As surpresas da semana
1 - Um belo texto do MSG: Exagero e Faltas.
2 - Paulo, concordo inteiramente com a tua Nota posterior!
3 - Oeiras estica passeio marítimo até Paço de Arcos.
4 - O sono dos portugueses.
5 - Passatempo Páscoa: para puderes ganhar um peluche gigante do teu amiguinho Tweety precisas apenas de responder correctamente à questão que colocamos e usares a tua imaginação para a 2ª resposta.
6 - Criar Bosques: um projecto da Quercus que visa criar e cuidar de bosques de espécies autóctones, árvores e arbustos originais da flora portuguesa. Através da colaboração com várias entidades e voluntários colhem-se sementes que germinamos em planta, plantam-se árvores, cuidam-se de bosques, recupera-se a floresta portuguesa. Aprenda mais nesta página sobre a floresta autóctone e sobre este projecto e ajude a mudar a floresta portuguesa increvendo-se também para Criar Bosques.
7 - O blogue A Carga da Brigada Ligeira destacou o Maria Pudim! Obrigado!
8 - Passatempo Saber Viver/Yes to safe sex: ganhe maquilhagens, consultas de pele e presentes surpresa da The Body Shop (até 12 de Abril 2009).
9 - Via Miss Pearls: São quase 3 mil fotografias raras que a Fundação Gulbenkian guardava, até agora, nos seus arquivos, a uma temperatura de 5ºC. Desde Julho, podem ser vistas na popular rede social Flickr. A Fundação quer conquistar novos públicos e o objectivo parece atingido: o catálogo online já ultrapassa as 200 mil visualizações.
10 - No concurso da Mercedes-Benz, a minha fotografia (o meu sobrinho e a sua Nina em passeio na horta), foi eleita uma das 10 premiadas (não deve ter havido muitos concorrentes a ver pela qualidade das fotografias eleitas...). Mas atenção: o prémio foi um livro sobre a marca e uma réplica em miniatura de um Mercedes. Não foi um carro a sério como alguns amigos e família pensaram! Estavam desejosos de andarem num Mercedes novinho... He he he
11 - Pedro, não é novidade destruír a Natureza. Ninguém é punido e o país vai morrendo lentamente... A Lagoa dos Salgados também deixou de existir graças às habituais "negociatas" lusas e a entidades reguladoras incompetentes...
12 - Ganhe uma massagem Gingko Relax com o programa Rituais de Vida Saudável, em parceria com a Gyngko (até 30 de Abril 2009).
13 - Passatempo Blindness: se acertares e fores criativo podes ganhar o livro exclusivo do filme que temos para oferecer. Para se habilitar a ser um dos vencedores precisa apenas de responder correctamente à questão que colocamos e usar a imaginação para a 2ª resposta.
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 28 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
Hora do Planeta - 28 de Março 2009, às 20h30
Cidades portuguesas aderem pela 1.ª vez ao “apagão” mundial - Dia 28, às 20h30
Regista-te na Hora do Planeta: http://www.earthhour.org/signup/pt:pt
"Hora do Planeta é uma iniciativa da rede WWF que envolve Cidadãos Comuns, Governos e Empresas numa acção conjunta que pretende sensibilizar os menos atentos para os efeitos nefastos do aquecimento global.
Até ao momento, mais de 900 cidades em 80 países já se comprometeram a apagar as luzes dos seus edifícios mais emblemáticos.
Às 20h30 do dia 28 de Março de 2009 apague as luzes e veja a diferença que pode fazer no combate ao aquecimento global.
Adira à HORA DO PLANETA!
A Hora do Planeta começou em 2007, por iniciativa da WWF-Austrália, que envolveu apenas a cidade de Sidney, onde 2 milhões de pessoas desligaram as suas luzes. A expectativa inicial era de reduzir 5% do consumo de energia eléctrica da cidade durante os 60 minutos do evento. O resultado, porém, foi o dobro do esperado: 10,2% de redução no consumo.
Em 2008 mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo participaram na Hora do Planeta.
Em 2009, a Hora do Planeta espera envolver os mil milhões de pessoas em 1000 cidades."
