sábado, 3 de novembro de 2007

As surpresas da semana

1 - Já somos 30 000 vegetarianos em Portugal! Viva! São os resultados do primeiro estudo feito no nosso país para ler aqui.

2 - Uma sugestão criativa e ecológica de aproveitamento de cartas para fazer papel de embrulho (principalmente na época natalícia!) neste blogue e, dessa forma, contribuirmos para a diminuição do consumo de papel e fita nos presentes (a que ninguém dá importância e imediatamente, após abrir a prenda, deita no lixo).

3 - Um conto chamado Maria para ouvir/ler aqui.

4 - Para quem gosta de Dióspiros (como eu!) uma sugestão apetitosa aqui.

5 - Um poema profundamente intenso para ler neste blogue.

6 - Um inquérito sobre Práticas Quotidianas e Modos de Vida na Área Metropolitana de Lisboa para responder aqui.

7 - Ajuda para gatinhos na compra de bonitos Ca(t)lendários e agendas 2008 - Tugas aqui.

8 - Que poncho tão lindo este! E as novas e espantosas sacolas da Luísa!

9 - Para quem está a fazer tudo por tudo (eu, por exemplo) para conseguir trabalhar em Cuidados Paliativos, o testemunho da Ana só pode dar mais motivação para continuar esta "luta". Obrigado.

10 - O novo e magnífico livro de fotografias sobre África de Sebastião Salgado merece toda a nossa atenção.

11 - Dou o meu total apoio ao Pedro e espero que esta vergonha/crime páre imediatamente!

12 - Um maravilhoso contorcionista para ver aqui.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Fluviário de Mora
Parque Ecológico do Gameiro
7490 Cabeção/Mora
Telf.: 266 448 130
Fax: 266 446 034
E-mail: fluviariomora@mail.telepac.pt
www.fluviariomora.pt
Horário: 10h-19h (Verão), 10h-17h (Inverno)

"Inaugurado em Março de 2007, o Fluviário de Mora, projecto único na Europa, apresenta uma abrangente exposição de habitats de água doce, cujas principais atracções são a flora e a fauna do Alentejo.
O fluviário está instalado num edifício de 2300m2, construído no Parque Ecológico do Gameiro, e alberga uma série de aquários e tanques que representam o percurso de um rio, desde a nascente até à foz, e a respectiva flora e fauna. Tartarugas mediterrânicas, rãs, trutas, salmões, lampreias, raias, lontras, e muitas outras espécies, podem aqui ser observadas nos seus habitats naturais. Para além das espécies nacionais, podem ser encontradas espécies de rios de outros continentes, nomeadamente da América do Sul e de África: piranhas, rãs-setas venenosas e a famosa cobra Anaconda, são apenas alguns exemplos.
A visita reparte-se por quatro áreas principais: uma galeria de exposições principal, um habitat de aquário exterior, salas de exposições temporárias e uma ala de exposição museológica."

In site MyGuide

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Sons

Rufus Wainwright - Across The Universe
Letras

Quero dizer-te uma coisa simples:
a tua ausência dói-me.
Refiro-me a essa dor que não magoa, que se limita à alma;
mas que não deixa, por isso,
de deixar alguns sinais -
um peso nos olhos, no lugar da tua imagem, e um vazio nas mãos.
Como se as tuas mãos lhes tivessem roubado o tacto.
São estas as formas do amor,
podia dizer-te; e acrescentar que as coisas simples
também podem ser complicadas,
quando nos damos conta da diferença entre
o sonho e a realidade.
Porém, é o sonho que me traz a tua memória;
e a realidade aproxima-me de ti,
agora que os dias correm mais depressa,
e as palavras ficam presas numa refracção de instantes,
quando a tua voz me chama de dentro de mim -
e me faz responder-te uma coisa simples,
como dizer que a tua ausência me dói.

