O Papa Bento XVI afirma que os três Reis Magos vieram de uma região entre Huelva, Cádis e Sevilha, na actual Andaluzia e não do Oriente como se pensava até agora. A revelação foi feita no último livro da trilogia escrita pelo Papa.
Bento XVI baseou-se no Evangelho de S. Mateus e nos textos do Profeta Isaías.
No livro "A infância de Jesus", Bento XVI faz várias revelações sobre a principal figura do cristianismo. Há poucos dias, o chefe máximo da Igreja Católica disse não existir no presépio qualquer vaca ou burro.
"A promessa contida nestes textos estende a proveniência destes homens até ao extremo Ocidente (Tarsis, Tartessos em Espanha), mas a tradição desenvolveu posteriormente este anúncio da universalidade aos reinos de que eram soberanos, como reis dos três continentes então conhecidos: África, Ásia e Europa", refere uma passagem da obra, citada pela ABC.
O livro está a fazer muito sucesso, sobretudo em países como Itália, Espanha e Portugal.
in Jornal i, publicado em 4 Dez 2012
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 5 de janeiro de 2013
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Joana Vasconcelos é personalidade do ano
http://www.joanavasconcelos.com
A artista plástica Joana Vasconcelos foi eleita Personalidade do Ano 2012 pela Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal. A criadora recebeu o prémio Martha de la Cal, na sua quarta edição, uma escolha de cerca de 50 jornalistas de meios de comunicação estrangeiros, a trabalhar no nosso país. A justificação para esta escolha baseia-se, nomeadamente na “projeção que a artista teve com a exposição em Versailles, Paris, que contou com cerca de 1 milhão de visitantes, deu um brilho particular à criação portuguesa, provocadora e irreverente, imaginativa e ousada, com sentido de humor”. O prémio visa reconhecer uma pessoa ou instituição portuguesa que se tenha distinguido na promoção internacional da imagem de Portugal.
in Lifecooler
A artista plástica Joana Vasconcelos foi eleita Personalidade do Ano 2012 pela Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal. A criadora recebeu o prémio Martha de la Cal, na sua quarta edição, uma escolha de cerca de 50 jornalistas de meios de comunicação estrangeiros, a trabalhar no nosso país. A justificação para esta escolha baseia-se, nomeadamente na “projeção que a artista teve com a exposição em Versailles, Paris, que contou com cerca de 1 milhão de visitantes, deu um brilho particular à criação portuguesa, provocadora e irreverente, imaginativa e ousada, com sentido de humor”. O prémio visa reconhecer uma pessoa ou instituição portuguesa que se tenha distinguido na promoção internacional da imagem de Portugal.
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Os Reis Magos
Os Reis Magos são personagens que vieram do Oriente, guiados por uma estrela, para adorar o Deus Menino, em Belém (Mateus 2, 1-12).
Ignora-se a providência dos Reis Magos, este episódio foi apenas relatado no Evangelho de S. Mateus e, mesmo assim, de forma muito resumida e vaga. Só com o passar do tempo, se foram acrescentando detalhes, para se sanarem as lacunas deixadas no Evangelho em relação a esta história.
A designação “Mago” era dada, entre os Orientais, à classe dos sábios ou eruditos, contudo esta palavra também era usada para designar os astrólogo. Isto fez com que, inicialmente, se pensasse que estes magos eram sábios astrólogos, membros da classe sacerdotal de alguns povos orientais, como os caldeus, os persas e os medos.
Posteriormente, a Igreja atribuiu-lhes o apelido de “Reis”, em virtude da aplicação liberal que se lhes fez do Salmo 71,10.
Quanto ao número e nomes dos Reis Magos são tudo suposições sem base histórica, aliás algumas pinturas dos primeiros séculos mostram 2, 4 e até mesmo 12 Reis Magos adorando Jesus. Foi uma tradição posterior aos Evangelhos que lhes deu o nome de Baltasar, Gaspar e Belchior (ou Melchior), tendo-se também atribuído a cada um características próprias.
