As surpresas da semana
1 - As juntas de freguesia de Colares, Rio de Mouro e São Marcos, Sintra, decidiram este ano abdicarem das iluminações de Natal para comprarem bens alimentares e darem outras ajudas às famílias carenciadas do concelho.
2 - Biblioteca do Vaticano mostra os seus tesouros ao mundo. Normalmente disponíveis apenas para um grupo restrito de pessoas, os tesouros da Biblioteca do Vaticano vão estar, a partir desta Quinta-feira, dia 11 de Novembro, abertos ao público em geral, graças à exposição “Conhecer a Biblioteca do Papa: uma história aberta ao futuro”.
3 - Passatempo: o Azeite Gallo oferece uma consola Nintendo Wii e um cabaz de produtos à melhor foto de Natal em família (participa até 17 Dezembro 2010).
4 - Escola Agrária (Castelo Branco) desenvolve alimentos biológicos para animais de companhia. Produto destina-se a ser comercializado no mercado japonês.
5 - Cachecol Boston: Proteja-se do frio do Inverno com peças quentes e aconchegantes. Os cachecóis são excelentes acessórios para que se mantenha agasalhada e o modelo que lhe propomos adapta-se lindamente a homens e mulheres.
6 - Passatempo: o miau.pt em parceria com a chocotelegram vai oferecer Chocotelegrams (participa até 30 Novembro 2010).
7 - Ficar alojado na Casa da Pinheira, no Sabugo (concelho de Sintra), é muito mais do que dormir numa distinta guest house. É também a possibilidade de fazer parte de uma Casa-Museu e conhecer a obra do multifacetado Olavo d’Eça Leal.
8 - O Instituto Piaget de Almada organiza uma série de workshops, conversas e venda de chocolate, no próximo dia 2 de Dezembro 2010 (entrada livre).
9 - Passatempo: Se Eu fosse um Hotel ARTEH®? Qual seria e porquê? Envie-nos a sua sugestão criativa e habilite-se a Uma Noite de Charme no novo Hotel Teatro no Porto (participa até 30 Novembro 2010).
10 - O GTAN, apresentado formalmente no VI Congresso de Ornitologia da SPEA (Elvas, Dezembro 2009), encontra-se aberto à participação de todos os interessados em aves nocturnas e que sintam poder contribuir para os objectivos do grupo, convidando-o agora a visitar.
11 - Câmara de Oeiras consumou o abate de amoreiras. Já que não feito antes do abate, como deveria ter sido, aguarda-se que agora, em nome do respeito por todos os munícipes, seja divulgado publicamente o motivo que ditou este triste desfecho.
12 - Passatempo: envia uma dica de alimentação saudável e ganha uma noite no Hotel Palácio da Lousã, para duas pessoas, com pequeno-almoço incluído (participa até 2 Dezembro 2010).
13 - CIN: Dicas e originais para o seu Natal.
14 - Junto à Igreja de Santo António em Lisboa, na conhecida Sala do Risco, está a decorrer até Domingo de Reis (9 de Janeiro) o Bazar da Sé de Lisboa.
15 - Passatempo: os autores das duas frases mais criativas e originais receberão dois livros à escolha de entre as novidades da Contraponto lançadas em Outubro e Novembro (participa até 5 Dezembro 2010).
16 - Alice no País das Maravilhas em audiolivro.
17 - Lovely 5th Opus 67: faça o download grátis desta música.
18 - Passatempo: o Odisseias oferece uma experiência Ganhe Café com Experiência - Be Qool (participa até 30 Novembro 2010).
19 - Parece ser uma delícia: Empadinhas fingidas de queijo e iogurte.
20 - Para visitar o novo site da Enoteca.
21 - Passatempo "I LOVE o novo SWIFT": ganha o novo iPhone 4 mostrando o quanto gostas do novo Swift. Para participar, publica uma foto onde apareça a frase "I LOVE o novo SWIFT" (até 5 Dezembro 2010).
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 27 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Postais de Natal 2010
ABRA – Associação Bracarense Amigos dos Animais
E-mail: abra.associacao@gmail.com
www.abra.org.pt
Pacote de 10 postais: 7 euros
Pacote de 5 postais: 4 euros
Por unidade: 1 euro
Os postais são vendidos pelo site da ABRA em pacotes de 10 (um de cada) ou pacotes de 5 (escolhidos aleatoriamente). Na ABRA poderão ser adquiridos unitariamente.
NOTA: o texto "Reprodução Proibida" não aparece nos postais.
ABRA – Associação Bracarense Amigos dos Animais
E-mail: abra.associacao@gmail.com
www.abra.org.pt
Pacote de 10 postais: 7 euros
Pacote de 5 postais: 4 euros
Por unidade: 1 euro
Os postais são vendidos pelo site da ABRA em pacotes de 10 (um de cada) ou pacotes de 5 (escolhidos aleatoriamente). Na ABRA poderão ser adquiridos unitariamente.
NOTA: o texto "Reprodução Proibida" não aparece nos postais.
In ABRA
Sabe porque deve pedir factura?
Sabia que ao pedir factura quando faz alguma compra ou paga um serviço está a contribuir para que os impostos sejam efectivamente recolhidos?
