sábado, 8 de dezembro de 2012

As surpresas da semana

1 - Portugal é o melhor destino do mundo para 2013

2 - Marca Portuguesa inova e lança tinta que permite escrever com giz

3 - Amostra: a La Roche-Posay oferece uma amostra grátis do novo Hydreane BB Cream. Para pedir, abram o site da La Roche-Posay e depois continuem a descer que encontram o formulário.

4 - Elevação da Palestina a observador da ONU é "reconhecimento de solução para a paz"

5 - Morreu Oscar Niemeyer. Revisite aqui a obra que marcou a arquitectura

6 - Promoção: o El Corte Inglês está a oferecer (imediato) uma máquina Piccolo Dolce Gusto, a quem comprar 2 sacos de Pro Plan, cão ou gato (participa até 31 Dezembro 2012).

7 - WWF incentiva Portugal a aumentar área de sobreiros

8 - Fotógrafo registra a realidade de Fukuoka, uma ilha dominada por gatos

9 - Você e o seu filho podem escolher entre todas as actividades natalícias que a rãzinha Kandoo vos preparou para esta quadra festiva. Podem repetir as vezes que quiserem! Assim, divertir-se-ão à grande neste Natal.

10 - “O mundo não vai acabar este ano”

11 - Cérebro humano está a ficar menos inteligente

12 - Vale: Natal Chicco, podem imprimir um vale de 20% de desconto.

13 - Um original Bolo de Melancia.

14 - Receba dicas geniais para sorvetes.

15 - Passatempo: a Pintarolas oferece o jogo das marcas ao mais original (participa até 18 Dezembro 2012).

16 - Saiba porque é tão difícil ignorar o choro de um bebé

17 - Análise no pós-parto despista doenças raras

18 - Promoção: Cartão Fidelidade da Mustela, após comprarem 4 produtos Mustela, recebem uma oferta. E ao fazerem parte do clube recebem novidades e podem concorrer a passatempos.

19 - Lista de Vegetarianos na Wikipédia

20 - Harvard University Joins National Movement to Reduce Meat Consumption

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Smoothie de kiwi

Ingredientes
4 Kiwis
1 colher de sopa de sumo de Lima
1 Banana 
2 Iogurtes naturais (meio gordo)
2 colheres de sopa de Mel
4 cubos de gelo

Preparação
Cortar a fruta em pedaços e misturar com os outros ingredientes, batendo no copo misturador durante 3 minutos.
Servir bem fresco.

in Sapo Sabores

K de Kiwi

O nome kiwi transporta-nos para algo exótico e distante, quanto mais não seja por utilizar duas letras que só recentemente entraram no nosso alfabeto.

Apesar da excentricidade do nome, o kiwi tem forte implantação nacional com uma produção superior a 12 mil toneladas. Foi justamente a sua mudança de nome o click que faltava para o crescimento exponencial do consumo deste fruto. Originalmente designado de groselha chinesa, o kiwi foi rebaptizado nos anos de 1960 com vista a aumentar a sua popularidade, e hoje vemo-lo como se sempre tivesse feito parte do nosso quotidiano alimentar.
Muitas vezes falamos de injustiças e mitos alimentares no nosso Dicionário dos Alimentos, no entanto, existem também “musiquinhas de ouvido” que fazem todo o sentido e o papel positivo dos kiwis na melhoria do trânsito intestinal é uma delas. De facto, para além da boa quantidade de fibra nele existente, as suas membranas celulares possuem excelentes capacidades de retenção de água, propriedade essencial para o aumento da consistência e volume fecal.
Pelo contrário, um benefício que raramente é associado ao kiwi é a sua extraordinária quantidade de vitamina C, que deixa qualquer um dos famigerados citrinos a um canto e coloca-o no trono dos frutos no que a esta vitamina diz respeito. Também no fortalecimento do nosso sistema imunitário o kiwi tem uma palavra a dizer ao ser uma boa fonte de vários “imuno-nutrimentos”, como a já referida vitamina C conjuntamente com a vitamina E, folato e cobre.
Com toda esta riqueza nutricional, não será difícil de adivinhar que o consumo de kiwi esteja associado a um grande número de benefícios na saúde quer do ponto de vista cardiovascular - com a diminuição dos níveis de triglicerídeos e inibição de fenómenos de agregação plaquetária envolvidos na formação de trombos - quer na melhoria da flora intestinal, fruto dos seus igualmente elevados valores de vitamina K. Um dos emergentes benefícios do kiwi passa igualmente pela sua capacidade de protecção e reparação dos danos do nosso ADN associados a mutações e ao cancro, derivado dos seus teores de betacaroteno e luteína.
O kiwi é então uma excentricidade caseira no panorama dos nossos frutos. Consegue simultaneamente ter nome e aparência de fruto tropical mas, quer na sua produção quer nos efeitos na saúde, é um dos nossos!

