Quem te disse ao ouvido esse segredo
Que raras deusas têm escutado —
Aquele amor cheio de crença e medo
Que é verdadeiro só se é segredado?...
Quem te disse tão cedo?
Não fui eu, que te não ousei dizê-lo.
Não foi um outro, porque não sabia.
Mas quem roçou da testa teu cabelo
E te disse ao ouvido o que sentia?
Seria alguém, seria?
Ou foi só que o sonhaste e eu te o sonhei?
Foi só qualquer ciúme meu de ti
Que o supôs dito, porque o não direi,
Que o supôs feito, porque o só fingi
Em sonhos que nem sei?
Seja o que for, quem foi que levemente,
A teu ouvido vagamente atento,
Te falou desse amor em mim presente
Mas que não passa do meu pensamento
Que anseia e que não sente?
Foi um desejo que, sem corpo ou boca,
A teus ouvidos de eu sonhar-te disse
A frase eterna, imerecida e louca —
A que as deusas esperam da ledice
Com que o Olimpo se apouca.
Fernando Pessoa, in Cancioneiro
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 6 de outubro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Lisboa abre mais de 50 espaços a visitas gratuitas em fim-de-semana Open House
6 e 7 de Outubro 2012
Visitas gratuitas
http://www.lisboaopenhouse.com/pt/home
Guia de bolso (onde constam todos os espaços a visitar): http://www.lisboaopenhouse.com/pt/home
Organizada pela Trienal de Arquitectura, a Lisboa Open House realiza-se nos dias 6 e 7 de Outubro e permitirá visitar gratuitamente mais de 50 espaços “de valor arquitectónico ou cultural inquestionável”.
"Quantos de nós param para olhar o festim que é a arquitectura lisboeta? Mesmo se entrarmos num grande edifício público, sabemos qual o factor intrínseco que o torna especial?"
A questão, em forma de convite ao aprofundamento e visita, é levantada por Herbert Wright, consultor curatorial da Lisboa Open House, um envento que se realiza pela primeira vez na capital numa organização da Trienal de Arquitectura de Lisboa - cuja terceira edição decorre em Dezembro de 2013. Criada em Londres em 1992, a iniciativa, sem fins lucrativos, informa a organização, "guia-se por princípios simples mas desafiantes: mostrar arquitectura de excelência ao público em geral, suscitando e estimulando o interesse no património edificado".
É assim que, nos dias 6 e 7 de Outubro (sábado e domingo), mais de 50 espaços únicos da cidade se abrem a visitas gratuitas. Entre eles, o Palácio Sinel de Cordes, o Supremo Tribunal de Justiça, a Casa da Moeda, o Cinema São Jorge, o antigo Hotel Vitória, a nova sede da RTP, a Fundação Champalimaud, a escola secundária José Gomes Ferreira, o Aqueduto das Águas Livres ou mesmo um apartamento em Telheiras.
"Na estreia deste evento, Lisboa vai revelar um conjunto de edifícios, tanto clássicos como contemporâneos. De valor arquitectónico ou cultural inquestionável, esta primeira selecção compreende uma diversificada lista de património edificado com diferentes tipologias", de "casas particulares a infra-estruturas ou monumentos nacionais", referem em comunicado.
Lisboa passa assim a integrar a rede Open House, de que fazem parte cidades como Londres (Inglaterra), Dublin (Irlanda), Telavive (Israel), Melbourne (Austrália), Barcelona (Espanha), Roma (Itália) ou Nova Iorque e Chicago (EUA).
in Fugas
Visitas gratuitas
http://www.lisboaopenhouse.com/pt/home
Guia de bolso (onde constam todos os espaços a visitar): http://www.lisboaopenhouse.com/pt/home
Organizada pela Trienal de Arquitectura, a Lisboa Open House realiza-se nos dias 6 e 7 de Outubro e permitirá visitar gratuitamente mais de 50 espaços “de valor arquitectónico ou cultural inquestionável”.
"Quantos de nós param para olhar o festim que é a arquitectura lisboeta? Mesmo se entrarmos num grande edifício público, sabemos qual o factor intrínseco que o torna especial?"
