1 - Morreu o maestro Pedro Osório
2 - Barracuda passa a submarino-museu após mais de 40 anos ao serviço da Marinha
3 - Passatempo: todas as semanas os Gelados Nestlé oferecem um Pack “A Vida é Bela” Surpresas SPA (participa até 5 Fevereiro 2012).
4 - Desenhar, deixar recados, escrever mensagens românticas ou simplesmente afastar a criançada dos rabiscos das paredes lá de casa: é possível fazer tudo isto, pasme-se, num edredão. O Doodle Duvet Cover é fabricado com o formato original de um caderno e basta apenas uma lavagem para que fique novamente pronto a usar.
5 - O jogo Angry Birds uniu-se à BirdLife International no combate contra a extinção das aves. Visitantes de todo o mundo podem agora jogar e ficar a saber mais sobre as espécies que estão mais em risco e no final podem ainda fazer um donativo com o objetivo de ajudar a conservá-las nos seus países.
6 - Passatempo: a Pumpkin oferece 3 livros "Bruxa Mimi no Inverno" da Gradiva (participa até 25 Janeiro 2012).
7 - Moçambique vai começar a produzir genéricos contra VIH
8 - Mercado português de telemóveis e computadores está em queda
9 - Passatempo: o site da Honda está a sortear uma Honda Integra (participa até 31 Jeneiro 2012).
10 - O Douro é cada vez mais destino para a passagem de ano, a navegar em pleno rio, ou com a paisagem Património da Humanidade como cenário. Quintas, estalagens, barcos-hotéis, seja turismo rural ou segmento de luxo, preparam programas para um réveillon com o melhor que a região tem para oferecer. E muitos deles têm já lotação esgotada ou quase a esgotar, segundo dados recolhidos pela Turismo do Douro.
11 - Catorze portugueses concorrem a melhores livros de cozinha do mundo
12 - Passatempo: "O Meu Animal é Internacional", a participação mais original recebe uma experiência Coolgift 4patas, uma experiência Coolgift Zen'itude e um Kit Animal Solidário (participa até 20 Janeiro 2012).
13 - Português integra exposição de surrealismo em Moscovo
14 - A Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) quer incentivar as crianças até aos 10 anos a consumirem mais fruta diariamente e inverter a estatística nacional do consumo destes produtos que é de apenas dois por cento.
15 - Passatempo: a Take e a Clap Filmes oferecem 2 packs compostos por 4 filmes de Woody Allen (participa até 18 Janeiro 2012).
16 - Um fresco datado de 1727 foi descoberto na igreja matriz de Ovar, revela o padre Manuel Pires Bastos, pároco de Ovar, na última edição do jornal ‘João Semana’, daquela paróquia.
17 - Mais de 100 mil portugueses emigraram em 2011
18 - Passatempo: o SóPneus oferece 10 sacos da Pirelli (participa até 15 Janeiro 2012).
19 - Gato viaja sozinho de autocarro todos os dias
20 - Zeitgeist 2011: Year In Review
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 7 de janeiro de 2012
As surpresas da semana
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Janeiras
Exemplos de quadras das Janeiras recolhidas por alunos da EB1 de Catraia Cimeira (Castelo Branco)
Boas noites, meus senhores,
Boas noites vimos dar,
Vimos pedir as Janeiras,
Se no-las quiserem dar.
Ano Novo, Ano Novo
Ano Novo, melhor ano,
Vimos cantar as Janeiras,
Como é de lei cada ano.
Vinde-nos dar as Janeiras,
Se no-las houverdes de dar,
Somos romeiros de longe,
Não podemos cá voltar.
Exemplos de quadras das Janeiras recolhidas por alunos da Escola EB1 e Jardim de Infância de Ínfias (Fornos de Algodres)
Aqui vimos, aqui vimos
Aqui vimos bem sabeis
Vimos dar as boas festas
E também cantar os Reis.
Nós somos as criancinhas
Que pedimos a cantar
Pedimos as Janeirinhas
E bênção p'ra este lar.
Levante-se daí senhora
Desse banco de cortiça
Venha nos dar as Janeiras
Ou morcela ou chouriça.
Levante-se daí senhora
Desse banquinho de prata
Venha nos dar as Janeiras
Que está um frio que mata.
As Janeiras são cantadas
Do Natal até aos Reis
Olhai lá por vossa casa
Se há coisa que nos deis.
Boas festas, boas festas
Está a alba a arruçar
Venha-nos dar as Janeiras
Que temos muito para andar.
Obrigado minha senhora
Pela sua Janeirinha
P' ro ano cá estaremos
Nós e mais as criancinhas.
Quem diremos nós que viva
Na folhinha da giesta
Já lhe cantámos as Janeiras
Acabou a nossa festa.
in Clube Júnior
Boas noites, meus senhores,
Boas noites vimos dar,
Vimos pedir as Janeiras,
Se no-las quiserem dar.
Ano Novo, Ano Novo
Ano Novo, melhor ano,
Vimos cantar as Janeiras,
Como é de lei cada ano.
