Deixa escrever-te, verde mar antigo,
Largo Oceano, velho deus limoso,
Coração sempre lyrico, choroso,
E terno visionario, meu amigo!
Das bandas do poente lamentoso
Quando o vermelho sol vae ter comtigo,
- Nada é mais grande, nobre e doloroso,
Do que tu, - vasto e humido jazigo!
Nada é mais triste, tragico e profundo!
Ninguem te vence ou te venceu no mundo!...
Mas tambem, quem te poude consollar?!
Tu és Força, Arte, Amor, por excellencia! -
E, comtudo, ouve-o aqui, em confidencia;
- A Musica é mais triste inda que o Mar!
António Gomes Leal, in Claridades do Sul
sábado, 27 de abril de 2013
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Entre o céu e as marés - Aves do estuário do Sado
http://vimeo.com/64442299
Entre o céu e as marés
Um documentário sobre as aves do estuário do Sado
Produção Executiva: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e Tróia-Natura
Realização: Daniel Pinheiro
Sinopse
O estuário do Sado constitui uma das principais zonas húmidas de Portugal.
Separado do oceano pelo extenso cordão dunar da península de Tróia, o estuário proporciona características excepcionais à vida selvagem, principalmente às aves aquáticas. Aqui podemos observar cerca de metade das espécies de aves existentes em todo o país. O documentário revela a vida das aves nos vários habitats do estuário e a forma como é condicionada pela grande força motriz deste ecosistema - as marés.
****************************************************
Between the sky and the tides
A documentary about the birds of the Sado estuary in Portugal
Synopsis
The Sado estuary is a major wetland of Portugal. Separated from the ocean by extensive dunes from the peninsula of Tróia, the estuary provides exceptional conditions for wildlife, especially aquatic birds. Here we can see about half of the whole country's bird species. The documentary reveals the life of birds in the different habitats of the estuary and how it is influenced by the driving force of this ecosystem - the tides
Entre o céu e as marés
Um documentário sobre as aves do estuário do Sado
Produção Executiva: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e Tróia-Natura
Realização: Daniel Pinheiro
Sinopse
O estuário do Sado constitui uma das principais zonas húmidas de Portugal.
Separado do oceano pelo extenso cordão dunar da península de Tróia, o estuário proporciona características excepcionais à vida selvagem, principalmente às aves aquáticas. Aqui podemos observar cerca de metade das espécies de aves existentes em todo o país. O documentário revela a vida das aves nos vários habitats do estuário e a forma como é condicionada pela grande força motriz deste ecosistema - as marés.
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Between the sky and the tides
A documentary about the birds of the Sado estuary in Portugal
Synopsis
The Sado estuary is a major wetland of Portugal. Separated from the ocean by extensive dunes from the peninsula of Tróia, the estuary provides exceptional conditions for wildlife, especially aquatic birds. Here we can see about half of the whole country's bird species. The documentary reveals the life of birds in the different habitats of the estuary and how it is influenced by the driving force of this ecosystem - the tides
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Leite Creme vegano
Ingredientes
1 l de leite de soja (natural, sem açúcar e sem sabores)
1 casca de limão
1 vagem de baunilha ou um pouco de anis estrelado (opcional)
6 c.s. rasas de farinha de milho (amarela)
8 c.s. açúcar (podes aumentar ou diminuir a gosto)
Preparação
Leva 800 ml do leite ao lume com o limão, o açúcar e a vagem de baunilha ao lume até levantar fervura.
No restante leite dissolve a farinha e quando adiciona-o ao tacho quando este levantar fervura. Baixa o lume e deixa cozer durante alguns minutos para engrossar. Retira e põe em tacinhas ou numa travessa.
Versão preguiçoso: Polvilha com canela em pó e serve frio.
Versão cozinheiro: Polvilha com açúcar e queima com um ferro de queimar leite creme em brasa. Versão Chef: Com a versão cozinheiro, mas a queima faz-se no doce gelado e imediatamente antes de servir. Aguça o sabor. Se quiseres a versão chef exímio, coloca em tacinhas individuais e dá-te ao trabalho de queimar uma a uma antes de servir.
Nota 1: O ferro de queimar tem de estar bem quente, senão fica tudo agarrado ao ferro.
Nota 2: Podes variar a farinha para obter o creme mais cremoso ou mais sólido.
