Sons

Um espantoso prodígio de nome Anoushka Shankar
(filha do magnífico Ravi Shankar)

1 - Concert for George (2003)
2 - CD Rise

As surpresas da semana

1 - Foi difícil ler este post para quem, como eu, tem como ídolo o Gandhi! Para ler em: http://combustoes.blogspot.com/2007/08/60-anos-da-ndia.html

2 - Para quem quiser descobrir endereços de IP (por exemplo dos comentários anónimos!), em: http://www.pcguia.xl.pt/0807/internet/200.shtml

3 - O que deve ler nos terminais do aeroporto caso o seu voo se atrasar em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs2907200705.htm

4 - Um poema impressionantemente belo em: http://www.aldinaduarte.com/blog/?p=1372#comments

5 - Em Portugal os cães estão a transformar-se num bem descartável - http://amigosdequatropatas.blogspot.com/2007/08/em-portugal-os-ces-esto-transformar-se.html

6 - A Júlia fez uma visita à Quinta do Conventinho em Loures e partilhou no seu blogue, mas para quem conhece a alameda que vai até à dita Quinta, não consegue ficar indiferente à trágica poda que fizeram, os funcionários da CMLoures, nas centenárias amoreiras e que as deixaram em estado de degradação. Para ler em: http://gambozino-alentejano.blogspot.com/2007/08/outras-plantas-da-quinta-do-conventinho.html

7 - Para que serve o Regulamento Municipal sobre a Conservação das Zonas Verdes em Loures, se a própria Câmara Municipal as destrói em vez de proteger/conservar? O regulamento em: http://www.cm-loures.pt/ap_reg_da06.asp

8 - Uma Loja de Sementes para Bijutaria da Lídia que merece a nossa atenção em: http://www.sementesparabijuteria.blogspot.com/

9 - Via endar, conheci um site repleto de beleza para descobrir de Peter Callesen: http://www.petercallesen.com/index/index2.html

10 - São situações como a do Sammy que o Refúgio das Patinhas ajuda, principalmente quando mais ninguém quer saber... Por isso é tão importante todo nosso apoio. A história desse menino em: http://www.refugiodaspatinhas.org/adoptados/sammy

11 - Para quem tiver interesse em conhecer algumas das árvores portuguesas, em: http://sol.sapo.pt/blogs/jaguar/archive/2007/04/23/floresta.aspx

Mariza e Orquestra Sinfonietta de Lisboa
Palácio Nacional de Sintra
25 de Agosto 2007, às 22h00

"O Palácio Nacional de Sintra é, a 25 de Agosto, um das paragens da digressão "Lugares Com História", em que Mariza visita oito pontos da rota do património nacional. Os concertos recriam o memorável espectáculo que deu com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa em frente à Torre de Belém.
Mariza é, sem dúvida, a mais internacional voz do novo fado, especialmente desde que, em 2003, foi eleita pela rede britânica BBC Rádio como a melhor artista da Europa na categoria de world music. É uma estrela mundial, ao ponto de já lhe terem chamado "rock star do fado". Preferimos chamar-lhe diva.
A acompanhá-la neste concerto - que se prevê recheado de momentos de grande intimismo e comoção - estará a Orquestra Sinfonietta de Lisboa. Entre os 14 temas de "Transparente", estão inéditos assinados por nomes como Aldina Duarte, Paulo Carvalho, Paulo Abreu Lima e Rui Veloso, entre outros. Mariza leva-nos também ao encontro da poesia de Fernando Pessoa, Florbela Espanca e Alexandre O'Neill. Tal como os antecessores ("Fado Em Mim" e "Fado Curvo"), "Transparente" tem sido um sucesso de vendas e uma delícia para a imprensa especializada, dentro e fora de portas.
Criada na Mouraria, em Lisboa, Mariza foi "descoberta" pelo grande público durante espectáculos de homenagem a Amália Rodrigues e foi rapidamente considerada uma grande revelação do fado, juntando-se ao leque formado por cantoras como Mafalda Arnauth e Cristina Branco. O cineasta José Fonseca e Costa, ao ouvi-la, não foi parco em elogios: "O caminho de Mariza em direcção às estrelas acaba de começar". Não se enganou."
S.Pe. (PUBLICO.PT)

Mais informações e bilhetes:
Bilhetes à venda no Posto de Turismo de Sintra (21 9233919)
Preços: 1ª Plateia: 20 € / 2ª Plateia: 15 €
Telf.: 219106840
Site oficial: http://www.mariza.com

In site: http://lazer.publico.clix.pt/artigo.asp?id=180459

Visita aos Faróis de Portugal - 2007

"Integradas no programa Ciência Viva de Verão, com a colaboração da Marinha Portuguesa, as visitas aos faróis portugueses merecem destaque especial não só pelo romantismo desses locais como pela oportunidade única que representam.
Encerrados grande parte do ano, os faróis abrem as suas portas para visitas guiadas onde se dá a conhecer a sua história, sistema de funcionamento, importância para a navegação portuguesa e, por fim, assiste-se ao espectáculo único do acender de um farol no crepúsculo.
As visitas são gratuitas mas a reserva é necessária já que o número de visitantes é limitado."

