As surpresas da semana
1 - Alexandre Farto e o Graffiti: 'O factor surpresa e libertário deve manter-se'. O Guardian escolheu uma obra de Alexandre Farto como um dos 10 melhores exemplos de street art mundial.
2 - A 31 de Agosto de 1901, começava a circular por Lisboa o primeiro eléctrico, com a linha a deslizar entre o Cais do Sodré e Algés. Cento e dez anos depois, os eléctricos são um ícone da cidade e servem cerca de 20 milhões de passageiros.
3 - Passatempo Boconcept: participe na competição e habilite-se a ganhar uma viagem para duas pessoas a Shangai, Paris, Nova Yorque ou Herning (participa até 31 Dezembro 2011).
4 - O último disco de Amy Winehouse, ‘Back to Black’, tornou-se esta quarta-feira o mais vendido do século no Reino Unido, depois de a cantora britânica ter morrido em Julho, aos 27 anos, em Londres.
5 - Gosto muito da T-shirt Oficial do VOGUE Fashion's Night Out Lisboa 2011 que já está à venda nas lojas aderentes da iniciativa, por €10, revertendo o valor da sua venda a favor da Acreditar - Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro.
6 - Passatempo Prevenir/Curvas Perfeitas Dove: ganhe 20 kits compostos por um necessaire, um gel de banho e um boião refirmantes (participa até 18 de Setembro 2011).
7 - Ouvi Falar As Árvores
8 - As três cientistas distinguidas com as Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para Mulheres na Ciência receberam a Máxima.
9 - Passatempo: as Tintas CIN estão a oferecer 30 entradas duplas (1 criança + 1 adulto) para o parque temático KidZania (participa até 14 Setembro 2011).
10 - ZOM Colecção 2008 em Garrafa Inovadora
11 - Negócio de sucesso em tempo de crise. Bolsa criada com teclas de computador já é sucesso internacional.
12 - Passatempo: a Prevenir oferece 10 kits com produtos de tratamento para homem Vichy Homme (participa até 14 Setembro 2011).
13 - Vídeo: Funny Insects Cartoon: Ladybug and the Dragonfly
14 - Um espaço a descobrir: Eric Kayser Artisan Boulanger (não se esqueçam de provar o maravilhoso Pão de Cúrcuma).
15 - Passatempo: a Suzuki oferece um iPad 2, um iPod Nano e todas as semanas vales Fnac de 50 euros (participa até 18 Setembro 2011).
16 - Uma delícia: Batido de Figo com Banana e Iogurte
17 - Para poupar na electricidade: Opte por ter uma tarifa bi-horária e utilize as máquinas nesse período
18 - Passatempo: a Teka tem na sua página do Facebook um Mini-Desafio III - Kita o teu frigorífico: o autor da fotografia mais original ganha uma garrafeira Teka.
19 - Estudo revela que chimpanzés são animais altruístas. O altruísmo, uma competência social que se julgava ser exclusiva dos humanos, também está presente entre os chimpanzés, uma espécie até agora encarada como altamente individualista, revela um estudo norte-americano publicado esta segunda-feira na revista científica "PNAS".
20 - António Salvado: Das Cicatrizes
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 3 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Fritos de Beterraba
Ingredientes
Beterrabas: 1 a 2
Óleo de girassol, para fritar: q.b.
Sal grosso para polvilhar: q.b.
Preparação
Descasque a beterraba e utilize um cortador de legumes para a cortar em fatias muito finas.
Lave-as bem e depois seque-as com papel de cozinha.
Deite o óleo de girassol na frigideira até cerca de um terço e aqueça-o a 190 ºC, ou até um cubinho de pão alourar em 1 minuto.
Em várias vezes, vá fritando as fatias de beterraba durante cerca de 1 minuto, até ficarem estaladiças. Retire-as do óleo com uma escumadeira e coloque-as numa travessa coberta com várias camadas de papel de cozinha. Depois salpique-as com o sal grosso e sirva imediatamente.
in Sabores Sapo
Ingredientes
Beterrabas: 1 a 2
Óleo de girassol, para fritar: q.b.
Sal grosso para polvilhar: q.b.
Preparação
Descasque a beterraba e utilize um cortador de legumes para a cortar em fatias muito finas.
Lave-as bem e depois seque-as com papel de cozinha.
Deite o óleo de girassol na frigideira até cerca de um terço e aqueça-o a 190 ºC, ou até um cubinho de pão alourar em 1 minuto.
Em várias vezes, vá fritando as fatias de beterraba durante cerca de 1 minuto, até ficarem estaladiças. Retire-as do óleo com uma escumadeira e coloque-as numa travessa coberta com várias camadas de papel de cozinha. Depois salpique-as com o sal grosso e sirva imediatamente.
in Sabores Sapo
Novos anti-depressivos são mais nocivos para idosos
Estudo verificou que problemas de saúde aumentam
Os novos medicamentos anti-depressivos, chamados inibidores selectivos de receptação de serotonina, podem aumentar o risco de graves problemas de saúde em idosos, comparativamente com os fármacos mais tradicionais – tricíclicos -, conclui um estudo publicado na revista “British Medical Journal”.
Uma equipa de cientistas da universidade britânica de Notthingham e East Anglia analisou dados de mais de 60 mil pessoas com mais de 65 anos, a quem tinha sido diagnosticado depressão, entre 1996 e 2007, e concluiu que os ataques de coração, as apoplexias, as quedas, as convulsões e, mesmo, as mortes eram mais frequentes em doentes que tomaram os inibidores de serotonina.
A investigação revela que os idosos que não foram tratados com qualquer anti-depressivo apresentavam um risco de sete por cento de morte devido a distintas causas. O risco aumentou 8,1 por cento para os pacientes tratados com anti-depressivos tricíclicos e 10,6 por cento para os doentes que tomaram inibidores selectivos de receptação de serotonina.
Os inibidores são usados geralmente em casos de depressão ligeira ou moderada de doentes em regime ambulatório, ao passo que os anti-depressivos tricíclicos se destinam a aliviar sintomas como a ansiedade.
Para o estudo foram ponderados outros factores, além da idade, como o sexo, a gravidade da depressão, outras doenças e a toma de outros medicamentos.
in Ciência Hoje
Estudo verificou que problemas de saúde aumentam
Os novos medicamentos anti-depressivos, chamados inibidores selectivos de receptação de serotonina, podem aumentar o risco de graves problemas de saúde em idosos, comparativamente com os fármacos mais tradicionais – tricíclicos -, conclui um estudo publicado na revista “British Medical Journal”.
Uma equipa de cientistas da universidade britânica de Notthingham e East Anglia analisou dados de mais de 60 mil pessoas com mais de 65 anos, a quem tinha sido diagnosticado depressão, entre 1996 e 2007, e concluiu que os ataques de coração, as apoplexias, as quedas, as convulsões e, mesmo, as mortes eram mais frequentes em doentes que tomaram os inibidores de serotonina.
A investigação revela que os idosos que não foram tratados com qualquer anti-depressivo apresentavam um risco de sete por cento de morte devido a distintas causas. O risco aumentou 8,1 por cento para os pacientes tratados com anti-depressivos tricíclicos e 10,6 por cento para os doentes que tomaram inibidores selectivos de receptação de serotonina.
Os inibidores são usados geralmente em casos de depressão ligeira ou moderada de doentes em regime ambulatório, ao passo que os anti-depressivos tricíclicos se destinam a aliviar sintomas como a ansiedade.
Para o estudo foram ponderados outros factores, além da idade, como o sexo, a gravidade da depressão, outras doenças e a toma de outros medicamentos.
in Ciência Hoje
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Festas das Vindimas no Douro Vinhateiro
11, 18, 24 de Setembro e 1 de Outubro 2011
Bilhete de Adulto 49€
Bilhete de Criança 29€ (dos 4 aos 8 anos, inclusive. Até aos 3 anos é gratuito)
CP – Comboios de Portugal
Gestão de Linha Minho, Douro e Vouga
Telefones: 22 105 25 11 / 524 / 526
E-mail: gruposmdvrg@cp.pt
http://www.cp.pt
Até ao parar do Comboio é vindima
A época das vindimas na região do Douro está a começar e com ela vem o trabalho árduo, mas também o momento de festa em agradecimento de boa colheita.
Para celebrar esta tradição, a CP criou um programa de lazer que o leva a conhecer o processo produtivo do vinho, característico da região do Duriense, nos fins de semana de 11, 18, 24 de Setembro e 1 de Outubro, cada programa com a duração de um dia.
Tem garantida boa colheita, muito convívio e festa, proporcionados por animação musical, cantares regionais e oferta de iguarias locais.
Junte a família, um grupo de amigos ou os colegas de empresa e venha conhecer as tradições das vindimas na região do Douro, participar nas lagaradas e recriar um momento emblemático da história da vinha portuguesa.
Partida
A viagem de comboio* pela Linha do Douro permite apreciar as belas paisagens do Douro Vinhateiro, os socalcos cobertos de vinhas e as quintas produtoras.
Chegada à Régua
Na chegada à estação da Régua há serviço rodoviário até à Quinta de Campanhã, local onde poderá desfrutar de várias actividades:
Actuação de rancho folclórico
Degustação de cálice de vinho do Porto (ou Sumo de Fruta)
Visita guiada à adega e área de produção do vinho
Almoço regional
Actuação do grupo de cantares e danças da região
À Tarde
Possibilidade de participação nas “lagaradas” – nome oriundo de lagares - uma tradição em que após a apanha, as uvas, são colocadas nos lagares de granito para serem pisadas enquanto se canta e dança, celebrando desta forma o final de um ano vinícola.