A questão, em forma de convite ao aprofundamento e visita, é levantada por Herbert Wright, consultor curatorial da Lisboa Open House, um envento que se realiza pela primeira vez na capital numa organização da Trienal de Arquitectura de Lisboa - cuja terceira edição decorre em Dezembro de 2013. Criada em Londres em 1992, a iniciativa, sem fins lucrativos, informa a organização, "guia-se por princípios simples mas desafiantes: mostrar arquitectura de excelência ao público em geral, suscitando e estimulando o interesse no património edificado".
É assim que, nos dias 6 e 7 de Outubro (sábado e domingo), mais de 50 espaços únicos da cidade se abrem a visitas gratuitas. Entre eles, o Palácio Sinel de Cordes, o Supremo Tribunal de Justiça, a Casa da Moeda, o Cinema São Jorge, o antigo Hotel Vitória, a nova sede da RTP, a Fundação Champalimaud, a escola secundária José Gomes Ferreira, o Aqueduto das Águas Livres ou mesmo um apartamento em Telheiras.
"Na estreia deste evento, Lisboa vai revelar um conjunto de edifícios, tanto clássicos como contemporâneos. De valor arquitectónico ou cultural inquestionável, esta primeira selecção compreende uma diversificada lista de património edificado com diferentes tipologias", de "casas particulares a infra-estruturas ou monumentos nacionais", referem em comunicado.
Lisboa passa assim a integrar a rede Open House, de que fazem parte cidades como Londres (Inglaterra), Dublin (Irlanda), Telavive (Israel), Melbourne (Austrália), Barcelona (Espanha), Roma (Itália) ou Nova Iorque e Chicago (EUA).
in Fugas
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
4 Outubro - Dia Mundial do Animal
Todos os anos é comemorado no dia 4 de Outubro o Dia Mundial do Animal. O Dia Mundial do Animal tem como objectivo chamar atenção para as espécies em extinção, os maus tratos e exploração dos animais, assim como a importância dos animais para a sociedade.
A comemoração do Dia do Animal nasceu em Áustria, em 1929, em homenagem a São Francisco de Assis (que morreu a 4 de Outubro de 1226), um homem que em vida fazia de tudo para proteger os animais. No dia 4 de Outubro de 1930 foi comemorado pela primeira vez o Dia Mundial do Animal.
A 15 de Outubro de 1978 a UNESCO publicou os direitos dos animais através da aprovação da Declaração Universal dos Direitos do Animal, proposto pelo Dr. Georges Heuse, secretário-geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana e cientista ilustre.
in Online 24 horas
ALAAR: Faça a sua chamada solidária do mês e ofereça 1 refeição a um animal
Número Solidário: 760 303 160 (custo 0,60 eur + IVA)
ALAAR - Associação Limiana dos Amigos dos Animais de Rua
Tlm. 962323356
alaarpl@gmail.com
http://www.alaar.com
Caros Amigos,
Apesar da crise que atravessamos, todos em conjunto poderemos fazer muito… seja solidário, não vire a cara a um animal de rua….
Contribua com o seu pequeno donativo através de uma chamada telefónica, é pouco mas para “eles” corresponde a uma refeição!
Colabore connosco, é graças a Si que podemos dar de comer a muitos animais (cães e gatos) que temos no nosso abrigo.
Contamos Consigo!
Bem hajam!
Zulmira Marinho (Presidente ALAAR)
ALAAR - Associação Limiana dos Amigos dos Animais de Rua
Tlm. 962323356
alaarpl@gmail.com
http://www.alaar.com
Caros Amigos,
Apesar da crise que atravessamos, todos em conjunto poderemos fazer muito… seja solidário, não vire a cara a um animal de rua….
Contribua com o seu pequeno donativo através de uma chamada telefónica, é pouco mas para “eles” corresponde a uma refeição!
Colabore connosco, é graças a Si que podemos dar de comer a muitos animais (cães e gatos) que temos no nosso abrigo.
Contamos Consigo!
Bem hajam!
Zulmira Marinho (Presidente ALAAR)
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Vinho Quente com especiarias
(para 4 canecas)
Ingredientes
6 dl de vinho Quinta da Alorna Tinto (ou outro marca de vinho tinto, de preferência seco)
1 laranja
2 colheres de sopa de açúcar amarelo
1.5 dl de conhaque ou aguardente velha
4 paus de canela
3 cravinhos
Preparação
No vinho tinto misture o cravinho, o conhaque, o sumo da laranja e o açúcar e aqueça em lume brando, quase até ferver.
