"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 29 de janeiro de 2011
1 - Era Como Uma Árvore da Terra Nascida...
2 - O espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen passa a ser propriedade da Biblioteca Nacional. O acto oficial da doação pela família da escritora realiza-se hoje, em Lisboa, ao mesmo tempo que se inaugura uma exposição sobre a sua vida e obra: “Sophia de Mello Breyner Andresen - Uma Vida de Poeta” será apresentada pelas comissárias Paula Morão e Teresa Amado.
3 - Foi recentemente comunicada a descoberta do efeito das lágrimas de mulher no apetite sexual do homem.
4 - Passatempo: o aeiou oferece uma estadia no Hotel Senhora da Guia, para duas pessoas com pequeno-almoço (participa até 6 Fevereiro 2011).
5 -O britânico Alex Tew desenvolveu um site inovador onde não se pode fazer absolutamente nada. O utilizador apenas tem de conseguir permanecer dois minutos a olhar para uma imagem com mar e a ouvir o barulho das ondas. O conceito tem como objectivo convidar as pessoas a reflectirem sobre o tempo que passam rodeadas por demasiada informação, grande parte dela desnecessária. Se mexer no rato durante este período de tempo a contagem dos dois minutos falha.
6 - The winners of The World’s Rarest Birds international photo competition have just been announced. The competition, launched in 2010, aimed to secure images of the 566 most threatened birds on Earth for a new book highlighting their plight.
7 - Passatempo: a Cosmos e o Melia Gaia Porto oferecem estadia no Hotel Melia Gaia Porto e Cheques Viagem Cosmos (participa até 3 Fevereiro 2011).
8 - Meal Planner: trata-se de uma funcionalidade que te permite criar menus para os dias de semana. A enorme base de receitas da Vaqueiro, juntamente com as tuas preferências, fica ao teu dispor de uma forma inovadora.
9 - A Plataforma em Defesa do Jardim Botânico entregou ontem na Assembleia da República uma petição com mais de quatro mil assinaturas com vista a pedir a revisão do Plano de Pormenor do Parque Mayer. E alertou para os malefícios das construções previstas.
10 - Carros mais poluentes proibidos na Baixa de Lisboa a partir do Verão.
11 - Uma receita a experimentar: Bolo de Tâmaras.
12 - Passatempo: o Sempre na Moda e a Simel têm um passatempo onde oferecem um conjunto de lingerie da marca (participa até 7 Fevereiro 2011).
13 - Mãe da manequim que morreu de anorexia comete suícidio. A mãe de Isabelle Caro, manequim francesa, que morreu dia 17 deste mês, vítima de anorexia, não suportou lidar com a morte da filha.
14 - Canil de Lisboa continua sem condições. Animais estão acorrentados perto das fezes.
15 - Passatempo: envia uma história de amor para a Terra Nostra – Natural dos Açores e podes ganhar uma viagem para duas pessoas aos Açores (participa até 11 Fevereiro 2011).
16 - Sabe qual é a idade real do seu corpo?
17 - De camisolas grossas a casacos amorosos e cachecóis acolhedores, os tricôs nunca estiveram tão em voga na moda infantil – por isso, de que está à espera? Tire as suas agulhas de tricô do armário, escolha a sua cor favorita de Schachenmayr Apollo e crie você mesma algumas peças tricotadas e aconchegantes que proteja as crianças do frio do Inverno.
18 - Passatempo: o Viajar mais Barato oferece uma estadia com pequeno almoço no Hotel Real Marina Hotel & Spa 5*, em Olhão (participa até 6 Fevereiro 2011).
19 - Magnífico: Alessandra Ferri and Sting.
20 - Passatempo ARTEH® Dia dos Namorados: Até onde iria por AMOR? Participa até 11 Fevereiro 2011.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Em defesa da reabertura dos Museus Municipais de Loures aos Domingos e de uma oferta cultural inovadora e dignificante
Assine em: www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N6080
Os Museus de Loures - Museu Municipal de Loures e Museu de Cerâmica de Sacavém - já obtiveram o reconhecimento europeu pela sua qualidade, quer no contexto nacional, quer internacional. Esse reconhecimento foi evidenciado através da atribuição de vários prémios: uma Menção Especial do Prémio Museu do Ano (1993), o Prémio da Associação Portuguesa de Museologia (1993), o Prémio do Melhor Serviço de Extensão Cultural (2002 e 2005), para o Museu Municipal de Loures, e o Prémio Micheletti (2001), para o Museu de Cerâmica de Sacavém.
Estes prémios deveriam conferir maior responsabilidade a estes equipamentos públicos municipais, e à assumpção de um verdadeiro compromisso na transmissão de conhecimento, na preservação e divulgação do património e, sobretudo, na relação com os seus públicos.
