calmo. Há quatro anos que as abelhas teimam em desaparecer das suas colmeias sem deixar rasto. Situação que o deixa apreensivo ao ponto de questionar a continuidade na arte. Tem agora pouco mais de 20 colmeias habitadas, chegou a ter 170. "Tem sido uma calamidade, morrem, morrem e ninguém sabe porquê."
Alberto Aguiar mostra o que resta das provas, ou seja, o interior de colmeias com aspecto queimado, colónias que estranhamente deixaram de ter habitantes. "A partir do ano passado, comecei a desistir de povoar as colmeias", revela. Ainda foi ao Alentejo comprar abelhas, mas no último ano garante que 90 por cento das suas colónias morreram. Feitas as contas, a diminuição dos ganhos financeiros ronda a mesma drástica percentagem. "Não vale a pena investir, é perder dinheiro." Sempre que abre uma colmeia e encontra o inesperado, que agora que se tornou habitual, a vontade de desistir da apicultura aumenta. "As rainhas continuam a pôr ovos, mas o problema é que não têm abelhas suficientes para o aquecimento e para alimentar as larvas."
Alberto Aguiar, com vários prémios nacionais conquistados pela qualidade do seu mel, acompanha o assunto e sabe que a ciência ainda não conseguiu encontrar uma explicação para tão estranho desaparecimento. Chegou a colocar um plástico preto à entrada de várias colmeias para tentar apanhar uma abelha morta para enviar para um laboratório. Sem resultados. "Elas desorientam-se, desaparecem e não voltam às colmeias... há alguma coisa que interfere com elas." A hipótese que os pesticidas usados nas produções intensivas estão a afastar as abelhas não o convence. "Tenho apiários de montanha, longe de culturas onde se usam pesticidas, e também lá as abelhas estão a desaparecer", explica. As radiações dos aparelhos electrónicos são, na sua opinião, um factor que deve ser analisado com mais atenção. "Sempre que atendo o telemóvel, as abelhas rodeiam a minha mão e não me largam. É curioso."
Luís Tomé mostra um lote de mais de 20 colmeias empilhadas a um canto da sua garagem. "Está tudo morto, vai tudo para queimar. Há um mês, trouxe 10 colmeias para casa cheias de traças", conta. Há 20 anos que se dedica à apicultura e, neste momento, tem cerca de 100 colmeias em Arouca. "Todos os anos, morrem abelhas, mas neste momento esta mortandade é anormal. Este ano, não temos quase mel nenhum", lamenta. Não se lembra de nada assim, mas, por enquanto, Luís Tomé não pensa abandonar a apicultura, que partilha com outra actividade profissional. "Alguém tem de investigar e indicar um medicamento. Há cada vez menos abelhas, cada vez menos... e isto vai acabar."
Alberto Santos, apicultor de Arouca há 15 anos, perdeu todas as colmeias, 18 no total, e não sabe porquê. O que se passa? "Boa pergunta. As abelhas perdem-se... não sei o que acontece. Se fosse uma doença, elas estariam perto das colmeias, mas a questão é que desaparecem sem deixar rasto e sabemos que não morrem à fome", comenta. Há dois anos que os seus apiários vinham a perder habitantes. "Desde o ano passado que esta mortandade tem sido mais acentuada." Alberto Santos, apicultor por hobby, garante que não vai baixar os braços e tentará repovoar as suas colmeias em Fevereiro do próximo ano. "Não se pode desistir", conclui.
Fenómeno global
O desaparecimento das abelhas é um fenómeno global. Nos Estados Unidos a situação é bastante preocupante, pelas repercussões ambientais, humanas e até económicas. Espanha, França e Alemanha também dão conta de uma anormal diminuição de abelhas. Em Portugal, as associações do sector garantem que, por enquanto, não há razões para alarme.
A Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP), que representa cerca de 30 associações do sector, já aderiu a um grupo mundial que está a analisar o caso. Manuel Gonçalves, presidente da FNAP, considera que, neste momento, a situação não é preocupante, mas que poderá sê-lo "a curto prazo" se as abelhas continuarem a desaparecer. "São diversos os factores que são apresentados para tentar explicar essa situação e se se comprovar que é um factor ambiental, isso pode ser preocupante", refere. O responsável garante que há cerca de dois anos que os associados da FNAP falam do assunto. "Todos os anos, há sempre uma falha efectiva de cerca de 20 por cento de colmeias que não se consegue repor, mas a situação poderá vir a ser preocupante se verificarmos que a mortandade é excessiva." "Há um equilíbrio que deixou de existir", acrescenta. A FNAP está, por isso, atenta a todos os passos dados nesta matéria. O recenseamento oficial é feito a meio do ano e o último, segundo o responsável, até aponta para um acréscimo de cerca de cinco por cento do número de colmeias no país - neste momento, existirão à volta de 400 mil colónias, numa média de 50 por cada apicultor.
