1 - A Igreja Católica em Portugal quer que Governo e industriais hoteleiros desenvolvam mais medidas de proteção do ambiente para proteger a natureza e aumentar os rendimentos do turismo.
2 - Alentejo eleito Melhor Região de Turismo Nacional nos Publituris Travel Awards 2012
3 - Passatempo: a Ultimate oferece 10 paletes de maquilhagem de edição limitada Oriflame Beauty (participa até 10 Outubro 2012).
4 - Património e museus públicos em situação de "extrema gravidade"
5 - Lisboa está na moda. São já 5 milhões os estrangeiros que, por ano, visitam a capital - com tendência clara para aumentarem e gastarem mais. Os novos turistas procuram experiências genuínas e a cidade transforma-se para lhes agradar. Das dormidas low cost à animação nas ruas, viagem a bairros e praças que renascem.
6 - Passatempo: a Tefal oferece 5 jarros de filtrar água (participa até 3 Outubro 2012).
7 - Nações Unidas reconhece tráfico de vida selvagem como ameaça ao Estado de Direito
8 - A Canon Europe, líder mundial em soluções de imagem, renovou a sua parceria com a WWF para os próximos três anos. Sob o novo acordo, a Canon Europe será o Parceiro de Imagem para a Conservação da WWF International e utilizará os seus conhecimentos em imagem para ajudar a WWF a registar o estado do ambiente e das alterações climáticas e a promover a consciencialização para estas questões.
9 - Passatempo: a Punch Magazine oferece 10 óculos de sol. Os vencedores serão sorteados e anunciados nas próximas três semanas (participa até 16 de Outubro 2012).
10 - Cancro: o êxito das terapias alternativas
11 - Portugal está entre os dez países do mundo com mais baixa taxa de mortalidade de crianças até aos cinco anos. A conclusão é do relatório anual da UNICEF divulgado esta quinta-feira, documento que sublinha os progressos efetuados a nível global.
12 - Passatempo Saber Viver/Caudalie: ganhe 30 conjuntos compostos por um sérum e por um creme tisana da linha Vinexpert no valor de 89 € (participa até 18 de Outubro 2012).
13 - Dormir em mosteiros (IV): Balsamão
14 - Dormir em mosteiros (V): Santa Escolástica, Roriz
15 - Vales: o novo site da Pedigree oferece vales de desconto.
16 - Joss Stone: "Não gosto de usar sapatos em palco porque tenho medo de cair"
17 - França escolhe 'Amigos Improváveis' para representar o país nos Óscares
18 - Passatempo: a The Body Shop tem para oferecer,aos leitores do Boas Notícias, 12 embalagens da irresistível água de colónia Amazonian Wild Lily, da nova coleção "Scents of The World" (até 14 Outubro 2012).
19 - Vídeo: Denis: um gato com apenas dois anos de idade, conhecido como o maior ladrão da vizinhança, em Luton (Reino Unido)!
20 - Vídeo: Clever Bird Uses Bread As Bait
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 29 de setembro de 2012
As surpresas da semana
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Compota de Figos com Pêra e Baunilha
Uma ideia para oferecer este Natal, simples e acessível a todos. Depois é decorar e personalizar os frascos para tornar este presente perfeitamente caseiro!
Ingredientes para cerca de 4 frascos (200ml cada)
800g de figos pingo de mel
400g de pêra (peso da fruta já descascada e arranjada)
1 vagem de baunilha
800g de açúcar
Preparação
Numa panela coloque os figos com a pele e partidos em pequenos pedaços, bem como a pêra. Junte o açúcar e a vagem de baunilha aberta ao meio. Misture bem e leve a lume brando mexendo de vez em quando. Deixe o doce cozinhar até atingir o ponto de estrada (para saber se já está em ponto de estrada: coloque um pouco de doce num prato e passe-lhe com o dedo ou a ponta de uma faca. Se abrir uma "estrada" que não se feche de imediato, o doce está pronto.)
