As surpresas da semana
1 - Solidariedade: Samsung Acção de Natal. Na casinha que está no site clicar no que querem oferecer e quando atingir os clicks a Samsung oferece os produtos às crianças da Casa Sol.
2 - Cacau quente. Dez sítios para aquecer no Inverno. As propostas mais reconfortantes, para provar em Lisboa e no Porto.
3 - Quando tirei estas fotografias, a luz do dia parecia surreal: Sê o homem que fores: nunca serás...
4 - Passatempo de Natal: a Quinta do Casal da Coelheira abre nestas últimas semanas de 2009 um passatempo de Natal para os apreciadores de vinho da região do Tejo. Para participar apenas terá de responder a três perguntas e deixar uma frase que derrube um mito relacionado com o consumo/produção de vinho (até 31 Dezembro 2009).
5 - Uma história abaixo de cão. Nada me enraivece mais do que a violência contra gente que não se pode defender. Contra animais. Por Clara Ferreira Alves.
6 - No dia 30 de Dezembro 2009, a Bacalhôa Vinhos de Portugal vai promover visitas gratuitas à Adega e à Quinta da Bacalhôa, em Vila Nogueira de Azeitão.
7 - Representações do Natal na arte cristã.
8 - IGESPAR, o Mosteiro de Alcobaça, a Câmara Municipal de Alcobaça e a S.A.Marionetas inauguram, no dia 19 de Dezembro, pelas 17h, na Galeria de Exposições Temporárias do Mosteiro de Alcobaça, a exposição “S.A.Marionetas - 12 anos a trabalhar para o boneco”. A Exposição está patente até ao dia 19 de Fevereiro de 2010, de segunda a domingo, das 10h00 às 17h00, com entrada livre.
9 - Eis o mail de boas festas mais original.
10 - Freerunning sleddogs!
11 - Passatempo: celebra em Londres com J&B.
12 - Em tempo de crise, uma chef de cozinha ensina-nos que nada se perde, tudo se transforma. Planear as refeições para toda a semana e escolher produtos da época são apenas dois dos muitos truques que lhe permitem economizar na cozinha.
13 - Registe-se no site da Ambar e tenha acesso a produtos, que pode comprar on-line, em promoção e outras novidades.
14 - Enriqueça a sua decoração natalícia com bonitas estrelas que poderá usar para variadíssimos fins. Quer use fios simples ou metalizados, os modelos que lhe propomos ficarão lindamente numa mesinha, no cestinho do pão ou para oferecer a alguém especial.
15 - Passatempo Natal Olá.
16 - O Livro Negro das Cores, das autoras venezuelanas Menena Cottin e Rosana Faría, é o senhor que se segue. A partir da próxima semana, se vos tiver sobrado uma nota lá no fundo da carteira, já o poderão encomendar. Antes do ano terminar, esperamos também que esteja em algumas livrarias. Certo, certo é poder contar com ele na primeira semana de 2010 "numa livraria perto de si". Entretanto, podem ir até ao nosso sítio e descobrir um pouco mais sobre esta verdadeira "obra ao negro".
17 - Merry Christmas!
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 26 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Feliz Natal
É o braço do abeto a bater na vidraça?
E o ponteiro pequeno a caminho da meta!
Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,
A trazer-me da água a infância ressurrecta.
Da casa onde nasci via-se perto o rio.
Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!
E o Menino nascia a bordo de um navio
Que ficava, no cais, à noite iluminado...
Ó noite de Natal, que travo a maresia!
Depois fui não sei quem que se perdeu na terra.
E quanto mais na terra a terra me envolvia
E quanto mais na terra fazia o norte de quem erra.
Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me
À beira desse cais onde Jesus nascia...
Serei dos que afinal, errando em terra firme,
Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia?
David Mourão-Ferreira (1927-1996)
É o braço do abeto a bater na vidraça?
E o ponteiro pequeno a caminho da meta!
Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,
A trazer-me da água a infância ressurrecta.
Da casa onde nasci via-se perto o rio.
Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!
E o Menino nascia a bordo de um navio
Que ficava, no cais, à noite iluminado...
Ó noite de Natal, que travo a maresia!
Depois fui não sei quem que se perdeu na terra.
E quanto mais na terra a terra me envolvia
E quanto mais na terra fazia o norte de quem erra.
Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me
À beira desse cais onde Jesus nascia...
