As surpresas da semana
1 - Cavemos a Terra, Plantemos Nossa Árvore...
2 - Fenómeno global. Há pássaros a cair que nem tordos. O ano começou com tordos-sargento a cair do céu e corvinas a dar à costa mortas. Alterações climáticas ou apocalipse bíblico?
3 - Uma família de South Wales, no País de Gales, descobriu que sua gata pode ser a mais velha do mundo. Lucy possui 39 anos de idade – ou o equivalente a 172 anos humanos, segundo cálculos dos veterinários, baseados na expectativa de vida dos felinos.
4 - Passatempo: o Portal do Homem oferece um relógio Timex (participa até 7 Fevereiro 2011).
5 - Reformas na Suíça com tecto máximo de 1700 euros. Na Suíça, ao contrário de Portugal, não há reformas de luxo. Para evitar a ruína da Segurança Social, o governo helvético fixou que o máximo que um suíço pode receber de reforma são 1700 euros. E assim, sobra dinheiro para distribuir pelas pensões mais baixas.
6 - Queen celebram 40 anos de existência.
7 - Passatempo saber viver/Lavazza: ganhe 10 máquinas de café expresso A Modo Mio (participa até 30 de Janeiro 2011).
8 - Sobreiro - Árvore Nacional de Portugal. Blogue do movimento, lançado pelas associações Árvores de Portugal e Transumância e Natureza, de apoio à proposta de classificar o sobreiro como Árvore Nacional de Portugal.
9 - A Central de Costura é serviço sem qualquer custo para si, que tem como objectivo facilitar a relação costureira/cliente. Basta preencher os campos e descrever de forma detalhada os serviços de costura que presta, em particular se confecciona modelos a partir dos moldes burda. A sua informação ficará disponível para potenciais clientes que pretendam solicitar confecção à medida a partir do momento em que enviar o formulário preenchido. Desta forma, as utilizadoras do site podem procurá-la facilmente, em função da sua localização e do trabalho de costura que confecciona. Uma vez estabelecido o contacto, a relação com a cliente prossegue o seu caminho normalmente!
10 - Conservas doces. Uma mão cheia de tentações em calda, em compotas e chutneys ou em marmeladas.
11 - Passatempo: a SURFPortugal tem para oferecer uma viagem de 8 dias no luxuoso Royal Caribbean International. Os 2 participantes mais originais e criativos ganham, cada um, uma viagem dupla (duas pessoas) para um cruzeiro a bordo de um dos luxuosos navios da Royal Caribbean International (participa até 20 Fevereiro 2011).
12 - Para receber a newsletter com as receitas da Milaneza, inscreva-se no site.
13 - Saia romântica, estilo Ibiza para download grátis a partir do seu computador, em www.burdastyle.pt! Veja as instruções na nossa homepage e prepare a sua saia favorita para o Verão… mãos à costura com moldes burda style, moda à sua medida!
14 - Com Sua Licença: para quem quiser ganhar uns troquitos respondendo a questionários, quando atingir 30 pontos recebe o valor em dinheiro. Mas leva algum tempo a juntar os pontos necessários, não é imediato.
15 - Há quem faça uma viagem de propósito para experimentar ‘aquele’ prato ou ‘aquela’ bebida. Um exagero? O desejo é incomensurável e a única medida é o prazer, por isso escolhemos seis produtos e seis destinos pelos quais vale a pena sair de casa. E, se não conseguir, pode sempre guardar as receitas.
16 - Passatempo: a pessoa com mais experiências únicas ganha um Sony Vaio (participa até 31 Janeiro 2011).
17 - Two years after the BirdLife International Fiji Programme implemented an operation to eradicate rats from the Ringgold Islands, all seven islands have been confirmed rodent-free. Early monitoring also shows that the birds, people and wider wildlife of these remote islands are already benefitting from the removal of these invasive pests. BirdLife staff are continuing to work with local people to ensure the rats don’t return.
18 - Wiskas comida de gato: peça os seus cupões grátis de 1€ e receba uma surpresa.
19 - Criança & Rim: o Criança e Rim é um grupo informal de crianças, jovens, pais, familiares, amigos, médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde que, directa ou indirectamente, convivem com as doenças renais. Este blog é utilizado para divulgar informações, notícias, histórias, experiências e testemunhos entre outros, que interessam aos participantes do Criança e Rim em particular e a toda a comunidade em geral.
20 - AMI - Reciclagem de Consumíveis Informáticos e Telemóveis. Esta iniciativa permite reduzir despesas, defender o ambiente, e ajudar a AMI nos seus objectivos sociais, visando assim todas as vertentes do desenvolvimento sustentável.
21 - Passatempo: a Cosmos oferece uma viagem ao Egipto, outra a Palma de Maiorca e um Cheque Viagem Cosmos no valor de 100 € (participa até 14 Janeiro 2011).
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 8 de janeiro de 2011
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Exponoivos
7/9 Janeiro 2011 - Centro Congressos de Lisboa
14/16 Janeiro 2011 - Exponor
Registe-se em www.exponoivos.pt e beneficie da campanha 2x1 (na compra de 1 bilhete oferta de outro).
7/9 Janeiro 2011 - Centro Congressos de Lisboa
14/16 Janeiro 2011 - Exponor
Registe-se em www.exponoivos.pt e beneficie da campanha 2x1 (na compra de 1 bilhete oferta de outro).
