sábado, 23 de fevereiro de 2008

As surpresas da semana

1 - Where will life take you? A journey is not a trip. It´s a process. It´s a descovery. The journey is life itself.

2 - Uma magnífica rã-comum!

3 - Um poema muito bonito.

4 - A Sandra faz espantosos cadernos.

5 - Os Bichanos do Porto precisam da nossa ajuda!

6 - Uma boa notícia: "O Real Palácio, um Hotel ARTEH® de cinco estrelas na cidade de Lisboa, foi recentemente citado como 31ª unidade hoteleira mais luxuosa do mundo no ranking ‘Best Luxury World’, na edição de 2008 dos prémios TripAdvisor Traveler’s Choice."

7 - Porque gosto de peras e amêndoas.

8 - Um estudo sobre casais vegetarianos...

9 - Esta família quer adoptar um gatinho bebé (já enviei alguns contactos de associações de protecção de animais na zona de Lisboa e sites de adopção, mas eles dizem que não existem gatinhos bebés - até 2 meses - para adoptar), mas nós - quem gosta e preocupa-se com animais - sabemos que eles andam pelas ruas ao perigo, por isso, se alguém tiver conhecimento/informação de pequenos bichanos, faça o favor de o salvar e contactar esta família. Obrigado.

10 - Cali Rezo e os seus retratos.

11 - Gosto muito destes postais para montar.

12 - Concurso de textos de viagens de autocaravanistas.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Los Caprichos de Goya - Francisco Goya
11 Fevereiro a 31 Março 2008

Instituto Cervantes
Rua de Santa Marta, 43 F
1169-119 Lisboa
Telf: 213 105 020
Fax: 213 152 299
E-Mail: cultlis2@cervantes.es
Entrada Livre

"O Instituto Cervantes apresenta a série de gravuras Los Caprichos, uma das mais famosas de Francisco de Goya (1746-1828) e a primeira em que o artista surge com total liberdade, sem estar sujeito a encomendas.
Goya utiliza-os para críticar ferozmente o sistema de valores da sociedade do seu tempo, fundamentado no imovilismo dos costumes e na opressão tirânica da Igreja, desde uma postura racionalista própria do movimento Ilustrado com o qual simpatizava. A mostra integra 80 gravuras estampadas por volta de 1929."

In site AgendaLX

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

O país que eu vejo é diferente do país que ele vê
19 Fevereiro 2008

"Eu, português, 43 anos, sobrevivente a recibos verdes, que todos os meses pago 200 euros de segurança social para viver na maior das inseguranças, que senti a minha qualidade de vida baixar consecutivamente nos últimos anos, não consigo ver o país como o primeiro-ministro José Sócrates vê.
Posso perceber que, da janela do seu quarto, veja Portugal com optimismo, mais emprego, recuperação económica, confiança, bem-estar, segurança. Ele vê, e eu acredito que esteja a ser honesto.
Gostava que percebesse que eu vejo um país bem diferente. Não trabalho para a Sonae nem para o jornal Público. Não sou militante de qualquer partido e até votei no PS nas últimas eleições.
...Mas o país que vejo tem centenas de milhares de desempregados – um número “ligeiramente” superior aos 90 mil postos de trabalho que o Governo terá criado -, não se sente seguro nas ruas nem seguro na saúde, menos ainda na justiça, não me parece confiante nem vê na carteira os efeitos desse extraordinário controlo do défice. Também não vê a despesa pública baixar. Nem o rendimento subir.
(Os números, aliás, têm esse efeito perverso: pode até haver uma galinha para cada dois cidadãos, mas isso não faz de mim proprietário de uma saborosa meia galinha. O “outro” pode tê-la comido inteira...)
Além disso, esse Portugal onde eu vivo ganhou nos últimos anos uma generosa dose de desconfiança sobre os políticos, em geral, e sobre os Governos, em particular – com razões transversais que vão dos Casinos aos Aeroportos, passando pelos cargos públicos a que se sucedem os cargos privados.
Se calhar os portugueses “do lado de cá” da janela de José Sócrates vivem num outro mundo. Mas convém recordar ao primeiro-ministro que, ainda assim, são estes portugueses que votarão daqui a ano e meio. E vão fazê-lo em função do país em que efectivamente sentem que vivem, e não do país em que o primeiro-ministro garante que vive.
São paisagens diferentes, quer-me parecer."