Isso permite que haja mais igualdade e justiça social. Mais imposto cobrado gera um aumento das receitas. Se os prestadores de serviços contribuirem com as suas obrigações fiscais, menos os consumidores finais pagarão de impostos. Numa altura em que Portugal precisa urgentemente de consolidar as suas finanças públicas, solicitar a factura em todos os estabelecimentos comerciais e depois de qualquer serviço prestado, significa, em última análise, contribuir para a redução do défice.
A maioria das pessoas não pede a factura de despesas que não possa deduzir no IRS, por pensar que tal gesto não lhes trará qualquer vantagem directa. No entanto, esquecem-se que assim quem emite factura tem mais probabilidade de omitir a totalidade dos seus rendimentos. Logo, pedir factura, é o primeiro passo para que exista maior equidade fiscal.
Lembre-se que se cada vez que for ao restaurante, ao posto de combustível, ao mecânico, ao cabeleireiro, ao supermercado, a uma loja de roupa e por aí fora, os rendimentos que advêm das suas compras mais facilmente serão tributados.
Em Março de 2007, a Direcção Geral de Impostos lançou a campanha Peça a factura, com o objectivo de sensibilizar os contribuintes para a importância da emissão de facturas. A justificação era simples: “Cada vez que pedir uma factura está a contribuir para que os impostos sejam recolhidos. O que é fundamental para o melhor funcionamento do país. Com este simples gesto, está a contribuir para a construção de hospitais, escolas, estradas, mais segurança, cultura, assistência e, acima de tudo, para um Portugal mais sorridente”.
Lembre-se que além de contribuir para a eficácia do sistema fiscal e para o bem do país, há despesas que poderá deduzir no seu IRS, sendo por conseguinte reembolsado, algo que não é possível se não pedir factura.
In Saldo Positivo
Sabia que ao pedir factura quando faz alguma compra ou paga um serviço está a contribuir para que os impostos sejam efectivamente recolhidos?
Isso permite que haja mais igualdade e justiça social. Mais imposto cobrado gera um aumento das receitas. Se os prestadores de serviços contribuirem com as suas obrigações fiscais, menos os consumidores finais pagarão de impostos. Numa altura em que Portugal precisa urgentemente de consolidar as suas finanças públicas, solicitar a factura em todos os estabelecimentos comerciais e depois de qualquer serviço prestado, significa, em última análise, contribuir para a redução do défice.
A maioria das pessoas não pede a factura de despesas que não possa deduzir no IRS, por pensar que tal gesto não lhes trará qualquer vantagem directa. No entanto, esquecem-se que assim quem emite factura tem mais probabilidade de omitir a totalidade dos seus rendimentos. Logo, pedir factura, é o primeiro passo para que exista maior equidade fiscal.
Lembre-se que se cada vez que for ao restaurante, ao posto de combustível, ao mecânico, ao cabeleireiro, ao supermercado, a uma loja de roupa e por aí fora, os rendimentos que advêm das suas compras mais facilmente serão tributados.
Em Março de 2007, a Direcção Geral de Impostos lançou a campanha Peça a factura, com o objectivo de sensibilizar os contribuintes para a importância da emissão de facturas. A justificação era simples: “Cada vez que pedir uma factura está a contribuir para que os impostos sejam recolhidos. O que é fundamental para o melhor funcionamento do país. Com este simples gesto, está a contribuir para a construção de hospitais, escolas, estradas, mais segurança, cultura, assistência e, acima de tudo, para um Portugal mais sorridente”.
Lembre-se que além de contribuir para a eficácia do sistema fiscal e para o bem do país, há despesas que poderá deduzir no seu IRS, sendo por conseguinte reembolsado, algo que não é possível se não pedir factura.
In Saldo Positivo
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O estado da Nação
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Dê um final feliz à história de muitas crianças: dê um livro!
Até 5 de Dezembro 2010
Bertrand Livreiros
E-mail: info@bertrand.pt
www.bertrand.pt
O Banco de Livros é uma iniciativa levada a cabo pelas Livrarias Bertrand em parceria com o Banco de Bens Doados e com a Fundação Pró Dignitate.
O objectivo desta iniciativa é levar a leitura às crianças mais carenciadas, criando assim oportunidades de leitura e contacto com este bem essencial a que muitos não têm acesso. Instituições sociais de norte a sul do país serão as beneficiadas desta acção que acontece agora e pela primeira vez em Portugal. A acção terá lugar de 15 de Novembro a 05 de Dezembro, em todas as livrarias Bertrand do país.
No total são 52 livrarias, sendo que a cada uma correspondem duas instituições da localidade a beneficiar. No nosso entender, esta iniciativa permite aproximar as pessoas que oferecem das que recebem e nós acreditamos que é deste pressuposto que pode partir o sucesso da acção. Consulte a listagem de instituições aqui.
Cada pessoa que se dirigir a uma Livraria Bertrand será convidada a oferecer um livro no âmbito desta campanha. Os livros para oferta serão recolhidos num contentor específico – o Livrão –,que se encontra em todas as Livrarias Bertrand, sendo a distribuição pelas instituições apoiadas da responsabilidade do Banco de Bens Doados.
Até 5 de Dezembro 2010
Bertrand Livreiros
E-mail: info@bertrand.pt
www.bertrand.pt
O Banco de Livros é uma iniciativa levada a cabo pelas Livrarias Bertrand em parceria com o Banco de Bens Doados e com a Fundação Pró Dignitate.