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Água canalizada versus engarrafada
Algumas cidades vetam venda de plástico
Segundo um estudo do Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR), realizado em 2008, três quartos dos portugueses consomem água engarrafada, embora a da rede tenha boa qualidade para o efeito. Em 2009, a preferência pela garrafa reduziu substancialmente e em 2010 ainda mais.
Apesar de já se falar há algum tempo sobre o consumo excessivo da água engarrafada, especialmente em países onde a água da rede, na maioria das cidades, é perfeitamente potável, ainda há consumo excessivo e desnecessário do produto, segundo os ambientalistas.
As maiores críticas recaem sobre o facto de milhares de toneladas de plástico serem consumidas para produzir embalagens e muitas emissões de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera serem feitas durante o transporte.
Nos Estados Unidos, por exemplo, Jean Hill, um activista de 82 anos convenceu os vizinhos e dirigentes municipais de Concord a votar contra a venda de água engarrafa na cidade. O movimento foi rapidamente aplaudido por ambientalistas, que propuseram disseminar a ideia no Estado e até em todo o país. No entanto, restam dúvidas sobre a legalidade da medida, já que pode constituir um atentado à liberdade de comércio ser rejeita a ir a tribunais, caso os fabricantes assim o decidam.
Um artigo do «Bosto Globe» observou que a indústria já demonstrou resistência e executivos do sector reagiram argumentando que a medida pode levar as pessoas a beber menos água, o que é prejudicial para a saúde e é injusto condenar apenas um produto, quando muitos outros geram resíduos plásticos. Mesmo assim, mais de cem cidades norte-americanas reduziram a compra da garrafa. A cidade australiana de Bundanoon também decidiu vetar a venda.
Em Portugal, os Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento facultam relatórios baseados em estudos laboratoriais sobre o controlo da qualidade da água de consumo humano, com resumo estatístico dos resultados obtidos em torneiras de consumidores sobre o tratamento e análise de águas potáveis.
Os Estados Unidos são dos países que mais optam pela garrafa (26 milhares de litros), mas logo a seguir – refere um estudo publicado pelo Earth Policy Institute –, estão os mexicanos (18 milhares) e os chineses e brasileiros (com 12 milhares). Na Europa, os italianos conseguem ultrapassar os americanos, com 184 litros por ano e por pessoa.
Os mais cépticos desconfiam de restos de substâncias medicamentosas ou outras nas canalizações. Como alternativa, há ainda quem opte por filtros e purificadores de água domésticos. A venda destes dispositivos aumentou a partir de 2009.
Uma garrafa de água pode sair cem a 200 vezes mais cara do que a da rede, nalguns países. A reciclagem é o método mais sustentável para lidar com o consumo do plástico, mas determinados países não têm estruturas próprias para a fazerem.
Muitas garrafas vazias são exportadas e tratadas noutros países, como na China, por exemplo. A água canalizada permite economizar pelo menos dez quilos em substâncias poluentes. Mas algumas empresas de águas avançam que apostam em eco-embalagens e afirmam investir para tentar atingir 50 por cento de PET de embalagens recicladas.
In Ciência Hoje
Algumas cidades vetam venda de plástico
Segundo um estudo do Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR), realizado em 2008, três quartos dos portugueses consomem água engarrafada, embora a da rede tenha boa qualidade para o efeito. Em 2009, a preferência pela garrafa reduziu substancialmente e em 2010 ainda mais.
Apesar de já se falar há algum tempo sobre o consumo excessivo da água engarrafada, especialmente em países onde a água da rede, na maioria das cidades, é perfeitamente potável, ainda há consumo excessivo e desnecessário do produto, segundo os ambientalistas.
As maiores críticas recaem sobre o facto de milhares de toneladas de plástico serem consumidas para produzir embalagens e muitas emissões de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera serem feitas durante o transporte.
Nos Estados Unidos, por exemplo, Jean Hill, um activista de 82 anos convenceu os vizinhos e dirigentes municipais de Concord a votar contra a venda de água engarrafa na cidade. O movimento foi rapidamente aplaudido por ambientalistas, que propuseram disseminar a ideia no Estado e até em todo o país. No entanto, restam dúvidas sobre a legalidade da medida, já que pode constituir um atentado à liberdade de comércio ser rejeita a ir a tribunais, caso os fabricantes assim o decidam.
Um artigo do «Bosto Globe» observou que a indústria já demonstrou resistência e executivos do sector reagiram argumentando que a medida pode levar as pessoas a beber menos água, o que é prejudicial para a saúde e é injusto condenar apenas um produto, quando muitos outros geram resíduos plásticos. Mesmo assim, mais de cem cidades norte-americanas reduziram a compra da garrafa. A cidade australiana de Bundanoon também decidiu vetar a venda.
Em Portugal, os Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento facultam relatórios baseados em estudos laboratoriais sobre o controlo da qualidade da água de consumo humano, com resumo estatístico dos resultados obtidos em torneiras de consumidores sobre o tratamento e análise de águas potáveis.
Os Estados Unidos são dos países que mais optam pela garrafa (26 milhares de litros), mas logo a seguir – refere um estudo publicado pelo Earth Policy Institute –, estão os mexicanos (18 milhares) e os chineses e brasileiros (com 12 milhares). Na Europa, os italianos conseguem ultrapassar os americanos, com 184 litros por ano e por pessoa.
Os mais cépticos desconfiam de restos de substâncias medicamentosas ou outras nas canalizações. Como alternativa, há ainda quem opte por filtros e purificadores de água domésticos. A venda destes dispositivos aumentou a partir de 2009.