Para tal aconselha-se o uso de vestuário próprio – calções e chinelos.
Regresso à estação da Régua de onde sairá o comboio especial* com destino a Porto Campanhã.
* Em material Automotor no percurso Porto Campanhã/Régua/Porto Campanhã.
O preço para o Programa Festa das Vindimas inclui a viagem de comboio especial, transfer de ida e volta de autocarro entre a estação e a Quinta de Campanhã, cálice de vinho do Porto à chegada à quinta, almoço e animação.
Existe a possibilidade de organizar viagens nos dias úteis, para Escolas (mínimo 50 participantes). Contacte-nos e informe-se das condições.
Serviço de mini-bar disponível a bordo dos comboios.
in CP - Comboios de Portugal
11, 18, 24 de Setembro e 1 de Outubro 2011
Bilhete de Adulto 49€
Bilhete de Criança 29€ (dos 4 aos 8 anos, inclusive. Até aos 3 anos é gratuito)
CP – Comboios de Portugal
Gestão de Linha Minho, Douro e Vouga
Telefones: 22 105 25 11 / 524 / 526
E-mail: gruposmdvrg@cp.pt
http://www.cp.pt
Até ao parar do Comboio é vindima
A época das vindimas na região do Douro está a começar e com ela vem o trabalho árduo, mas também o momento de festa em agradecimento de boa colheita.
Para celebrar esta tradição, a CP criou um programa de lazer que o leva a conhecer o processo produtivo do vinho, característico da região do Duriense, nos fins de semana de 11, 18, 24 de Setembro e 1 de Outubro, cada programa com a duração de um dia.
Tem garantida boa colheita, muito convívio e festa, proporcionados por animação musical, cantares regionais e oferta de iguarias locais.
Junte a família, um grupo de amigos ou os colegas de empresa e venha conhecer as tradições das vindimas na região do Douro, participar nas lagaradas e recriar um momento emblemático da história da vinha portuguesa.
Partida
A viagem de comboio* pela Linha do Douro permite apreciar as belas paisagens do Douro Vinhateiro, os socalcos cobertos de vinhas e as quintas produtoras.
Chegada à Régua
Na chegada à estação da Régua há serviço rodoviário até à Quinta de Campanhã, local onde poderá desfrutar de várias actividades:
Actuação de rancho folclórico
Degustação de cálice de vinho do Porto (ou Sumo de Fruta)
Visita guiada à adega e área de produção do vinho
Almoço regional
Actuação do grupo de cantares e danças da região
À Tarde
Possibilidade de participação nas “lagaradas” – nome oriundo de lagares - uma tradição em que após a apanha, as uvas, são colocadas nos lagares de granito para serem pisadas enquanto se canta e dança, celebrando desta forma o final de um ano vinícola.
Para tal aconselha-se o uso de vestuário próprio – calções e chinelos.
Regresso à estação da Régua de onde sairá o comboio especial* com destino a Porto Campanhã.
* Em material Automotor no percurso Porto Campanhã/Régua/Porto Campanhã.
O preço para o Programa Festa das Vindimas inclui a viagem de comboio especial, transfer de ida e volta de autocarro entre a estação e a Quinta de Campanhã, cálice de vinho do Porto à chegada à quinta, almoço e animação.
Existe a possibilidade de organizar viagens nos dias úteis, para Escolas (mínimo 50 participantes). Contacte-nos e informe-se das condições.
Serviço de mini-bar disponível a bordo dos comboios.
in CP - Comboios de Portugal
Parlamento aprovou proposta que criminaliza fogos em mato
O Parlamento aprovou ontem uma proposta de lei que introduz no Código Penal o crime de incêndio em mato e zonas agrícolas e transpõe duas directivas europeias sobre crimes contra a natureza, actividades perigosas para o Ambiente e poluição.
A proposta foi aprovada com os votos contra do PCP, a abstenção do Bloco de Esquerda (BE) e dos Verdes e com os votos favoráveis do PSP, CDS/PP e PS.
Agora, o diploma, apresentado na Assembleia da República pela ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, vai baixar à I Comissão Parlamentar (Direitos, Liberdades e Garantias) para ser discutida na especialidade.
A proposta mereceu críticas de alguns partidos, nomeadamente do PCP, através do deputado João Oliveira, que considerou que esta coloca em causa “a soberania nacional” e não está baseada em “estudos e pareceres técnicos”.
A deputada do BE Cecília Honório disse que alguns artigos do diploma são ambíguos e o deputado socialista Ricardo Rodrigues considerou necessárias algumas alterações de forma.
A proposta introduz o crime de incêndio em mato, que passará a ser punido com uma pena de prisão de um a oito anos, à semelhança dos fogos florestais.
Vão ser feitas alterações ao Código Penal (CP), designadamente para a criminalização dos crimes de incêndio em mato, transpondo-se para o ordenamento jurídico português duas directivas comunitárias: uma sobre a protecção do Ambiente, através do direito penal, e outra relativa à poluição causada por navios.
Nos fundamentos da proposta, aprovada em Conselho de Ministros a 3 de Março, ainda no Governo PS, é referido que “os incêndios em mato são, desde 2007, responsáveis por mais de 60 por cento da área total ardida, e merecem a mesma pena que outros comportamentos já incluídos no incêndio florestal”.
Pretende-se também assegurar que, em Portugal, passe a existir uma protecção penal contra comportamentos que prejudiquem ou ponham em perigo o Ambiente e contra a poluição marítima causada por navios idêntica à vigente nos demais Estados-membros da União Europeia.
É defendida uma protecção mais eficaz do Ambiente através do estabelecimento de sanções penais, punindo de forma mais severa - pena de prisão até três anos ou com pena de multa até 600 dias - os comportamentos susceptíveis de causar danos ao ar, ao solo, à água, à fauna e à flora.
Na outra directiva define-se o crime de poluição por navios já constante nos ordenamentos jurídicos dos Estados-membros, para reforçar a segurança marítima e prevenir a poluição por navios, estabelecendo o alcance da responsabilidade das pessoas singulares e colectivas. Nesse sentido, é alterado o crime de poluição (artigo 279.º do CP), passando este a prever a criação de perigo comum relativamente aos componentes ambientais e à fauna e flora e a substituir o conceito “de forma grave” pelo de “danos substanciais”, prevendo-se punições com pena de prisão até três anos ou com pena de multa até 600 dias.
Será também criado um artigo autónomo (279.º A) sobre as actividades perigosas para o Ambiente, passando este a definir a responsabilidade penal das pessoas colectivas relativamente aos crimes ambientais, com punições de pena de prisão até três anos ou com pena de multa até 600 dias.
in Ecosfera (01.09.2011)
O Parlamento aprovou ontem uma proposta de lei que introduz no Código Penal o crime de incêndio em mato e zonas agrícolas e transpõe duas directivas europeias sobre crimes contra a natureza, actividades perigosas para o Ambiente e poluição.
A proposta foi aprovada com os votos contra do PCP, a abstenção do Bloco de Esquerda (BE) e dos Verdes e com os votos favoráveis do PSP, CDS/PP e PS.
Agora, o diploma, apresentado na Assembleia da República pela ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, vai baixar à I Comissão Parlamentar (Direitos, Liberdades e Garantias) para ser discutida na especialidade.
A proposta mereceu críticas de alguns partidos, nomeadamente do PCP, através do deputado João Oliveira, que considerou que esta coloca em causa “a soberania nacional” e não está baseada em “estudos e pareceres técnicos”.
A deputada do BE Cecília Honório disse que alguns artigos do diploma são ambíguos e o deputado socialista Ricardo Rodrigues considerou necessárias algumas alterações de forma.
A proposta introduz o crime de incêndio em mato, que passará a ser punido com uma pena de prisão de um a oito anos, à semelhança dos fogos florestais.
Vão ser feitas alterações ao Código Penal (CP), designadamente para a criminalização dos crimes de incêndio em mato, transpondo-se para o ordenamento jurídico português duas directivas comunitárias: uma sobre a protecção do Ambiente, através do direito penal, e outra relativa à poluição causada por navios.
Nos fundamentos da proposta, aprovada em Conselho de Ministros a 3 de Março, ainda no Governo PS, é referido que “os incêndios em mato são, desde 2007, responsáveis por mais de 60 por cento da área total ardida, e merecem a mesma pena que outros comportamentos já incluídos no incêndio florestal”.
Pretende-se também assegurar que, em Portugal, passe a existir uma protecção penal contra comportamentos que prejudiquem ou ponham em perigo o Ambiente e contra a poluição marítima causada por navios idêntica à vigente nos demais Estados-membros da União Europeia.
É defendida uma protecção mais eficaz do Ambiente através do estabelecimento de sanções penais, punindo de forma mais severa - pena de prisão até três anos ou com pena de multa até 600 dias - os comportamentos susceptíveis de causar danos ao ar, ao solo, à água, à fauna e à flora.
Na outra directiva define-se o crime de poluição por navios já constante nos ordenamentos jurídicos dos Estados-membros, para reforçar a segurança marítima e prevenir a poluição por navios, estabelecendo o alcance da responsabilidade das pessoas singulares e colectivas. Nesse sentido, é alterado o crime de poluição (artigo 279.º do CP), passando este a prever a criação de perigo comum relativamente aos componentes ambientais e à fauna e flora e a substituir o conceito “de forma grave” pelo de “danos substanciais”, prevendo-se punições com pena de prisão até três anos ou com pena de multa até 600 dias.