O objectivo desta iniciativa é levar a leitura às crianças mais carenciadas, criando assim oportunidades de leitura e contacto com este bem essencial a que muitos não têm acesso. Instituições sociais de norte a sul do país serão as beneficiadas desta acção que acontece agora e pela primeira vez em Portugal. A acção terá lugar de 15 de Novembro a 05 de Dezembro, em todas as livrarias Bertrand do país.
No total são 52 livrarias, sendo que a cada uma correspondem duas instituições da localidade a beneficiar. No nosso entender, esta iniciativa permite aproximar as pessoas que oferecem das que recebem e nós acreditamos que é deste pressuposto que pode partir o sucesso da acção. Consulte a listagem de instituições aqui.
Cada pessoa que se dirigir a uma Livraria Bertrand será convidada a oferecer um livro no âmbito desta campanha. Os livros para oferta serão recolhidos num contentor específico – o Livrão –,que se encontra em todas as Livrarias Bertrand, sendo a distribuição pelas instituições apoiadas da responsabilidade do Banco de Bens Doados.
Poderá também adquirir os livros em www.bertrand.pt e doar ao Banco de Livros!
Poderá optar por comprar o Vale Banco de Livros no valor de 2€ em www.bertrand.pt cuja receita reverterá totalmente para uma instituição de caridade. Poderá fazê-lo através de uma compra única do vale de 2€ ou poderá adquiri-lo durante o processo de compra de uma encomenda no carrinho de compras.
In Bertrand Livreiros
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Natal,
Solidariedade
Dentro de dez anos, o cancro do pulmão será o mais mortal para as mulheres
A Organização Mundial de Saúde (OMS) fala numa "atracção fatal" entre as mulheres e o tabaco. Os dados nacionais corroboram a tese: ainda que os indicadores nos homens continuem a ser bastante mais negros, o número de casos mortais de cancro do pulmão nas mulheres não pára de crescer. Nos últimos 20 anos, o número de fumadoras quase duplicou e, a manter-se esta tendência, em 2020 o cancro do pulmão poderá mesmo ser o mais mortal para as mulheres - ultrapassando as mortes por cancro da mama. Estima-se que Portugal tenha mais de 1,5 milhões de fumadores, dos quais perto de 300 mil serão mulheres.
Numa altura em que muitos estudos comprovam o "rastilho" directo que existe entre o tabaco e as várias patologias respiratórias, o relatório do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias, recentemente apresentado no congresso da Fundação Por- tuguesa do Pulmão, vem alertar que todos os anos são diagnosticados 3500 novos casos de cancro do pulmão e que em metade dos casos a doença já é detectada em fase avançada, afectando outros órgãos.
Em 2008, o primeiro ano em que se registou uma ligeira redução para os homens, morreram 3681 portugueses com esta patologia oncológica - um aumento de quase 19 por cento face a 1999. Perto de 750 óbitos foram de mulheres, contra 1800 mortes por cancro da mama.
Internamentos disparam
"No caso dos homens, temos conse- guido reduzir a percentagem de fumadores, mas nas mulheres não pára de aumentar. Como os efeitos do tabaco muitas vezes só se revelam 20 ou 30 anos depois, e como em Portugal se começou a fumar mais tarde, estamos agora a sofrer as consequências. E, se mantivermos estes comportamentos, admito que dentro de dez anos as mortes por cancro do pulmão ultrapassem as da mama [nas mulheres]", diz ao PÚBLICO o especialista Artur Teles de Araújo, relator do documento.
"Em 2008, foram internados 6870 doentes com cancro do pulmão, o que significa um aumento de 22 por cento em relação a 2002", lê-se no relatório, que acrescenta: "A mortalidade por cancro do pulmão em Portugal é quatro vezes maior no homem do que na mulher. Todavia, a diferença tem vindo a estreitar-se face ao aumento do consumo de tabaco pelas mulheres".
Também Luís Rebelo, da Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo, salienta que "o cancro, muitas vezes, é diagnosticado anos depois de ter começado a doença", pelo que acredita que, no caso das mulheres, os números fiquem cada vez mais negros - apesar de insistir que com boas campanhas é possível inverter essa realidade até 2020.
Por seu lado, investigadores do Serviço de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto fizeram no ano passado um estudo que permitiu concluir que a mortalidade por cancro do pulmão estabilizou nos homens, mas está a crescer nas mulheres a um ritmo de 1,6 por cento ao ano. O cancro do pulmão é já um dos três mais prevalecentes na União Europeia, sendo responsável, devido ao seu mau prognóstico, por um quinto das mortes oncológicas.
A OMS está tão preocupada com esta nova realidade que vai dirigir as próximas campanhas para esta camada da população. A organização admitiu que "a magnitude do impacto do mar-keting desta indústria é indisputável" e comprometeu-se a combater a imagem de "glamour e sofisticação, estilo e luxo, sucesso, saúde e frescura" que muitos anúncios passam.
Romana Borja-Santos (13.11.2010)
in Público
A Organização Mundial de Saúde (OMS) fala numa "atracção fatal" entre as mulheres e o tabaco. Os dados nacionais corroboram a tese: ainda que os indicadores nos homens continuem a ser bastante mais negros, o número de casos mortais de cancro do pulmão nas mulheres não pára de crescer. Nos últimos 20 anos, o número de fumadoras quase duplicou e, a manter-se esta tendência, em 2020 o cancro do pulmão poderá mesmo ser o mais mortal para as mulheres - ultrapassando as mortes por cancro da mama. Estima-se que Portugal tenha mais de 1,5 milhões de fumadores, dos quais perto de 300 mil serão mulheres.