Uma garrafa de água pode sair cem a 200 vezes mais cara do que a da rede, nalguns países. A reciclagem é o método mais sustentável para lidar com o consumo do plástico, mas determinados países não têm estruturas próprias para a fazerem.
Muitas garrafas vazias são exportadas e tratadas noutros países, como na China, por exemplo. A água canalizada permite economizar pelo menos dez quilos em substâncias poluentes. Mas algumas empresas de águas avançam que apostam em eco-embalagens e afirmam investir para tentar atingir 50 por cento de PET de embalagens recicladas.
In Ciência Hoje
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Férias Alentejanas
Hotel Refúgio da Vila - Portel
2 noites em quarto Duplo com pequeno almoço incluído
1 aula de cozinha tradicional para 2 pessoas com jantar ou almoço, sem bebidas
(inclui 1 entrada, 1 prato e 1 sobremesa, receitas e diploma)
Preço: €108,00 por pessoa
Válido a partir de 10 de Janeiro e todo o mês de Fevereiro
Informações: reservas@feriasalentejanas.com ou telm: 916346834
www.feriasalentejanas.com
O Refúgio da Vila em Portel é um verdadeiro achado… Uma antiga Casa Senhorial datada de meados do século XIX, brilhantemente recuperada tanto em termos arquitectónicos como turísticos.
Sem sair desta pequena vila perdida entre Évora e Beja, podemos viajar até ao Norte de Africa onde o primeiro proprietário – o velho Amaral – retirou as ideias que encontramos nos painéis de frescos num dos hall’s de acesso aos quartos.
De ressaltar ainda o magnífico tecto da suite do paço, a inquestionável imagem de marca deste espaço onde a qualidade e o conforto são o convite para quem chega…
In Férias Alentejanas
Hotel Refúgio da Vila - Portel
2 noites em quarto Duplo com pequeno almoço incluído
1 aula de cozinha tradicional para 2 pessoas com jantar ou almoço, sem bebidas
(inclui 1 entrada, 1 prato e 1 sobremesa, receitas e diploma)
Preço: €108,00 por pessoa
Válido a partir de 10 de Janeiro e todo o mês de Fevereiro
Informações: reservas@feriasalentejanas.com ou telm: 916346834
www.feriasalentejanas.com
O Refúgio da Vila em Portel é um verdadeiro achado… Uma antiga Casa Senhorial datada de meados do século XIX, brilhantemente recuperada tanto em termos arquitectónicos como turísticos.
Sem sair desta pequena vila perdida entre Évora e Beja, podemos viajar até ao Norte de Africa onde o primeiro proprietário – o velho Amaral – retirou as ideias que encontramos nos painéis de frescos num dos hall’s de acesso aos quartos.
De ressaltar ainda o magnífico tecto da suite do paço, a inquestionável imagem de marca deste espaço onde a qualidade e o conforto são o convite para quem chega…
In Férias Alentejanas
Petição pela Protecção do Mediterrâneo
Assine aqui
Obrigado.
"É amplamente conhecido que as reservas terrestres e costeiras de combustíveis fósseis não poderão continuar a satisfazer as crescentes exigências energéticas do mundo actual, que insiste em depender das fontes convencionais de energia, principalmente do petróleo. Por esta razão se observou uma tendência da indústria petrolífera no sentido de explorar ambientes mais ‘complexos’, tais como águas profundas, onde, no entanto, as actividades de perfuração apresentam riscos elevados. As características especiais das águas profundas implicam a necessidade de tecnologias mais adequadas do que aquelas existentes (como provado com o recente derrame maciço de crude no Golfo do México) de modo a assegurar a segurança das operações de perfuração. Neste contexto existe uma clara tendência para transformar o Mar Mediterrâneo no novo paraíso de caça ao ‘ouro negro’, o que prenuncia um futuro sombrio para a área em questão, mostrando assim a necessidade de se tomarem decisões corajosas e de se imporem medidas eficazes o mais urgentemente possível. (...)
Apelamos aos governos dos países Mediterrâneos e à União Europeia para não comprometerem o futuro da região Mediterrânica e das suas populações e avançarem com uma moratória sobre as novas operações de perfuração offshore e com um planeamento integrado para a desactivação gradual das plataformas petrolíferas offshore existentes, enquanto ao mesmo tempo mantêm as salvaguardas que irão assegurar a segurança das suas operações, a promoção da cooperação transnacional e o reforço da resposta de emergência em caso de acidente.
Apelamos ao Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP) /Plano de Acção para o Mediterrâneo (UNEP/MAP) para tomar iniciativa em relação à correcta implementação da Convenção de Barcelona* e respectivos Protocolos."
in Empower
Assine aqui
Obrigado.
"É amplamente conhecido que as reservas terrestres e costeiras de combustíveis fósseis não poderão continuar a satisfazer as crescentes exigências energéticas do mundo actual, que insiste em depender das fontes convencionais de energia, principalmente do petróleo. Por esta razão se observou uma tendência da indústria petrolífera no sentido de explorar ambientes mais ‘complexos’, tais como águas profundas, onde, no entanto, as actividades de perfuração apresentam riscos elevados. As características especiais das águas profundas implicam a necessidade de tecnologias mais adequadas do que aquelas existentes (como provado com o recente derrame maciço de crude no Golfo do México) de modo a assegurar a segurança das operações de perfuração. Neste contexto existe uma clara tendência para transformar o Mar Mediterrâneo no novo paraíso de caça ao ‘ouro negro’, o que prenuncia um futuro sombrio para a área em questão, mostrando assim a necessidade de se tomarem decisões corajosas e de se imporem medidas eficazes o mais urgentemente possível. (...)