Vinde-nos dar as Janeiras,
Se no-las houverdes de dar,
Somos romeiros de longe,
Não podemos cá voltar.
Exemplos de quadras das Janeiras recolhidas por alunos da Escola EB1 e Jardim de Infância de Ínfias (Fornos de Algodres)
Aqui vimos, aqui vimos
Aqui vimos bem sabeis
Vimos dar as boas festas
E também cantar os Reis.
Nós somos as criancinhas
Que pedimos a cantar
Pedimos as Janeirinhas
E bênção p'ra este lar.
Levante-se daí senhora
Desse banco de cortiça
Venha nos dar as Janeiras
Ou morcela ou chouriça.
Levante-se daí senhora
Desse banquinho de prata
Venha nos dar as Janeiras
Que está um frio que mata.
As Janeiras são cantadas
Do Natal até aos Reis
Olhai lá por vossa casa
Se há coisa que nos deis.
Boas festas, boas festas
Está a alba a arruçar
Venha-nos dar as Janeiras
Que temos muito para andar.
Obrigado minha senhora
Pela sua Janeirinha
P' ro ano cá estaremos
Nós e mais as criancinhas.
Quem diremos nós que viva
Na folhinha da giesta
Já lhe cantámos as Janeiras
Acabou a nossa festa.
in Clube Júnior
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Tradição
Estrela de Papel
Foi um sonho que tive:
Era uma grande estrela de papel,
Um cordel
E um menino de bibe.
O menino tinha lançado a estrela
Com ar de quem semeia uma ilusão;
E a estrela ia subindo, azul e amarela,
Presa pelo cordel à sua mão.
Mas tão alto subiu
Que deixou de ser estrela de papel.
E o menino, ao vê-la assim, sorriu
E cortou-lhe o cordel.
Miguel Torga
Era uma grande estrela de papel,
Um cordel
E um menino de bibe.
O menino tinha lançado a estrela
Com ar de quem semeia uma ilusão;
E a estrela ia subindo, azul e amarela,
Presa pelo cordel à sua mão.
Mas tão alto subiu
Que deixou de ser estrela de papel.
E o menino, ao vê-la assim, sorriu
E cortou-lhe o cordel.
Miguel Torga
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Vales/Ofertas
A UCAL oferece um sixpack (6 garrafas x 250ml) de leite com chocolate.
Para pedir aqui.
O Facebook da Whiskas oferece 3 vales de 1 euro de desconto em saquetas de alimento para gato.
Para pedir aqui.
A Pantene oferece vales de desconto do novo produto.
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Impossível é não Viver
Se te quiserem convencer de que é impossível, diz-lhes que impossível é ficares calado, impossível é não teres voz. Temos direito a viver. Acreditamos nessa certeza com todas as forças do nosso corpo e, mais ainda, com todas as forças da nossa vontade. Viver é um verbo enorme, longo. Acreditamos em todo o seu tamanho, não prescindimos de um único passo do seu/nosso caminho.
Sabemos bem que é inútil resmungar contra o ecrã do telejornal. O vidro não responde. Por isso, temos outros planos. Temos voz, tantas vozes; temos rosto, tantos rostos. As ruas hão-de receber-nos, serão pequenas para nós. Sabemos formar marés, correntes. Sabemos também que nunca nos foi oferecido nada. Cada conquista foi ganha milímetro a milímetro. Antes de estar à vista de toda a gente, prática e concreta, era sempre impossível, mas viver é acreditar. Temos direito à esperança. Esta vida pertence-nos.
Além disso, é magnífico estragar a festa aos poderosos. É divertido, saudável, faz bem à pele. Quando eles pensam que já nos distribuíram um lugar, que já está tudo decidido, que nos compraram com falinhas mansas e autocolantes, mostramos-lhes que sabemos gritar. Envergonhamo-los como as crianças de cinco anos envergonham os pais na fila do supermercado. Com a diferença grande de não sermos crianças de cinco anos e com a diferença imensa de eles não serem nossos pais porque os nossos pais, há quase quatro décadas atrás, tiveram de livrar-se dos pais deles. Ou, pelo menos, tentaram.
O único impossível é o que julgarmos que não somos capazes de construir. Temos mãos e um número sem fim de habilidades que podemos fazer com elas. Nenhum desses truques é deixá-las cair ao longo do corpo, guardá-las nos bolsos, estendê-las à caridade. Por isso, não vamos pedir, vamos exigir. Havemos de repetir as vezes que forem necessárias: temos direito a viver. Nunca duvidámos de que somos muito maiores do que o nosso currículo, o nosso tempo não é um contrato a prazo, não há recibos verdes capazes de contabilizar aquilo que valemos.
Vida, se nos estás a ouvir, sabe que caminhamos na tua direcção. A nossa liberdade cresce ao acreditarmos e nós crescemos com ela e tu, vida, cresces também. Se te quiserem convencer, vida, de que é impossível, diz-lhe que vamos todos em teu resgate, faremos o que for preciso e diz-lhes que impossível é negarem-te, camuflarem-te com números, diz-lhes que impossível é não teres voz.