Belchior (ou Melchior) seria o representante da raça branca (europeia) e descenderia de Jafé; Gaspar representaria a raça amarela (asiática) e seria descendente de Sem; por fim, Baltasar representaria todos os de raça negra (africana) e descenderia de Cam.
Estavam assim representadas todas as raças bíblicas (e as únicas conhecidas na altura: os semitas, os jafetitas e camitas. Pode então dizer-se que a adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus simboliza a homenagem de todos os homens na Terra ao Rei dos reis, mesmo os representantes do tronos, senhores da Terra, curvam-se perante Cristo, reconhecendo assim a sua divina realeza.
Esta ideia só surgiu no século XVI, assim só a partir deste século é que se começou a considerar que Baltasar era negro, de forma a que se pudesse abranger todas as raças.
Nota: Jafé, Sem e Cam são os 3 filhos de Noé, que segundo o Antigo testamento representavam as 3 partes de mundo e as 3 raças que o povoavam naquele tempo.
Para além desta simbologia, pela cultura a cristã, os Reis Magos simbolizam que os que os poderosos e abastados devem curvar-se perante os humildes, despojando-se dos seus bens e colocando-os aos pés dos demais seres humanos, ou seja, devem partilhar a sua fortuna com os mais pobres.
Também em relação às idades dos Reis Magos tudo são suposições sem nenhuma base histórica. Só no século XV, se fixou que Belchior teria 60 anos, Gaspar estaria com 40 anos e Baltasar 20 anos. Tem de se ter em atenção que as características físicas e as idades dos Reis Magos variam consoante o autor.
O dia de Reis celebra-se a 6 de Janeiro, partindo-se do princípio que foi neste dia que os Reis Magos chegaram finalmente junto ao Menino Jesus. Em alguns países é no dia 6 de Janeiro que se entregam os presentes.
Ao chegarem ao seu destino, os Reis Magos deram como presentes ao Menino Jesus:
Ouro (oferecido por Belchior): este representa a Sua nobreza;
Incenso (oferecido por Gaspar): representa a divindade de Jesus;
Mirra (oferecido por Baltasar): a mirra é uma erva amarga e simbolizava o sofrimento que Cristo enfrentaria na Terra, enquanto salvador da Humanidade, também simbolizava Jesus enquanto homem.
Assim, os Reis Magos homenagearam Jesus como rei (ouro), como deus (incenso) e como homem (mirra).
Coloca-se a questão de saber como é que os Reis Magos associaram o aparecimento da Estrela com o nascimento de Jesus. A verdade é que existem várias teorias, mas não há como saber qual delas é a correcta. Uma dessas teorias considera que os Reis Magos descobriram a relação entre o novo astro e o nascimento de Cristo.
Mais explicações sobre esta questão e outras relacionadas com os Reis Magos são dadas através de textos apócrifos, isto é, textos não reconhecidos pela Igreja.
Contudo estes textos foram, de um modo geral, escritos nos séculos II e III da era cristã, para preencherem lacunas sobre a vida de Jesus e de outras personagens do Novo Testamento, assim objectivo destes era saciar a curiosidade religiosa, transformando o vago em concreto, independentemente da veracidade dos factos, daí não estarem incluídos nos chamados Livros Canónicos.
Simbologia dos Presentes (Ouro, Incenso e Mirra)
Como já foi dito, o incenso simboliza o sacerdócio, o ouro a realeza e a mirra o sofrimento de Jesus na Terra. Contudo, também se tem entendido que estes produtos simbolizavam as várias idades do Homem: a juventude e fecundidade do trabalhador; a maturidade do guerreiro; e, por fim, a velhice do sacerdote.
O imaginário medieval (época muito propicia à criação de lendas) considera que o incenso, o ouro e a mirra, levados pelos Reis Magos a Jesus, eram provenientes das terras lendário Preste João, que ficavam ao lado do Paraíso Terreno. Esta lenda do Preste João relaciona-se com a ideia de uma Sociedade Ideal, a criação de um Mundo Utópico, um mundo justo, sem carências e sem violências.