Pedro Carvalho, nutricionista (pedrocarvalho@fcna.up.pt)
in Lifestyle Público

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

PAN - Morte nos Canis

http://www.youtube.com/watch?v=gGGG2mczAuA

Estima-se que cerca de 100.000 animais são abatidos por ano em Portugal nos canis municipais. Cães, gatos, uns doentes, outros saudáveis, uns novos, outros velhos, grandes, pequenos, gordos, magros. Seres vivos, sencientes, que também sentem dor e prazer. Muitos deles, a grande maioria, ainda com muita vida pela frente, se vontade houvesse.
Para além das questões éticas, um abate sai mais caro que a esterilização e é pago com o dinheiro dos contribuintes.
Vá a www.pan.com.pt/canis e ajude a acabar com o flme de terror que se assiste nos canis municipais.
Veja, divulgue e participe na mudança. Consulte o site para muita informação útil e conselhos sobre como actuar.

PAN - Partido Pelos Animais e Pela Natureza

Não há raças de cães perigosas, há cães (e donos) não educados

Um cão não treinado pode ser perigoso e um cão treinado para ser perigoso vai mesmo ser perigoso. A treinadora Cláudia Estanislau defende obrigatoriedade de "cursos de sociabilização" de cães
 
Cláudia Estanislau ainda se lembra de pensar em Portugal como um país pouco evoluído no que diz respeito ao treino de cães mas onde, pelo menos, não havia algumas “leis estapafúrdias” que envergonhavam outros países.
A “lei estapafúrdia” (“feita em cima do joelho, copiada de outros países e cheia de vácuos”) chegou entretanto e passou a definir algumas raças de cães como perigosas. Portugal piorou e insistiu num erro: “Não apostou na educação” dos donos e dos animais.
Palavra de treinadora de cães e da dona da Safira, uma cadela que, apesar de não ter raça definida, “representa um estereótipo de um cão perigoso”. “Eu sou vítima de racismo, as pessoas fogem, gritam, afastam-me, insultam-me. Não é correcto porque eu sou uma dona responsável, a minha cadela nunca fez mal a ninguém”, lamenta.

"Um cão não nasce ensinado"
É preciso que se perceba de uma vez por todas que “um cão não nasce ensinado”, diz Cláudia Estanislau. É como a reciclagem, é até como a condução. Há que educar, insistir, publicitar.
Há também que assumir que existem cães perigosos (“Claro que sim”), mas insistir que o perigo não depende da raça: “A questão é: existem mais Pit bulls perigosos do que Golden Retrievers? Claro que não.”
Ian Dunbar, veterinário e especialista em comportamento animal, vai mais longe: "Se eu tivesse que recomendar um cão para exercer actividades treinadas de assistência num hospital para crianças, a minha sugestão seria um Pit Bull. Com o dono indicado, encontra num Pit Bull a melhor raça de todas."
Tudo depende da sociabilização. Um cão não educado pode ser perigoso, um cão ensinado para ser perigoso será, de certeza, perigoso. Solução? Todos os donos “deviam ser obrigados a fazer um curso de sociabilização para cachorros”, responde Cláudia, também tradutora dos livros de Ian Dunbar em Portugal.