Numa altura em que muitos estudos comprovam o "rastilho" directo que existe entre o tabaco e as várias patologias respiratórias, o relatório do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias, recentemente apresentado no congresso da Fundação Por- tuguesa do Pulmão, vem alertar que todos os anos são diagnosticados 3500 novos casos de cancro do pulmão e que em metade dos casos a doença já é detectada em fase avançada, afectando outros órgãos.
Em 2008, o primeiro ano em que se registou uma ligeira redução para os homens, morreram 3681 portugueses com esta patologia oncológica - um aumento de quase 19 por cento face a 1999. Perto de 750 óbitos foram de mulheres, contra 1800 mortes por cancro da mama.
Internamentos disparam
"No caso dos homens, temos conse- guido reduzir a percentagem de fumadores, mas nas mulheres não pára de aumentar. Como os efeitos do tabaco muitas vezes só se revelam 20 ou 30 anos depois, e como em Portugal se começou a fumar mais tarde, estamos agora a sofrer as consequências. E, se mantivermos estes comportamentos, admito que dentro de dez anos as mortes por cancro do pulmão ultrapassem as da mama [nas mulheres]", diz ao PÚBLICO o especialista Artur Teles de Araújo, relator do documento.
"Em 2008, foram internados 6870 doentes com cancro do pulmão, o que significa um aumento de 22 por cento em relação a 2002", lê-se no relatório, que acrescenta: "A mortalidade por cancro do pulmão em Portugal é quatro vezes maior no homem do que na mulher. Todavia, a diferença tem vindo a estreitar-se face ao aumento do consumo de tabaco pelas mulheres".
Também Luís Rebelo, da Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo, salienta que "o cancro, muitas vezes, é diagnosticado anos depois de ter começado a doença", pelo que acredita que, no caso das mulheres, os números fiquem cada vez mais negros - apesar de insistir que com boas campanhas é possível inverter essa realidade até 2020.
Por seu lado, investigadores do Serviço de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto fizeram no ano passado um estudo que permitiu concluir que a mortalidade por cancro do pulmão estabilizou nos homens, mas está a crescer nas mulheres a um ritmo de 1,6 por cento ao ano. O cancro do pulmão é já um dos três mais prevalecentes na União Europeia, sendo responsável, devido ao seu mau prognóstico, por um quinto das mortes oncológicas.
A OMS está tão preocupada com esta nova realidade que vai dirigir as próximas campanhas para esta camada da população. A organização admitiu que "a magnitude do impacto do mar-keting desta indústria é indisputável" e comprometeu-se a combater a imagem de "glamour e sofisticação, estilo e luxo, sucesso, saúde e frescura" que muitos anúncios passam.
Romana Borja-Santos (13.11.2010)
in Público
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Passaporte do Mar
EMAM – Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar
www.emam.com.pt
Será distribuído mediante pré-registo a realizar no site da EMAM, permitindo aos seus titulares obter entradas a preços reduzidos, ao longo do ano, e visitar gratuitamente as instituições aderentes nos dias comemorativos do Mar.
Faça o pedido no site da EMAM
No âmbito das comemorações do Dia Nacional do Mar, a Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar (EMAM) lança uma iniciativa que visa fomentar e consolidar a cidadania marítima da população portuguesa: o Passaporte do Mar. O Passaporte do Mar será distribuído mediante pré-registo a realizar no site da EMAM, permitindo aos seus titulares obter entradas a preços reduzidos, ao longo do ano, e visitar gratuitamente as instituições aderentes nos dias comemorativos do Mar: o Dia Nacional do Mar, a 16 de Novembro; o Dia Europeu do Mar, a 20 de Maio; o Dia Mundial dos Oceanos, a 8 de Junho e o Dia Mundial do Mar, a 25 de Setembro, para além de outras datas consideradas relevantes. O documento terá validade de dois anos, renováveis através de novo registo.
In EMAM
EMAM – Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar
www.emam.com.pt
Será distribuído mediante pré-registo a realizar no site da EMAM, permitindo aos seus titulares obter entradas a preços reduzidos, ao longo do ano, e visitar gratuitamente as instituições aderentes nos dias comemorativos do Mar.
Faça o pedido no site da EMAM
No âmbito das comemorações do Dia Nacional do Mar, a Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar (EMAM) lança uma iniciativa que visa fomentar e consolidar a cidadania marítima da população portuguesa: o Passaporte do Mar. O Passaporte do Mar será distribuído mediante pré-registo a realizar no site da EMAM, permitindo aos seus titulares obter entradas a preços reduzidos, ao longo do ano, e visitar gratuitamente as instituições aderentes nos dias comemorativos do Mar: o Dia Nacional do Mar, a 16 de Novembro; o Dia Europeu do Mar, a 20 de Maio; o Dia Mundial dos Oceanos, a 8 de Junho e o Dia Mundial do Mar, a 25 de Setembro, para além de outras datas consideradas relevantes. O documento terá validade de dois anos, renováveis através de novo registo.
In EMAM
O peixe certo! Em que consiste?
