sábado, 2 de fevereiro de 2008

As surpresas da semana

1 - Um curso interessante: Introdução à Astronomia e Utilização de Telescópios.

2 - Pois, nada de novo...

3 - Atenção aos monitores de grandes dimensões: Um par de polegadas extra acarreta o dobro do consumo de energia.

4 - As cegonhas já voltaram aos ninhos!

5 - "Contos de Nunca Acabar" - um livro belíssimo para crianças e adultos.

6 - É um dos muitos locais que ambiciono visitar há muito tempo: Mata do Buçaco.

7 - O Sargento Gomes é um dos meus heróis e apesar de não poder estar presente, congratulo-me com a solidariedade da minha gente!

8 - Não é fácil responder a esta pergunta (temos de pensar e muito...), mas eu já respondi e enviei (as cinco melhores serão publicadas na edição de Abril da revista Máxima).

9 - Poesia sobre árvores de folha perene!

10 - O que faltará mais... É uma tortura ver Oliveiras (ou outras árvores) serem transformadas em aberrações!

11 - O Tico, a White e o Coraçãozinho precisam de famílias que os estimem e protejam para sempre.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Quinta do Barrieiro (Turismo Rural)
Reveladas Cx 10

7330-336 Marvão
Telf: 245 964 308 ou 96 405 49 35/96 404 37 33
E-mail: quintadobarrieiro@netc.pt
http://www.quintadobarrieiro.com/

"Envolvida pelo ar refrescante e pelo verde do parque natural da Serra de São Mamede, muito perto da vila histórica do Marvão somos confrontados com a Quinta do Barrieiro que em muito destoa das casas e paisagem tipicamente alentejanas. Aliás, nesta quinta tudo é novo, moderno e muito criativo. É que a sua decoração colorida e moderna deve muito às várias esculturas espalhadas pela casa, obra da proprietária. O seu atelier situa-se num espaço anexo à casa principal, onde os seus trabalhos estão expostos e podem ser apreciados pelos hóspedes.
Mas desenganem-se os que julgam que, por isso, não irão gozar a típica calma e simplicidade alentejana. A quinta disponibiliza alojamento em casas que misturam o sentido da ruralidade e do antigo com uma boa dose de conforto urbano.
Um mundo de actividades está ao seu alcance dos visitantes: a piscina, os passeios ao redor da propriedade, leituras sossegadas e o golf no Ammaia Club de Golf do Marvão, a menos de 10 minutos.
Infra-estruturas: Piscina, Estacionamento interior ao ar livre, facilidades para deficientes."

In site Myguide
Centro Cultural Bacalhoeiro
R. dos Bacalhoeiros, 125, 2º

Telf: 218 864 89
Horário: 14h às 24h

http://bacalhoeiro.blog.com/

"Situado na Baixa lisboeta, numa casa centenária que viu as suas paredes ganharem novas cores, o Bacalhoeiro é uma associação cultural que se propõe trazer algum ânimo àquela zona da cidade.
Espaço de interacção cultural, oferece actividades como teatro, poesia, música, performances e artes visuais em geral, seja através de uma agenda de espectáculos diversificada, seja pelo cruzamento de workshops.
Aos domingos este espaço acolhedor ganha ainda mais animação porque é o dia de receber os visitantes mais novos. Às terças-feiras, os serões são preenchidos com jantar seguido de sessão de cinema. Durante o mês de Janeiro o ciclo de filmes é dedicado a Ingmar Bergman."