Serei dos que afinal, errando em terra firme,
Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia?
David Mourão-Ferreira (1927-1996)
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Presépio: há séculos na nossa casa
"Falar do Natal implica falar de algumas tradições que nos procuram envolver neste espírito de festividade, pelo nascimento do Menino numa gruta de Belém. Quantos de nós, cristãos, não passa um Natal sem que, num cantinho da casa, se arranje lugar para colocar, pelo menos, as três imagens principais do Presépio. O Menino Jesus, São José e a Virgem Maria são o elenco principal deste «palco» onde há 2000 anos atrás nasceu Aquele que viria a ser chamado de «O Salvador».
A palavra “presépio” significa “um lugar onde se recolhe o gado, curral, estábulo”. Segundo os Evangelhos, Maria e José que seguiam viagem até Belém, ter-se-ão abrigado num Estábulo, tendo Maria aí o menino, que viria a chamar-se Jesus e mudar por completo a história da humanidade. Desta forma a designação de Presépio, passou a estar associada à representação do nascimento do Menino Jesus. O presépio faz, assim, parte da vida de muitos portugueses, numa tradição que chegou até nós pela mão dos frades Franciscanos, embora sem uma data precisa.
Em 1925 Luís Chaves lançou para o domínio público um manuscrito da Biblioteca Nacional de Lisboa (cod; 14-A. 21-4, fl.3) no qual se podia ler que o primeiro presépio de Lisboa se encontrava no Convento do Salvador. Outro estudioso, Diogo Macedo, afirma também que no Convento Dominicano de São Salvador, no século XVI, existia já um presépio, e outro especialista brasileiro, Luís da Câmara Cascudo, afirma que nesse convento as freiras faziam presépios pelo menos desde 1391.
As informações são contraditórias, mas o que é certo é que há um presépio quinhentista feito pelo escultor Bastão D. Artiaga para a irmandade dos livreiros em 1558. Durante o século XVI os presépios floresceram nas ordens monásticas e no século seguinte apareceram nas igrejas, para na segunda metade dessa mesma centúria, as casas particulares da, capital armarem os seus próprios presépios. Durante o século XVI a pintura portuguesa legou-nos uma série de trabalhos onde se imortalizou o nascimento do Menino.
O século XVIII é considerado o século de ouro dos presépios portugueses, modelados pelos Franciscanos, Dominicanos e portugueses vindos recentemente de Itália onde tinham estudado por conta de fidalgos. Os frades de Alcobaça e de Mafra, as escolas de Lisboa e do Alentejo, e artistas como Joaquim Machado de Castro e Alexandre Guisti tomaram- se famosos nesta época. Os barristas desta época construíram personagens curiosas colocando-as em cenários um pouco exuberantes onde muitas vezes o estábulo de Belém aparece apenas como uma pequena parte do mundo enorme que ali é representado.
Machado de Castro, artista de Coimbra nascido em 1731, é um dos mais conhecidos escultores de presépios, tendo modelado inúmeros trabalhos deste género, cheios de fantasia, humanismo e imaginação, que hoje podemos encontrar na Sé Catedral de Lisboa, em Campolide ou mesmo na Basílica da Estrela, local onde podemos observar um dos mais famosos presépios, constituído por 500 figurinhas muito humanas e cheias de sentimentos. António Ferreira foi outro barrista da mesma época que modelou figurinhas cheias de fantasia, que hoje se encontram no convento da Cartuxa de Laveiras e no da Madre de Deus em Lisboa.
No século XIX as guerras que se fizeram sentir em Portugal fizeram com que não houvesse ambiente para se fazerem presépios. A extinção de conventos levou a que muitos presépios desaparecessem. Em algumas casas particulares nobres, os seus presépios também se perderam, no entanto ficaram frequentemente as figuras principais: o Menino, a Virgem, S. José, o burro e a vaca.
No século XX e até hoje as tradições dos presépios não desapareceram. Um pouco por todo lado esta tradição mantém-se com recurso a uma genuína criatividade e, por vezes até, alguma aventura.
Na área geográfica da diocese de Lisboa, a Vila de Alenquer, conhecida por muitos como a «vila presépio» pela sua peculiar colina, vê-se povoada, no meio de luzes festivas, de um colorido presépio, com as figuras em madeira pintada da Virgem Maria, de São José, do Menino, dos anjos, dos pastores, dos Reis Magos e dos animais. Imagens concebidas ao gosto dos presépios tradicionais portugueses. Esta é uma tradição que se mantém naquela vila desde o ano 1968, e este ano não foge à regra suscitando, à passagem, o olhar daquele que por ali circula."