Coloque os quatro paus de canela em cada uma das canecas e por cima coloque o vinho quente.
in Quinta da Alorna
Ingredientes
6 dl de vinho Quinta da Alorna Tinto (ou outro marca de vinho tinto, de preferência seco)
1 laranja
2 colheres de sopa de açúcar amarelo
1.5 dl de conhaque ou aguardente velha
4 paus de canela
3 cravinhos
Preparação
No vinho tinto misture o cravinho, o conhaque, o sumo da laranja e o açúcar e aqueça em lume brando, quase até ferver.
Coloque os quatro paus de canela em cada uma das canecas e por cima coloque o vinho quente.
in Quinta da Alorna
V de Vinho
O vinho tinto é daqueles alimentos que merecem uma enciclopédia e não apenas um mero texto, de tão rica história e propriedades sensoriais e nutricionais que o elevam ao patamar de “instituição” no nosso país.
Em tempos que não deixam saudades, era comum dizer que beber um copo de vinho era dar de comer a um milhão de portugueses, algo que reflecte bem a importância que o vinho sempre teve na nossa cultura, não sendo assim de estranhar que tenhamos o maior consumo per capita mundial deste néctar dos deuses, sendo igualmente o nosso país o seu 10.º maior produtor mundial.
Que a ingestão de vinho tinto quando moderada traz benefícios para a nossa saúde não é hoje em dia novidade para ninguém. Aliás, estes efeitos benéficos do vinho tinto começaram precisamente a ser levados em conta pelo seu efeito “compensador” de alguns hábitos menos saudáveis como a ingestão de gorduras saturadas. O Paradoxo Francês, como ficou conhecido, relatava que, apesar da tradicional ingestão de queijos e outros alimentos ricos em gorduras saturadas pelos franceses, a concomitante ingestão de vinho tinto fazia com que registassem uma menor incidência de morte por doenças cardiovasculares que outras populações em estudo.
Historicamente, o vinho sempre foi visto como tendo o condão de melhorar a qualidade de vida daqueles que dele usufruíam. Hoje em dia, para além de se saber que o consumo moderado de vinho tinto (1 copo/dia para as mulheres; até 2 copos/dia para os homens) implica uma melhoria na saúde cardiovascular, é também sabido que o seu padrão de ingestão é importantíssimo para a observação destes efeitos. Assim, mesmo respeitando as quantidades atrás mencionadas, é totalmente diferente se a sua ingestão for paulatina no contexto de uma semana e no decorrer de uma refeição, do que se for aglomerada aos fins-de-semana num comportamento de binge-drinking.
Existem alimentos com maior teor de polifenóis que o vinho, da mesma maneira que existem bebidas com maior quantidade de álcool, no entanto, o vinho tinto consegue estabelecer um grande equilíbrio e sinergia entre estes dois compostos, com benefícios comprovados na vasodilatação e consequente actividade anti-aterosclerótica. Para além destes efeitos, os superpolifenóis do vinho, de seus nomes resveratrol e procianidinas, têm ultimamente estado associados a uma indução da expressão de alguns genes associados à longevidade, algo que há muito fazia parte da crença popular e que agora ganha o epíteto de cientificamente comprovado.
O vinho tinto faz assim a conjugação perfeita de benefício sensorial e nutricional. Com calma, a acompanhar uma refeição equilibrada e com a moderação que se exige, a melhor maneira de o apreciar é também aquela que melhor nos oferece todos os seus benefícios.
Pedro Carvalho, nutricionista (pedrocarvalho@fcna.up.pt)
in Lifestyle Público
Em tempos que não deixam saudades, era comum dizer que beber um copo de vinho era dar de comer a um milhão de portugueses, algo que reflecte bem a importância que o vinho sempre teve na nossa cultura, não sendo assim de estranhar que tenhamos o maior consumo per capita mundial deste néctar dos deuses, sendo igualmente o nosso país o seu 10.º maior produtor mundial.
Que a ingestão de vinho tinto quando moderada traz benefícios para a nossa saúde não é hoje em dia novidade para ninguém. Aliás, estes efeitos benéficos do vinho tinto começaram precisamente a ser levados em conta pelo seu efeito “compensador” de alguns hábitos menos saudáveis como a ingestão de gorduras saturadas. O Paradoxo Francês, como ficou conhecido, relatava que, apesar da tradicional ingestão de queijos e outros alimentos ricos em gorduras saturadas pelos franceses, a concomitante ingestão de vinho tinto fazia com que registassem uma menor incidência de morte por doenças cardiovasculares que outras populações em estudo.
