"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 18 de setembro de 2010
1 - Centro Vegetariano: a lista de restaurantes com pratos vegetarianos foi recentemente actualizada.
2 - A Fundação Eugénio de Almeida e a comunidade cartusiana de Évora celebram este ano o cinquentenário do restauro do Convento da Cartuxa de Santa Maria Scala Coeli, com um programa integrado de iniciativas que terá lugar durante os meses de Setembro e Outubro.
3 - Faz o download gratuito da música (MP3) Com Pouco Faço a Festa dos Pontos Negros (site FANTA).
4 - Estamos, finalmente, a voltar ao melhor de antigamente: Mercado Municipal de Torres Vedras abriu ao público dia 11 de Setembro.
5 - Azar Nafisi é a autora de "Ler Lolita em Teerão". Ao i falou do Irão de hoje e lembrou o Irão de antes: moderno e democrático.
6 - Passatempo Prevenir/Decubal Homem: ganhe 20 packs de produtos de cuidados corporais para homem no valor de 38 € (participa até 22 Setembro 2010).
7 - Acrescente cor e diversão ao quarto dos seus filhos com uma fantástica manta em crochet. Escolha cores fortes e vibrantes para um visual alegre e colorido.
8 - Para ganhar um saco desdobrável da Pescanova só tem de responder a uma simples pergunta e depois fazer o registo. Atenção, a oferta é para as primeiras 1000 respostas certas.
9 - Alergias aumentam risco de doença cardíaca. Pessoas com rinoconjuntivite com mais 40 por cento de hipóteses de sofrerem a doença.
10 - "6 Billion Others" é uma tentativa de se criar um retrato contemporâneo da humanidade através de perguntas diversas, banais e universais, com diferentes pessoas de diferentes países. O que é a felicidade? Que lições aprendemos através das dificuldades da vida? Qual é o significado da vida? E da morte? 6.000 entrevistas realizadas, 65 países visitados, 4.500 horas de entrevistas filmadas. Um projecto de Yann Arthus-Bertrand.
11 - A próxima parceria da H&M, ainda este Outono, será com a Lanvin. A colecção será feminina e masculina e vendida em 200 lojas por todo o mundo. A H&M promete dar um preview da colecção a 2 de Novembro, através de um vídeo no site da marca. Alber Elbaz, o director artístico da Lanvin diz "Já tinha dito no passado que nunca faria uma colecção para o mercado de massas, mas o que me intrigou foi a ideia de a H&M ir ao encontro do luxo e não da Lanvin se tornar mais popular. Foi um exercício excepcional, em que duas empresas em pólos opostos podem trabalhar juntas".
12 - Medicamentos contra insónia e ansiedade aumentam risco de morte.
13 - Passatempo Páginas Desfolhadas: temos 3 exemplares, gentilmente cedidos pela Saída de Emergência, de "As Serviçais" para vos oferecer! Basta que respondam correctamente a todas as questões em baixo colocadas e deixar a sorte fazer o seu trabalho! O passatempo decorrerá até dia 30 de Setembro 2010.
14 - O escritor de ciência Richard Preston fala sobre alguns dos maiores seres vivos no planeta: as árvores gigantes do noroeste do Pacífico nos Estados Unidos. Crescendo de uma semente minúscula, elas sustentam ecossistemas enormes - e ainda são, em geral, um mistério.
15 - As lacunas da sociedade de consumo: Anualmente, são gastos 450 mil milhões de euros para “convencer as pessoas a comprarem coisas, quando bastaria 1/10 desse valor para garantir uma vida digna para todos!” – disse Joana Rigato, elemento da Comissão Nacional Justiça e Paz, na XXVI Semana da Pastoral Social.
16 - Attacus Atlas, uma das maiores borboletas do mundo, com cerca de 20 centímetros de envergadura.
17 - As aulas abertas de dança e a inauguração da exposição «Grafismo em Movimento - 20 anos de comunicação gráfica da Companhia de Dança de Almada» são os grandes destaques dos dias 20 a 26 de Setembro na Quinzena da Dança de Almada.
18 - Ainda não és um provador ALLGARFO? Regista-te no nosso portal como provador e começa já a inserir ou a classificar o teu restaurante ou vinho favoritos. Após os teus primeiros quinze (15) comentários válidos no portal AllGarfo - Guia de Restaurantes e Vinhos de Portugal, receberás automaticamente por correio a T-Shirt AllGarfo como oferta e sem quaisquer custos adicionais.
