sábado, 10 de novembro de 2007

As surpresas da semana

1 - Um filme magnífico com a mais bela cena de amor e beijos.

2 - Deliciosos monstrinhos de chocolate!

3 - O João consegue escrever exactamento o que eu sinto: um e dois.

4 - O Ananás de S. Miguel explicado neste blogue.

5 - Os Bichanos do Porto têm na lojinha (as receitas revertem a favor dos gatinhos que vão salvando) lindíssimas decorações em origami para o Natal: estrelas, árvores de Natal , mais peças e o próprio Pai Natal!

6 - Crianças com Doença Renal Crónica: dicas para os pais.

7 - Pois, nem as autoridades (Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente – SEPNA da GNR) estão a fazer algo neste caso e em outro. Já nem sabemos o que falar ou fazer e a quem pedir ajuda...

8 - Fitas decorativas em promoção na Feitoria, para ver aqui.

9 - Uma pequena viagem a Luanda.

10 - É isso mesmo, Daniel. Deus é amor!

11 - Como fazer pequenos fantasmas para animar as histórias dos mais pequeninos e tirar-lhes os medos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Um filme a não perder num cinema perto de si!
A Outra Margem
De: Luís Filipe Rocha
Com: Filipe Duarte, Maria d´Aires, Sara Graça
Género: Dra
Classificação: M/12
POR, 2007, Cores, 106 min
www.clapfilmes.pt/aoutramargem

"Ricardo (Filipe Duarte) é um travesti que perdeu o gosto pela vida depois da morte do namorado. É então confrontado com a alegria de viver de Vasco (Tomás Almeida), o seu sobrinho, um adolescente com Síndrome de Down, que conhece quando regressa à cidade natal que abandonou há anos. Realizado por Luís Filipe Rocha ("A Passagem da Noite", "Adeus, Pai"), "A Outra Margem" foi apresentado no Festival de Montreal onde Filipe Duarte e Tomás Almeida foram distinguidos ex-aequo com o prémio de melhor actor pelas suas interpretações comovedoras. Para o realizador, tratar estes temas que é uma forma de "Iluminar e exibir a humana normalidade dos ''anormais'' é confrontar os ''normais'' com a sua própria e íntima ''anormalidade''. É propor uma ponte de compreensão entre as duas margens".
PÚBLICO

Opiniões
Um filme a não perder
Comovente, contido, abordado com enorme bom gosto temas ainda mal aceites pelos considerados normais. Interpretações de excepção. É um filme português, não tem corrupções, se calhar nesta altura vai ser injustamente ignorado em contraste com algum que esteja nas parangonas da imprensa sensacionalista. É pena! Quem vir este filme acho que aprende alguma coisa.
Anónimo, 06-11-2007

In site Cinecartaz Publico

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

O seu perfume 100% personalizado!

"Quer um perfume a cheirar a “pôr do Sol” ou a “biscoitos da avó acabados de sair do forno”? Saiba que é bem possível que venha a consegui-lo. E as boas notícias não se ficam por aqui: o seu perfume 100% personalizado terá assinatura portuguesa e será obtido a partir de recursos naturais e tecnologias limpas. Os responsáveis são os investigadores Vera Mata, Alírio Gomes e Paula Gomes. Vá a www.i-sensis.com e encomende o perfume dos seus sonhos. Se ao menos a Internet transmitisse aromas…"

Contactos:
Telf.: 936266649 ou 919061079
E-mail:
info@i-sensis.com
www.i-sensis.com

In site Lifecooler
Mais uma decepção... Pobre Lisboa...

E-mail enviado a 1 de Novembro 2007

Ex.mos Sr.s
Movimento Fórum Cidadania Lisboa,

E eu pensava que quem colaborava no vosso blog/Movimento gostava de Lisboa até começar a ver os posts de letrinha verde e reparar no nome... António Prôa!

Sempre vos segui e apoiei, pensado que houvesse verdade nas vossas intenções (e acredito que exista), mas temos de começar a perceber que não basta gritar, é necessário também denunciar e manter o sentido de justiça ou seremos todos culpados...
Mais uma decepção!
Quanto ao senhor da letrinha verde, que a Justiça (infelizmente, talvez só mesmo a Divina) se encarregue de seguir os seus actos e o "compensar" por eles.

Obrigado pela atenção,
Maria S


Resposta recebida por e-mail a 8 Novembro 2007

Ex.ma Senhora,

É com orgulho que colaboro no blog do Forum Cidadania Lx, correpondendo ao desafio que me foi proposto.
Há muito que não recuso desafios que tenham que ver com a cidade de Lisboa. E este de participar neste blog é particularmente estimulante. Um espaço de reflecção, discussão e acção sobre Lisboa. Um espaço aberto, livre, plural e por isso mais rico e por isso útil a Lisboa.
Quem aqui participa gosta de Lisboa. Muito! Mas gostar é também discordar! É também isso que faço. Ainda bem que assim é.
Permita-me que recorde a "declaração de intenções" do "Cidadania Lx":
Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propôr e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz.

