Jesus Painting
http://vimeo.com/23864881
Fantástico!
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Mercado de Objetos em 2ª mão para ajudar crianças
2 Março 2013, das 10 às 19h
Club House - Parque das Nações (Lisboa)
Entrada gratuita
A missão da Make-A-Wish International Foundation, cuja missão é realizar desejo de crianças e jovens, dos 3 aos 18 anos, com doenças que colocam as suas vidas em risco, levando-lhes um momento de alegria e esperança.
No próximo dia 2 de Março, no Club House - Parque das Nações, a Make-A-Wish vai dinamizar mais um evento de angariação de fundos para a realização dos desejos de mais crianças de Norte a Sul do país.
Para doar roupa basta entregar nos dias 27 e 28 de Fevereiro, entre as 13h e as 19h no Club House Parque das Nações.
Neste evento os organizadores pretendem aliar a solidariedade à reutilização em parceria com a Second Hand Second Love, através do conceito de mercado de 2ª mão.
O conceito deste mercado de 2ª mão permite que qualquer pessoa tenha a possibilidade de vender e trocar todo o tipo de roupa, calçado e acessórios e ainda ajudar a partilhar força e alegria com crianças gravemente doentes.
in Visão Júnior
Club House - Parque das Nações (Lisboa)
Entrada gratuita
A missão da Make-A-Wish International Foundation, cuja missão é realizar desejo de crianças e jovens, dos 3 aos 18 anos, com doenças que colocam as suas vidas em risco, levando-lhes um momento de alegria e esperança.
No próximo dia 2 de Março, no Club House - Parque das Nações, a Make-A-Wish vai dinamizar mais um evento de angariação de fundos para a realização dos desejos de mais crianças de Norte a Sul do país.
Para doar roupa basta entregar nos dias 27 e 28 de Fevereiro, entre as 13h e as 19h no Club House Parque das Nações.
Neste evento os organizadores pretendem aliar a solidariedade à reutilização em parceria com a Second Hand Second Love, através do conceito de mercado de 2ª mão.
O conceito deste mercado de 2ª mão permite que qualquer pessoa tenha a possibilidade de vender e trocar todo o tipo de roupa, calçado e acessórios e ainda ajudar a partilhar força e alegria com crianças gravemente doentes.
in Visão Júnior
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Em busca dos melhores chás da capital!
O chá a fumegar, os scones e bolos a acompanhar, um espaço a condizer. Quem resiste a uma boa casa de chá?
O tempo frio e chuvoso já se faz sentir e, para nos aquecermos, nada melhor que estarmos num sítio acolhedor, com uma lareira a arder por perto e uma bebida quente que nos aqueça o corpo e a alma. Um chá, mais precisamente. Aquela bebida reconfortante, saborosa e com propriedades terapêuticas que tão bem sabe nos dias mais frescos.
Propomos que se agasalhe e se encha de vontade de conhecer as melhores casas de chá da capital. Com scones, bolos ou torradas, vamos bebê-lo?
Lisboa
Chá do Carmo
Em pleno Largo do Carmo, numa das zonas mais emblemáticas e típicas da capital, existe uma casa de ambiente confortável e acolhedor que serve uma grande variedade de chás. No Chá do Carmo eles são mais de 50, que podem ser acompanhados por scones com manteiga ou compotas ou ainda uma fatia dos muitos bolos caseiros e regionais feitos diariamente.
Morada: Largo do Carmo, 21, 1200-096 Lisboa
Horário: Segunda a sexta, das 09:00 às 20:00 e sábado das 10:00 às 20:00. Encerra ao domingo.
Telefone: (+351) 213 421 305
Cultura do Chá
Basta ler o nome do espaço para desvendarmos o que se passa no seu interior. Respira-se a verdadeira cultura do chá através de eventos e diversas exposições que a própria organiza. Para além disso, a Cultura do Chá elaborou um catálogo, em constante actualização, que dá a conhecer aos menos entendidos algumas das mais conhecidas ervas para chás e infusões. Este espaço de visita obrigatória, embelezado com sofás de pele, candelabros, espelhos e mobília em madeira faz-nos sentir verdadeiramente em casa.
Morada: Rua das Salgadeiras, 38, 1200-396 Lisboa
Horário: Segunda a sábado, das 12:00 às 22:00. Encerra ao domingo.
Telefone: (+351) 213 430 272
Salão de Chá Luso-Japonês Castella do Paulo
Para os mais destemidos sugerimos o salão de chá luso-japonês na Baixa lisboeta. Neste espaço muito acolhedor consegue decifrar facilmente a fusão de sabores entre a cozinha japonesa e portuguesa. Desta influência nasceu este espaço que apresenta uma espectacular variedade de pastelaria e bebidas tais como os chás provenientes de toda a parte do mundo.
Morada: Rua da Alfândega, 120, 1100-016 Lisboa
Horário: Segunda a sexta, das 07:30 às 19:30 e sábados das 12:00 às 19:30. Encerra ao domingo.
Telefone: (+351) 218 880 019
As Vicentinas
As Vicentinas já há muito que conquistaram o coração e o paladar de quem passa por aquela casa. Os mimos dados aos fãs de uma das casas mais famosas de Lisboa são constantes, quer sejam através dos chás pretos, de jasmim, de limão ou o famoso earl grey ou pelas especialidades caseiras que lhe deram fama, como os scones, as empadas, a tarte de leite condensado, o bolo russo com doce de ovos, o chiffon de chocolate ou o bolo de caramelo.