In site WWF - Hora do Planeta
Cidades portuguesas aderem pela 1.ª vez ao “apagão” mundial - Dia 28, às 20h30
Regista-te na Hora do Planeta: http://www.earthhour.org/signup/pt:pt
"Hora do Planeta é uma iniciativa da rede WWF que envolve Cidadãos Comuns, Governos e Empresas numa acção conjunta que pretende sensibilizar os menos atentos para os efeitos nefastos do aquecimento global.
Até ao momento, mais de 900 cidades em 80 países já se comprometeram a apagar as luzes dos seus edifícios mais emblemáticos.
Às 20h30 do dia 28 de Março de 2009 apague as luzes e veja a diferença que pode fazer no combate ao aquecimento global.
Adira à HORA DO PLANETA!
A Hora do Planeta começou em 2007, por iniciativa da WWF-Austrália, que envolveu apenas a cidade de Sidney, onde 2 milhões de pessoas desligaram as suas luzes. A expectativa inicial era de reduzir 5% do consumo de energia eléctrica da cidade durante os 60 minutos do evento. O resultado, porém, foi o dobro do esperado: 10,2% de redução no consumo.
Em 2008 mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo participaram na Hora do Planeta.
Em 2009, a Hora do Planeta espera envolver os mil milhões de pessoas em 1000 cidades."
In site WWF - Hora do Planeta
quinta-feira, 26 de março de 2009
Faltará água se o Mundo não partilhar
"A escassez de água é cenário com probabilidade agravada, se não for feito melhor uso deste recurso, lembram as Nações Unidas, que apelam à redução da poluição pelos países ricos. As alterações do clima podem trazer mais sede.
Perto da nascente ou da foz de um rio, todas as populações do Mundo estão no mesmo barco, afirma um documento da ONU a propósito do Dia Mundial da Água, que hoje é assinalado. Para 2009 a chamada de atenção recai nas águas partilhadas por dois ou mais países, trate-se de rios, lagos ou aquíferos subterrâneos.
Isso acontece em 263 situações e envolve 145 países, numa realidade natural que abrange metade da superfície sólida da Terra. Nos últimos 60 anos, contabiliza a ONU , foram estabelecidos 200 acordos bi ou multilaterais e registaram-se 37 casos de conflitos violentos entre Estados pela posse de água.
O apelo à partilha da água com gestão também partilhada é lançado perante a perspectiva de um agravamento da disponibilidade do recurso: estão em causa, lembram as Nações Unidas, as alterações climáticas (com previsíveis secas em muitas regiões e arrastando também o degelo dos glaciares).
Mas não é só a disponibilidade que poderá fazer com que em 2025 cerca de 1.800 milhões de pessoas vivam em zonas com absoluta escassez e dois terços da humanidade sofram restrições no abastecimento. Os países industrializados estão a poluir os rios ao lançarem neles resíduos que em 70% do volume não foram tratados.
Os rios transfronteiriços foram objecto de uma Convenção adoptada pela ONU em 1997, mas o documento não entrou em vigor, porque apenas 16 dos 35 países necessários a ratificaram.
Do Fórum Mundial da Água, que hoje encerra em Istambul após uma semana de trabalhos, as agências noticiosas dão conta das três grandes forças ali representadas: governos (70 ministros, entre os quais o ministro do Ambiente português), organizações não-governamentais e empresas do sector da água e saneamento.
É esperado que a reunião produza um documento final, mas ontem ainda não havia consenso sobre a proclamação do acesso à água como direito fundamental do ser humano ou necessidade fundamental. Em cada 15 segundos morre uma criança por doenças relacionadas com a falta de água."
Eduarda Ferreira
In site JN
"A escassez de água é cenário com probabilidade agravada, se não for feito melhor uso deste recurso, lembram as Nações Unidas, que apelam à redução da poluição pelos países ricos. As alterações do clima podem trazer mais sede.
Perto da nascente ou da foz de um rio, todas as populações do Mundo estão no mesmo barco, afirma um documento da ONU a propósito do Dia Mundial da Água, que hoje é assinalado. Para 2009 a chamada de atenção recai nas águas partilhadas por dois ou mais países, trate-se de rios, lagos ou aquíferos subterrâneos.
Isso acontece em 263 situações e envolve 145 países, numa realidade natural que abrange metade da superfície sólida da Terra. Nos últimos 60 anos, contabiliza a ONU , foram estabelecidos 200 acordos bi ou multilaterais e registaram-se 37 casos de conflitos violentos entre Estados pela posse de água.
