As surpresas da semana
1 - Via Dias com Árvores, podemos ver as belíssimas fotografias do Rio Lima, pelo Amândio de Sousa Vieira, em: http://pontedelima.com/riofoto.htm
2 - O Paulo tem toda a razão, estas casas serão o lugar ideal para quem não precisa de muito para ser feliz, em: http://estadevelho.blogspot.com/2007/06/o-que-pequeno-tem-graa.html
3 - Deliciosos frutos para ver em: http://www.flickr.com/photos/sewingstars/
4 - Queria uma linda camisa bordada a azul, de algodão de Viana do Castelo, como esta:
http://www.feitoria.com.pt/catalogo/detalhes_produto.php?id=1289
5 - Um ideia brilhante para o quarto das crianças em: http://www.flickr.com/photos/indierocket/423806319/
6 - O Musaranho, uma espécie protegida, merece a nossa atenção, para ler em: http://vamos.mudaromundo.com/2007/05/25/musaranho/#more-103
7 - A Catarina continua a surpreender! Para as belas e pequeninas princesas em: http://www.flickr.com/photos/catarinamadruga/520279765/
8 - Via El Petirrojo, descobrimos as belas ilustrações do Alberto Cerriteño para ver em: http://www.albertocerriteno.blogspot.com/
9 - Via Tue-Tue, um site para descobrir, com fotografias e ilustrações espantosas em:
http://www.flickr.com/photos/annaemilia/
10 - Os Bichanos do Porto e o seu magnífico trabalho deixam-nos sem palavras quando vemos um caso destes: http://bichanosdoporto.blogspot.com/2007/06/sem-palavras.html#links
11 - Os Rins explicados às Crianças - no blogue Ponto de Encontro das Crianças e Jovens com Doença Renal - para ver em: http://criancaerim.blogspot.com/2007/06/criana-e-rim.html
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 9 de junho de 2007
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Festas de Lisboa 2007
"Lisboa entrou em festa no passado dia 1, e não há quem a pare até dia 15 de Julho. O ponto alto da programação é, claro está, o Santo António, com os manjericos, as sardinhas assadas e marchas, mas há muito mais: a Festa do Fado, o África Festival, um concerto gratuito de Rodrigo Leão e o projecto Lisboa Lírica.
Até dia 30 de Junho, não há bairro típico que se preze que não ofereça um arraial a quem por lá passe. No próximo domingo, dia 10, termina a Feira do Livro, no Parque Eduardo VII. Já a Festa do Fado estende-se até dia 1 de Julho, com actuações ao vivo todas as quintas-feiras e domingos, às 16:00 e às 19:00, no Castelo de São Jorge e no Eléctrico n.º 28.
No dia 12 de Junho, a Câmara Municipal de Lisboa promove os tradicionais Casamentos de Santo António. Os casamentos religiosos terão lugar na Sé, enquanto que os civis realizar-se-ão no Museu da Cidade. Depois das respectivas cerimónias todas as noivas passarão pela Igreja de Santo António, onde depositarão os seus bouquets. O copo de água será servido na Estufa Fria.
A partir das 20:45, a Avenida da Liberdade recebe o tradicional desfile das Marchas Populares de Lisboa, do qual fazem parte 22 marchas. Desfilam em primeiro lugar as marchas extra concurso - Marcha Infantil “A Voz do Operário” e Marcha dos Mercados. Depois, é a vez das marchas concorrentes, que se apresentam pela seguinte ordem: Mouraria, Olivais, Alto do Pina, Alcântara, Bica, Marvila, Alfama, Bairro Alto, Graça, Beato, São Vicente, Madragoa, Campolide, Benfica, Bela Flôr, Lumiar, Santa Engrácia, Castelo, Carnide e Ajuda.
Desfilam ainda o agrupamento Afro, de Salvador da Bahia, e o agrupamento de Castéllon de la Plana, integrados na iniciativa Festas em Trânsito - um intercâmbio cultural que levou a Espanha a Marcha de Alcântara em 2006 e que levará ao Brasil a marcha vencedora de 2007.