Historicamente, o vinho sempre foi visto como tendo o condão de melhorar a qualidade de vida daqueles que dele usufruíam. Hoje em dia, para além de se saber que o consumo moderado de vinho tinto (1 copo/dia para as mulheres; até 2 copos/dia para os homens) implica uma melhoria na saúde cardiovascular, é também sabido que o seu padrão de ingestão é importantíssimo para a observação destes efeitos. Assim, mesmo respeitando as quantidades atrás mencionadas, é totalmente diferente se a sua ingestão for paulatina no contexto de uma semana e no decorrer de uma refeição, do que se for aglomerada aos fins-de-semana num comportamento de binge-drinking.
Existem alimentos com maior teor de polifenóis que o vinho, da mesma maneira que existem bebidas com maior quantidade de álcool, no entanto, o vinho tinto consegue estabelecer um grande equilíbrio e sinergia entre estes dois compostos, com benefícios comprovados na vasodilatação e consequente actividade anti-aterosclerótica. Para além destes efeitos, os superpolifenóis do vinho, de seus nomes resveratrol e procianidinas, têm ultimamente estado associados a uma indução da expressão de alguns genes associados à longevidade, algo que há muito fazia parte da crença popular e que agora ganha o epíteto de cientificamente comprovado.
O vinho tinto faz assim a conjugação perfeita de benefício sensorial e nutricional. Com calma, a acompanhar uma refeição equilibrada e com a moderação que se exige, a melhor maneira de o apreciar é também aquela que melhor nos oferece todos os seus benefícios.
Pedro Carvalho, nutricionista (pedrocarvalho@fcna.up.pt)
in Lifestyle Público
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Dietas Vegetarianas
5ª Semana Vegetariana 2012
1 a 7 de Outubro de 2012
Se é vegetariano, ou se gostava de deixar de comer carne, veja aqui algumas informações importantes sobre como obter uma dieta equilibrada.
À medida que aumenta o número de pessoas que vão eliminando a carne da sua alimentação, substituindo-a por fruta, legumes e frutos secos, que consideram alternativas mais saudáveis - e mais humanas -, torna-se necessária uma maior atenção ao equilíbrio de nutrientes dessas dietas.
Um estudo abrangendo 11 000 pessoas, publicado no British Medical Journal em 1994, revelou que os vegetarianos têm 40% menos probabilidades de vir a sofrer de cancro em idades precoces do que os consumidores de carne. Como os vegetarianos e veganos (vegetarianos puros) são em geral mais magros do que as pessoas que comem carne, consomem menos gorduras saturadas (presentes sobretudo em produtos de origem animal) e ingerem mais fibras, também têm níveis mais baixos de colesterol no sangue e por isso menor incidência de doenças cardíacas.
Além da carne, os vegetarianos também não comem aves nem peixe, mas consomem ovos e lacticínios. Os veganos comem só alimentos de origem vegetal. Essa redução ou eliminação de alimentos de origem animal pode dar origem a deficiências de minerais e vitaminas: deficiente absorção de ferro nas mulheres veganas ou vegetarianas e falta de cálcio e vitaminas B12 e D nos veganos.
Os vegetarianos, veganos e ainda um terceiro grupo que come peixe, mas exclui a carne, ingerem em geral maior quantidade de fibras e hidratos de carbono complexos do que as pessoas que comem carne, sob a forma de cereais integrais, fruros secos e leguminosas. Uma dieta com elevado teor de fibras pode proteger contra várias doenças dos intestinos e promove uma passagem mais rápida dos alimentos através do aparelho digestivo, diminuindo as probabilidades de os vegetarianos sofrerem de prisão de ventre. Os vegetarianos correm também um risco menor de desenvolver cálculos na vesícula e doença diverticular.
Tem sido sugerido que a menor incidência de cancro entre os vegetarianos se deve mais ao facto de estes comerem maior quantidade de alimentos de origem vegetal – fruta e legumes frescos, cereais, leguminosas e frutos secos – do que à exclusão da carne.