José Luís Peixoto, in Abraço
Sabemos bem que é inútil resmungar contra o ecrã do telejornal. O vidro não responde. Por isso, temos outros planos. Temos voz, tantas vozes; temos rosto, tantos rostos. As ruas hão-de receber-nos, serão pequenas para nós. Sabemos formar marés, correntes. Sabemos também que nunca nos foi oferecido nada. Cada conquista foi ganha milímetro a milímetro. Antes de estar à vista de toda a gente, prática e concreta, era sempre impossível, mas viver é acreditar. Temos direito à esperança. Esta vida pertence-nos.
Além disso, é magnífico estragar a festa aos poderosos. É divertido, saudável, faz bem à pele. Quando eles pensam que já nos distribuíram um lugar, que já está tudo decidido, que nos compraram com falinhas mansas e autocolantes, mostramos-lhes que sabemos gritar. Envergonhamo-los como as crianças de cinco anos envergonham os pais na fila do supermercado. Com a diferença grande de não sermos crianças de cinco anos e com a diferença imensa de eles não serem nossos pais porque os nossos pais, há quase quatro décadas atrás, tiveram de livrar-se dos pais deles. Ou, pelo menos, tentaram.
O único impossível é o que julgarmos que não somos capazes de construir. Temos mãos e um número sem fim de habilidades que podemos fazer com elas. Nenhum desses truques é deixá-las cair ao longo do corpo, guardá-las nos bolsos, estendê-las à caridade. Por isso, não vamos pedir, vamos exigir. Havemos de repetir as vezes que forem necessárias: temos direito a viver. Nunca duvidámos de que somos muito maiores do que o nosso currículo, o nosso tempo não é um contrato a prazo, não há recibos verdes capazes de contabilizar aquilo que valemos.
Vida, se nos estás a ouvir, sabe que caminhamos na tua direcção. A nossa liberdade cresce ao acreditarmos e nós crescemos com ela e tu, vida, cresces também. Se te quiserem convencer, vida, de que é impossível, diz-lhe que vamos todos em teu resgate, faremos o que for preciso e diz-lhes que impossível é negarem-te, camuflarem-te com números, diz-lhes que impossível é não teres voz.
José Luís Peixoto, in Abraço
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Plataforma online partilha experiências com VIH
http://talcomotu.org
A plataforma ‘online’ «Tal Como Tu» foi lançada este mês de Dezembro para dar a conhecer em pormenor o problema do VIH/Sida, recorrendo às opiniões e conselhos de médicos especialistas e de pessoas portadoras da doença.
Na página, destacam-se os testemunhos em vídeo, três médicas especialistas em VIH/sida e duas pessoas com VIH dão conselhos e falam das suas vivências relacionadas com o vírus. A plataforma dá ainda “apoio entre pares”, respondendo a perguntas práticas sobre o tratamento, assim como esclarece sobre a transmissão de mãe para filho, entre várias outras questões. De acordo com o portal, a campanha arranca com enfoque nas mulheres, porque o VIH se tornou, mundialmente, a primeira causa de doença e de morte entre as mulheres em idade fértil. A mesma fonte indica que em “Portugal, existem mais de 10 mil casos de mulheres com a infecção, cerca de 30 por cento do total de casos”. Recorrendo às redes sociais, a plataforma tem como objectivo servir de apoio e partilha de experiências ligadas ao VIH, de forma a melhorar a qualidade de vida e a aproximar médicos e doentes de forma intemporal, sem imposições horárias ou barreiras geográficas.
in Ciência Hoje
A plataforma ‘online’ «Tal Como Tu» foi lançada este mês de Dezembro para dar a conhecer em pormenor o problema do VIH/Sida, recorrendo às opiniões e conselhos de médicos especialistas e de pessoas portadoras da doença.
Na página, destacam-se os testemunhos em vídeo, três médicas especialistas em VIH/sida e duas pessoas com VIH dão conselhos e falam das suas vivências relacionadas com o vírus. A plataforma dá ainda “apoio entre pares”, respondendo a perguntas práticas sobre o tratamento, assim como esclarece sobre a transmissão de mãe para filho, entre várias outras questões. De acordo com o portal, a campanha arranca com enfoque nas mulheres, porque o VIH se tornou, mundialmente, a primeira causa de doença e de morte entre as mulheres em idade fértil. A mesma fonte indica que em “Portugal, existem mais de 10 mil casos de mulheres com a infecção, cerca de 30 por cento do total de casos”. Recorrendo às redes sociais, a plataforma tem como objectivo servir de apoio e partilha de experiências ligadas ao VIH, de forma a melhorar a qualidade de vida e a aproximar médicos e doentes de forma intemporal, sem imposições horárias ou barreiras geográficas.
in Ciência Hoje
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Tartarugas abandonadas ameaçam espécies autóctones
Cada vez mais tartarugas são abandonadas devido ao seu crescimento que pode passar de quatro para 25 centímetros. Este aumento de tamanho 'inesperado' é a razão segundo a qual os donos dizem tomar essa atitude, mas especialistas alertam que estes animais não devem ser deixados na natureza pois ameaçam as espécies nativas.
