"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 1 de junho de 2013
Dicas de Poupança
Hoje vou partilhar convosco um truque que já uso há muitos anos para fazer render um creme quando já está no fim.
Tenho por hábito cortá-los ao meio e usar o creme que ainda lá está e não sai! Tem sempre muito creme lá dentro!!!
in Dicas de Poupança
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Mercado Alfacinha - Em Lisboa, dois dias a provar Portugal
1 e 2 de Junho 2013
Mercado da Ribeira
Rua do Arsenal, 23 - Cais do Sodré (Lisboa)
Das 10h00 às 20h00
Entrada livre
http://www.rotasdeportugal.net/rotasdeportugal
Esta vai ser uma festa da gastronomia e dos vinhos em português e com entrada livre. No Mercado Alfacinha, vão abancar a 1 e 2 de junho, inovadores produtos gourmet, mas também produtos arreigados às nossas tradições gastronómicas e vínicas. Entre as 10h00 e as 20h00 de sábado e domingo os visitantes poderão provar e comprar compotas, azeites, vinagres, patés, fumeiros, enchidos tradicionais, pastas, doces, sal, queijo, chocolates, ginginha.
Uma mostra onde não faltarão os vinhos, o enoturismo, a vinoterapia. Um encontro onde também marcarão presença os enólogos, participando em sessões de harmonização de vinhos com cozinha.
De acordo com a organização, este será um espaço para o “nosso Portugal de sempre, a nossas tradições, a nossa cultura, as referências de cada canto do país através das unidades de turismo em espaço rural e o saber de gerações através da arte popular”.
Este Mercado Alfacinha nasce integrado no projeto Rotas de Portugal. A ação de junho insere-se num conjunto de eventos programados para outros momentos especiais: Páscoa, Santo António, São Martinho e Natal.
Todos eles com o objetivo de recuperar a tradição dos mercados regulares em Lisboa, o contato direto entre produtores e clientes. Isto num espaço histórico e com uma forte tradição na cidade de Lisboa, o Mercado da Ribeira.
Uma festa que vai contar, ainda, com o workshop e showcooking, para crianças e adultos, “Mais Frescura na Ribeira by Electrolux”. Mais pormenores sobre o programa em www.rotasdeportugal.net
Um mercado onde não vai faltar “Uma mesa alfacinha”, com petiscos como o caldo verde, pataniscas, peixinhos da horta, arroz doce, sangria, capilé. Para aprender a cozinhar e ainda para provar.
Até ao momento estão, entre outras, confirmados neste Mercado Alfacinha as seguintes empresas: Caprino de Odemira, Atelier 3KG, Saber Intemporal, Ribeira de Alpreade, Casa da Prisca, Sabores da Idanha, Go Star, Licóbidos, 9º Sentido, O Melhor Bolo de Bolacha, Pia do Urso, Portugal Interior, Quinta do Carapinhal, Pão de Ló de Margaride, Sabores da Gardunha, Queijaria do Vale do Guadiana, TGTL, Valdelima, Da Franca, Quinta do Negrão, Herdade do Escrivão, Herdade da Maroteira, Herdade do Esporão, Oficina Portuguesa, Tomelo.
in Sabores SAPO
Mercado da Ribeira
Rua do Arsenal, 23 - Cais do Sodré (Lisboa)
Das 10h00 às 20h00
Entrada livre
http://www.rotasdeportugal.net/rotasdeportugal
Esta vai ser uma festa da gastronomia e dos vinhos em português e com entrada livre. No Mercado Alfacinha, vão abancar a 1 e 2 de junho, inovadores produtos gourmet, mas também produtos arreigados às nossas tradições gastronómicas e vínicas. Entre as 10h00 e as 20h00 de sábado e domingo os visitantes poderão provar e comprar compotas, azeites, vinagres, patés, fumeiros, enchidos tradicionais, pastas, doces, sal, queijo, chocolates, ginginha.
Uma mostra onde não faltarão os vinhos, o enoturismo, a vinoterapia. Um encontro onde também marcarão presença os enólogos, participando em sessões de harmonização de vinhos com cozinha.
De acordo com a organização, este será um espaço para o “nosso Portugal de sempre, a nossas tradições, a nossa cultura, as referências de cada canto do país através das unidades de turismo em espaço rural e o saber de gerações através da arte popular”.
Este Mercado Alfacinha nasce integrado no projeto Rotas de Portugal. A ação de junho insere-se num conjunto de eventos programados para outros momentos especiais: Páscoa, Santo António, São Martinho e Natal.