O apelo à partilha da água com gestão também partilhada é lançado perante a perspectiva de um agravamento da disponibilidade do recurso: estão em causa, lembram as Nações Unidas, as alterações climáticas (com previsíveis secas em muitas regiões e arrastando também o degelo dos glaciares).
Mas não é só a disponibilidade que poderá fazer com que em 2025 cerca de 1.800 milhões de pessoas vivam em zonas com absoluta escassez e dois terços da humanidade sofram restrições no abastecimento. Os países industrializados estão a poluir os rios ao lançarem neles resíduos que em 70% do volume não foram tratados.
Os rios transfronteiriços foram objecto de uma Convenção adoptada pela ONU em 1997, mas o documento não entrou em vigor, porque apenas 16 dos 35 países necessários a ratificaram.
Do Fórum Mundial da Água, que hoje encerra em Istambul após uma semana de trabalhos, as agências noticiosas dão conta das três grandes forças ali representadas: governos (70 ministros, entre os quais o ministro do Ambiente português), organizações não-governamentais e empresas do sector da água e saneamento.
É esperado que a reunião produza um documento final, mas ontem ainda não havia consenso sobre a proclamação do acesso à água como direito fundamental do ser humano ou necessidade fundamental. Em cada 15 segundos morre uma criança por doenças relacionadas com a falta de água."
Eduarda Ferreira
In site JN
quarta-feira, 25 de março de 2009
Uma jóia de Chocolate
www.ellg-gourmet.pt
"Como é que, das jóias, se chega ao chocolate?
Ambos têm a ver com arte, leveza e prazer pela vida, diz Anabela Amaral, uma das sócias da ELLG Gourmet, a Elogio Lisboa Gourmet, que começou por abrir uma joalharia em Lisboa.
A marca produz alguns dos melhores chocolates feitos actualmente em Portugal, combinando cacau de qualidade com ingredientes inseperados.
Feitos de uma forma tradicional e com uma precisão de joalheiro, estas preciosidades vendem-se on-line e na Grão de Café."
In Revista Vogue Portugal - Janeiro 2009
www.ellg-gourmet.pt
"Como é que, das jóias, se chega ao chocolate?
Ambos têm a ver com arte, leveza e prazer pela vida, diz Anabela Amaral, uma das sócias da ELLG Gourmet, a Elogio Lisboa Gourmet, que começou por abrir uma joalharia em Lisboa.
A marca produz alguns dos melhores chocolates feitos actualmente em Portugal, combinando cacau de qualidade com ingredientes inseperados.
Feitos de uma forma tradicional e com uma precisão de joalheiro, estas preciosidades vendem-se on-line e na Grão de Café."
In Revista Vogue Portugal - Janeiro 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
Cães, Pastores e Lobos - Ecoturismo na Serra do Alvão
Serra do Alvão (Distrito de Vila Real)
28 e 29 Março 2009
Montes de Encanto lda.
ecoturismo e valorização de produtos locais
Apartado 17
5451-908 Pedras Salgadas
tel: +351-259433146 /918120257/933237709
www.montes-de-encanto.pt
"A Montes de Encanto tem o prazer de divulgar a seguinte actividade:
Passeio de ecoturismo Cães, Pastores e Lobos na Serra do Alvão (Distrito de Vila Real), que terá lugar no último fim-de-semana de Março, 28 a 29.
Esta actividade, organizada pelo Clube do Cão de Castro Laboreiro e o Grupo Lobo e desenvolvida pela empresa Montes de Encanto, pretende dar a conhecer a beleza do habitat de montanha e a biodiversidade inerente ao mundo rural, onde coexistem raças autóctones de gado e de cães com espécies silvestres únicas como o lobo ibérico.
Nas aldeias a visitar e nas caminhadas a efectuar será possível procurar indícios da presença de lobo, contactar com o dia a dia dos pastores e observar cães de gado da raça Cão de Castro Laboreiro. Estes cães foram integrados pelo Grupo Lobo com o objectivo de reduzir o impacto predatório dos lobos sobre os rebanhos, contribuindo desta forma para melhorar as atitudes das comunidades rurais para com o lobo, permitindo a conservação deste último grande carnívoro existente em Portugal.