Morada: Rua de São Bento, 700, Lisboa
Horário: Segunda a sexta, das 11:00 às 19:00 e sábado das 15:00 às 19:00. Encerra ao domingo.
Telefone: (+351) 213 887 040
Poison d' Amour
Para quem é fã da pastelaria francesa e do ambiente romântico este espaço é de paragem obrigatória. Ao entrar somos transportados para uma outra cidade – Paris, neste caso – e os nossos olhos fixam automaticamente a montra que apresenta cuidadosamente Macarons, éclairs, tartes e tartelettes, bavaroises, mille-feuilles, Paris-Brest ou mesmo Delícia de Lisboa (mousse de limão), croissants, brioches... A Poison d’ Amour é uma casa de chá imperdível que promete conquistá-lo à primeira vista.
Morada: Rua da Escola Politécnica, 32, Príncipe Real, Lisboa
Horário: Terça a domingo, das 10:00 às 20:00. Encerra à segunda.
Telefone: (+351) 213 476 032
LA Tea Room
Inaugurado em Dezembro de 2007, a marca Lanidor volta a surpreender e a inovar com esta refinada casa de chá. A LA Tea Room é um espaço clássico com uma grande vista para o coração de Lisboa onde pode degustar uns scones quentes e uma chávena de chá sentado numa das muitas poltronas vermelhas que ocupam a sala.
Morada: Avenida da Liberdade, 177, 1250-141 Lisboa
Horário: Segunda a sexta, das 10:00 às 18:00. Sábado, das 10:00 às 19:00. Encerra ao domingo.
Telefone: (+351) 213 144 318
Marquês de Baquelite
Nascido de uma brincadeira entre amigos, o projecto Marquês de Baquelite ganhou forma e é hoje um espaço dedicado exclusivamente aos prazeres dos chás. De inspiração palaciana este espaço está envolto num ambiente requintado, tranquilo e acolhedor onde se pode provar um lanche inesquecível constituído pelas melhores especialidades: cheesecake de frutos silvestres, bolo de chocolate, bolo de chá Ceilão e chocolate, bolo de noz com ananás ou as areias são algumas das iguarias que se podem experimentar. Para viver momentos de tranquilidade sem sair de casa, o Marquês de Baquelite dispõe de uma loja online onde pode comprar mais de 140 variedades de chá e vários artigos e acessórios.
Morada: Rua Tomás Ribeiro, 115 E, 1050-224 Lisboa
Horário: Segunda a sexta, das 10:00 às 19:00 e sábado das 10:00 às 13:00
Telefone: (+351) 210 987 272
Ó-Chá Tea Room
De fora já chama a atenção por causa do cheirinho de bolos e especiarias mas, é lá dentro que ficamos rendidos e imersos no ambiente que abraça a sala. Apelidado por muitos como a melhor casa para beber chá em Lisboa, este Ó-Chá destaca-se por ser um templo no que diz respeito à bebida mais famosa do Outono/Inverno. Do Japão à América do Sul, passando pela Ásia, Médio Oriente, África, e sem esquecer os Açores, este cantinho oriental oferece mais de 70 chás diferentes: chás pretos puros e aromatizados, chás verdes puros e aromatizados, chás oolong e os preciosos chás brancos. Para acompanhar o chá prove os scones, bolos e tostas e, no final, aproveite para comprar algumas amostras e outros objectos relacionados.
Morada: Rua Luís Augusto Palmeirim, 18, 1700-275 Alvalade, Lisboa
Horário: Segunda a sábado, das 12:00 às 20:30. Encerra ao domingo.
Telefone: (+351) 916 745 863
Gostos & Sabores – Casa de Chá
Esta casa de chá localizada na zona do Parque das Nações é ideal para quem procura um espaço descontraído e com decoração minimalista onde possa lanchar e chorar por mais. Os produtos que ali são servidos são de máxima qualidade e confeccionados ali mesmo. Entre as iguarias destacamos o bolo de chocolate, bolo de amendoim, bolo molotoff, scones, tarte de amêndoa, tarte de lima, torta de laranja e cenoura e, claro, o rei da cena é o chá que chega à mesa apresentado de diferentes formas.
Morada: Alameda dos Oceanos, Lt. 1.01.1 AC, Lisboa
Horário: Segunda a quinta, das 08:00 às 20:00, sexta das 08:00 às 23:00 e sábado das 10:00 às 23:00. Encerra ao domingo.
Telefone: (+351) 210 141 871
in Myguide.pt
O tempo frio e chuvoso já se faz sentir e, para nos aquecermos, nada melhor que estarmos num sítio acolhedor, com uma lareira a arder por perto e uma bebida quente que nos aqueça o corpo e a alma. Um chá, mais precisamente. Aquela bebida reconfortante, saborosa e com propriedades terapêuticas que tão bem sabe nos dias mais frescos.
Propomos que se agasalhe e se encha de vontade de conhecer as melhores casas de chá da capital. Com scones, bolos ou torradas, vamos bebê-lo?
Lisboa
Chá do Carmo
Em pleno Largo do Carmo, numa das zonas mais emblemáticas e típicas da capital, existe uma casa de ambiente confortável e acolhedor que serve uma grande variedade de chás. No Chá do Carmo eles são mais de 50, que podem ser acompanhados por scones com manteiga ou compotas ou ainda uma fatia dos muitos bolos caseiros e regionais feitos diariamente.