Treino por "reforço positivo"
Quando Cláudia Estanislau tirou o primeiro curso de treinadora de cães, no Canadá, as colegas diziam-lhe “you are all about dogs”. “Só falava de cães, o que não mudou, piorou”, brinca. A premissa acabaria por inspirar o nome da escola de treino que criou, em 2004.
A “It’s all about dogs” não tem um espaço físico. Cláudia trabalha com os animais nas suas casas – é lá que passam grande parte do tempo – ou em locais onde demonstrem comportamentos menos correctos (na rua se puxam demasiado a trela, perto da casa da vizinha se não param de ladrar ao cão).
O método que usa premeia mais os bons comportamentos do que castiga os maus. É aquilo a que chamam treinar por “reforço positivo”. “O tipo de relacionamento que se consegue construir é algo que só quem experimenta percebe”, garante.
E que caia a ideia de que “os treinadores positivos são uns utópicos que se agarram às árvores, dão beijinhos aos cães e nunca os punem”. A diferença é que não o fazem com violência, coleiras que estrangulam ou qualquer coisa que cause medo ao animal.
Mesmo porque, relembra, “90% do tempo os nossos animais têm comportamentos muito aceitáveis, nós só nos lembramos de falar com eles quando se portam mal”.
Muito importante: “Nem toda a gente deve ter um cão. Há pessoas que nem um peixinho deviam ter.” O caminho da mudança ainda é longo, as barreiras a derrubar são muitas. E Cláudia ainda espera um empurrão vindo de cima: “A nossa lei não ajuda quando diz que os cães são objectos. Ao catalogar um animal como um objecto muitas pessoas acabam por tratá-lo como tal.”

in P3 Público

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

CTT - Pai Natal Solidário

http://painatalsolidario.ctt.pt

Instituições: http://painatalsolidario.ctt.pt/pdf/instituicoes.pdf

O Pai Natal Solidário dos CTT insere-se no espírito da Campanha de Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social, que os Correios lançaram há quase quatro anos, com o envolvimento de várias instituições, e que permitiu já ajudar milhares de pessoas.
Esta iniciativa envolve neste momento cerca de 66 instituições de solidariedade social, que acompanham crianças em risco de emergência social e que os Correios de Portugal contactaram para que as crianças ao seu cuidado, até 10 anos, escrevessem cartas ao Pai Natal.
Qualquer pessoa pode “apadrinhar”, de forma totalmente anónima, o desejo de uma ou mais crianças, contribuindo para tornar um sonho realidade. São os desejos escritos, desenhados ou colados nessas cartas que os portugueses poderão apadrinhar.
Para apadrinhar o desejo de uma criança basta selecionar uma carta, efetuar o registo para obter o código único da carta selecionada. Depois, no prazo de 3 dias úteis, só tem de se preocupar em satisfazer o desejo da carta escolhida por si e entregar o seu presente em qualquer Estação de Correio, informando aí o código da carta que lhe foi facultado. Os Correios tratarão de oferecer a embalagem e o envio dos presentes.
Cada uma das cartas está assinalada com uma de três cores (verde, rosa ou amarelo) que identifica o estado de cada uma das cartas. A verde, estão assinaladas as cartas livres para serem apadrinhadas; a rosa as cartas que já foram apadrinhadas; e, finalmente, a amarelo as cartas em espera, ou seja, que aguardam a entrega do presente nos correios.
Cada pessoa só poderá apadrinhar o máximo de duas cartas. Se o presente não for entregue durante os 3 dias úteis após ser feito o registo, a carta ficará novamente disponível para dar oportunidade a outra pessoa de a poder apadrinhar e a criança não ficar sem o presente. Por razões de proteção das crianças, os envios são anónimos e os dados das crianças só serão conhecidos dos CTT, que garantem a entrega.
Haverá igualmente cartas disponíveis no Facebook e em cerca de 70 Estações de Correio.