In site MyGuide

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Grifos na Web em directo

"Até ao próximo mês de Agosto, será possível acompanhar o que se passa em dois dos ninhos da colónia de Grifo das Portas de Ródão, 24 horas por dia, através da Internet. Em Outubro de 2007, foi colocada uma câmara numa escarpa do rio Tejo. O projecto nasceu no âmbito do programa Público na Escola. O principal objectivo é chamar a atenção para a conservação da natureza e para a protecção de espécies selvagens.
O Grifo (Gyps fulvus) é uma das três espécies de abutres que nidificam em Portugal. É uma ave de grande porte: as fêmeas podem atingir os 280 cm envergadura e pesar 12 kg. Em Portugal, estima-se que existam cerca de 270 casais, distribuídos por colónias ou isolados. Podem viver entre 30 e 40 anos e atingem a maturidade pelos 5 anos de idade. Têm apenas uma cria por ano e nidificam em locais rochosos, geralmente em zonas despovoadas.
Desde que o projecto arrancou já foi possível observar várias cópulas entre um casal de Grifo, no ninho principal, e também uma cópula extra-par, o que é um acontecimento pouco frequente em aves monogâmicas como os grifos. "A explicação mais provável é o macho com o qual a fêmea copulou ser mais atraente do que o seu parceiro, e ela procura boa qualidade genética para os filhos", adianta o biólogo que acompanha o projecto, Carlos Pacheco. No outro ninho (menos visível), a fêmea já pôs o ovo. Seguem-se agora cerca de 54 dias de incubação.
Contudo, as primeiras imagens captadas pela câmara não foram de Grifo mas de Abutre de Ruppell, um abutre africano raro em Portugal. "Nós chegámos a pensar que iríamos ter algo inédito que era um abutre de Ruppel a nidificar na Europa debaixo da nossa câmara", conta o jornalista do Público, António Granado, a alma deste projecto inédito em Portugal. O abutre de Ruppell ainda aparece algumas vezes, mas não conseguiu constituir família, pois não tem uma fêmea da sua espécie na colónia.
Segundo os últimos dados, compilados no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, o Grifo está na categoria de Quase Ameaçado, ou seja, é uma espécie que continua a enfrentar ameaças que poderão pôr em perigo a sua sobrevivência no futuro.
Entre as ameaças a esta ave estão a perturbação dos ninhos na época da reprodução e a falta de alimento. Na sequência da doença das vacas loucas, as normas sanitárias da Comissão Europeia vieram obrigar à recolha dos cadáveres do gado, e o facto dos animais mortos não poderem ser deixados nos campos para os abutres, retira-lhes uma importante fonte de alimento.
Mas, segundo Carlos Pacheco, a principal ameaça continua a ser o envenenamento. Os grifos, ao comerem animais mortos, acabam por ser atingidos por venenos deixados nos campos para matar cães, lobos, raposas ou rapinas. Uma prática ilegal que mata indiscriminadamente ao entrar na cadeia alimentar de várias espécies.
O projecto tem o apoio da Refer, responsável pela infraestrutura tecnológica que permite a captação de imagens em directo, da Fundação para a Computação Científica Nacional, responsável pela distribuição do sinal e por gravar tudo o que se passa no ninho, e também da SIC que divulgará na televisão e na Internet os principais momentos desta verdadeira aventura de divulgação científica."
Os grifos poderão ser visualizados neste link.