Estes três presentes também faziam lembrar o entendimento que na Idade Média se tinha da Santíssima Trindade: o Pai era visto como o sacerdote, o Filho como o rei, e, finalmente, o Espírito Santo como produtor.
in Gastronomias
Ignora-se a providência dos Reis Magos, este episódio foi apenas relatado no Evangelho de S. Mateus e, mesmo assim, de forma muito resumida e vaga. Só com o passar do tempo, se foram acrescentando detalhes, para se sanarem as lacunas deixadas no Evangelho em relação a esta história.
A designação “Mago” era dada, entre os Orientais, à classe dos sábios ou eruditos, contudo esta palavra também era usada para designar os astrólogo. Isto fez com que, inicialmente, se pensasse que estes magos eram sábios astrólogos, membros da classe sacerdotal de alguns povos orientais, como os caldeus, os persas e os medos.
Posteriormente, a Igreja atribuiu-lhes o apelido de “Reis”, em virtude da aplicação liberal que se lhes fez do Salmo 71,10.
Quanto ao número e nomes dos Reis Magos são tudo suposições sem base histórica, aliás algumas pinturas dos primeiros séculos mostram 2, 4 e até mesmo 12 Reis Magos adorando Jesus. Foi uma tradição posterior aos Evangelhos que lhes deu o nome de Baltasar, Gaspar e Belchior (ou Melchior), tendo-se também atribuído a cada um características próprias.
Belchior (ou Melchior) seria o representante da raça branca (europeia) e descenderia de Jafé; Gaspar representaria a raça amarela (asiática) e seria descendente de Sem; por fim, Baltasar representaria todos os de raça negra (africana) e descenderia de Cam.
Estavam assim representadas todas as raças bíblicas (e as únicas conhecidas na altura: os semitas, os jafetitas e camitas. Pode então dizer-se que a adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus simboliza a homenagem de todos os homens na Terra ao Rei dos reis, mesmo os representantes do tronos, senhores da Terra, curvam-se perante Cristo, reconhecendo assim a sua divina realeza.
Esta ideia só surgiu no século XVI, assim só a partir deste século é que se começou a considerar que Baltasar era negro, de forma a que se pudesse abranger todas as raças.
Nota: Jafé, Sem e Cam são os 3 filhos de Noé, que segundo o Antigo testamento representavam as 3 partes de mundo e as 3 raças que o povoavam naquele tempo.
Para além desta simbologia, pela cultura a cristã, os Reis Magos simbolizam que os que os poderosos e abastados devem curvar-se perante os humildes, despojando-se dos seus bens e colocando-os aos pés dos demais seres humanos, ou seja, devem partilhar a sua fortuna com os mais pobres.
Também em relação às idades dos Reis Magos tudo são suposições sem nenhuma base histórica. Só no século XV, se fixou que Belchior teria 60 anos, Gaspar estaria com 40 anos e Baltasar 20 anos. Tem de se ter em atenção que as características físicas e as idades dos Reis Magos variam consoante o autor.
O dia de Reis celebra-se a 6 de Janeiro, partindo-se do princípio que foi neste dia que os Reis Magos chegaram finalmente junto ao Menino Jesus. Em alguns países é no dia 6 de Janeiro que se entregam os presentes.
Ao chegarem ao seu destino, os Reis Magos deram como presentes ao Menino Jesus:
Ouro (oferecido por Belchior): este representa a Sua nobreza;
Incenso (oferecido por Gaspar): representa a divindade de Jesus;
Mirra (oferecido por Baltasar): a mirra é uma erva amarga e simbolizava o sofrimento que Cristo enfrentaria na Terra, enquanto salvador da Humanidade, também simbolizava Jesus enquanto homem.
Assim, os Reis Magos homenagearam Jesus como rei (ouro), como deus (incenso) e como homem (mirra).
Coloca-se a questão de saber como é que os Reis Magos associaram o aparecimento da Estrela com o nascimento de Jesus. A verdade é que existem várias teorias, mas não há como saber qual delas é a correcta. Uma dessas teorias considera que os Reis Magos descobriram a relação entre o novo astro e o nascimento de Cristo.
Mais explicações sobre esta questão e outras relacionadas com os Reis Magos são dadas através de textos apócrifos, isto é, textos não reconhecidos pela Igreja.