in Pai Natal Solidário

A melhor geração está de partida

Olhamos à nossa volta e vemos, todos os meses, milhares de jovens emigrar. Ouvimos amigos e filhos de amigos falar dos seus planos para partir. Não com a satisfação de quem procura novas experiências, mas com a frustração de quem sente que o País onde nasceu não lhe dá nem lhe dará no futuro qualquer oportunidade.
Comparamos muitas vezes esta emigração com a do passado. É incomparável. O que estamos a perder agora são as primeiras gerações de gente qualificada. Qualificada graças a um investimento que, no discurso dominante, é tida como um luxo incomportável.
O emigrante dos anos 60 vinha de meios rurais e era, em muitos casos, ou analfabeto ou próximo disso. O emigrante atual é jovem, qualificado e procura carreira, e não apenas dinheiro para sobreviver no estrangeiro e depois regressar. Segundo uma investigação da TL network e do Instituto de Ciências Sociais os emigrantes saem de Portugal cada vez mais jovens. Por isso, com cada vez menores laços emocionais com o País.
Esta vaga de emigração não terá apenas um efeito catastrófico no já desastroso equilíbrio demográfico do País. Terá efeitos profundos na sustentabilidade da segurança social, na competitividade da nossa economia, na capacidade de inovação e em todos os domínios do futuro de Portugal. Envelhece, desqualifica e atrasa o País.
Paulo Azevedo, presidente executivo na Sonae, disse este mês que a maioria dos que emigram regressarão. A afirmação vale o que vale. É uma fezada. Regressarão se isto melhorar. Regressarão se o que encontrarem lá fora não for muito melhor. E quando estamos a falar de pessoas qualificadas, dificilmente, com o que está a ser feito a este País, terão razões para regressar nas próximas décadas.
A razão porque Paulo Azevedo diz isto está numa outra declaração sua: "é melhor trabalharem no estrangeiro do que estarem desempregados". É verdade. Acontece que alguns dos que emigram não tinham apenas o desemprego como destino em Portugal. Tinham um trabalho mal pago e sem qualquer segurança ou perspetiva de futuro. Eram sobrequalificados para o tecido empresarial português, que, por culpa própria e do Estado, não acompanhou o investimento público na qualificação do trabalho. O modelo de desenvolvimento que este governo defende, com uma aposta na competitividade pela redução dos custos de produção, não dá aos jovens emigrantes qualquer esperança de regresso. Portugal acentua todas as razões que os levam a partir.
Pode até acontecer que esta seja a última vaga de emigrantes qualificados. Por uma simples razão: se o nosso modelo económico despreza a qualificação, deixaremos, com o tempo, de qualificar os nossos jovens. E ficaremos muito próximos dos países subdesenvolvidos, que formam os seus quadros no estrangeiro e dependem do estrangeiro para tudo o que exija alguma especialização. Seremos o que já fomos: um fornecedor de mão de obra desqualificada e de talentos por formar.
Se a taxa de emigração jovem continuar a subir - como o FMI recentemente confessou ser, com a aplicação da austeridade, inevitável -, Portugal estará condenado por décadas. Teremos de começar tudo do princípio. O investimento que fizemos, e que permitiu inverter em tempo record os nossos indicadores sociais, escolares e de saúde, teve resultados lentos. Mas para destruir esses resultados e atirar para o lixo todo o dinheiro que usámos não é preciso muito tempo. Bastam dez anos.
Há uma parte de tudo isto em que temos, como comunidade, fortíssimas responsabilidades. Desprezamos, enquanto povo, quase todas as conquistas dos últimos quarenta anos. Apesar de temos um dos melhores serviços nacionais de saúde do Mundo, quando não tínhamos nada antes, poucas vezes guardámos uma palavra positiva para ele. Apesar de termos democratizado e generalizado o ensino em pouquíssimo tempo, guardámos os elogios para a escola do passado, que ensinava, e ensinava mal, uma pequena minoria. Desprezámos as impressionantes evoluções em saneamento básico, infraestruturas e condições de vida dos portugueses. Com imensos erros, conseguimos coisas extraordinárias e raramente, no nosso discurso quotidiano, lhe demos qualquer valor.
Num artigo do jornal "Público", ainda antes das últimas eleições, Pedro Passos Coelho recordava que, de 1973 a 1999, as despesas sociais passaram de 8,7 por cento para 26,1 por cento. Acontece que antes do 25 de Abril cinco milhões de portugueses não tinham cobertura médica, a mortalidade infantil estava na estratosfera e havia muitas vezes mais analfabetos do que licenciados. Na altura, as nossas despesas sociais estavam, em percentagem do PIB, muito abaixo da média europeia. E continuam a estar. Mas aproximámo-nos da Europa. E agora, que os nossos amigos, os nossos filhos e os nossos netos partem, porque os que sempre viram estas conquistas como "demasiado generosas" finalmente levaram a melhor, choramos por o que estamos a perder.
Como comunidade, temos de nos perguntar: soubemos merecer as nossas vitórias? O País que construímos nas últimas décadas (e que é visível na mais qualificada e preparada geração da nossa história, que durante anos tratámos, por despeito, como ignorante) está a partir. Se nada fizermos, ficará o País do passado. A não ser, claro, que tomemos a defesa do que conquistámos como a luta das nossas vidas. Melhorando o que há para melhorar. Mas nunca regressando a um passado que nos obrigou a conquistar em poucas décadas o que outros tiveram um século para conseguir.

