sexta-feira, 13 de julho de 2007

Vá de férias com a Ciência
De 15 de Julho a 15 de Setembro 2007

"A Ciência Viva convida-o a partir à descoberta da Ciência durante as férias de Verão. De 15 de Julho a 15 de Setembro, na praia, no campo ou na cidade, especialistas de universidades, centros de investigação, escolas e associações científicas organizam acções de divulgação científica de acesso gratuito para toda a população.
Espreitar por um telescópio para observar as estrelas, acompanhar os geólogos em passeios para melhor conhecer os acontecimentos que condicionaram a nossa paisagem há milhões de anos, conhecer os animais que habitam estuários, praias ou montes, visitar os faróis da nossa costa ou conhecer a engenharia na sua diversidade, são algumas das actividades propostas.
A maioria das acções necessita de inscrição prévia, que pode ser realizada directamente na página web da Ciência Viva ou através do número azul. O acesso é gratuito."
Programação completa em: www.cienciaviva.pt
Para mais informações: Nº azul 808 200 205

In site: http://www.cienciaviva.pt/veraocv/

quinta-feira, 12 de julho de 2007

This is Fun!

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Poupanças Domésticas - Água

"A água é um bem essencial - Deixamos-lhe alguns conselhos sobre como preservar este bem único.
Os recursos de água doce no planeta não são inesgotáveis e o crescimento da população, o desenvolvimento agrícola e industrial tornam cada vez mais difícil satisfazer as necessidades crescentes de água.
Tem sido ao longo das épocas um factor central nos conflitos e é uma das maiores preocupações do futuro do Planeta.
Importa assim, atentar a alguns conselhos práticos para que cada um possa contribuir para este objectivo.
Cozinha
- Garanta que a máquina de lavar loiça está cheia antes de a ligar. São consumidos em média 60 litros de água por lavagem;
- Se lavar loiça 'à mão', não use água corrente e junte a loiça para lavar;
- Na lavagem de roupa, garanta também que usa a carga máxima. Uma máquina de roupa consome 150 litros de água por lavagem.
Casa de Banho
- Um duche curto, de 5 minutos, gasta no mínimo 25 litros de água. Cada minuto a mais, será um contributo para o desperdício;
- Um banho de imersão gasta pelo menos 3 vezes a quantidade de água utilizada para tomar um duche.
- No banho, enquanto se ensaboa se puder, não deixe a água a correr.
- Cada descarga do autoclismo gasta 10 a 15 litros de água, deve utilizá-lo só quando estritamente necessário. Não transforme a sanita em recipiente de lixo: restos de comida, óleos e gorduras, cabelos, papéis ou cigarros, vão para o lixo.
- Enquanto escova os dentes ou se barbeia feche a torneira. Poderá poupar em média 20 litros de água.
Rega
- Há plantas que necessitam de pouca água, evite regá-las sem necessidade.
- Se possível utilize água de poços ou ribeiros ou mesmo água de lavagem de legumes e frutos.
- Regar de manhã cedo ou à noite é poupar água que se perde com o calor do sol.
- Existem hoje sistemas muito acessíveis para reaproveitamento de águas pluviais, minimizando a utilização de água canalizada para regas;
Algumas dicas:
- Evite torneiras a pingar. Uma torneira a pingar "gota-a-gota" desperdiça cerca de 46 litros de água por dia;
- Aproveite a água que corre enquanto espera que aqueça no banho, por exemplo pode ser reutilizada para lavagens ou para a sanita;
- Se detectar fuga numa boca de rega ou noutro ponto da conduta, contacte sem demora a sua Junta de Freguesia ou Câmara Municipal.
- Contribua para sensibilizar a sua família para estas medidas."

In Newsletter PlanetaCAD, n.º 66 - Julho de 2007

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Visita a Sete Fontes - Braga
14 de Julho de 2007


"Aproveite esta oportunidade para visitar um local de acesso bastante reservado!
O Núcleo de Braga da Quercus vai levar a cabo uma visita guiada ao complexo das Sete Fontes, um recurso aquífero de valor inestimável...
A visita será guiada pelo Prof. Dr. Miguel Bandeira.
O Complexo das Sete Fontes é composto por um grupo de minas de água e estruturas edificadas de pedra que se estendem por 3 500 metros, segmentadas em 14 galerias subterraneas.
As inscrições decorrerão às 9h junto da paragem de autocarro da TUB, no Campo de Tiro (por trás do Feira Nova).
A taxa de inscrições é de 1,5€ para sócios e de 3€ para não sócios.
Os interessados deverão levar sapatos e casacos impermeáveis, bem como lanterna.
Para mais informações contactar Quercus – 938464378 (Ana Cristina Costa)."

