sábado, 26 de agosto de 2006

"Accroche ton chariot à une étoile."
(amarra a tua carroça a uma estrela)

Ralph Waldo Emerson
"Só viver é insuficiente, disse a borboleta.
Precisamos de sol, de liberdade e de uma pequena flor."

Hans Christian Andersen

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Três décadas da Oficina de Bordados em Exposição
Mostra patente em Castelo Branco até 17 de Setembro

A exposição está presente na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Francisco Tavares Proença Júnior

“«30 anos da Oficina-Escola de Bordados Regionais» é o título de um espólio que pode ser visto no Museu Francisco Tavares Proença Júnior (MFTPJ), na sua Galeria de Exposições Temporárias. A mostra surge com o duplo objectivo de exibir trabalhos e dar a conhecer quem os executou ao longo das últimas décadas.
«Trata-se duma exposição que, além de apresentar os melhores trabalhos em Bordado de Castelo Branco aqui produzidos, pretende desvendar a face humana da Oficina-Escola, através do recurso a documentação e fotografias ilustrativas do pulsar deste serviço, verdadeiro microcosmos dentro do Museu», descreve a estrutura cultural de Castelo Branco, que promove a exposição até 17 de Setembro.
A Oficina-Escola de Bordados Regionais do MFTPJ foi criada em 1976, com a publicação do decreto-lei n.º 805/76, de 8 de Novembro, com o objectivo de produzir, conservar, restaurar e divulgar os tecidos bordados regionais. «Ao longo destes trinta anos de existência tem cumprido os objectivos para os quais foi criada», avalia o Museu albicastrense, que acrescenta: «A produção da oficina tem sido intensa e contínua e a divulgação tem sido assegurada através da realização e participação em inúmeras exposições. A conservação e o restauro estão assegurados pelo Laboratório de Restauro de Têxteis do Museu, especializado em intervenções em têxteis bordados».
Actualmente a Oficina-Escola de Bordados Regionais produz Bordado de Castelo Branco «de reconhecida excelência ao nível da técnica, da estética e da simbólica», tendo contribuído para o reconhecimento do valor patrimonial do Bordado Tradicional de Castelo Branco e para a sua preservação e futura certificação."

Notícia retirada deste site

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

"... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei,
todos os amigos que se afastaram,
todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."


Miguel Sousa Tavares
8º Prémio Literário - Maria Amália Vaz de Carvalho
Câmara Municipal de Loures

"O prémio Maria Amália Vaz de Carvalho está de regresso. Instituído pela Câmara Municipal de Loures em 1993, este galardão, atribuído bienalmente, tem como objectivo premiar obras de ficção literária inéditas de autores portugueses nas categorias de prosa ou poesia, alternadamente.
O prémio, que vai já na sua oitava edição, tem-se consolidado ao longo dos anos o que se pode verificar tanto no número de trabalhos apresentados, como na qualidade das obras a concurso.
Este ano, o prémio, no valor de três mil euros, será atribuído na modalidade de poesia. Os concorrentes poderão enviar os trabalhos, até dia 2 de Dezembro de 2006, por via postal, através de carta registada com aviso de recepção para a seguinte morada: Câmara Municipal de Loures, Biblioteca Municipal José Saramago, Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho, Rua Capitão Salgueiro Maia, Lote 10, Urbanização do Marzagão, 2674-501 Loures; ou ainda entregar o trabalho em mão na Biblioteca Municipal José Saramago, sita na Rua 4 de Outubro, n.º 19, 2670-466 Loures, de terça a sexta-feira, entre as 9 e as 18 horas, ou aos sábados, entre as 10 e as 18 horas.
Refira-se que o prémio, que pretende homenagear a memória de uma escritora e activista feminina que no decorrer da sua vida contribuiu para a dinamização cultural do concelho de Loures, será entregue em sessão pública no dia 8 de Março de 2007."