A Associação de Apicultores do Parque Natural de Motesinho, que representa cerca de 320 dos 600 apicultores da zona de Bragança, Vinhais, Vimioso e Miranda do Douro, registou alguns casos pontuais, mas nada de alarmante. "Na nossa zona têm havido algumas situações de morte de abelhas, o que, para já, não tem sido motivo de preocupação", refere Helena Guedes, técnica da associação. De qualquer forma, a situação está a ser avaliada e acompanhada. "Estamos a averiguar as origens das perdas dos efectivos dos nossos apicultores. Mas, para já, não se pode concluir que haja um desaparecimento anormal de abelhas", adianta.
A Associação de Apicultores do Nordeste do Alentejo também registou "dois ou três casos estranhos". "Embora pudesse haver algumas situações mais estranhas, em termos de desaparecimento de abelhas, não podemos avançar para uma situação alarmista", garante João Neto, técnico da associação. "Vinte por cento de quebra de colónias no Inverno é normal", acrescenta o responsável da estrutura que reúne cerca de 100 apicultores de Nisa, Portalegre, Marvão, Castelo de Vide, entre outras regiões.
Contactado pelo PÚBLICO, o Ministério da Agricultura adianta que a Direcção-Geral de Veterinária não tem, até este momento, conhecimento de qualquer fenómeno relacionado com um estranho desaparecimento de abelhas, sublinhando que a diminuição de efectivos tem sido sempre "associada a causa naturais (incêndios, seca) ou a causas sanitárias (doenças das abelhas)".
Sara Dias Oliveira
In Jornal Público
Comunidade científica internacional continua a estudar o fenómeno e ainda não tem conclusões. Em Arouca, os apicultores estão apreensivos com o abandono inexplicável das colmeias.
No alto de um monte de Arouca, Alberto Aguiar, apicultor há 20 anos, mostra as 30 colmeias com um ar desolado. "O movimento está fraco, está quase tudo morto, devo ter duas ou três colónias vivas", desabafa. O fato de protecção não chega a ser necessário para dar uma volta pelas colónias. Está tudo calmo. Há quatro anos que as abelhas teimam em desaparecer das suas colmeias sem deixar rasto. Situação que o deixa apreensivo ao ponto de questionar a continuidade na arte. Tem agora pouco mais de 20 colmeias habitadas, chegou a ter 170. "Tem sido uma calamidade, morrem, morrem e ninguém sabe porquê."
Alberto Aguiar mostra o que resta das provas, ou seja, o interior de colmeias com aspecto queimado, colónias que estranhamente deixaram de ter habitantes. "A partir do ano passado, comecei a desistir de povoar as colmeias", revela. Ainda foi ao Alentejo comprar abelhas, mas no último ano garante que 90 por cento das suas colónias morreram. Feitas as contas, a diminuição dos ganhos financeiros ronda a mesma drástica percentagem. "Não vale a pena investir, é perder dinheiro." Sempre que abre uma colmeia e encontra o inesperado, que agora que se tornou habitual, a vontade de desistir da apicultura aumenta. "As rainhas continuam a pôr ovos, mas o problema é que não têm abelhas suficientes para o aquecimento e para alimentar as larvas."
Alberto Aguiar, com vários prémios nacionais conquistados pela qualidade do seu mel, acompanha o assunto e sabe que a ciência ainda não conseguiu encontrar uma explicação para tão estranho desaparecimento. Chegou a colocar um plástico preto à entrada de várias colmeias para tentar apanhar uma abelha morta para enviar para um laboratório. Sem resultados. "Elas desorientam-se, desaparecem e não voltam às colmeias... há alguma coisa que interfere com elas." A hipótese que os pesticidas usados nas produções intensivas estão a afastar as abelhas não o convence. "Tenho apiários de montanha, longe de culturas onde se usam pesticidas, e também lá as abelhas estão a desaparecer", explica. As radiações dos aparelhos electrónicos são, na sua opinião, um factor que deve ser analisado com mais atenção. "Sempre que atendo o telemóvel, as abelhas rodeiam a minha mão e não me largam. É curioso."
Luís Tomé mostra um lote de mais de 20 colmeias empilhadas a um canto da sua garagem. "Está tudo morto, vai tudo para queimar. Há um mês, trouxe 10 colmeias para casa cheias de traças", conta. Há 20 anos que se dedica à apicultura e, neste momento, tem cerca de 100 colmeias em Arouca. "Todos os anos, morrem abelhas, mas neste momento esta mortandade é anormal. Este ano, não temos quase mel nenhum", lamenta. Não se lembra de nada assim, mas, por enquanto, Luís Tomé não pensa abandonar a apicultura, que partilha com outra actividade profissional. "Alguém tem de investigar e indicar um medicamento. Há cada vez menos abelhas, cada vez menos... e isto vai acabar."
Alberto Santos, apicultor de Arouca há 15 anos, perdeu todas as colmeias, 18 no total, e não sabe porquê. O que se passa? "Boa pergunta. As abelhas perdem-se... não sei o que acontece. Se fosse uma doença, elas estariam perto das colmeias, mas a questão é que desaparecem sem deixar rasto e sabemos que não morrem à fome", comenta. Há dois anos que os seus apiários vinham a perder habitantes. "Desde o ano passado que esta mortandade tem sido mais acentuada." Alberto Santos, apicultor por hobby, garante que não vai baixar os braços e tentará repovoar as suas colmeias em Fevereiro do próximo ano. "Não se pode desistir", conclui.