In Blog dos Bichos

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Especiarias

"As comidas bem temperadas não são necessariamente as que fazem arder a língua. As especiarias são uma complexa variedade de produtos aromáticos que fazem realçar aspectos desconhecidos dos ingredientes - e apenas algumas, como o piri-piri, as pimentas e o gengibre, picam na língua.
Uma especiaria parcimoniosamente adicionada a um prato suave pode torná-lo extremamente agradável. Também pode ser um tempero miraculoso no último momento para muitas coisas, tanto salgados como doces; por exemplo, noz-moscada ralada sobre os legumes, pudins de leite e pratos de queijo, ou sementes de alcaravia adicionadas a batatas doces e abóbora.
O cardamomo é maravilhoso, não só com carne, criação e peixe - uma vagem ou duas esmagadas transformam uma caldeirada -, mas também para adicionar um perfume mágico aos pudins de leite e aos gelados. Nos pratos salgados de todos os tipos, a mistura de cardamomo com alho e gengibre fresco é uma das combinações mais apetitosas que existem. A canela é outra especiaria que faz realçar tanto os pratos salgados como os doces; é especialmente boa no frango, utilizando-se paus inteiros para dar gosto a um estufado. A tosta de canela - pão frito em manteiga e barrado com canela em pó - é irresistível.
Tal como é melhor utilizar ervas frescas, também o sabor das especiarias é mais pronunciado quando as compramos inteiras e apenas as moemos quando necessitamos delas. Antes de usar especiarias (inteiras ou moídas) convém aquecê-las rapidamente numa frigideira seca, para realçar os aromas. Se puder tenha um moínho de café eléctrico que use só para moer especiarias, mas pode limpar o seu moínho de café e servir-se dele, ou utilizar um almofariz, embora isso seja mais difícil com as especiarias mais duras, como a canela, o cravinho-da-índia e o anis-estrelado. No Norte de África e no Médio Oriente, geralmente, põem uma vagem de cardamomo em infusão no café.
Poderá fazer experiências com diferentes especiarias, do mesmo modo que com as ervas, as pessoas ficam intrigadas com o gosto difícil de definir de uma determinada especiaria num certo prato. Também poderá fazer a sua própria mistura de especiarias, para usar nos pratos, como as donas de casa fazem na Índia. Um cuidadoso tempero da comida parece animar as pessoas, e as comidas condimentadas, numa festa, são quase sempre mais notadas e mais recordadas.É geralmente difícil saber que bebida servir com comida muito condimentada; a cerveja combina geralmente bem e, se quiser festejar-se algum acontecimento, poderá servir champanhe ou qualquer outro vinho espumoso."

In site Gastronomias

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Sócrates e a Liberdade

"(...)Não sei se Sócrates é fascista. Não me parece, mas, sinceramente, não sei. De qualquer modo, o importante não está aí. O que ele não suporta é a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições. Não tolera ser contrariado, nem admite que se pense de modo diferente daquele que organizou com as suas poderosas agências de intoxicação a que chama de comunicação. No seu ideal de vida, todos seriam submetidos ao Regime Disciplinar da Função Pública, revisto e reforçado pelo seu governo. O Primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas.
TEMOS DE RECONHECER: tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder é a falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. Será anestesia? Resignação? Acordo? Só se for medo..."

António Barreto
«Retrato da Semana» - «Público» de 6 de Janeiro de 2008

Artigo completo no Sorumbático

domingo, 27 de janeiro de 2008

As imagens da semana

Esta semana foi muito fraca para passeios ou fotografias, pelo que tivemos de improvisar...
Voltamos a visitar Lisboa e alguns locais emblemáticos como as Ruínas do Convento do Carmo e o Elevador de S. Justa. E terminamos a beber uma Ginjinha (já em funcionamento após o fecho pela ASAE) e parece que a bebida estava mais saborosa, não com tanta aguardente, mais doce e espessa (não sei, talvez fosse das saudades!).

A porta de entrada para as Ruínas da Igreja do Convento do Carmo, edificado no século XIV. Que além de museu arqueológico, é também sede da Associação dos Arqueólogos Portugueses.

"A planta é em cruz latina, de três naves e cinco tramos. Tem cabeceira com capela-mor saliente e de maior altura, ladeada por quatro absidíolos poligonais escalonados, o que constitui uma variante do modelo da Batalha e evolução do modelo das cabeceiras das igrejas mendicantes mais importantes."

"O solo arenoso e a escarpa instável levaram ao desmoronamento dos alicerces por duas vezes, obrigando D. Nuno a dizer que se os alicerces caíssem de novo haviam de ser de bronze. Em 1392, o Condestável convidou os frades carmelitas de Moura a ingressarem no convento."

"Em 1404, D. Nuno Álvares Pereira doou ao convento o seu património e, mais tarde, professou na ordem dos carmelitas e doou-lhes o convento."

"Em meados do século XVI, o convento tinha a renda de 2 Soo cruzados e albergava 70 frades e 1o servidores."

"Nos finais do século XVII, durante as guerras da Sucessão, os monges tentaram ajudar D. António, Prior do Crato, nas suas pretensões ao trono."