Apelamos aos governos dos países Mediterrâneos e à União Europeia para não comprometerem o futuro da região Mediterrânica e das suas populações e avançarem com uma moratória sobre as novas operações de perfuração offshore e com um planeamento integrado para a desactivação gradual das plataformas petrolíferas offshore existentes, enquanto ao mesmo tempo mantêm as salvaguardas que irão assegurar a segurança das suas operações, a promoção da cooperação transnacional e o reforço da resposta de emergência em caso de acidente.
Apelamos ao Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP) /Plano de Acção para o Mediterrâneo (UNEP/MAP) para tomar iniciativa em relação à correcta implementação da Convenção de Barcelona* e respectivos Protocolos."
in Empower
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Tangerina
A tangerina é um citrino que pertence à família Rutaceæ e à espécie Citrus reticulata.
Este fruto possui um formato arredondado, sendo internamente formado por gomos. Quando maduro, apresenta casca de cor alaranjada e sabor ácido e doce.
Durante séculos, a tangerina foi reservada nos templos chineses como uma preciosidade. Ao ocidente, apenas chegou por volta do século XIX.
Em Portugal, o cultivo deste fruto é mais representativo na zona do Algarve (90% da produção) e Ribatejo.
A tangerina encontra-se disponível entre os meses de Novembro e Abril.
Informação Nutricional
A tangerina é um fruto de baixo valor energético. Contém teores de água elevados e fornece quantidades apreciáveis de vitamina C, ácido fólico, e potássio.
Ver Tabela de composição nutricional (100 g de porção edível) aqui.
Vantagens
A tangerina é um fruto que fornecedor de vitamina C, um antioxidante que ajuda o sistema imunitário a proteger o organismo contra infecções. Este antioxidante participa na produção do colagénio, uma proteína que faz parte de várias estruturas do nosso organismo, como a pele, tecido conjuntivo, cartilagem e tendões.
O ácido fólico tem um papel relevante na gravidez, além de ser eficiente no combate à anemia e às doenças cardiovasculares, sendo também fundamental para o bom funcionamento do sistema nervoso.
O potássio é um mineral que desempenha um papel importante na regulação da tensão arterial, no equilíbrio dos fluidos corporais e contracção muscular. A sua ingestão poderá estar restrita no caso de insuficiência renal.
Pelo seu conteúdo elevado em água e pela sua riqueza em potássio, apresenta um leve efeito diurético, que poderá ser benéfico no caso de gota, hipertensão arterial e/ou nos casos de perdas excessivas de potássio, como durante a utilização de diuréticos.
Como comprar e conservar
No momento da compra escolha as tangerinas que se apresentem firmes, com brilho e pesadas. Evite aquelas que apresentem com manchas escuras e amolecidas.
As tangerinas conservadas à temperatura ambiente manter-se-ão frescas durante 3 dias. No frigorífico, conservar-se-ão cerca de 7 dias.
A tangerina não deve ser submetida a temperaturas de congelação.
In Nestlé
A tangerina é um citrino que pertence à família Rutaceæ e à espécie Citrus reticulata.
Este fruto possui um formato arredondado, sendo internamente formado por gomos. Quando maduro, apresenta casca de cor alaranjada e sabor ácido e doce.
Durante séculos, a tangerina foi reservada nos templos chineses como uma preciosidade. Ao ocidente, apenas chegou por volta do século XIX.
Em Portugal, o cultivo deste fruto é mais representativo na zona do Algarve (90% da produção) e Ribatejo.
A tangerina encontra-se disponível entre os meses de Novembro e Abril.
Informação Nutricional
A tangerina é um fruto de baixo valor energético. Contém teores de água elevados e fornece quantidades apreciáveis de vitamina C, ácido fólico, e potássio.
Ver Tabela de composição nutricional (100 g de porção edível) aqui.
Vantagens
A tangerina é um fruto que fornecedor de vitamina C, um antioxidante que ajuda o sistema imunitário a proteger o organismo contra infecções. Este antioxidante participa na produção do colagénio, uma proteína que faz parte de várias estruturas do nosso organismo, como a pele, tecido conjuntivo, cartilagem e tendões.
O ácido fólico tem um papel relevante na gravidez, além de ser eficiente no combate à anemia e às doenças cardiovasculares, sendo também fundamental para o bom funcionamento do sistema nervoso.
O potássio é um mineral que desempenha um papel importante na regulação da tensão arterial, no equilíbrio dos fluidos corporais e contracção muscular. A sua ingestão poderá estar restrita no caso de insuficiência renal.
Pelo seu conteúdo elevado em água e pela sua riqueza em potássio, apresenta um leve efeito diurético, que poderá ser benéfico no caso de gota, hipertensão arterial e/ou nos casos de perdas excessivas de potássio, como durante a utilização de diuréticos.
Como comprar e conservar
No momento da compra escolha as tangerinas que se apresentem firmes, com brilho e pesadas. Evite aquelas que apresentem com manchas escuras e amolecidas.
As tangerinas conservadas à temperatura ambiente manter-se-ão frescas durante 3 dias. No frigorífico, conservar-se-ão cerca de 7 dias.
A tangerina não deve ser submetida a temperaturas de congelação.