19 - Gosto muito: Flor de Lis (Sprekelia formosissima) da Cris.
20 - Árvore Verde.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
É comum ouvir-se que o chocolate é um vício. Estudos científicos realizados nos Estados Unidos vieram comprovar que o açúcar pode causar um efeito no cérebro semelhante ao da cocaína.
Actualmente, existem já evidências de que os alimentos ricos em gordura, açúcar e sal podem alterar a química do cérebro, do mesmo modo que as drogas duras, como a cocaína e heroína.
A ideia, considerada polémica há apenas cinco anos, está a tornar-se uma teoria aceite entre investigadores. Mesmo assim, os mecanismos biológicos associados ao vício da fast-food ainda não foram revelados.
Em 2001, os neurocientistas Nicole Avena, da Universidade da Florida, em Gainesville, e Bartley Hoebel, da Universidade de Princeton, começaram a explorar a ideia com uma base biológica.
Inicialmente, os investigadores procuraram sinais de adição em animais alimentados com fast-food. O açúcar é um ingrediente chave na grande parte deste tipo de comida.
Assim, foi administrado a ratos um xarope, de concentração similar ao do açúcar presente numa refrigerante comum, durante 12 horas por dia. Ao mesmo tempo, outro grupo de ratos foi alimentado com água e comida normal.
Um mês após essa dieta, os ratos desenvolveram alterações de comportamento cerebral, identificadas pelos investigadores como idênticas às dos animais viciados em morfina. O grupo alimentado com o xarope demonstrou ainda um comportamento ansioso quando esse ingrediente foi removido.
Após este estudo, publicado em 2008, outras investigações em animais têm confirmado a base biológica para a dependência de açúcar.
In Ciência Hoje
"Lisboa Domiciliária" - rostos de quem faz Lisboa
de Marta Pessoa
Uma realidade não só em Lisboa, mas por todo o país. A não perder!
“Lisboa Domiciliária” é um documentário com sete rostos. Sete idosos, escondidos atrás das paredes das casas lisboetas. Vivem em isolamento. A realizadora Marta Pessoa entrou nas suas vidas e mostra-as neste documentário que se estreia dia 16 de Setembro. O METRO esteve com ela e mostra-lhe mais sobre este projecto.
Como nasceu a ideia de fazer este documentário?
A ideia era mais sobre o isolamento em que as pessoas vivem devido a variadas circunstâncias. Eu tinha um caso próximo, o da minha avó, tinha 94 anos, e sempre fora bastante independente, gaiteira, andarilha, gostava de ir ao café, comer o seu bolinho, e de repente ficou numa situação em que deixou de conseguir movimentar-se. Mas a ideia é mais antiga. Estudei no Conservatório, que era no Bairro Alto, e de repente questionei-me porque é que as pessoas que eu via nas ruas não eram as mesmas que via nas janelas. Mas também sei que este é um problema não é específico de Lisboa, existe no Porto, Coimbra, é característico das grandes cidades. Paris tem o mesmo problema, pelo tipo de arquitectura.
O projecto demorou muito tempo a ficar de pé?
Eu sabia que não podia bater à porta das pessoas, para lhes pedir ajuda. Iam chamar a polícia. Então percebi que tinha de ir às instituições de apoio domiciliário. Tive más surpresas, como a Santa Casa da Misericórdia que foi final na sua resposta negativa e rude. E eu estava à espera de alguma abertura ou diálogo, e não houve nenhum. A resposta foi: os nossos idosos não querem ser incomodados. Um resposta de pertença de alguém que fala por outra pessoa, o que me incomoda. Há ali um isolamento não só arquitectónico. Tive mais algumas respostas negativas durante uns quatro meses meses. Depois tive o “sim” dos Centros Sociais e Paroquiais das Mercês. Santa Catarina, Campo Grande e Voz do Operário que receberam bem o projecto
Como são estes idosos?
Conto a história dos idosos, são mais mulheres do que homens, elas são todas viúvas, o que reflecte o que acontece na nossa sociedade. As mulheres vivem mais. E é claro que com muita idade, existem mais dificuldades em subir ate um 3º ou 4º andar.