Pedro Rolo Duarte
In blogue Pedro Rolo Duarte
Doar tinteiros vazios e ajudar quem precisa
http://www.doartinteiros.com/

Porquê doar?
Porque você gosta de ajudar os outros e sabe que há muitos que precisam de si para continuar com os seus projectos de ajuda a terceiros.
Para saber quais as entidades contempladas com por este projecto ver aqui.
Como doar?
É muito fácil!
Para doar os seus tinteiros vazios dos modelos recicláveis basta que nos solicite o envio de uma saqueta preenchendo o formulário. A saqueta será enviada gratuitamente para a morada que indicar. Depois, é só colocar os cartuchos vazios dentro da saqueta e colocá-la no marco de correio (saqueta RSF, não necessita de selo).
As empresas e organizações que desejem colaborar, e se o consumo mensal o justificar, poderão requisitar o envio, também gratuitamente, de caixas próprias para recolha de tinteiros e toners.
Quanto estou a doar?
Por cada tinteiro reciclável enviado serão doados € 0,50 à entidade que escolher ajudar.
Recolha gratuita
Esta forma de doação é completamente gratuita. Ao enviar os seus tinteiros está a contribuir, não só para ajudar as instituições aderentes mas também o ecossistema.
O que acontece aos tinteiros recolhidos?
Os tinteiros recolhidos são enviados, através da empresa Inktarget, para empresas de reciclagem que lhes darão um novo ciclo de vida.
Mais informações:
Correio electrónico: info@doartinteiros.com
Fax: +351 263 859 133

In site DoarTinteiros.com

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O Spring Alive 2008 já começou!

"No passado dia 1 de Fevereiro começou oficialmente o Spring Alive, projecto anual desenvolvido pela Rede BirdLife International e que está a ser desenvolvido em 30 países europeus, incluindo Portugal.
Este projecto assenta na observação de 4 espécies de aves, comuns aos países participantes, e tem como objectivo conhecer as datas de chegada das mesmas em cada país. Com a análise dos resultados ao longo dos anos, podemos verificar se há diferenças nas chegadas e averiguar sobre as causas. É um projecto sobretudo dirigido ao público mais jovem e aos professores, mas isso não invalida que outras pessoas possam participar!
Está curioso? Vá ao site do projecto www.springalive.net e diga-nos, para cada região, quando foi a primeira vez este ano que observou uma Cegonha-branca, um Cuco-canoro, uma Andorinha-das-chaminés e um Andorinhão-preto.
Acompanhe os resultados em Portugal e nos restantes países!"

In Newsletter SPEA On-Line nº 207

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Pear Upside-Down Cake

Ingredientes
Cobertura
3 colheres (sopa) de manteiga vegetal
1/2 chávena de açúcar amarelo
peras q.b.
Massa
1 e 1/2 chávena de farinha para bolos (já com fermento)
5 colheres (sopa) de manteiga vegetal
1 chávena de açúcar amarelo
1 colher (chá) de essência de baunilha
2 ovos grandes (claras e gemas separadas) à temperatura ambiente
1/2 chávena de leite
Preparação
Na forma redonda sem buraco (para ir ao forno), colocar a manteiga e levar ao lume para derreter. Adicionar o açúcar e esperar que este se dissolva. Retirar do lume e deixar arrefecer. Cortar as peras em fatias (grossas) e dispor no fundo da forma.
Pré-aquecer o forno (ligar o forno 15-20 minutos antes de colocar a forma com a massa).
Num recipiente bater o açúcar com a manteiga derretida até obter um creme esbranquiçado e fofo (10 minutos). Adicionar a baunilha e bater.
Juntar uma gema de cada vez e continuar a bater.
Adicionar, alternadamente, o leite e a farinha (que deverá ser peneirada com um passador) ao preparado anterior e misturar muito bem.
Bater as claras em castelo e envolver cuidadosamente, com uma colher de pau, na mistura anterior.
Colocar a mistura na forma (atenção para as peras não saírem do sítio) e levar ao forno (180º-200ºC) durante, mais ou menos, uma hora (mas faça o teste do palito para ver se o bolo está cozido).
Simplesmente delicioso, aproveitando-se a fruta da época - peras.

Receita original retirada do blogue Carla Pinheiro

domingo, 17 de fevereiro de 2008

As imagens da semana

Há muito que queria visitar a Tapada das Necessidades para perceber qual o motivo de tamanha polémica. E na semana passada concretizei o desejo.
Apesar de ser um espaço extraordinário, localizado em Lisboa, que merece a nossa visita e atenção, não consegui conter a tristeza por ver a degradação, o abandono, os maus tratos infligidos nas árvores, a falta de protecção do património nacional, a mesquinhez portuguesa e a pressão imobiliária...
Por mais que tente, não consigo compreender este País, não consigo...

O Palácio das Necessidades (séc. XVIII).

"Consta que o Palácio das Necessidades é da autoria do famoso arquitecto italiano Giovanni Servandoni. Porém, como D. João V não lhe confirmara a Ordem de Cristo, tal como lhe havia concedido o Papa, Servandoni pouco tempo permaneceu em Portugal. Assim, foram mestres portugueses que continuaram e executaram o seu projecto. Com efeito, desses mestres, o mais conhecido foi Caetano Tomás de Sousa, por ter acompanhado de forma continuada a construção deste monumento, considerando-se, portanto, ser ele o verdadeiro arquitecto das Necessidades."