In Nestlé
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Comboios
Pouco dinheiro e pouca gente param o pouca-terra
O serviço regional é dispendioso e a contenção orçamental não perdoa. A CP vai retirar-se de algumas linhas do país, deixando estações e apeadeiros vazios, e aldeias que já só verão passar os comboios de mercadorias. Na nova geografia ferroviária não há lugar para as regiões do Alentejo e do Norte
Foram-se os centros de saúde, os correios, as escolas primárias. Chegou agora a vez dos comboios. Em algumas terras do interior o pouca-terra vai deixar de apitar porque a CP decidiu suprimir a sua oferta onde ela é especialmente deficitária. O mapa ferroviário português vai voltar a encolher, deixando ainda mais a descoberto extensas áreas do país.
Na calha estão as linhas de Marvão a Torre das Vargens (65 quilómetros) e de Beja a Funcheira (62 quilómetros). Mas os cortes não atingem apenas o Interior profundo. No Ribatejo, entre Coruche e Setil (32 quilómetros) vai desaparecer uma experiência com pouco mais de um ano de reactivação de um serviço ferroviário. E mesmo em plena região urbana do Porto vai acabar uma oferta que começou torta e por isso nunca se endireitou: os 56 comboios diários entre Ermesinde e Leça do Balio (11 quilómetros).
Este serviço numa linha de mercadorias, inaugurado em Setembro de 2009, resultou da assinatura de um protocolo entre a CP, Refer e Câmara de Matosinhos, e deveria ter sido prolongado este ano até Leixões, mas a Câmara de Matosinhos e a Refer desentenderam-se e a CP aproveitou a birra para acabar com um serviço que só lhe dá prejuízo. E com isto já lá vão 170 quilómetros onde as automotoras da CP deixam de transportar passageiros.
Mas há que somar-lhes mais 144 quilómetros, que são as linhas que fecharam em 2009 com a promessa de que seriam reabertas depois de obras de modernização que as poriam como novas. Não foram simples declarações. Houve cerimónias e comitivas lideradas pela então secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, a anunciar a autarcas e a governadores civis o radioso futuro das vias-férreas do Corgo (26 quilómetros) e do Tâmega (13 quilómetros). Meses antes tinham sido fechados os 51 quilómetros da linha Figueira da Foz-Pampilhosa (que serve Cantanhede). A Refer prometeu fazer obras. Mas já não há dinheiro.
E falta a linha do Tua, verdadeiro ex-líbris de um caminho-de-ferro do interior, encravado na rocha, sobre o qual sobraram promessas de modernização associadas ao turismo da região duriense. Da foz do rio Tua a Mirandela esta linha mede 54 quilómetros, parte dos quais ficarão inundados pela barragem da EDP. Por enquanto o serviço é assegurado por autocarros ao serviço da CP, mas, como era de esperar, a empresa vai acabar com isso. Afinal o seu negócio é comboios. Não é autocarros. Nova soma, e chegamos, pois, a 314 quilómetros.
A este mapa (ver página 6) falta juntar a os troços que estão fechados para obras e que, quando reabrirem, já não terão serviço regional. Será o caso do eixo Guarda-Covilhã (46 quilómetros) na linha da Beira Baixa e do troço Pinhal Novo-Vendas Novas na linha do Alentejo (42 quilómetros). Ao todo serão 356 quilómetros de linhas que ficam sem serviço regional, das quais 144 quilómetros desaparecem do mapa ferroviário nacional e 212 manterão ainda comboios de mercadorias e serviços de longo curso.
Refer perde receitas
Em relação a estas últimas, a supressão dos regionais significa que a empresa pública Refer vai continuar a ter gastos na manutenção e conservação das linhas, mas terá menos receita. Isto porque a CP pagar-lhe-á menos taxa de uso (portagem ferroviária) por já nelas não passarem tantos comboios. Já para a transportadora esta opção global representa um alívio nos seus prejuízos de exploração, esperando a empresa com este cortes contribuir para melhorar os seus resultados operacionais em 2011 na ordem dos 42,3 por cento.
Em entrevista ao PÚBLICO em 2/08/2010, José Benoliel, da CP, afirmava que "o país tem uma meditação a fazer - será que em todos os casos é o modo ferroviário o mais indicado para garantir a acessibilidade? Ou será que em determinadas circunstâncias não haverá outros modos de transporte muito mais aptos e eficazes?" Mas, a ter acontecido, esta meditação foi feita nos gabinetes e não debatida publicamente. A premência do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) ditou a decisão de acabar com os comboios mais deficitários.
No entanto a CP assume como sua missão "operar em todo o território nacional, oferecendo serviços de transporte público ferroviário como essenciais para o desenvolvimento do país e para a sua coesão social e territorial". É o que consta no sítio da Internet da empresa, onde esta também refere que os seus valores são a "Verdade, Honestidade e Transparência". Apesar disso, a CP não deu ao CIDADES o número de passageiros transportados nas linhas que agora vêem desaparecer os comboios regionais, não se sabendo quantos milhares de pessoas são afectados com os encerramentos e o fim do serviço regional.