Portugal é o terceiro maior consumidor de pescado do mundo. Em média, cada português consome 57 quilos de peixe por ano, superado apenas pelos consumos verificados na Islândia e no Japão. Este elevado consumo de peixe, aumenta necessariamente as nossas preocupações e responsabilidade ao nível da sustentabilidade das espécies pescadas capturadas.
Nesse sentido, a Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar (EMAM) em parceria com os Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) e do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAOT) pretende que sejam disponibilizadas nos diversos locais de venda de pescado, réguas com informação relativa ao tamanho mínimo legal de captura das espécies de pescado mais consumidas em Portugal, de acordo com o estabelecido no Regulamento (CE) n.º 850/98, no Decreto Regulamentar n.º 43/87, de 17 de Julho, Decreto Regulamentar nº 7/2000, de 30 de Maio e na Portaria n.º 27/2001, de 15 de Janeiro. Complementarmente, as réguas contêm informação sobre o estatuto de conservação das espécies e as principais fontes e propriedades nutricionais do pescado.
A distribuição das réguas será efectuada a nível nacional (grandes superfícies, supermercados de bairro, peixarias e mercados).
Desta forma, o consumidor poderá comprar e consumir estes alimentos, de forma mais consciente, contribuindo para a sustentabilidade da biodiversidade marinha e combate à pesca ilegal.
Quais são os objectivos?
- Divulgar junto dos consumidores em geral e dos negociantes de pescado, as especificações mínimas legais para o consumo de peixes, moluscos e crustáceos ao consumidor em geral, incentivando, assim, o consumo de pescado de acordo com as práticas legais;
- Manter a população informada e sensibilizada estimulando a responsabilidade individual de modo a contribuir para a fiscalização sistemática e verdadeiramente efectiva;
- Dar visibilidade aos locais de venda de pescado que atendem à sustentabilidade das espécies comercializadas;
- Criar parcerias entre instituições públicas e privadas com interesses nesta área.
O que vamos fazer?
A campanha será realizada a dois níveis diferentes: divulgação a nível nacional junto do grande público, enquanto consumidores de pescado; e divulgação nas escolas de Portugal, associadas ao projecto Kit do Mar.
Nos centros de distribuição, peixarias e mercados, as réguas deverão ficar expostas junto das bancas de pescado - onde o consumidor as poderá retirar e verificar in loco se os exemplares de pescado que estão à venda se encontram dentro das medidas mínimas permitidas.
Nos locais de venda de peixe e lojas de venda de artigos de pesca serão disponibilizadas réguas de papel a todos os interessados.
Nas escolas, as réguas serão distribuídas no âmbito do projecto Kit do Mar, incluídas numa ficha de actividade específica com informações adicionais relativas ao consumo
sustentável de pescado.
In EMAM
Portugal é o terceiro maior consumidor de pescado do mundo. Em média, cada português consome 57 quilos de peixe por ano, superado apenas pelos consumos verificados na Islândia e no Japão. Este elevado consumo de peixe, aumenta necessariamente as nossas preocupações e responsabilidade ao nível da sustentabilidade das espécies pescadas capturadas.
Nesse sentido, a Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar (EMAM) em parceria com os Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) e do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAOT) pretende que sejam disponibilizadas nos diversos locais de venda de pescado, réguas com informação relativa ao tamanho mínimo legal de captura das espécies de pescado mais consumidas em Portugal, de acordo com o estabelecido no Regulamento (CE) n.º 850/98, no Decreto Regulamentar n.º 43/87, de 17 de Julho, Decreto Regulamentar nº 7/2000, de 30 de Maio e na Portaria n.º 27/2001, de 15 de Janeiro. Complementarmente, as réguas contêm informação sobre o estatuto de conservação das espécies e as principais fontes e propriedades nutricionais do pescado.
A distribuição das réguas será efectuada a nível nacional (grandes superfícies, supermercados de bairro, peixarias e mercados).
Desta forma, o consumidor poderá comprar e consumir estes alimentos, de forma mais consciente, contribuindo para a sustentabilidade da biodiversidade marinha e combate à pesca ilegal.
Quais são os objectivos?
- Divulgar junto dos consumidores em geral e dos negociantes de pescado, as especificações mínimas legais para o consumo de peixes, moluscos e crustáceos ao consumidor em geral, incentivando, assim, o consumo de pescado de acordo com as práticas legais;
- Manter a população informada e sensibilizada estimulando a responsabilidade individual de modo a contribuir para a fiscalização sistemática e verdadeiramente efectiva;
- Dar visibilidade aos locais de venda de pescado que atendem à sustentabilidade das espécies comercializadas;
- Criar parcerias entre instituições públicas e privadas com interesses nesta área.
O que vamos fazer?
A campanha será realizada a dois níveis diferentes: divulgação a nível nacional junto do grande público, enquanto consumidores de pescado; e divulgação nas escolas de Portugal, associadas ao projecto Kit do Mar.
Nos centros de distribuição, peixarias e mercados, as réguas deverão ficar expostas junto das bancas de pescado - onde o consumidor as poderá retirar e verificar in loco se os exemplares de pescado que estão à venda se encontram dentro das medidas mínimas permitidas.
Nos locais de venda de peixe e lojas de venda de artigos de pesca serão disponibilizadas réguas de papel a todos os interessados.