Como foi o primeiro contacto e entrar em casa destes idosos com as câmaras?
Não comecei logo a filmar. Ao início foi mais uma visita, muito pouco a ver com cinema, e houve um período sem câmaras, sem máquinas fotográficas, mas já com as pessoas que entravam no filme. Para também não sentirem que tinham sempre lá a câmara. Para não ser muito intrusivo.
Como estão os idosos a encarar a estreia do documentário?
O filme já foi feito há algum tempo. Entre 2007 e 2009. Alguns deles já faleceram, estavam muito debilitados. O filme já teve uma ante-estreia no Doclisboa e nessa altura fora contactados e viram o filme. Uma das senhoras, a D. Isabel, ao ver a parte dela fez um comentário muito engraçado. Disse “Eu neste dia estava muito rabugenta”. Uns gostaram, mas há sempre aquele comentário “Ai que estou tão velha!”. Mas os que viram receberam bem.
Quem é que ainda está vivo?
Três. A Vera, Beatriz e Arminda. Este filme foi feito sem financiamento nenhum. E era difícil entrar em casa das pessoas, falar do filme e dizer “Agora vamos esperar dois anos até haver dinheiro para filmar”. Eles tinham urgência, já todos tinham muita idade. E eu urgência em mostrar as historias deles. Criei laços com estas pessoas muito fortes, mas eu sabia que provavelmente quando o filme estreasse alguns já não o iam ver. Mas a verdade é que esta é uma projecção do que existe. Mostro estes idosos, mas há milhares de pessoas nestas situação em Lisboa.
Houve algum momento que a tenha marcado mais?
Não consigo responder. Todos me marcaram de formas diferentes. Há situações mais angustiantes, que têm a ver com o nosso caminho. Identifico-me muito com o Sr. Vasco, porque ele não é capaz de ir para a rua sem destino. Eu compreendo-o, só saio com alguma razão. A D. Felicidade não gostava de interagir, sempre foi muito solitária. Nunca quis ir para um centro de dia. Porque não gosta de dançar o vira, de fazer recortes. E mais uma vez pensei, eu também não gosto. E a minha avó também detestava. Ou então a D. Arminda que há um momento em que está a comer e está a tirar esparguete com uma colher. E penso, aquilo tira-se bem é com um garfo. E ela também já soube isso e eu senti naquele momento que ela tinha perdido a capacidade.
Maria Helena, no documentário, era uma pessoa cheia de vida. Cantava, ouvia música. Mas é uma das que já faleceu...
Aquela força e predisposição para comunicar era uma vontade muito grande, e a doença era outra enorme. Há quem se deite e há quem cante. Ela cantava e ouvia musica e tentava viver ao máximo.
Eles todos partilham a ideia de não querer ir para um lar...
É uma questão económica. Todos têm pensões mínimas e quase todos vivem em casas alugadas. Historicamente, estes prédios pombalinos recebiam nos andares de cima, as pessoas com mais dificuldades. As casas são pequenas, mas as rendas são baixas porque as pessoas estão lá há anos. Ora se são baixas, os senhorios não podem fazer obras e eles têm umas pensões tão baixas que não conseguem mudar de casa. Na verdade, estes idosos não se importariam de mudar de casa e ir um prédio com elevador. Porque é tão simples assim. Já iriam à rua. Os lares é uma solução cara e não querem. Na Bélgica, um lar é muito barato e as pessoas não têm tanto apego a casa, é já um costume. Cá os lares são caros e estão sobrelotados, as pessoas que prestam auxílio deixam a desejar, a sua formação não é a melhor.
Que mensagem pretende transmitir?
Não transmito. Digo: vão ver e sintam-se “mensajados”. Não sou capaz de mandar nenhuma mensagem. Está tudo lá, tudo o que me quiseram mostrar. Que foi muita coisa.
O que ganhou?
Ganho, continuo a pensar muito neles. Eles não são entidades abstractas, e todos os dias aprendi coisas novas com eles.
Patricia Tadeia
In Metro
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
A partir das 18h
Museu Nacional do Azulejo
Rua da Madre de Deus, 4
1900-312 Lisboa
Telf: (+351) 218 100 340
E-Mail: mnazulejo@imc-ip.pt
http://mnazulejo.imc-ip.pt
Entrada no Museu 50% desconto
Actividades gratuitas e Restaurante e Loja abertos até às 23h00
Programa:
18h00/22h00 — Oficinas de pintura de azulejo na técnica de faiança.