Será também criado um artigo autónomo (279.º A) sobre as actividades perigosas para o Ambiente, passando este a definir a responsabilidade penal das pessoas colectivas relativamente aos crimes ambientais, com punições de pena de prisão até três anos ou com pena de multa até 600 dias.
in Ecosfera (01.09.2011)
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Craques leiloam camisolas para ajudar bombeiros
Leilão termina a 31 de Outubro 2011
O valor reverte para os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim
http://vendedor.leiloes.net/bombeirospvz
Os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim contam agora com uma nova ajuda: alguns craques de futebol vão leiloar as suas camisolas para a aquisição de uma autoescada. O leilão termina a 31 de outubro.
Cristiano Ronaldo, Hélder Postiga e Fábio Coentrão são os jogadores que se associaram a esta causa da Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim.
O objetivo é angariar fundos para a construção de uma autoescada, destinada ao combate de incêndios em edifícios de elevada altura, existentes em grande número na Póvoa de Varzim.
Os interessados podem visualizar todas as ofertas e licitar as camisolas autografadas no site referido.
A camisola de Cristiano Ronaldo tem uma base de licitação de 500 euros, a de Postiga de 250 euros e a de Coentrão de 300 euros. No entanto, a oferta para Ronaldo já chegou aos 2.500 euros e para os outros jogadores aos 1.000.
Também uma camisola do Futebol Clube do Porto está disponível para leilão, com uma base de 250 euros. A sua licitação já chegou aos 1.000 euros.
in Boas Notícias
Leilão termina a 31 de Outubro 2011
O valor reverte para os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim
http://vendedor.leiloes.net/bombeirospvz
Os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim contam agora com uma nova ajuda: alguns craques de futebol vão leiloar as suas camisolas para a aquisição de uma autoescada. O leilão termina a 31 de outubro.
Cristiano Ronaldo, Hélder Postiga e Fábio Coentrão são os jogadores que se associaram a esta causa da Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim.
O objetivo é angariar fundos para a construção de uma autoescada, destinada ao combate de incêndios em edifícios de elevada altura, existentes em grande número na Póvoa de Varzim.
Os interessados podem visualizar todas as ofertas e licitar as camisolas autografadas no site referido.
A camisola de Cristiano Ronaldo tem uma base de licitação de 500 euros, a de Postiga de 250 euros e a de Coentrão de 300 euros. No entanto, a oferta para Ronaldo já chegou aos 2.500 euros e para os outros jogadores aos 1.000.
Também uma camisola do Futebol Clube do Porto está disponível para leilão, com uma base de 250 euros. A sua licitação já chegou aos 1.000 euros.
in Boas Notícias
Plantas que protegem a nossa saúde
Vivem na terra, na água, ou até nos desertos, estão por todo o lado e são (quase) milagrosas. Revelamos-lhe 10 boas maneiras de fortalecer o organismo com plantas que promovem saúde.
Cipreste
O aliado contra os Herpes
Símbolo de conforto e consolo para a vida após a morte. Há muito que é reputado pelos benefícios que apresenta na pele e no tratamento de problemas circulatórios. Recentemente descobriu-se que, afinal, também é antiviral, aliviando tosses ou congestão pulmonar.
Porque funciona? O seu efeito antiviral é reconhecido sobretudo, no combate ao vírus do herpes. Funciona porque contém princípios ativos que atuam como antitússicos e descongestionantes, e ainda, por possuir na sua composição, taninos, uma substância de origem vegetal que inibe o ‘ataque’ dos micro-organismos.
Forma de tomar: Em caso de gripe, ou herpes, o ideal será optar por extratos de plantas estandardizadas – EPS (seleção de extratos que oferece uma garantia excecional de pureza, vigor e qualidade) - solicite uma mistura de 2/3 deste extrato de ciprestre + 1/3 de extratos de equinácea, de forma a tomar com duas colheres de chá num copo de água, pela manhã, durante 10 dias por mês. Se estiver realmente a sentir-se em baixo, beba o preparado de manhã e à noite.
No cuidado da pele poderá recorrer ao óleo essencial de cipreste, pois é hidratante, calmante e relaxante. Mas atenção: Como qualquer óleo essencial, deverá primeiro ser diluído num óleo base antes de ser aplicado ou em banhos aromáticos. Os óleos essenciais não podem ser usados diretamente na pele.
Precauções: Contraindicado para grávidas.
Curcuma (Açafrão-da-terra)
O ‘corante’ protetor
A índia detém cerca de 50% da sua produção mundial. Da família do gengibre, o pó desta planta é extraído da sua raiz seca e moída. Os extratos de curcuma, anti-inflamatórios e antioxidantes, têm sido largamente utilizados na medicina Ayuvérdica, sobretudo a título preventivo em situações de tosse, sinusite, reumático ou ferimentos, uma vez que é um ótimo cicatrizante. É igualmente utilizada como condimento (ou corante de cor amarela) na culinária, uma vez que o açafrão-da-terra é um dos componentes do caril.
Porque funciona? Os seus extratos protegem os nossos tecidos graças à ação antioxidante que impera contra os eventuais elementos nefastos que agridam o organismo.
Forma de tomar: Comece pela alimentação. Deguste um bom caril uma vez por semana, onde consumirá cerca de 1g de açafrão-da-terra. Como alternativa, use-o na preparação de pequenos cozinhados, como arroz e massa. Uma observação: Funciona melhor quando associado à pimenta. Por fim, poderá ainda fazer um chá com os seus extratos, útil em gripes, constipações e dores de garganta.
Precauções: Consumir pequenas doses se tomar anticoagulantes ou estiver grávida.
Equinácea
A protagonista na imunidade
Esta planta típica dos índios da América do Norte estimula o nosso sistema imunológico e apresenta propriedades promotoras dos mecanismos de defesa do organismo, nomeadamente se falarmos em doenças infecciosas.
Porque funciona? Os maiores defensores desta planta asseguram que estes extratos permitem, por exemplo, reduzir a duração de uma constipação em média 1,4 dias. Os seus componentes estimulam a regeneração celular, mas atenção: embora eficaz, não representa um seguro de “constipação zero”, aos primeiros sintomas deverá consultar o seu médico.
Forma de tomar: Encontrará a equinácea em extratos secos e cápsulas. Sugerimos uma cápsula duas vezes por dia, durante 10 dias por mês, nas estações mais frias do ano.
Ou, se preferir, aplique 20 gotas deste óleo essencial num copo de água, e tome pela manhã, em jejum, durante 10 dias consecutivos.
Precauções: O uso excessivo pode causar irritação na garganta. Deve ser tomada com precaução durante a gravidez e lactação. Pelo fato de estimular o sistema imunitário, não é recomendado a pessoas com doenças autoimunes.
Ginseng
O inimigo da fadiga
Tradicionalmente prescrita na medicina tradicional chinesa, os especialistas consideram esta planta preventiva, curativa e reconhecem-na, sobretudo pelos seus efeitos benéficos anti fadiga.
Porque funciona? Faz parte da categoria das plantas adaptativas, o que significa que são capazes de normalizar o funcionamento do organismo de acordo com as necessidades individuais. Reforça a nossa capacidade de adaptação ao stress físico, estimula os níveis de energia e a recuperação em caso de convalescência.
Forma de tomar: Em pó ou em cápsula. A sua raiz é também frequentemente mastigada. Uma das alternativas consiste em fazer uma “cura” de cápsulas com uma caixa de 60 comprimidos, ou optar pela mistura (em partes iguais) de ginseng, com guaraná, ingerindo duas colheres de chá deste preparado num copo de água e beber pela manhã, durante 15 dias. Repetir se necessário.
Precauções: Se tem hipertensão ou passou por um processo de cancro de mama, é imprescindível consultar primeiro o seu médico.
Ginseng Siberiano
O rei da resistência
Pertence à mesma família que o ginseng mas reside em climas mais frios. Difere do anterior pelas suas substâncias que são importantes, sobretudo, no aumento das capacidades do sistema imunológico. Poderá ser um aliado se procura uma melhoria em termos de resistência, força muscular e desempenho físico.
Porque funciona? O ginseng siberiano contém princípios ativos semelhantes às moléculas ativas do ginseng, que impulsionam os nossos níveis de capacidade física.
Forma de tomar: Uma cápsula três vezes por dia, até atingir 600 miligramas.
Precauções: Recomenda-se o aconselhamento primeiro com o seu médico.
Alcaçuz
O combatente das bronquites ou anginas
A raiz desta leguminosa mediterrânica é usada tanto pelas suas virtudes virais como anti-inflamatórias. Ajuda a tratar de distúrbios do fígado e garganta, através das suas propriedades suavizantes, protetoras e cicatrizantes das mucosas (revestimento interno das cavidades do corpo).
Porque funciona? Por possuir potentes antioxidantes. Usualmente, perante um vírus, excretamos naturalmente cortisol (substância inata que apresenta resposta ao stress e ajuda a aumentar a pressão arterial e o açúcar do sangue). Ao ingerir alcaçuz, absorvemos as suas propriedades benéficas e aumentamos a duração da ação do cortisol.
Forma de tomar: Fazer uma infusão a partir da sua raiz seca (e ingeri-la com água morna); tomar cápsulas, ou ainda, rebuçados e gomas.