Uma dieta vegetariana equilibrada deve ser constituída basicamente por alimentos nutritivos, como pão integral, massa, batatas e arroz, acompanhados de uma grande variedade de legumes, fruta, fruros secos e sementes.
São as proteínas um problema?
Ao invés do que se pensa, os vegetarianos não têm problemas em obter as proteínas necessárias. Os alimentos básicos contêm proteínas suficientes, e mesmo uma dieta vegana pode fornecer muitas proteínas através dos cereais, batatas, fruros secos e leguminosas. A qualidade proteica de cada alimento de origem vegetal é inferior à dos alimentos de origem animal (com excepção da soja). No entanto, quando a dieta inclui diferentes fontes vegetais de proteínas, a qualidade proteica global é tão boa como a de uma dieta mista. Não há necessidade de preocupação com a qualidade das proteínas, excepto no caso de bebés, para os quais é importante combinar cereais e leguminosas numa mesma refeição.
Nutrientes importantes para os vegetarianos
Embora alguns minerais e vitaminas essenciais se obtenham mais facilmente a partir da carne ou do peixe do que de produtos de origem não-animal, uma dieta equilibrada fornecerá aos vegetarianos (mas não aos veganos) os nutrientes de que necessitam. Mas pode ser necessário garantir a ingestão de quantidades adequadas de ferro, vitamina B12, cálcio e ácido fólico.
Nutrientes
Ferro
Fontes alternativas de proteínas - Feijões, farinha integral e de aveia, fruta e frutos secos, vegetais de folha verde-escura, salsa, cereais de pequeno-almoço enriquecidos e gemas.
Porque são necessários - Necessário para a produção de hemoglobina nos glóbulos vermelhos; importante para as raparigas que começam a ser menstruadas.
Sintomas de deficiência - Fadiga e anemia.
Como garantir uma ingestão correcta - O organismo precisa da vitamina C para melhor absorver o ferro das fontes vegetais; assim, coma fruta e legumes juntamente com os vegetais ricos neste mineral.
Vitamina B12
Fontes alternativas de proteínas - Lacticínios, ovos. Alimentos enriquecidos com vitamina B12 (leite de soja, cereais de pequeno-almoço e extracto de levedura). Vitaminas.
Porque são necessários - Essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso e a formação dos glóbulos vermelhos.
Sintomas de deficiência - Fadiga, anemia e irritabilidade. Formigueiro nas mãos e nos pés.
Como garantir uma ingestão correcta - Muitos aumentam a ingestão de lacticínios em vez da carne – prefira as variedades de baixo teor de gordura. Os veganos precisam de alimentos enriquecidos ou de suplementos.
Cálcio
Fontes alternativas de proteínas - Leite e lacticínios, produtos fortificados à base de soja (leite, iogurte, queijo e tofu), frutos secos, vegetais de folha verde-escura, sementes de gergelim e girassol.
Porque são necessários - Necessário para formar e manter ossos e dentes saudáveis.
Sintomas de deficiência -Raquitismo nas crianças e osteomalacia nos adultos. Também osteoporose.
Como garantir uma ingestão correcta - A vitamina D é essencial para a absorção do cálcio. A maioria das pessoas obtém-na através da exposição à luz solar, mas também está presente em margarinas e em cereais de pequeno-almoço enriquecidos.
Ácido fólico
Fontes alternativas de proteínas - Vegetais de folha verde, feijões, ovos, fruta, amendoins, extracto de levedura e cereais integrais.
Porque são necessários - Necessário à formação dos glóbulos vermelhos. Tomado antes e no início da gravidez. protege do risco de espinha bífida.
Sintomas de deficiência - Anemia, fadiga e defeitos congénitos.
Como garantir uma ingestão correcta - Tome suplementos de ácido fólico antes da fecundação e até à 12ª semana de gravidez. Coma cereais de pequeno-almoço e legumes ricos em ácido fólico.