Mesmo nas linhas em que estes comboios não acabam, haverá redução do serviço prestado. A lista da CP prevê suprimir quatro comboios (dois em cada sentido) entre Régua e Pocinho - o que significa uma redução de 40 por cento face à oferta existente - e um comboio em cada sentido entre Vilar Formoso e Guarda (só circulam aqui três em cada sentido). Entre o Entroncamento e Castelo Branco vão desaparecer duas circulações em seis dias da semana e na linha do Sul serão suprimidos dois comboios diários entre Setúbal e Tunes e mais dois entre Funcheira e Setúbal. A transportadora vai ainda "avaliar a supressão de quatro circulações diárias entre Covilhã e Castelo Branco" e acabar com o único comboio directo que existe entre Caldas da Rainha e Coimbra.
Falta articulação
Em 2010, o serviço regional da CP deu 56,6 milhões de euros de prejuízo (dos quais 48 milhões foram prejuízos operacionais), o que não surpreende, tendo em conta que está desligado das restantes unidades de negócios da CP, com as quais não faz correspondências. A oferta da CP Longo Curso não está alinhada com a do Regional para potenciar o efeito de rede do sistema ferroviário. Há horários em que o comboio regional partiu alguns minutos antes da passagem do Alfa Pendular ou do Intercidades, e noutros casos o passageiro que queira prosseguir viagem não tem correspondência em tempo útil no regional.
A fraca procura - que tem grandes repercussões nos resultados de exploração - não se deve, por isso, apenas ao definhamento do interior. Nem tão-pouco ao facto de a A23 ter praticamente matado o serviço ferroviário da linha da Beira Baixa e de a A8 ter comprometido a procura na linha do Oeste. As razões têm, também, que ver com actos de gestão da CP, que foi relegando o serviço regional para as margens do sistema. Por exemplo, na linha do Norte, onde se situa a maior procura em termos de passageiros, a empresa decidiu que aquele serviço não seria prestado de Aveiro para norte. Quem quiser seguir para o Porto terá de mudar para um suburbano da CP Porto, o que limita as receitas dos regionais em favor da outra unidade de negócios.
Os transbordos desencorajam os passageiros a viajar de comboio (sobretudo se forem idosos, e há-os cada vez mais no país), mas a CP multiplica-os por toda a rede. Recentemente, deputados do PSD viajaram de comboio entre o Rossio e as Caldas da Rainha e tiveram que apanhar três comboios. Do Bombarral para Coimbra é preciso mudar duas vezes e viajar em três composições. E até a linha do Norte tem o serviço regional segmentando, obrigando os passageiros a saltitar de composição em composição.
Não é por acaso que a CP Regional e a CP Longo Curso resultam da cisão da antiga UVIR (Unidade de Viagens Interurbanas e Regionais). A administração separou a "carne do osso", acarinhou o longo curso (que tem uma taxa de cobertura próxima dos 100 por cento e poderá vir a ser privatizado ou concessionado) e deixou os serviços regionais com os prejuízos. E chegados a este ponto, um cidadão que olhe para o descalabro das contas da empresa conclui que as supressões de comboios são um acto de gestão inevitável.
Carlos Cipriano
in Jornal Público
Pouco dinheiro e pouca gente param o pouca-terra
O serviço regional é dispendioso e a contenção orçamental não perdoa. A CP vai retirar-se de algumas linhas do país, deixando estações e apeadeiros vazios, e aldeias que já só verão passar os comboios de mercadorias. Na nova geografia ferroviária não há lugar para as regiões do Alentejo e do Norte
Foram-se os centros de saúde, os correios, as escolas primárias. Chegou agora a vez dos comboios. Em algumas terras do interior o pouca-terra vai deixar de apitar porque a CP decidiu suprimir a sua oferta onde ela é especialmente deficitária. O mapa ferroviário português vai voltar a encolher, deixando ainda mais a descoberto extensas áreas do país.
Na calha estão as linhas de Marvão a Torre das Vargens (65 quilómetros) e de Beja a Funcheira (62 quilómetros). Mas os cortes não atingem apenas o Interior profundo. No Ribatejo, entre Coruche e Setil (32 quilómetros) vai desaparecer uma experiência com pouco mais de um ano de reactivação de um serviço ferroviário. E mesmo em plena região urbana do Porto vai acabar uma oferta que começou torta e por isso nunca se endireitou: os 56 comboios diários entre Ermesinde e Leça do Balio (11 quilómetros).
Este serviço numa linha de mercadorias, inaugurado em Setembro de 2009, resultou da assinatura de um protocolo entre a CP, Refer e Câmara de Matosinhos, e deveria ter sido prolongado este ano até Leixões, mas a Câmara de Matosinhos e a Refer desentenderam-se e a CP aproveitou a birra para acabar com um serviço que só lhe dá prejuízo. E com isto já lá vão 170 quilómetros onde as automotoras da CP deixam de transportar passageiros.
Mas há que somar-lhes mais 144 quilómetros, que são as linhas que fecharam em 2009 com a promessa de que seriam reabertas depois de obras de modernização que as poriam como novas. Não foram simples declarações. Houve cerimónias e comitivas lideradas pela então secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, a anunciar a autarcas e a governadores civis o radioso futuro das vias-férreas do Corgo (26 quilómetros) e do Tâmega (13 quilómetros). Meses antes tinham sido fechados os 51 quilómetros da linha Figueira da Foz-Pampilhosa (que serve Cantanhede). A Refer prometeu fazer obras. Mas já não há dinheiro.
E falta a linha do Tua, verdadeiro ex-líbris de um caminho-de-ferro do interior, encravado na rocha, sobre o qual sobraram promessas de modernização associadas ao turismo da região duriense. Da foz do rio Tua a Mirandela esta linha mede 54 quilómetros, parte dos quais ficarão inundados pela barragem da EDP. Por enquanto o serviço é assegurado por autocarros ao serviço da CP, mas, como era de esperar, a empresa vai acabar com isso. Afinal o seu negócio é comboios. Não é autocarros. Nova soma, e chegamos, pois, a 314 quilómetros.