Receita super experimentada e partilhada pelo Orlando Figueiredo
in 2_as Sem Carne
1 l de leite de soja (natural, sem açúcar e sem sabores)
1 casca de limão
1 vagem de baunilha ou um pouco de anis estrelado (opcional)
6 c.s. rasas de farinha de milho (amarela)
8 c.s. açúcar (podes aumentar ou diminuir a gosto)
Preparação
Leva 800 ml do leite ao lume com o limão, o açúcar e a vagem de baunilha ao lume até levantar fervura.
No restante leite dissolve a farinha e quando adiciona-o ao tacho quando este levantar fervura. Baixa o lume e deixa cozer durante alguns minutos para engrossar. Retira e põe em tacinhas ou numa travessa.
Versão preguiçoso: Polvilha com canela em pó e serve frio.
Versão cozinheiro: Polvilha com açúcar e queima com um ferro de queimar leite creme em brasa. Versão Chef: Com a versão cozinheiro, mas a queima faz-se no doce gelado e imediatamente antes de servir. Aguça o sabor. Se quiseres a versão chef exímio, coloca em tacinhas individuais e dá-te ao trabalho de queimar uma a uma antes de servir.
Nota 1: O ferro de queimar tem de estar bem quente, senão fica tudo agarrado ao ferro.
Nota 2: Podes variar a farinha para obter o creme mais cremoso ou mais sólido.
Receita super experimentada e partilhada pelo Orlando Figueiredo
in 2_as Sem Carne
quarta-feira, 24 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
23 Abril - Dia Mundial do Livro
Um livro é um mudo que fala,
um surdo que responde,
um cego que guia,
um morto que vive.
Padre António Vieira
um surdo que responde,
um cego que guia,
um morto que vive.
Padre António Vieira
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Vestir as Aldeias de Portugal
http://www.coolnatura.com
As lendas, tradições e arquitetura das Aldeias Históricas inspiraram uma coleção de roupa que cruza técnicas de corte e produção contemporâneas com outras tradicionais, como o tricot, o patchwork ou o tear manual. São quase todas peças em lã, desde casacos a saias passando por acessórios, assinadas pelo estilista Miguel Gigante, que escolheu a cidade da Covilhã para instalar o seu ateliê. A coleção de roupa, com o carimbo da rede de Aldeias Históricas de Portugal, estará brevemente à venda nas lojas mas já pode ser conhecida em: http://www.coolnatura.com
in Lifecooler
As lendas, tradições e arquitetura das Aldeias Históricas inspiraram uma coleção de roupa que cruza técnicas de corte e produção contemporâneas com outras tradicionais, como o tricot, o patchwork ou o tear manual. São quase todas peças em lã, desde casacos a saias passando por acessórios, assinadas pelo estilista Miguel Gigante, que escolheu a cidade da Covilhã para instalar o seu ateliê. A coleção de roupa, com o carimbo da rede de Aldeias Históricas de Portugal, estará brevemente à venda nas lojas mas já pode ser conhecida em: http://www.coolnatura.com
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Prémio Mundial para Edifício Português
Os prémios internacionais de arquitetura A+ Awards do site de arquitetura Architizer, distinguiram o projeto português da Travessa do Patrocínio, em Lisboa, como a melhor residência familiar a concurso. O edifício Casa - com assinatura dos arquitetos Luís Rebelo de Andrade, Tiago Rebelo de Andrade e Manuel Cachão Tojal - foi considerado um dos mais eficientes a nível energético pelos utilizadores daquele portal. O edifício de quatro andares distingue-se pela fachada coberta de vegetação, numa espécie de jardim vertical. No piso térreo existe uma garagem e o terraço esconde uma piscina. Contas feitas, 52 categorias estiveram a concurso e 87 edifícios foram premiados quer pelo público quer pelo júri.
in Lifecooler
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domingo, 21 de abril de 2013
As imagens da semana
As nossas visitas despediam-se, eu ficava só, evadia-me deste cemitério banal, ia juntar-me à vida, à loucura nos livros. Bastava-me abrir um deles para redescobrir esse pensamento inumano, inquieto, cujas pompas e trevas ultrapassavam o meu entendimento, que saltava de uma ideia a outra tão depressa que eu largava a presa cem vezes por página, deixando-a escapulir, aturdido, perdido. Eu assistia a acontecimentos que meu avô julgaria inverosímeis e que, não obstante, possuíam a deslumbrante verdade das coisas escritas.
Jean-Paul Sartre, in As Palavras
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