Nas escolas, as réguas serão distribuídas no âmbito do projecto Kit do Mar, incluídas numa ficha de actividade específica com informações adicionais relativas ao consumo
sustentável de pescado.
In EMAM
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terça-feira, 23 de novembro de 2010
Conferência
Carta Arqueológica Subaquática de Cascais
António Fialho e Jorge Freire
25 Novembro 2010, 18h
Museu do Mar - Rei D. Carlos
Rua Júlio Pereira de Mello
2750-407 Cascais
Tel: 214815906
Email: museumar@cm-cascais.pt
Entrada livre
www.cm-cascais.pt/museumar
Carta Arqueológica Subaquática de Cascais
António Fialho e Jorge Freire
25 Novembro 2010, 18h
Museu do Mar - Rei D. Carlos
Rua Júlio Pereira de Mello
2750-407 Cascais
Tel: 214815906
Email: museumar@cm-cascais.pt
Entrada livre
www.cm-cascais.pt/museumar
Como cuidar dos pés
É verdade que nem sempre lhes podemos dispensar o tempo necessário. Mas podemos aprender a cuidar melhor deles, não só pela beleza mas também pela nossa saúde. Não podemos esquecer ainda que são os pés que suportam o nosso peso e têm inúmeras terminações nervosas. Não é à toa que dizem que uma massagem nos pés nos faz maravilhas!
O mau cuidado dos pés ou o uso de calçado desadequado propicia o aparecimento de joanetes, unhas encravadas, calos e faz-nos ficar com os pés secos e cansados. Aqui ficam algumas ditas e cuidados que deve ter com os seus pés:
1 - Seque sempre muito bem os pés após o banho para evitar a aparecimento de gretas (seque muito bem entre os dedos);
2 - Nos ginásios, piscinas ou outros locais de uso público nunca se esqueçam de usar chinelos;
3 - Evite o uso de sapatos apertados, preferindo calçados confortáveis (de preferência de couro ou camurça);
4 - Evite meias de fibra sintética, como as de nylon, que fazem os pés transpirar.
5 - Use meias de algodão, principalmente se tiver os pés secos;
6 - Compre um creme hidratante próprio e aplique diariamente;
7 - Lixe as calosidades pelo menos uma vez por semana, não corte calos ou calosidades – Se lhe aparecerem consulte um podólogo;
8 - Não corte as unhas muito curtas ou rentes, corte em formato recto, sem arredondar os cantos – evita as unhas encravadas;
9 - Se ficou muito tempo em pé ou fez uma longa caminhada, faça uma bela massagem com óleo ou creme apropriado e ao deitar coloque uma almofada para ficar com os pés elevados;
10 - Faça regularmente massagens nos pés;
11 - Procure andar descalça sempre que possível. Relaxa e fortalece a musculatura dos pés;
12 - Se sentir ardor, descamação ou comichão procure um especialista. Estes são os primeiros sintomas de doenças provocadas por fungos e bactérias ou calosidades. No caso de fungos deverá ir a um dermatologista. Para todos os outros problemas de pés procure um podólogo.
13 - Para relaxamento dos seus pés depois de um dia de trabalho, nada melhor do que repousar os pés em água quente com um pouco de sal. Vai se sentir mais leve e confortada.
In Westlog/Westrags
É verdade que nem sempre lhes podemos dispensar o tempo necessário. Mas podemos aprender a cuidar melhor deles, não só pela beleza mas também pela nossa saúde. Não podemos esquecer ainda que são os pés que suportam o nosso peso e têm inúmeras terminações nervosas. Não é à toa que dizem que uma massagem nos pés nos faz maravilhas!
O mau cuidado dos pés ou o uso de calçado desadequado propicia o aparecimento de joanetes, unhas encravadas, calos e faz-nos ficar com os pés secos e cansados. Aqui ficam algumas ditas e cuidados que deve ter com os seus pés:
1 - Seque sempre muito bem os pés após o banho para evitar a aparecimento de gretas (seque muito bem entre os dedos);
2 - Nos ginásios, piscinas ou outros locais de uso público nunca se esqueçam de usar chinelos;
3 - Evite o uso de sapatos apertados, preferindo calçados confortáveis (de preferência de couro ou camurça);
4 - Evite meias de fibra sintética, como as de nylon, que fazem os pés transpirar.
5 - Use meias de algodão, principalmente se tiver os pés secos;
6 - Compre um creme hidratante próprio e aplique diariamente;
7 - Lixe as calosidades pelo menos uma vez por semana, não corte calos ou calosidades – Se lhe aparecerem consulte um podólogo;
8 - Não corte as unhas muito curtas ou rentes, corte em formato recto, sem arredondar os cantos – evita as unhas encravadas;
9 - Se ficou muito tempo em pé ou fez uma longa caminhada, faça uma bela massagem com óleo ou creme apropriado e ao deitar coloque uma almofada para ficar com os pés elevados;
10 - Faça regularmente massagens nos pés;
11 - Procure andar descalça sempre que possível. Relaxa e fortalece a musculatura dos pés;
12 - Se sentir ardor, descamação ou comichão procure um especialista. Estes são os primeiros sintomas de doenças provocadas por fungos e bactérias ou calosidades. No caso de fungos deverá ir a um dermatologista. Para todos os outros problemas de pés procure um podólogo.