Quando compram uma tartaruga ou um cágado, as pessoas trazem para casa um animal pequeno. O que acontece é que esse animal de três ou quatro centímetros cresce e deixa de ser possível mantê-lo num aquário, tornando problemática a sua presença num apartamento.
Esta é a explicação que os técnicos do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) ouvem de quem vai deixar o seu animal de estimação para que seja procurada uma nova ‘casa’.
“Compram espécies com três ou quatro centímetros de comprimento e esquecem-se que, se lhes derem condições adequadas, o que não é difícil, elas crescem e atingem 20 a 25 centímetros no estado adulto, um tamanho já grande para a maioria das pessoas que vive em apartamentos”, relatou João Loureiro à Lusa.
Segundo o chefe da Unidade de Aplicação das Convenções Internacionais do ICNB, muitas vezes, “a razão politicamente correcta” para o abandono é o bem-estar das tartarugas. Contudo, na verdade, o que “está por detrás” são os “problemas sanitários”.
E explica: “Devido aos seus hábitos anfíbios, parte em água e parte fora, quando é um espaço pequeno levanta problemas sanitários. É preciso lavar frequentemente o espaço onde estão as tartarugas” por causa do cheiro.
Deixados na natureza
O número de tartarugas deixadas em locais adequados aumentou e o ICNB começa a ter problemas para encontrar alternativas nos parques zoológicos com os quais tem protocolos, uma vez que começam a ficar lotados.
Algumas vezes, os donos das tartarugas deixam-nas em lagos, na cidade, outras vezes libertam-nas na natureza. No entanto, alertam os especialistas, as tartarugas ou cágados comprados nas lojas de animais, que são oriundos de outros países, não devem ser deixados na natureza pois ameaçam a sobrevivência dos animais autóctones.
“Nos sítios onde existem estes cágados invasores, as densidades dos cágados autóctones diminuem”, disse à agência Lusa o coordenador de uma iniciativa que estuda estes animais. “São espécies que não têm predadores naturais nestes sítios e têm impacto grave no meio”, acrescentou.
Quem tem cágados ou tartarugas em casa e pretende abandoná-los deve saber da existência de uma rede de locais que os recolhe, como os serviços do ICNB ou centros como o parque biológico de Gaia e o RIA, em Olhão.
“Mais do que uma responsabilidade, é uma obrigação legal. As pessoas podem ser punidas por lei por libertarem animais exóticos em locais naturais”, afirma o investigador.
Em Portugal existem duas espécies autóctones, o cágado mediterrânico e o cágado de carapaça estriada, em perigo extinção.
in Ciência Hoje
Quando compram uma tartaruga ou um cágado, as pessoas trazem para casa um animal pequeno. O que acontece é que esse animal de três ou quatro centímetros cresce e deixa de ser possível mantê-lo num aquário, tornando problemática a sua presença num apartamento.
Esta é a explicação que os técnicos do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) ouvem de quem vai deixar o seu animal de estimação para que seja procurada uma nova ‘casa’.
“Compram espécies com três ou quatro centímetros de comprimento e esquecem-se que, se lhes derem condições adequadas, o que não é difícil, elas crescem e atingem 20 a 25 centímetros no estado adulto, um tamanho já grande para a maioria das pessoas que vive em apartamentos”, relatou João Loureiro à Lusa.
Segundo o chefe da Unidade de Aplicação das Convenções Internacionais do ICNB, muitas vezes, “a razão politicamente correcta” para o abandono é o bem-estar das tartarugas. Contudo, na verdade, o que “está por detrás” são os “problemas sanitários”.
E explica: “Devido aos seus hábitos anfíbios, parte em água e parte fora, quando é um espaço pequeno levanta problemas sanitários. É preciso lavar frequentemente o espaço onde estão as tartarugas” por causa do cheiro.
Deixados na natureza
O número de tartarugas deixadas em locais adequados aumentou e o ICNB começa a ter problemas para encontrar alternativas nos parques zoológicos com os quais tem protocolos, uma vez que começam a ficar lotados.
Algumas vezes, os donos das tartarugas deixam-nas em lagos, na cidade, outras vezes libertam-nas na natureza. No entanto, alertam os especialistas, as tartarugas ou cágados comprados nas lojas de animais, que são oriundos de outros países, não devem ser deixados na natureza pois ameaçam a sobrevivência dos animais autóctones.
“Nos sítios onde existem estes cágados invasores, as densidades dos cágados autóctones diminuem”, disse à agência Lusa o coordenador de uma iniciativa que estuda estes animais. “São espécies que não têm predadores naturais nestes sítios e têm impacto grave no meio”, acrescentou.