In Agência Ecclesia
"Falar do Natal implica falar de algumas tradições que nos procuram envolver neste espírito de festividade, pelo nascimento do Menino numa gruta de Belém. Quantos de nós, cristãos, não passa um Natal sem que, num cantinho da casa, se arranje lugar para colocar, pelo menos, as três imagens principais do Presépio. O Menino Jesus, São José e a Virgem Maria são o elenco principal deste «palco» onde há 2000 anos atrás nasceu Aquele que viria a ser chamado de «O Salvador».
A palavra “presépio” significa “um lugar onde se recolhe o gado, curral, estábulo”. Segundo os Evangelhos, Maria e José que seguiam viagem até Belém, ter-se-ão abrigado num Estábulo, tendo Maria aí o menino, que viria a chamar-se Jesus e mudar por completo a história da humanidade. Desta forma a designação de Presépio, passou a estar associada à representação do nascimento do Menino Jesus. O presépio faz, assim, parte da vida de muitos portugueses, numa tradição que chegou até nós pela mão dos frades Franciscanos, embora sem uma data precisa.
Em 1925 Luís Chaves lançou para o domínio público um manuscrito da Biblioteca Nacional de Lisboa (cod; 14-A. 21-4, fl.3) no qual se podia ler que o primeiro presépio de Lisboa se encontrava no Convento do Salvador. Outro estudioso, Diogo Macedo, afirma também que no Convento Dominicano de São Salvador, no século XVI, existia já um presépio, e outro especialista brasileiro, Luís da Câmara Cascudo, afirma que nesse convento as freiras faziam presépios pelo menos desde 1391.
As informações são contraditórias, mas o que é certo é que há um presépio quinhentista feito pelo escultor Bastão D. Artiaga para a irmandade dos livreiros em 1558. Durante o século XVI os presépios floresceram nas ordens monásticas e no século seguinte apareceram nas igrejas, para na segunda metade dessa mesma centúria, as casas particulares da, capital armarem os seus próprios presépios. Durante o século XVI a pintura portuguesa legou-nos uma série de trabalhos onde se imortalizou o nascimento do Menino.
O século XVIII é considerado o século de ouro dos presépios portugueses, modelados pelos Franciscanos, Dominicanos e portugueses vindos recentemente de Itália onde tinham estudado por conta de fidalgos. Os frades de Alcobaça e de Mafra, as escolas de Lisboa e do Alentejo, e artistas como Joaquim Machado de Castro e Alexandre Guisti tomaram- se famosos nesta época. Os barristas desta época construíram personagens curiosas colocando-as em cenários um pouco exuberantes onde muitas vezes o estábulo de Belém aparece apenas como uma pequena parte do mundo enorme que ali é representado.
Machado de Castro, artista de Coimbra nascido em 1731, é um dos mais conhecidos escultores de presépios, tendo modelado inúmeros trabalhos deste género, cheios de fantasia, humanismo e imaginação, que hoje podemos encontrar na Sé Catedral de Lisboa, em Campolide ou mesmo na Basílica da Estrela, local onde podemos observar um dos mais famosos presépios, constituído por 500 figurinhas muito humanas e cheias de sentimentos. António Ferreira foi outro barrista da mesma época que modelou figurinhas cheias de fantasia, que hoje se encontram no convento da Cartuxa de Laveiras e no da Madre de Deus em Lisboa.
No século XIX as guerras que se fizeram sentir em Portugal fizeram com que não houvesse ambiente para se fazerem presépios. A extinção de conventos levou a que muitos presépios desaparecessem. Em algumas casas particulares nobres, os seus presépios também se perderam, no entanto ficaram frequentemente as figuras principais: o Menino, a Virgem, S. José, o burro e a vaca.
No século XX e até hoje as tradições dos presépios não desapareceram. Um pouco por todo lado esta tradição mantém-se com recurso a uma genuína criatividade e, por vezes até, alguma aventura.