13 - Para relaxamento dos seus pés depois de um dia de trabalho, nada melhor do que repousar os pés em água quente com um pouco de sal. Vai se sentir mais leve e confortada.
In Westlog/Westrags
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Dê Colo à Ajuda de Berço
www.facebook.com/ajudaberco
Missão: Para salvar a Ajuda de Berço o Almada Forum criou uma rede de solidariedade.
Até 6 de Janeiro 2010, junte-se a nós no Facebook e torne-se fã de “Dê Colo à Ajuda de Berço”. Por cada fã, o Almada Forum oferece 0,10 € à Ajuda de Berço. É o melhor Presente que podemos dar neste Natal: um Futuro!
www.ajudadeberco.pt
E-mail: ajudadeberco@ajudadeberco.pt
Telf.: 760 300 410
Avenida de Ceuta nr 51 - Rc
1300-125 Lisboa – Portugal
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Movimento quer fazer do sobreiro a árvore nacional de Portugal
A ideia de Portugal ter uma árvore nacional já ganhou raízes. Duas organizações lançaram um movimento para que o sobreiro receba este estatuto simbólico, a fim de travar a perda dos montados.
O Canadá tem o plátano, a Inglaterra o carvalho e Portugal poderá vir a ter o sobreiro.
“Ao contrário do que se possa pensar, esta árvore está presente em todo o território nacional, não apenas no Alentejo. E não nos podemos esquecer da sua importância vital aos níveis social, cultural e económico”, justificou ao PÚBLICO Miguel Rodrigues, da Árvores de Portugal que, com a Transumância e Natureza (ATN), é responsável por esta iniciativa.
O território nacional do sobreiro (Quercus suber) estende-se por 737 mil hectares, segundo o Inventário Florestal Nacional de 2006. Ou seja, 32 por cento da área que a espécie ocupa no Mediterrâneo ocidental.
Além da importante biodiversidade associada aos montados, o sobreiro ajuda a travar a desertificação do solo e a gerar receitas da exploração da cortiça. Segundo os responsáveis pela iniciativa, o país produz cerca de 200 mil toneladas de cortiça por ano, mais de 50 por cento do total mundial. “A perda desta liderança representaria um descalabro económico, social e ambiental sem paralelo para o nosso país”, alertam.
Ainda que o sobreiro esteja protegido por lei, desde Maio de 2001, Miguel Rodrigues considera que “a legislação por si só não tem conseguido travar o declínio do sobreiro. Há sempre excepções que se abrem na lei, ao sabor das decisões que vão sendo tomadas”.
Há vários anos que Domingos Patacho, da Quercus, tem denunciado o abate ilegal de sobreiros. E hoje, contou, “continuam a existir denúncias, especialmente na zona envolvente da Grande Lisboa”.
Ricardo Nabais, da ATN, também é da opinião que, perante grandes projectos, “a protecção legal não é suficiente. É preciso acarinhar a árvore enquanto símbolo de Portugal”. “Queremos atingir a maioria da população portuguesa”, disse.
Além dos abates de árvores para dar lugar a projectos imobiliários, a ameaça aos sobreirais tem outras origens. “O que está a matar o sobreiro é o efeito de muitos anos de má gestão dos montados, como o excesso de pisoteio pelo gado, excesso de matéria orgânica e uma gradagem do solo demasiado profunda”, explicou Miguel Rodrigues. Os vedantes sintéticos, em substituição das rolhas de cortiça, “podem ser a machadada final”.
Ainda assim, o país tem grandes manchas de montado e árvores monumentais. Segundo os dados da Autoridade Floresta Nacional relativos a 2008, existem 41 sobreiros classificados como árvores de interesse público. Miguel Rodrigues estima que aquele que será o sobreiro mais antigo e o maior situa-se em Pai Anes, Castelo de Vide. Terá cerca de 500 anos. “Isto é uma coisa fabulosa para um sobreiro, dado que costuma viver 200 anos”. No entanto, esta árvore “deverá estar já fase terminal da sua vida e perdeu, há cerca de dois anos, uma das pernadas principais, da grossura de um sobreiro adulto”.
Miguel Rodrigues adiantou que está em fase de classificação o sobreiro da Corte Grande, em Monchique. Este é, “provavelmente, o maior do Algarve e um dos maiores do país”.
As duas associações vão convidar uma lista de entidades para formar um núcleo inicial da iniciativa, entre as quais universidades, associações de defesa do ambiente e associações florestais. Depois vão preparar um documento técnico que justifique a classificação e, por fim, lançar uma petição para levar à Assembleia da República.
Mas o trabalho não acaba por aqui. “Depois de classificar, queremos ver o que tem de ser feito para travar a perda do montado e recuperá-lo”, explicou o responsável, salientando a importância de uma estratégia para a reflorestação, em vez das plantações “pontuais para aproveitar subsídios europeus”.
Helena Geraldes (19.11.2010)
In Ecosfera
A ideia de Portugal ter uma árvore nacional já ganhou raízes. Duas organizações lançaram um movimento para que o sobreiro receba este estatuto simbólico, a fim de travar a perda dos montados.
O Canadá tem o plátano, a Inglaterra o carvalho e Portugal poderá vir a ter o sobreiro.
