sábado, 12 de janeiro de 2008

As surpresas da semana

1 - Um poema magnífico.

2 - Não sou a favor dos Parques Eólicos, porque acredito que existem outras formas de poupar/criar energia com menos impacto ambiental, e esta é mais outra notícia que vem aumentar o meu desagrado.

3 - Por favor, vamos ajudar a Candy a conseguir uma família que a estime e proteja para sempre.

4 - O Paulo tem um "olho" magnífico para captar belas imagens que connosco partilha.

5 - Parecem ser receitas deliciosas: Espera-maridos e Sorbet de Coco e Lima.

6 - Sim, podia ser alguém no Portugal de 2007/2008 e sem samba...

7 - Estranho, para as coisas importantes, como preservar o nosso património, nunca existe dinheiro, mas para outras "atrocidades" existe sempre, porque será?

8 - As fotografias da Unicef 2007 e a história de cada uma, para ver aqui.

9 - Isto é Cuidados Paliativos e faz a diferença na vida e na morte de muitas pessoas.

10 - Study of the United States Institutes for Scholars - competition is open and Study of the United States Institutes for Secondary Educators - competition is open.

11 - Também eu gostei do pequeno texto, parte integrante da crónica do Lobo Antunes, que a Miss Pearls refere no seu blogue.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Story of Stuff

Story of Stuff - Para aprender, mudar e ensinar os outros a terem consciência do que se passa à nossa volta e no mundo.
Rádios no Ar

Rádios no Ar - a paixão de um homem por rádios antigos!
Vale a pena visitar o site e saber mais sobre a extraordinária colecção, ler as curiosidades e obter outras informações.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Ginko Biloba - um fóssil vivo com 200 milhões de anos

"O Gingko biloba é hoje a única espécie conhecida duma família (Ginkgoaceae) que apareceu há cerca de 250 milhões de anos e que terá tido o seu apogeu há 100 milhões de anos.
Esta espécie é considerada a mais antiga existente na Terra devido ao facto de fazer parte do coberto vegetal do planeta desde há aproximadamente 200 milhões de anos, sendo por vezes designada como "fóssil vivo".
Durante muito tempo, os cientistas acreditaram que esta espécie se teria extinto no seu habitat natural e que apenas teria sobrevivido até aos dias de hoje devido à acção humana, nomeadamente dos monges budistas do Japão e da China. Tal suposição tinha como base o facto do Gingko biloba ser considerada uma árvore sagrada pelos budistas, o que levou a que tivesse sido plantada e protegida nos seus templos desde tempos imemoriais.
Com o passar dos séculos, a espécie começou a ser plantada em jardins dos vários continentes, o que teria assegurado em definitivo a continuidade da mesma.
Sem por em causa as suposições anteriores, a verdade é que em 1916 o explorador norte-americano F. Meyer afirmou ter observado exemplares de Gingko no vale do rio Yangtze (no Leste da China). Na altura ninguém deu crédito a estas observações. Mais recentemente, alguns botânicos chineses parecem ter encontrado provas de que esta espécie ainda sobrevive no seu habitat natural, dando assim razão às observações de F. Meyer.
As propriedades medicinais das sementes e das folhas do Gingko são conhecidas na China há milénios. No Ocidente, em anos recentes, o Gingko tornou-se popular por ajudar a melhorar a performance mental, mais precisamente pela capacidade para estimular a memória."

Pedro Teixeira Santos
In blogue Sombra Verde

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Sons

Nigel Kennedy, Vivaldi - Winter I

Via Moura Aveirense
Petição
STOP ao Cancro do Cólo do Útero na Europa

"Sabia que todos os anos na Europa, cerca de 50.000 mulheres são diagnosticadas com cancro do cólo do útero e que 25.000 morrem por esta doença que pode ser quase totalmente prevenida?
Programas eficazes e organizados de prevenção contra o cancro do cólo do útero podem prevenir quase todos os casos de cancro do cólo do útero. Por esta razão precisamos da sua assinatura de forma a assegurar que todos os países da Europa disponibilizem estes programas!"
Tudo o que tem a fazer é completar a petição em:
www.cervicalcancerpetition.eu