Solicite na farmácia da especialidade ou ervanária, uma preparação com extratos de cipreste, echinácea e alcaçuz (em partes iguais) e misture. Coloque duas colheres de chá num copo de água e tome três vezes por dia, durante três dias seguidos, especialmente no caso de infecções em fase inicial.
Precauções: Atenção, pode favorecer a hipertensão.
Tomilho
O expectorante natural
Na Roma antiga os soldados banhavam-se com tomilho para adquirem determinação e valentia, uma vez que a palavra deriva do grego thymus, que significa coragem. Esta é a planta antisséptica por excelência, que vem emprestar forças ao nosso sistema imunitário, nomeadamente nos casos de problemas de brônquios, revelando-se, um bom expectorante.
Porque funciona? A sua composição contém flavonoides (substâncias que atuam como inibidores enzimáticos aumentando as nossas propriedades antioxidantes). Para além disso, esta nobre planta aromática é rica em moléculas ativas, entre as quais algumas são antissépticas, o que significa que inibem a proliferação de microrganismos presentes na pele.
Forma de tomar: Como prevenção, faça uma tisana: Prepare uma infusão com 40g de tomilho + 40g de tomilho + 40g de urtiga e + 20g de erva-cidreira. Filtre e beba quente ou morna.
Precauções: Se for alérgica ao pólen ou ao aipo, deverá ter cautela. Prudencia também em caso de gravidez ou hipertensão.
Urtiga
A eterna revitalizante
A urtiga pica para se proteger de quem a quer destruir, por isso a quem a ela se encosta fica com a pele irritada. No entanto, se lhe tocar suavemente, não se preocupe, pois na sua essência é uma planta antioxidante, estimulante e revitalizante.
Porque funciona? As suas folhas são ricas em ferro e silício, em magnésio e em numerosos outros oligoelementos (microminerais essenciais aos seres humanos).
Forma de tomar: Saboreie uma pequena sopa de urtigas de tempo a tempo. Com os seus extratos, pode também degustar uma tisana de urtigas (secas ou frescas) diluídas em 200 ml de água fervida. Eventualmente poderá juntar um pouco de mel.
Precauções: Grávidas, lactantes e portadores de problemas cardíacos deverão tomar com prudência.
Groselha Negra
A estrela contra as alergias
Fruto associado à longevidade, retardando o envelhecimento e promovendo a saúde por ser abundante em vitamina C. É utilizada principalmente pelos seus efeitos circulatórios e pela sua ação anti-inflamatória.
Porque funciona? O segredo da groselha negra reside no fato de ser um antioxidante natural que nos defende vigorosamente lutando contra as típicas inflamações nos brônquios ou da asma.
Forma de tomar: Utilize os extratos de groselha negra para fazer uma infusão, depois saboreei-a bem fresca. Paralelamente, pode aplicar algumas bagas na confecção de originais (e saborosas) sobremesas.
Precauções: As folhas são contraindicadas para pessoas com atividade cardíaca ou renal reduzida. Não utilizar na gravidez.
Ginkgo Biloba
O protetor da mente
Considerada sagrada para os budistas, esta árvore originária da China é, sobretudo conhecida pelos seus efeitos benéficos nos níveis de concentração e memória. Diminui distúrbios da atenção e melhora a capacidade de aprendizagem. Mas também é eficaz no que respeita à fadiga.
Porque Funciona? Alguns dos seus princípios ativos parecem “alimentar” os neurônios, ajudando-os a melhor captar o oxigénio. Não podemos, naturalmente, esperar efeitos imediatos, convém respeitar o ‘tratamento’ durante pelo menos 10 dias.
Forma de tomar: Em caso de fadiga intelectual, solicite uma mistura de extratos de ginkgo e ginseng (em partes iguais de 150 miligramas), e tome pela manhã, durante um mês.
Precauções: Desaconselhado se estiver grávida ou a preparar-se para sofrer algum tipo de intervenção cirúrgica
Alecrim
O defensor de uma pele saudável
Regra geral, todas as plantas exalam um aroma forte e agradável. O alecrim é utilizado com fins medicinais e culinários, mas a sua essência é também utilizada em perfumaria. É um hipertensor, consegue estimular a memória, a circulação e ajuda a pele seca a produzir oleosidade, atuar no tratamento do acne e ou entorses. Funciona também como relaxante muscular ao massajar.
Porque Funciona? Porque além das suas propriedades antioxidantes, atua também como antisséptico, protegendo a superfície da pele.
Forma de tomar: Experimente uma infusão de alecrim, após as refeições, com 4g de folhas por chávena, diluído em água a ferver. Também existe no mercado cápsulas e pomadas de ação analgésica.
Precauções: Não são recomendáveis doses altas pois podem ter um efeito irritante.
Hortelã pimenta
O bom digestivo
Esta planta originária da região mediterrânica da Europa é das mais versáteis do planeta. O seu óleo essencial é utilizado não só pelas indústrias da perfumaria e farmacêutica, mas também, pela medicina alternativa. Possui inúmeras propriedades, entre as quais prevenir e combater a flatulência, diarreia, vómitos ou indigestões. Também atua como desparasitante.
Porque Funciona? Possui um alto conteúdo de mentol, tornando-se, naturalmente, num agente calmante para o mal-estar do estômago.
Forma de tomar: Pode experimentar em cápsulas ou infusão, mas se não gostar, utilize o óleo essencial de hortelã, especialmente no caso de estar constipada: através de inalações dos vapores da própria essência.
Precauções: Não aconselhável para quem sofre do aparelho digestivo (nomeadamente de refluxo).
Qual a diferença entre cápsula e comprimido?
Cápsula é um invólucro de gelatina que envolve a mistura de pós (ou óleos) com a função de mascarar o sabor. Os comprimidos são a compressão da mistura de pós e a absorção inicia-se logo na boca.
Cuidados a Tomar
- Em tratamentos de fundo. As plantas que estimulam o sistema imunitário não devem ser tomadas continuamente. Deverá tomar durante 10 ou 15 dias por mês, seguindo-se, preferencialmente uma interrupção de 20 dias.
- Determinar as necessidades. Se, por exemplo, a echinácea é uma planta imunológica estimulante de base, que à partida interessa a toda a gente, existem outros extratos cujo objetivo interessará apenas a alguns. Determine primeiro os seus objetivos.
- As plantas são verdadeiros medicamentos. Isto significa que não deve decidir ‘automedicar-se’, deverá sempre pedir primeiro um conselho ao seu médico.
Como Aproveitar Melhor o Efeito das Plantas?
- As tisanas são, regra geral, boas para prevenção: a água ajuda a dissolver os seus princípios ativos, agindo assim eficazmente.
- As cápsulas de plantas têm o estatuto de suplementos alimentares. Como são pouco doseadas, também se revelam úteis a título preventivo.
- Os óleos essenciais, a grande referência na fitoterapia tradicional, apresentam-se, geralmente, sob a forma de gotas para diluir e aplicar externamente.
- Mais recentemente, os extratos de plantas estandardizadas (seleção que oferece uma garantia excecional de pureza, vigor e qualidade) garantem uma dosagem estável dos princípios ativos e tratam de forma eficaz.
* Em farmácias da especialidade; farmácias homeopáticas com extratos e óleos essenciais, cápsulas ou plantas secas; ervanárias e espaços como o Celeiro, Miosótis e Terra Pura
Mafalda Galamas
in Activa
Vivem na terra, na água, ou até nos desertos, estão por todo o lado e são (quase) milagrosas. Revelamos-lhe 10 boas maneiras de fortalecer o organismo com plantas que promovem saúde.
Cipreste
O aliado contra os Herpes
Símbolo de conforto e consolo para a vida após a morte. Há muito que é reputado pelos benefícios que apresenta na pele e no tratamento de problemas circulatórios. Recentemente descobriu-se que, afinal, também é antiviral, aliviando tosses ou congestão pulmonar.
Porque funciona? O seu efeito antiviral é reconhecido sobretudo, no combate ao vírus do herpes. Funciona porque contém princípios ativos que atuam como antitússicos e descongestionantes, e ainda, por possuir na sua composição, taninos, uma substância de origem vegetal que inibe o ‘ataque’ dos micro-organismos.
Forma de tomar: Em caso de gripe, ou herpes, o ideal será optar por extratos de plantas estandardizadas – EPS (seleção de extratos que oferece uma garantia excecional de pureza, vigor e qualidade) - solicite uma mistura de 2/3 deste extrato de ciprestre + 1/3 de extratos de equinácea, de forma a tomar com duas colheres de chá num copo de água, pela manhã, durante 10 dias por mês. Se estiver realmente a sentir-se em baixo, beba o preparado de manhã e à noite.
No cuidado da pele poderá recorrer ao óleo essencial de cipreste, pois é hidratante, calmante e relaxante. Mas atenção: Como qualquer óleo essencial, deverá primeiro ser diluído num óleo base antes de ser aplicado ou em banhos aromáticos. Os óleos essenciais não podem ser usados diretamente na pele.
Precauções: Contraindicado para grávidas.
Curcuma (Açafrão-da-terra)
O ‘corante’ protetor
A índia detém cerca de 50% da sua produção mundial. Da família do gengibre, o pó desta planta é extraído da sua raiz seca e moída. Os extratos de curcuma, anti-inflamatórios e antioxidantes, têm sido largamente utilizados na medicina Ayuvérdica, sobretudo a título preventivo em situações de tosse, sinusite, reumático ou ferimentos, uma vez que é um ótimo cicatrizante. É igualmente utilizada como condimento (ou corante de cor amarela) na culinária, uma vez que o açafrão-da-terra é um dos componentes do caril.