Daniel Oliveira (29 de Novembro de 2012), in Expresso

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Da Serra da Estrela para o resto da Europa

www.facebook.com/deliciasdaestrela
www.deliciasdaestrela.pt

Em breve, todas as maravilhas gastronómicas da região da Serra da Estrela, como o famoso Queijo da Serra e os enchidos tradicionais, poderão ser adquiridas com um simples clique e com um envio de 24 horas para toda a União Europeia. As Delícias da Estrela são um projeto que arrancou em 2011 com o objetivo de promover a região da Serra da Estrela, incentivar o consumo dos produtos nacionais e apoiar os pequenos produtores da região. Com 36,000 seguidores no Facebook, a empresa está prestes a lançar a sua loja online, com entregas em toda a Europa, das delícias produzidas na serra: queijos, enchidos, doces e mel.

in Lifecooler

Presépio Cavalinho 2012

São Paio de Oleiros, Santa Maria da Feira
Até Março 2013, todos os dias das 9h00 às 00h00 
Entrada gratuita
http://www.youtube.com/watch?v=RnzpaYHQ4js

«Maior presépio do mundo em movimento»: sete mil peças, 30 voluntários, 16 horas de trabalho diário

O «maior presépio do mundo em movimento» já recebeu 50 mil visitantes em S. Paio de Oleiros, concelho da Feira, onde em dois mil metros quadrados reúne cerca de sete mil peças montadas por mais de 30 voluntários.
O projeto combina elementos religiosos com outros adereços e nasceu há oito anos por iniciativa pessoal de Manuel Jacinto, que, sendo o diretor da Cavalinho, marca de malas, calçado e marroquinaria, garante que «o presépio há de continuar a ser sempre de visita gratuita» enquanto ele «puder e houver quem ajude» - no que se refere ao apoio de outras empresas e aos voluntários que, embora na maioria dos casos não tenham ligação profissional à Cavalinho, chegam a dedicar ao presépio 16 horas diárias nos períodos de maior afluência.
A estrutura, equipada com sensores de movimento, para as peças entrarem em funcionamento só quando há visitantes no recinto, começou a ser decorada em maio para que em novembro e dezembro não se verificassem percalços nas diferentes salas do percurso.
A mecânica dessas peças em tamanho real é da responsabilidade do metalúrgico Jorge Moreira, que o diretor da Cavalinho descobriu noutra empresa e descreve agora como «o engenheiro» de serviço no presépio.
«Aproveito todas as horas vagas e até tiro alguns dias para isto», revela o técnico, que tem na pista de ciclismo em miniatura a estrutura mais problemática do recinto.
«Dedico ao presépio centenas de horas por ano, nem sei bem dizer quantas, e quase todas as peças são feitas por mim, a não ser parte dos motores ou algum acessoriozito que tenha que comprar», explicou.
Joaquim Coelho, por sua vez, é quem assegura o movimento das figuras mais pequenas, adaptando as peças de fabrico industrial à sua função específica no presépio, com o qual vem colaborando nos últimos anos.