Telf.: 808 200 205 (número azul)
Site: http://www.cienciaviva.pt/veraocv/farois/farois2007/

In site: http://www.myguide.pt/home.aspx?accao=detalhe&destinoid=13&objturid=2906&objturtipoid

Oliveira Pluricentenária classificada de interesse público
Concelho de Loures

Finalmente, após muitas solicitações, recebi a resposta do Departamento de Ambiente sobre este assunto que a Ver postou e que o Pedro também ajudou a divulgar. Ofereci-me para tentar indagar sobre o mesmo, uma vez que pertenço ao Concelho, e sabermos o paradeiro da referida Oliveira.
Por agora respiramos de alívio, mas não sei se por muito tempo, porque o Hospital Residencial do Mar parece ser uma entidade privada pertencente ao grupo do Banco Espírito Santo... E do Dragoeiro (também referido aquando do pedido de informações mas do qual não obtive nenhum esclarecimento) não sabemos o seu destino...
Se alguém tiver oportunidade de passar por esse local, tirar algumas fotografias e partilhar connosco, seria perfeito!
Pelo menos (tenho quase a certeza!), a maior parte dos departamentos, gabinetes, assembleia municipal, vários partidos representados e o próprio Presidente, têm conhecimento que existe uma árvore classificada no Concelho! A partir deste momento e mais difícil, só teremos de a proteger (e esta é uma tarefa para gigantes...).
Muito obrigado a todos.
A resposta veio por e-mail e passo a transcrever:

Pedido de informações sobre oliveira pluricentenária classificada como de interesse público
6 de Agosto 2007
Ex.ma Sr.a,

No seguimento do pedido de informações sobre o assunto em epígrafe, E-mail com o registo de entrada E/60327 de 29 de Maio de 2007, vimos por este meio comunicar-lhe que a árvore em questão se encontra na Quinta da Aldeia - Bairro Social da Petrogal, freguesia da Bobadela, no recinto da antiga Estação Agronómica Nacional, actual Hospital Residencial do Mar e, em bom estado de conservação.
Este exemplar, cuja classificação como árvore de interesse público foi publicada no D.G. n.º 70, II Série de 1954, faz também parte do património natural do Concelho de Loures, encontrando-se assinalado na carta de condicionantes do Plano Director Municipal.
Uma árvore classificada de interesse público beneficia de protecção, não podendo sofrer qualquer intervenção sem autorização prévia da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, sendo todos os trabalhos efectuados sob a sua orientação técnica.
O exemplar em questão encontra-se no local originalmente referenciado nos documentos oficiais da Direcção-Geral dos Recursos Florestais não tendo sido, desde a sua classificação, sujeito a qualquer deslocação ou intervenção não autorizada.

Agradecemos a sua preocupação e interesse pelo património do concelho.
Para qualquer esclarecimento adicional, deverá contactar os nossos serviços.
Com os melhores cumprimentos,

Por subedelegação do Vereador do Departamento do Ambiente
O Director do Departamento
Cristiano Esteves

Dilema da paixão consumista

"A filosofia da felicidade que Gilles Lipovetsky ontem apresentou em Lisboa vem revelar-nos que estamos submetidos a uma violenta paixão consumista - o hiper-consumo. "Hoje em dia, somos livres de escolher as nossas actividades de lazer, mas estamos cada vez mais sob o império da oferta comercial. Somos livres ao nível dos pormenores, mas o mercado ganhou um poder sem precedentes na vida de cada um e sobre a maneira de concebermos a felicidade em termos do dia-a-dia. Neste dilúvio de convites a desfrutar da vida, a distância entre a felicidade que nos é prometida e o real, o quotidiano, é cada vez maior. E essa glorificação da felicidade provoca problemas existenciais".
Nesta análise, o que é criticável não é consumir, "é o facto de se viver apenas para consumir". Por isso, diz, "o que é preciso corrigirmos é o lugar que o consumo ocupa nas nossas vidas, fazendo-o em nome de uma ética da pessoa e não da felicidade". E, eis a solução proposta por Lipovetsky: "só uma outra paixão poderá permitir reduzir a paixão consumista; temos de inventar uma pedagogia das paixões, capaz de mobilizar os afectos fora do consumível, da compra: no trabalho, no desejo, na criação, na arte. Temos de criar uma ecologia mais equilibrada da existência. O crucial é que as satisfações aconteçam fora dos paraísos passageiros do consumo". Será mesmo possível?"