Foi portanto com grande espanto e preocupação que vimos recentemente anunciado o fecho dos Museus Municipais de Loures aos domingos (25.ª Reunião Ordinária de Câmara, 23.12.2010), sinal claro de um desinvestimento na Cultura por parte da edilidade.
Ao invés de desenvolver estratégias de captação de visitantes, através de uma política cultural consistente e verdadeiramente atractiva, que dê sequência às provas já dadas, a autarquia baixa os braços e opta pelo caminho mais fácil: fecha os museus ao domingo acenando com o acesso gratuito aos sábados.
Esquece-se decerto que os museus correm o verdadeiro risco de virem a ter que encerrar também aos sábados, caso se mantenham no marasmo que lhe temos vindo a conhecer nos últimos tempos, alheados do serviço público que deviam dinamizar e desenvolver.
Será que acreditam que os visitantes dos Museus os procuram só por serem baratos ou gratuitos?
Existe em Loures Património material e imaterial que justifica maior respeito e adequada gestão, que merece estar acessível, que vale o suficiente para inspirar outra atitude e novas políticas culturais.
Existem em Loures e na área Metropolitana de Lisboa cidadãos que não só querem poder a voltar aos Museus Municipais aos domingos, como desejam que estes equipamentos possam voltar a contribuir, de forma dinâmica e inovadora, para a divulgação da História Local e o desenvolvimento cultural do Concelho.
Por esse motivo, os cidadãos abaixo-assinados apelam à Câmara Municipal de Loures e Assembleia Municipal de Loures para que se reabra os Museus Municipais aos domingos, com uma oferta cultural dignificante, de que não querem abdicar, e que corresponda à cada vez mais exigente procura cultural por parte das populações!
Os signatários
in Newsletter ADAL
Um Ano Mais
Título Original: Another Year
Realização: Mike Leigh
Elenco: David Bradley, Jim Broadbent, Lesley Manville
Género: Comédia - Duração: 129m
Classificação Etária: M/12
País: Reino Unido - Ano: 2010
Site oficial: www.sonyclassics.com/anotheryear
O realismo britânico está bem e recomenda-se: "Um Dia Mais", de Mike Leigh, foi um dos grandes acontecimentos de Cannes/2010 e chega agora às salas portuguesas.
Há uma espécie de obstinação no trabalho de Mike Leigh. Começa na paciente atenção aos sinais do quotidiano, passa pelo rigor na direcção dos actores, enfim, desemboca na construção de histórias profundamente ligadas aos afectos e ansiedades do nosso presente. Isso tem um nome, claro: realismo. E remete para uma tradição, porventura a mais perene e consiste de toda a produção europeia: o realismo britânico.
O mais recente filme de Mike Leigh — "Um Ano Mais" ("Another Year") — foi olhado com alguma indiferença por alguns jornalistas presentes no Festival de Cannes de 2010. Dir-se-ia que reagiam a "mais do mesmo". Num certo sentido, tinham razão: Leigh não se finge "vanguardista" e não aceita submeter-se à medíocre "sociologia" das ficções televisivas — permanece fiel a valores em que acredita.
O que mostra um filme como "Um Ano Mais" — centrado num casal cujo envelhecimento os transformou num reduto de "salvação" para alguns dos seus familiares e amigos — é essa intransigência com que se mostra a (falsa) banalidade da vida de todos os dias. Descobrindo, afinal, o carácter irredutível de cada ser humano.
Seria uma pena, sobretudo, que um filme destes fosse reduzido a uma coisa supérflua apenas porque não possui a ostentação das mais modernas técnicas de efeitos especiais... É bem verdade que muitas formas de marketing nos querem convencer que filmar é produzir uma espécie de fogo de artifício, ruidoso e efémero. Felizmente, ainda há cineastas como Mike Leigh que não esquecem que somos humanos, demasiado humanos.
in Cinemax RTP
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
PAN - www.partidoanimaisnatureza.com
O Tribunal Constitucional considerou legal a criação do novo Partido pelos Animais e pela Natureza, adiantou à Lusa o membro da comissão coordenadora Paulo Borges, que afirma que o PAN é o "primeiro partido ecologista realmente independente".
No acórdão, datado de 13 de janeiro, a que a agência Lusa teve acesso, o Tribunal Constitucional (TC) considera "verificada a legalidade da constituição" e decide "deferir o pedido de inscrição, no registo próprio existente no Tribunal", do partido político e da sigla "PAN".
O parecer do TC chega mais de um ano após a entrega, a 4 de Dezembro de 2009, de 9.259 assinaturas a pedir a criação do novo partido.
Em declarações à Lusa, Paulo Borges, da comissão coordenadora do novo partido, afirmou que a constituição do PAN é "um marco histórico e a grande novidade desde o 25 de Abril".