18h30 — Visita orientada à exposição permanente e espaços conventuais.
20h00/22h30 — Oficinas de Origami — Venha transformar uma folha de papel...
20h30 — Visita orientada à exposição permanente e espaços conventuais.
22h00 — Jazz no Jardim de Inverno, pelo JBJazz.
In Museu Nacional do Azulejo
18 de Setembro 2010
Entre as 18 e as 24 horas
Largo Luís de Camões, em Lisboa (caso haja algo a impedir, será no Rossio)
www.linhadotua.net
Não fiques indiferente e vem defender o teu património!
No próximo dia 18 de Setembro irá decorrer em Lisboa uma Vigília em defesa da Linha do Tua. Esta iniciativa, enquadrada na “Semana Europeia da Mobilidade”, visa reafirmar perante o poder central o direito das populações transmontanas à mobilidade e o importante contributo que esta linha férrea, cujo valor patrimonial de excepção é inegável, deu desde a sua inauguração há 123 anos atrás, para essa mesma mobilidade e para o desenvolvimento do Vale do Tua.
Num momento em que pesa sobre a Linha do Tua a ameaça de submersão, é, mais que nunca, fundamental fazer ouvir a voz das populações do Vale do Tua, dos transmontanos, de todos os que têm defendido esta Linha, de todos os que defendem o direito à mobilidade como uma componente essencial do desenvolvimento e da modernidade, de todos os que consideram o caminho-de-ferro como um transporte amigo do ambiente e ainda de todos os que defendem que os valores patrimoniais deste país devem ser preservados e contribuir para o seu desenvolvimento.
Neste sentido, vimos apelar, à entidade que representa, a manifestar o seu apoio público a esta Vigília e a contribuir para a mobilização e concretização desta iniciativa. Para tal, pedimos que façam chegar, via email, a um dos representantes das quatro entidades que estão na origem deste apelo, até à próxima terça-feira, dia 14 de Setembro, a manifestação desse apoio e o envolvimento na sua realização. Na Quinta-Feira, dia 16, serão tornados públicos, os nomes de todas as entidades, chegados por email, e apoios manifestados.
A Vigília terá lugar no Sábado 18 de Setembro, entre as 18 e as 24 horas, no Largo Luís de Camões, em Lisboa (caso não haja nada a impedir, senão será no Rossio). Durante a Vigília haverá diversas animações de carácter cultural.
A Linha do Tua conta com todos.
O Movimento de Cidadãos em Defesa da Linha do Tua
Contacto: Armando Azevedo ou Graciela Nunes – gracielanunes@sapo.pt
TM: 965 622 858
O Movimento de Defesa da Linha do Tua
Contacto: Daniel Conde – daniel.conde13@gmail.com
TM: 916 822 237
A Associação dos Amigos do Vale do Rio Tua
Contacto: Célia Quintas – celiaquintas@yahoo.com ou Vânia Seixas – vaniacts@gmail.com
TM: 936 600 374
O Partido Ecologista “Os Verdes”
Contacto: Manuela Cunha – manuelacunha.osverdes@gmail.com
TM: 962 815 445
Margarida Coelho
In Campo Aberto
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Perfect Day - Lou Reed & Bono & Dr. John & Elton John & D. Bowie & Duran Duran
I really need a Perfect Day!
Há mulheres que passam
E deixam pétalas sobre os caminhos
Daniel Francoy
Em Cidade Estranha seguido de Retratos de Mulheres
Ed.artefacto, Sociedade Guilerme Cossoul, Lisboa (Junho de 2010)
Encontrado aqui
Nos últimos dias têm estado a aparecer nas praias entre Aveiro e Figueira da Foz várias aves marinhas mortas ou debilitadas (sobretudo pardelas e gaivotas). Algumas delas já foram recolhidas pela Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem, que as reencaminhou para o centro de reabilitação em Quiaios (Figueira da Foz) e as primeiras análises apontam para uma contaminação por biotoxinas. Aparentemente, este surto também se está a manifestar mais a sul desta área, havendo já casos até à Costa da Caparica.