Fenómeno global
O desaparecimento das abelhas é um fenómeno global. Nos Estados Unidos a situação é bastante preocupante, pelas repercussões ambientais, humanas e até económicas. Espanha, França e Alemanha também dão conta de uma anormal diminuição de abelhas. Em Portugal, as associações do sector garantem que, por enquanto, não há razões para alarme.
A Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP), que representa cerca de 30 associações do sector, já aderiu a um grupo mundial que está a analisar o caso. Manuel Gonçalves, presidente da FNAP, considera que, neste momento, a situação não é preocupante, mas que poderá sê-lo "a curto prazo" se as abelhas continuarem a desaparecer. "São diversos os factores que são apresentados para tentar explicar essa situação e se se comprovar que é um factor ambiental, isso pode ser preocupante", refere. O responsável garante que há cerca de dois anos que os associados da FNAP falam do assunto. "Todos os anos, há sempre uma falha efectiva de cerca de 20 por cento de colmeias que não se consegue repor, mas a situação poderá vir a ser preocupante se verificarmos que a mortandade é excessiva." "Há um equilíbrio que deixou de existir", acrescenta. A FNAP está, por isso, atenta a todos os passos dados nesta matéria. O recenseamento oficial é feito a meio do ano e o último, segundo o responsável, até aponta para um acréscimo de cerca de cinco por cento do número de colmeias no país - neste momento, existirão à volta de 400 mil colónias, numa média de 50 por cada apicultor.
A Associação de Apicultores do Parque Natural de Motesinho, que representa cerca de 320 dos 600 apicultores da zona de Bragança, Vinhais, Vimioso e Miranda do Douro, registou alguns casos pontuais, mas nada de alarmante. "Na nossa zona têm havido algumas situações de morte de abelhas, o que, para já, não tem sido motivo de preocupação", refere Helena Guedes, técnica da associação. De qualquer forma, a situação está a ser avaliada e acompanhada. "Estamos a averiguar as origens das perdas dos efectivos dos nossos apicultores. Mas, para já, não se pode concluir que haja um desaparecimento anormal de abelhas", adianta.
A Associação de Apicultores do Nordeste do Alentejo também registou "dois ou três casos estranhos". "Embora pudesse haver algumas situações mais estranhas, em termos de desaparecimento de abelhas, não podemos avançar para uma situação alarmista", garante João Neto, técnico da associação. "Vinte por cento de quebra de colónias no Inverno é normal", acrescenta o responsável da estrutura que reúne cerca de 100 apicultores de Nisa, Portalegre, Marvão, Castelo de Vide, entre outras regiões.
Contactado pelo PÚBLICO, o Ministério da Agricultura adianta que a Direcção-Geral de Veterinária não tem, até este momento, conhecimento de qualquer fenómeno relacionado com um estranho desaparecimento de abelhas, sublinhando que a diminuição de efectivos tem sido sempre "associada a causa naturais (incêndios, seca) ou a causas sanitárias (doenças das abelhas)".
Sara Dias Oliveira
In Jornal Público
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Letras
Há uma casa no olhar
de um amigo.
Nela entramos sacudindo a chuva.
Deixamos no cabide o casaco
fumegando ainda dos incêndios do dia.
Nas fontes e nos jardins
das palavras que trazemos
o amigo ergue o cálice
e o verão
das sementes.
Então abre as janelas das mãos para que cantem
a claridade, a água
e as pontes da sua voz
onde dançam os mais árduos esplendores.
Um amigo somos nós, atravessando o olhar
e os véus de linho sobre o rosto da vida
nas tardes de relâmpagos e nos exílios,
onde a ira nómada da cidade arde
como um cego em busca de luz.
Eduardo Bettencourt Pinto
In Modus Vivendi
Há uma casa no olhar
de um amigo.
Nela entramos sacudindo a chuva.
Deixamos no cabide o casaco
fumegando ainda dos incêndios do dia.
Nas fontes e nos jardins
das palavras que trazemos
o amigo ergue o cálice
e o verão
das sementes.
Então abre as janelas das mãos para que cantem
a claridade, a água
e as pontes da sua voz
onde dançam os mais árduos esplendores.
Um amigo somos nós, atravessando o olhar
e os véus de linho sobre o rosto da vida
nas tardes de relâmpagos e nos exílios,
onde a ira nómada da cidade arde
como um cego em busca de luz.