Para além de desfrutar de uma paisagem de grande beleza, poderá ainda deliciar-se com a riqueza da gastronomia local.
Para mais informações consulte o programa.
As inscrições terminam no dia 25 de Março, estando a sua realização condicionada por um número mínimo de 6 participantes.
Esperamos poder contar com a sua presença na partilha de experiências únicas!"
Clara Espírito Santo
www.montes-de-encanto.pt
Serra do Alvão (Distrito de Vila Real)
28 e 29 Março 2009
Montes de Encanto lda.
ecoturismo e valorização de produtos locais
Apartado 17
5451-908 Pedras Salgadas
tel: +351-259433146 /918120257/933237709
www.montes-de-encanto.pt
"A Montes de Encanto tem o prazer de divulgar a seguinte actividade:
Passeio de ecoturismo Cães, Pastores e Lobos na Serra do Alvão (Distrito de Vila Real), que terá lugar no último fim-de-semana de Março, 28 a 29.
Esta actividade, organizada pelo Clube do Cão de Castro Laboreiro e o Grupo Lobo e desenvolvida pela empresa Montes de Encanto, pretende dar a conhecer a beleza do habitat de montanha e a biodiversidade inerente ao mundo rural, onde coexistem raças autóctones de gado e de cães com espécies silvestres únicas como o lobo ibérico.
Nas aldeias a visitar e nas caminhadas a efectuar será possível procurar indícios da presença de lobo, contactar com o dia a dia dos pastores e observar cães de gado da raça Cão de Castro Laboreiro. Estes cães foram integrados pelo Grupo Lobo com o objectivo de reduzir o impacto predatório dos lobos sobre os rebanhos, contribuindo desta forma para melhorar as atitudes das comunidades rurais para com o lobo, permitindo a conservação deste último grande carnívoro existente em Portugal.
Para além de desfrutar de uma paisagem de grande beleza, poderá ainda deliciar-se com a riqueza da gastronomia local.
Para mais informações consulte o programa.
As inscrições terminam no dia 25 de Março, estando a sua realização condicionada por um número mínimo de 6 participantes.
Esperamos poder contar com a sua presença na partilha de experiências únicas!"
Clara Espírito Santo
www.montes-de-encanto.pt
segunda-feira, 23 de março de 2009
Passatempo “Intercidades a todo o sabor”
23 a 29 Março 2009
"Os vencedores vão embarcar numa das 10 viagens duplas no Intercidades para Évora que a CP irá oferecer e vão poder apreciar as iguarias da Rota de Sabores Tradicionais de Évora.
Envie-nos uma frase original sobre o Intercidades de Évora, com o seu nome e número de telefone para o endereço de e-mail: passatempos@cp.pt.
Vale a pena viajar no Intercidades até Évora. Aproveite as ligações Intercidades e, até 30 de Abril, prolongue o seu passeio na Rota de Sabores Tradicionais em Évora.
Conheça os descontos que a CP lhe oferece nos Intercidades de Évora."
Mais informações aqui.
Regulamento do passatempo
In site CP
23 a 29 Março 2009
"Os vencedores vão embarcar numa das 10 viagens duplas no Intercidades para Évora que a CP irá oferecer e vão poder apreciar as iguarias da Rota de Sabores Tradicionais de Évora.
Envie-nos uma frase original sobre o Intercidades de Évora, com o seu nome e número de telefone para o endereço de e-mail: passatempos@cp.pt.
Vale a pena viajar no Intercidades até Évora. Aproveite as ligações Intercidades e, até 30 de Abril, prolongue o seu passeio na Rota de Sabores Tradicionais em Évora.
Conheça os descontos que a CP lhe oferece nos Intercidades de Évora."
Mais informações aqui.
Regulamento do passatempo
In site CP
Andorinha-das-chaminés
"Sendo um símbolo primaveril, à semelhança do que acontece com outras andorinhas, as Andorinhas-das-chaminés reúnem-se em grandes bandos, em fios eléctricos, preparando-se para a migração outonal rumo ao sul: numa imagem única e inesquecível.