Pedimos-lhe agora que esteja atento a estas situações, pois caso sejam detectados animais ainda vivos, é fundamental tentar reencaminhá-los para centros de reabilitação (Figueira da Foz ou Monsanto). Caso estejam mortos, também é a recolha dos cadáveres, para se poderem efectuar análises. Não existem evidências de que haja perigo de contágio para os seres humanos, pelo que devem apenas ser tomadas as medidas básicas de higiene e segurança. Agradecemos desde já o seu apoio e caso tenha alguma dúvida, não hesite em contactar-nos.
Tome nota dos contactos importantes:
- Alerta CRAM (Centro de Reabilitação de Animais Marinhos de Quiaios-Figueira da Foz): 919 618 705 (para casos a norte de Peniche);
- RAMM-Abrigos (Rede de Apoio a Mamíferos Marinhos): 968 849 101 (para casos a sul de Peniche);
- Centro de Recuperação de Aves de Monsanto: 21 8170200 / 21 8170581;
- SEPNA: 808 200 520 (para apoio no transporte de aves vivas para os centros de recuperação)
In Newsletter SPEA n.º 316
terça-feira, 14 de setembro de 2010
A Erva-príncipe (Cymbopogon citratus) surge espontaneamente nas savanas da Índia meridional, Indonésia e Malásia, e é bastante cultivada em África e no Brasil, como planta medicinal e condimentar, fornecendo a indústria cosmética, farmacêutica e alimentar.
Sendo uma gramínea, forma aglomerações robustas (touças) que exalam um forte e agradável aroma a limão. É extremamente rústica e fácil de cultivar, representando uma excelente opção para constituir, juntamente com outras plantas, bordaduras informais em jardins irrigados.
Se cultivada em modo de produção biológico poderá, de acordo com a minha experiência, representar uma interessante fonte de rendimento, pois as suas folhas secas são muito procuradas na Europa por diversas indústrias, embora sempre em grandes quantidades e de boa qualidade.
Infelizmente não tolera temperaturas inferiores a 0 ºC, podendo mesmo morrer. Quando em climas frios, pode ser cultivada facilmente em vasos, para que posteriormente se possa recolher nas épocas mais desfavoráveis.
Na arte culinária asiática, os caules frescos são usados como tempero, especialmente com peixe e carne. Das suas folhas frescas ou secas faz-se uma infusão com um fantástico aroma a limão, sendo esta uma das mais agradáveis surpresas da planta, podendo ser tomada com regularidade pelas suas reconhecidas propriedades digestivas.
As folhas devem ser colhidas 3 a 4 dedos acima do ponto de inserção no caule, para que este possa rebentar novamente e manipuladas com cuidado pois cortam a pele com alguma facilidade. Ter o cuidado de filtrar cuidadosamente as infusões de forma a evitar a passagem dos microfilamentos presentes nas folhas.
Nos últimos 2 anos a procura desta planta em Portugal aumentou muito, sobretudo por criadores de cães que a tem utilizado como repelente de insectos picadores, transmissores de uma terrível doença mortal, a lesmaniose, plantando-a em maciços, na envolvente dos canis. Esta procura deve-se à popularidade das propriedades repelentes do óleo essencial da planta sobre estes insectos, também por vezes designado por óleo de citronela. Este é também utilizado no fabrico de perfumes, sabões, cosméticos e como aromatizante na indústria alimentar.
A sua propagação faz-se apenas por divisão de caules, na Primavera ou no Outono, uma vez que no nosso clima esta planta não produz sementes.
Luís Alves
In Cantinho das Aromáticas
www.dosomething.pt
O Do Something, projecto dinamizado pela TESE, e do qual a FEC é parceira, utiliza o poder da Internet e das redes sociais para mobilizar jovens empreendedores para acções de participação, cidadania e voluntariado. Apostando na geração entre os 15 e os 30 anos, com o objectivo de promover a mudança social, a iniciativa foi lançada em Portugal há um mês. Nos EUA, onde a iniciativa foi fundada em 1993, o Do Something é hoje uma das maiores organizações do país, mobilizando milhares de jovens para a resolução dos problemas globais
Gerar mudança social é o mote. O Do Something acredita que os jovens podem melhorar as suas comunidades ao converter as suas ideias e energia em acção, através das tecnologias da comunicação. O projecto fornece recursos e oportunidades que funcionam segundo as necessidades dos jovens. O objectivo é “inspirar, empoderar e celebrar uma geração de “Do’ers”: jovens que reconhecem a necessidade de fazer alguma coisa, que acreditam na sua capacidade para fazê-lo e, então, agem”.