Todos eles com o objetivo de recuperar a tradição dos mercados regulares em Lisboa, o contato direto entre produtores e clientes. Isto num espaço histórico e com uma forte tradição na cidade de Lisboa, o Mercado da Ribeira.
Uma festa que vai contar, ainda, com o workshop e showcooking, para crianças e adultos, “Mais Frescura na Ribeira by Electrolux”. Mais pormenores sobre o programa em www.rotasdeportugal.net
Um mercado onde não vai faltar “Uma mesa alfacinha”, com petiscos como o caldo verde, pataniscas, peixinhos da horta, arroz doce, sangria, capilé. Para aprender a cozinhar e ainda para provar.
Até ao momento estão, entre outras, confirmados neste Mercado Alfacinha as seguintes empresas: Caprino de Odemira, Atelier 3KG, Saber Intemporal, Ribeira de Alpreade, Casa da Prisca, Sabores da Idanha, Go Star, Licóbidos, 9º Sentido, O Melhor Bolo de Bolacha, Pia do Urso, Portugal Interior, Quinta do Carapinhal, Pão de Ló de Margaride, Sabores da Gardunha, Queijaria do Vale do Guadiana, TGTL, Valdelima, Da Franca, Quinta do Negrão, Herdade do Escrivão, Herdade da Maroteira, Herdade do Esporão, Oficina Portuguesa, Tomelo.
in Sabores SAPO
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quinta-feira, 30 de maio de 2013
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quarta-feira, 29 de maio de 2013
A arte da lentidão
Talvez precisemos voltar a essa arte tão humana que é a lentidão. Os nossos estilos de vida parecem irremediavelmente contaminados por uma pressão que não dominamos; não há tempo a perder; queremos alcançar as metas o mais rapidamente que formos capazes; os processos desgastam-nos, as perguntas atrasam-nos, os sentimentos são um puro desperdício: dizem-nos que temos de valorizar resultados, apenas resultados.
À conta disso, os ritmos de atividade tornam-se impiedosamente inaturais. Cada projeto que nos propõem é sempre mais absorvente e tem a ambição de sobrepor-se a tudo. Os horários avançam impondo um recuo da esfera privada. E mesmo estando aí é necessário permanecer contactável e disponível a qualquer momento. Passamos a viver num open space sem paredes nem margens, sem dias diferentes dos outros, sem rituais reconfiguradores, num contínuo obsidiante, controlado ao minuto. Damos por nós ofegantes, fazendo por fazer, atropelados por agendas e jornadas sucessivas em que nos fazem sentir que já amanhecemos atrasados.
Deveríamos, contudo, refletir sobre o que perdemos, sobre o que vai ficando para trás, submerso ou em surdina, sobre o que deixamos de saber quando permitimos que a aceleração nos condicione deste modo. Com razão, num magnífico texto intitulado “A lentidão”, Milan Kundera escreve: «Quando as coisas acontecem depressa demais, ninguém pode ter certeza de nada, de coisa nenhuma, nem de si mesmo.» E explica, em seguida, que o grau de lentidão é diretamente proporcional à intensidade da memória, enquanto o grau de velocidade é diretamente proporcional à do esquecimento. Quer dizer: até a impressão de domínio das várias frentes, até esta empolgante sensação de omnipotência que a pressa nos dá é fictícia. A pressa condena-nos ao esquecimento.
Passamos pelas coisas sem as habitar, falamos com os outros sem os ouvir, juntamos informação que nunca chegamos a aprofundar. Tudo transita num galope ruidoso, veemente e efémero. Na verdade, a velocidade com que vivemos impede-nos de viver. Uma alternativa será resgatar a nossa relação com o tempo. Por tentativas, por pequenos passos. Ora isso não acontece sem um abrandamento interno. Precisamente porque a pressão de decidir é enorme, necessitamos de uma lentidão que nos proteja das precipitações mecânicas, dos gestos cegamente compulsivos, das palavras repetidas e banais. Precisamente porque nos temos de desdobrar e multiplicar, necessitamos de reaprender o aqui e o agora da presença, de reaprender o inteiro, o intacto, o concentrado, o atento e o uno.
Lembro-me de uma história engraçada que ouvi contar à pintora Lourdes de Castro. Quando em certos dias o telefone tocava repetidamente, e os prazos apertavam e tudo, de repente, pedia uma velocidade maior do que aquela que é sensato dar, ela e o Manuel Zimbro, seu marido, começavam a andar teatralmente em câmara lenta pelo espaço da casa. E divergindo dessa forma com a aceleração, riam-se, ganhavam tempo e distanciamento crítico, buscavam outros modos, voltavam a sentir-se próximos, refaziam-se.