Gravidez, crianças e vegetarianismo
As grávidas podem seguir uma dieta vegetariana desde que incluam alimentos que contenham ferro, cálcio, acido fólico e vitamina B12. As grávidas veganas podem precisar de suplementos de cálcio e vitamina Bl2, mas devem consultar primeiro o seu médico. A menos que as mães tenham uma deficiência de ferro na gravidez, os bebés nascem com ferro suficiente para cerca de seis meses; depois disso, é importante incluir na dieta da criança boas fontes deste mineral. A amamentação prolongada pode dar origem a anemia ferripénica do bebé, pois o leite é pobre em ferro. São boas fontes de ferro legumes de folhas verdes, cereais, puré de lentilhas e feijão.
in Selecções
1 a 7 de Outubro de 2012
Se é vegetariano, ou se gostava de deixar de comer carne, veja aqui algumas informações importantes sobre como obter uma dieta equilibrada.
À medida que aumenta o número de pessoas que vão eliminando a carne da sua alimentação, substituindo-a por fruta, legumes e frutos secos, que consideram alternativas mais saudáveis - e mais humanas -, torna-se necessária uma maior atenção ao equilíbrio de nutrientes dessas dietas.
Um estudo abrangendo 11 000 pessoas, publicado no British Medical Journal em 1994, revelou que os vegetarianos têm 40% menos probabilidades de vir a sofrer de cancro em idades precoces do que os consumidores de carne. Como os vegetarianos e veganos (vegetarianos puros) são em geral mais magros do que as pessoas que comem carne, consomem menos gorduras saturadas (presentes sobretudo em produtos de origem animal) e ingerem mais fibras, também têm níveis mais baixos de colesterol no sangue e por isso menor incidência de doenças cardíacas.
Além da carne, os vegetarianos também não comem aves nem peixe, mas consomem ovos e lacticínios. Os veganos comem só alimentos de origem vegetal. Essa redução ou eliminação de alimentos de origem animal pode dar origem a deficiências de minerais e vitaminas: deficiente absorção de ferro nas mulheres veganas ou vegetarianas e falta de cálcio e vitaminas B12 e D nos veganos.
Os vegetarianos, veganos e ainda um terceiro grupo que come peixe, mas exclui a carne, ingerem em geral maior quantidade de fibras e hidratos de carbono complexos do que as pessoas que comem carne, sob a forma de cereais integrais, fruros secos e leguminosas. Uma dieta com elevado teor de fibras pode proteger contra várias doenças dos intestinos e promove uma passagem mais rápida dos alimentos através do aparelho digestivo, diminuindo as probabilidades de os vegetarianos sofrerem de prisão de ventre. Os vegetarianos correm também um risco menor de desenvolver cálculos na vesícula e doença diverticular.
Tem sido sugerido que a menor incidência de cancro entre os vegetarianos se deve mais ao facto de estes comerem maior quantidade de alimentos de origem vegetal – fruta e legumes frescos, cereais, leguminosas e frutos secos – do que à exclusão da carne.
Uma dieta vegetariana equilibrada deve ser constituída basicamente por alimentos nutritivos, como pão integral, massa, batatas e arroz, acompanhados de uma grande variedade de legumes, fruta, fruros secos e sementes.
São as proteínas um problema?
Ao invés do que se pensa, os vegetarianos não têm problemas em obter as proteínas necessárias. Os alimentos básicos contêm proteínas suficientes, e mesmo uma dieta vegana pode fornecer muitas proteínas através dos cereais, batatas, fruros secos e leguminosas. A qualidade proteica de cada alimento de origem vegetal é inferior à dos alimentos de origem animal (com excepção da soja). No entanto, quando a dieta inclui diferentes fontes vegetais de proteínas, a qualidade proteica global é tão boa como a de uma dieta mista. Não há necessidade de preocupação com a qualidade das proteínas, excepto no caso de bebés, para os quais é importante combinar cereais e leguminosas numa mesma refeição.
Nutrientes importantes para os vegetarianos
Embora alguns minerais e vitaminas essenciais se obtenham mais facilmente a partir da carne ou do peixe do que de produtos de origem não-animal, uma dieta equilibrada fornecerá aos vegetarianos (mas não aos veganos) os nutrientes de que necessitam. Mas pode ser necessário garantir a ingestão de quantidades adequadas de ferro, vitamina B12, cálcio e ácido fólico.
Nutrientes
Ferro
Fontes alternativas de proteínas - Feijões, farinha integral e de aveia, fruta e frutos secos, vegetais de folha verde-escura, salsa, cereais de pequeno-almoço enriquecidos e gemas.
Porque são necessários - Necessário para a produção de hemoglobina nos glóbulos vermelhos; importante para as raparigas que começam a ser menstruadas.