Passe o doce com a varinha mágica (tire a vagem de baunilha primeiro) e coloque-o ainda quente em frascos de vidro previamente esterilizados e bem secos e tape-os bem. Ponha-os depois de cabeça para baixo de modo a criarem um vácuo natural e assim se conservarem mais tempo. Depois de frios guarde-os num local fresco e seco - como uma despensa ou armário.
in As Minhas Receitas
Ingredientes para cerca de 4 frascos (200ml cada)
800g de figos pingo de mel
400g de pêra (peso da fruta já descascada e arranjada)
1 vagem de baunilha
800g de açúcar
Preparação
Numa panela coloque os figos com a pele e partidos em pequenos pedaços, bem como a pêra. Junte o açúcar e a vagem de baunilha aberta ao meio. Misture bem e leve a lume brando mexendo de vez em quando. Deixe o doce cozinhar até atingir o ponto de estrada (para saber se já está em ponto de estrada: coloque um pouco de doce num prato e passe-lhe com o dedo ou a ponta de uma faca. Se abrir uma "estrada" que não se feche de imediato, o doce está pronto.)
Passe o doce com a varinha mágica (tire a vagem de baunilha primeiro) e coloque-o ainda quente em frascos de vidro previamente esterilizados e bem secos e tape-os bem. Ponha-os depois de cabeça para baixo de modo a criarem um vácuo natural e assim se conservarem mais tempo. Depois de frios guarde-os num local fresco e seco - como uma despensa ou armário.
in As Minhas Receitas
Licor de Figos
Uma ideia para oferecer este Natal, simples e acessível a todos. Pode ser feita com aguardente ou com vodka e prepara-se em pouco mais de 15 dias.
Coloquem depois em garrafinhas pequenas que podem comprar em algumas lojas de artigos para o lar, ou ainda melhor, reutilizem garrafas de água com gás de vidro transparente. Depois é decorar e personalizar para tornar este presente perfeitamente caseiro!
Ingredientes
750ml de vodka ou aguardente
1 Kg de figos frescos
350g de açúcar
150ml de água
Preparação
Coloque a vodka ou a aguardente num frasco de boca larga e junte os figos lavados e cortados ao meio. Tape bem e deixe repousar 15 dias a 3 semanas, agitando o frasco dia sim, dia não.
Ao fim desse tempo finalize o licor. Passe o líquido por um passador, retirando os figos.
Coloque o açúcar num tachinho com a água e deixe ferver durante 10 minutos em lume brando. Deixe arrefecer e acrescente à mistura de vodka ou aguardente onde estiveram os figos. Mexa bem para combinar.
Coloque depois o licor nas garrafinhas que devem estar bem lavadas e secas (basta lavar na máquina de lavar antes de as utilizar ou esterilizar como faria com um frasco para compota) e feche bem o frasco.
Decore as garrafinhas a gosto e coloque uma etiqueta personalizada.
Receita adaptada do blog As Minhas Receitas
Coloquem depois em garrafinhas pequenas que podem comprar em algumas lojas de artigos para o lar, ou ainda melhor, reutilizem garrafas de água com gás de vidro transparente. Depois é decorar e personalizar para tornar este presente perfeitamente caseiro!
Ingredientes
750ml de vodka ou aguardente
1 Kg de figos frescos
350g de açúcar
150ml de água
Preparação
Coloque a vodka ou a aguardente num frasco de boca larga e junte os figos lavados e cortados ao meio. Tape bem e deixe repousar 15 dias a 3 semanas, agitando o frasco dia sim, dia não.
Ao fim desse tempo finalize o licor. Passe o líquido por um passador, retirando os figos.
Coloque o açúcar num tachinho com a água e deixe ferver durante 10 minutos em lume brando. Deixe arrefecer e acrescente à mistura de vodka ou aguardente onde estiveram os figos. Mexa bem para combinar.
Coloque depois o licor nas garrafinhas que devem estar bem lavadas e secas (basta lavar na máquina de lavar antes de as utilizar ou esterilizar como faria com um frasco para compota) e feche bem o frasco.