Isabel Teixeira da Mota

In blog: http://www.corta-fitas.blogspot.com

Aves em Portugal - Verdilhão

Nome comum: Verdilhão
Nome científico: Carduelis Chloris
Nome em inglês: European Greenfinch

"O verdilhão, pertencente á mesma Família - Fingillidae, e ao mesmo Género - Carduelis do pintassilgo, é uma ave muito conhecida nos campos em Portugal. Estando distribuidos pela Europa, Ásia Ocidental e África Setentrional, o verdilhão mede entre 14 e 15 centímetros, aproximadamente, e é facilmente distinguível através das suas tonalidades verdes e amareladas. Os machos possuem uma tonalidade mais intensa e um canto mais elaborado que as fémeas, enquanto que os jovens apresentam um verde acinzentado, pardo e raiado.
De temperamento sociável costuma frequentar os jardins, parques e campos cultivados onde procura o alimento que se baseia em sementes, cereais, gramínias e, raramente, insectos. Devido à abundância de alimentos e à sua condição de ave prolífera, pode realizar 3 posturas por ano, com 4 a 6 ovos, azul claros com manchas pretas, incubados pela fêmea durante 12 a 14 dias. O seu periodo de nidificação situa-se entre Março e Abril. As crias nascem cobertas por uma fina penugem que mais tarde cairá para dar lugar às penas definitivas, permanecendo no ninho durante um periodo de 16 a 20 dias.
Não se pode dizer que os dilhões nascidos no nosso país, realizam verdadeiras migrações, mas sim curtas deslocações dentro da peninsula, embora no inverno possam procurar lugares de menor altitude e latitude.
Os machos realizam uma série de rituais para atrair a fêmea, levantando as asas e a cabeça, despegando a cauda em forma de abanador, ao mesmo tempo que soltam uma série de notas não muito melodiosas, com um ruido nasal, acabando com um forte assobio."

In blogue: http://blogdosbichos.blogs.sapo.pt/518245.html

Bolo de Canela e Passas

Ingredientes
230 grs de açúcar amarelo
60 grs de manteiga vegetal (mais saudável)
250 grs de farinha para bolos (já com fermento)
6 ovos (à temperatura ambiente)
100 grs de passas (previamente demolhadas em Vinho do Porto para amolecerem)
1 colher de chá de canela (ou um pouco mais se gostar)
Raspa de 1 limão

Preparação
Pré-aquecer o forno (ligar o forno 15-20 minutos antes de colocar a forma com a massa).
Bater as gemas com o açúcar durante 10 minutos.
Sem parar de bater, juntar a manteiga derretida, a raspa do limão e a farinha misturada com a canela e as passas.
Por fim, bate-se as claras em castelo bem firme, e junta-se à mistura anterior, envolvendo cuidadosamente, com uma colher de pau.
Leva-se a cozer numa forma de chaminé, untada com margarina e polvilhada com farinha, ao forno (180-190ºC) durante 45 minutos (mas faça o teste do palito para saber se o bolo está cozido).

Este bolo foi "criado" por mim, é fácil de fazer e bom para comer ao lanche, acompanhado por uma chávena de chá.
Espero que gostem!

As imagens da semana

Gosto muito de amoras-silvestres e o meu pai acalenta o meu vício! Ou seja, ele mantém um muro repleto de silvas (mas controla o seu crescimento) só para que, todos os anos, possa deliciar-me com esse manjar (e também, para que as cabras do vizinho não saltem para a horta...).
Esta semana fui apanhar mais algumas, deixando muitas vermelhas a amadurecerem para os próximos dias...
Após uma pequena pesquisa, percebi que não sou a única a gostar dessa preciosidade, porque a Amora-silvestre está presente na vida de muitos portugueses (e não só): em tecidos, em geleia, em gelado, em batido, em sobremesa, em fotografia e poemas, em estalagem de Turismo, no ambiente, na Hora do Conto da escola, em casa de campo de Turismo, em ponche, em licor, em aves, em estudos científicos e muito mais.
Por certo, um pequeno tesouro a descobrir nos longos passeios de Verão pelo nosso país!

As Amoras


O meu país sabe às amoras bravas
no verão.

Ninguém ignora que não é grande,

nem inteligente, nem elegante o meu país,

mas tem esta voz doce

de quem acorda cedo para cantar nas silvas.

Raramente falei do meu país, talvez

nem goste dele, mas quando um amigo

me traz amoras bravas

os seus muros parecem-me brancos,

reparo que também no meu país o céu é azul.

Eugénio de Andrade

O Outro Nome da Terra