sábado, 18 de novembro de 2006

Hoje acordei com medo...

Não sei explicar, é uma sensação estranha dentro de mim, quase uma dor fininha, é o medo de algo, mas não sei porquê.
Logo hoje!
Acho que vou ter com o Medo e dizer-lhe que não posso parar por sua causa, não posso ficar escondida nem tolhida pela sua presença.
Vou ter com ele e dizer-lhe que pode ficar onde está, mas eu tenho de continuar e seguir em frente, e sim, que tenho receio da sua companhia.
Tenho medo do escuro da noite, como as crianças; das trovoadas; dos gritos das pessoas quando estão zangadas; das facas; de andar de avião; da velocidade em demasia, de aranhas, seja qual for o seu tamanho; do mar quando está muito bravo, com ondas grandes; de perder quem amo sem ter tido oportunidade de dizer o quanto é importante para mim, como o meu pai; das mudanças de vida e já vou na terceira; de não conseguir ter filhos; de perder a visão ou audição, porque ler/escrever e ouvir são o centro da minha existência; de seringas; de não ter uma casa com um jardim e muitos animais; das fugas de gás; de ficar fechada/presa num espaço muito pequeno; de não conseguir visitar o Gerês; dos vermes-pessoas que parasitam e proliferam em todo lado; de não ser honesta e ser vencida pelo dinheiro; de ficar à espera e deixar o tempo passar; de perder a esperança e morrer sozinha.
Será que o Medo vai compreender? E depois, será que vai deixar-me sossegada?
Hoje vou falar com ele.
Será isto o chamado Progresso?

"Num momento em que se fecham maternidades por esse país fora, tendo inclusivamente alguns que se deslocar a Espanha para ter os seus filhos, é no mínimo curioso que o Estado se prepare para financiar todos aqueles que pretenderem abortar em Portugal."
Rui Castro

In blog: http://bloguedonao.blogspot.com/

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Letras

"Os perseguidos não têm sempre razão, mas os perseguidores estão sempre errados."
Pierre Bayle (1647 - 1706)
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quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Campanha de Solidariedade com Cabo Verde - 2007
Contribua até 5 de Janeiro 2007
Câmara Municipal de Palmela e INDE


"Este ano, como já vem sendo habitual, a INDE associa-se à 6ª campanha de Solidariedade com Cabo Verde, promovida pela Câmara Municipal de Palmela.
Os bens estão a ser recolhidos a favor de jardins infantis, hospitais e escolas dos Municípios de S. Filipe (Ilha do Fogo) e Praia (Ilha de Santiago).
Pode contribuir para esta campanha até 2007, através da entrega dos seguintes materiais:
Bens alimentares - Papas lácteas e leite em pó;
Material para refeitórios - pratos e copos, talheres, panelas grandes, toalhas de mesa em plástico, panos de loiça e utensílios de cozinha;
Material escolar e didáctico diverso – cadernos, cartolinas, lápis carvão e cor, pincéis, borrachas, canetas, esferográficas, réguas, compassos, mapas mundo;
Cassetes vídeo e DVD’s - histórias infantis, documentários sobre a vida animal, história e outros;
Livros – manuais escolares, histórias infantis e juvenis, manuais de puericultura;
Material desportivo;
Jogos, bolas, puzzles e brinquedos;
Computador e software;
Fraldas descartáveis e Roupa de bébé e criança;
Electrodomésticos.
Para uma lista completa do material necessário e dos destinatários clique aqui.
As doações são feitas na INDE ou directamente ao Sector de Cooperação Internacional da Câmara Municipal de Palmela (para entrega de objectos de grandes dimensões por favor contacte-nos antes).
Participe e divulgue!"

Contactos:
Câmara Municipal de Palmela
DAOM - Sector de Cooperação Internacional
Patrícia Soares/Lourdes Machado
Tel.: 212336653
daom@cm-palmela.pt
http://www.cm-palmela.pt/

INDE - Intercooperação e Desenvolvimento
José Luís Monteiro/ Luís Alvarez
Tel.: 218434870
inde@inde.pt
http://www.inde.pt/