Contudo estes textos foram, de um modo geral, escritos nos séculos II e III da era cristã, para preencherem lacunas sobre a vida de Jesus e de outras personagens do Novo Testamento, assim objectivo destes era saciar a curiosidade religiosa, transformando o vago em concreto, independentemente da veracidade dos factos, daí não estarem incluídos nos chamados Livros Canónicos.
Simbologia dos Presentes (Ouro, Incenso e Mirra)
Como já foi dito, o incenso simboliza o sacerdócio, o ouro a realeza e a mirra o sofrimento de Jesus na Terra. Contudo, também se tem entendido que estes produtos simbolizavam as várias idades do Homem: a juventude e fecundidade do trabalhador; a maturidade do guerreiro; e, por fim, a velhice do sacerdote.
O imaginário medieval (época muito propicia à criação de lendas) considera que o incenso, o ouro e a mirra, levados pelos Reis Magos a Jesus, eram provenientes das terras lendário Preste João, que ficavam ao lado do Paraíso Terreno. Esta lenda do Preste João relaciona-se com a ideia de uma Sociedade Ideal, a criação de um Mundo Utópico, um mundo justo, sem carências e sem violências.
Estes três presentes também faziam lembrar o entendimento que na Idade Média se tinha da Santíssima Trindade: o Pai era visto como o sacerdote, o Filho como o rei, e, finalmente, o Espírito Santo como produtor.
in Gastronomias
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Porto Fonseca 20 anos entre os melhores do mundo
http://www.fonseca.pt
O Vinho do Porto Fonseca 20 Anos foi considerado um dos melhores vinhos do mundo, merecendo lugar de grande destaque, tendo sido um dos quatro escolhidos para se apresentar na capa da Wine Enthusiast, uma das principais publicações internacionais do sector dos vinhos.
in Lifecooler
O Vinho do Porto Fonseca 20 Anos foi considerado um dos melhores vinhos do mundo, merecendo lugar de grande destaque, tendo sido um dos quatro escolhidos para se apresentar na capa da Wine Enthusiast, uma das principais publicações internacionais do sector dos vinhos.
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Objectos Interessantes
Os Miseráveis
Título original: Les Misérables
De: Tom Hooper
Género: Drama, Musical
Classificação: M/12
Outros dados: GB, 2012, Cores, 157 min
Site Oficial: http://www.osmiseraveis-ofilme.pt
França, 1915. Jean Valjean é posto em liberdade após de 19 anos de clausura, cinco por roubar um pão e mais 14 por inúmeras tentativas de fuga. Ostracizado por todos, alimenta um profundo rancor pelos homens em geral. Porém, um encontro com o bondoso bispo de Digne, Monsenhor Myriel, revela-lhe o poder do perdão, algo que faz dele um homem diferente e o leva a dedicar a sua vida a fazer o bem. Alguns anos depois, Valjean é respeitado por todos, tendo prosperado na indústria do vidro. Até conhecer Fantine, uma mulher perdida na vida e gravemente doente, que lhe pede para cuidar da pequena Cosette, a filha que, ingenuamente, confiou aos cruéis proprietários de um albergue. Decidido a salvar a criança de uma vida de sofrimento, Valjean vai à sua procura. E este encontro vai alterar toda a sua existência.
Realizado por Tom Hooper ("O Discurso do Rei"), um filme baseado no musical de Alain Boublil e Claude-Michel Schönberg, adaptado da obra homónima, escrita em 1862 pelo francês Victor Hugo (1805-1885). O elenco conta com a participação de Hugh Jackman, Russell Crowe, Anne Hathaway, Amanda Seyfried, Sacha Baron Cohen ou Helena Bonham Carter.