Nuno Júdice

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

As Castanhas

"Os castanheiros são nativos das regiões de temperatura amena do hemisfério norte do globo terrestre. Duram até aos 500 anos, e apenas dão fruto quando atingem os 40 anos (*). Estas árvores dão-se bem em terrenos ácidos, como os formados por granito e xisto, e não se desenvolvem bem em solo alcalino. As castanhas estão contidas num ouriço espinhoso, com cerca de 5 a 11 cm de diâmetro, que contém entre uma a sete castanhas. As castanhas têm uma relevância inquestionável na gastronomia Europeia, particularmente, nos países do sul, (onde se inclui Portugal, claro); na Ásia, e também na zona este da América do Norte.
A castanha foi, provavelmente, um dos primeiros alimentos a serem consumidos pelo Homem, uma vez que há indícios do seu uso já na pré-história. Espalharam-se por toda a Europa a partir da Grécia. Durante a Idade Média, as pessoas tinham um acesso bastante limitado à farinha de trigo, e, então, as castanhas eram a sua principal fonte de hidratos de carbono. As castanhas, tradicionalmente, eram dadas aos pobres, e representavam a abundância e o alimento, daí serem o símbolo da festa de S. Martinho, e também da festa de S. Simão, na Toscânia.
As castanhas contêm o dobro do amido das batatas e, por isso, não surpreende que sejam um importante alimento na China, no Japão e na Europa do Sul, onde frequentemente são transformadas em farinha, a partir da qual se faz pão e massas, tanto que o castanheiro é conhecido por "árvore do pão". Não se devem comer castanhas cruas devido aos seus elevados índices de ácido tânico. Assim, devem ser cozinhadas de forma a evitar desconforto digestivo. Também, não devem ser comidas com casca. Quando cruas, torna-se virtualmente impossível descascá-las, embora o possas fazer com uma boa dose de paciência e cuidado! É bastante mais fácil retirar-lhes a casca quando cozinhadas. As castanhas podem ser cozidas, usadas em sopas, para acompanhar seitan assado, em puré, para preparar bebida de castanhas usando máquina de leite de soja, assadas e até cristalizadas – estas últimas muito apreciadas em França onde são conhecidas como marrons glacés. Em muitas receitas, podem substituir as batatas e, inclusivamente, a massa. Combinam particularmente bem com batata-doce, cenoura, cogumelos, couves-de-bruxelas, e couve. São excelentes quer para pratos doces como salgados.
A cozinha italiana, nos últimos tempos, tem feito um esforço para voltar a usar a castanha, tal como no passado, seguindo a moda de redescobrir os pratos tradicionais.
Para que as castanhas se conservem ao longo do Inverno, estas devem ser perfeitamente secas, a partir do momento em que deixam o ouriço; depois é colocá-las numa caixa ou recipiente coberto com areia fina e seca, numa proporção de 3 partes de areia para uma de castanhas. Na eventualidade de alguma castanha ter “bicho” (larvas de insectos), estes irão emergir à superfície da areia em busca de ar, e assim evita-se que se contaminem as outras castanhas.
As que pretenderes plantar na Primavera, precisam de ser mantidas em areia húmida e expostas ao frio no Inverno.
Nota: As castanhas não devem ser confundidas com castanhas-da-índia, algo semelhantes de aspecto, que são o fruto de outro tipo de castanheiro, pois são venenosas, embora tenham alguma aplicação medicinal, principalmente no combate à má-circulação sanguínea.
Informação Nutricional
As castanhas são deliciosas, e muito saudáveis, pois são ricas em nutrientes. Têm bastante água, contêm muito pouco óleo, e são virtualmente livres de gordura. São ricas em hidratos de carbono complexos e contêm proteína de elevada qualidade – comparável com a do ovo – não têm glúten, nem colesterol. Nutricionalmente, são idênticas ao arroz integral. Curiosamente, têm tanta vitamina C como os limões."
Ana Rocha
(*) - Esta informação levantou algumas dúvidas, nomeadamente com o comentário do Quico, pelo que, após alguma pesquisa, concluímos existirem divergências: "Aos 8, 10 anos de idade, o castanheiro já dá fruto, no entanto só depois dos 20 é que a frutificação passa a ser um fenómeno regular". Assim, fica registada a nota ao texto original.

In site Centro Vegetariano

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Letras

Não há ideia que me comova mais que a de voltar a casa e não sei onde fica.

Maria Velho da Costa
Miosótis - Loja de produtos biológicos
Av. Óscar Monteiro Torres, 15-B (ao Campo Pequeno)
Lisboa
Telf: 217959357; Tm: 934300665
E-mail:
biomiosotis@gmail.com
Horário: de 2ª a 6ª das 10 às 20h – Sábados das 9 às 17h.
http://biomiosotis.blogspot.com

"Aqui pode encontrar as frutas e os legumes, os iogurtes, a carne, as bebidas, o arroz e as massas, o pão e as bolachas, ... tudo proveniente de agricultura biológica. Ou seja, produzido de forma natural sem químicos de síntese (adubos, pesticidas, hormonas, aditivos) e sem OGMs (organismos geneticamente modificados).Mas além de biológicos queremos que encontre também sempre muita frescura, muita diversidade, muita informação.