Quem tem cágados ou tartarugas em casa e pretende abandoná-los deve saber da existência de uma rede de locais que os recolhe, como os serviços do ICNB ou centros como o parque biológico de Gaia e o RIA, em Olhão.
“Mais do que uma responsabilidade, é uma obrigação legal. As pessoas podem ser punidas por lei por libertarem animais exóticos em locais naturais”, afirma o investigador.
Em Portugal existem duas espécies autóctones, o cágado mediterrânico e o cágado de carapaça estriada, em perigo extinção.
in Ciência Hoje
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terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Campanha "Papel por Alimentos"
Banco Alimentar Contra a Fome
Telf.: 91 900 02 63 / 21 364 96 55
www.bancoalimentar.pt
Banco Alimentar incentiva troca de papel por alimentos
Os Bancos Alimentares Contra a Fome vão lançar, na próxima semana, uma nova campanha “Papel por Alimentos”, de âmbito nacional, com contornos ambientais e de solidariedade com a qual pretendem incentivar a população a trocar papel usado por alimentos.
Esta campanha integra-se num ideal mais vasto de sensibilização para a importância do papel de cada pessoa na sociedade e para a possibilidade de recuperar e reutilizar coisas que parecem não ter valor. Pretende envolver as Instituições que diariamente se abastecem nos Bancos Alimentares e os voluntários que colaboram, mas também todas as pessoas e entidades que se queiram associar, nomeadamente a administração pública e local.
A campanha permitirá incentivar o voluntariado, desde logo porque todo o papel recolhido terá que ser depositado pelos doadores nas instalações do Banco Alimentar Contra Fome da sua região.
Esta acção vai ser desenvolvida em parceria com a Quima, empresa de recolha e recuperação de desperdícios, que por cada tonelada de papel recolhido vai entregar o equivalente a 100 euros em alimentos, indicados pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares.
O seu papel é essencial na luta contra a fome!
A campanha tem também uma ambição de mudança de mentalidades e atitudes. Para o efeito foram produzidos pela Copidata toalhetes de refeição, através dos quais se pretende difundir a ideia de que é possível ser solidário se se tiver atenção à possibilidade de doar ou reciclar bens que, à primeira vista, parecem não ter valor (neste caso o papel).
E para chegar aos mais jovens, serão colocados toalhetes de refeição precisamente com esta mensagem em cantinas de universidades e escolas.
Entregue no Banco Alimentar mais próximo de si todo o papel de que já não precisa!
Sobre os Bancos Alimentares
Os Bancos Alimentares Contra a Fome distribuem, ao longo de todo o ano, os géneros alimentares recorrendo a Instituições de Solidariedade Social por si seleccionadas e acompanhadas em permanência. Incentivam as visitas domiciliárias e o acompanhamento muito próximo e individualizado de cada pessoa ou família necessitada por estas instituições, de forma a ser possível efectuar, em simultâneo, um verdadeiro trabalho de inclusão social.
A actividade dos Bancos Alimentares norteia-se pelo princípio genérico da recolha local, ajuda local, aproximando os dadores dos beneficiários e permitindo uma proximidade entre quem dá e quem recebe. Desta forma, possibilita-se o encontro entre voluntários e instituições beneficiárias, por um lado, e entre fornecedores da indústria agro-alimentar, empresas de serviços, poder públicos e o público em geral, em que todos trabalham lado a lado por uma causa comum: a luta contra as carências alimentares e a fome.
Actualmente em actividade 19 Bancos Alimentares Contra a Fome, nas regiões de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Aveiro, Abrantes, São Miguel, Setúbal, Cova da Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre, Braga, Santarém, Viseu, Viana do Castelo, Terceira e Beja. De acordo com os dados da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, ao longo de 2011 foram apoiadas mais de 2047 instituições que concederam ajuda alimentar a mais de 325 mil pessoas comprovadamente carenciadas, tendo sido distribuído um total de 32 mil toneladas de alimentos (equivalentes a um valor global estimado superior a 36,5 milhões de euros), ou seja, um movimento médio superior a 105 toneladas por dia útil.
25 Dezembro 2011
in Banco Alimentar
Telf.: 91 900 02 63 / 21 364 96 55
www.bancoalimentar.pt
Banco Alimentar incentiva troca de papel por alimentos
Os Bancos Alimentares Contra a Fome vão lançar, na próxima semana, uma nova campanha “Papel por Alimentos”, de âmbito nacional, com contornos ambientais e de solidariedade com a qual pretendem incentivar a população a trocar papel usado por alimentos.
Esta campanha integra-se num ideal mais vasto de sensibilização para a importância do papel de cada pessoa na sociedade e para a possibilidade de recuperar e reutilizar coisas que parecem não ter valor. Pretende envolver as Instituições que diariamente se abastecem nos Bancos Alimentares e os voluntários que colaboram, mas também todas as pessoas e entidades que se queiram associar, nomeadamente a administração pública e local.