“Ao contrário do que se possa pensar, esta árvore está presente em todo o território nacional, não apenas no Alentejo. E não nos podemos esquecer da sua importância vital aos níveis social, cultural e económico”, justificou ao PÚBLICO Miguel Rodrigues, da Árvores de Portugal que, com a Transumância e Natureza (ATN), é responsável por esta iniciativa.
O território nacional do sobreiro (Quercus suber) estende-se por 737 mil hectares, segundo o Inventário Florestal Nacional de 2006. Ou seja, 32 por cento da área que a espécie ocupa no Mediterrâneo ocidental.
Além da importante biodiversidade associada aos montados, o sobreiro ajuda a travar a desertificação do solo e a gerar receitas da exploração da cortiça. Segundo os responsáveis pela iniciativa, o país produz cerca de 200 mil toneladas de cortiça por ano, mais de 50 por cento do total mundial. “A perda desta liderança representaria um descalabro económico, social e ambiental sem paralelo para o nosso país”, alertam.
Ainda que o sobreiro esteja protegido por lei, desde Maio de 2001, Miguel Rodrigues considera que “a legislação por si só não tem conseguido travar o declínio do sobreiro. Há sempre excepções que se abrem na lei, ao sabor das decisões que vão sendo tomadas”.
Há vários anos que Domingos Patacho, da Quercus, tem denunciado o abate ilegal de sobreiros. E hoje, contou, “continuam a existir denúncias, especialmente na zona envolvente da Grande Lisboa”.
Ricardo Nabais, da ATN, também é da opinião que, perante grandes projectos, “a protecção legal não é suficiente. É preciso acarinhar a árvore enquanto símbolo de Portugal”. “Queremos atingir a maioria da população portuguesa”, disse.
Além dos abates de árvores para dar lugar a projectos imobiliários, a ameaça aos sobreirais tem outras origens. “O que está a matar o sobreiro é o efeito de muitos anos de má gestão dos montados, como o excesso de pisoteio pelo gado, excesso de matéria orgânica e uma gradagem do solo demasiado profunda”, explicou Miguel Rodrigues. Os vedantes sintéticos, em substituição das rolhas de cortiça, “podem ser a machadada final”.
Ainda assim, o país tem grandes manchas de montado e árvores monumentais. Segundo os dados da Autoridade Floresta Nacional relativos a 2008, existem 41 sobreiros classificados como árvores de interesse público. Miguel Rodrigues estima que aquele que será o sobreiro mais antigo e o maior situa-se em Pai Anes, Castelo de Vide. Terá cerca de 500 anos. “Isto é uma coisa fabulosa para um sobreiro, dado que costuma viver 200 anos”. No entanto, esta árvore “deverá estar já fase terminal da sua vida e perdeu, há cerca de dois anos, uma das pernadas principais, da grossura de um sobreiro adulto”.
Miguel Rodrigues adiantou que está em fase de classificação o sobreiro da Corte Grande, em Monchique. Este é, “provavelmente, o maior do Algarve e um dos maiores do país”.
As duas associações vão convidar uma lista de entidades para formar um núcleo inicial da iniciativa, entre as quais universidades, associações de defesa do ambiente e associações florestais. Depois vão preparar um documento técnico que justifique a classificação e, por fim, lançar uma petição para levar à Assembleia da República.
Mas o trabalho não acaba por aqui. “Depois de classificar, queremos ver o que tem de ser feito para travar a perda do montado e recuperá-lo”, explicou o responsável, salientando a importância de uma estratégia para a reflorestação, em vez das plantações “pontuais para aproveitar subsídios europeus”.
Helena Geraldes (19.11.2010)
In Ecosfera
domingo, 21 de novembro de 2010
As imagens da semana
Começa a haver meia-noite, e a haver sossego,
Por toda a parte das coisas sobrepostas,
Os andares vários da acumulação da vida...
Calaram o piano no terceiro andar...
Não oiço já passos no segundo andar...
No rés-do-chão o rádio está em silêncio...
Vai tudo dormir...
Fico sozinho com o universo inteiro.
Não quero ir à janela:
Se eu olhar, que de estrelas!
Que grandes silêncios maiores há no alto!
Que céu anticitadino! —
Antes, recluso,
Num desejo de não ser recluso,
Escuto ansiosamente os ruídos da rua...
Um automóvel — demasiado rápido! —
Os duplos passos em conversa falam-me...
O som de um portão que se fecha brusco dóí-me...
Vai tudo dormir...
Só eu velo, sonolentamente escutando,
Esperando
Qualquer coisa antes que durma...
Qualquer coisa.
Álvaro de Campos
Começa a haver meia-noite, e a haver sossego,
Por toda a parte das coisas sobrepostas,
Os andares vários da acumulação da vida...
Calaram o piano no terceiro andar...
Não oiço já passos no segundo andar...
No rés-do-chão o rádio está em silêncio...
Vai tudo dormir...
Fico sozinho com o universo inteiro.
Não quero ir à janela:
Se eu olhar, que de estrelas!
Que grandes silêncios maiores há no alto!
Que céu anticitadino! —
Antes, recluso,
Num desejo de não ser recluso,
Escuto ansiosamente os ruídos da rua...
Um automóvel — demasiado rápido! —
Os duplos passos em conversa falam-me...
O som de um portão que se fecha brusco dóí-me...
Vai tudo dormir...
Só eu velo, sonolentamente escutando,
Esperando
Qualquer coisa antes que durma...
Qualquer coisa.
Álvaro de Campos
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