sexta-feira, 4 de agosto de 2006

«Pés para que os quero
Se tenho asas para voar.»

Frida Kahlo
(Diário, 1953)
Fado e Guitarra
Festival Rota dos Monumentos
4 e 5 de Agosto, às 21h30
Ruínas do Convento do Carmo


"O Festival Rota dos Monumentos "visita", desta vez, as ruínas do Convento do Carmo, com um espectáculo de música e dança subordinado ao tema Fado e Guitarra. Como convidados conta com o fadista Camané, o guitarrista Ricardo Rocha, o coreógrafo Vasco Wellenkamp e os bailarinos Patrícia Henriques e Gustavo Oliveira, entre outros. Destaque para as duas coreografias de Vasco Wellenkamp Barco Negro e Prece que homenageiam Amália Rodrigues."

Mais informações:
Telf.: 213 954 179
Site:
http://www.rotadosmonumentos.com/index_content.html

Ruínas e Museu Arqueológico do Carmo
Endereço: Largo do Carmo1200-092 Lisboa
Horários: Seg a Sáb: 10h-17h Encerra nos feriados: Ano Novo, Domingo de Páscoa, 1º de Maio e Natal
Telefone: 213 478 629
Fax: 213 244 255
Acessos: Autocarros: 58, 100 Eléctrico: 28 Elevador: Santa Justa Metro: Baixa - Chiado (Linha Azul)

in site - http://www.lisboacultural.pt

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

A.O.S.
António Oliveira Salazar morreu a 27 de Julho de 1970

"No último ano de lucidez, Salazar recebeu por diversas vezes o seu ministro dos Estrangeiros, Franco Nogueira, e seu biógrafo. «Todos os dias, quase a todas as horas, vejo o fim da minha vida», confessou-lhe em Abril. E, já depois da queda fatal no Estoril, ainda lhe disse: «no dia em que eu abandonar o poder, quem voltar os meus bolsos do avesso, só encontrará pó». Quando morreu, tinha, na única conta que possuía e onde lhe era depositado o ordenado, 50 contos.
(...) Salazar não deixa ninguém indiferente, pelos piores e pelos melhores motivos.
(...) Na campa rasa do Vimieiro, Salazar quis uma sepultura à altura da sua visão dele próprio e do mundo. As iniciais "A.O.S." encerram simbolicamente uma história que parece nunca acabar."

in blog: http://portugaldospequeninos.blogspot.com/

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Esta é uma oportunidade única de aceder a locais (visitar os faróis por exemplo) ou conhecer/descobrir novas coisas, desde a astronomia, geologia, engenharia, biologia.
O acesso é gratuito, basta fazer a respectiva inscrição.
Poderá consultar o programa com várias actividades no seu Concelho ou em outro que queira, e as respectivas datas (de 1 de Agosto a 30 de Setembro), através do site -
www.cienciaviva.pt/veraocv/ ou pelo telf. - Nº azul 808 200 205.
O interesse e a adesão, por parte do público, entidades e outros, têm superado todas as expectativas, de ano para ano, sendo um bom exemplo do melhor que podemos fazer em prol da Ciência e de nós mesmos!
Participe, leve a família, amigos ou vá sozinho, mas participe e verá que para o ano vai querer voltar (uma vez que são tantos eventos que não vai conseguir participar em todos).
E divulgue, porque este evento merece assim como os seus organizadores.