A campanha permitirá incentivar o voluntariado, desde logo porque todo o papel recolhido terá que ser depositado pelos doadores nas instalações do Banco Alimentar Contra Fome da sua região.
Esta acção vai ser desenvolvida em parceria com a Quima, empresa de recolha e recuperação de desperdícios, que por cada tonelada de papel recolhido vai entregar o equivalente a 100 euros em alimentos, indicados pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares.
O seu papel é essencial na luta contra a fome!
A campanha tem também uma ambição de mudança de mentalidades e atitudes. Para o efeito foram produzidos pela Copidata toalhetes de refeição, através dos quais se pretende difundir a ideia de que é possível ser solidário se se tiver atenção à possibilidade de doar ou reciclar bens que, à primeira vista, parecem não ter valor (neste caso o papel).
E para chegar aos mais jovens, serão colocados toalhetes de refeição precisamente com esta mensagem em cantinas de universidades e escolas.
Entregue no Banco Alimentar mais próximo de si todo o papel de que já não precisa!
Sobre os Bancos Alimentares
Os Bancos Alimentares Contra a Fome distribuem, ao longo de todo o ano, os géneros alimentares recorrendo a Instituições de Solidariedade Social por si seleccionadas e acompanhadas em permanência. Incentivam as visitas domiciliárias e o acompanhamento muito próximo e individualizado de cada pessoa ou família necessitada por estas instituições, de forma a ser possível efectuar, em simultâneo, um verdadeiro trabalho de inclusão social.
A actividade dos Bancos Alimentares norteia-se pelo princípio genérico da recolha local, ajuda local, aproximando os dadores dos beneficiários e permitindo uma proximidade entre quem dá e quem recebe. Desta forma, possibilita-se o encontro entre voluntários e instituições beneficiárias, por um lado, e entre fornecedores da indústria agro-alimentar, empresas de serviços, poder públicos e o público em geral, em que todos trabalham lado a lado por uma causa comum: a luta contra as carências alimentares e a fome.
Actualmente em actividade 19 Bancos Alimentares Contra a Fome, nas regiões de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Aveiro, Abrantes, São Miguel, Setúbal, Cova da Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre, Braga, Santarém, Viseu, Viana do Castelo, Terceira e Beja. De acordo com os dados da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, ao longo de 2011 foram apoiadas mais de 2047 instituições que concederam ajuda alimentar a mais de 325 mil pessoas comprovadamente carenciadas, tendo sido distribuído um total de 32 mil toneladas de alimentos (equivalentes a um valor global estimado superior a 36,5 milhões de euros), ou seja, um movimento médio superior a 105 toneladas por dia útil.
25 Dezembro 2011
in Banco Alimentar
Eurobarómetro 2011 revela europeus solidários
Relatório Especial Completo do Eurobarómetro aqui
O Relatório do Eurobarómetro da Comissão Europeia "Fazer a diferença no mundo: os europeus e a ajuda ao desenvolvimento" teve como objectivo avaliar a percepção dos cidadãos europeus sobre a Ajuda ao Desenvolvimento e o futuro da Cooperação para o Desenvolvimento. Os resultados deste inquérito foram lançados na 4ª Reunião Alto Nível sobre a Eficácia da Ajuda em Busan (Coreia do Sul), que teve lugar entre os dias 29 de Novembro e 2 de Dezembro de 2011.
Ao contrário do que se poderia prever, os cidadãos europeus mostram-se cientes sobre qual o seu papel na defesa de uma política de desenvolvimento coerente e eficaz: 84% do total dos inquiridos apoiam a Ajuda ao Desenvolvimento em todo o mundo com o objectivo de auxiliar as pessoas em situação de pobreza.
Em comunicado oficial, o Comissário Europeu responsável pelo Desenvolvimento, Andris Piebalgs, afirma que “os Europeus estão a enviar uma mensagem clara aos políticos da UE e dos países terceiros: mesmo em tempos de crise económica, continuam firmemente empenhados em apoiar os outros a sair da pobreza”. O relatório aponta que 62% dos cidadãos são mesmo a favor de aumentar a Ajuda ao Desenvolvimento, pelo menos para 0,7% do Rendimento Nacional Bruto (RNB) da UE até 2015, como firmado na Cimeira do Desenvolvimento em 2000.
A resposta dos portugueses a este Eurobarómetro não ficou atrás e parece não ter sido afectada pelo grave cenário de recessão económica que o país atravessa: 62% dos inquiridos reconhece a importância de se apoiarem os países em desenvolvimento, sendo que 26% considera mesmo que isso é de extrema importância. O relatório indica também os jovens como uma das camadas da população que apresenta níveis mais fortes de apoio à política de desenvolvimento, isto apesar de bastante afectados pela actual crise: 9 em cada 10 jovens (entre os 15 e os 24 anos) pensam que é importante ajudar as pessoas pobres.
A Coerência das Políticas para o Desenvolvimento sai reforçada através deste inquérito, com 80% dos inquiridos a defender a ligação do desenvolvimento com outras políticas da UE, como a migração e o comércio.