Decore as garrafinhas a gosto e coloque uma etiqueta personalizada.
Receita adaptada do blog As Minhas Receitas
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Dia Mundial do Mar - 27 de Setembro
Eu hontem passei o dia
Ouvindo o que o mar dizia.
Chorámos, rimos, cantámos.
Fallou-me do seu destino,
Do seu fado...
Depois, para se alegrar,
Ergueu-se, e bailando, e rindo,
Poz-se a cantar
Um canto molhádo e lindo.
O seu halito perfuma,
E o seu perfume faz mal!
Deserto de aguas sem fim.
Ó sepultura da minha raça
Quando me guardas a mim?...
Elle afastou-se calado;
Eu afastei-me mais triste,
Mais doente, mais cansado...
Ao longe o Sol na agonia
De rôxo as aguas tingia.
«Voz do mar, mysteriosa;
Voz do amôr e da verdade!
- Ó voz moribunda e dôce
Da minha grande Saudade!
Voz amarga de quem fica,
Trémula voz de quem parte...»
. . . . . . . . . . . . . . . .
E os poetas a cantar
São echos da voz do mar!
António Botto, in Canções
Ouvindo o que o mar dizia.
Chorámos, rimos, cantámos.
Fallou-me do seu destino,
Do seu fado...
Depois, para se alegrar,
Ergueu-se, e bailando, e rindo,
Poz-se a cantar
Um canto molhádo e lindo.
O seu halito perfuma,
E o seu perfume faz mal!
Deserto de aguas sem fim.
Ó sepultura da minha raça
Quando me guardas a mim?...
Elle afastou-se calado;
Eu afastei-me mais triste,
Mais doente, mais cansado...
Ao longe o Sol na agonia
De rôxo as aguas tingia.
«Voz do mar, mysteriosa;
Voz do amôr e da verdade!
- Ó voz moribunda e dôce
Da minha grande Saudade!
Voz amarga de quem fica,
Trémula voz de quem parte...»
. . . . . . . . . . . . . . . .
E os poetas a cantar
São echos da voz do mar!
António Botto, in Canções
Dia Mundial do Turismo - 27 de Setembro
Mais um prémio para “A Beleza da Simplicidade” (com vídeo)
http://www.youtube.com/watch?v=wk1BXpWDwfs
Já havia sido premiado em Cannes, em Riga e em Nova Iorque e agora voltou a arrecadar novo prémio: trata-se do filme promocional de Portugal “A Beleza da Simplicidade”, distinguido com ouro no Festival Internacional de Filmes de Turismo e Ecologia da Sérvia - “SILAFEST 2012”, na categoria Melhor Filme de Turismo.
Produzido pelo Turismo de Portugal, o filme foi um dos quatro premiados no Festival Cannes Corporate Media & TV Awards 2012, um dos mais importantes eventos de filmes corporativos em todo o mundo e o maior da Europa.
Este ano havia já sido distinguido na Letónia com uma medalha de ouro no “Tourfilm Riga” 2012, na categoria Filme Comercial, e nos Estados Unidos com medalha de prata no “World Best Films Awards”, categoria Curta-Metragem.
“A Beleza da Simplicidade” mostra um país que se distingue pela diversidade paisagística e monumental, pela cultura, pela modernidade e pelas inúmeras experiências que proporciona. A música é da responsabilidade de Nuno Maló, músico português radicado em Los Angeles, com uma carreira internacional na área publicitária e na indústria cinematográfica de Hollywood.
O filme foi realizado pela Krypton.
in Briefing
http://www.youtube.com/watch?v=wk1BXpWDwfs
Já havia sido premiado em Cannes, em Riga e em Nova Iorque e agora voltou a arrecadar novo prémio: trata-se do filme promocional de Portugal “A Beleza da Simplicidade”, distinguido com ouro no Festival Internacional de Filmes de Turismo e Ecologia da Sérvia - “SILAFEST 2012”, na categoria Melhor Filme de Turismo.