Mais para o fim do mês, nos dias 28, 29 e 30 de Junho, às 22:00, o relvado da Torre de Belém acolhe os concertos gratuitos do África Festival, cuja programação se estende, de 2 a 8 de Julho, até ao Cinema São Jorge. Mas voltando ainda à Torre de Belém, o mesmo relvado será palco da actuação ao vivo de Rodrigo Leão & Cinema Ensemble com a Sinfonieta de Lisboa, dirigida pelo maestro Vasco Pearce de Azevedo, no dia 6 de Julho. De 7 a 13 de Julho, o Projecto Lisboa Lírica leva ao Castelo de São Jorge como “Madam Butterfly", sempre às 22:00."
A programação completa pode ser consultada no site www.egeac.pt.
In site: http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvArtigo.asp?art=5010&rev=2&tit=art&zona=22
"Lisboa entrou em festa no passado dia 1, e não há quem a pare até dia 15 de Julho. O ponto alto da programação é, claro está, o Santo António, com os manjericos, as sardinhas assadas e marchas, mas há muito mais: a Festa do Fado, o África Festival, um concerto gratuito de Rodrigo Leão e o projecto Lisboa Lírica.
Até dia 30 de Junho, não há bairro típico que se preze que não ofereça um arraial a quem por lá passe. No próximo domingo, dia 10, termina a Feira do Livro, no Parque Eduardo VII. Já a Festa do Fado estende-se até dia 1 de Julho, com actuações ao vivo todas as quintas-feiras e domingos, às 16:00 e às 19:00, no Castelo de São Jorge e no Eléctrico n.º 28.
No dia 12 de Junho, a Câmara Municipal de Lisboa promove os tradicionais Casamentos de Santo António. Os casamentos religiosos terão lugar na Sé, enquanto que os civis realizar-se-ão no Museu da Cidade. Depois das respectivas cerimónias todas as noivas passarão pela Igreja de Santo António, onde depositarão os seus bouquets. O copo de água será servido na Estufa Fria.
A partir das 20:45, a Avenida da Liberdade recebe o tradicional desfile das Marchas Populares de Lisboa, do qual fazem parte 22 marchas. Desfilam em primeiro lugar as marchas extra concurso - Marcha Infantil “A Voz do Operário” e Marcha dos Mercados. Depois, é a vez das marchas concorrentes, que se apresentam pela seguinte ordem: Mouraria, Olivais, Alto do Pina, Alcântara, Bica, Marvila, Alfama, Bairro Alto, Graça, Beato, São Vicente, Madragoa, Campolide, Benfica, Bela Flôr, Lumiar, Santa Engrácia, Castelo, Carnide e Ajuda.
Desfilam ainda o agrupamento Afro, de Salvador da Bahia, e o agrupamento de Castéllon de la Plana, integrados na iniciativa Festas em Trânsito - um intercâmbio cultural que levou a Espanha a Marcha de Alcântara em 2006 e que levará ao Brasil a marcha vencedora de 2007.
Mais para o fim do mês, nos dias 28, 29 e 30 de Junho, às 22:00, o relvado da Torre de Belém acolhe os concertos gratuitos do África Festival, cuja programação se estende, de 2 a 8 de Julho, até ao Cinema São Jorge. Mas voltando ainda à Torre de Belém, o mesmo relvado será palco da actuação ao vivo de Rodrigo Leão & Cinema Ensemble com a Sinfonieta de Lisboa, dirigida pelo maestro Vasco Pearce de Azevedo, no dia 6 de Julho. De 7 a 13 de Julho, o Projecto Lisboa Lírica leva ao Castelo de São Jorge como “Madam Butterfly", sempre às 22:00."
A programação completa pode ser consultada no site www.egeac.pt.