Num contexto de redução da Ajuda Pública ao Desenvolvimento, estes resultados são extraordinariamente positivos, pois mostram uma Europa feita de pessoas plenamente conscientes do seu papel e responsabilidade na defesa de políticas de ajuda ao desenvolvimento.
Outras conclusões do Eurobarómetro:
O Relatório do Eurobarómetro da Comissão Europeia "Fazer a diferença no mundo: os europeus e a ajuda ao desenvolvimento" teve como objectivo avaliar a percepção dos cidadãos europeus sobre a Ajuda ao Desenvolvimento e o futuro da Cooperação para o Desenvolvimento. Os resultados deste inquérito foram lançados na 4ª Reunião Alto Nível sobre a Eficácia da Ajuda em Busan (Coreia do Sul), que teve lugar entre os dias 29 de Novembro e 2 de Dezembro de 2011.
Ao contrário do que se poderia prever, os cidadãos europeus mostram-se cientes sobre qual o seu papel na defesa de uma política de desenvolvimento coerente e eficaz: 84% do total dos inquiridos apoiam a Ajuda ao Desenvolvimento em todo o mundo com o objectivo de auxiliar as pessoas em situação de pobreza.
Em comunicado oficial, o Comissário Europeu responsável pelo Desenvolvimento, Andris Piebalgs, afirma que “os Europeus estão a enviar uma mensagem clara aos políticos da UE e dos países terceiros: mesmo em tempos de crise económica, continuam firmemente empenhados em apoiar os outros a sair da pobreza”. O relatório aponta que 62% dos cidadãos são mesmo a favor de aumentar a Ajuda ao Desenvolvimento, pelo menos para 0,7% do Rendimento Nacional Bruto (RNB) da UE até 2015, como firmado na Cimeira do Desenvolvimento em 2000.
A resposta dos portugueses a este Eurobarómetro não ficou atrás e parece não ter sido afectada pelo grave cenário de recessão económica que o país atravessa: 62% dos inquiridos reconhece a importância de se apoiarem os países em desenvolvimento, sendo que 26% considera mesmo que isso é de extrema importância. O relatório indica também os jovens como uma das camadas da população que apresenta níveis mais fortes de apoio à política de desenvolvimento, isto apesar de bastante afectados pela actual crise: 9 em cada 10 jovens (entre os 15 e os 24 anos) pensam que é importante ajudar as pessoas pobres.
A Coerência das Políticas para o Desenvolvimento sai reforçada através deste inquérito, com 80% dos inquiridos a defender a ligação do desenvolvimento com outras políticas da UE, como a migração e o comércio.
Num contexto de redução da Ajuda Pública ao Desenvolvimento, estes resultados são extraordinariamente positivos, pois mostram uma Europa feita de pessoas plenamente conscientes do seu papel e responsabilidade na defesa de políticas de ajuda ao desenvolvimento.
Outras conclusões do Eurobarómetro:
- Os países mais “apoiantes” da Ajuda ao Desenvolvimento são Suécia (97%), Chipre (95%), Polónia, Luxemburgo e Alemanha (todos com 92%), e a Finlândia (91%).
- O apoio é mais fraco na Hungria, Bulgária (ambos 75%), Estónia (74%) e Eslovénia (71%).
- Quase metade dos cidadãos da UE (47%) está disposta a pagar mais nas suas compras diárias (ou seja, produtos de comércio justo) quando sabem que isso irá beneficiar as pessoas em países em desenvolvimento. Em Portugal 73% não está disponível para tal.
- Jovens da Europa (entre 15-25 anos) são os maiores apoiantes das políticas de desenvolvimento. 9 Em cada 10 pensam que é importante apoiar as pessoas que vivem em situações de pobreza e 41% referem que é "muito importante" em comparação com 35% das pessoas acima de 40 anos.
- 70% pensam que a África Subsariana é a zona do mundo que mais precisa de apoio na luta contra a pobreza, seguida pelo Médio Oriente e Norte de África (33%)
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Proteja a sua bagagem - Safe Bag
http://www.safe-bag.com/pt
Os aeroportos portugueses estão a disponibilizar um serviço de protecção de bagagens de porão que consiste no embalamento em película resistente e reciclável. A protecção física é indicada para prevenir inconvenientes como chuva, rupturas ou aberturas acidentais e furtos. Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada são os aeroportos escolhidos. Da próxima vez que viajar fique tranquilo que não vai ter peças de roupa solta no tapete rolante.
in Lifecooler
Os aeroportos portugueses estão a disponibilizar um serviço de protecção de bagagens de porão que consiste no embalamento em película resistente e reciclável. A protecção física é indicada para prevenir inconvenientes como chuva, rupturas ou aberturas acidentais e furtos. Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada são os aeroportos escolhidos. Da próxima vez que viajar fique tranquilo que não vai ter peças de roupa solta no tapete rolante.
in Lifecooler
Cada português fez 517 quilos de lixo em 2009
Em Portugal foram recolhidos 517 quilos de resíduos urbanos por habitante em 2009, com Porto Santo e Albufeira a liderarem a lista por concelho, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
No total, foram recolhidos cerca de 5,5 milhões de toneladas de resíduos urbanos em todo o país, dos quais só 13 por cento foram provenientes de recolha selectiva, de acordo com os Anuários Estatísticos Regionais hoje publicados.