A este mapa (ver página 6) falta juntar a os troços que estão fechados para obras e que, quando reabrirem, já não terão serviço regional. Será o caso do eixo Guarda-Covilhã (46 quilómetros) na linha da Beira Baixa e do troço Pinhal Novo-Vendas Novas na linha do Alentejo (42 quilómetros). Ao todo serão 356 quilómetros de linhas que ficam sem serviço regional, das quais 144 quilómetros desaparecem do mapa ferroviário nacional e 212 manterão ainda comboios de mercadorias e serviços de longo curso.
Refer perde receitas
Em relação a estas últimas, a supressão dos regionais significa que a empresa pública Refer vai continuar a ter gastos na manutenção e conservação das linhas, mas terá menos receita. Isto porque a CP pagar-lhe-á menos taxa de uso (portagem ferroviária) por já nelas não passarem tantos comboios. Já para a transportadora esta opção global representa um alívio nos seus prejuízos de exploração, esperando a empresa com este cortes contribuir para melhorar os seus resultados operacionais em 2011 na ordem dos 42,3 por cento.
Em entrevista ao PÚBLICO em 2/08/2010, José Benoliel, da CP, afirmava que "o país tem uma meditação a fazer - será que em todos os casos é o modo ferroviário o mais indicado para garantir a acessibilidade? Ou será que em determinadas circunstâncias não haverá outros modos de transporte muito mais aptos e eficazes?" Mas, a ter acontecido, esta meditação foi feita nos gabinetes e não debatida publicamente. A premência do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) ditou a decisão de acabar com os comboios mais deficitários.
No entanto a CP assume como sua missão "operar em todo o território nacional, oferecendo serviços de transporte público ferroviário como essenciais para o desenvolvimento do país e para a sua coesão social e territorial". É o que consta no sítio da Internet da empresa, onde esta também refere que os seus valores são a "Verdade, Honestidade e Transparência". Apesar disso, a CP não deu ao CIDADES o número de passageiros transportados nas linhas que agora vêem desaparecer os comboios regionais, não se sabendo quantos milhares de pessoas são afectados com os encerramentos e o fim do serviço regional.
Mesmo nas linhas em que estes comboios não acabam, haverá redução do serviço prestado. A lista da CP prevê suprimir quatro comboios (dois em cada sentido) entre Régua e Pocinho - o que significa uma redução de 40 por cento face à oferta existente - e um comboio em cada sentido entre Vilar Formoso e Guarda (só circulam aqui três em cada sentido). Entre o Entroncamento e Castelo Branco vão desaparecer duas circulações em seis dias da semana e na linha do Sul serão suprimidos dois comboios diários entre Setúbal e Tunes e mais dois entre Funcheira e Setúbal. A transportadora vai ainda "avaliar a supressão de quatro circulações diárias entre Covilhã e Castelo Branco" e acabar com o único comboio directo que existe entre Caldas da Rainha e Coimbra.
Falta articulação
Em 2010, o serviço regional da CP deu 56,6 milhões de euros de prejuízo (dos quais 48 milhões foram prejuízos operacionais), o que não surpreende, tendo em conta que está desligado das restantes unidades de negócios da CP, com as quais não faz correspondências. A oferta da CP Longo Curso não está alinhada com a do Regional para potenciar o efeito de rede do sistema ferroviário. Há horários em que o comboio regional partiu alguns minutos antes da passagem do Alfa Pendular ou do Intercidades, e noutros casos o passageiro que queira prosseguir viagem não tem correspondência em tempo útil no regional.
A fraca procura - que tem grandes repercussões nos resultados de exploração - não se deve, por isso, apenas ao definhamento do interior. Nem tão-pouco ao facto de a A23 ter praticamente matado o serviço ferroviário da linha da Beira Baixa e de a A8 ter comprometido a procura na linha do Oeste. As razões têm, também, que ver com actos de gestão da CP, que foi relegando o serviço regional para as margens do sistema. Por exemplo, na linha do Norte, onde se situa a maior procura em termos de passageiros, a empresa decidiu que aquele serviço não seria prestado de Aveiro para norte. Quem quiser seguir para o Porto terá de mudar para um suburbano da CP Porto, o que limita as receitas dos regionais em favor da outra unidade de negócios.
Os transbordos desencorajam os passageiros a viajar de comboio (sobretudo se forem idosos, e há-os cada vez mais no país), mas a CP multiplica-os por toda a rede. Recentemente, deputados do PSD viajaram de comboio entre o Rossio e as Caldas da Rainha e tiveram que apanhar três comboios. Do Bombarral para Coimbra é preciso mudar duas vezes e viajar em três composições. E até a linha do Norte tem o serviço regional segmentando, obrigando os passageiros a saltitar de composição em composição.
Não é por acaso que a CP Regional e a CP Longo Curso resultam da cisão da antiga UVIR (Unidade de Viagens Interurbanas e Regionais). A administração separou a "carne do osso", acarinhou o longo curso (que tem uma taxa de cobertura próxima dos 100 por cento e poderá vir a ser privatizado ou concessionado) e deixou os serviços regionais com os prejuízos. E chegados a este ponto, um cidadão que olhe para o descalabro das contas da empresa conclui que as supressões de comboios são um acto de gestão inevitável.