Sintomas de deficiência - Fadiga e anemia.
Como garantir uma ingestão correcta - O organismo precisa da vitamina C para melhor absorver o ferro das fontes vegetais; assim, coma fruta e legumes juntamente com os vegetais ricos neste mineral.
Vitamina B12
Fontes alternativas de proteínas - Lacticínios, ovos. Alimentos enriquecidos com vitamina B12 (leite de soja, cereais de pequeno-almoço e extracto de levedura). Vitaminas.
Porque são necessários - Essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso e a formação dos glóbulos vermelhos.
Sintomas de deficiência - Fadiga, anemia e irritabilidade. Formigueiro nas mãos e nos pés.
Como garantir uma ingestão correcta - Muitos aumentam a ingestão de lacticínios em vez da carne – prefira as variedades de baixo teor de gordura. Os veganos precisam de alimentos enriquecidos ou de suplementos.
Cálcio
Fontes alternativas de proteínas - Leite e lacticínios, produtos fortificados à base de soja (leite, iogurte, queijo e tofu), frutos secos, vegetais de folha verde-escura, sementes de gergelim e girassol.
Porque são necessários - Necessário para formar e manter ossos e dentes saudáveis.
Sintomas de deficiência -Raquitismo nas crianças e osteomalacia nos adultos. Também osteoporose.
Como garantir uma ingestão correcta - A vitamina D é essencial para a absorção do cálcio. A maioria das pessoas obtém-na através da exposição à luz solar, mas também está presente em margarinas e em cereais de pequeno-almoço enriquecidos.
Ácido fólico
Fontes alternativas de proteínas - Vegetais de folha verde, feijões, ovos, fruta, amendoins, extracto de levedura e cereais integrais.
Porque são necessários - Necessário à formação dos glóbulos vermelhos. Tomado antes e no início da gravidez. protege do risco de espinha bífida.
Sintomas de deficiência - Anemia, fadiga e defeitos congénitos.
Como garantir uma ingestão correcta - Tome suplementos de ácido fólico antes da fecundação e até à 12ª semana de gravidez. Coma cereais de pequeno-almoço e legumes ricos em ácido fólico.
Gravidez, crianças e vegetarianismo
As grávidas podem seguir uma dieta vegetariana desde que incluam alimentos que contenham ferro, cálcio, acido fólico e vitamina B12. As grávidas veganas podem precisar de suplementos de cálcio e vitamina Bl2, mas devem consultar primeiro o seu médico. A menos que as mães tenham uma deficiência de ferro na gravidez, os bebés nascem com ferro suficiente para cerca de seis meses; depois disso, é importante incluir na dieta da criança boas fontes deste mineral. A amamentação prolongada pode dar origem a anemia ferripénica do bebé, pois o leite é pobre em ferro. São boas fontes de ferro legumes de folhas verdes, cereais, puré de lentilhas e feijão.
in Selecções
Carne vermelha é mais letal do que se pensava
Mesmo em doses bastante moderadas, o consumo de carnes vermelhas aumenta significativamente o número de mortes precoces, conclui um novo estudo norte-americano.
Já se sabia que as carnes vermelhas deviam ser consumidas moderadamente, mas um amplo estudo da Harvard School of Public Health agora divulgado acentua essa ideia, concluindo que mesmo quando comida em quantidades reduzidas, em apenas uma refeição diária, aumenta significativamente os riscos de doenças cardiovasculares e de cancro.
Pequenas quantidades de carne processada como bacon, salsichas ou salame aumentam em um quinto as probabilidades de morte precoce, no caso de bifes o risco aumenta em 12%, referem as conclusões do estudo da universidade norte-americana divulgado agora nos Archives of Internal Medicine, publicação bi-mensal da American Medical Association.
"Tendo em conta o aumento das evidências de que mesmo quantidades moderadas de carne vermelha são associadas ao aumento do risco de doenças crónicas e mortes prematuras, (a dose recomendada) de 70 gramas por dia parece ser generosa. O ponto a reter é que deveríamos comer carnes vermelhas apenas ocasionalmente e não como parte da nossa dieta regular", afirmou Frank Hu, um dos co-autores do estudo.
As conclusões são baseadas nos dados recolhidos ao longo de 28 anos num grupo de cerca de 38 mil homens e 84 mil mulheres.