Morada: Largo do Carmo, 21, 1200-096 Lisboa
Horário: Segunda a sexta, das 09:00 às 20:00 e sábado das 10:00 às 20:00. Encerra ao domingo.
Telefone: (+351) 213 421 305
Cultura do Chá
Basta ler o nome do espaço para desvendarmos o que se passa no seu interior. Respira-se a verdadeira cultura do chá através de eventos e diversas exposições que a própria organiza. Para além disso, a Cultura do Chá elaborou um catálogo, em constante actualização, que dá a conhecer aos menos entendidos algumas das mais conhecidas ervas para chás e infusões. Este espaço de visita obrigatória, embelezado com sofás de pele, candelabros, espelhos e mobília em madeira faz-nos sentir verdadeiramente em casa.
Morada: Rua das Salgadeiras, 38, 1200-396 Lisboa
Horário: Segunda a sábado, das 12:00 às 22:00. Encerra ao domingo.
Telefone: (+351) 213 430 272
Salão de Chá Luso-Japonês Castella do Paulo
Para os mais destemidos sugerimos o salão de chá luso-japonês na Baixa lisboeta. Neste espaço muito acolhedor consegue decifrar facilmente a fusão de sabores entre a cozinha japonesa e portuguesa. Desta influência nasceu este espaço que apresenta uma espectacular variedade de pastelaria e bebidas tais como os chás provenientes de toda a parte do mundo.
Morada: Rua da Alfândega, 120, 1100-016 Lisboa
Horário: Segunda a sexta, das 07:30 às 19:30 e sábados das 12:00 às 19:30. Encerra ao domingo.
Telefone: (+351) 218 880 019
As Vicentinas
As Vicentinas já há muito que conquistaram o coração e o paladar de quem passa por aquela casa. Os mimos dados aos fãs de uma das casas mais famosas de Lisboa são constantes, quer sejam através dos chás pretos, de jasmim, de limão ou o famoso earl grey ou pelas especialidades caseiras que lhe deram fama, como os scones, as empadas, a tarte de leite condensado, o bolo russo com doce de ovos, o chiffon de chocolate ou o bolo de caramelo.
Morada: Rua de São Bento, 700, Lisboa
Horário: Segunda a sexta, das 11:00 às 19:00 e sábado das 15:00 às 19:00. Encerra ao domingo.
Telefone: (+351) 213 887 040
Poison d' Amour
Para quem é fã da pastelaria francesa e do ambiente romântico este espaço é de paragem obrigatória. Ao entrar somos transportados para uma outra cidade – Paris, neste caso – e os nossos olhos fixam automaticamente a montra que apresenta cuidadosamente Macarons, éclairs, tartes e tartelettes, bavaroises, mille-feuilles, Paris-Brest ou mesmo Delícia de Lisboa (mousse de limão), croissants, brioches... A Poison d’ Amour é uma casa de chá imperdível que promete conquistá-lo à primeira vista.
Morada: Rua da Escola Politécnica, 32, Príncipe Real, Lisboa
Horário: Terça a domingo, das 10:00 às 20:00. Encerra à segunda.
Telefone: (+351) 213 476 032
LA Tea Room
Inaugurado em Dezembro de 2007, a marca Lanidor volta a surpreender e a inovar com esta refinada casa de chá. A LA Tea Room é um espaço clássico com uma grande vista para o coração de Lisboa onde pode degustar uns scones quentes e uma chávena de chá sentado numa das muitas poltronas vermelhas que ocupam a sala.
Morada: Avenida da Liberdade, 177, 1250-141 Lisboa
Horário: Segunda a sexta, das 10:00 às 18:00. Sábado, das 10:00 às 19:00. Encerra ao domingo.
Telefone: (+351) 213 144 318
Marquês de Baquelite
Nascido de uma brincadeira entre amigos, o projecto Marquês de Baquelite ganhou forma e é hoje um espaço dedicado exclusivamente aos prazeres dos chás. De inspiração palaciana este espaço está envolto num ambiente requintado, tranquilo e acolhedor onde se pode provar um lanche inesquecível constituído pelas melhores especialidades: cheesecake de frutos silvestres, bolo de chocolate, bolo de chá Ceilão e chocolate, bolo de noz com ananás ou as areias são algumas das iguarias que se podem experimentar. Para viver momentos de tranquilidade sem sair de casa, o Marquês de Baquelite dispõe de uma loja online onde pode comprar mais de 140 variedades de chá e vários artigos e acessórios.
Morada: Rua Tomás Ribeiro, 115 E, 1050-224 Lisboa
Horário: Segunda a sexta, das 10:00 às 19:00 e sábado das 10:00 às 13:00
Telefone: (+351) 210 987 272
Ó-Chá Tea Room
De fora já chama a atenção por causa do cheirinho de bolos e especiarias mas, é lá dentro que ficamos rendidos e imersos no ambiente que abraça a sala. Apelidado por muitos como a melhor casa para beber chá em Lisboa, este Ó-Chá destaca-se por ser um templo no que diz respeito à bebida mais famosa do Outono/Inverno. Do Japão à América do Sul, passando pela Ásia, Médio Oriente, África, e sem esquecer os Açores, este cantinho oriental oferece mais de 70 chás diferentes: chás pretos puros e aromatizados, chás verdes puros e aromatizados, chás oolong e os preciosos chás brancos. Para acompanhar o chá prove os scones, bolos e tostas e, no final, aproveite para comprar algumas amostras e outros objectos relacionados.