"No dia 1 de Novembro de 1755, grande parte do convento ruiu com o terramoto, tendo recebido posteriormente obras de beneficiação e restauro."

A Igreja do Convento do Carmo está classificada como Monumento Nacional.

E são muitos os artefactos expostos no local provenientes de outras regiões e que fazem parte do espólio da Associação.

A pedra impõe-se como material nobre e secular!


"Na capela-mor da Igreja do Carmo, onde se encontra a sepultura primitiva de D. Nuno Álvares Pereira, expõem-se importantes obras de escultura medieval e moderna (Séc. XIII-XVIII), bem como um conjunto de três painéis de azulejos barrocos (Séc. XVIII)."

"O convento eventualmente passou a ser uma dependência militar e, durante a Revolução dos Cravos, foi no quartel do Carmo que o Presidente do Conselho do Estado Novo, Marcelo Caetano, se refugiou dos militares revoltosos."

Foi a minha primeira visita ao espaço mas ficou muito aquém das minhas expectativas...

E, na parte exterior e em volta das ruínas, o desleixo e a sujidade são evidentes...

Uma sobrevivente que merece respeito!

Caminhamos para o passadiço que liga o Elevador de Santa Justa ao Largo do Carmo.

E que passa por cima da Rua do Carmo.

"O lançamento do passadiço, construídas já as torres, teve lugar no dia 31 de Agosto de 1901, o mesmo em que a Carris inaugurou o serviço de eléctricos."

"Lançado o passadiço as obras continuaram o seu ritmo normal. Em Junho de 1902 ensaiaram-se máquinas e cabines e no mês seguinte, a 10 de Julho, o elevador inaugurou o serviço público."

"Às 14 horas o elevador foi aberto ao público. Este pagava para descer 10 reis e para subir 1 vintém. Nesse dia venderam-se mais de três mil bilhetes e à noite houve um concerto pela banda que durou até cerca da meia noite."

"No fim do 1º ano de exploração o elevador transportara já mais de meio milhão de passageiros e ao terraço haviam subido 52.415 curiosos."

"O ano de 1907 foi marcado pela electrificação do sistema, tendo a substituição das primitivas máquinas a vapor por outras eléctricas obrigado a uma paralização temporária."

"Mas só em finais de 1973, por contrato celebrado entre a Câmara Municipal de Lisboa, a Carris e a Lisbon Electric Tramways Limited, se procedeu ao seu trespasse."

"Deste modo, setenta anos passados sobre a data da sua inauguração, o elevador do Carmo, mais vulgarmente conhecido como Elevador de Santa Justa, ficou definitivamente integrado na rede de transportes da Companhia Carris."

"Concebido por Raoul Mesnier du Ponsard, o elevador liga a Baixa ao Bairro Alto e apresenta um design neogótico romântico."

"Abriu em 1902, altura em que funcionava a vapor, e em 1907 começou a trabalhar a energia eléctrica, sendo o único elevador vertical em Lisboa a prestar um serviço público. Feito inteiramente de ferro fundido e enriquecido com trabalhos em filigrana, o elevador dentro da torre, sobe 45 metros e leva 45 pessoas em cada cabine (existem duas)."

"A bilheteira localiza-se por trás da torre, nos degraus da Rua do Carmo. Os passageiros podem subir ou descer pelo elevador dentro de duas elegantes cabinas de madeira com acessórios de latão."

"O café no topo conta com vistas magníficas sobre o centro de Lisboa e o Rio Tejo."

há uma palavra mágica que se diz. essa palavra
é sempre diferente. montanha, precipício, brilho.
essa palavra pode ser um olhar. a voz. um olhar.
essa palavra pode ser o espaço de silêncio onde
não se disse uma palavra. brilho, montanha.
essa palavra pode ser uma palavra, qualquer palavra.
há uma palavra mágica que se diz. há um momento.
depois dessa palavra, só depois dessa palavra,
pode começar o amor.
José Luís Peixoto, in A Casa, a Escuridão