Eduardo Bettencourt Pinto
In Modus Vivendi
Concerto
Norberto Lobo
9 Setembro 2010, 22h
Museu da Música
5ªs à Noite nos Museus. Verão 2010 (50% de desconto no valor habitual da entrada)
Estação do Metropolitano Alto dos Moinhos
Rua João de Freitas Branco
1500-359 Lisboa
Tel: (351) 21 771 09 90
e-mail: mmusica@imc-ip.pt
www.museudamusica.imc-ip.pt
Norberto Lobo é um dos mais promissores e celebrados guitarristas portugueses da nova geração, havendo quem o compare a nomes como Carlos Paredes ou John Fahey. Tal como este último, o seu universo musical desenrola-se em torno da exploração da guitarra, trabalho que, até ao momento, se traduziu em dois álbuns: «Mudar de Bina» (2007) e «Pata Lenta» (2009).
O ano passado foi um dos músicos fotografados por Vera Marmelo, cujo retrato integrou a exposição «Nova música _ Música nova _ Novos músicos», tendo igualmente passado pelo Museu com os Tigrala, num concerto que certamente ficou na memória dos que puderam assistir. Regressa agora, a solo, integrando a programação das “5.as à Noite nos Museus. Verão 2010”, a decorrer até 23 de Setembro.
in Museu da Música
Norberto Lobo
9 Setembro 2010, 22h
Museu da Música
5ªs à Noite nos Museus. Verão 2010 (50% de desconto no valor habitual da entrada)
Estação do Metropolitano Alto dos Moinhos
Rua João de Freitas Branco
1500-359 Lisboa
Tel: (351) 21 771 09 90
e-mail: mmusica@imc-ip.pt
www.museudamusica.imc-ip.pt
Norberto Lobo é um dos mais promissores e celebrados guitarristas portugueses da nova geração, havendo quem o compare a nomes como Carlos Paredes ou John Fahey. Tal como este último, o seu universo musical desenrola-se em torno da exploração da guitarra, trabalho que, até ao momento, se traduziu em dois álbuns: «Mudar de Bina» (2007) e «Pata Lenta» (2009).
O ano passado foi um dos músicos fotografados por Vera Marmelo, cujo retrato integrou a exposição «Nova música _ Música nova _ Novos músicos», tendo igualmente passado pelo Museu com os Tigrala, num concerto que certamente ficou na memória dos que puderam assistir. Regressa agora, a solo, integrando a programação das “5.as à Noite nos Museus. Verão 2010”, a decorrer até 23 de Setembro.
in Museu da Música
Exposição
A Biodiversidade e Nós
4 a 15 Setembro 2010 - C. C. LouresShopping
18 a 30 Setembro 2010 - C. C. Vasco da Gama
A Biodiversidade e Nós
4 a 15 Setembro 2010 - C. C. LouresShopping
18 a 30 Setembro 2010 - C. C. Vasco da Gama
terça-feira, 7 de setembro de 2010
10 Ideias para Aumentar a Biodiversidade no seu Jardim!
1. Quando comprar plantas escolha espécies bem adaptadas ao tipo de solo, clima e exposição solar, evitando a utilização de espécies exóticas de carácter invasor (www.ci.uc.pt/invasoras).
2. Use plantas com diversos portes (árvores, arbustos e herbáceas) e várias formas, texturas, cores e cheiros, para atrair maior diversidade de organismos vivos.
3.Use plantas que atraiam insectos benéficos, como as alfazemas e o alecrim. Os insectos benéficos contribuem para a polinização e tornam as plantas mais resistentes a possíveis ataques de pragas e doenças.
4. Recolha sementes, bolbos e enxertos das suas plantas (caso sejam plantas da região) e troque-as com amigos e vizinhos promovendo a herança genética das plantas locais.
5. Não abuse das áreas relvadas usando-as apenas em zonas destinadas ao pisoteio intensivo. Os relvados são revestimentos pouco interessantes do ponto de vista da biodiversidade e que no nosso clima exigem muita água, nutrientes e uma grande manutenção.
6. Procure usar substâncias naturais para a plantação e manutenção do seu jardim em detrimento de substâncias químicas, como por exemplo, utilizando uma maceração de urtigas (1 kg para 10 litros, filtrar e aplicar puro) como repelente de insectos.
7. Aproveite os cepos de árvores cortadas para cultivar cogumelos, como por exemplo, o repolga (Pleurotus ostreatus) e o shiitake (Lentinula edodes). Para além de muito saborosos, estes vão atrair insectos e aves e consumir o que resta da árvore dando origem a um solo mais rico.
8. Pense sempre na saúde das suas plantas optando por regar perto do pé da planta, de manhã cedo, usando apenas a quantidade de água necessária. O sistema gota-a-gota permite poupar cerca de 50% de água!
9. Cubra o solo com estilha, casca de árvores ou composto para evitar a erosão, as perdas de água por evaporação e minimizar o aparecimento de ervas infestantes.
10. Faça compostagem caseira! O Composto orgânico é vivo! Nele vivem seres microscópicos que vão aumentar a biodiversidade do seu solo e melhorar a saúde das suas plantas, além de as alimentar de forma saudável!
In A Horta da Formiga (LIPOR)
1. Quando comprar plantas escolha espécies bem adaptadas ao tipo de solo, clima e exposição solar, evitando a utilização de espécies exóticas de carácter invasor (www.ci.uc.pt/invasoras).