Mais informações:
Biblioteca Municipal José Saramago
Rua 4 de Outubro, n.º 19
2670-466 Loures
Telefone: 219826202/03/04
www.cm-loures.pt

in site: http://www.cm-loures.pt/PremioMariaAmalia.asp

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

AVEIRO
Jovem universitário com paralisia cerebral cria site sem barreiras
http://www.d-eficiente.net/index_swf.htm

"Um aluno da Universidade de Aveiro, com paralisia cerebral desde os cinco meses de idade, criou um site na Internet que indica às pessoas com deficiência locais sem barreiras, além de outras funcionalidades. Disponível em http://www.d-eficiente.net/index_swf.htm, o criador da página, Pedro Monteiro, de 24 anos e estudante do curso de Novas Tecnologias da Comunicação na Universidade de Aveiro, disse que a ideia surgiu após passar horas a pesquisar na Net e não encontrar nada no género.
«A ideia inicial foi criar um fórum de debate sobre todos os problemas relacionados com a inserção social das pessoas com necessidades especiais e ajudar a modificar as mentalidades», explicou à Agência Lusa.
Segundo Pedro Monteiro, o fórum de discussão dinamiza a página, tendo depois associado novas funções: «indicamos os locais que as pessoas com dificuldades motoras podem frequentar sem barreiras, tais como cafés, discotecas, cinemas, e näo apenas espaços públicos», descreveu.
Esse "mapa" de áreas sem barreiras arquitectónicas é uma ferramenta com que Pedro Monteiro espera contribuir para mudar mentalidades. «Por vezes as pessoas ficam fechadas em casa para não terem de enfrentar essas barreiras e é importante dar-lhes a conhecer as alternativas que existem», justificou.
Se, por um lado, o site visa sensibilizar quem tem dificuldades, nomeadamente ao nível motor, por outro aspira a alertar para comportamentos indevidos da sociedade, onde «há ainda muito por fazer para acabar com a discriminação».
O fórum de discussão ajuda a denunciar esses casos, que se repetem no dia-a-dia, como relatou Pedro Monteiro. «Ainda recentemente fui a um centro comercial no Porto e estive meia hora para conseguir entrar no elevador porque as pessoas que podiam andar nas escadas rolantes passavam-me à frente. Por aí se vê que há muito, mas muito para fazer ainda, no sentido de sensibilizar a população», diz.
Outra das utilidades da página é permitir a colocação de pequenos anúncios particulares, do género "vendo cadeira de rodas eléctrica com pouco uso", mas não anúncios de marcas e de lojas. Quanto a projectos futuros, para o site está em estudo uma versão para invisuais.
Ao nível pessoal, Pedro Monteiro disse gostar de «viver a vida passo a passo», mas admitiu que tem alguns sonhos para quando acabar o curso: trabalhar numa autarquia ou mesmo vir a criar uma empresa de web design."

29.07.2006
in site: http://www.solidariedade.pt/sartigo/index.php?x=2141

terça-feira, 22 de agosto de 2006

Os Animais e as Crianças

"No que toca a crianças e cães, conheça as melhores raças:
Labrador e Golden Retriever - a raça ideal para completar a família. É dócil, alinha em qualquer brincadeira, é inteligente e nada agressivo.
Husky Siberiano - a dedicação é a grande característica desta raça. Alegre, extrovertido e educa-se facilmente.
Epagnol Breton - fantástico para uma boa tarde com os seus filhos na praia. Divertido, inteligente e gosta de fazer companhia.
Springer Spaniel - temperamento fácil, parecido com o Epagnol Breton. Dedicado aos donos e muito alegre.
Benefícios:
Vários estudos demonstraram que quem tem cães ou gatos visita menos o médico e que os animais de estimação contribuem para o desenvolvimento intelectual e emocional das crianças.
Mais saúde: a convivência de crianças com cães e gatos torna-as mais resistentes às alergias, sugerem estudos da American Medical Association.
Socialização: as pessoas que se fazem acompanhar de animais, têm mais vida social e melhores capacidades comunicativas, concluiu o Centro de Estudos Animais em Londres.
Menos stress: estudos mostram que acarinhar um cão ou um gato pode ter os mesmos efeitos que a meditação. Tranquiliza, reduz os níveis de pressão arterial e o stress.
Psicoterapeutas de Luxo: nos EUA existem projectos que utilizam o contacto com os cães para quebrar tendências violentas em crianças.
A partir dos quatro anos de idade é a altura ideal para oferecer um cão ou um gato ao seu filho. Nesta altura, a criança há muito que deixou de gatinhar, eliminando possíveis problemas de higiene, e tem uma perfeita autonomia de movimentos. É também o timing perfeito para que comece a perceber a importância de assumir a responsabilidade pelo animal: cuidar dele, levá-lo a passear, dar-lhe afecto. «A principal diferença entre cães e gatos, consiste no facto dos primeiros serem geralmente mais brincalhões e interactivos com as crianças» lembra a pedopsiquiatra Patrícia Arbiol.
«Raças mais brincalhonas, são aquelas que melhor se adaptam aos miúdos», explica o veterinário Limão Oliveira. Claro que há raças mais inteligentes e mais dóceis que outras (ver quais no início do texto), mas o importante é saber que, «cão e criança se influenciam mutuamente, a nível de temperamento». Tal como o ambiente familiar condiciona a evolução das crianças, o mesmo se passa com os animais. Tudo depende da educação «e da forma como são criados», sublinha o veterinário."