CARACTERÍSTICAS E IDENTIFICAÇÃO
Pertencente à família Hirundinidae, que engloba todas as andorinhas que ocorrem na Europa, a Andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica) possui a cauda nitidamente bifurcada com longas penas caudais (2-7 cm), que a tornam facilmente identificável, apenas confundível com a Andorinha-dáurica (Hirundo daurica). No entanto, distingue-se desta pelo facto de não apresentar as penas do uropígio de cor branca e ferrugem, ter a nuca da mesma cor que o dorso e ter pequenas manchas brancas quase na extremidade das penas da cauda. A Andorinha-das-chaminés tem entre 17 e 19 cm de comprimento e 32 a 34,5 cm de envergadura. À semelhança das outras aves desta família, possui bico curto e escuro, corpo esbelto e asas compridas. A cabeça, dorso, cauda e asas (com excepção das penas de voo que são pretas) são azuladas; as faces e garganta são avermelhadas e o peito e a barriga são brancos. Tem um voo leve e hábil, tipicamente com rápidas mudanças de direcção, seguindo os movimentos dos insectos que persegue.
DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA
Ocorre como nidificante em grande parte da Eurásia, Norte de África e América do Norte. Cerca de 15% da área de distribuição mundial está situada na Europa, onde só está ausente na tundra árctica. Embora algumas populações europeias sejam insuficientemente conhecidas, uma estimativa feita nos anos 90 aponta para a existência de 13.000.000 a 33.000.000 casais na Europa, sendo principalmente a Rússia, a Alemanha, a Polónia e a Bulgária, mas também o Reino Unido, Espanha, Portugal, Itália, República Checa, Croácia, Ucrânia e Bielorússia, os países com maior importância para esta espécie. Em Portugal, cuja população foi estimada em 1.000.000 casais, ocorre como nidificante em todo o território continental, sendo acidental na Madeira e nos Açores. Apesar de não ser invernante, a Andorinha-das-chaminés está presente em Portugal durante todo o ano, uma vez que existem aves que migram para as áreas de invernada apenas em Novembro ou mesmo Dezembro e há outras que chegam ao nosso país no mês de Janeiro.
ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO
Na Europa, a grande maioria das populações de Andorinha-das-chaminés apresentou um declínio entre os anos 70 e 90, nomeadamente na Escandinávia, Noroeste e Centro da Europa, países do Báltico, Roménia, Ucrânia, Espanha, Itália e Croácia. Em Portugal as populações apresentam estabilidade e a espécie goza do estatuto de não ameaçada.
FACTORES DE AMEAÇA
Alterações nas práticas agrícolas, que levaram à intensificação da agricultura e à consequente perda do habitat, estarão certamente na base do registado declínio populacional desta espécie. A drenagem de áreas húmidas e o uso de herbicidas e pesticidas resultam na diminuição da disponibilidade de alimento e de áreas propícias à alimentação. As andorinhas são ainda extremamente susceptíveis às alterações do clima. O mau tempo é responsável por uma redução no número de insectos, afectando o sucesso reprodutor e, especialmente durante a migração, aumentando a mortalidade destas aves.
HABITAT
Esta espécie nidifica no Paleárctico Ocidental, desde o Subárctico, passando por áreas de clima boreal, temperado e mediterrânico, tanto em zonas continentais, como oceânicas, estando apenas ausente do Árctico e do deserto. Os habitats de alimentação preferidos são as pastagens, prados e zonas húmidas, onde abundam os insectos essenciais à sobrevivência destas aves. Em relação à nidificação, nomeadamente ao local de construção de ninhos, trata-se de uma espécie maioritariamente dependente da presença de construções humanas. A existência de uma área que constitua uma fonte de lama é imprescindível para a construção dos ninhos.
ALIMENTAÇÃO
A Andorinha-das-chaminés alimenta-se quase exclusivamente de insectos voadores, na sua maioria dipteros, perseguindo-os com um voo extremamente hábil e eficaz. Captura também, embora esporadicamente, insectos não voadores, principalmente em épocas do ano em que estes existem em grande abundância.