Venha conhecer a Miosótis. Teremos todo o gosto em vos receber."
Ângelo e Manuela


In blogue Miosótis

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Bolo de Cerveja

Ingredientes
1 cerveja pequena (33cl)
125 g de manteiga vegetal (mais saudável)
500 g de farinha para bolos (já com fermento)
400 g de açúcar amarelo
100 g de passas
200 g de nozes picadas grosseiramente
1 cálice de vinho da Madeira (ou vinho do Porto)
2 colheres (chá) de canela
Noz-moscada q.b.
Preparação
Pré-aqueça o forno (ligar o forno 15-20 minutos antes de colocar a forma com a massa).
Bata o açúcar com a manteiga derretida durante 10 minutos.
De seguida, junte a cerveja e o vinho e envolva bem com uma colher de pau (sem bater).
Misture a farinha com a canela e uma pitada de noz-moscada, e incorpore no preparado anterior (peneirando, passando pelo passador), mexendo sempre com uma colher de pau (sem bater).
Por último, acrescente as passas e as nozes picadas (sendo estas primeiramente misturadas com um pouco da farinha por forma a que, quando juntas na restante massa, possam "agarrar" a massa e não fiquem fundo).
Transfira para uma forma de chaminé, untada com manteiga e polvilhada com farinha, e leve ao forno durante cerca de 1 hora e 30 minutos, à temperatura de 160ºC (mas faça o teste do palito para ver se está cozido).
Este é um bolo que deve ser servido frio.
É um bolo delicioso, com uma mistura intensa de aromas e sabores, e perfeito para o Outono!

PS - Obrigado pela cerveja.

In site: http://kitchenet.aeiou.pt/

domingo, 28 de outubro de 2007

As imagens da semana

Alguém avançou com a proposta para juntar o pessoal e fazer umas caminhadas pelas "nossas serras". Pois bem, segue fotografias do 1º Passeio Pedestre da minha aldeia.
Todos nós gostamos imenso e brevemente vamos repetir a façanha e organizar o 2º!

Participaram elementos de todas as idades...
Munidos do principal: água, lanche, chapéus (por causa sol), calçado confortável e boa disposição!

As subidas são difícies...

A horta do Ti´João Cacheiro (falecido há uns anos) quase abandonada...

O velho caminho pelo "Tufo" que raramente é utilizado...

Que falta faz, por estas zonas, a limpeza dos matos para evitar aflições com os incêndios...

A beleza surge ao longo do caminho...

Quantos pés e histórias, terão cruzado este caminho? E que mãos o fizeram?

O antigo túnel!

Há quantos anos não passávamos por aqui...

A casa abandonada da Ti´Virgínia... Para quem se lembra, um lugar lindíssimo, onde vivia uma família, animais e existia uma vegetação luxuriante (por ser uma pequena área particularmente húmida).

As crianças, com uma alegria contagiante, seguiam sempre na frente...

Já subimos tanto!

Os olhos agradecem tamanho encantamento...

O primeiro posto de descanso dos guerreiros...

Respirar fundo e preparar-se para o caminho que ainda falta fazer!

Zona Verde Protegida mas muito mal protegida...
Voltamos a subir outra Serra...

Pequenos apontamentos de cor que vão iluminando o nosso percurso...

O meu amor por esta Terra é tão grande que chega até à Lua...

E sofremos demais quando vemos que estão a destruí-la...

A abandoná-la sem perceber que perdemos um valioso tesouro...

A caminho da aldeia mais pequenina e bela, no cimo da Serra, e que se transformou em terra de ventoínhas... Precisaríamos de muitos D. Quixotes para lutar contra estes monstros (Moinhos de Vento) e salvar a Dulcineia...

Um dos tristes e miseráveis resultados da caça: muitos cães perdidos/abandonados...

Ao longe, avista-se outra aldeia no cimo da Serra...


"Only when the last tree has died

and the last river been poisoned

and the last fish been caught

will we realise we cannot eat money."

Cree Indian Proverb