Na área geográfica da diocese de Lisboa, a Vila de Alenquer, conhecida por muitos como a «vila presépio» pela sua peculiar colina, vê-se povoada, no meio de luzes festivas, de um colorido presépio, com as figuras em madeira pintada da Virgem Maria, de São José, do Menino, dos anjos, dos pastores, dos Reis Magos e dos animais. Imagens concebidas ao gosto dos presépios tradicionais portugueses. Esta é uma tradição que se mantém naquela vila desde o ano 1968, e este ano não foge à regra suscitando, à passagem, o olhar daquele que por ali circula."
In Agência Ecclesia
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Padrinhos de Voo Precisam-se
ABRA - Associação Bracarense Amigos dos Animais
abra.associacao@gmail.com
www.abra.org.pt
O QUE SÃO PADRINHOS DE VOO?
São pessoas que, nas suas viagens de avião, levam consigo cães ou gatos como bagagem, não tendo que suportar qualquer despesa ou empreender grandes esforços.
Temos frequentemente animais que, através da Internet, encontram FATs (famílias de acolhimento temporário) ou novos donos no estrangeiro e que aqui, por falta de meios, teriam de ser abatidos.
COMO FUNCIONA?
O padrinho entra o mais rapidamente possível em contacto com a ABRA, para que se possa preparar o animal (vacinas, passaporte etc.) com antecedência.
Terá que se registar o animal no voo, o que poderá ser feito por nós ou por si.
Ao vir da Alemanha também nos poderá ajudar, trazendo as transportadoras de volta, que nos fazem imensa falta.
PARA SI NÃO HAVERÁ CUSTOS:
Todas as despesas serão suportadas pela ABRA.
NO AEROPORTO:
No aeroporto, o animal em questão, estará pronto na sua boxe, acompanhado por voluntários da ABRA, que irão ajudar no check-in e pagar o excesso de bagagem.
NO AVIÃO:
O animal será transportado no porão do avião, normalmente medicado com um calmante. O padrinho terá apenas que levar na bagagem de mão os documentos do animal, como o boletim de vacinas e o passaporte, que lhes serão entregues por nós.
Animais com menos de ca. 6 kilos (isto dependerá da companhia aérea), podem viajar na cabine.
NO AEROPORTO DE DESTINO:
O padrinho irá, como usual, buscar a sua bagagem na passadeira, deslocando-se em seguida ao balcão do depósito de bagagem, onde lhe será entregue a boxe com o respectivo animal.
Na alfândega serão, eventualmente, verificados os documentos do animal.
A ENTREGA:
No aeroporto de destino, um elemento da associação parceira da ABRA "4 Happy Paws", e eventualmente a nova família do animal, irão recebê-lo a si e ao animal e encarregar-se-ão de tudo o resto.
Tornando-se padrinho de voo poderá salvar uma vida, com o mínimo esforço e ajudar a família que já está ansiosa à espera do seu novo amiguinho.
Portanto, se tiver marcado alguma viagem não se esqueça dos nossos animais.
Procuramos pessoas com destino a toda a Alemanha e eventualmente à Áustria e à Suiça.
Vai viajar (do aeroporto do Porto) para um destes destinos brevemente?
(consulte em baixo as companhias aéreas preferenciais)
Companhias aéreas para animais de qualquer porte: Airberlin, Tuifly
Companhias aéreas para animais de porte pequeno (viagem na cabine): TAP, Lufthansa
Companhias aéreas que proíbem transporte de animais: Ryanair, Easyjet
Veja aqui a página com todos os animais à espera de padrinhos de voo, no site da Abra."
In ABRA
ABRA - Associação Bracarense Amigos dos Animais
abra.associacao@gmail.com
www.abra.org.pt
O QUE SÃO PADRINHOS DE VOO?
São pessoas que, nas suas viagens de avião, levam consigo cães ou gatos como bagagem, não tendo que suportar qualquer despesa ou empreender grandes esforços.
Temos frequentemente animais que, através da Internet, encontram FATs (famílias de acolhimento temporário) ou novos donos no estrangeiro e que aqui, por falta de meios, teriam de ser abatidos.
COMO FUNCIONA?
O padrinho entra o mais rapidamente possível em contacto com a ABRA, para que se possa preparar o animal (vacinas, passaporte etc.) com antecedência.
Terá que se registar o animal no voo, o que poderá ser feito por nós ou por si.
Ao vir da Alemanha também nos poderá ajudar, trazendo as transportadoras de volta, que nos fazem imensa falta.