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Amor em Tempos de Cólera

"Pedro Pacheco Pereira não gosta de chamar-se terapeuta, mas reúne pessoas, algumas delas casais, ou "partes" de casal, à volta de "um trabalho de consciência de si mesmo", explica. "Há uma demanda pela perfeição e pelo glamour, e expectativas de realização de vida mais exigentes, em especial, na cidade", contextualiza, "mas o problema é o olhar, o olharmos para a alma", diz, num tom sereno. "Vivemos numa era em que os valores são idealizados, mas não são vividos. Tem de haver um propósito comum entre duas pessoas para que não haja um vazio na busca da evolução." Um patamar de entendimento, como me disse um psicólogo uma vez, que deve existir em paralelo com o namoro. Amar é querer gerar, multiplicar. "Ao usarmos a energia sexual como está a ser usada, desorientamo-nos. A maioria não tem conhecimento da sua importância, usa-a apenas como uma busca pessoal de satisfação imediata e não como um combustível de elevação de consciência. Trabalhamos para o lado animal, por isso, o sexo é como um chuto para a veia, cria adição. Espera-se apenas que o outro cumpra as expectativas; se trouxer conflito, não o quero, não o Atendo."
Bauman escreve que «qualquer que seja a capacidade geradora de fusão que o sexo possa ter, ela vem da sua "camaradagem" com o amor», mas a forma como vivemos ambos parece querer dizer que, na verdade, não só nos tornámos mais egoístas, como mais desconfiados e cobardes: preferimos viver a prazo, e pela rama, do que dar o salto e talvez voar. A grande questão, afirma José Manuel Palma, é que "analisamos as relações num binómio custos/prémio e, depois, fazemos a comparação com as potenciais alternativas: se alguém tiver para oferecer uma melhor relação custos/prémio, eu tendo a mudar. Sempre foi assim, mas agora é mais assumido, por isso, mais comum".
O primeiro passo é "compreender o que é o amor e se a relação implica amor ou não. É que, muitas vezes, as pessoas separam-se porque o amor nunca foi construído", explica. "Ou porque não houve verdade nesse amor, porque temos todos muito medo de nos expor. E a maioria de nós vive em insegurança, em todas as nossas relações, é uma defesa instintiva. É o medo que mata o amor. O medo da rejeição", diz Pedro Pacheco Nobre, que pausa antes de continuar. "Se existir amor, não existe medo. O oposto do amor não é ódio, mas medo (da mesma forma que o que se opõe à verdade não é mentira, mas o orgulho e o que opõe à mentira não é a verdade, mas a consciência). Nós receamos ficar sozinhos, mas receamos dar-nos, porque queremos passar uma imagem de perfeição." Mas isto leva-nos a pensar que, na mesma sociedade onde o indivíduo procura sobressair da multidão, o pavor da solidão é reinante. "Nós não existimos sem outro."
Assim, o amor, hoje, amplia-se e procura ninho nos mais variados colos, nomeadamente no da amizade, que se aprofunda. Nunca tivemos tão bons amigos e, no caso feminino, tão bons amigos homens. Há uma geração, as mulheres casadas não saíam para divertir-se com outras mulheres, muito menos com homens que não fossem seus pretendentes oficiais. "É uma consequência dessa falta de casais estruturados", explica José Manuel Palma.
Pedro Pacheco Nobre acredita no potencial inesgotável de cada um para se "descobrir e curar". Porque o amor também se aprende. E treina-se. "Há quem nunca tenha sido ensinado a amar, a olhar para o outro, a tentar compreender o outro, a aceitar o outro sem o querer mudar. Todos procuramos um preenchimento quando não nos sabemos preencher a nós". Por isso, "se eu não praticar amor, paz, justiça, essas sementes não crescem. Precisam de ser regados. E não basta amar a pessoa em si, implica que eu saiba amar também as outras pessoas e as outras coisas, que lhes dê a minha atenção. O materialismo em que estamos a viver, mais tarde ou mais cedo, fracassará. Continuaremos a viver numa era de individualismo, mas em conjunto: cada um será cientista de si mesmo, mas sempre em comunicação com o outro." Temos de deixar de ver a família apenas na sua dimensão genética, mas pensarmos numa família universal. Fraternidade, Dádiva."

Patrícia Barnabé
In revista Vogue - Outubro 2007

domingo, 6 de janeiro de 2008

As imagens da semana

Gosto de começar o ano a passear por Lisboa, para descobrir novos "tesouros", relembrar a beleza e encanto da Cidade e visitar os presépios (e eleger o que mais gosto: este ano, o prémio vai para o da Igreja do Loreto - infelizmente não consegui tirar fotografias dessa singela e pequena maravilha...).
Deixo-vos algumas imagens do passeio no Ano Novo.

bonita e com invulgares características arquitectónicas.

O presépio da Sé de Lisboa não é este! O original, do grande mestre Machado de Castro, foi "escondido" e quem o quiser visitar tem de pagar entrada...

Nem a luz das velas consegue suavizar o apelo dos homens pelo dinheiro...

Como não consegui ver o que queria, tive tempo para observar outras obras.

As portas da Luz...
Uma loja - Arte da Terra - a merecer visita obrigatória porque está situada num local muito especial.
E vende artesanato português (além de exibir exposições temporárias sobre o mesmo).

Uma descoberta: Salão de Chá luso japonês Castella do Paulo.

O ex-libris: Castella (Pão-de-Ló japonês - introduzido no Japão pelos portugueses no séc. XVI).
Outra especialidade: kurimu annpann (annpan com nozes)...
Um delicioso pormenor para controlar o tempo do chá.

Um mimo!

Outro mestre (anónimo e português) fez crescer esta flor à porta da Igreja de São Nicolau para que todos podessem sorrir ao apreciar a sua beleza. E com esses sorrisos colorir de alegria esta Cidade...