Produzido pelo Turismo de Portugal, o filme foi um dos quatro premiados no Festival Cannes Corporate Media & TV Awards 2012, um dos mais importantes eventos de filmes corporativos em todo o mundo e o maior da Europa.
Este ano havia já sido distinguido na Letónia com uma medalha de ouro no “Tourfilm Riga” 2012, na categoria Filme Comercial, e nos Estados Unidos com medalha de prata no “World Best Films Awards”, categoria Curta-Metragem.
“A Beleza da Simplicidade” mostra um país que se distingue pela diversidade paisagística e monumental, pela cultura, pela modernidade e pelas inúmeras experiências que proporciona. A música é da responsabilidade de Nuno Maló, músico português radicado em Los Angeles, com uma carreira internacional na área publicitária e na indústria cinematográfica de Hollywood.
O filme foi realizado pela Krypton.
in Briefing
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O estado da Nação,
Vídeo
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Serralves - Festa do Outono
Jornadas Europeias do Património 2012 – O Futuro da Memória
28, 29 e 30 de Setembro 2012
Vários locais em todo o país
Entrada livre
Programa completo aqui
As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, envolvendo cerca de 50 países, que tem por objetivo a sensibilização dos cidadãos para a importância da salvaguarda do Património. Neste sentido, cada país elabora, anualmente, um programa de atividades a nível nacional, a realizar em setembro, acessível gratuitamente ao público, na sua grande maioria.
A Direção-Geral do Património Cultural, entidade responsável pela coordenação do evento a nível nacional propõe, para as Jornadas Europeias do Património de 2012, o tema “O Futuro da Memória”, com o qual pretende promover a aproximação do público ao património cultural, no seu sentido mais amplo, realçando a sua importância enquanto memória e documento da história e do desenvolvimento das sociedades e também o seu papel para a construção do futuro.
Com este objetivo, e à semelhança dos anos anteriores, estendeu o convite aos vários agentes públicos e privados, no sentido de se associarem a esta iniciativa através da realização de atividades apelativas e diversificadas.
Tendo terminado, no passado dia 30 de julho, o prazo para envio das propostas de atividades, a Direção-Geral do Património Cultural promove a divulgação do programa nacional das Jornadas Europeias do Património de 2012, convidando todos a participarem nestas comemorações.
Para mais informações contactar:
Ana Catarina Parada - cparada@igespar.pt
Carla Lopes - calopes@igespar.pt
Teresa Mourão - tmourao@igespar.pt
in Igespar
Vários locais em todo o país
Entrada livre
Programa completo aqui
As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, envolvendo cerca de 50 países, que tem por objetivo a sensibilização dos cidadãos para a importância da salvaguarda do Património. Neste sentido, cada país elabora, anualmente, um programa de atividades a nível nacional, a realizar em setembro, acessível gratuitamente ao público, na sua grande maioria.
A Direção-Geral do Património Cultural, entidade responsável pela coordenação do evento a nível nacional propõe, para as Jornadas Europeias do Património de 2012, o tema “O Futuro da Memória”, com o qual pretende promover a aproximação do público ao património cultural, no seu sentido mais amplo, realçando a sua importância enquanto memória e documento da história e do desenvolvimento das sociedades e também o seu papel para a construção do futuro.
Com este objetivo, e à semelhança dos anos anteriores, estendeu o convite aos vários agentes públicos e privados, no sentido de se associarem a esta iniciativa através da realização de atividades apelativas e diversificadas.
Tendo terminado, no passado dia 30 de julho, o prazo para envio das propostas de atividades, a Direção-Geral do Património Cultural promove a divulgação do programa nacional das Jornadas Europeias do Património de 2012, convidando todos a participarem nestas comemorações.