PARA SI NÃO HAVERÁ CUSTOS:
Todas as despesas serão suportadas pela ABRA.
NO AEROPORTO:
No aeroporto, o animal em questão, estará pronto na sua boxe, acompanhado por voluntários da ABRA, que irão ajudar no check-in e pagar o excesso de bagagem.
NO AVIÃO:
O animal será transportado no porão do avião, normalmente medicado com um calmante. O padrinho terá apenas que levar na bagagem de mão os documentos do animal, como o boletim de vacinas e o passaporte, que lhes serão entregues por nós.
Animais com menos de ca. 6 kilos (isto dependerá da companhia aérea), podem viajar na cabine.
NO AEROPORTO DE DESTINO:
O padrinho irá, como usual, buscar a sua bagagem na passadeira, deslocando-se em seguida ao balcão do depósito de bagagem, onde lhe será entregue a boxe com o respectivo animal.
Na alfândega serão, eventualmente, verificados os documentos do animal.
A ENTREGA:
No aeroporto de destino, um elemento da associação parceira da ABRA "4 Happy Paws", e eventualmente a nova família do animal, irão recebê-lo a si e ao animal e encarregar-se-ão de tudo o resto.
Tornando-se padrinho de voo poderá salvar uma vida, com o mínimo esforço e ajudar a família que já está ansiosa à espera do seu novo amiguinho.
Portanto, se tiver marcado alguma viagem não se esqueça dos nossos animais.
Procuramos pessoas com destino a toda a Alemanha e eventualmente à Áustria e à Suiça.
Vai viajar (do aeroporto do Porto) para um destes destinos brevemente?
(consulte em baixo as companhias aéreas preferenciais)
Companhias aéreas para animais de qualquer porte: Airberlin, Tuifly
Companhias aéreas para animais de porte pequeno (viagem na cabine): TAP, Lufthansa
Companhias aéreas que proíbem transporte de animais: Ryanair, Easyjet
Veja aqui a página com todos os animais à espera de padrinhos de voo, no site da Abra."
In ABRA
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Excesso de vaidade torna crianças fúteis
"Escolher o melhor vestido do armário, passar batôn nos lábios, esticar e ondular as pestanas com rímel, pintar as unhas, esticar o cabelo com chapas de alisamento ou colocar os pés em cima de uns saltos altos não são comportamentos a estranhar entre as mulheres. Mas os especialistas chamam a atenção para as novas adeptas destes rituais de beleza: há cada vez mais crianças a repetirem as rotinas de estética das mulheres adultas.
Fotografias de Suri Cruise - a filha de três anos de Tom Cruise e Katie Holmes - a andar pela rua, de mão dada com a mãe, num dia de chuva, calçada com uns sapatos de salto de mais de um centímetro fizeram soar o alarme. Katie Holmes disse, em sua defesa: "Ela, como todas as crianças, adora os meus saltos altos." Mas a comunidade médica dos EUA acusa Tom e Katie de negligência. Especialistas portugueses também criticam. Saltos altos na rua, nunca. "São contraproducentes para um bom desenvolvimento da postura e da maturação da coluna", afirma o pediatra Mário Cordeiro. Além disso, ao permitirem este tipo de comportamento, os pais estão a transpor a fantasia para a realidade e a dizer à criança que "ela realmente é adulta".
A vaidade em dose certa na infância "é saudável e recomenda-se", brinca a psicóloga infantil Rita Jonet. "É bom que uma criança goste de si e se cuide." Mas se a vaidade se transforma num exagero há mais riscos para o seu desenvolvimento equilibrado. Rita Jonet exemplifica com um conto infantil de Sophia de Mello Breyner: "Se o valor da imagem começa a ser exagerado, a história passa a ser como a da Fada Oriana, que deixa de cuidar da sua floresta porque fica encantada com a sua imagem no lago."
Os pais devem conseguir discernir o momento em que a auto-estima dos filhos se transforma em narcisismo. É normal que as crianças, sobretudo entre os três e os quatro anos, cultivem os jogos simbólicos do faz de conta e façam a sua afirmação de género - isso inclui o querer imitar o pai a fazer a barba, no caso do rapaz, ou querer experimentar os sapatos de salto alto da mãe e gostar de vestidos, ganchos, bandeletes e colares, no caso da rapariga. Na opinião do pediatra Mário Cordeiro, "sem cair no exagero, é bom essa afirmação orgulhosa do 'sou mulher". É prejudicial quando se torna obsessivo ou quando o que conta não é o adorno mas a marca ou o preço".