Carlos Cipriano
in Jornal Público
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Região dos Vinhos Verdes em risco de extinção
CVRVV recupera castas autóctones em Arcos de Valdevez
O património genético das castas autóctones da região dos vinhos verdes está a ser recuperado por um organismo da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV). Num estudo conduzido pela instituição, concluiu-se que o desaparecimento da pequena propriedade é a principal causa para a extinção da maior parte das castas autóctones da área – no total, 14 castas exclusivas estão a ser preservadas em Arcos de Valdevez.
São fruto de um trabalho de campo intensivo, hoje, as 14 castas exclusivas das nove sub-regiões dos Vinhos Verdes identificadas (Monção, Lima, Cávado, Ave, Basto, Amarante, Sousa, Paiva e Baião), encontram-se em plena produção, revelando já um elevado potencial enológico. A sua biodiversidade é das mais ricas do país.
A localização, a génese dos solos e o clima definiram, desde sempre, condições de grande expressão vegetativa para a cultura da vinha na Região dos Vinhos Verdes. A zona tem uma grande extensão da rede hidrográfica e a maior ou menor proximidade do Oceano Atlântico, contribuiu para o aparecimento de diferentes microclimas, que originaram uma enorme diversidade de castas.
No entanto, segundo um estudo desenvolvido pela Estação Vitivinícola Amândio Galhano (EVAG), a intensificação da cultura da vinha, nos últimos 30 anos, contribuiu para acelerar o processo de erosão a dois níveis. A nível genético, assiste-se à produção contínua do mesmo conjunto de castas, votando muitas outras castas ao esquecimento. Por outro lado, a nível cultural, as formas de cultivo tradicionais empregues nem sempre são as mais correctas.
Consciente, portanto, da biodiversidade de castas da região, a EVAG está a desenvolver um plano de preservação, através de uma vasta colecção ampelográfica. Este acervo vai permitir realizar uma série de estudos, a avaliação das castas menos utilizadas e a revisão da actual composição dos encepamentos. Pretende-se, assim, aumentar a biodiversidade das castas, evitando a massificação dos Vinhos Verdes.
In Ciência Hoje
CVRVV recupera castas autóctones em Arcos de Valdevez
O património genético das castas autóctones da região dos vinhos verdes está a ser recuperado por um organismo da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV). Num estudo conduzido pela instituição, concluiu-se que o desaparecimento da pequena propriedade é a principal causa para a extinção da maior parte das castas autóctones da área – no total, 14 castas exclusivas estão a ser preservadas em Arcos de Valdevez.
São fruto de um trabalho de campo intensivo, hoje, as 14 castas exclusivas das nove sub-regiões dos Vinhos Verdes identificadas (Monção, Lima, Cávado, Ave, Basto, Amarante, Sousa, Paiva e Baião), encontram-se em plena produção, revelando já um elevado potencial enológico. A sua biodiversidade é das mais ricas do país.
A localização, a génese dos solos e o clima definiram, desde sempre, condições de grande expressão vegetativa para a cultura da vinha na Região dos Vinhos Verdes. A zona tem uma grande extensão da rede hidrográfica e a maior ou menor proximidade do Oceano Atlântico, contribuiu para o aparecimento de diferentes microclimas, que originaram uma enorme diversidade de castas.
No entanto, segundo um estudo desenvolvido pela Estação Vitivinícola Amândio Galhano (EVAG), a intensificação da cultura da vinha, nos últimos 30 anos, contribuiu para acelerar o processo de erosão a dois níveis. A nível genético, assiste-se à produção contínua do mesmo conjunto de castas, votando muitas outras castas ao esquecimento. Por outro lado, a nível cultural, as formas de cultivo tradicionais empregues nem sempre são as mais correctas.
Consciente, portanto, da biodiversidade de castas da região, a EVAG está a desenvolver um plano de preservação, através de uma vasta colecção ampelográfica. Este acervo vai permitir realizar uma série de estudos, a avaliação das castas menos utilizadas e a revisão da actual composição dos encepamentos. Pretende-se, assim, aumentar a biodiversidade das castas, evitando a massificação dos Vinhos Verdes.
In Ciência Hoje
domingo, 2 de janeiro de 2011
As imagens da semana
Não te suspendas, não,
deste abismo por onde voam
milhafres e nuvens brancas.
Bem conheces a tentação de cair
mas se fores demasiado longe
para que te vejam, te ignorem
na absoluta solidão e no frio,
estende, ao menos, uma corda de letras,
um cabo de palavras por onde desças
e te salves, mesmo com o desejo
dos regressos, a ambição da morte
insatisfeita, lá no alto, perto
dos sons muito esparsos, das cores
e das formas mais elementares.
Melhor do que deitar fora
as palavras, pela janela!
Manuel Fernando Gonçalves (1951)
in Coração Independente
Não te suspendas, não,
deste abismo por onde voam
milhafres e nuvens brancas.
Bem conheces a tentação de cair
mas se fores demasiado longe
para que te vejam, te ignorem
na absoluta solidão e no frio,
estende, ao menos, uma corda de letras,
um cabo de palavras por onde desças
e te salves, mesmo com o desejo
dos regressos, a ambição da morte
insatisfeita, lá no alto, perto
dos sons muito esparsos, das cores
e das formas mais elementares.
Melhor do que deitar fora
as palavras, pela janela!
Manuel Fernando Gonçalves (1951)
in Coração Independente
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