Mesmo se a lentidão perdeu o estatuto nas nossas sociedades modernas e ocidentais, ela continua a ser um antídoto contra a rasura normalizadora. A lentidão ensaia uma fuga ao quadriculado; ousa transcender o meramente funcional e utilitário; escolhe mais vezes conviver com a vida silenciosa; anota os pequenos tráficos de sentido, as trocas de sabor e as suas fascinantes minúcias, o manuseamento diversificado e tão íntimo que pode ter luz.
José Tolentino Mendonça
in Expresso, 25.5.2013
À conta disso, os ritmos de atividade tornam-se impiedosamente inaturais. Cada projeto que nos propõem é sempre mais absorvente e tem a ambição de sobrepor-se a tudo. Os horários avançam impondo um recuo da esfera privada. E mesmo estando aí é necessário permanecer contactável e disponível a qualquer momento. Passamos a viver num open space sem paredes nem margens, sem dias diferentes dos outros, sem rituais reconfiguradores, num contínuo obsidiante, controlado ao minuto. Damos por nós ofegantes, fazendo por fazer, atropelados por agendas e jornadas sucessivas em que nos fazem sentir que já amanhecemos atrasados.
Deveríamos, contudo, refletir sobre o que perdemos, sobre o que vai ficando para trás, submerso ou em surdina, sobre o que deixamos de saber quando permitimos que a aceleração nos condicione deste modo. Com razão, num magnífico texto intitulado “A lentidão”, Milan Kundera escreve: «Quando as coisas acontecem depressa demais, ninguém pode ter certeza de nada, de coisa nenhuma, nem de si mesmo.» E explica, em seguida, que o grau de lentidão é diretamente proporcional à intensidade da memória, enquanto o grau de velocidade é diretamente proporcional à do esquecimento. Quer dizer: até a impressão de domínio das várias frentes, até esta empolgante sensação de omnipotência que a pressa nos dá é fictícia. A pressa condena-nos ao esquecimento.
Passamos pelas coisas sem as habitar, falamos com os outros sem os ouvir, juntamos informação que nunca chegamos a aprofundar. Tudo transita num galope ruidoso, veemente e efémero. Na verdade, a velocidade com que vivemos impede-nos de viver. Uma alternativa será resgatar a nossa relação com o tempo. Por tentativas, por pequenos passos. Ora isso não acontece sem um abrandamento interno. Precisamente porque a pressão de decidir é enorme, necessitamos de uma lentidão que nos proteja das precipitações mecânicas, dos gestos cegamente compulsivos, das palavras repetidas e banais. Precisamente porque nos temos de desdobrar e multiplicar, necessitamos de reaprender o aqui e o agora da presença, de reaprender o inteiro, o intacto, o concentrado, o atento e o uno.
Lembro-me de uma história engraçada que ouvi contar à pintora Lourdes de Castro. Quando em certos dias o telefone tocava repetidamente, e os prazos apertavam e tudo, de repente, pedia uma velocidade maior do que aquela que é sensato dar, ela e o Manuel Zimbro, seu marido, começavam a andar teatralmente em câmara lenta pelo espaço da casa. E divergindo dessa forma com a aceleração, riam-se, ganhavam tempo e distanciamento crítico, buscavam outros modos, voltavam a sentir-se próximos, refaziam-se.
Mesmo se a lentidão perdeu o estatuto nas nossas sociedades modernas e ocidentais, ela continua a ser um antídoto contra a rasura normalizadora. A lentidão ensaia uma fuga ao quadriculado; ousa transcender o meramente funcional e utilitário; escolhe mais vezes conviver com a vida silenciosa; anota os pequenos tráficos de sentido, as trocas de sabor e as suas fascinantes minúcias, o manuseamento diversificado e tão íntimo que pode ter luz.
José Tolentino Mendonça
in Expresso, 25.5.2013
terça-feira, 28 de maio de 2013
AdWin: veja o anúncio, a marca paga
http://www.adwin.pt
É a primeira plataforma nacional de gamification, isto é, onde as marcas oferecem recompensas reais aos consumidores bastando para isso que visualizem vídeos e respondam a questionários. É assim a AdWin. L'Oreal Paris, Warner Bros, Garnier, Campofrio, Fitness Hut e Chilli Beans já aderiram.