Porque funciona? Os seus extratos protegem os nossos tecidos graças à ação antioxidante que impera contra os eventuais elementos nefastos que agridam o organismo.
Forma de tomar: Comece pela alimentação. Deguste um bom caril uma vez por semana, onde consumirá cerca de 1g de açafrão-da-terra. Como alternativa, use-o na preparação de pequenos cozinhados, como arroz e massa. Uma observação: Funciona melhor quando associado à pimenta. Por fim, poderá ainda fazer um chá com os seus extratos, útil em gripes, constipações e dores de garganta.
Precauções: Consumir pequenas doses se tomar anticoagulantes ou estiver grávida.
Equinácea
A protagonista na imunidade
Esta planta típica dos índios da América do Norte estimula o nosso sistema imunológico e apresenta propriedades promotoras dos mecanismos de defesa do organismo, nomeadamente se falarmos em doenças infecciosas.
Porque funciona? Os maiores defensores desta planta asseguram que estes extratos permitem, por exemplo, reduzir a duração de uma constipação em média 1,4 dias. Os seus componentes estimulam a regeneração celular, mas atenção: embora eficaz, não representa um seguro de “constipação zero”, aos primeiros sintomas deverá consultar o seu médico.
Forma de tomar: Encontrará a equinácea em extratos secos e cápsulas. Sugerimos uma cápsula duas vezes por dia, durante 10 dias por mês, nas estações mais frias do ano.
Ou, se preferir, aplique 20 gotas deste óleo essencial num copo de água, e tome pela manhã, em jejum, durante 10 dias consecutivos.
Precauções: O uso excessivo pode causar irritação na garganta. Deve ser tomada com precaução durante a gravidez e lactação. Pelo fato de estimular o sistema imunitário, não é recomendado a pessoas com doenças autoimunes.
Ginseng
O inimigo da fadiga
Tradicionalmente prescrita na medicina tradicional chinesa, os especialistas consideram esta planta preventiva, curativa e reconhecem-na, sobretudo pelos seus efeitos benéficos anti fadiga.
Porque funciona? Faz parte da categoria das plantas adaptativas, o que significa que são capazes de normalizar o funcionamento do organismo de acordo com as necessidades individuais. Reforça a nossa capacidade de adaptação ao stress físico, estimula os níveis de energia e a recuperação em caso de convalescência.
Forma de tomar: Em pó ou em cápsula. A sua raiz é também frequentemente mastigada. Uma das alternativas consiste em fazer uma “cura” de cápsulas com uma caixa de 60 comprimidos, ou optar pela mistura (em partes iguais) de ginseng, com guaraná, ingerindo duas colheres de chá deste preparado num copo de água e beber pela manhã, durante 15 dias. Repetir se necessário.
Precauções: Se tem hipertensão ou passou por um processo de cancro de mama, é imprescindível consultar primeiro o seu médico.
Ginseng Siberiano
O rei da resistência
Pertence à mesma família que o ginseng mas reside em climas mais frios. Difere do anterior pelas suas substâncias que são importantes, sobretudo, no aumento das capacidades do sistema imunológico. Poderá ser um aliado se procura uma melhoria em termos de resistência, força muscular e desempenho físico.
Porque funciona? O ginseng siberiano contém princípios ativos semelhantes às moléculas ativas do ginseng, que impulsionam os nossos níveis de capacidade física.
Forma de tomar: Uma cápsula três vezes por dia, até atingir 600 miligramas.
Precauções: Recomenda-se o aconselhamento primeiro com o seu médico.
Alcaçuz
O combatente das bronquites ou anginas
A raiz desta leguminosa mediterrânica é usada tanto pelas suas virtudes virais como anti-inflamatórias. Ajuda a tratar de distúrbios do fígado e garganta, através das suas propriedades suavizantes, protetoras e cicatrizantes das mucosas (revestimento interno das cavidades do corpo).
Porque funciona? Por possuir potentes antioxidantes. Usualmente, perante um vírus, excretamos naturalmente cortisol (substância inata que apresenta resposta ao stress e ajuda a aumentar a pressão arterial e o açúcar do sangue). Ao ingerir alcaçuz, absorvemos as suas propriedades benéficas e aumentamos a duração da ação do cortisol.
Forma de tomar: Fazer uma infusão a partir da sua raiz seca (e ingeri-la com água morna); tomar cápsulas, ou ainda, rebuçados e gomas.
Solicite na farmácia da especialidade ou ervanária, uma preparação com extratos de cipreste, echinácea e alcaçuz (em partes iguais) e misture. Coloque duas colheres de chá num copo de água e tome três vezes por dia, durante três dias seguidos, especialmente no caso de infecções em fase inicial.
Precauções: Atenção, pode favorecer a hipertensão.
Tomilho
O expectorante natural
Na Roma antiga os soldados banhavam-se com tomilho para adquirem determinação e valentia, uma vez que a palavra deriva do grego thymus, que significa coragem. Esta é a planta antisséptica por excelência, que vem emprestar forças ao nosso sistema imunitário, nomeadamente nos casos de problemas de brônquios, revelando-se, um bom expectorante.
Porque funciona? A sua composição contém flavonoides (substâncias que atuam como inibidores enzimáticos aumentando as nossas propriedades antioxidantes). Para além disso, esta nobre planta aromática é rica em moléculas ativas, entre as quais algumas são antissépticas, o que significa que inibem a proliferação de microrganismos presentes na pele.
Forma de tomar: Como prevenção, faça uma tisana: Prepare uma infusão com 40g de tomilho + 40g de tomilho + 40g de urtiga e + 20g de erva-cidreira. Filtre e beba quente ou morna.
Precauções: Se for alérgica ao pólen ou ao aipo, deverá ter cautela. Prudencia também em caso de gravidez ou hipertensão.
Urtiga
A eterna revitalizante
A urtiga pica para se proteger de quem a quer destruir, por isso a quem a ela se encosta fica com a pele irritada. No entanto, se lhe tocar suavemente, não se preocupe, pois na sua essência é uma planta antioxidante, estimulante e revitalizante.
Porque funciona? As suas folhas são ricas em ferro e silício, em magnésio e em numerosos outros oligoelementos (microminerais essenciais aos seres humanos).
Forma de tomar: Saboreie uma pequena sopa de urtigas de tempo a tempo. Com os seus extratos, pode também degustar uma tisana de urtigas (secas ou frescas) diluídas em 200 ml de água fervida. Eventualmente poderá juntar um pouco de mel.
Precauções: Grávidas, lactantes e portadores de problemas cardíacos deverão tomar com prudência.
Groselha Negra
A estrela contra as alergias
Fruto associado à longevidade, retardando o envelhecimento e promovendo a saúde por ser abundante em vitamina C. É utilizada principalmente pelos seus efeitos circulatórios e pela sua ação anti-inflamatória.
Porque funciona? O segredo da groselha negra reside no fato de ser um antioxidante natural que nos defende vigorosamente lutando contra as típicas inflamações nos brônquios ou da asma.
Forma de tomar: Utilize os extratos de groselha negra para fazer uma infusão, depois saboreei-a bem fresca. Paralelamente, pode aplicar algumas bagas na confecção de originais (e saborosas) sobremesas.
Precauções: As folhas são contraindicadas para pessoas com atividade cardíaca ou renal reduzida. Não utilizar na gravidez.
Ginkgo Biloba
O protetor da mente
Considerada sagrada para os budistas, esta árvore originária da China é, sobretudo conhecida pelos seus efeitos benéficos nos níveis de concentração e memória. Diminui distúrbios da atenção e melhora a capacidade de aprendizagem. Mas também é eficaz no que respeita à fadiga.
Porque Funciona? Alguns dos seus princípios ativos parecem “alimentar” os neurônios, ajudando-os a melhor captar o oxigénio. Não podemos, naturalmente, esperar efeitos imediatos, convém respeitar o ‘tratamento’ durante pelo menos 10 dias.
Forma de tomar: Em caso de fadiga intelectual, solicite uma mistura de extratos de ginkgo e ginseng (em partes iguais de 150 miligramas), e tome pela manhã, durante um mês.
Precauções: Desaconselhado se estiver grávida ou a preparar-se para sofrer algum tipo de intervenção cirúrgica
Alecrim
O defensor de uma pele saudável
Regra geral, todas as plantas exalam um aroma forte e agradável. O alecrim é utilizado com fins medicinais e culinários, mas a sua essência é também utilizada em perfumaria. É um hipertensor, consegue estimular a memória, a circulação e ajuda a pele seca a produzir oleosidade, atuar no tratamento do acne e ou entorses. Funciona também como relaxante muscular ao massajar.
Porque Funciona? Porque além das suas propriedades antioxidantes, atua também como antisséptico, protegendo a superfície da pele.
Forma de tomar: Experimente uma infusão de alecrim, após as refeições, com 4g de folhas por chávena, diluído em água a ferver. Também existe no mercado cápsulas e pomadas de ação analgésica.
Precauções: Não são recomendáveis doses altas pois podem ter um efeito irritante.