in Revista Happy - Maio de 2006

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

"As guerras e as revoluções - há sempre uma ou outra em curso - chegam, na leitura dos seus efeitos, a causar não horror mas tédio. Não é a crueldade de todos aqueles mortos e feridos, o sacrifício de todos os que morrem batendo-se, ou são mortos sem que se batam, que pesa duramente na alma; é a estupidez que sacrifica vidas e haveres a qualquer coisa inevitavelmente inútil. Todos os ideais e todas as ambições são um desvario de comadres homens... Tudo é humanidade, e a humanidade é sempre a mesma - variável mas inaperfeiçoável, oscilante mas improgressiva. Perante o curso inimplorável das coisas, a vida que tivemos sem saber como e perdemos sem saber quando... - que pode fazer o sábio senão pedir o repouso, o não ter que pensar em viver, um pouco de lugar ao sol e ao ar e ao menos o sonho de que há paz do lado de lá dos montes."

Livro do Desassossego por Bernardo Soares
Fernando Pessoa

domingo, 20 de agosto de 2006

Sou, há muito tempo, uma adepta incondicional da Alfarroba (para saber mais poderá consultar este site) e li dois artigos em que fiquei a saber que Portugal é um dos maiores produtores mundiais deste produto (ler artigo) e que o Algarve está a transformar os pomares de citrinos em terras de Alfarroba (ler artigo). Apesar ficar muito satisfeita com o sucesso dos projectos ligados à sua cultura, produção e utilização, incentivando o desenvolvimento em zonas rurais, no aproveitamento sustentado de água (esta cultura necessita de pouca água sendo ideal para zonas em que os climas são quentes e secos) e em bons exemplos de empresas nacionais que exportam para o estrangeiro, fiquei apreensiva... Sabemos que Portugal é um país de extremos e que sobrevive de subsídios europeus... e se a "moda alastrar" a todo o país e decidirmos (uma vez que dá lucro!!) plantar alfarrobeiras em vez de macieiras, nogueiras, cerejeiras, oliveiras, figueiras, limoeiros, laranjeiras e transformarmos a Alfarroba numa praga nacional?
Espero que tal nunca aconteca e que seja a minha desconfiada mente a tirar conclusões precipitadas, e que a sensatez do povo seja maior que o tilintar dos euros!
Por agora, a minha admiração pela Alfarroba mantém-se intocável!
Por isso, partilho convosco uma das mais belas formas de conhecer a Alfarroba:
Tarte de Alfarroba
Autoria do Chefe António Nobre
Hotel Cartuxa de Évora - Alentejo

Ingredientes:
(Para 14 fatias)

Massa
130 gr farinha trigo
3 (colheres sopa) de banha porco
q.b. sal
14 (colheres sopa) de água.
Recheio
140 gr de açúcar
100 gr de amêndoa
6 ovos inteiros
75 gr farinha de alfarroba

Confecção:
Para preparar a massa
: ferva a água, com um pouco de sal e a banha.
Acrescente de uma só vez, mexendo sempre até a massa se soltar e formar uma bola.
Coloque a massa sobre uma travessa e deixe arrefecer.
Polvilhe a mesa de cozinha com um pouco de farinha e com um rolo estenda a massa até ficar uma placa com mais ou menos 2 cm de espessura.
Forre uma forma de fundo solto.
Entretanto ligue o forno á temperatura de 180º. (forno médio)
Para preparar o recheio: bata as gemas com o açúcar até formar um creme homogéneo, junte a amêndoa e a farinha de alfarroba e misture tudo muito bem. Bata as claras em castelo e envolva na mistura anterior suavemente com a mão. Deite o preparado na forma e leve a cozer durante 50 minutos no forno

* NOTA: A farinha de alfarroba encontra-se com facilidade numa loja de produtos dietéticos. Aparentemente depois de confeccionada esta tarte parece uma tarte de chocolate, e não precisa de untar a forma com gordura pois a massa já contém a gordura suficiente.

in site: http://www.gastronomias.com/doces/doce1252.htm