In site: http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvArtigo.asp?art=5010&rev=2&tit=art&zona=22
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Letras
Impetuoso, o teu corpo é como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.
Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto.
Eugénio de Andrade (19.01.1923 a 13.06.2005)
Impetuoso, o teu corpo é como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.
Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto.
Eugénio de Andrade (19.01.1923 a 13.06.2005)
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Turismo rural
Muxima-Montes Ferreiros
Ajezur
Tel./Fax: 282995420
Tm.: 916012830 ou 917059969
www.muxima-montesferreiros.com
"No Muxima-Montes Ferreiros dormimos com pena de acabar, vontade de voltar, regresso quase marcado. Nas suas duas casas viajámos por destinos incomuns nos roteiros turísticos. Vida de campo e de mar a reservar já para as próximas férias grandes, ali ao lado de Aljezur e das praias Monte Clérigo, Amoreira e Arrifana, no melhor que a Costa Vicentina nos pode dar!
Muxima significa coração em Kimbundo, uma das principais línguas nativas de Angola. E que é também sinónimo de coração de mãe, de pai de um projecto, mais do que isso, de amigos do ambiente, de quem aparece, de uma força de estar, de fazer, juntar, de coragem para construir, reconstruir, persistir.
É palavra boa de dizer e de conhecer, vem de longe como tantos outros países distantes que desaguam neste turismo rural, mundo adaptado e destinado a juntar Portugal, Índia, Tailândia, Tunísia, México, Timor, Togo e Marrocos debaixo do mesmo tecto. Identidades tão próprias, tão étnicas nas suas diferenças, ao mesmo tempo tão culturalmente envolvidas entre si, e que marcam cada suite ou quarto dando-lhes o nome de locais desviados da rotas ditas turísticas.
Esteva, eucaliptos, sobreiros e até medronheiros juntam aromas que nos dão o melhor dos perfumes campestres, daqueles que vamos querer que a descendência vindoura sinta à primeira oportunidade. E que cresça sem ter medo de escaravelhos e bichos-de-conta, gafanhotos e louva-deus, da noite cá fora, de viver outras culturas e, sobretudo, de as experimentar!
No Muxima hão-de descobrir os chuveiros e as bicas marroquinos, os cestos de Timor, os pentes e os travessões africanos, panos tribais, esteiras de artesãos alentejanos, que se pode transformar em mesas portas e portadas que já perderem o seu uso, que os móveis dos bisavós com outra cara e pintalgados ficam o máximo, que as compotas caseiras são as melhores e que os bolos aos pequenos-almoços desta casa vêm de um forno de lenha!
Os exteriores são de um alentejanismo-algarvio puro e cru, imaculado, rigoroso: paredes brancas irregulares e caiadas, mourões largos e fortes como manda a sua função, portas e janelas e portadas de madeira quase tosca, a atipa aproveitada para o melhor dos isolamentos acústico e térmico, casas baixas, de um monte.
Lá dentro países de todo o mundo ditam tons e texturas: nas casas de banho chão e paredes afagadas coloridas por pigmentos quentes; em cima das camas imaculadas panos étnicos caem divinalmente sobre os édredons branquíssimos; o chão de madeira garante o conforto; e o tecto do mesmo material, esconso, lembra-nos mal abrimos os olhos pela manhã que acordamos no campo. E que campo, onde a fauna e flora genuínas nos poupam a floreados, sendo o que são e nada mais.
Das várias actividades e serviços disponíveis no Muxima, e de utilização gratuita, elegemos as bicicletas todo-o-terreno para percorrermos todos os trilhos ao longo dos seus 28 hectares de propriedade, o tiro com arco, o circuito de manutenção, o parque infantil "árvore das crianças" onde elas são mesmo felizes, o canil para que os nossos animais de estimação também possam ir de férias e a piscina biológica para os melhores mergulhos ao final do dia! E ainda ficámos a saber que, com marcação prévia, miúdos e graúdos podem aprender o melhor do surf. Mas o que mais gostámos de fazer em família, a repetir a qualquer altura do ano, foram os passeios pedestres nesta paisagem protegida ali mesmo pelos campos dos Montes Ferreiros onde nos cruzámos com um burrito amoroso, uma porquinha sociável e dois canitos (bem à moda dos dizeres alentejanos) realmente simpáticos, e pela beira-mar desta nossa Costa Vicentina de sempre."