2. Use plantas com diversos portes (árvores, arbustos e herbáceas) e várias formas, texturas, cores e cheiros, para atrair maior diversidade de organismos vivos.
3.Use plantas que atraiam insectos benéficos, como as alfazemas e o alecrim. Os insectos benéficos contribuem para a polinização e tornam as plantas mais resistentes a possíveis ataques de pragas e doenças.
4. Recolha sementes, bolbos e enxertos das suas plantas (caso sejam plantas da região) e troque-as com amigos e vizinhos promovendo a herança genética das plantas locais.
5. Não abuse das áreas relvadas usando-as apenas em zonas destinadas ao pisoteio intensivo. Os relvados são revestimentos pouco interessantes do ponto de vista da biodiversidade e que no nosso clima exigem muita água, nutrientes e uma grande manutenção.
6. Procure usar substâncias naturais para a plantação e manutenção do seu jardim em detrimento de substâncias químicas, como por exemplo, utilizando uma maceração de urtigas (1 kg para 10 litros, filtrar e aplicar puro) como repelente de insectos.
7. Aproveite os cepos de árvores cortadas para cultivar cogumelos, como por exemplo, o repolga (Pleurotus ostreatus) e o shiitake (Lentinula edodes). Para além de muito saborosos, estes vão atrair insectos e aves e consumir o que resta da árvore dando origem a um solo mais rico.
8. Pense sempre na saúde das suas plantas optando por regar perto do pé da planta, de manhã cedo, usando apenas a quantidade de água necessária. O sistema gota-a-gota permite poupar cerca de 50% de água!
9. Cubra o solo com estilha, casca de árvores ou composto para evitar a erosão, as perdas de água por evaporação e minimizar o aparecimento de ervas infestantes.
10. Faça compostagem caseira! O Composto orgânico é vivo! Nele vivem seres microscópicos que vão aumentar a biodiversidade do seu solo e melhorar a saúde das suas plantas, além de as alimentar de forma saudável!
In A Horta da Formiga (LIPOR)
Banco de Sangue Veterenário
Faculdade de Medicina Veterinária – Universidade Técnica de Lisboa
Dar Sangue é Dar Vida!!!!
"Tal como os humanos, os animais também podem necessitar de transfusões de sangue ou de produtos derivados para auxiliar o tratamento de variadas situações, como, por exemplo traumatismos, anemias, choque, doenças infecciosas, insuficiência hepática, gastroenterites, intoxicação por rodenticidas, doenças hereditárias como a hemofilia, estabilização para uma cirurgia, entre outras.
Nos cães, existem mais de uma dúzia de grupos sanguíneos, dos quais o DEA 1.1, 1.2 e 7 são considerados os mais importantes e podem designar-se “dadores universais” os cães negativos a estes três grupos.
Já nos gatos, os grupos sanguíneos clinicamente relevantes são o A, B e AB, não existindo “dadores universais”, pois os gatos apresentam anticorpos naturais contra outros grupos sanguíneos.
Assim, de modo a realizar uma transfusão com a máxima segurança, é fundamental realizar a tipificação dos dadores e receptores e, em transfusões subsequentes, realizar uma prova de compatibilidade adicional, o crossmatch.
No sentido de auxiliar a clínica de animais de companhia, surgiu o primeiro Banco de Sangue licenciado pela Direcção Geral de Veterinária, um serviço disponibilizado pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa, desde Outubro de 2008.
Resumidamente, são recebidos dadores, cães e gatos, em regime de voluntariado, procedendo-se a um registo da história do animal, exame físico e colheita de amostras de sangue para despiste de doenças infecciosas, tipificação do grupo sanguíneo e análises aos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Sob sedação ligeira, é então realizada a colheita de sangue para um saco contendo anticoagulante, podendo ser armazenado tal como está, ou separado em dois componentes e armazenado sob a forma de concentrado de glóbulos vermelhos e plasma fresco congelado.
Geralmente, em cada dádiva canina são recolhidos 250 ou 450 mililitros de sangue, consoante o peso do cão e em cada dádiva felina são recolhidos 60 mililitros. Para poderem ser dadores, os animais devem ser saudáveis, compreenderem uma idade entre 1 a 8 anos, estarem desparasitados, pesarem mais de 15 quilos, no caso do cão, ou 3.5 quilos, no caso do gato, e virem em jejum de comida de 12 horas e em jejum de água de 4 horas. As dádivas decorrem às segundas e quartas-feiras, às 14 ou às 15 horas, podendo ser marcadas directamente na recepção do Hospital Escolar de Animais de Companhia ou pelo telefone 213 652 893, das 9-20 horas. Se necessário, podem ser combinados outros horários, de acordo com a disponibilidade dos donos. Cada animal pode dar sangue a cada três meses, tendo a vantagem de ficar a saber o seu grupo sanguíneo e se está saudável (check up analítico), além de ajudar um ou mais animais que necessitem. Colabore, os animais agradecem!"