Junte-se a nós!

Cumprimentos,
António Prôa

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Quer ajudar a Raríssimas e não sabe como?

Há várias maneiras de ajudar e nem todas significam donativos em dinheiro ou grandes donativos. Se cada um der um pouco de si, do seu tempo, da sua vontade a Casa dos Marcos em breve será uma realidade física e não apenas um projecto.
Assim temos o prazer de mostrar a toda a comunidade cibernauta como poderão ajudar:
Numa parceria com a RTP (que os mais atentos já devem ter notado) a Raríssimas está desde ontem, dia 5 de Novembro, presente em muitos dos programas da estação pública. No âmbito da mesma parceria a RTP disponibilizou-se para divulgar um número de telefone para o qual poderão contribuir todos os que o desejarem. A verba angariada por estas chamadas reverte para a Construção da Casa dos Marcos, projecto que tem sido acompanhado pela RTP desde o seu nascimento. O nº para o qual deverão ligar é: 760306060 (custo da chamada 0,60€+IVA).

Com a aproximação do Natal porque não oferecer um dos produtos da Raríssimas? Ao mesmo tempo que está a oferecer um presente está a ajudar uma Instituição e um projecto pioneiro em Portugal e no Mundo. Temos para venda, quer nas nossas bancas espalhadas pelo país, quer através directamente da Raríssimas o Trevinho (Trevo da Sorte Raro), o Marco (mascote e patrono da Casa dos Marcos), o CD com o Hino Oficial da Raríssimas, "O Mesmo Olhar" interpretado pela Susana Félix e o Livro de "Histórias Raríssimas" (venda exclusiva em Livrarias).
Se tem tempo livre, vontade de trabalhar e gosta de ajudar, a Raríssimas precisa de voluntários para as bancas de venda do seu material, pois com a aproximação do Natal surgem também as ofertas de espaço e neste momento somos poucos para tantas encomendas. Se está interessado contacte-nos para este e-mail:
info@rarissimas.pt ou plrarissimas@sapo.pt
Se acha que pode contribuir de outra forma o nosso NIB está sempre disponível para novos donativos. Faça o seu donativo para o NIB : 0035 0127 00053857330 04. Se desejar recibo para dedução fiscal, envie-nos o comprovativo da transferência assim como o Nome, NIF e morada para envio do respectivo recibo.
Lembramos ainda que continua a decorrer a Campanha "Reciclar em Português" que consiste na recolha de toners e tinteiros usados para reciclar. Após a recolha destes consumíveis, a Raríssimas recebe da parte da empresa de reciclagem um valor por cada toner ou tinteiro que for reciclado. Mais informações no blog da Raríssimas ou através do e-mail: trnn.rarissimas@iol.pt .
Finalmente, como todas as Associações a Raríssimas necessita de sócios. Se tem uma doença rara, um familiar portador ou se apenas é simpatizante associe-se à Raríssimas. Só com a força da UNIÃO conseguimos fazer valer a nossa voz e lutar pelos nossos direitos.

A todos o nosso ObrigadÍSSIMA,
A Direcção
Raríssimas - Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras

Rua Cidade de Rabat, 34, 3º Dtº
Alto dos Moinhos
1500-163 Lisboa
Tel: 217956205/969657445
E-mail: info@rarissimas.pt
www.rarissimas.pt

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Espaços de trabalho, computadores e fadiga ocular

"A qualidade do espaço de trabalho é ditada por um conjunto relativamente alargado de factores. Os aspectos fisiológicos têm nesta percepção de “Qualidade” um papel fundamental.
Uma das queixas frequentes de quem utiliza computador são as “dores nos olhos”, provocadas pelas longas horas de exposição aos monitores.
Para além da natural sugestão de utilizar monitores de boa qualidade, deixamos-lhe alguns conselhos para minimizar a fadiga visual no trabalho com computadores.
1 - Deverá orientar o seu monitor para ter o mínimo de reflexos possível (da iluminação artificial, das janelas, etc.);
2 - O topo do monitor deverá estar ligeiramente abaixo da linha dos olhos;
3 - Os monitores têm uma capacidade espantosa de acumular pó! Limpe-o frequentemente com um pano anti-estático;
4 - Use uma cor “suave” para fundo do desktop. A utilização de imagens complexas ou de cores agressivas provoca uma maior movimentação ocular, potenciando a fadiga;
5 - Atrás do seu monitor deverão estar cores neutras. Cores forte poderão potenciar o efeito de “after-image” (aquele efeito que “sentimos” quando olhamos para uma imagem e, mesmo depois de fecharmos os olhos ou mudarmos o ponto focal, continuamos a ver essa imagem) e perturbar o fócus no ecrã. A existência de padrões, também poderá causar perturbações;
6 - A luz ambiente do seu espaço de trabalho não deverá ser excessivamente brilhante, para garantir uma utilização confortável;
7 - Se utiliza óculos, poderá necessitar de os ajustar para compensar a (pouca) distância a que trabalhamos do ecrã. Se não usa óculos e tem sintomas de vista cansada (dores e comichão na vista, tonturas ligeiras, dores cabeça frequentes, etc), consulte o seu oftalmologista pois poderá ser conveniente a utilização de óculos para trabalhar com o computador;
8 - Relaxe os olhos, fazendo paragens pelo menos de 30 em 30 minutos. Focar a sua visão num objecto que esteja à distância é uma forma de reequilibrar alguma da fadiga causada pelo trabalho intensivo em frente a um monitor."