Morada: Rua Luís Augusto Palmeirim, 18, 1700-275 Alvalade, Lisboa
Horário: Segunda a sábado, das 12:00 às 20:30. Encerra ao domingo.
Telefone: (+351) 916 745 863
Gostos & Sabores – Casa de Chá
Esta casa de chá localizada na zona do Parque das Nações é ideal para quem procura um espaço descontraído e com decoração minimalista onde possa lanchar e chorar por mais. Os produtos que ali são servidos são de máxima qualidade e confeccionados ali mesmo. Entre as iguarias destacamos o bolo de chocolate, bolo de amendoim, bolo molotoff, scones, tarte de amêndoa, tarte de lima, torta de laranja e cenoura e, claro, o rei da cena é o chá que chega à mesa apresentado de diferentes formas.
Morada: Alameda dos Oceanos, Lt. 1.01.1 AC, Lisboa
Horário: Segunda a quinta, das 08:00 às 20:00, sexta das 08:00 às 23:00 e sábado das 10:00 às 23:00. Encerra ao domingo.
Telefone: (+351) 210 141 871
in Myguide.pt
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Vales de desconto de várias marcas
http://www.colgatefeed.com/Passatempos/registo.html
Registe-se e receba 30,00 euros em vales de desconto das suas marcas preferidas: Colgate, Palmolive, Sanex, Ajax, Super Pop e Soflan
Registe-se e receba 30,00 euros em vales de desconto das suas marcas preferidas: Colgate, Palmolive, Sanex, Ajax, Super Pop e Soflan
Mousse de Abacate "Chocolate"
Ingredientes (para 2)
2 abacates
4 colheres de sopa de xarope de agave ou mel
4 colheres de sopa de farinha de alfarroba ou cacau magro em pó
amêndoas laminadas (opcional)
Preparação
Descascar e descaroçar os abacates. Colocar num copo liquidificador. Adicionar os restantes ingredientes e triturar tudo até obter uma mistura bem cremosa. Colocar em taças e levar ao frigorífico.
Antes de servir, decorar com amêndoas laminadas.
in Tapas na Língua
2 abacates
4 colheres de sopa de xarope de agave ou mel
4 colheres de sopa de farinha de alfarroba ou cacau magro em pó
amêndoas laminadas (opcional)
Preparação
Descascar e descaroçar os abacates. Colocar num copo liquidificador. Adicionar os restantes ingredientes e triturar tudo até obter uma mistura bem cremosa. Colocar em taças e levar ao frigorífico.
Antes de servir, decorar com amêndoas laminadas.
in Tapas na Língua
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Árvores de fruto que se dão bem nos jardins portugueses
O jardim português tradicional é um jardim de perfumes e de frutos e nada como o bom sabor da fruta nacional para o comprovar.
O nosso clima permite a produção de frutos durante todo o ano em quase todo o país, desde que as árvores sejam bem escolhidas, plantadas e mantidas e, depois, regadas nas zonas de clima mediterrânico.
Estas são as espécies mais recomendadas para os pomares e para os campos de cultivo portugueses:
Romãzeiras
Esta árvore dá frutos excelentes para a saúde, bons e decorativos. Pode ser podada em sebe, tem poucas doenças, uma grande escolha de variedades (sem dúvida cerca de 2000 em todo o mundo).
Figueiras
Bonita árvore, fruto extraordinário para a saúde, centenas de variedades. Os seus inimigos são a chuva, as vespas e as aves.
Amendoeiras e damasqueiros
O damasco precoce evita a mosca mediterrânica e é um bom fruto para comer na árvore. Deliciosos quando amadurecidos no ponto. A amendoeira produz um fruto excelente para a saúde mas não suporta solos ácidos se não for enxertada em ameixeira. Raramente é auto fecundo, é necessário plantar várias árvores. As ameixeiras são fáceis, bons frutos, suscetíveis a poucas ou nenhumas doenças mas são frutos de verão que devem ser protegidos dos pássaros e dos insetos, entre outras pragas.
Macieiras
Este grupo de árvores produz os seus frutos quando as noites atingem temperaturas médias superiores a 14º C, quando a mosca mediterrânica (Ceratitis capitata) está ativa. A colocação maciça de armadilhas com atrativo alimentar é a melhor solução. Para jardins pequenos ou terraços uma solução fácil e saudável é a colocação das maçãs em sacos de fruta. A macieira poda-se bem, é decorativa, o número de variedades é imenso. As variedades em coluna para varandas e terraços, sem poda necessária e podendo ser cultivadas em vaso, são resistentes e muito felizes em micro jardins. O nosso clima permite a produção dos melhores marmelos da europa.
Amoreiras
A amoreira-da-china, de frutos brancos ou negros (Morus alba) é um dos melhores frutos para a saúde. Fácil de produzir e conservar seco, chega muito cedo na estação, um excelente fruto de primavera.
Diospireiros ou caquizeiros
De fácil cultivo, árvore soberba em novembro, coberta de frutos e sem folhas. Mas a árvore é suja, os frutos caídos atraem as formigas. A vantagem é produzir um fruto tardio.
Nespereiras
As nespereiras frutificam cedo mas não gostam de demasiado frio nos meses de janeiro e fevereiro. É necessário podar a árvore para a tornar acessível. As variedades com qualidade não são muitas.
Oliveiras
A oliveira é incrivelmente resistente e decorativa podendo também ser cultivada em vaso.