Hortelã pimenta
O bom digestivo
Esta planta originária da região mediterrânica da Europa é das mais versáteis do planeta. O seu óleo essencial é utilizado não só pelas indústrias da perfumaria e farmacêutica, mas também, pela medicina alternativa. Possui inúmeras propriedades, entre as quais prevenir e combater a flatulência, diarreia, vómitos ou indigestões. Também atua como desparasitante.
Porque Funciona? Possui um alto conteúdo de mentol, tornando-se, naturalmente, num agente calmante para o mal-estar do estômago.
Forma de tomar: Pode experimentar em cápsulas ou infusão, mas se não gostar, utilize o óleo essencial de hortelã, especialmente no caso de estar constipada: através de inalações dos vapores da própria essência.
Precauções: Não aconselhável para quem sofre do aparelho digestivo (nomeadamente de refluxo).
Qual a diferença entre cápsula e comprimido?
Cápsula é um invólucro de gelatina que envolve a mistura de pós (ou óleos) com a função de mascarar o sabor. Os comprimidos são a compressão da mistura de pós e a absorção inicia-se logo na boca.
Cuidados a Tomar
- Em tratamentos de fundo. As plantas que estimulam o sistema imunitário não devem ser tomadas continuamente. Deverá tomar durante 10 ou 15 dias por mês, seguindo-se, preferencialmente uma interrupção de 20 dias.
- Determinar as necessidades. Se, por exemplo, a echinácea é uma planta imunológica estimulante de base, que à partida interessa a toda a gente, existem outros extratos cujo objetivo interessará apenas a alguns. Determine primeiro os seus objetivos.
- As plantas são verdadeiros medicamentos. Isto significa que não deve decidir ‘automedicar-se’, deverá sempre pedir primeiro um conselho ao seu médico.
Como Aproveitar Melhor o Efeito das Plantas?
- As tisanas são, regra geral, boas para prevenção: a água ajuda a dissolver os seus princípios ativos, agindo assim eficazmente.
- As cápsulas de plantas têm o estatuto de suplementos alimentares. Como são pouco doseadas, também se revelam úteis a título preventivo.
- Os óleos essenciais, a grande referência na fitoterapia tradicional, apresentam-se, geralmente, sob a forma de gotas para diluir e aplicar externamente.
- Mais recentemente, os extratos de plantas estandardizadas (seleção que oferece uma garantia excecional de pureza, vigor e qualidade) garantem uma dosagem estável dos princípios ativos e tratam de forma eficaz.
* Em farmácias da especialidade; farmácias homeopáticas com extratos e óleos essenciais, cápsulas ou plantas secas; ervanárias e espaços como o Celeiro, Miosótis e Terra Pura
Mafalda Galamas
in Activa
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Casa Grande Chocolatier
Rua São João, Lugar dos Curros
Apartado 7129
4760-721 Ribeira - Vila Nova de Famalicão
Telf.: +351 252 415 252
E-mail: geral@casagrande.pt
A fábrica pode ser visitada através de marcação prévia.
www.casagrande.pt
Imagine 1600 m2 de puro e delicioso chocolate. É muito e, acrescente-se, bom. Tem um nome: Casa Grande Chocolatier.
A Casa Grande nasceu a Norte, em Famalicão e já ultrapassou um ano de vida. Desde 2010 que o espaço alberga uma empresa e marca que respiram em torno do chocolate. Na casa-mãe, a fábrica, que inclui um espaço loja, há arrojo na decoração: vacas em gesso, tamanho XXL “passeiam” pelos corredores. Baldes de latão estão pendurados no teto. Há garrafas de leite que são agora candeeiros e, nas paredes, jorram tentadoras gotas de chocolate.
Os tons quentes, a decoração envolvente, o mobiliário e acessórios com um toque retro q.b. dizem-nos “chocolate” e fazem-nos querê-lo.
A matéria-prima, o cacau, chega de longe, nos ares quentes dos trópicos, mais concretamente na Venezuela. Depois de uma viagem atlântica, o cacau chega à Casa Grande onde é mimado.
Nasce, então, na linha gourmet (há também uma linha industrial), o bombom de leite maçapão de noz; bombom leite ganache negra e funcho; bombom rocher chocolate branco; bombom branco açafrão, entre muitos outros; trufas de framboesa, de chocolate, de baunilha. Das mãos dos mestres chocolateiros da Casa Grande saem, ainda, tabletes com recheios (de 100 g e 200 g), como a chocolate de leite com capuccino, a de chocolate negro limão, a “Xadrez”, com chocolate negro e branco. Há também as cookies, o fondue, o chocolate quente, os chupa-chupas e muitas outras receitas resgatadas à memória e saber dos chocolateiros.
Produtos que chegam aos expositores depois de passarem pelo laboratório da Casa Grande. Ai experimenta-se até encontrar a fórmula certa. A produção é artesanal, controlada por um departamento de qualidade. A imagem também tem departamento. Afinal de conta, há que acompanhar as exigências do mercado.
in Sabores Sapo
Rua São João, Lugar dos Curros
Apartado 7129
4760-721 Ribeira - Vila Nova de Famalicão
Telf.: +351 252 415 252
E-mail: geral@casagrande.pt
A fábrica pode ser visitada através de marcação prévia.
www.casagrande.pt
Imagine 1600 m2 de puro e delicioso chocolate. É muito e, acrescente-se, bom. Tem um nome: Casa Grande Chocolatier.
A Casa Grande nasceu a Norte, em Famalicão e já ultrapassou um ano de vida. Desde 2010 que o espaço alberga uma empresa e marca que respiram em torno do chocolate. Na casa-mãe, a fábrica, que inclui um espaço loja, há arrojo na decoração: vacas em gesso, tamanho XXL “passeiam” pelos corredores. Baldes de latão estão pendurados no teto. Há garrafas de leite que são agora candeeiros e, nas paredes, jorram tentadoras gotas de chocolate.
Os tons quentes, a decoração envolvente, o mobiliário e acessórios com um toque retro q.b. dizem-nos “chocolate” e fazem-nos querê-lo.
A matéria-prima, o cacau, chega de longe, nos ares quentes dos trópicos, mais concretamente na Venezuela. Depois de uma viagem atlântica, o cacau chega à Casa Grande onde é mimado.
Nasce, então, na linha gourmet (há também uma linha industrial), o bombom de leite maçapão de noz; bombom leite ganache negra e funcho; bombom rocher chocolate branco; bombom branco açafrão, entre muitos outros; trufas de framboesa, de chocolate, de baunilha. Das mãos dos mestres chocolateiros da Casa Grande saem, ainda, tabletes com recheios (de 100 g e 200 g), como a chocolate de leite com capuccino, a de chocolate negro limão, a “Xadrez”, com chocolate negro e branco. Há também as cookies, o fondue, o chocolate quente, os chupa-chupas e muitas outras receitas resgatadas à memória e saber dos chocolateiros.
Produtos que chegam aos expositores depois de passarem pelo laboratório da Casa Grande. Ai experimenta-se até encontrar a fórmula certa. A produção é artesanal, controlada por um departamento de qualidade. A imagem também tem departamento. Afinal de conta, há que acompanhar as exigências do mercado.
in Sabores Sapo
A morte aos olhos das crianças
Como lidar com a perda de um ente querido sem traumatizar os mais novos
Os adultos são a base do equilíbrio das crianças quando morre alguém que lhes é querido. Saiba como proceder numa situação tão difícil como esta.
Explicar a uma criança ou adolescente que nunca mais poderá voltar a ver e a estar com uma pessoa que lhe é querida pode ser um dos desafios mais difíceis de enfrentar para um adulto.
A situação complica-se se o nível de afetividade e de proximidade for muito elevado. No entanto, o suporte afetivo e a serenidade dos familiares mais próximos ou amigos são os pilares imprescindíveis para ajudar as crianças a ultrapassar o luto. Com a ajuda de dois especialistas em comportamento e saúde infantil, veja como servir de exemplo num momento tão duro como a morte.
Enfrentar a verdade
Convictos de que ajudam as crianças a lidar com a perda eterna de um familiar ou amigo próximo se lhes ocultarem a verdade, muitos adultos optam por fantasiar a ideia da morte aos mais novos. Uma opção errada, na opinião dos especialistas, que defendem o confronto com a verdade.
Como sugere a psicóloga especializada em desenvolvimento infantil Lidia Weber, «quando comunicar que alguém morreu, diga à criança o que sente e procure não lhe esconder as suas emoções. Ocultar sentimentos e manifestações de dor pode levar a criança a desvalorizar a própria morte».
«É através da observação do que os adultos sentem ou pensam a respeito da morte que a criança compreenderá o seu significado», explica a especialista.
Evite fantasiar
Criar metáforas para explicar a perda de alguém pode despoletar receios e sentimentos errados. «As figuras de estilo, tais como ele viajou, foi para o céu, está a dormir para sempre, só confundem a criança, pois ela pode interpretar à letra o que lhe é dito e começar a ter medo de que uma pessoa, quando vai viajar, dormir ou descansar, possa morrer.
Jamais esconda o motivo que levou a pessoa à morte, pois a criança pode fantasiar ou mesmo sentir-se culpada», avisa a terapeuta.
Lídia Weber garante que a atitude mais assertiva é «responder a todas as perguntas colocadas, pois é a única forma de a criança juntar os factos para interpretar o que é a morte».
Da mesma forma que não deve pensar, continua a especialista, «que ela é insensível, se ao saber que a avó morreu perguntar, por exemplo, se já não terá quem a leve ao parque aos domingos, pois, para a criança, o concreto é a presença ou ausência dessa avó e o que fazia».