Apresenta-se como uma plataforma que permite melhorar a comunicação entre as marcas e os consumidores através do vídeo, completando o ciclo de venda online. Uma relação win-win é o que propõe, através de incentivos para ver os conteúdos, de oportunidades de experimentação de produtos, de recolha de feedback com dados demográficos e de partilha nas redes sociais.
Diz a AdWin que, para as marcas, representa um canal de acesso privilegiado e interativo com os clientes. E que, para os membros, atua como um agregador de vantagens, que as marcas disponibilizam como recompensa aos seus seguidores.
E porquê uma plataforma de gamification? O fundador da AdWin, José Maria Abecasis Soares, considera que "o consumidor cria cada vez mais barreiras à intensidade publicitária", pelo que se impunha "reduzir essa barreira e abrir uma nova possibilidade de alto impacto na publicidade online e nas vendas das marcas, através da internet e da crescente utilização do vídeo".
E como funciona a recompensa para os consumidores? A maioria das ações dos membros dentro da plataforma é geradora de cupões. Ver um vídeo, responder a um questionário ou partilhar o vídeo no facebook geram cupões na conta pessoa do utilizador, habilitando-o a ganhar o prémio associado ao vídeo da marca que escolheu.
Fonte: AdWin
in Briefing
É a primeira plataforma nacional de gamification, isto é, onde as marcas oferecem recompensas reais aos consumidores bastando para isso que visualizem vídeos e respondam a questionários. É assim a AdWin. L'Oreal Paris, Warner Bros, Garnier, Campofrio, Fitness Hut e Chilli Beans já aderiram.
Apresenta-se como uma plataforma que permite melhorar a comunicação entre as marcas e os consumidores através do vídeo, completando o ciclo de venda online. Uma relação win-win é o que propõe, através de incentivos para ver os conteúdos, de oportunidades de experimentação de produtos, de recolha de feedback com dados demográficos e de partilha nas redes sociais.
Diz a AdWin que, para as marcas, representa um canal de acesso privilegiado e interativo com os clientes. E que, para os membros, atua como um agregador de vantagens, que as marcas disponibilizam como recompensa aos seus seguidores.
E porquê uma plataforma de gamification? O fundador da AdWin, José Maria Abecasis Soares, considera que "o consumidor cria cada vez mais barreiras à intensidade publicitária", pelo que se impunha "reduzir essa barreira e abrir uma nova possibilidade de alto impacto na publicidade online e nas vendas das marcas, através da internet e da crescente utilização do vídeo".
E como funciona a recompensa para os consumidores? A maioria das ações dos membros dentro da plataforma é geradora de cupões. Ver um vídeo, responder a um questionário ou partilhar o vídeo no facebook geram cupões na conta pessoa do utilizador, habilitando-o a ganhar o prémio associado ao vídeo da marca que escolheu.
Fonte: AdWin
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segunda-feira, 27 de maio de 2013
Açorda de Alho e Coentros
Ingredientes (para 2 pessoas)
350gr de pão duro (de preferência alentejano, mas pode ser de mistura)
4 dentes de alho
1/2 molho de coentros
sal q.b.
azeite q.b.
água quente
1 ovo
Preparação
Comece por partir o pão em fatias finas. Reserve. (Comprei um pão de propósito para fazer açorda, que deixei ficar 2 dias. Depois escavei o pão, aproveitando o miolo para fazer a açorda e a "casca" para servir de recipiente para a servir.)
Num almofariz coloque os dentes de alhos previamente descascados, o sal e esmague bem.
Leve um tacho ao lume com azeite e coloque a mistura do alho, deixe fritar um pouco e junte as fatias de pão. Envolva com a mistura de azeite e alho, acrescente metade dos coentros e vá acrescentando a água quente de modo a amolecer o pão. Vá acrescentando água e mexendo com a colher de pau de modo a ir formando uma papa, que não deverá ficar nem muito sólida, nem muito líquida.
Assim que a açorda estiver no ponto rectifique os temperos, e acrescente o ovo batido sem parar de mexer a açorda.
Polvilhe com os restantes coentros e sirva de imediato.
in As Minhas Receitas
350gr de pão duro (de preferência alentejano, mas pode ser de mistura)
4 dentes de alho
1/2 molho de coentros
sal q.b.
azeite q.b.
água quente
1 ovo
Preparação
Comece por partir o pão em fatias finas. Reserve. (Comprei um pão de propósito para fazer açorda, que deixei ficar 2 dias. Depois escavei o pão, aproveitando o miolo para fazer a açorda e a "casca" para servir de recipiente para a servir.)
Num almofariz coloque os dentes de alhos previamente descascados, o sal e esmague bem.