REPRODUÇÃO
De um modo geral, e ao contrário de algumas outras espécies de andorinhas, a Andorinha-das-chaminés nidifica solitariamente, podendo, em determinadas ocasiões, ser colonial. Neste último caso as colónias tendem a ser de reduzidas dimensões (menos de 5 casais) podendo, no entanto, ser muito maiores. Os ninhos são construídos principalmente em construções humanas, usando lama misturada com algum material vegetal. A época de postura ocorre entre Março e Maio, sendo mais precoce no Sul da Europa e no Norte de África, e engloba geralmente duas posturas com 4 a 5 ovos. A incubação prolonga-se por 11 a 19 dias e os juvenis atingem a idade de emancipação cerca de 20 dias depois de nascerem.
MOVIMENTOS
Esta é uma espécie migradora. As aves europeias e do Noroeste Asiático são maioritariamente migradoras de longa distância, invernando em África, a sul do equador, mas também no Ocidente. A migração inclui movimentos no deserto trans-Saariano e também no Médio Oriente. As aves jovens iniciam os movimentos de dispersão no mês de Julho, mas a migração outonal propriamente dita só começa em meados de Setembro, podendo prolongar-se até Dezembro. A migração pré-nupcial ocorre em Fevereiro, Março e Abril, excepcionalmente começando mais cedo, em Janeiro. Algumas aves de países mediterrânicos de Leste são residentes ou parcialmente residentes.
CURIOSIDADES
De um modo geral, o sucesso reprodutor dos machos depende significativamente do comprimento das penas da cauda: os machos com penas mais compridas atraem mais facilmente as fêmeas e têm maior sucesso reprodutor que os machos com penas mais curtas.
LOCAIS FAVORÁVEIS DE OBSERVAÇÃO
Esta é uma espécie que não oferece dificuldades no que respeita à observação, uma vez que ocorre em todo o continente, sendo bastante comum principalmente nos meses de reprodução. Nos meses de Inverno, nomeadamente em Dezembro e Janeiro, o número destas aves em Portugal é muito reduzido, sendo mais provável a sua observação no Sul do país e junto a zonas húmidas.
BIBLIOGRAFIA
Elias, G.L., Reino, L.M., Silva, T., Tomé, R. e P. Geraldes (Coods.) (1998). Atlas das Aves Invernantes do Baixo Alentejo. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Lisboa.
Snow, D.M. e C.M. Perrins (Eds.) (1998). The birds of the Western Palearctic. Concise Edition; vol. 2 Non passerines. Oxford University Press.
Tenreiro, P., J. Petronilho, D. Rodrigues, N. Paulino, H. Araújo, M. Caldeira e C. Dias (1999). Monitorização de dormitórios de Andorinha-das-chaminés Hirundo rustica na região Centro-Litoral de Portugal. In Beja, P., P. Catry e F. Moreira (Eds.) Actas do II Congresso de Ornitologia da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves. SPEA, Lisboa.
Tucker, G.M. e M.F. Heath (1994). Birds in Europe: Their Conservation Status. Birdlife Conservation Series nº 3. "
Teresa Catry
In site Naturlink
"Sendo um símbolo primaveril, à semelhança do que acontece com outras andorinhas, as Andorinhas-das-chaminés reúnem-se em grandes bandos, em fios eléctricos, preparando-se para a migração outonal rumo ao sul: numa imagem única e inesquecível.
CARACTERÍSTICAS E IDENTIFICAÇÃO
Pertencente à família Hirundinidae, que engloba todas as andorinhas que ocorrem na Europa, a Andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica) possui a cauda nitidamente bifurcada com longas penas caudais (2-7 cm), que a tornam facilmente identificável, apenas confundível com a Andorinha-dáurica (Hirundo daurica). No entanto, distingue-se desta pelo facto de não apresentar as penas do uropígio de cor branca e ferrugem, ter a nuca da mesma cor que o dorso e ter pequenas manchas brancas quase na extremidade das penas da cauda. A Andorinha-das-chaminés tem entre 17 e 19 cm de comprimento e 32 a 34,5 cm de envergadura. À semelhança das outras aves desta família, possui bico curto e escuro, corpo esbelto e asas compridas. A cabeça, dorso, cauda e asas (com excepção das penas de voo que são pretas) são azuladas; as faces e garganta são avermelhadas e o peito e a barriga são brancos. Tem um voo leve e hábil, tipicamente com rápidas mudanças de direcção, seguindo os movimentos dos insectos que persegue.
DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA
Ocorre como nidificante em grande parte da Eurásia, Norte de África e América do Norte. Cerca de 15% da área de distribuição mundial está situada na Europa, onde só está ausente na tundra árctica. Embora algumas populações europeias sejam insuficientemente conhecidas, uma estimativa feita nos anos 90 aponta para a existência de 13.000.000 a 33.000.000 casais na Europa, sendo principalmente a Rússia, a Alemanha, a Polónia e a Bulgária, mas também o Reino Unido, Espanha, Portugal, Itália, República Checa, Croácia, Ucrânia e Bielorússia, os países com maior importância para esta espécie. Em Portugal, cuja população foi estimada em 1.000.000 casais, ocorre como nidificante em todo o território continental, sendo acidental na Madeira e nos Açores. Apesar de não ser invernante, a Andorinha-das-chaminés está presente em Portugal durante todo o ano, uma vez que existem aves que migram para as áreas de invernada apenas em Novembro ou mesmo Dezembro e há outras que chegam ao nosso país no mês de Janeiro.
ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO
Na Europa, a grande maioria das populações de Andorinha-das-chaminés apresentou um declínio entre os anos 70 e 90, nomeadamente na Escandinávia, Noroeste e Centro da Europa, países do Báltico, Roménia, Ucrânia, Espanha, Itália e Croácia. Em Portugal as populações apresentam estabilidade e a espécie goza do estatuto de não ameaçada.
FACTORES DE AMEAÇA
Alterações nas práticas agrícolas, que levaram à intensificação da agricultura e à consequente perda do habitat, estarão certamente na base do registado declínio populacional desta espécie. A drenagem de áreas húmidas e o uso de herbicidas e pesticidas resultam na diminuição da disponibilidade de alimento e de áreas propícias à alimentação. As andorinhas são ainda extremamente susceptíveis às alterações do clima. O mau tempo é responsável por uma redução no número de insectos, afectando o sucesso reprodutor e, especialmente durante a migração, aumentando a mortalidade destas aves.
HABITAT
Esta espécie nidifica no Paleárctico Ocidental, desde o Subárctico, passando por áreas de clima boreal, temperado e mediterrânico, tanto em zonas continentais, como oceânicas, estando apenas ausente do Árctico e do deserto. Os habitats de alimentação preferidos são as pastagens, prados e zonas húmidas, onde abundam os insectos essenciais à sobrevivência destas aves. Em relação à nidificação, nomeadamente ao local de construção de ninhos, trata-se de uma espécie maioritariamente dependente da presença de construções humanas. A existência de uma área que constitua uma fonte de lama é imprescindível para a construção dos ninhos.
ALIMENTAÇÃO
A Andorinha-das-chaminés alimenta-se quase exclusivamente de insectos voadores, na sua maioria dipteros, perseguindo-os com um voo extremamente hábil e eficaz. Captura também, embora esporadicamente, insectos não voadores, principalmente em épocas do ano em que estes existem em grande abundância.
REPRODUÇÃO
De um modo geral, e ao contrário de algumas outras espécies de andorinhas, a Andorinha-das-chaminés nidifica solitariamente, podendo, em determinadas ocasiões, ser colonial. Neste último caso as colónias tendem a ser de reduzidas dimensões (menos de 5 casais) podendo, no entanto, ser muito maiores. Os ninhos são construídos principalmente em construções humanas, usando lama misturada com algum material vegetal. A época de postura ocorre entre Março e Maio, sendo mais precoce no Sul da Europa e no Norte de África, e engloba geralmente duas posturas com 4 a 5 ovos. A incubação prolonga-se por 11 a 19 dias e os juvenis atingem a idade de emancipação cerca de 20 dias depois de nascerem.
MOVIMENTOS
Esta é uma espécie migradora. As aves europeias e do Noroeste Asiático são maioritariamente migradoras de longa distância, invernando em África, a sul do equador, mas também no Ocidente. A migração inclui movimentos no deserto trans-Saariano e também no Médio Oriente. As aves jovens iniciam os movimentos de dispersão no mês de Julho, mas a migração outonal propriamente dita só começa em meados de Setembro, podendo prolongar-se até Dezembro. A migração pré-nupcial ocorre em Fevereiro, Março e Abril, excepcionalmente começando mais cedo, em Janeiro. Algumas aves de países mediterrânicos de Leste são residentes ou parcialmente residentes.