A psicóloga Rita Jonet lembra ainda que muitas vezes estes comportamentos são mais uma chamada de atenção do que de vaidade. "Estas crianças acham que isso é uma promoção. Estão a querer saltar etapas porque acham que vão olhar mais para elas se forem adultas."
Se a criança passa horas em frente ao espelho, deixa sistematicamente de brincar para pintar as unhas, ou começa a exigir esta ou aquela roupa antes de sair é hora de os pais lhes porem um travão.
"Quando a necessidade de uma criança impor sempre os seus teatros começa a interferir na vida de uma família inteira esse é o momento certo para os pais dizerem não", recomenda Rita Jonet. Cabe aos pais estarem atentos, serem vigilantes e colocarem barreiras ao culto das aparências. "O preocupante é quando os pais não são uma verdadeira entidade reguladora e são permissivos em excesso", lembra o psicólogo Eduardo Sá. "O maior problema" - complementa Rita Jonet - é quando a vaidade é construída e mantida "pelo egoísmo dos adultos": "Há cada vez mais uma tendência para os pais e avós acharem muita graça a crianças com jeitos de adultos - dos gestos ao uso de palavra caras - porque gostamos delas à nossa imagem e semelhança."
E quanto mais ausentes são os pais, maior a tendência para se sentirem desautorizados a barrar os excessos dos filhos. "Pais com sentimento de culpa têm maiores dificuldades em dizer não", afirma a psicóloga.
Os especialistas não têm dúvidas: para um desenvolvimento saudável as crianças não devem crescer antes de tempo. Vaidade a mais pode esvaziar a infância e transformar essas crianças em adultos fúteis e anti-sociais, pessoas que, para o pediatra Mário Cordeiro, "cultivarão as aparências e o faz de conta, para lá da idade em que é lícito fazerem-no. Além de superficiais, podem tornar-se muito agressivas". O jogo da vaidade "é perigoso e não compensa", diz Eduardo Sá. Essas crianças terão maiores probabilidades de se tornarem "adultos avessos e solitários". A menos que a criança seja muito resiliente, o mais comum é ficar "muito virada para dentro".
In jornal I
"Escolher o melhor vestido do armário, passar batôn nos lábios, esticar e ondular as pestanas com rímel, pintar as unhas, esticar o cabelo com chapas de alisamento ou colocar os pés em cima de uns saltos altos não são comportamentos a estranhar entre as mulheres. Mas os especialistas chamam a atenção para as novas adeptas destes rituais de beleza: há cada vez mais crianças a repetirem as rotinas de estética das mulheres adultas.
Fotografias de Suri Cruise - a filha de três anos de Tom Cruise e Katie Holmes - a andar pela rua, de mão dada com a mãe, num dia de chuva, calçada com uns sapatos de salto de mais de um centímetro fizeram soar o alarme. Katie Holmes disse, em sua defesa: "Ela, como todas as crianças, adora os meus saltos altos." Mas a comunidade médica dos EUA acusa Tom e Katie de negligência. Especialistas portugueses também criticam. Saltos altos na rua, nunca. "São contraproducentes para um bom desenvolvimento da postura e da maturação da coluna", afirma o pediatra Mário Cordeiro. Além disso, ao permitirem este tipo de comportamento, os pais estão a transpor a fantasia para a realidade e a dizer à criança que "ela realmente é adulta".
A vaidade em dose certa na infância "é saudável e recomenda-se", brinca a psicóloga infantil Rita Jonet. "É bom que uma criança goste de si e se cuide." Mas se a vaidade se transforma num exagero há mais riscos para o seu desenvolvimento equilibrado. Rita Jonet exemplifica com um conto infantil de Sophia de Mello Breyner: "Se o valor da imagem começa a ser exagerado, a história passa a ser como a da Fada Oriana, que deixa de cuidar da sua floresta porque fica encantada com a sua imagem no lago."
Os pais devem conseguir discernir o momento em que a auto-estima dos filhos se transforma em narcisismo. É normal que as crianças, sobretudo entre os três e os quatro anos, cultivem os jogos simbólicos do faz de conta e façam a sua afirmação de género - isso inclui o querer imitar o pai a fazer a barba, no caso do rapaz, ou querer experimentar os sapatos de salto alto da mãe e gostar de vestidos, ganchos, bandeletes e colares, no caso da rapariga. Na opinião do pediatra Mário Cordeiro, "sem cair no exagero, é bom essa afirmação orgulhosa do 'sou mulher". É prejudicial quando se torna obsessivo ou quando o que conta não é o adorno mas a marca ou o preço".