«Isto nasceu pequeno», recorda, «cresceu até ser o melhor presépio do mundo e nós temos que valorizar este trabalho, até porque as pessoas que cá vêm também demonstram que lhe dão valor».
Já José Silva, o eletricista que assegura a iluminação dos dois mil metros quadrados do presépio e que no período mais intensivo chega a dedicar-lhe «14 a 16 horas» por dia, defende que o público não terá completa noção da realidade: «As pessoas não chegam a dar por isso, mas estão aqui mais de 50 quilómetros de cabo elétrico e três mil lâmpadas LED».
«Isso já para não falar de umas boas toneladas de pedra, nove cascatas de água e três ou quatro camiões de barro, areia, saibro e terra preta», acrescenta Joaquim Silva, que na Cavalinho é cortador de peles, mas no presépio garante fazer «tudo o que for preciso».
O voluntário com mais idade no grupo será António Sá, que tem 72 anos, está aposentado e emprega o seu tempo livre nos trabalhos de carpintaria do recinto.
Tratou do mobiliário das salas com personagens políticas, criou a tasca onde atua Amália e construiu a plateia do pequeno auditório onde a Cavalinho estreia este ano o seu primeiro filme de animação. «Isto é uma maravilha», declara, «as pessoas vêm aqui e choram e tudo!».
Para Adriano Silva, que de profissão é motorista, mas no presépio também faz «de tudo, desde construir calçadas em cimento até pendurar decorações», todos esses voluntários dos concelhos da Feira e Espinho se dedicam à causa «por gosto e com força de vontade».
Não se imagina com outro hobby e, quando lhe perguntam como se sentiria se algum dia lhe dissessem que já não era necessária a sua ajuda, não demora muito a responder: «Não queria saber. Vinha pra cá na mesma!».
O presépio da Cavalinho está aberto ao público até março de 2013. Pode ser visitado gratuitamente todos os dias entre as 9h00 e as 00h00, prolongando-se esse horário até às 2h00 aos sábados e domingos.

in SNPC

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Gaste em Dezembro, a Vodafone devolve em Janeiro

Ao aderir à Promoção de Natal, o montante que gastar em Portugal, no mês de Dezembro, em chamadas, SMS e MMS para números móveis Vodafone e ainda em Internet no telemóvel, a Vodafone devolve em Janeiro. O valor que receber pode ser utilizado em qualquer tipo de comunicação e sem limite de validade.

Aderir
Para aderir ligue grátis 1275 até dia 21 de Dezembro. O custo de adesão é de €2.(valor com IVA).
  • Para Clientes com planos recarregáveis, a devolução é efectuada até ao final do mês de Janeiro.
  • Para Clientes com planos pós-pagos, a devolução é creditada nas facturas de Fevereiro.
  • Para os planos com pacotes incluídos, é devolvido o valor gasto em comunicações nacionais para a rede móvel Vodafone e Internet no telemóvel após esgotados os minutos/MB dos respectivos pacotes.