Partindo de três regras - sem dinheiro, sem carros, sem adultos -, o Do Something oferece a estes jovens a oportunidade de fazerem a diferença na sua comunidade: “não pedimos dinheiro aos jovens. Vamos onde os jovens estão e não lhes pedimos para viajarem para fora das suas comunidades ou das suas zonas de conforto. Nunca exigimos um assessor adulto ou acompanhante”, defendem os mentores do projecto. A iniciativa distingue-se no actual contexto global, em que o mundo enfrenta desafios sociais, culturais, ambientais e económicos graves, que ultrapassam a capacidade de resposta do Estado e do sector privado. Acreditando que a geração mais nova tem a capacidade e o poder de fazer a diferença, neste contexto difícil, a organização inspira e apoia a geração de “Do’ers”.
Gerar mudança social
O Do Something foi fundado nos EUA, em 1993, e tem como missão utilizar o poder da Internet na mobilização dos jovens para acções de participação online e offline. O projecto aposta nos jovens enquanto elementos-chave para a mudança social, porque acredita no seu potencial e na sua capacidade de criar um mundo melhor. Através da utilização inovadora e criativa das novas tecnologias (Internet, redes sociais e comunicações móveis), o Do Something tem mobilizado milhares de jovens para a resolução dos problemas globais e, actualmente, é uma das maiores organizações dos EUA, na área da participação juvenil. Recebe mais de um milhão de visitas por mês no seu website e envolve, nas suas campanhas e acções, celebridades como Scarlett Johansson, Sean Pean e os Jonas Brothers.
Em Portugal, a ONGD TESE – Associação Para o Desenvolvimento é quem promove, desde Maio, esta iniciativa, que apresenta soluções que vão ao encontro das necessidades dos jovens e dos problemas nacionais, tais como a fraca participação dos jovens portugueses, o desemprego, o abandono escolar e a exclusão social. O Do Something conta ainda com a presença de um conjunto significativo de parceiros que apoiam a concepção e a implementação do projecto - Fundação Evangelização e Culturas, Fundação EDP, Programa Escolhas, Programa Juventude em Acção e Instituto Português da Juventude -.
O modelo de actuação do Do Something é único, não só pela aposta nas ferramentas tecnológicas modernas, como a Internet, Web 2.0. e redes móveis, como também pela diversidade de oportunidades de participação e de oferta de acções de voluntariado que proporciona. As propostas são adaptáveis a cada jovem, informais, apelativas na comunicação e de retorno tangível, garante a TESE.
Actualmente, está a ser dinamizada uma carrinha Do Something, num tour de Verão pelo país (por praias, festivais e cidades) para divulgação do projecto. A iniciativa visa desafiar os jovens a realizarem acções criativas, com impacto e a favor de um mundo melhor.
Após a fase de lançamento, o Do Something irá lançar campanhas por diversas causas, associando-se a celebridades nacionais, com o apoio do sector privado. Irá também promover a criação de clubes Do Something em escolas e associações, atribuir pequenos subsídios a jovens e divulgar milhares de oportunidades de participação, através da oferta na sua base de dados e de acções online. A TESE, através do Do Something, irá realizar acções de formação para jovens líderes comunitários, activistas e empreendedores. Prevê-se também a organização de uma entrega de prémios Do Something aos jovens e projectos que tiverem maior impacto.
Os jovens que querem realmente “fazer algo” por um mundo melhor podem-se dedicar a causas tão diversas como globais - a discriminação, o ambiente, a pobreza, a saúde, a educação, a política internacional, as catástrofes, o VIH/SIDA e a Sexualidade ou a violência e o bullying.
In FEC
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Nova legislação comunitária foi aprovada hoje
Parlamento Europeu (PE) aprovou, hoje, definitivamente uma nova legislação comunitária sobre experiências com animais.
A directiva limita o número de experiências e proíbe nelas o uso de grandes primatas (gorilas, chimpanzés e orangotangos).
A legislação obrigará as autoridades nacionais a dar preferência a métodos alternativos a estudos com animais, sempre que possível. Caso não se possa evitar, a lei propugna que os ensaios sejam mínimos e que o sofrimento seja evitado ao máximo. Contudo, alguns grupos consideram a norma “pouco ambiciosa”, tal como Os Verdes.