In Revista Blue Living, n.º 44 - Abril 2007
Muxima-Montes Ferreiros
Ajezur
Tel./Fax: 282995420
Tm.: 916012830 ou 917059969
www.muxima-montesferreiros.com
"No Muxima-Montes Ferreiros dormimos com pena de acabar, vontade de voltar, regresso quase marcado. Nas suas duas casas viajámos por destinos incomuns nos roteiros turísticos. Vida de campo e de mar a reservar já para as próximas férias grandes, ali ao lado de Aljezur e das praias Monte Clérigo, Amoreira e Arrifana, no melhor que a Costa Vicentina nos pode dar!
Muxima significa coração em Kimbundo, uma das principais línguas nativas de Angola. E que é também sinónimo de coração de mãe, de pai de um projecto, mais do que isso, de amigos do ambiente, de quem aparece, de uma força de estar, de fazer, juntar, de coragem para construir, reconstruir, persistir.
É palavra boa de dizer e de conhecer, vem de longe como tantos outros países distantes que desaguam neste turismo rural, mundo adaptado e destinado a juntar Portugal, Índia, Tailândia, Tunísia, México, Timor, Togo e Marrocos debaixo do mesmo tecto. Identidades tão próprias, tão étnicas nas suas diferenças, ao mesmo tempo tão culturalmente envolvidas entre si, e que marcam cada suite ou quarto dando-lhes o nome de locais desviados da rotas ditas turísticas.
Esteva, eucaliptos, sobreiros e até medronheiros juntam aromas que nos dão o melhor dos perfumes campestres, daqueles que vamos querer que a descendência vindoura sinta à primeira oportunidade. E que cresça sem ter medo de escaravelhos e bichos-de-conta, gafanhotos e louva-deus, da noite cá fora, de viver outras culturas e, sobretudo, de as experimentar!
No Muxima hão-de descobrir os chuveiros e as bicas marroquinos, os cestos de Timor, os pentes e os travessões africanos, panos tribais, esteiras de artesãos alentejanos, que se pode transformar em mesas portas e portadas que já perderem o seu uso, que os móveis dos bisavós com outra cara e pintalgados ficam o máximo, que as compotas caseiras são as melhores e que os bolos aos pequenos-almoços desta casa vêm de um forno de lenha!
Os exteriores são de um alentejanismo-algarvio puro e cru, imaculado, rigoroso: paredes brancas irregulares e caiadas, mourões largos e fortes como manda a sua função, portas e janelas e portadas de madeira quase tosca, a atipa aproveitada para o melhor dos isolamentos acústico e térmico, casas baixas, de um monte.
Lá dentro países de todo o mundo ditam tons e texturas: nas casas de banho chão e paredes afagadas coloridas por pigmentos quentes; em cima das camas imaculadas panos étnicos caem divinalmente sobre os édredons branquíssimos; o chão de madeira garante o conforto; e o tecto do mesmo material, esconso, lembra-nos mal abrimos os olhos pela manhã que acordamos no campo. E que campo, onde a fauna e flora genuínas nos poupam a floreados, sendo o que são e nada mais.