Para eliminar a mosca da azeitona colocar garrafas com orifícios de 5mm e uma solução de fosfato de amoníaco de 50g/l.
Para preparar as suas azeitonas, mergulhar durante 4 a 7 horas, dependendo do tamanho, numa solução de soda cáustica a 3% (30g/l), enxaguar 3 vezes por dia durante 5 dias e as suas azeitonas estão prontas a irem para a salmoura ou para o azeite.
Feijoas
A feijoa é uma boa árvore de fruto de outono, decorativa, azul e cinzenta, aceita e gosta de ser podada para fazer sebes. Deve ser bem regada no verão.
Limoeiros e laranjeiras
Um mundo à parte. Os frutos mais fabulosos. Não gostam de frio e precisam de ser regados regularmente no verão. Indispensáveis à nossa saúde no inverno, generosos, perfumados na primavera, frutos fáceis de conservar e de transportar. São árvores extremamente bonitas. Se não tem espaço para uma árvore, coloque um citrino. É um mundo de diversidade de gosto largamente desconhecido. Portugal tem um lugar importante na história dos citrinos e ainda nos falta descobrir variedades em Itália e na Ásia, especialmente no Japão. As laranjas são os frutos mais produzidos do mundo e também os mais interessantes.
J.P. Brigand in Sapo Mulher
O nosso clima permite a produção de frutos durante todo o ano em quase todo o país, desde que as árvores sejam bem escolhidas, plantadas e mantidas e, depois, regadas nas zonas de clima mediterrânico.
Estas são as espécies mais recomendadas para os pomares e para os campos de cultivo portugueses:
Romãzeiras
Esta árvore dá frutos excelentes para a saúde, bons e decorativos. Pode ser podada em sebe, tem poucas doenças, uma grande escolha de variedades (sem dúvida cerca de 2000 em todo o mundo).
Figueiras
Bonita árvore, fruto extraordinário para a saúde, centenas de variedades. Os seus inimigos são a chuva, as vespas e as aves.
Amendoeiras e damasqueiros
O damasco precoce evita a mosca mediterrânica e é um bom fruto para comer na árvore. Deliciosos quando amadurecidos no ponto. A amendoeira produz um fruto excelente para a saúde mas não suporta solos ácidos se não for enxertada em ameixeira. Raramente é auto fecundo, é necessário plantar várias árvores. As ameixeiras são fáceis, bons frutos, suscetíveis a poucas ou nenhumas doenças mas são frutos de verão que devem ser protegidos dos pássaros e dos insetos, entre outras pragas.
Macieiras
Este grupo de árvores produz os seus frutos quando as noites atingem temperaturas médias superiores a 14º C, quando a mosca mediterrânica (Ceratitis capitata) está ativa. A colocação maciça de armadilhas com atrativo alimentar é a melhor solução. Para jardins pequenos ou terraços uma solução fácil e saudável é a colocação das maçãs em sacos de fruta. A macieira poda-se bem, é decorativa, o número de variedades é imenso. As variedades em coluna para varandas e terraços, sem poda necessária e podendo ser cultivadas em vaso, são resistentes e muito felizes em micro jardins. O nosso clima permite a produção dos melhores marmelos da europa.
Amoreiras
A amoreira-da-china, de frutos brancos ou negros (Morus alba) é um dos melhores frutos para a saúde. Fácil de produzir e conservar seco, chega muito cedo na estação, um excelente fruto de primavera.
Diospireiros ou caquizeiros
De fácil cultivo, árvore soberba em novembro, coberta de frutos e sem folhas. Mas a árvore é suja, os frutos caídos atraem as formigas. A vantagem é produzir um fruto tardio.
Nespereiras
As nespereiras frutificam cedo mas não gostam de demasiado frio nos meses de janeiro e fevereiro. É necessário podar a árvore para a tornar acessível. As variedades com qualidade não são muitas.
Oliveiras
A oliveira é incrivelmente resistente e decorativa podendo também ser cultivada em vaso.
Para eliminar a mosca da azeitona colocar garrafas com orifícios de 5mm e uma solução de fosfato de amoníaco de 50g/l.
Para preparar as suas azeitonas, mergulhar durante 4 a 7 horas, dependendo do tamanho, numa solução de soda cáustica a 3% (30g/l), enxaguar 3 vezes por dia durante 5 dias e as suas azeitonas estão prontas a irem para a salmoura ou para o azeite.
Feijoas
A feijoa é uma boa árvore de fruto de outono, decorativa, azul e cinzenta, aceita e gosta de ser podada para fazer sebes. Deve ser bem regada no verão.
Limoeiros e laranjeiras
Um mundo à parte. Os frutos mais fabulosos. Não gostam de frio e precisam de ser regados regularmente no verão. Indispensáveis à nossa saúde no inverno, generosos, perfumados na primavera, frutos fáceis de conservar e de transportar. São árvores extremamente bonitas. Se não tem espaço para uma árvore, coloque um citrino. É um mundo de diversidade de gosto largamente desconhecido. Portugal tem um lugar importante na história dos citrinos e ainda nos falta descobrir variedades em Itália e na Ásia, especialmente no Japão. As laranjas são os frutos mais produzidos do mundo e também os mais interessantes.
J.P. Brigand in Sapo Mulher
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Grandes Clássicos com títulos da Impresa
A partir da próxima quarta, os títulos do grupo Impresa – Caras, Visão e Expresso - estarão em banca com a coleção Grandes Clássicos. São quatro filmes considerados "intemporais e inesquecíveis".