O texto aprovado proíbe terminantemente o uso de grandes símios, mas permitirá o recurso a outros primatas, como macacos – apesar de a proposta original ter como intuito também abolir. Os eurodeputados defenderam que iria prejudicar a investigação sobre doenças degenerativas, como Alzheimer, por exemplo.
Para garantir o cumprimento da directiva, obrigam-se as autoridades nacionais a inspecções surpresa anuais a pelo menos um terço dos laboratórios onde os animais são usados. A legislação deverá ser aplicada por completo até dois anos no máximo.
In Ciência Hoje (8 Setembro 2010)
Mosteiros Património da Humanidade
16 a 19 Setembro 2010
Mosteiro dos Jerónimos, Mosteiro de Alcobaça, Convento de Cristo e Mosteiro da Batalha
Entrada livre (condicionada à capacidade das salas)
No âmbito da Rede de Mosteiros Portugueses Património da Humanidade e promovida pelo IGESPAR, I.P., a Casa da Música realiza, de 16 a 19 de Setembro, 4 concertos de Música Barroca (Orquestra Barroca da Casa da Música e Coro da Casa da Música) com a direcção musical de Andrew Parrot.
clique na imagem para ampliar
Datas dos Concertos
16 de Setembro, 21h00 - Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa
17 de Setembro, 21h00 - Mosteiro de Alcobaça
18 de Setembro, 21h00 - Convento de Cristo, Tomar
19 de Setembro, 16h00 - Mosteiro da Batalha
Programa:
1ª parte
Arcangelo Corelli: Concerto Grosso em Dó Maior, Op 6, nº 10
Francesco Geminiani: Concerto Grosso e Folia segundo um tema de Corelli, em Ré Menor
Domenico Scarlatti: Sinfonia nº7, em Dó Maior
Charles Avison: Concerto Grosso nº6 in D major after D. Scarlatti
2ª parte
Duarte Lobo: Audici Vocem, para coro e capella
Duarte Lobo: Pater peccavi, para coro e capella
Pero Gamboa: Egressus lesus secessit, para coro e capella
Carlos Seixas: Missa e sol maior, para solistas, coro, orquestra de cordas e baixo contínuo.
In IGESPAR
domingo, 12 de setembro de 2010
Ontem, de manhã cedo, enquanto regava as plantas, encontrei uma linda borboleta, aflita e molhada, no chão. Apanhei-a e coloquei no Alecrim, mas ela não sossegava e voltava a cair. Então, decidi traze-la para as plantas que estão mais perto da casa, ficando um pouco mais protegida dos pássaros enquanto "descansava". Assim que a pousei na Alegria-do-lar agarrou-se às folhas e ficou muito quietinha (tentando disfarçar-se de flor também, mas de cor diferente!).
Vivo numa pequena aldeia (entre 45 minutos a 1 hora de Lisboa), apesar de muito rural e verde, notou-se uma diminuição drástica das espécies de seres vivos nos últimos 15 anos. E as borboletas, que eram habituais, presentemente são pouco frequentes.
Foi a primeira vez que vi esta "Borboleta Laranja". Já tentei identificá-la (quer pela internet ou através de livros/guias), mas não descobri nada. Vou tentar pedir ajuda à Tagis, ao Mário (Blogue Trepadeira) e ao Borboletas de Portugal.
Gostaria de saber mais sobre esta espécie, nomeadamente se é diurna/nocturna e o que faz por estas bandas, porque um encontro (de 1º grau!) como este só pode anunciar algo de muito bom!
Quando tiver mais informações, actualizo o post.
Boa semana.
Post scriptum
É uma borboleta nocturna de espécie Lasiocampa quercus e da família Lasiocampidae. Neste caso é uma fêmea que normalmente só é visível durante a noite. Os machos poderão ter actividade diurna pela sua ansiosa necessidade de acasalar com uma fêmea. Os machos têm uma cor mais castanho escura e as suas antenas são bem pectinadas (tipo pente) e esta característica (comum nos machos das borboletas nocturnas) serve para detectar as feromonas libertadas pelas fêmeas, sendo por isso a visão um elemento secundário na detecção da fêmea.