Das várias actividades e serviços disponíveis no Muxima, e de utilização gratuita, elegemos as bicicletas todo-o-terreno para percorrermos todos os trilhos ao longo dos seus 28 hectares de propriedade, o tiro com arco, o circuito de manutenção, o parque infantil "árvore das crianças" onde elas são mesmo felizes, o canil para que os nossos animais de estimação também possam ir de férias e a piscina biológica para os melhores mergulhos ao final do dia! E ainda ficámos a saber que, com marcação prévia, miúdos e graúdos podem aprender o melhor do surf. Mas o que mais gostámos de fazer em família, a repetir a qualquer altura do ano, foram os passeios pedestres nesta paisagem protegida ali mesmo pelos campos dos Montes Ferreiros onde nos cruzámos com um burrito amoroso, uma porquinha sociável e dois canitos (bem à moda dos dizeres alentejanos) realmente simpáticos, e pela beira-mar desta nossa Costa Vicentina de sempre."
In Revista Blue Living, n.º 44 - Abril 2007
terça-feira, 5 de junho de 2007
Tiralô na Praia de Carcavelos - Cascais tem “Praia para todos”
"Pelo sétimo ano consecutivo, a praia de Carcavelos recebe, a partir de dia 1 de Junho, o Programa Municipal "Praia para Todos", iniciativa que permite às pessoas com mobilidade condicionada ou com deficiência motora o acesso aos areais e a banhos de mar.
Esta iniciativa consiste na disponibilização gratuita de cadeiras especiais, denominadas “tiralôs”, especialmente concebidas para que a população com mobilidade condicionada usufrua de banhos de mar em total segurança e, assim, beneficie das potencialidades terapêuticas e lúdicas da praia.
Desde a sua implementação este programa já registou cerca de duas mil utilizações, o que demonstra o sucesso do “tiralô”.
As instituições interessadas em aceder ao “Praia para Todos” podem efectuar a sua inscrição pelo telefone 21 481 52 72 ou pelo fax 21481 29 56.
Os particulares podem obter informações complementares na própria praia ou pelo telefone 91 220 81 18 ou 91 929 46 79, ou ainda através do email dess@cm-cascais.pt.
O “tiralô” pode ser utilizado diariamente, incluindo fins-de-semana, das 09h30 às 13h00 e das 14 às 18 horas, de 1 de Junho a 15 de Setembro."
In site: http://www.cm-cascais.pt/Cascais/Noticias/tiralo.htm
"Pelo sétimo ano consecutivo, a praia de Carcavelos recebe, a partir de dia 1 de Junho, o Programa Municipal "Praia para Todos", iniciativa que permite às pessoas com mobilidade condicionada ou com deficiência motora o acesso aos areais e a banhos de mar.
Esta iniciativa consiste na disponibilização gratuita de cadeiras especiais, denominadas “tiralôs”, especialmente concebidas para que a população com mobilidade condicionada usufrua de banhos de mar em total segurança e, assim, beneficie das potencialidades terapêuticas e lúdicas da praia.
Desde a sua implementação este programa já registou cerca de duas mil utilizações, o que demonstra o sucesso do “tiralô”.
As instituições interessadas em aceder ao “Praia para Todos” podem efectuar a sua inscrição pelo telefone 21 481 52 72 ou pelo fax 21481 29 56.
Os particulares podem obter informações complementares na própria praia ou pelo telefone 91 220 81 18 ou 91 929 46 79, ou ainda através do email dess@cm-cascais.pt.
O “tiralô” pode ser utilizado diariamente, incluindo fins-de-semana, das 09h30 às 13h00 e das 14 às 18 horas, de 1 de Junho a 15 de Setembro."
In site: http://www.cm-cascais.pt/Cascais/Noticias/tiralo.htm
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Os Miseráveis
"Nenhuma entrevista me persegue mais que uma conversa que tive em 1996 com uma camponesa cambojana chamada Nhem Yen. Ela tinha 40 anos, mas parecia mais velha, e vivia com a família numa aberta da selva cambojana. A área era conhecida pelos surtos de malária, mas a família era ambiciosa, industriosa e pensaram que o dinheiro que podiam fazer a cortar e a vender madeira valia o risco.