Directora Técnica – Professora Doutora Constança Pomba
Clínicas Responsáveis – Dr.ª Joana Gomes e Dr.ª Marisa Ferreira
Hospital Escolar de Animais de Companhia
Faculdade de Medicina Veterinária
Avenida da Universidade Técnica
Pólo Universitário da Ajuda
1300-477 Lisboa
In Nestlé Purina
Faculdade de Medicina Veterinária – Universidade Técnica de Lisboa
Dar Sangue é Dar Vida!!!!
"Tal como os humanos, os animais também podem necessitar de transfusões de sangue ou de produtos derivados para auxiliar o tratamento de variadas situações, como, por exemplo traumatismos, anemias, choque, doenças infecciosas, insuficiência hepática, gastroenterites, intoxicação por rodenticidas, doenças hereditárias como a hemofilia, estabilização para uma cirurgia, entre outras.
Nos cães, existem mais de uma dúzia de grupos sanguíneos, dos quais o DEA 1.1, 1.2 e 7 são considerados os mais importantes e podem designar-se “dadores universais” os cães negativos a estes três grupos.
Já nos gatos, os grupos sanguíneos clinicamente relevantes são o A, B e AB, não existindo “dadores universais”, pois os gatos apresentam anticorpos naturais contra outros grupos sanguíneos.
Assim, de modo a realizar uma transfusão com a máxima segurança, é fundamental realizar a tipificação dos dadores e receptores e, em transfusões subsequentes, realizar uma prova de compatibilidade adicional, o crossmatch.
No sentido de auxiliar a clínica de animais de companhia, surgiu o primeiro Banco de Sangue licenciado pela Direcção Geral de Veterinária, um serviço disponibilizado pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa, desde Outubro de 2008.
Resumidamente, são recebidos dadores, cães e gatos, em regime de voluntariado, procedendo-se a um registo da história do animal, exame físico e colheita de amostras de sangue para despiste de doenças infecciosas, tipificação do grupo sanguíneo e análises aos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Sob sedação ligeira, é então realizada a colheita de sangue para um saco contendo anticoagulante, podendo ser armazenado tal como está, ou separado em dois componentes e armazenado sob a forma de concentrado de glóbulos vermelhos e plasma fresco congelado.
Geralmente, em cada dádiva canina são recolhidos 250 ou 450 mililitros de sangue, consoante o peso do cão e em cada dádiva felina são recolhidos 60 mililitros. Para poderem ser dadores, os animais devem ser saudáveis, compreenderem uma idade entre 1 a 8 anos, estarem desparasitados, pesarem mais de 15 quilos, no caso do cão, ou 3.5 quilos, no caso do gato, e virem em jejum de comida de 12 horas e em jejum de água de 4 horas. As dádivas decorrem às segundas e quartas-feiras, às 14 ou às 15 horas, podendo ser marcadas directamente na recepção do Hospital Escolar de Animais de Companhia ou pelo telefone 213 652 893, das 9-20 horas. Se necessário, podem ser combinados outros horários, de acordo com a disponibilidade dos donos. Cada animal pode dar sangue a cada três meses, tendo a vantagem de ficar a saber o seu grupo sanguíneo e se está saudável (check up analítico), além de ajudar um ou mais animais que necessitem. Colabore, os animais agradecem!"
Directora Técnica – Professora Doutora Constança Pomba
Clínicas Responsáveis – Dr.ª Joana Gomes e Dr.ª Marisa Ferreira
Hospital Escolar de Animais de Companhia
Faculdade de Medicina Veterinária
Avenida da Universidade Técnica
Pólo Universitário da Ajuda
1300-477 Lisboa
In Nestlé Purina
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Apoie a Campanha pela Recuperação do Habitat da Freira da Madeira
SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves
Avenida João Crisóstomo, 18 - 4.º Dto
1000-179 Lisboa
Telefone: (+351) 21 322 04 30
Tlm.: (+351) 91 938 27 22
E-mail: spea@spea.pt
O horário de atendimento na Sede é das 9:30 às 13:00 e das 14:00 às 18:00, de 2ª a 6ª feira (excepto Feriados)
A sede da SPEA situa-se junto à saída de metro do Saldanha (saída Av. João Crisóstomo nascente).
www.spea.pt
No passado dia 13 de Agosto o Maciço Montanhoso Central da ilha da Madeira foi devastado por um incêndio que lavrou durante várias horas e que destruiu por completo todo o habitat de nidificação da Freira da Madeira Pterodroma madeira, a ave marinha mais ameaçada da Europa. Assim que foi possível visitar os ninhos, os nossos receios confirmaram-se com a descoberta de 25 crias e 3 adultos mortos e apenas 13 juvenis sobreviventes, e a constatação que grande parte da área de nidificação desapareceu.
Agora é necessário agir rapidamente e tentar minimizar as perdas, através da consolidação dos ninhos, construção de ninhos artificiais e remoção de plantas exóticas. Para desenvolver todo este trabalho a SPEA e o PNM necessitam do apoio de todos pois todo o trabalho tem de ser feito antes que chegue o próximo Inverno e para que na próxima época de nidificação a Freira encontre condições para se reproduzir.