Os municípios que apresentaram um valor de resíduos urbanos recolhidos superior a 800 quilos por habitante estão no Algarve (todos os municípios com excepção de Alcoutim, Monchique e São Brás de Alportel) e na Região Autónoma da Madeira.
De acordo com o INE, esse acréscimo de lixo justifica-se com "a natureza turística destas regiões", o que leva a uma maior produção de resíduos.
Lideram a lista da quantidade de resíduos recolhidos por habitante os municípios de Porto Santo (1633 quilos), Albufeira (1315), Vila do Bispo (1214 quilos), Castro Marim (1158 quilos), Vila Real de Santo António (1152 quilos) e Lagos (1148 quilos).
Os municípios com valores mais baixos são Vieira do Minho (99 quilos), Alvaiázere (260 quilos), Arouca (263 quilos), Terras de Bouro (263 quilos), Vila Nova de Paiva (272 quilos) e Penacova (275 quilos).
O padrão territorial revelava segundo o INE "uma oposição norte-sul" no continente, em 2009, com um maior número de municípios a superarem a média nacional nas regiões de Lisboa, Alentejo e Algarve. A recolha de resíduos urbanos por habitante tinha menor expressão nos municípios das regiões Centro e Norte onde, respectivamente, apenas 10 e 12 municípios registavam valores acima da média nacional, maioritariamente localizados no Litoral.
O Algarve distingue-se ainda no que respeita à separação de lixo, já que todos os municípios têm valores acima da média do país (13 por cento) no que respeita à proporção de resíduos recolhidos selectivamente.
A recolha selectiva regista menor expressão nos municípios do Douro e Alto Trás-os-Montes (região Norte), da Lezíria do Tejo (Alentejo) e em algumas ilhas da Região Autónoma dos Açores, apresentando proporções inferiores a seis por cento da recolha de resíduos sólidos urbanos.
in Ecosfera
No total, foram recolhidos cerca de 5,5 milhões de toneladas de resíduos urbanos em todo o país, dos quais só 13 por cento foram provenientes de recolha selectiva, de acordo com os Anuários Estatísticos Regionais hoje publicados.
Os municípios que apresentaram um valor de resíduos urbanos recolhidos superior a 800 quilos por habitante estão no Algarve (todos os municípios com excepção de Alcoutim, Monchique e São Brás de Alportel) e na Região Autónoma da Madeira.
De acordo com o INE, esse acréscimo de lixo justifica-se com "a natureza turística destas regiões", o que leva a uma maior produção de resíduos.
Lideram a lista da quantidade de resíduos recolhidos por habitante os municípios de Porto Santo (1633 quilos), Albufeira (1315), Vila do Bispo (1214 quilos), Castro Marim (1158 quilos), Vila Real de Santo António (1152 quilos) e Lagos (1148 quilos).
Os municípios com valores mais baixos são Vieira do Minho (99 quilos), Alvaiázere (260 quilos), Arouca (263 quilos), Terras de Bouro (263 quilos), Vila Nova de Paiva (272 quilos) e Penacova (275 quilos).
O padrão territorial revelava segundo o INE "uma oposição norte-sul" no continente, em 2009, com um maior número de municípios a superarem a média nacional nas regiões de Lisboa, Alentejo e Algarve. A recolha de resíduos urbanos por habitante tinha menor expressão nos municípios das regiões Centro e Norte onde, respectivamente, apenas 10 e 12 municípios registavam valores acima da média nacional, maioritariamente localizados no Litoral.
O Algarve distingue-se ainda no que respeita à separação de lixo, já que todos os municípios têm valores acima da média do país (13 por cento) no que respeita à proporção de resíduos recolhidos selectivamente.
A recolha selectiva regista menor expressão nos municípios do Douro e Alto Trás-os-Montes (região Norte), da Lezíria do Tejo (Alentejo) e em algumas ilhas da Região Autónoma dos Açores, apresentando proporções inferiores a seis por cento da recolha de resíduos sólidos urbanos.
in Ecosfera
domingo, 1 de janeiro de 2012
Dia Mundial da Paz
Peço a paz
e meus pulsos traçam na chuva
um rosto e um pão
Peço a paz
silenciosamente
a paz a madrugada em cada ovo aberto
aos passos leves da morte
A paz peço
a paz apenas
o repouso da luta no barro das mãos
uma língua sensível ao sabor do vinho
a paz clara
a paz quotidiana
dos actos que nos cobrem
de lama e sol
Peço a paz e o
silêncio
Casimiro de Brito, in "Jardins de Guerra"
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