Ciência Viva no Verão
Vá de férias com a Ciência

1800 acções de divulgação científica em todo o país

"Caros Amigos,
Pelo décimo ano consecutivo, de 1 de Agosto a 30 de Setembro, poderá partir à descoberta da Ciência durante as férias de Verão. Na praia, no campo ou na cidade, especialistas de universidades, centros de investigação, escolas e associações científicas organizam acções de divulgação científica de acesso gratuito para toda a população.
Espreitar por um telescópio para observar as estrelas, as galáxias ou os planetas, é uma oportunidade que a Astronomia no Verão nos tem vindo a assegurar nos últimos 10 anos.
Que rochas guardam as nossas reservas de água? E como se processou o abastecimento de água a cidades como Lisboa e Porto ao longo do tempo? Dos subterrâneos do Porto às mais antigas fontes de Alfama, os especialistas estão lá para lhe explicar. Na Geologia no Verão poderá ainda acompanhar os geólogos em passeios de autocarro, bicicleta e até de canoa para melhor conhecer os acontecimentos que, há milhões de anos, condicionaram a nossa paisagem.
Descobrir como os sobreiros ajudam a combater a desertificação ou monitorizar a actividade da vegetação das dunas pela noite dentro, são algumas das iniciativas em que poderá participar na Biologia no Verão. Mas se quiser conhecer os animais que habitam estuários, praias ou montes, acompanhe os biólogos a uma saída de campo para observar golfinhos, aves, borboletas e até lobos.
Na Engenharia no Verão, poderá este ano ver de perto o início da nova ponte para a travessia do Tejo, entre o Carregado e Benavente, que deverá estar terminada em 2007. Mas poderá continuar a visitar barragens, a saber como se processa o tratamento de águas ou de resíduos, como se monitoriza o tráfego, que tipo de antenas emitem o sinal de televisão que vemos todos os dias, ou para que serve o cabo submarino amarrado em Sesimbra.
Na Ciência Viva com os Faróis, os especialistas da Marinha partilham consigo os seus conhecimentos de engenharia, navegação e história. Ao final do dia, aproveite o entardecer e vá até à costa visitar um farol.
A maioria das acções necessita de inscrição prévia. O acesso é gratuito.
Programação completa em: www.cienciaviva.pt/veraocv/
Para mais informações: Nº azul 808 200 205
Participe!"

in Newsletter Ciência Viva - 1 de Agosto 2006

terça-feira, 1 de agosto de 2006

Uma «Nova» Doença

"«Descobri» uma «nova» doença, com muito para investigar: a Deficiência Pensamental! A Ciência tem-se aproximado dos seus fundamentos, mas está longe de a compreender. O seu tratamento, além de clínico, é espiritual, relacional, económico, político e cultural. Afinal, há mais de seis milhões de doentes em Portugal. Bem vale o investimento.