E contamos consigo! Ajude-nos a ajudar a Freira da Madeira, com o seu donativo.
Saiba mais:
Campanha Madeira 2010
Incêndios Madeira Agosto 2010
In Newsletter SPEA on-line n.º 316
SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves
Avenida João Crisóstomo, 18 - 4.º Dto
1000-179 Lisboa
Telefone: (+351) 21 322 04 30
Tlm.: (+351) 91 938 27 22
E-mail: spea@spea.pt
O horário de atendimento na Sede é das 9:30 às 13:00 e das 14:00 às 18:00, de 2ª a 6ª feira (excepto Feriados)
A sede da SPEA situa-se junto à saída de metro do Saldanha (saída Av. João Crisóstomo nascente).
www.spea.pt
No passado dia 13 de Agosto o Maciço Montanhoso Central da ilha da Madeira foi devastado por um incêndio que lavrou durante várias horas e que destruiu por completo todo o habitat de nidificação da Freira da Madeira Pterodroma madeira, a ave marinha mais ameaçada da Europa. Assim que foi possível visitar os ninhos, os nossos receios confirmaram-se com a descoberta de 25 crias e 3 adultos mortos e apenas 13 juvenis sobreviventes, e a constatação que grande parte da área de nidificação desapareceu.
Agora é necessário agir rapidamente e tentar minimizar as perdas, através da consolidação dos ninhos, construção de ninhos artificiais e remoção de plantas exóticas. Para desenvolver todo este trabalho a SPEA e o PNM necessitam do apoio de todos pois todo o trabalho tem de ser feito antes que chegue o próximo Inverno e para que na próxima época de nidificação a Freira encontre condições para se reproduzir.
E contamos consigo! Ajude-nos a ajudar a Freira da Madeira, com o seu donativo.
Saiba mais:
Campanha Madeira 2010
Incêndios Madeira Agosto 2010
In Newsletter SPEA on-line n.º 316
Bancos portugueses ganham 7,7 milhões por dia em comissões
No primeiro semestre do ano, os cinco maiores da banca nacional arrecadaram 1,38 mil milhões de euros em comissões. O valor representa uma subida de 12,6%
As comissões continuam a ser uma rubrica importante nos resultados da banca e o primeiro semestre deste ano não foi excepção. As comissões líquidas dos cinco maiores bancos portugueses - CGD, BCP, BES, Santander Totta e BPI - totalizaram 1,38 mil milhões de euros, o que representa uma subida homóloga de 12,6%. Por outras palavras, ganharam 7,7 milhões de euros por dia só em comissões.
O BCP lidera, com as comissões a ascenderem a 405 milhões de euros no período entre Janeiro e Junho, mais 16,8%. O BES surge na segunda posição com uma subida de 12,5%, para 389,6 milhões de euros. Na terceira posição ficou a Caixa Geral de Depósitos (CGD), com 248,3 milhões de euros de comissões líquidas (+10,5%), seguida pelo Santander Totta com 182,6 milhões de euros (+9,6%) e pelo BPI com 158,3 milhões de euros (+9,1%).
Nos primeiros seis meses deste ano todos os bancos conseguiram fazer crescer a rubrica de comissões, uma situação que não se verificou nos últimos três primeiros semestres, em termos homólogos. Exemplo disso é que, na primeira metade do ano passado, só a Caixa e o BES conseguiram obter uma subida das comissões líquidas, com os restantes bancos a registarem uma quebra. Situação semelhante verificou-se nos seis primeiros meses de 2008 - período em que a banca foi bastante fustigada pela crise financeira mundial. No primeiro semestre desse ano, os cinco arrecadaram no total quase menos 2% em comissões face ao mesmo período do ano anterior.
Comissões de crédito Apesar de, habitualmente, a banca de investimento e a gestão de activos representarem a fatia mais importante dos resultados obtidos nas comissões, na banca comercial as comissões relativas a crédito são, por norma, as mais expressivas.
No entanto, não será o crédito ou, especificamente a habitação, a suportar as subidas das comissões líquidas, garantem fontes do sector. "A recuperação dos mercados poderá justificar isso, mas de certeza que essa subida não é provocada pelo crédito à habitação", adiantou uma fonte do sector bancário, em declarações ao i, que pediu para não ser identificada.
Nos últimos três anos, o governo aplicou um conjunto de leis no sector financeiro com vista a proteger o consumidores. Algumas resultaram na limitação de comissionamento dos bancos. Um exemplo é a lei aprovada há dois anos que veio proibir a cobrança de comissões na renegociação dos empréstimos da casa. Apesar destas limitações, e perante o contínuo crescimento das receitas de comissões, o i questionou alguns bancos sobre se houve alguma compensação. Mas os bancos contactados garantem que não fizeram nenhuma alteração para compensar, por exemplo, a proibição de cobrar comissões na renegociação de crédito à habitação. "Agora praticamente ninguém renegoceia. As condições para os particulares eram muito melhores antes de 2008", afirmou o economista Paulo Soares Pinho.