"Todavia, o Palácio das Necessidades não foi habitado por D. João V mas sim por seus irmãos, os infantes D. António e D. Manuel. Assim, veio a servir inicialmente como residência a visitantes ilustres, nomeadamente príncipes estrangeiros de passagem por Lisboa, como sucedeu com o futuro rei Jorge IV de Inglaterra, então Príncipe de Gales, ao partir para e regressar de Gibraltar, e o seu irmão, o Duque de Sussex."

"Em 1833, por iniciativa de D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal, procedeu-se, então, às primeiras modificações significativas do Palácio das Necessidades, a fim de se destinar a uma residência condigna de uma neta, por via materna, do Imperador Francisco II de Áustria, de uma sobrinha por casamento do Imperador Napoleão I de França com Maria Luísa de Áustria, e de uma filha do Imperador do Brasil, a futura soberana de Portugal, D. Maria II."

"A arquitectura do Palácio das Necessidades é fiel à estrutura característica do século XVIII. Com efeito, a fachada interior dá para um pátio de honra que servia para as entradas espectaculares das carruagens aquando das grandes festas de gala no Palácio. Ao procurar adaptar à sumptuária própria de uma residência real a decoração dos interiores das salas e dos quartos das Necessidades, D. Pedro IV, ou melhor, D. Pedro, Duque de Bragança, assim designado como regente durante a menoridade de sua filha, D. Maria II, mandou, para o efeito, retirar todos os azulejos das paredes, colocar soalho com madeiras exóticas, envidraçar as janelas, em suma, fazer desaparecer, como por encanto, a anterior aparência conventual."

"D. Maria II, já casada, em segundas núpcias, com o príncipe Fernando de Saxe-Coburg-Gotha, primo de Alberto de Saxe-Coburg-Gotha, marido da rainha Vitória de Inglaterra, decide em 1844, empreender outras remodelações no Palácio das Necessidades. Para o efeito, foi incumbido o arquitecto da Casa Real, Joaquim Narciso Possidónio da Silva, de traçar os novos planos e de os executar. Este, por sua vez, solicitou a colaboração do cenógrafo do Teatro de São Carlos, Cinatti, para a direcção artística dos trabalhos em estuque e talha da decoração de interiores. Em relação às pinturas, D. Maria II e D. Fernando II recorreram ao maior mestre da época, António Manuel da Fonseca, que estudara em Roma."

"Durante o reinado de D. Manuel II não se alterou em nada a fisionomia do Palácio. O jovem rei continuou, inclusivamente, a ocupar os seus aposentos de Infante no rés-do-chão, à direita da porta principal da entrada. Em Outubro de 1910, o Palácio foi bombardeado pelo cruzador Adamastor que, do rio Tejo, o alvejou, repetidamente, provocando estragos tanto no exterior como no interior, como prova, ainda hoje, o espelho que ornamenta uma das paredes da Sala Renascença."

Em 1705, por ter sido assolado por uma doença grave, o rei D. Pedro II solicitou que levassem até si a imagem da Nossa Senhora das Necessidades. Recuperado e grato, o rei fez retornar a milagrosa imagem à sua ermida, prometendo-lhe, em vida, real protecção."

Um pequeno jardim em frente ao Palácio...

com miradouro...

e uma artística fonte.

A entrada na Tapada das Necessidades é gratuita.

O horário é todos os dias das 10h00 às 19h00
(mas nós fomos ao domingo e fecharam às 17h30).

Um colorido primaveril...

Muitas árvores centenárias...

de rara beleza...

e muitas atrocidades também...

As alamedas são magníficas...

e existe muito espaço para se estar...

e árvores a precisarem de limpeza/cuidado...

sendo um perigo para os visitantes.

Assim não é limpar/cuidar de árvores, é tortura...

Porque não se preserva este belo Jardim?

Existem pequenas jóias que podemos descobrir...

Podemos ter esperança?

Lugares mágicos como este, em Lisboa, são raros...

Em tempos, a realeza passeava por estes caminhos...

e bebia água nessa fonte...

e perdiam-se de amores por entre o verde...

Actualmente, tudo está silencioso e vazio...

e esqueceram este Tesouro.

Ou lembram-se da pior forma...

A Magda e o Grupo de Amigos da Tapada tentam fazer algo...

para que fosse possível usufruirmos destes 10 hectares de verde em plena cidade...

mas as dificuldades parecem ser bastantes...

e os resultados não são os melhores...

nem trazem confiança a quem por aqui caminha...

Que podemos fazer?

Um grito mudo ecoa...

como a pedir ajuda...

e dói ver o abandono...

de belas obras de arte, quer da natureza...

quer realizadas pelo Homem...

"D. Pedro V, em 1844, manda construir a estufa circular para a sua esposa D. Estefânia."

Fechada e sem uso...

e sem alegria...

a beleza é impressionante...

e faz-nos sentir tranquilos perante a adversidade.

Um infantário/escola para meninos sortudos!


"Num país (Portugal) em que se investe no cimento mas não na massa cinzenta, não se espante que os cérebros que daqui resultam sejam mais indicados para estatuária que para pensar e criar."
Paulo Cunha e Silva