Para mais informações contactar:
Ana Catarina Parada - cparada@igespar.pt
Carla Lopes - calopes@igespar.pt
Teresa Mourão - tmourao@igespar.pt
in Igespar
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Mesmo em crise Portugal continua no top 20 dos mais ricos
Pode não se reconhecer na informação, mas segundo o estudo da Allianz, os activos financeiros líquidos por habitante colocam Portugal na 19ª posição à frente da Finlândia
Afinal quem são os cidadãos europeus mais ricos na actualidade? Alemães, suíços, dinamarqueses ou belgas?
Um estudo da seguradora Allianz - Global Wealth Report - apresenta o balanço dos rendimentos financeiros médios por habitante nos diferentes países europeus e reserva surpresas, nomeadamente quanto à posição relativa de Portugal (19 572 euros per capita). Em 2011, 12 países da União Europeia integravam o top 20 dos mais ricos do mundo, dos quais nove pertencentes à zona euro, entre os quais Portugal.
A Bélgica é a campeã europeia com os seus 68 491 euros por habitante.
Mas Portugal ou a Itália, notoriamente a atravessarem uma grave crise, mantém-se no top 20 apesar de terem registam uma grande redução dos seus activos (-3,3% e 5,4%). Outros países, como a Grécia e a Espanha, estão excluídos deste ranking. A
Suíça, primeira classificada deste ranking de riqueza é seguida pela Bélgica, Holanda, Reino Unido, Dinamarca, Itália, França, Suécia, Áustria, Alemanha, Irlanda, Portugal e Finlândia.
O estudo desfaz a ideia generalizada da liderança de riqueza dos cidadãos alemães que se ficam pelos 38 152 euros per capita contra, por exemplo, os 42 643 dos franceses. Estes viram os seus rendimentos reduzir-se 2,7% entre 2010 e 2011.
Incluindo o resto do mundo, o estudo indica que o Japão e os Estados Unidos ocupam a segunda e a terceira posições, respectivamente com 93 087 euros e 90 417 euros de rendimento por habitante.
Mas enquanto os rendimentos individuais dos norte-americanos cresceram 2% em relação ao ano precedente, o dos japoneses, cujo país foi afectado por catástrofes naturais e pela explosão da central nuclear de Fukushima, manteve-se praticamente inalterado.
O estudo da Allianz considera que globalmente os lares europeus conseguiram ver compensadas as perdas decorrentes da crise financeira, apesar do valor dos activos ter abrandado em 2010 até aos 3,5%, o total de activos eram 4,7% mais valiosos no final de 2010 do que antes da crise em 2007.
O ano foi particularmente positivo para os escandinavos, cujos activos cresceram mais do que as taxas de crescimento da região. Os lares suecos lideraram o crescimento do valor dos seus activos com mais 10.6%, seguidos pela Dinamarca (+10.5%), Finlândia (+8.2%) e Noruega (+6.6%). Em termos de activos per capita, os dinamarqueses conseguiram facilmente manter o seu estatuto como os segundos mais ricos da Europa, com activos pessoais de 107 mil euros em média. O único país que ultrapassou a Dinamarca foi a Suíça que, em 2009, gozava o estatuto de lider mundial no rendimento per capita com 207 400 euros.
O estudo da Allianz sublinha que, por outro lado, os proprietários privados de habitação em alguns países ainda não conseguiram inverter as perdas sofridas na vaga da crise financeira.
“Dadas as diferenças económicas no seio da zona euro, não é surpresa que esses países estejam, sem excepção, locaCuriosamente, situam-se todos na periferia europeia, destaca a análise.
Por outro lado, considera que a crise das dívidas soberanas deixou as suas marcas profundas nas carteiras dos proprietários privados e dá como exemplo o caso dos gregos que foram os mais duramente atingidos, acumulando perdas de 3,9% em 2011.
“Isto significa que os rendimentos particulares dos gregos caíram em 2010 15.9%, abaixo do nível prévio à crise”, conclui.
Mas não foi apenas a Grécia a ser afectada pelas consequências da pior crise após 1929. Os espanhóis e irlandeses vão ter de penar muito para voltarem aos níveis de 2007. No final de 2010, os activos financeiros dos espanhóis estavam 7,2% abaixo do nível anterior à crise, enquanto que o dos irlandeses caiu 2,8%.