Ainda assim, nada deve impedir os consumidores de procurarem as melhores condições. "Apesar de, neste momento, poder não ser a melhor altura para renegociar contratos, no futuro os clientes deverão querer fazer mais renegociações, uma vez que essa proibição permitiu que sempre que queira renegociar o spread do seu crédito, o banco não lhe pode cobrar comissões", conclui João Fernandes, economista da Deco.
Bárbara Barroso e Nuno Aguiar
In Jornal I
No primeiro semestre do ano, os cinco maiores da banca nacional arrecadaram 1,38 mil milhões de euros em comissões. O valor representa uma subida de 12,6%
As comissões continuam a ser uma rubrica importante nos resultados da banca e o primeiro semestre deste ano não foi excepção. As comissões líquidas dos cinco maiores bancos portugueses - CGD, BCP, BES, Santander Totta e BPI - totalizaram 1,38 mil milhões de euros, o que representa uma subida homóloga de 12,6%. Por outras palavras, ganharam 7,7 milhões de euros por dia só em comissões.
O BCP lidera, com as comissões a ascenderem a 405 milhões de euros no período entre Janeiro e Junho, mais 16,8%. O BES surge na segunda posição com uma subida de 12,5%, para 389,6 milhões de euros. Na terceira posição ficou a Caixa Geral de Depósitos (CGD), com 248,3 milhões de euros de comissões líquidas (+10,5%), seguida pelo Santander Totta com 182,6 milhões de euros (+9,6%) e pelo BPI com 158,3 milhões de euros (+9,1%).
Nos primeiros seis meses deste ano todos os bancos conseguiram fazer crescer a rubrica de comissões, uma situação que não se verificou nos últimos três primeiros semestres, em termos homólogos. Exemplo disso é que, na primeira metade do ano passado, só a Caixa e o BES conseguiram obter uma subida das comissões líquidas, com os restantes bancos a registarem uma quebra. Situação semelhante verificou-se nos seis primeiros meses de 2008 - período em que a banca foi bastante fustigada pela crise financeira mundial. No primeiro semestre desse ano, os cinco arrecadaram no total quase menos 2% em comissões face ao mesmo período do ano anterior.
Comissões de crédito Apesar de, habitualmente, a banca de investimento e a gestão de activos representarem a fatia mais importante dos resultados obtidos nas comissões, na banca comercial as comissões relativas a crédito são, por norma, as mais expressivas.
No entanto, não será o crédito ou, especificamente a habitação, a suportar as subidas das comissões líquidas, garantem fontes do sector. "A recuperação dos mercados poderá justificar isso, mas de certeza que essa subida não é provocada pelo crédito à habitação", adiantou uma fonte do sector bancário, em declarações ao i, que pediu para não ser identificada.
Nos últimos três anos, o governo aplicou um conjunto de leis no sector financeiro com vista a proteger o consumidores. Algumas resultaram na limitação de comissionamento dos bancos. Um exemplo é a lei aprovada há dois anos que veio proibir a cobrança de comissões na renegociação dos empréstimos da casa. Apesar destas limitações, e perante o contínuo crescimento das receitas de comissões, o i questionou alguns bancos sobre se houve alguma compensação. Mas os bancos contactados garantem que não fizeram nenhuma alteração para compensar, por exemplo, a proibição de cobrar comissões na renegociação de crédito à habitação. "Agora praticamente ninguém renegoceia. As condições para os particulares eram muito melhores antes de 2008", afirmou o economista Paulo Soares Pinho.
Ainda assim, nada deve impedir os consumidores de procurarem as melhores condições. "Apesar de, neste momento, poder não ser a melhor altura para renegociar contratos, no futuro os clientes deverão querer fazer mais renegociações, uma vez que essa proibição permitiu que sempre que queira renegociar o spread do seu crédito, o banco não lhe pode cobrar comissões", conclui João Fernandes, economista da Deco.
Bárbara Barroso e Nuno Aguiar
In Jornal I
domingo, 5 de setembro de 2010
As imagens da semana
O domingo era uma coisa pequena.
Uma coisa tão pequena
que cabia inteirinha nos teus olhos.
Nas tuas mãos
estavam os montes e os rios
e as nuvens. Mas as rosas,
as rosas estavam na tua boca.
Hoje os montes e os rios
e as nuvens não vêm nas tuas mãos.
(Se ao menos elas viessem
sem montes e sem nuvens
e sem rios ...)
O domingo está apenas nos meus olhos
e é grande.
Os montes estão distantes e ocultam
os rios e as nuvens
e as rosas.
Eugénio de Andrade
Uma coisa tão pequena
que cabia inteirinha nos teus olhos.
Nas tuas mãos
estavam os montes e os rios
e as nuvens. Mas as rosas,
as rosas estavam na tua boca.
Hoje os montes e os rios
e as nuvens não vêm nas tuas mãos.
(Se ao menos elas viessem
sem montes e sem nuvens
e sem rios ...)
O domingo está apenas nos meus olhos
e é grande.
Os montes estão distantes e ocultam
os rios e as nuvens
e as rosas.
Eugénio de Andrade
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