Os investigadores recomendam que as carnes vermelhas sejam substituídas por outras fontes de proteínas como peixes, aves domésticas, nozes e legumes.
in Expresso
Já se sabia que as carnes vermelhas deviam ser consumidas moderadamente, mas um amplo estudo da Harvard School of Public Health agora divulgado acentua essa ideia, concluindo que mesmo quando comida em quantidades reduzidas, em apenas uma refeição diária, aumenta significativamente os riscos de doenças cardiovasculares e de cancro.
Pequenas quantidades de carne processada como bacon, salsichas ou salame aumentam em um quinto as probabilidades de morte precoce, no caso de bifes o risco aumenta em 12%, referem as conclusões do estudo da universidade norte-americana divulgado agora nos Archives of Internal Medicine, publicação bi-mensal da American Medical Association.
"Tendo em conta o aumento das evidências de que mesmo quantidades moderadas de carne vermelha são associadas ao aumento do risco de doenças crónicas e mortes prematuras, (a dose recomendada) de 70 gramas por dia parece ser generosa. O ponto a reter é que deveríamos comer carnes vermelhas apenas ocasionalmente e não como parte da nossa dieta regular", afirmou Frank Hu, um dos co-autores do estudo.
As conclusões são baseadas nos dados recolhidos ao longo de 28 anos num grupo de cerca de 38 mil homens e 84 mil mulheres.
Os investigadores recomendam que as carnes vermelhas sejam substituídas por outras fontes de proteínas como peixes, aves domésticas, nozes e legumes.
in Expresso
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Joana Carneiro escolhe uma música para Portugal: Sinfonia da Ressurreição, de Mahler
Mahler: Symphony No. 2: Mov. 4
http://www.youtube.com/watch?v=tsm6lDuM3JA
Convidada a dedicar uma música a Portugal diante da atual situação económica e social do país, a maestrina Joana Carneiro escolheu a Sinfonia n.º 2, conhecida por Sinfonia da Ressurreição, de Gustav Mahler, e em particular o andamento “Ulricht” (luz primordial).
Em declarações proferidas na 8.ª Jornada da Pastoral da Cultura, realizada no dia 22 de junho em Fátima, a diretora de orquestra sublinhou que a música do compositor austríaco (1860-1911) evoca «uma luz que sempre existiu e sempre existirá», mesmo nos cenários mais sombrios da história humana.
Portugal precisa de ser inspirado por uma «música que empreende» e que promove um espírito inconformista de criação, afirmou.
in SNPC
http://www.youtube.com/watch?v=tsm6lDuM3JA
Convidada a dedicar uma música a Portugal diante da atual situação económica e social do país, a maestrina Joana Carneiro escolheu a Sinfonia n.º 2, conhecida por Sinfonia da Ressurreição, de Gustav Mahler, e em particular o andamento “Ulricht” (luz primordial).
Em declarações proferidas na 8.ª Jornada da Pastoral da Cultura, realizada no dia 22 de junho em Fátima, a diretora de orquestra sublinhou que a música do compositor austríaco (1860-1911) evoca «uma luz que sempre existiu e sempre existirá», mesmo nos cenários mais sombrios da história humana.
Portugal precisa de ser inspirado por uma «música que empreende» e que promove um espírito inconformista de criação, afirmou.
in SNPC
Dia Mundial da Música - 1 Outubro
Da Música
A música derrama-se
no corpo terroso
da palavra. Inclina-se
no mundo em mutação
do poema.
A música traz na bagagem
a memória do sangue; o caminho
do sol: Lume e cume
de palavras polidas.
A música rompe um rio de lava
por si mesmo criado. Lágrima
endurecida
onde cabem o mar
e a morte.
Casimiro de Brito, in Canto Adolescente
A música derrama-se
no corpo terroso
da palavra. Inclina-se
no mundo em mutação
do poema.
A música traz na bagagem
a memória do sangue; o caminho
do sol: Lume e cume
de palavras polidas.
A música rompe um rio de lava
por si mesmo criado. Lágrima
endurecida
onde cabem o mar
e a morte.
Casimiro de Brito, in Canto Adolescente
domingo, 30 de setembro de 2012
As imagens da semana
Até que alguém tenha amado um animal, uma parte da sua alma ficará para sempre adormecida.
Anatole France
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