Em termos de activos per capita, os proprietários de habitação nos países membros do sul da Europa encontram-se bem abaixo dos 66 470 euros em activos do topo da UE, e da média de 48 500 euros do grupo.
O estudo refere que o único país da periferia que registou um ligeiro crescimento neste período (2010/2011) foi Portugal, com uma subida de 1,1,%”.
Sérgio Soares
in jornal I
Afinal quem são os cidadãos europeus mais ricos na actualidade? Alemães, suíços, dinamarqueses ou belgas?
Um estudo da seguradora Allianz - Global Wealth Report - apresenta o balanço dos rendimentos financeiros médios por habitante nos diferentes países europeus e reserva surpresas, nomeadamente quanto à posição relativa de Portugal (19 572 euros per capita). Em 2011, 12 países da União Europeia integravam o top 20 dos mais ricos do mundo, dos quais nove pertencentes à zona euro, entre os quais Portugal.
A Bélgica é a campeã europeia com os seus 68 491 euros por habitante.
Mas Portugal ou a Itália, notoriamente a atravessarem uma grave crise, mantém-se no top 20 apesar de terem registam uma grande redução dos seus activos (-3,3% e 5,4%). Outros países, como a Grécia e a Espanha, estão excluídos deste ranking. A
Suíça, primeira classificada deste ranking de riqueza é seguida pela Bélgica, Holanda, Reino Unido, Dinamarca, Itália, França, Suécia, Áustria, Alemanha, Irlanda, Portugal e Finlândia.
O estudo desfaz a ideia generalizada da liderança de riqueza dos cidadãos alemães que se ficam pelos 38 152 euros per capita contra, por exemplo, os 42 643 dos franceses. Estes viram os seus rendimentos reduzir-se 2,7% entre 2010 e 2011.
Incluindo o resto do mundo, o estudo indica que o Japão e os Estados Unidos ocupam a segunda e a terceira posições, respectivamente com 93 087 euros e 90 417 euros de rendimento por habitante.
Mas enquanto os rendimentos individuais dos norte-americanos cresceram 2% em relação ao ano precedente, o dos japoneses, cujo país foi afectado por catástrofes naturais e pela explosão da central nuclear de Fukushima, manteve-se praticamente inalterado.
O estudo da Allianz considera que globalmente os lares europeus conseguiram ver compensadas as perdas decorrentes da crise financeira, apesar do valor dos activos ter abrandado em 2010 até aos 3,5%, o total de activos eram 4,7% mais valiosos no final de 2010 do que antes da crise em 2007.
O ano foi particularmente positivo para os escandinavos, cujos activos cresceram mais do que as taxas de crescimento da região. Os lares suecos lideraram o crescimento do valor dos seus activos com mais 10.6%, seguidos pela Dinamarca (+10.5%), Finlândia (+8.2%) e Noruega (+6.6%). Em termos de activos per capita, os dinamarqueses conseguiram facilmente manter o seu estatuto como os segundos mais ricos da Europa, com activos pessoais de 107 mil euros em média. O único país que ultrapassou a Dinamarca foi a Suíça que, em 2009, gozava o estatuto de lider mundial no rendimento per capita com 207 400 euros.
O estudo da Allianz sublinha que, por outro lado, os proprietários privados de habitação em alguns países ainda não conseguiram inverter as perdas sofridas na vaga da crise financeira.
“Dadas as diferenças económicas no seio da zona euro, não é surpresa que esses países estejam, sem excepção, locaCuriosamente, situam-se todos na periferia europeia, destaca a análise.
Por outro lado, considera que a crise das dívidas soberanas deixou as suas marcas profundas nas carteiras dos proprietários privados e dá como exemplo o caso dos gregos que foram os mais duramente atingidos, acumulando perdas de 3,9% em 2011.
“Isto significa que os rendimentos particulares dos gregos caíram em 2010 15.9%, abaixo do nível prévio à crise”, conclui.