Condições de Adesão
  • Esta promoção é válida para Clientes com tarifários particulares, excepto Vodafone Directo, Vodafone TV Net Voz e Banda Larga Móvel.
  • As comunicações efectuadas em Roaming não são contabilizadas para o cálculo do valor a devolver.
  • Para adesões efectuadas até 30 de Novembro, é devolvido o valor correspondente às comunicações elegíveis efectuadas entre 1 a 31 de Dezembro.
  • Para adesões após 30 de Novembro, as comunicações elegíveis para devolução serão as efectuadas entre a data de adesão e 31 de Dezembro de 2012.
  • O valor a receber decorrente da adesão a esta promoção tem um máximo de €250, sem restrições e validade ao consumo.
  • Se alterar o seu tarifário ou número de telefone após a subscrição, perde o direito à promoção.
  • Os novos Clientes Vodafone só podem aderir a esta promoção após a realização do primeiro carregamento.

in Loja Vodafone

Portugal é o terceiro país europeu com mais novos casos de VIH/sida

Incidência é particularmente alta entre homens que fazem sexo com outros homens e profissionais do sexo, onde atinge oito a 10%. “É um número brutal.”

A incidência da infecção por VIH/sida entre a população vulnerável é de oito a 10%, uma realidade que o director-geral da Saúde, Francisco George, descreveu esta quinta-feira como “epidemia concentrada”. Portugal é o terceiro país europeu com mais novos casos da doença.
Numa conferência promovida pela Abraço que decorre durante todo o dia em Lisboa, o médico e deputado Baptista Leite indicou que aquela incidência se regista entre homens que fazem sexo com outros homens e profissionais do sexo. “É um número brutal”, disse. A prevalência entre a população geral é de 0,6%.
Segundo o director do Programa Nacional para a Infecção VIH/sida, António Diniz, entre 1983 e 31 de Outubro de 2012 foram notificados em Portugal 42.350 casos de infecção por VIH. Baptista Leite alertou que Portugal ocupa a terceira pior posição em matéria de novas infecções no contexto europeu, onde apenas está à frente da Estónia e da Letónia.

Casos disparam
Em cinco anos foram notificados mais dez mil casos de infecção por VIH/sida. Em 2007 havia registo de 32.491 casos. Dados revelados esta quinta-feira por António Dinis dão conta que 40% dos casos de infecção foram registados na zona de Lisboa, 20% na área do Porto e 15% em Setúbal.
A percentagem de casos diagnosticados tem aumentado entre a população heterossexual e homossexual e diminuído entre os toxicodependentes que se injectam, referiu este responsável. Baptista Leite lembrou que, a nível mundial, a tendência tem sido de redução quanto a novos casos de infecção, tendo-se registado uma diminuição superior a 50%.
Em Portugal, uma em cada três pessoas potencialmente infectadas com VIH desconhece que se encontra nesta situação, referiu Baptista Leite. Em média, no mundo, isto acontece com uma em cada cinco pessoas infectadas. Esta situação não só potencia novos casos de infecção como pode pôr em causa a vida dos que já estão infectados e não sabem.
“Sem terapêutica adequada, as pessoas morrem em média em 24 meses”, frisou aquele médico. Kamal Mansinho, do Hospital Egas Moniz, indicou a este respeito que, nos últimos dez anos, mais de metade das pessoas diagnosticadas com infecção por VIH no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental já estariam “infectadas há mais de uma década”. Geralmente, este é o período em que a infecção por VIH não produz sintomas.
Estudos internacionais mostram que actualmente, nos países industriais, um jovem de 20 anos infectado com o VIH, quando tratado em tempo útil, pode esperar viver mais 50 anos. Ou seja, frisou Kamal Mansinho, “pode viver 70 anos com qualidade e autonomia”. “É importante que a comunidade, as seguradoras, os empregadores saibam disto”, acrescentou.

Fonte: por Clara Viana, O Público, 29.11.12, in Rede VIH sida Notícias

domingo, 2 de dezembro de 2012

As imagens da semana


Vive as vidas, uma a uma,
sem os sonhos confundir;
eu vou para baixo, para cima,
sou outro, sem outro ser.

Paul Celan, in A morte é uma flor
Tradução de João Barrento