A filha mais velha de Nhem Yen, de 24 anos e grávida do segundo filho, rapidamente apanhou malária. Sem dinheiro para comprar os medicamentos (um tratamento efectivo custaria menos de 10$), ela morreu no dia a seguir ao parto. Nhem Yen ficou a tomar conta dos seus cinco filhos, mais os dois netos.
A família possuía um mosquiteiro com capacidade para três pessoas. Estas redes são efectivas contra a malária, mas custam 5$ e a Nhem Yen não podia custear mais. Assim, todas as noites ela agonizava na decisão de quais das crianças colocar no mosquiteiro e quais deixar de fora.
"É muito difícil decidir," ela disse-me. "Mas não temos dinheiro para comprar outro mosquiteiro. Não temos escolha."
Esta é a verdadeira face da pobreza: não tanto a dor da fome ou a humilhação dos trapos, mas a das escolhas impossíveis.
Início de um texto excelente: "Wretched of the Earth" de Nicholas D. Kristof no The New York Review of Books."
Tradução de Abrunho
In blogue: http://contemplamento.blogspot.com/2007/05/os-miserveis.html
Via Quinta do Sargaçal
"Nenhuma entrevista me persegue mais que uma conversa que tive em 1996 com uma camponesa cambojana chamada Nhem Yen. Ela tinha 40 anos, mas parecia mais velha, e vivia com a família numa aberta da selva cambojana. A área era conhecida pelos surtos de malária, mas a família era ambiciosa, industriosa e pensaram que o dinheiro que podiam fazer a cortar e a vender madeira valia o risco.
A filha mais velha de Nhem Yen, de 24 anos e grávida do segundo filho, rapidamente apanhou malária. Sem dinheiro para comprar os medicamentos (um tratamento efectivo custaria menos de 10$), ela morreu no dia a seguir ao parto. Nhem Yen ficou a tomar conta dos seus cinco filhos, mais os dois netos.
A família possuía um mosquiteiro com capacidade para três pessoas. Estas redes são efectivas contra a malária, mas custam 5$ e a Nhem Yen não podia custear mais. Assim, todas as noites ela agonizava na decisão de quais das crianças colocar no mosquiteiro e quais deixar de fora.
"É muito difícil decidir," ela disse-me. "Mas não temos dinheiro para comprar outro mosquiteiro. Não temos escolha."
Esta é a verdadeira face da pobreza: não tanto a dor da fome ou a humilhação dos trapos, mas a das escolhas impossíveis.
Início de um texto excelente: "Wretched of the Earth" de Nicholas D. Kristof no The New York Review of Books."
Tradução de Abrunho
In blogue: http://contemplamento.blogspot.com/2007/05/os-miserveis.html
Via Quinta do Sargaçal
domingo, 3 de junho de 2007
Hoje, a Beatriz, uma menina precoce, filha da minha vizinha, ao comer uma fatia do Bolo de Requeijão, sentada à secretária, em frente ao computador, diz: "Tens de dar-me a receita porque este bolo está muito bom."
Fiquei siderada, sem saber se devia rir ou ficar séria, perante este projecto a mulher de 5 anos! Mas como é que as crianças, actualmente, são tão adultas? Demasiados estímulos (televisão, computador, escola, infantário, actividades extras e sei lá que mais)?
As crianças precisam de ser crianças, não exigemos demasiado. Não queiramos que sejam super-inteligentes, sobredotadas, sobremimadas, maduras, responsáveis, bem comportadas, sossegadinhas...
Elas precisam do seu tempo, do seu espaço, do seu próprio ritmo, de crescer de acordo com o que tem e recebem, de se desenvolverem fazendo travessuras próprias da idade.
Aceitemos as nossas crianças como elas são e não façamos delas os nossos projectos adiados, negados, frustados. Que elas possam ser elas próprias e não uma segunda oportunidade dos pais, avós, família ou outros...
Ao aceitarmos as nossas crianças, sem expectativas que sejam aquilo que não conseguimos ser, estaremos a deixá-las livres para escolherem o seu próprio caminho, sempre com o nosso apoio e amor, e a construir um futuro mais risonho para a Humanidade.