«Fale e deixe a criança falar e perguntar o que quiser. Use palavras simples e frases curtas. Uma das possibilidades para explicar a morte é dizer à criança que todos, pai, mãe e até ela mesma, um dia irão morrer, que temos apenas uma vida», sublinha.
Percepção da morte
A percepção e a reação da criança perante a morte são naturalmente diferentes em função da idade e do desenvolvimento cognitivo. Como explica Lídia Weber, «até aos dois anos, a criança não compreende o conceito. Dos três aos seis, ainda acredita que a pessoa possa voltar em algumas situações. Um pouco mais velha, a partir de seis anos, fica curiosa com tudo até com a morte e quer explicações mais concretas que podem ser dadas de maneira simples, mas reflectida».
Nessa altura, já tem noção de que a morte é irreversível, que ocorre com todos e que não pode ser evitada. As crianças sentem culpa com frequência, pois não entendem perfeitamente a relação de causa e efeito. A raiva é um sentimento recorrente em crianças e em adolescentes, mas até mesmo com adultos.
Reações de stress
A falta de acompanhamento ou impotência dos pais para enfrentar situações como a morte pode provocar sofrimento e deixar marcas na personalidade da criança. «Na idade pré-escolar, muitas crianças manifestam o seu stress através de regressões, como voltar a querer usar a chucha, fazer chichi na cama ou ter dificuldade em adormecer.
Muitas vezes, o sono passa a ser acompanhado por pesadelos sobre o medo do abandono. A partir dos seis anos, nada pode ser escondido, pois a criança apercebe-se de tudo», explica. «É também uma das idades mais difíceis em termos de aceitação da nova realidade», refere ainda.
«Nestas idades, o stress manifesta-se muitas vezes por sentimentos de tristeza e melancolia. São frequentes os comportamentos agressivos e podem surgir alguns problemas de relacionamento com os colegas da escola. Mais frequentes ainda são as queixas relacionadas com o corpo, como as dores de barriga frequentes ou as queixas de dores de cabeça diárias», salienta.
Adolescência em risco
Se para as crianças o sentimento de perder alguém é difícil, na adolescência, a dificuldade de aceitar a morte pode levar a comportamentos de risco.
No entender do pediatra Paulo Oom, «o adolescente pode reagir de formas muito distintas».
«Depressão, alterações súbitas e frequentes do humor, agressividade ou mau rendimento escolar, tudo é possível. Nos casos mais complicados, a morte de um familiar querido pode ser o rastilho para o início de uma atividade sexual despropositada.
O consumo de álcool ou drogas é outra das formas de escape possíveis, pelo que deve reforçar os seus níveis de vigilância a este nível. Se é uma verdade que a morte de um familiar não se vive sem stress, também o é que os pais podem ter um papel importante na intensidade e como se vive esta fase», sublinha o especialista.
Palavras sensatas
Não existem fórmulas mágicas para explicar a morte, mas cabe aos adultos ensinarem os mais jovens a saber conviver com a dor. Como sublinha Paulo Oom, «o nível de conversação deve ser adaptado à idade e ao grau de desenvolvimento mental da criança e alguns cuidados podem ser tomados para minimizar os estragos que o conhecimento dessa realidade vai causar».
«Começa por os dois, pai e mãe, estarem presentes. Em segundo lugar, o tom da conversa deve ser de tranquilidade, num ambiente calmo e livre de distracções. Sentimentos de ansiedade, angústia ou revolta devem ser deixados fora da conversa. Por fim, os filhos devem sentir o amor de cada um dos pais», acrescenta o especialista.
Caso a criança manifeste sinais de que não está a conseguir superar a situação e os pais se sintam impotentes, é aconselhável recorrer à ajuda de um pedopsiquiatra, em especial após dois ou três meses de manifestações de apatia.
Pais em alerta
Esteja atenta aos seguintes sinais de depressão:
- A criança sente-se infeliz sem razão nenhuma aparente
- Não sente alegria com atividades que antes apreciava
- Manifesta falta de energia para o que quer que seja
- Falta de vontade de estar com familiares ou amigos
- Sensação de ansiedade permanente
- Expressa sentimentos de irritabilidade ou raiva
- Dificuldade ou incapacidade de concentração
- Alteração importante dos hábitos alimentares (muito ou nenhum apetite)
- Mudança nos hábitos de sono (dificuldade em adormecer ou em levantar-se)
- Queixas frequentes de dores no corpo, apesar de não existir evidência de doença física
- A criança pensa muitas vezes na morte ou suicídio
Fátima Lopes Cardoso com Paulo Oom (pediatra) e Lídia Weber (psicóloga especializada em desenvolvimento familiar)
in Sapo Família
Como lidar com a perda de um ente querido sem traumatizar os mais novos
Os adultos são a base do equilíbrio das crianças quando morre alguém que lhes é querido. Saiba como proceder numa situação tão difícil como esta.
Explicar a uma criança ou adolescente que nunca mais poderá voltar a ver e a estar com uma pessoa que lhe é querida pode ser um dos desafios mais difíceis de enfrentar para um adulto.
A situação complica-se se o nível de afetividade e de proximidade for muito elevado. No entanto, o suporte afetivo e a serenidade dos familiares mais próximos ou amigos são os pilares imprescindíveis para ajudar as crianças a ultrapassar o luto. Com a ajuda de dois especialistas em comportamento e saúde infantil, veja como servir de exemplo num momento tão duro como a morte.
Enfrentar a verdade
Convictos de que ajudam as crianças a lidar com a perda eterna de um familiar ou amigo próximo se lhes ocultarem a verdade, muitos adultos optam por fantasiar a ideia da morte aos mais novos. Uma opção errada, na opinião dos especialistas, que defendem o confronto com a verdade.
Como sugere a psicóloga especializada em desenvolvimento infantil Lidia Weber, «quando comunicar que alguém morreu, diga à criança o que sente e procure não lhe esconder as suas emoções. Ocultar sentimentos e manifestações de dor pode levar a criança a desvalorizar a própria morte».
«É através da observação do que os adultos sentem ou pensam a respeito da morte que a criança compreenderá o seu significado», explica a especialista.
Evite fantasiar
Criar metáforas para explicar a perda de alguém pode despoletar receios e sentimentos errados. «As figuras de estilo, tais como ele viajou, foi para o céu, está a dormir para sempre, só confundem a criança, pois ela pode interpretar à letra o que lhe é dito e começar a ter medo de que uma pessoa, quando vai viajar, dormir ou descansar, possa morrer.
Jamais esconda o motivo que levou a pessoa à morte, pois a criança pode fantasiar ou mesmo sentir-se culpada», avisa a terapeuta.
Lídia Weber garante que a atitude mais assertiva é «responder a todas as perguntas colocadas, pois é a única forma de a criança juntar os factos para interpretar o que é a morte».
Da mesma forma que não deve pensar, continua a especialista, «que ela é insensível, se ao saber que a avó morreu perguntar, por exemplo, se já não terá quem a leve ao parque aos domingos, pois, para a criança, o concreto é a presença ou ausência dessa avó e o que fazia».
«Fale e deixe a criança falar e perguntar o que quiser. Use palavras simples e frases curtas. Uma das possibilidades para explicar a morte é dizer à criança que todos, pai, mãe e até ela mesma, um dia irão morrer, que temos apenas uma vida», sublinha.
Percepção da morte
A percepção e a reação da criança perante a morte são naturalmente diferentes em função da idade e do desenvolvimento cognitivo. Como explica Lídia Weber, «até aos dois anos, a criança não compreende o conceito. Dos três aos seis, ainda acredita que a pessoa possa voltar em algumas situações. Um pouco mais velha, a partir de seis anos, fica curiosa com tudo até com a morte e quer explicações mais concretas que podem ser dadas de maneira simples, mas reflectida».
Nessa altura, já tem noção de que a morte é irreversível, que ocorre com todos e que não pode ser evitada. As crianças sentem culpa com frequência, pois não entendem perfeitamente a relação de causa e efeito. A raiva é um sentimento recorrente em crianças e em adolescentes, mas até mesmo com adultos.
Reações de stress
A falta de acompanhamento ou impotência dos pais para enfrentar situações como a morte pode provocar sofrimento e deixar marcas na personalidade da criança. «Na idade pré-escolar, muitas crianças manifestam o seu stress através de regressões, como voltar a querer usar a chucha, fazer chichi na cama ou ter dificuldade em adormecer.
Muitas vezes, o sono passa a ser acompanhado por pesadelos sobre o medo do abandono. A partir dos seis anos, nada pode ser escondido, pois a criança apercebe-se de tudo», explica. «É também uma das idades mais difíceis em termos de aceitação da nova realidade», refere ainda.
«Nestas idades, o stress manifesta-se muitas vezes por sentimentos de tristeza e melancolia. São frequentes os comportamentos agressivos e podem surgir alguns problemas de relacionamento com os colegas da escola. Mais frequentes ainda são as queixas relacionadas com o corpo, como as dores de barriga frequentes ou as queixas de dores de cabeça diárias», salienta.
Adolescência em risco
Se para as crianças o sentimento de perder alguém é difícil, na adolescência, a dificuldade de aceitar a morte pode levar a comportamentos de risco.
No entender do pediatra Paulo Oom, «o adolescente pode reagir de formas muito distintas».
«Depressão, alterações súbitas e frequentes do humor, agressividade ou mau rendimento escolar, tudo é possível. Nos casos mais complicados, a morte de um familiar querido pode ser o rastilho para o início de uma atividade sexual despropositada.