In site: http://www.inde.pt/Actualidade/CaboVerde.htm

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Para Pensar

"«Um casal que não discute é um casal que me assusta tremendamente. Significa que alguém se está a anular», refere Manuel Peixoto, director clínico do Centro de Estudos da Família e do Indivíduo. Na realidade, existe um preconceito de que é negativo discutir. Mas, na verdade, quando bem aproveitados, os conflitos são uma oportunidade de consolidação da relação a dois. Para construir uma vida saudável como casal, é preciso aprender a lidar com o «choque» e comunicar.
«Nós só não temos conflitos na fase em que temos uma relação em que há fusão com o outro», explica Manuel Peixoto, ou seja, o conflito é natural quando há envolvimento emocional entre duas pessoas com ideias e desejos diferentes. E há que contar, também, com o factor determinante que é a história de cada um, com os modelos de referência familiares que são muito fortes. É vital criar a abertura suficiente para essa operação diária do casal, que é a descodificação do que o outro quer dizer. Como momento de redefinição da relação e dos papéis, «a crise é a grande oportunidade para a mudança», refere o psicólogo.
Mas temos o lado perigoso da discussão, a evitar a todo o custo:
Nunca volte as costas: não se retire, fuja, nem desapareça sem ter terminado devidamente a discussão. É uma desqualificação total do outro. É o mesmo que dizer que não há interesse na conversa e, como tal, na relação. Só vai empolar as emoções e raiva.
Evite triangulações: uma discussão é um momento íntimo e não deve chamar terceiros para tomar partido. Entre marido e mulher, a única colher possível, se for o caso, é a de um terapeuta. Só assim se garante a neutralidade.
Não perca o controlo: mantenha o tom de voz ao nível da conversação. Gritos, agressões (físicas ou verbais) só agravam a situação.
«Acalma-te»: descarte esta expressão, garante-se o efeito oposto. Em vez disso, aja. Toque no seu companheiro, o contacto físico ajuda a acalmar os ânimos.
Não discuta em público: discussões em frente a terceiros (ou dos filhos) é um erro. É importante respeitar a intimidade própria do casal. Encontre um espaço onde se sinta à vontade para discutir."

In Revista Happy - Maio 2006

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Vindo do Governo, não me admira... mas do IKEA, já é outra história

"Na segunda metade do século XVIII, o Marquês de Pombal conseguiu expulsar os jesuítas de Portugal e procurou, durante anos, que os outros países europeus o seguissem na medida. O então embaixador francês escreveu mesmo que o dito Sebastião José até entregaria uma província portuguesa a Espanha se aquele país também «extirpasse» a Companhia de Jesus. E conseguiu... pagando até subornos ao papa.
Dois século depois, noutro contexto, a obsessão do Governo em atrair investimento estrangeiro leva a que não olhe a meios, nem a soberanias, nem a direito nem a moral. Ele seria até capaz de vender as nossas avós e os periquitos, gaiolas incluídas, para atingir os seus objectivos. Por isso, não me admira que o Governo ofereça, desta feita, uma zona de Reserva Ecológica Nacional, com sobreiros (não há muitos naquela região), para o IKEA construir uma fábrica em Paços de Ferreira, mesmo havendo alternativas (por certo um bocadito mais caras em termos de preço dos terrenos) noutras zonas.
Na verdade, o que já me admira neste processo é que a multinacional IKEA, que se arroga de empresa com preocupações ambientais, aceite este presente. E que mostre, assim, que talvez não construísse a fábrica em Portugal se o Governo não permitisse edificar em Reserva Ecológica Nacional.
Perante isto, como pequeno consumidor, IKEA está riscada do mapa, por falta de coerência e por publicidade enganosa. A uma empresa que usa o ambiente como marketing exige-se que seja como a mulher de César."

In blog: http://estragodanacao.blogspot.com/2006/10/vindo-do-governo-no-me-admira.html

Mais notícias sobre o mesmo:
http://bravosdomindelo.blogspot.com/2006/10/boicote.html
http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=735471
http://www.rtp.pt/index.php?article=255098&visual=16

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Há dias assim...

Em que acordamos sem olhar o azul do céu.
Em que percebemos que nos enganamos no caminho,
nas pessoas, nos sonhos, na vida...
Em que fechamos os olhos e deixamos as lágrimas falar,
porque já nada faz sentido.
E ficamos parados a olhar o vazio,
tentando compreender onde está o erro.
Ninguém nos disse que seria fácil,
aprendemos a ir em frente, mesmo quando a vontade é desistir;
aprendemos a amar, a sorrir, a oferecer, a ouvir, a cantar, a trabalhar, a lutar, a viver, mesmo quando queremos morrer;
aprendemos a ser Grandes, mesmo quando queremos colo e protecção;
aprendemos a ter ESPERANÇA, mesmo quando já perdemos a fé.

Amanhã será um dia diferente...

domingo, 12 de novembro de 2006

Para festejar o São Martinho, o meu primeiro bolo com castanhas, que parece quase um Pão de Ló, muito fofinho.

Bolo de Castanhas

Ingredientes
6 ovos (à temperatura ambiente)
250g de açúcar (só utilizei 100grs açúcar amarelo)
1 colher de sobremesa de canela
2 colheres de (sopa) mel
300g de castanhas raladas (cozidas e descascadas)
3 colheres de (sopa) de farinha com fermento

Preparação
Misturam-se as gemas de ovos com o açúcar e bate-se bem (durante 15/20 minutos). Mistura-se a canela com o mel (e junta-se ao preparado anterior e volta a bater).
Junta-se a farinha com a castanha ralada (e bate-se durante 5 minutos). E as claras dos ovos em castelo (as claras são envolvidas cuidadosamente, com uma colher de pau, só no fim de ter adicionado todos os outros ingredientes).
Vai ao forno durante 70 minutos (a 180º, numa forma untada e forrada com papel vegetal ou papel manteiga).
(O forno deverá ser pré-aquecido. Deve fazer o teste do palito para ver se o bolo está cozido antes de o retirar, porque o tempo mencionado varia consoante o tipo de forno, podendo ser muito menos).

In site: http://www.receitasemenus.net/content/view/2260/185/