Mas não foi apenas a Grécia a ser afectada pelas consequências da pior crise após 1929. Os espanhóis e irlandeses vão ter de penar muito para voltarem aos níveis de 2007. No final de 2010, os activos financeiros dos espanhóis estavam 7,2% abaixo do nível anterior à crise, enquanto que o dos irlandeses caiu 2,8%.
Em termos de activos per capita, os proprietários de habitação nos países membros do sul da Europa encontram-se bem abaixo dos 66 470 euros em activos do topo da UE, e da média de 48 500 euros do grupo.
O estudo refere que o único país da periferia que registou um ligeiro crescimento neste período (2010/2011) foi Portugal, com uma subida de 1,1,%”.
Sérgio Soares
in jornal I
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Passatempo Multiópticas
http://www.manda-medarumavolta.com
Participa até 14 Dezembro 2012
Regista-te no site da Multiopticas e podes ganhar 18 Óculos de Sol RedStripe (3 por quinzena), 18 Vouchers de Viagem de 55€ (3 por quinzena), 9 Viagens à Turquia (3 por mês).
Ao fazer o registo, ganha de imediato um voucher MultiOpticas no valor de 10 euros.
in Tralhas Grátis
Participa até 14 Dezembro 2012
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Ao fazer o registo, ganha de imediato um voucher MultiOpticas no valor de 10 euros.
in Tralhas Grátis
Sonata de outono
E o outono vai-se instalando. A princípio nem parece uma estação. É quase um estado de alma, este tempo assim um pouco vago, em declive delicado, com a chuva ainda rala (mesmo se em alguns dias chega por aí aos tropeções) e o vento que parece um miúdo a aprender a assobiar. Olhamos com íntima estranheza para a brevidade destes primeiros dias, dos quais já não nos lembrávamos. Nas árvores, as folhas tremeluzem, indecisas e iluminadas, transmutadas em incríveis tonalidades. Os frutos têm perfume e sabores densos, tão diferentes daqueles que se saboreiam no verão.
Lembro-me de um poema de Miguel Torga, que gosto de pôr a tocar como uma pequena sonata de outono:
O que é bonito neste mundo e anima,
é ver que na vindima
de cada sonho
fica a cepa a sonhar outra aventura...
E que a doçura que se não prova
se transfigura
numa doçura
muito mais pura
e muito mais nova
Neste arranque de outono, deixo-me demorar nas palavras: "a doçura que se não prova". Tendo o privilégio de acompanhar a vida de muitas pessoas, sei que esta não é uma questão que se possa iludir. Há um momento na nossa vida, ou há momentos nela, em que fazendo um balanço, sentimos que ficámos aquém dos nossos próprios sonhos. Há dias e estações da nossa vida em que nos sentimos mendigos de nós mesmos. Esperávamos isto e aquilo que não aconteceu.
Desejávamos uma plenitude, uma fulgurância, um clarão e o que temos é uma estreita e baça normalidade. Sentimo-nos, sem saber bem como, a viver sob tetos baixos. Há uma espécie de doçura prometida que nos escapa, que fica adiada, que começamos talvez a julgar que já não será para nós, tão inacessível nos assoma. Por vezes, este sentimento vem aos 70 ou aos 40 anos. Mas também surge aos 20 ou aos 30. Recordo aquela frase terrivelmente verdadeira de um romance autobiográfico de Marguerite Duras: «Muito cedo na minha vida foi tarde de mais». Esta difusa melancolia, este sentir que a luz que interiormente nos alumia se tornou fosca e sem alcance são experiências muito alargadas. Por isso se diz que não dependem propriamente da idade os outonos interiores que atravessamos.
Existem é modos diferentes de encarar essa experiência, que, no fundo, nos é tão intrínseca e comum. Podemos desistir simplesmente de esperar, e largamos a vida no parque de estacionamento do pragmatismo mais raso. Podemos trocar a doçura que não conseguimos, por um tipo de acidez quotidiana, uma desconfiança sistemática a que nada nem ninguém escapam, e que se vai espalhando, entre a ironia e o desalento, contaminando tudo. Ou podemos, e esse é o olhar mais necessário, perceber que «a doçura que se não prova/se transfigura numa doçura/muito mais pura/e muito mais nova».