O consumo de álcool ou drogas é outra das formas de escape possíveis, pelo que deve reforçar os seus níveis de vigilância a este nível. Se é uma verdade que a morte de um familiar não se vive sem stress, também o é que os pais podem ter um papel importante na intensidade e como se vive esta fase», sublinha o especialista.
Palavras sensatas
Não existem fórmulas mágicas para explicar a morte, mas cabe aos adultos ensinarem os mais jovens a saber conviver com a dor. Como sublinha Paulo Oom, «o nível de conversação deve ser adaptado à idade e ao grau de desenvolvimento mental da criança e alguns cuidados podem ser tomados para minimizar os estragos que o conhecimento dessa realidade vai causar».
«Começa por os dois, pai e mãe, estarem presentes. Em segundo lugar, o tom da conversa deve ser de tranquilidade, num ambiente calmo e livre de distracções. Sentimentos de ansiedade, angústia ou revolta devem ser deixados fora da conversa. Por fim, os filhos devem sentir o amor de cada um dos pais», acrescenta o especialista.
Caso a criança manifeste sinais de que não está a conseguir superar a situação e os pais se sintam impotentes, é aconselhável recorrer à ajuda de um pedopsiquiatra, em especial após dois ou três meses de manifestações de apatia.
Pais em alerta
Esteja atenta aos seguintes sinais de depressão:
- A criança sente-se infeliz sem razão nenhuma aparente
- Não sente alegria com atividades que antes apreciava
- Manifesta falta de energia para o que quer que seja
- Falta de vontade de estar com familiares ou amigos
- Sensação de ansiedade permanente
- Expressa sentimentos de irritabilidade ou raiva
- Dificuldade ou incapacidade de concentração
- Alteração importante dos hábitos alimentares (muito ou nenhum apetite)
- Mudança nos hábitos de sono (dificuldade em adormecer ou em levantar-se)
- Queixas frequentes de dores no corpo, apesar de não existir evidência de doença física
- A criança pensa muitas vezes na morte ou suicídio
Fátima Lopes Cardoso com Paulo Oom (pediatra) e Lídia Weber (psicóloga especializada em desenvolvimento familiar)
in Sapo Família
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Letras
A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Vinícius de Moraes
A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Vinícius de Moraes
Greenpeace divulga estudo sobre bacalhau consumido em Portugal
Peixe capturado através de métodos destrutivos ou de stocks em declínio
No mês passado, a Greenpeace Portugal divulgou a expedição do navio Esperanza, pelo Árctico – uma viagem que serviu de pretexto para divulgar o estado dos ‘stocks’ de bacalhau, incluindo o do Mar de Barents na fronteira do Árctico, e para informar sobre a sustentabilidade da pesca deste peixe histórico que representa mais de um terço de todo o pescado consumido em Portugal.
O bacalhau do Atlântico foi durante vários séculos um dos negócios mais lucrativos para a indústria pesqueira portuguesa. No entanto, hoje, os poucos navios que restam da nossa grande frota bacalhoeira contribuem em apenas dois por cento para o total consumido no nosso país. A sobre-pesca persistente, que motivou as chamadas “guerras do bacalhau” entre a Islândia e o Reino Unido e culminou no dramático colapso da pesca deste produto no Canadá, obrigando os países gestores a emitir quotas cada vez mais restritivas.
A maioria dos 16 ‘stocks’ comerciais de bacalhau do Atlântico encontra-se sobre-explorados, exceptuando os da Islândia, Báltico Este e Nordeste Árctico (Mar de Barents), sendo que o Mar de Barents dá abrigo ao último dos grandes stocks históricos deste peixe. Mas, mesmo nas zonas onde a sobre-pesca deixou de ser uma ameaça imediata, o bacalhau enfrenta as consequências da técnica de pesca mais nociva para os ecossistemas: a pesca de arrasto de fundo.
Para completar a informação disponível sobre o estado do bacalhau do Atlântico, a Greenpeace pediu aos retalhistas incluídos no Ranking anual de sustentabilidade do pescado, para enviarem dados, métodos de pesca e de processamento relativos ao que comercializam.
Dos seis retalhistas abordados, apenas os que já possuem uma política de pescado responsável – Lidl, Sonae, Auchan e Dia – colaboraram com o inquérito cujos resultados confirmam que o bacalhau mais popular em Portugal é proveniente do Mar de Barents. Menos de dez por cento do bacalhau nestas cadeias de supermercados vem de zonas de pesca sobre-exploradas como o Mar do Norte ou a Costa da Noruega.
Pesca de arrasto de fundo
No entanto, pelo menos 30 por cento ainda provém da pesca de arrasto de fundo. Este método pouco selectivo desperdiça pelo menos metade das capturas e danifica o fundo dos oceanos, resultando inclusivamente num produto de qualidade inferior. Mais de 50 por cento do bacalhau congelado é capturado através da pesca de arrasto de fundo.
O inquérito revelou também que o peixe chega maioritariamente sob forma de 'bacalhau verde' (fresco e salgado) para depois ser secado em território português, onde, graças aos muitos dias de sol, se consegue obter a muito procurada “cura amarela”, com uma pequena percentagem secada em Espanha ou na Noruega.
Os quatro retalhistas que participaram no inquérito demonstram interesse em melhorar a informação disponível ao consumidor sobre a proveniência e método de captura do bacalhau que vendem.
A Greenpeace sensibiliza para a preservação do bacalhau para futuras gerações, comprando apenas bacalhau do Atlântico, proveniente do Mar de Barents, Islândia ou Báltico Este e evitando aquele que é capturado através da pesca do arrasto de fundo.
in Ciência Hoje
Peixe capturado através de métodos destrutivos ou de stocks em declínio
No mês passado, a Greenpeace Portugal divulgou a expedição do navio Esperanza, pelo Árctico – uma viagem que serviu de pretexto para divulgar o estado dos ‘stocks’ de bacalhau, incluindo o do Mar de Barents na fronteira do Árctico, e para informar sobre a sustentabilidade da pesca deste peixe histórico que representa mais de um terço de todo o pescado consumido em Portugal.
O bacalhau do Atlântico foi durante vários séculos um dos negócios mais lucrativos para a indústria pesqueira portuguesa. No entanto, hoje, os poucos navios que restam da nossa grande frota bacalhoeira contribuem em apenas dois por cento para o total consumido no nosso país. A sobre-pesca persistente, que motivou as chamadas “guerras do bacalhau” entre a Islândia e o Reino Unido e culminou no dramático colapso da pesca deste produto no Canadá, obrigando os países gestores a emitir quotas cada vez mais restritivas.
A maioria dos 16 ‘stocks’ comerciais de bacalhau do Atlântico encontra-se sobre-explorados, exceptuando os da Islândia, Báltico Este e Nordeste Árctico (Mar de Barents), sendo que o Mar de Barents dá abrigo ao último dos grandes stocks históricos deste peixe. Mas, mesmo nas zonas onde a sobre-pesca deixou de ser uma ameaça imediata, o bacalhau enfrenta as consequências da técnica de pesca mais nociva para os ecossistemas: a pesca de arrasto de fundo.
Para completar a informação disponível sobre o estado do bacalhau do Atlântico, a Greenpeace pediu aos retalhistas incluídos no Ranking anual de sustentabilidade do pescado, para enviarem dados, métodos de pesca e de processamento relativos ao que comercializam.
Dos seis retalhistas abordados, apenas os que já possuem uma política de pescado responsável – Lidl, Sonae, Auchan e Dia – colaboraram com o inquérito cujos resultados confirmam que o bacalhau mais popular em Portugal é proveniente do Mar de Barents. Menos de dez por cento do bacalhau nestas cadeias de supermercados vem de zonas de pesca sobre-exploradas como o Mar do Norte ou a Costa da Noruega.
Pesca de arrasto de fundo
No entanto, pelo menos 30 por cento ainda provém da pesca de arrasto de fundo. Este método pouco selectivo desperdiça pelo menos metade das capturas e danifica o fundo dos oceanos, resultando inclusivamente num produto de qualidade inferior. Mais de 50 por cento do bacalhau congelado é capturado através da pesca de arrasto de fundo.
O inquérito revelou também que o peixe chega maioritariamente sob forma de 'bacalhau verde' (fresco e salgado) para depois ser secado em território português, onde, graças aos muitos dias de sol, se consegue obter a muito procurada “cura amarela”, com uma pequena percentagem secada em Espanha ou na Noruega.
Os quatro retalhistas que participaram no inquérito demonstram interesse em melhorar a informação disponível ao consumidor sobre a proveniência e método de captura do bacalhau que vendem.
A Greenpeace sensibiliza para a preservação do bacalhau para futuras gerações, comprando apenas bacalhau do Atlântico, proveniente do Mar de Barents, Islândia ou Báltico Este e evitando aquele que é capturado através da pesca do arrasto de fundo.
in Ciência Hoje
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domingo, 28 de agosto de 2011
As imagens da semana
Tudo o que o meu pai me disse quando, aos 15 anos, declarei em família que iria começar a escrever poesia
«Antesde te sentares
à mesa
lava bem
essas mãos.»
Luís Filipe Parrado
Tudo o que o meu pai me disse quando, aos 15 anos, declarei em família que iria começar a escrever poesia
«Antes
à mesa
lava bem
essas mãos.»
Luís Filipe Parrado
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