CURIOSIDADES
De um modo geral, o sucesso reprodutor dos machos depende significativamente do comprimento das penas da cauda: os machos com penas mais compridas atraem mais facilmente as fêmeas e têm maior sucesso reprodutor que os machos com penas mais curtas.
LOCAIS FAVORÁVEIS DE OBSERVAÇÃO
Esta é uma espécie que não oferece dificuldades no que respeita à observação, uma vez que ocorre em todo o continente, sendo bastante comum principalmente nos meses de reprodução. Nos meses de Inverno, nomeadamente em Dezembro e Janeiro, o número destas aves em Portugal é muito reduzido, sendo mais provável a sua observação no Sul do país e junto a zonas húmidas.
BIBLIOGRAFIA
Elias, G.L., Reino, L.M., Silva, T., Tomé, R. e P. Geraldes (Coods.) (1998). Atlas das Aves Invernantes do Baixo Alentejo. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Lisboa.
Snow, D.M. e C.M. Perrins (Eds.) (1998). The birds of the Western Palearctic. Concise Edition; vol. 2 Non passerines. Oxford University Press.
Tenreiro, P., J. Petronilho, D. Rodrigues, N. Paulino, H. Araújo, M. Caldeira e C. Dias (1999). Monitorização de dormitórios de Andorinha-das-chaminés Hirundo rustica na região Centro-Litoral de Portugal. In Beja, P., P. Catry e F. Moreira (Eds.) Actas do II Congresso de Ornitologia da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves. SPEA, Lisboa.
Tucker, G.M. e M.F. Heath (1994). Birds in Europe: Their Conservation Status. Birdlife Conservation Series nº 3. "
Teresa Catry
In site Naturlink
domingo, 22 de março de 2009
As imagens da semana
Para quem não sabe, sou voluntária (um estatuto de elevada consideração!) em algumas instituições (não perguntem como faço... é por isso que sou pobre..), e, na semana passada, fizemos uma visita à Residência e Centro de Dia Quinta das Flores, em Marvila, e fomos magníficamente recebidos!
Uma Casa com muita luz e profissionalismo, numa das zonas mais envelhecidas de Lisboa, a tentar a certificação do equipamento.
Um poblema grave em Lisboa e restante país: a falta de assistência (e nesta categoria englobamos tudo..) aos idosos/séniores. A maioria isolados (e ignorados...), doentes, com problemas económicos graves e sem as minímas condições para melhorarem a sua vida.
Outro problema: a falta de voluntários (nomeadamente pessoas mais jovens) para lidar com essa população (Medo da confrontação? Insegurança na auto-estima? Sentimentos de culpabilidade? Alguém consegue explicar, pois tenho dificuldade em compreender...).
Estou a escrever sobre a realidade que conheço e não estou a inventar nada!
Um bem-haja a todos os que se mantém firmes perante as adversidades da vida e partilham com os que mais precisam, acreditando de coração, que um dia, o Mundo será mais Justo e Fraterno.
Boa semana!
Para quem não sabe, sou voluntária (um estatuto de elevada consideração!) em algumas instituições (não perguntem como faço... é por isso que sou pobre..), e, na semana passada, fizemos uma visita à Residência e Centro de Dia Quinta das Flores, em Marvila, e fomos magníficamente recebidos!
Uma Casa com muita luz e profissionalismo, numa das zonas mais envelhecidas de Lisboa, a tentar a certificação do equipamento.
Um poblema grave em Lisboa e restante país: a falta de assistência (e nesta categoria englobamos tudo..) aos idosos/séniores. A maioria isolados (e ignorados...), doentes, com problemas económicos graves e sem as minímas condições para melhorarem a sua vida.
Outro problema: a falta de voluntários (nomeadamente pessoas mais jovens) para lidar com essa população (Medo da confrontação? Insegurança na auto-estima? Sentimentos de culpabilidade? Alguém consegue explicar, pois tenho dificuldade em compreender...).
Estou a escrever sobre a realidade que conheço e não estou a inventar nada!
Um bem-haja a todos os que se mantém firmes perante as adversidades da vida e partilham com os que mais precisam, acreditando de coração, que um dia, o Mundo será mais Justo e Fraterno.
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