Leve um tacho ao lume com azeite e coloque a mistura do alho, deixe fritar um pouco e junte as fatias de pão. Envolva com a mistura de azeite e alho, acrescente metade dos coentros e vá acrescentando a água quente de modo a amolecer o pão. Vá acrescentando água e mexendo com a colher de pau de modo a ir formando uma papa, que não deverá ficar nem muito sólida, nem muito líquida.
Assim que a açorda estiver no ponto rectifique os temperos, e acrescente o ovo batido sem parar de mexer a açorda.
Polvilhe com os restantes coentros e sirva de imediato.
in As Minhas Receitas
C de Coentros
De facto, é difícil encontrar um prato típico que tenha o privilégio de ser bafejado pelos coentros e que não seja uma maravilha nutricional. Basta pensar nas açordas, amêijoas à Bulhão Pato, massadas e sopas de peixe. Apesar de termos este sentimento paternalista pelos coentros, partilhamos a sua guarda culinária com outros países mediterrânicos e asiáticos que também não dispensam o seu contributo. A conjugação do seu aroma com o facto de, em muitas culturas, ser associado a pratos de marisco rapidamente fez com que os coentros fossem um componente essencial nas “mezinhas” tradicionais de carácter afrodisíaco.
Apesar de possuir uma boa quantidade de carotenos, esta erva aromática não possui o mesmo potencial antioxidante de outros “temperos”, uma lacuna que compensa ao ser uma boa fonte de vitamina C, K, cálcio e potássio, mesmo tendo em conta que é ingerida em pequenas quantidades. Já o seu óleo possui uma tremenda capacidade bactericida e fungicida. São justamente estas substâncias voláteis que lhe conferem uma pungência aromática tremenda que, para além de trazer à nossa gastronomia uma palatabilidade livre de sal, tem igualmente inúmeras aplicações farmacêuticas e industriais. No que diz respeito à “saúde digestiva”, tem sido reportado um efeito benéfico dos coentros na diminuição da flatulência, e consequente desconforto abdominal, bem como na regularização do trânsito intestinal.
Os coentros apresentam todos estes benefícios quando são de facto ingeridos! Não são raros os exemplos em que esta fantástica erva vê as suas funções limitadas ao embelezamento do prato, não sendo este pequeno ponto verde o suficiente para salvar nutricionalmente o panorama dourado dos fritos que muitas vezes tenta, em vão, amenizar.
Há que preservar os coentros no seu maravilhoso contexto gastronómico pois, do ponto de vista da saúde, se é tradicional e leva coentros, de certeza que deve ser bom!
Pedro Carvalho, nutricionista (pedrocarvalho@fcna.up.pt)
in Lifestyle Público
Apesar de possuir uma boa quantidade de carotenos, esta erva aromática não possui o mesmo potencial antioxidante de outros “temperos”, uma lacuna que compensa ao ser uma boa fonte de vitamina C, K, cálcio e potássio, mesmo tendo em conta que é ingerida em pequenas quantidades. Já o seu óleo possui uma tremenda capacidade bactericida e fungicida. São justamente estas substâncias voláteis que lhe conferem uma pungência aromática tremenda que, para além de trazer à nossa gastronomia uma palatabilidade livre de sal, tem igualmente inúmeras aplicações farmacêuticas e industriais. No que diz respeito à “saúde digestiva”, tem sido reportado um efeito benéfico dos coentros na diminuição da flatulência, e consequente desconforto abdominal, bem como na regularização do trânsito intestinal.
Os coentros apresentam todos estes benefícios quando são de facto ingeridos! Não são raros os exemplos em que esta fantástica erva vê as suas funções limitadas ao embelezamento do prato, não sendo este pequeno ponto verde o suficiente para salvar nutricionalmente o panorama dourado dos fritos que muitas vezes tenta, em vão, amenizar.
Há que preservar os coentros no seu maravilhoso contexto gastronómico pois, do ponto de vista da saúde, se é tradicional e leva coentros, de certeza que deve ser bom!
Pedro Carvalho, nutricionista (pedrocarvalho@fcna.up.pt)
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domingo, 26 de maio de 2013
Espera e está só
Não é bom ser um homem só.
mas ainda assim
o homem está só.
Espera e está só.
Demora-se e está só.
E apenas ele sabe
que mesmo demorando-se
chegará.
Natán Zaj (poeta israelita)
mas ainda assim
o homem está só.
Espera e está só.
Demora-se e está só.
E apenas ele sabe
que mesmo demorando-se
chegará.
Natán Zaj (poeta israelita)
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