O outono não é, portanto, o fim da história. Se o soubermos agarrar, é sim um ponto de partida avançado, que nos permite essa coisa urgente que é a "transfiguração" da vida, através de um paciente e esperançoso trabalho interior.
José Tolentino Mendonça
in Diário de Notícias - Madeira
Atualizado em 24.09.12
in SNPCultura
Lembro-me de um poema de Miguel Torga, que gosto de pôr a tocar como uma pequena sonata de outono:
O que é bonito neste mundo e anima,
é ver que na vindima
de cada sonho
fica a cepa a sonhar outra aventura...
E que a doçura que se não prova
se transfigura
numa doçura
muito mais pura
e muito mais nova
Neste arranque de outono, deixo-me demorar nas palavras: "a doçura que se não prova". Tendo o privilégio de acompanhar a vida de muitas pessoas, sei que esta não é uma questão que se possa iludir. Há um momento na nossa vida, ou há momentos nela, em que fazendo um balanço, sentimos que ficámos aquém dos nossos próprios sonhos. Há dias e estações da nossa vida em que nos sentimos mendigos de nós mesmos. Esperávamos isto e aquilo que não aconteceu.
Desejávamos uma plenitude, uma fulgurância, um clarão e o que temos é uma estreita e baça normalidade. Sentimo-nos, sem saber bem como, a viver sob tetos baixos. Há uma espécie de doçura prometida que nos escapa, que fica adiada, que começamos talvez a julgar que já não será para nós, tão inacessível nos assoma. Por vezes, este sentimento vem aos 70 ou aos 40 anos. Mas também surge aos 20 ou aos 30. Recordo aquela frase terrivelmente verdadeira de um romance autobiográfico de Marguerite Duras: «Muito cedo na minha vida foi tarde de mais». Esta difusa melancolia, este sentir que a luz que interiormente nos alumia se tornou fosca e sem alcance são experiências muito alargadas. Por isso se diz que não dependem propriamente da idade os outonos interiores que atravessamos.
Existem é modos diferentes de encarar essa experiência, que, no fundo, nos é tão intrínseca e comum. Podemos desistir simplesmente de esperar, e largamos a vida no parque de estacionamento do pragmatismo mais raso. Podemos trocar a doçura que não conseguimos, por um tipo de acidez quotidiana, uma desconfiança sistemática a que nada nem ninguém escapam, e que se vai espalhando, entre a ironia e o desalento, contaminando tudo. Ou podemos, e esse é o olhar mais necessário, perceber que «a doçura que se não prova/se transfigura numa doçura/muito mais pura/e muito mais nova».
O outono não é, portanto, o fim da história. Se o soubermos agarrar, é sim um ponto de partida avançado, que nos permite essa coisa urgente que é a "transfiguração" da vida, através de um paciente e esperançoso trabalho interior.
José Tolentino Mendonça
in Diário de Notícias - Madeira
Atualizado em 24.09.12
in SNPCultura
domingo, 23 de setembro de 2012
As imagens da semana
O esplendor do Outono
O outono é hoje de outro mundo. Imprime
uma luz que diríamos abstrata.
Do que subtrai é que ilumina. O timbre
é de um desfasamento que consagra
a cesura, que entrega o imprevisível
sem o vínculo algébrico das tábuas.
Fernando Echevarría
O equinócio do outono de 2012 ocorreu no dia 22 de setembro, às 15h49. A estação prolonga-se durante 90 dias, até 21 de dezembro, às 11h12.
O equinócio é o instante em que o Sol, no seu movimento anual aparente, corta o equador celeste. A palavra de origem latina significa "noite igual ao dia", pois nestas datas dia e noite têm igual duração.
in SNPC
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