"Casablanca", "E tudo o vento levou", "O Feiticeiro de Oz" e "Ben-Hur" são as películas que os leitores poderão adquirir juntamente com uma das publicações. Contendo dois discos, cada filme custará 5,95 euros.
Fonte: Impresa
in Briefing (18.02.2013)
Happy Hour Bertrand
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Loureiro, símbolo do triunfo nas culturas mediterrânicas
O Loureiro (Laurus nobilis L.) é uma das plantas mais simbólicas do mediterrâneo. A coroa de louros foi utilizada nos Jogos Olímpicos da Antiga Grécia para premiar os atletas vencedores. Mais tarde, na Roma Antiga, os Imperadores usaram ainda a coroa de louros, em honra do deus Apolo e como símbolo de distinção e glorificação. O próprio termo laureado quer dizer, etimologicamente, coroado de louros. O Loureiro é, sem sombra de dúvida, o símbolo do triunfo nas culturas mediterrânicas.
O loureiro está associado a uma lenda da mitologia clássica – a lenda do deus Apolo (deus da Música e das Artes) e da ninfa Dafne (que em grego arcaico significa exactamente Loureiro). Reza a lenda que Apolo foi tomado de amores pela ninfa Dafne, a qual lhe tentava escapar como se tivesse “asas nos pés”. Cansada de fugir, Dafne pediu ao seu pai que a salvasse mudando-lhe a forma do corpo, e, quando Apolo estava quase a tocar-lhe nos cabelos, Dafne foi transformada num loureiro. Impotente perante esta transformação, Apolo abraçou o Loureiro e declarou que esta seria a sua planta preferida, que eternamente o acompanharia e que usaria as suas folhas sempre verdes como coroa participando em todos os seus triunfos, consagrando com a sua verdura as frontes dos heróis. É, igualmente, uma das plantas que se utilizam tradicionalmente (a par da Palmeira e da Oliveira) nas celebrações cristãs do “Domingo de Ramos”, no início da Semana Santa.
Os louriçais são formações arbustivas em que o Loureiro domina. Na maioria dos casos, os louriçais são vestígios da vegetação Macaronésia (do grego macaros que significa ilhas e nesia que significa afortunadas), pois actualmente estas comunidades são apenas dominantes nas ilhas atlânticas. No continente não são muito frequentes, encontrando-se apenas como comunidades reliquiais. Em Portugal continental podemos encontrar estas relíquias em quase todo o território, contudo a sua composição diferencia de Norte para Sul. Relativamente aos louriçais do Noroeste dominam as plantas atlânticas na sua composição, algumas delas caducifólias, por sua vez, no Centro e Sul são essencialmente constituídos por plantas mediterrânicas.
O loureiro, nativo da região mediterrânica, pertence à família das Lauraceae, família grande em que as árvores são de folhas aromáticas, de flores pequenas e pouco vistosas e em que o fruto é uma drupa. Em Portugal continental temos o loureiro (Laurus nobilis), mas na Madeira podemos encontrar quatro espécies pertencentes a esta família – Apollonias barbujana, Laurus novocanariensis, Ocotea foetens e Persea indica – e nos Açores outra espécie de loureiro (Laurus azorica). A esta família pertence igualmente o abacateiro (Persea americana) e a árvore-da-canela (Cinnamomum verum).
Árvore perenifólia, de folhagem verde escura, glabra (sem pêlos), luzidia, coriácea, de aroma característico, sendo muito utilizadas na culinária. Pode atingir os 20 metros de altura, apesar de raramente ultrapassar os 10 metros. De copa algo irregular, ovada, tronco erecto, ritidoma (parte da casca das plantas formada por tecidos mortos) liso e de cor castanho-esverdeado-escuro. Floresce entre Fevereiro e Maio, com flores amareladas unissexuadas, ocorrendo masculinas e femininas em indivíduos diferentes, denominando-se por isso de espécie dióica. O fruto é uma drupa ovóide, negra, não comestível.
O loureiro prefere climas temperados, dificilmente aguentando um grande número de dias com temperaturas negativas e geadas constantes. Por outro lado, nos locais com temperaturas mais elevadas e fraca precipitação verifica-se a sua ausência. Embora surjam em quase todo o território mediterrânico como espécie cultivada, especialmente devido à sua utilização na culinária e à utilização da sua madeira, é nos locais húmidos e sombrios que encontra as melhores condições para o seu desenvolvimento. É pouco exigente no que respeita ao tipo de solo, preferindo, contudo, solos leves e frescos, embora também seja possível encontrá-la em solos secos e pedregosos. A sua propagação efectua-se por semente, rebenta bem pela toiça (porção remanescente após o corte do tronco de espécies lenhosas) e raízes.
O loureiro encontra-se distribuído por toda a zona mediterrânica, sendo que em Portugal pode ser observado de Norte a Sul, essencialmente na zona mais litoral.
Para além das suas propriedades culinárias, o louro apresenta igualmente propriedades medicinais: uma infusão das suas folhas ajuda a combater a falta de apetite e espasmos gastro-intestinais; a sua casca será boa para problemas de fígado e para quebrar a pedra dos rins. Na alimentação tem a capacidade de ajudar à decomposição dos alimentos pesados. O seu óleo pode ser eficaz contra as pulgas, as baratas e as traças.