Há cerca de 630 mil deficientes oficiais em Portugal (segundo o recenseamento de 2001). Podemos considerá-los doentes. De acordo com aquilo a que chamamos deficientes. Muitas vezes, dependentes de forte auxílio externo. Capazes de sentirem, como qualquer um. Por vezes, são mais relevantes do que nós, porque são especiais, desenvolvem outras competências. Já imaginaram os mecanismos percepcionais extraordinários de um cego, de um autista ou de um surdo? Não o conseguem porque são «normais»! Mas são muito interessantes.
Insanos e (a)normais, não estamos a ver bem! Sobrevalorizamos as diferenças e as competências profissionais (iludidos pela visão do homem económico e industrial ) dos «deficientes». Elevamos as angústias que sentimos, quando estamos por perto. Pensamos mal. Somos «deficientes pensamentais». Com base nesta doença, criamos sentimentos negativos aos quais procuramos escapar. Afinal, fugimos de nós, deles e da dor que nos provoca a falta de inteligência para lidar com este desafio.
Dos cerca de 300 mil, a maioria também será deficiente pensamental! São-no porque a sociedade cultiva esta doença, a desordem do pensamento baseada em preconceitos e padrões culturais mutiladores da auto-estima, da capacidade de acreditar e da força para empreender. A toda a hora, têm sinais da sua inferioridade limitativa. Esquecemos que possuem barreiras que, para nós, não existem.
Felizmente, muitos não se deixam vencer. Não se conformam à aparência e constroem mecanismos de ultrapassagem de um sistema cultural, arquitectónico, profissional e social que está criado para recordar as suas diferenças. São uns heróis.
Deficientes, somos nós todos, um bando de idiotas que não vê que está doente na sua forma de pensar e de sentir. Neste e noutros assuntos.
Um homem de cadeira de rodas é mais deficiente do que um indivíduo que não sabe pensar e resolver os seus problemas? Será aquele mais perigoso para a sociedade do que um «doente pensamental» que tenha nas mãos uma empresa ou um cargo público relevante?
Esta é uma doença que reduz a nossa saúde colectiva. Precisa de tratamento. Na escola, em casa, nos trabalhos, na comunidade, nos estabelecimentos de saúde.
É uma doença que nos impede de ver e de fazer o que está certo numa abordagem de Ética Universal. É o mesmo processo de raciocínio prejudicial que nos leva a sobrevalorizar as divergências e as discordâncias, a remoer, a atacar e a agredir em função delas.
Infelizmente, em Portugal, há, pelo menos, seis milhões de doentes com estas características. Um terço está declarado. O restante, anda por aí, consumindo pedacinhos de prazer, alienando-se com a bola, bebendo ao fim-de-semana ou aborrecendo os outros em cada esquina.
Afinal, somos todos diferentes e iguais. Sentimos, adoecemos, envelhecemos, morremos. Seríamos mais sadios se valorizássemos igualmente as semelhanças e nos focalizássemos na busca individual e colectiva (sem uma, não há outra) da Saúde (espiritual, psicológica, pensamental, social e física) como aconselha a Organização Mundial de Saúde."

Álvaro Cidrais
Geógrafo e Consultor
in Revista "Medicina & Saúde", n.º 103 - Maio 2006

segunda-feira, 31 de julho de 2006

Ofereça Flores!

Significados de flores e ervas aromáticas
(as flores sempre tiveram significados simbólicos e foram usadas para expressar sentimentos):


Alecrim - Saudade
Alfazema - Devoção
Amor-perfeito - Lembranças
Borragem - Coragem
Calêndula - Alegria
Consolda - Leveza
Cravo - Afecto
Crisântemo - Amor
Gipsófila - Amor eterno
Girassol - Lealdade
Hera - Amizade
Hortênsia - Devoção
Jacinto - Constância
Magnólia - Doçura, beleza
Manjericão - Bons sentimentos
Manjerona - Alegria e Felicidade
Margarida - Inocência
Miosótis - Amor verdadeiro
Narciso - Respeito
Ranúnculo - Riqueza
Salva - Sabedoria, longevidade
Salva azul - Lembranças
Tomilho - Força
Túlipa - Amor declarado
Violeta - Fidelidade
Zínia - Lembrança de amigos ausentes

domingo, 30 de julho de 2006

Para o lanche de domingo e porque são bolinhos tradicionais da região saloia, fiz alguns amorzinhos da minha cidade:

Amorzinhos de Loures
Colaboração do Gabinete de Turismo
Câmara Municipal de Loures

Ingredientes:
5 colheres de (sopa) de farinha de trigo
4 colheres de (sopa) de açúcar
2 ovos
1 colher de (sopa) de fermento em pó
canela
limão
banha (ou manteiga)
Confecção:
Bater 2 ovos inteiros até ficarem grossos.
Juntar 4 colheres de (sopa) de açúcar e continuar a bater até ficar num creme branco.
Acrescentar 5 colheres de (sopa) de farinha misturada com 1 colher de (sopa) de fermento em pó, uma pitada de canela e um pouco de vidrado de limão finamente raspado.
Com uma colher de (chá) deitar a massa em tabuleiros untados com banha (ou manteiga), tendo o cuidado de afastar bem os montinhos uns dos outros porque crescem bastante.
Cozer rapidamente em forno muito quente, idealmente em forno de pão.

in site: http://www.gastronomias.com/doces/doce0161.htm