O PAN assume-se como "o primeiro partido ecologista realmente independente" e, segundo Paulo Borges, tem "uma forte base social de apoio", entre "simpatizantes e pré-inscritos", nas "dezenas de associações animalistas e ecologistas" e através da rede social Facebook.
"O partido não depende apenas dos interesses dos seres humanos, mas tem uma perspetiva global sobre a realidade e sobre a importância de uma mudança na forma como o homem se relaciona com o meio ambiente", afirmou o responsável.
Dias depois das eleições presidenciais, o PAN considera que a democracia portuguesa "vive um momento extremamente crítico", visível nomeadamente na abstenção elevada, mas também na quantidade de votos brancos e nulos verificados.
Para Paulo Borges, a maior abstenção de sempre traduz "uma descrença em relação à vida política" ou "uma forma de protesto" do eleitorado, que "não se reconhece no atual quadro político".
Também "a votação bastante expressiva" em candidatos considerados "fora" do sistema político" - como Fernando Nobre ou José Manuel Coelho - mostra que existe "uma franja considerável" de eleitores que "não se reconhece no atual sistema e quer uma alternativa".
Além de preocupar-se com o "especismo" - criticando a forma "eticamente inaceitável" como o homem trata os animais, nomeadamente na "indústria da carne" - o PAN diz ainda ter preocupação "com as questões humanas", defendendo uma "melhor justiça social e uma economia de mercado virada para o equilíbrio ecológico".
Os promotores do PAN apresentam esta quinta-feira o novo partido, com sede em Carnaxide.
in Jornal I
Sementes. Valor Capital
Até 20 Março 2011
MUDE
R. Augusta, 24 - Lisboa
Tel. + 351 21 888 61 17 / 23
mude@cm-lisboa.pt
www.mude.pt
No âmbito da exposição "Sementes, Valor Capital", o MUDE- Museu do Design e da Moda, Colecção Francisco Capelo apresenta um ciclo de debates sobre o tema das sementes, sua importância e diferentes utilizações, integrando a perspectiva de especialistas em várias áreas.
A exposição, que pode ser visitada até 20 de Março, e em que se mostram cerca de 500 sementes plantadas em Portugal, pretende sensibilizar para a biodiversidade agrícola, a importância da diversidade alimentar, e a preservação da semente.
CICLO DEBATES
28 de Janeiro . 6ª feira . 18h00
“A preservação das Sementes e a sua importância na diversidade alimentar”
Graça Ribeiro (Associação Colher para Semear)
João Neves Martins (Curador do Banco de Germoplasma do CBAA/ISA/UTL)
Margarida Silva (Bióloga, Professora da Universidade Católica Portuguesa)
Moderação - Jorge Paiva (Biólogo, Centro de Ecologia Funcional. Universidade de Coimbra)
4 de Fevereiro . 6ª feira . 18h00
“A Semente e a Civilização”
Ana Barata (responsável pelo Banco Português de Germoplasma Vegetal/INRB)
Manuel João Ramos (Antropólogo, Professor de Antropologia no ISCTE/ IUL)
Maria Manuel Valagão (Investigadora em Sociologia da Alimentação e Ambiente, Doutora em Ciências do Ambiente)
Mónica Truninger (Socióloga, Investigadora no Instituto de Ciências Sociais/ UL)
Ricardo Roque (Historiador, Investigador no Instituto de Ciências Sociais/ UL)
Moderação - Luísa Schmidt (Socióloga, Investigadora no Instituto de Ciências Sociais/ UL)
11 de Fevereiro . 6ª feira . 18h00
“As Sementes e as Artes”
Cláudia Melo (Arquitecta, Mestre em “Environmental Design and Engineering”)
Frederico Duarte (Crítico de design)
José Manuel Rodrigues (Fotógrafo)
Virgínia Fróis (Escultora, Professora da Faculdade de Belas Artes, UL)
José Júlio Vintém (Chef, Restaurante Tomba Lobos, Portalegre) (a confirmar)
Moderação - Bárbara Coutinho (Curadora da exposição e Directora do MUDE)
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
www.compronosso.pt
A campanha de valorização da oferta nacional da Associação Empresarial de Portugal (AEP), “Portugal. A Minha Primeira Escolha”, está representada em 89 hipermercados das cadeias Continente, Modelo, Jumbo e Pingo Doce, de Norte a Sul do País. Desde a passada sexta-feira - até 28 de Fevereiro, aos fins-de-semana de sexta-feira a domingo - que os portugueses podem encontrar promotoras credenciadas e devidamente identificadas em vários hipermercados do país, sendo convidados a participarem num estudo de mercado sobre motivações no momento da compra e sobre a sua percepção da campanha em curso. Ao participarem habilitam-se a ganhar brindes das empresas aderentes e folhetos informativos sobre a campanha.
O resultado deste estudo de mercado será a principal ferramenta de trabalho para a estratégia de marketing que a AEP está a preparar para o próximo ano.