Bolo de Requeijão à Moda de Viana do Alentejo
Autoria do Chefe António Nobre
Ingredientes
250 gr. de Requeijão
150 gr. de farinha de trigo (para bolos, já com fermento)
200 gr. de açúcar amarelo
50 gr. de margarina
4 ovos inteiros (à temperatura ambiente)
Raspa de 1 limão
1 colher chá de Canela em pó
Confecção
"Pré-aquecer o forno a 150º C.
Passar o requeijão pelo passador de rede.
Bater os ovos com o açúcar (durante 10 minutos).
Sem parar de bater, juntar a canela, a margarina, a raspa de limão e o requeijão (e bater mais 5 minutos).
Adicionar a farinha em "chuva" (quer dizer que a farinha junta-se, à mistura, passando por um passador, por forma a não criar grunhos, uma vez que não se utiliza a batedeira e só se mexe com uma colher de pau) envolvendo tudo, cuidadosamente, com uma colher de pau, até ficar homogéneo.
Colocar o preparado numa forma, untada com manteiga, polvilhada com farinha e forrada com papel vegetal.
Levar ao forno a 170º C durante 1 hora (mais ou menos), mas fazer o teste do palito para ver se está cozido."
Fica um bolo pequenino mas muito delicioso!
In site: http://www.gastronomias.com/doces/doce1055.htm
Fiquei siderada, sem saber se devia rir ou ficar séria, perante este projecto a mulher de 5 anos! Mas como é que as crianças, actualmente, são tão adultas? Demasiados estímulos (televisão, computador, escola, infantário, actividades extras e sei lá que mais)?
As crianças precisam de ser crianças, não exigemos demasiado. Não queiramos que sejam super-inteligentes, sobredotadas, sobremimadas, maduras, responsáveis, bem comportadas, sossegadinhas...
Elas precisam do seu tempo, do seu espaço, do seu próprio ritmo, de crescer de acordo com o que tem e recebem, de se desenvolverem fazendo travessuras próprias da idade.
Aceitemos as nossas crianças como elas são e não façamos delas os nossos projectos adiados, negados, frustados. Que elas possam ser elas próprias e não uma segunda oportunidade dos pais, avós, família ou outros...
Ao aceitarmos as nossas crianças, sem expectativas que sejam aquilo que não conseguimos ser, estaremos a deixá-las livres para escolherem o seu próprio caminho, sempre com o nosso apoio e amor, e a construir um futuro mais risonho para a Humanidade.
Bolo de Requeijão à Moda de Viana do Alentejo
Autoria do Chefe António Nobre
Ingredientes
250 gr. de Requeijão
150 gr. de farinha de trigo (para bolos, já com fermento)
200 gr. de açúcar amarelo
50 gr. de margarina
4 ovos inteiros (à temperatura ambiente)
Raspa de 1 limão
1 colher chá de Canela em pó
Confecção
"Pré-aquecer o forno a 150º C.
Passar o requeijão pelo passador de rede.
Bater os ovos com o açúcar (durante 10 minutos).
Sem parar de bater, juntar a canela, a margarina, a raspa de limão e o requeijão (e bater mais 5 minutos).
Adicionar a farinha em "chuva" (quer dizer que a farinha junta-se, à mistura, passando por um passador, por forma a não criar grunhos, uma vez que não se utiliza a batedeira e só se mexe com uma colher de pau) envolvendo tudo, cuidadosamente, com uma colher de pau, até ficar homogéneo.
Colocar o preparado numa forma, untada com manteiga, polvilhada com farinha e forrada com papel vegetal.
Levar ao forno a 170º C durante 1 hora (mais ou menos), mas fazer o teste do palito para ver se está cozido."
Fica um bolo pequenino mas muito delicioso!
In site: http://www.gastronomias.com/doces/doce1055.htm
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