in Cinecartaz PÚBLICO
De: Tom Hooper
Género: Drama, Musical
Classificação: M/12
Outros dados: GB, 2012, Cores, 157 min
Site Oficial: http://www.osmiseraveis-ofilme.pt
França, 1915. Jean Valjean é posto em liberdade após de 19 anos de clausura, cinco por roubar um pão e mais 14 por inúmeras tentativas de fuga. Ostracizado por todos, alimenta um profundo rancor pelos homens em geral. Porém, um encontro com o bondoso bispo de Digne, Monsenhor Myriel, revela-lhe o poder do perdão, algo que faz dele um homem diferente e o leva a dedicar a sua vida a fazer o bem. Alguns anos depois, Valjean é respeitado por todos, tendo prosperado na indústria do vidro. Até conhecer Fantine, uma mulher perdida na vida e gravemente doente, que lhe pede para cuidar da pequena Cosette, a filha que, ingenuamente, confiou aos cruéis proprietários de um albergue. Decidido a salvar a criança de uma vida de sofrimento, Valjean vai à sua procura. E este encontro vai alterar toda a sua existência.
Realizado por Tom Hooper ("O Discurso do Rei"), um filme baseado no musical de Alain Boublil e Claude-Michel Schönberg, adaptado da obra homónima, escrita em 1862 pelo francês Victor Hugo (1805-1885). O elenco conta com a participação de Hugh Jackman, Russell Crowe, Anne Hathaway, Amanda Seyfried, Sacha Baron Cohen ou Helena Bonham Carter.
in Cinecartaz PÚBLICO
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Vida Animal em Portugal e no Mundo
http://www.rtp.pt/play/p553/e94709/vida-animal
Primeira Emissão: 05 Out 2012
É o primeiro programa da história da televisão portuguesa de produção nacional e com continuidade dedicado à vida selvagem. Documentários e minidocumentários sobre vida animal no nosso país e em outras partes do mundo. Tudo é mostrado e explicado; A vida selvagem, os ecossistemas e os seus habitantes.
in RTP
Primeira Emissão: 05 Out 2012
É o primeiro programa da história da televisão portuguesa de produção nacional e com continuidade dedicado à vida selvagem. Documentários e minidocumentários sobre vida animal no nosso país e em outras partes do mundo. Tudo é mostrado e explicado; A vida selvagem, os ecossistemas e os seus habitantes.
in RTP
O azevinho
O azevinho, um dos arbustos mais excêntricos das nossas florestas, é uma das raras plantas que teve direito a uma legislação especial destinada à sua protecção. Apesar de não ser um arbusto raro, começava a desaparecer de algumas zonas do nosso pais devido à procura que tinha como enfeite natalício. Os azevinhos fêmeas eram os mais procurados e para impedir que se repetisse um processo semelhante ao do teixo, fez-se legislação que impedisse a colheita de azevinho espontâneo, resultando daí o Decreto-Lei n.º 423/89. O teixo já foi mais comum nas nossas montanhas, mas desapareceu rapidamente devido à destruição das plantas fêmea pelos pastores, já que eram frequentemente ingeridas pelo gado, levando à sua intoxicação. A razão da utilização do azevinho como enfeite de natal tem origens que remontam aos tempos do paganismo. Como algumas plantas morriam ou perdiam as suas folhas durante o outono e o inverno, os pagãos da zona da Germânia responsabilizavam os espíritos malignos pela destruição da flora. No solstício de inverno levavam para casa ramos verdes, de coníferas ou de azevinho, para lhes fornecerem energia para resistirem aos poderes do frio e da escuridão. Nasceu assim a tradição da árvore de Natal e do ramo de azevinho, mostrando que Natureza foi a primeira divindade a ser adorada pelo Homem. Mas porque razão permanece o azevinho com as suas folhas enquanto todos os outros arbustos deixam cair as suas no outono? O azevinho é relíquia de tempos antigos, durante os quais o clima na Europa era mais quente. As relíquias paleotropicais são fáceis de identificar, porque normalmente são as únicas representantes da sua família. O loureiro das Lauraceas, a murta das Mirtaceas e o azevinho das Aquifoliaceas são alguns desses exemplos mas com uma diferença. O azevinho não se refugiou nas zonas mais amenas do Sul da Europa, mas pelo contrário, avançou para territórios mais a Norte. E para combater o frio e os herbívoros esfomeados dos meses de inverno, teve de se armar até aos dentes. As folhas do azevinho possuem uns dentes afilados durante a fase em que possuem um porte arbustivo, perdendo os dentes quando chegam a velhas, pois nessa altura os ramos estão mais altos e são mais difíceis de alcançar. As folhas estão cheias de celulose para serem pouco palatáveis, e possuem altos conteúdos de sacarose, proteínas e lípidos que funcionam como um anticongelante. O azevinho é um arbusto extremamente bonito, fácil de cultivar, sendo um dos poucos que aguenta bem crescer ao sol ou à sombra. No seu ambiente natural, as árvores que estão acima dele estão despidas durante o inverno, deixando passar os raios solares. No verão, pelo contrário, permanece à sombra das copas cerradas, tendo por essa razão evoluído para viver entre estas duas posições extremas. Parece que os antigos pagãos tinham razão, o azevinho tem realmente poderes extraordinários.