Esta acção tem um investimento que ronda os 80 mil euros, comparticipados parcialmente pela AEP e pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
A campanha tem como principal objectivo sensibilizar os portugueses para a importância económica e social de comprarem produtos e marcas produzidos em Portugal. O projecto conta já com a adesão de 500 empresas que representam 1750 marcas e um volume de negócios agregados de 9,5 mil milhões de euros.
Fonte: Jervis Pereira (24.01.2011)
in Briefing
Exposição de Fotografia - Léguas no Mundo
27 Janeiro 2011, 21h
Centro de Exposições de Odivelas
Rua Fernão Lopes (junto ao Jardim da Música)
Odivelas
Entrada livre
www.papa-leguas.com
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terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos
e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor.
E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz.
E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado.
A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem.
A comer sanduíche porque não dá pra almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite.
A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.
E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos.
E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz,
aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.
E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer filas para pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes.
A abrir as revistas e a ver anúncios.
A ligar a televisão e a ver comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição.
As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.
A luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às bactérias da água potável.
A contaminação da água do mar.
A lenta morte dos rios.
Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães,
a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui,
um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.
Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo
e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se
da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta,
de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Marina Colasanti
in As Tormentas
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Sign the petition / Assine a petição
https://secure.avaaz.org/en/save_the_bees
Silently, billions of bees are dying off and our entire food chain is in danger. Bees don't just make honey, they are a giant, humble workforce, pollinating 90% of the plants we grow.
Multiple scientific studies blame one group of toxic pesticides for their rapid demise, and bee populations are recovering in countries where these products have been banned. But powerful chemical companies are lobbying hard to keep selling these poisons. Our best chance to save bees now is to push the US and EU to join the ban - their action is critical and will have a ripple effect on the rest of the world.
We have no time to lose - the debate is raging about what to do. This is not just about saving bees, this is about survival. Let’s build a giant global buzz calling for the EU and US to outlaw these killer chemicals and save our bees and our food. Sign the emergency petition now, and send it on to everyone and we’ll deliver it to key decision makers.
With hope,
Alex, Alice, Iain, David and all at Avaaz
Portugal é um dos seis países da União Europeia nos quais aumentou a proporção de lixo enviado para aterros sanitários. O Governo considera este dado positivo, apesar de contrário à legislação europeia.
Num relatório de balanço sobre a gestão do lixo, a Comissão Europeia informa que a parcela de resíduos urbanos depositada em aterros – uma alternativa a evitar, segundo directivas comunitárias – caiu de 62 por cento para 42 por cento no conjunto dos 15 Estados-membros mais antigos, entre 1995 e 2007, e de 87 por cento para 79 por cento, entre os 12 novos integrantes da UE.
No entanto, seis países – Portugal, Bulgária, Malta, Roménia, Eslováquia e Eslovénia – fizeram um percurso inverso à média. Em Portugal, a porcentagem de deposição em aterro subiu de pouco mais de 50 por cento para mais de 60 por cento, entre aquelas datas.
Dados do Agência Portuguesa do Ambiente indicam que a quantidade de lixo em aterros voltou a subir em 2008, atingindo um pico de 65,5 por cento nesse ano. Mas caiu em 2009 para 62 por cento, em favor da reciclagem e da incineração.
Numa informação enviada à agência Lusa, o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território considera que os dados do relatório da Comissão Europeia mostram “uma evolução positiva em matéria de gestão de resíduos e não a uma degradação". O aumento do recurso a aterros “é o resultado directo do abandono da deposição em lixeiras”, argumenta o ministério.
O intervalo avaliado no relatório de Bruxelas coincide com o período no qual foram encerradas mais de três centenas de lixeiras em Portugal, substituídas por 34 aterros sanitários, duas incineradoras e uma rede crescente de recolha e reciclagem de resíduos.
O Ministério do Ambiente espera que até 2012 seja possível reduzir em 20 por cento o recurso a aterros, “alcançando-se assim valores mais consentâneos com a média europeia”.
De acordo com a legislação europeia sobre a gestão dos resíduos, os aterros devem ser o último recurso para o lixo urbano. Até 2020, será necessário reciclar 50 por cento dos resíduos urbanos e 70 por cento dos resíduos de construção e demolição.
Lusa, Ricardo Garcia
in Ecosfera
domingo, 23 de janeiro de 2011
Vai-te, Poesia!
Deixa-me ver a vida
exacta e intolerável
neste planeta feito de carne humana a chorar
onde um anjo me arrasta todas as noites para casa pelos cabelos
com bandeiras de lume nos olhos,
para fabricar sonhos
carregados de dinamite de lágrimas.
Vai-te, Poesia!
Não quero cantar.
Quero gritar!
José Gomes Ferreira