A psicóloga Rita Jonet lembra ainda que muitas vezes estes comportamentos são mais uma chamada de atenção do que de vaidade. "Estas crianças acham que isso é uma promoção. Estão a querer saltar etapas porque acham que vão olhar mais para elas se forem adultas."
Se a criança passa horas em frente ao espelho, deixa sistematicamente de brincar para pintar as unhas, ou começa a exigir esta ou aquela roupa antes de sair é hora de os pais lhes porem um travão.
"Quando a necessidade de uma criança impor sempre os seus teatros começa a interferir na vida de uma família inteira esse é o momento certo para os pais dizerem não", recomenda Rita Jonet. Cabe aos pais estarem atentos, serem vigilantes e colocarem barreiras ao culto das aparências. "O preocupante é quando os pais não são uma verdadeira entidade reguladora e são permissivos em excesso", lembra o psicólogo Eduardo Sá. "O maior problema" - complementa Rita Jonet - é quando a vaidade é construída e mantida "pelo egoísmo dos adultos": "Há cada vez mais uma tendência para os pais e avós acharem muita graça a crianças com jeitos de adultos - dos gestos ao uso de palavra caras - porque gostamos delas à nossa imagem e semelhança."
E quanto mais ausentes são os pais, maior a tendência para se sentirem desautorizados a barrar os excessos dos filhos. "Pais com sentimento de culpa têm maiores dificuldades em dizer não", afirma a psicóloga.
Os especialistas não têm dúvidas: para um desenvolvimento saudável as crianças não devem crescer antes de tempo. Vaidade a mais pode esvaziar a infância e transformar essas crianças em adultos fúteis e anti-sociais, pessoas que, para o pediatra Mário Cordeiro, "cultivarão as aparências e o faz de conta, para lá da idade em que é lícito fazerem-no. Além de superficiais, podem tornar-se muito agressivas". O jogo da vaidade "é perigoso e não compensa", diz Eduardo Sá. Essas crianças terão maiores probabilidades de se tornarem "adultos avessos e solitários". A menos que a criança seja muito resiliente, o mais comum é ficar "muito virada para dentro".
In jornal I
domingo, 20 de dezembro de 2009
As imagens da semana
A Embaixada da República de Chipre e a CM de Lisboa apresentaram, no passado dia 14 de Dezembro 2009, o concerto “Sentimental” no Teatro São Luíz com a cantora cipriota Vakia Stavrou, acompanhada por Marios Takoushis (piano) e por Vitor Pereira (trompete). Um concerto dedicado a canções da Grécia, Brasil, Itália, Argentina, Portugal e Chipre.
Após receber a newsletter com informações sobre o evento de entrada livre, decidimos ir (a curiosidade sobre música do Chipre e uma cantora bilíngue era enorme).
À entrada, estava o embaixador do Chipre com a sua comitiva, mas passamos ao lado, não por falta de educação, apenas por não os conhecer e, só mais tarde, saber de quem se tratava.
Desculpe a falta, Sr. Embaixador, e muito obrigado pelo serão que nos proporcionou. E Parabéns pela iniciativa!
Boa semana.
A Embaixada da República de Chipre e a CM de Lisboa apresentaram, no passado dia 14 de Dezembro 2009, o concerto “Sentimental” no Teatro São Luíz com a cantora cipriota Vakia Stavrou, acompanhada por Marios Takoushis (piano) e por Vitor Pereira (trompete). Um concerto dedicado a canções da Grécia, Brasil, Itália, Argentina, Portugal e Chipre.
Após receber a newsletter com informações sobre o evento de entrada livre, decidimos ir (a curiosidade sobre música do Chipre e uma cantora bilíngue era enorme).
À entrada, estava o embaixador do Chipre com a sua comitiva, mas passamos ao lado, não por falta de educação, apenas por não os conhecer e, só mais tarde, saber de quem se tratava.
Desculpe a falta, Sr. Embaixador, e muito obrigado pelo serão que nos proporcionou. E Parabéns pela iniciativa!
Boa semana.
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