in Das plantas e das pessoas
in Das plantas e das pessoas
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Feliz Ano Novo!
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Sabia que pequenos passos podem fazer toda a diferença para uma vida mais saudável? Experimente em 2013!
post repetido
No Ano Novo Vou Fazer...
in Revista Vida Celeiro, n.º 8 – Inverno 2010
No Ano Novo Vou Fazer...
- Alimente-se de forma saudável. É fácil fazer uma alimentação variada e equilibrada: basta respeitar a pirâmide dos alimentos. Dê preferência a legumes, leguminosas, frutos e cereais integrais. Faça uma refeição vegetariana pelo menos uma vez por semana (ou mais!).
- Viva mais e melhor! Para além de uma alimentação saudável, inclua o exercício físico nos seus hábitos diários. É essencial para uma melhor qualidade de vida, pois ajuda a combater o stress e prevenir doenças.
- Ingira muitos líquidos ao longo do dia: faz parte de um estilo de vida saudável. Para além da água, existem sumos de frutos, água de coco, tisanas e chás, repletos de nutrientes, como os antioxidantes, que nos protegem.
- Durma bem. Um sono repousante é essencial para enfrentar as tarefas do dia-a-dia. Cada indivíduo tem uma necessidade de sono diferente. Respeite a sua.
- Aprecie o verdadeiro sabor dos alimentos e opte pela agricultura biológica. A diferença não está apenas no sabor. Os alimentos são mais nutritivos, seguros e, ao mesmo tempo, também ajuda a conservar o ambiente.
- Cuide de si. Os cosméticos naturais e biológicos oferecem uma garantia de qualidade, por não conterem muitas das substâncias que são normalmente responsáveis pelas alergias. Além, disso, não são testados em animais!
- Exercite a mente. Adquira hobbies estimulantes, reforce laços familiares e de amizade. Aprenda a lidar com o stress e a ansiedade. A saúde mental é essencial.
- Lute contra o pessimismo. Os problemas existem. A diferença reside na forma como lidamos com eles! Encare as adversidades de forma positiva.
- Enfrente a realidade. A preservação do meio ambiente não é um problema do futuro! Faça todos os dias algo que proteja o ambiente: ande a pé ou de transportes, poupe água e luz, use energias renováveis, use detergentes mais ecológicos, proteja a biodiversidade, etc..
- Incondicional! Este é o tipo de carinho e amor que um animal de estimação pode dar. Ajude a acabar com um dos maiores flagelos actuais e adopte um animal. Caso não possua, ajude as muitas associações que, diariamente, lutam com dificuldades para cuidar de animais abandonados.
- Reduzir, reutilizar e reciclar. Os três Rs há muito que estão na ordem do dia! Aprenda a poupar e reduza a quantidade de materiais em tudo o que adquire. Por exemplo, se tem roupas ou objectos que não necessita dê a alguém que os possa reutilizar. Separe sempre os resíduos.
- Ocupe os tempos livres num trabalho voluntário. Contribua não apenas nas épocas festivas. Existem pessoas e associações carenciadas que atravessam dificuldades todos os dias do ano.
in Revista Vida Celeiro, n.º 8 – Inverno 2010
domingo, 30 de dezembro de 2012
As imagens da semana
Sísifo
Recomeça….
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…
Miguel Torga, Diário XIII
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