In site: http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultArticleViewOne.asp?articleID=2061&categoryID=567

terça-feira, 10 de julho de 2007

"O Bufo"

"Recentes episódios ressuscitaram, em Portugal, essa figura que se julgava para sempre sepultada: “O BUFO”. Terá sido um chamar de novo à vida, lento – iniciado há largos anos -, crescente, muito participado e, por quase todos consentido. Por interesse de alguns, por aproveitamento de outros e por omissão dos restantes. A figura de “O BUFO” foi inchando, babando, até obter o reconhecimento público. Ao mais alto nível. O do Estado. O que dificulta a sua erradicação. É que “O BUFO”, sendo de borracha – por isso não tem coluna vertebral – alonga-se e molda-se de acordo com as suas conveniências. Confunde-se com o Poder. Logo, está sempre presente. E qual seringueira, deixa as sementes para novos “BUFOS” nascerem. Não se sabe onde. Nem quando. Vão aparecendo. E, invisíveis aos olhares de alguns, mas sempre presentes na bajulação de outros, vão sustentando o autoritarismo do Poder. A todos os níveis. E pior. Muito pior. Desenvolvem a auto-opressão. Por medo do invisível."
Posted by JFR

In blogue: http://abaixa-voz.blogspot.com/2007/06/o-bufo.html

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Às vezes

"Às vezes é preciso aprender a aprender, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem a dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem duvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer. E mesmo que a voz trema por dentro, há que faze-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração a bater desordenadamente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memoria, o desejo, a saudade, a vontade.
Às vezes, é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que mais se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepara-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um Deus qualquer que nos dê força e serenidade.
Pensar que o tempo está a nosso favor, que a vontade de mudar é sempre mais forte, que o destino e as circunstâncias se encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.
Às vezes, mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.
Às vezes, é preciso mudar o que não parece ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o ultimo comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memoria sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.
Às vezes, é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar nem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silencio paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir e amar.
Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que ficamos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. ATÉ SE CONFORMAR E UM DIA ENTÃO ESQUECER."

Margarida Rebelo Pinto
in As Crónicas da Margarida

domingo, 8 de julho de 2007

Este blogue fez ontem o seu primeiro aniversário. Como o tempo passa depressa...
Lembro que já pensava em criar um, mas tinha algum receio das novas tecnologias. Entretanto, a Inês, o Duarte e o Cláudio já tinham os seus blogues e incentivaram-me a fazer um também (parecia que só faltava eu!).
E, após receber este texto por e-mail (29 de Março 2006), decidi mudar de vida. Aos 33 anos, e pela terceira vez, recomecei novamente. E iniciei este blogue também.
Não tem sido fácil, mas nunca nos disseram que seria! São mais os dias negativos do que os positivos, é mais o choro que a alegria, é mais a desilusão que a satisfação. Muitas vezes perdemos o ânimo, a fé, mas nunca a ESPERANÇA (a minha palavra preferida).
Nunca é tarde para recomeçar, nunca é tarde para aprender, nunca é tarde para fazer o que realmente queremos. O resto são duras batalhas, inimigos ferozes e dias/semanas/meses muito difíceis. Mas quando ganhamos algo, a alegria é tremenda porque o esforço foi demasiado.
Prefiro dessa forma do que acordar aos 65 anos (caso tenha sorte de lá chegar!) e perceber que não vivi, apenas sobrevivi.
Um dia de cada vez, uma força inabalável em nós e nos nossos ideais, chorar quando tiver de ser, gritar contra ao mundo quando necessário, festejar imensamente cada vitória, nunca perder a esperança e amar perdidamente cada segundo da nossa existência.
E assim pretende ser também este blogue, repleto de VIDA. Porque viver está nas nossas mãos, como refere este antigo ditado oriental:
"Deus move o céu inteiro naquilo que o ser humano é incapaz de fazer. Mas não move uma palha naquilo que a capacidade humana pode resolver."

Bolo de Alperce

Ingredientes
100 gr. de margarina vegetal (mais saudável)
1 dl de óleo (de milho ou girassol, por serem mais suaves)
200 gr. de açúcar amarelo
4 ovos (à temperatura ambiente)
1 pitada de sal
Raspa de 2 limões
400 gr. de farinha para bolos (já com fermento)
1 kg. de alperces
60 gr. de amêndoas partidas em falhas
Açúcar inglês para polvilhar
Preparação
Pré-aqueça o forno (ligar o forno 15-20 minutos antes de colocar a forma com a massa).
Bata a margarina (derretida ao lume) e o óleo com o açúcar até obter um creme (durante 10 minutos).
Junte os ovos, o sal, a raspa dos limões e a farinha, sem parar de bater. Misture bem e deite numa forma de tarte bem untada com margarina e polvilhada com farinha.
Lave, descasque, retire os caroços e corte em quartos, os alperces e disponha sobre a massa, encostando-os bem uns aos outros.
Espalhe por cima as amêndoas partidas em falhas e polvilhe com açúcar amarelo.
Leve a cozer em forno quente (190ºC), durante 1h e 15 minutos (mas faça o teste do palito para ver se o bolo está cozido).
Polvilhe com açúcar inglês assim que sair do forno.

In Livro de Bolos e Bolinhos da Vaqueiro