A Sibila de Delfi na Grécia Antiga sentava-se sob um tecto de folhas de louro e mastigava as folhas para assim entrar em estado de transe. O loureiro encontrava-se também consagrado a Dionísio deus do vinho. Tem ainda como valor simbólico a vitória e a paz e, segundo algumas lendas, esta seria a única árvore que não era atingida pelos relâmpagos das trovoadas.
É, efectivamente, uma planta que para além do seu valor ecológico representa um elevado valor cultural.
Ficha técnica:
Família: Lauraceae
Género: Laurus
Espécie: Laurus nobilis L.
Nome vulgar: Loureiro, Loureiro-vulgar; Loureiro-comum, Loureiro-dos-poetas; Louro; Sempre-verde.
Aspecto: arbusto ou árvore perenifólia, que pode atingir até 20 metros, embora o normal seja ir até aos 10 metros; copa algo irregular, ovada, tronco erecto, ritidoma liso e de cor castanho-esverdeado-escuro; ramos erectos, verde-escuros, com raminhos delgados, verdes na parte inferior e avermelhados nas extremidades.
Folhas: verde escura, glabra, luzidia, coriácea, de aroma característico, oblongo-lanceoladas, de 5–10 centímetros de comprimento por 4 de largura, de margem inteira, pecíolo vermelho escuro; nervuras secundárias pouco salientes, não atingindo claramente a margem.
Flores: Espécie dióica que floresce entre Fevereiro e Maio; flores unissexuadas, que se desenvolvem na axila das folhas, verde e vermelhas na gema e amarelas quando abertas.
Fruto: drupa carnuda ovóide 1 a 1,5 centímetros de comprimento, verde brilhante no início ficando negra com o amadurecimento no principio do Outono (Outubro/Novembro), não comestível.
Habitat: prefere climas temperados, tendo dificuldade em suportar grande número de dias com temperaturas negativas e geadas frequentes, não suporta locais de temperaturas estivais elevadas e fraca precipitação; altitude máxima onde o podemos encontrar são os 800 metros; zonas húmidas e sombrias apresentam as melhores condições para o seu desenvolvimento; pouco exigente no que respeita ao tipo de solo, contudo prefere solos leves e frescos, sendo também possível encontrá-lo em solos secos e pedregosos.
Distribuição: distribuído por toda a zona mediterrânica; em Portugal pode ser facilmente encontrado de Norte a Sul, particularmente na zona mais a litoral.
Curiosidades: Na Idade Média, o louro constituía uma forma de honrar os “sábios” das universidades. Por exemplo, a coroa posta na cabeça dos jovens “físicos” saídos das escolas de medicina era feita de ramos folhosos de louro com bagas, e essa baga do louro, dita bacca laurea em latim, deu o nome ao título académico “bacharelato”. Existem diferentes teorias relativamente à forma como devemos utilizar o louro na culinária, há quem diga que se deve retirar a nervura central, que apenas se deve utilizar a folha seca, …
Colocar uns raminhos de louro junto aos cereais armazenados afasta o gorgulho.
Andreia Gama, in Quercus
O loureiro está associado a uma lenda da mitologia clássica – a lenda do deus Apolo (deus da Música e das Artes) e da ninfa Dafne (que em grego arcaico significa exactamente Loureiro). Reza a lenda que Apolo foi tomado de amores pela ninfa Dafne, a qual lhe tentava escapar como se tivesse “asas nos pés”. Cansada de fugir, Dafne pediu ao seu pai que a salvasse mudando-lhe a forma do corpo, e, quando Apolo estava quase a tocar-lhe nos cabelos, Dafne foi transformada num loureiro. Impotente perante esta transformação, Apolo abraçou o Loureiro e declarou que esta seria a sua planta preferida, que eternamente o acompanharia e que usaria as suas folhas sempre verdes como coroa participando em todos os seus triunfos, consagrando com a sua verdura as frontes dos heróis. É, igualmente, uma das plantas que se utilizam tradicionalmente (a par da Palmeira e da Oliveira) nas celebrações cristãs do “Domingo de Ramos”, no início da Semana Santa.
Os louriçais são formações arbustivas em que o Loureiro domina. Na maioria dos casos, os louriçais são vestígios da vegetação Macaronésia (do grego macaros que significa ilhas e nesia que significa afortunadas), pois actualmente estas comunidades são apenas dominantes nas ilhas atlânticas. No continente não são muito frequentes, encontrando-se apenas como comunidades reliquiais. Em Portugal continental podemos encontrar estas relíquias em quase todo o território, contudo a sua composição diferencia de Norte para Sul. Relativamente aos louriçais do Noroeste dominam as plantas atlânticas na sua composição, algumas delas caducifólias, por sua vez, no Centro e Sul são essencialmente constituídos por plantas mediterrânicas.
O loureiro, nativo da região mediterrânica, pertence à família das Lauraceae, família grande em que as árvores são de folhas aromáticas, de flores pequenas e pouco vistosas e em que o fruto é uma drupa. Em Portugal continental temos o loureiro (Laurus nobilis), mas na Madeira podemos encontrar quatro espécies pertencentes a esta família – Apollonias barbujana, Laurus novocanariensis, Ocotea foetens e Persea indica – e nos Açores outra espécie de loureiro (Laurus azorica). A esta família pertence igualmente o abacateiro (Persea americana) e a árvore-da-canela (Cinnamomum verum).
Árvore perenifólia, de folhagem verde escura, glabra (sem pêlos), luzidia, coriácea, de aroma característico, sendo muito utilizadas na culinária. Pode atingir os 20 metros de altura, apesar de raramente ultrapassar os 10 metros. De copa algo irregular, ovada, tronco erecto, ritidoma (parte da casca das plantas formada por tecidos mortos) liso e de cor castanho-esverdeado-escuro. Floresce entre Fevereiro e Maio, com flores amareladas unissexuadas, ocorrendo masculinas e femininas em indivíduos diferentes, denominando-se por isso de espécie dióica. O fruto é uma drupa ovóide, negra, não comestível.
O loureiro prefere climas temperados, dificilmente aguentando um grande número de dias com temperaturas negativas e geadas constantes. Por outro lado, nos locais com temperaturas mais elevadas e fraca precipitação verifica-se a sua ausência. Embora surjam em quase todo o território mediterrânico como espécie cultivada, especialmente devido à sua utilização na culinária e à utilização da sua madeira, é nos locais húmidos e sombrios que encontra as melhores condições para o seu desenvolvimento. É pouco exigente no que respeita ao tipo de solo, preferindo, contudo, solos leves e frescos, embora também seja possível encontrá-la em solos secos e pedregosos. A sua propagação efectua-se por semente, rebenta bem pela toiça (porção remanescente após o corte do tronco de espécies lenhosas) e raízes.
O loureiro encontra-se distribuído por toda a zona mediterrânica, sendo que em Portugal pode ser observado de Norte a Sul, essencialmente na zona mais litoral.
Para além das suas propriedades culinárias, o louro apresenta igualmente propriedades medicinais: uma infusão das suas folhas ajuda a combater a falta de apetite e espasmos gastro-intestinais; a sua casca será boa para problemas de fígado e para quebrar a pedra dos rins. Na alimentação tem a capacidade de ajudar à decomposição dos alimentos pesados. O seu óleo pode ser eficaz contra as pulgas, as baratas e as traças.
A Sibila de Delfi na Grécia Antiga sentava-se sob um tecto de folhas de louro e mastigava as folhas para assim entrar em estado de transe. O loureiro encontrava-se também consagrado a Dionísio deus do vinho. Tem ainda como valor simbólico a vitória e a paz e, segundo algumas lendas, esta seria a única árvore que não era atingida pelos relâmpagos das trovoadas.
É, efectivamente, uma planta que para além do seu valor ecológico representa um elevado valor cultural.
Ficha técnica:
Família: Lauraceae
Género: Laurus
Espécie: Laurus nobilis L.
Nome vulgar: Loureiro, Loureiro-vulgar; Loureiro-comum, Loureiro-dos-poetas; Louro; Sempre-verde.
Aspecto: arbusto ou árvore perenifólia, que pode atingir até 20 metros, embora o normal seja ir até aos 10 metros; copa algo irregular, ovada, tronco erecto, ritidoma liso e de cor castanho-esverdeado-escuro; ramos erectos, verde-escuros, com raminhos delgados, verdes na parte inferior e avermelhados nas extremidades.
Folhas: verde escura, glabra, luzidia, coriácea, de aroma característico, oblongo-lanceoladas, de 5–10 centímetros de comprimento por 4 de largura, de margem inteira, pecíolo vermelho escuro; nervuras secundárias pouco salientes, não atingindo claramente a margem.
Flores: Espécie dióica que floresce entre Fevereiro e Maio; flores unissexuadas, que se desenvolvem na axila das folhas, verde e vermelhas na gema e amarelas quando abertas.
Fruto: drupa carnuda ovóide 1 a 1,5 centímetros de comprimento, verde brilhante no início ficando negra com o amadurecimento no principio do Outono (Outubro/Novembro), não comestível.
Habitat: prefere climas temperados, tendo dificuldade em suportar grande número de dias com temperaturas negativas e geadas frequentes, não suporta locais de temperaturas estivais elevadas e fraca precipitação; altitude máxima onde o podemos encontrar são os 800 metros; zonas húmidas e sombrias apresentam as melhores condições para o seu desenvolvimento; pouco exigente no que respeita ao tipo de solo, contudo prefere solos leves e frescos, sendo também possível encontrá-lo em solos secos e pedregosos.
Distribuição: distribuído por toda a zona mediterrânica; em Portugal pode ser facilmente encontrado de Norte a Sul, particularmente na zona mais a litoral.
Curiosidades: Na Idade Média, o louro constituía uma forma de honrar os “sábios” das universidades. Por exemplo, a coroa posta na cabeça dos jovens “físicos” saídos das escolas de medicina era feita de ramos folhosos de louro com bagas, e essa baga do louro, dita bacca laurea em latim, deu o nome ao título académico “bacharelato”. Existem diferentes teorias relativamente à forma como devemos utilizar o louro na culinária, há quem diga que se deve retirar a nervura central, que apenas se deve utilizar a folha seca, …
Colocar uns raminhos de louro junto aos cereais armazenados afasta o gorgulho.
Andreia Gama, in Quercus
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Ambiente,
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domingo, 17 de fevereiro de 2013
As imagens da semana
A literatura, porque se dirige ao coração, à inteligência, à imaginação e até aos sentidos, toma o homem por todos os lados; toca por isso em todos os interesses, todas as ideias, todos os sentimentos; influi no indivíduo como na sociedade, na família como na praça pública; dispõe os espíritos; determina certas correntes de opinião; combate ou abre caminho a certas tendências; e não é muito dizer que é ela quem prepara o berço aonde se há-de receber esse misterioso filho do tempo - o futuro.
Antero de Quental, Prosas da Época de Coimbra
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