In blogue Companhia de Arquitectura e Design

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Broas de Milho e Mel

Ingredientes
500 gr de farinha de milho
1 kg de farinha de trigo para bolos (já com fermento)
meia chávena de chá de mel
750 kg de açúcar amarelo
30 g de erva doce em pó
30 g de canela em pó
3 dl de óleo
1 dl de azeite
4 dl de água
150 grs de nozes partidas grosseiramente
Sal (uma pitada)
Gema de ovo para pincelar
Preparação
Pré-aquecer o forno, ligar o forno 15-20 minutos antes de colocar a massa.
Colocar num tacho o óleo, o azeite, a água, o sal e o mel. Levar ao lume até ferver.
Colocar num recipiente as farinhas, o açúcar, a canela e a erva doce. Misturar bem (com as mãos). Adicionar as nozes e misturar bem.
Retirar o preparado do lume e deitar logo sobre a mistura das farinhas, canela, erva doce, nozes e o açúcar. Escalda-se as farinhas com esta mistura e mexe-se bem (abra um buraco ao meio da mistura e deite o líquido, e vá colocando a farinha por cima, mexendo com as mãos - tenha cuidado por forma a não queimar-se com o líquido quente).
Amasse bem, dando murros com os nós dos dedos, virando a massa e batendo com ela no fundo do alguidar ou na bancada onde está a massar (durante 15 a 20 minutos, mais ou menos).
Após amassar, deverá moldar as broas em bolinhas, pincelar (na parte de cima) com gema de ovo e levar, em tabuleiro untado com manteiga e polvilhado com farinha, ao forno (180-190ºC), durante 30-40m.
Deixe arrefecer completamente e estarão prontas a comer.
As receitas originais por vezes são simples porque se destinam a pessoas que já estão muito habituadas à cozinha. Como sou amadora e preciso sempre de saber quase tudo ao pormenor, quando faço os doces, tenho o cuidado de registar as diferenças, os truques, as sugestões/conselhos. Por isso, tento descrever ao máximo as indicações, pois são os pequenos truques/dicas que fazem a diferença. Continuo a dizer que o amassar é uma arte, se não conseguir bem as primeiras vezes, não desista. Peça ajuda/conselho aos mais velhos e continue a praticar, vai ver que depressa irá conseguir ter uma "excelente mão para amassar".
Fiz algumas alterações à receita original e com estas quantidades fiz 50 broas (pelo que tive de fazer duas "fornadas").
São extremamente deliciosas e indicadas para a época dos Santos e São Martinho (estação de Outono).

In blogue Cinco Quartos de Laranja

domingo, 4 de novembro de 2007

As imagens da semana

Apesar de já ter visitado muitos castelos, continuo a dizer que, para mim, o Castelo de Leiria é o mais bonito.
Uma preciosidade, um marco histórico único em Portugal pelas suas características arquitectónicas, um orgulho para as gentes desta cidade (Inês, tens um magnífico Castelo, quando for visitar-vos para conhecer a Carlota, tenho de ir lá novamente!) e um local a merecer a nossa atenção.

"A sua construção teve início provavelmente na primeira metade do século XII, altura em que foi construído o recinto amuralhado, ao que tudo indica aproveitando uma alcáçova que existiria no local e uma primitiva igreja. A cerca da vila foi erguida apenas no último quartel do mesmo século. A torre de menagem, foi construída durante o reinado de D. Dinis, em 1325. Os paços e a segunda Igreja de Nossa Senhora da Pena são obra do mesmo monarca. Há autores que atribuem a construção deste templo ao rei D. João I.
Junto à Igreja de São Pedro terão sido construídos os Paços de D. Dinis e da Raínha Santa. No início do século XVI D. Manuel mandou construir uma sacristia, entre a capela-mor da igreja e a torre sineira.
Situado num monte panorâmico, a vista alcança inúmeras terras ao seu redor. A sua planta é poligonal irregular. As muralhas que envolvem o castelo são rematadas por merlões quadrangulares. Para maior protecção dos lados Norte e Este, em que as muralhas eram mais fáceis de transpor, foi construída uma barbacã (um muro mais baixo do que as muralhas, construído à sua frente) e uma cerca avançada.
As muralhas da antiga vila medieval prolongam-se do lado Este, com uma entrada através de uma torre com grandes frestas.
Na muralha do lado oposto, temos a Porta da Traição. Numa das plataformas mais elevadas, encontra-se a Torre de Menagem, que é um pequeno recinto muralhado. Esta torre apresenta três pisos, paredes largas, merlões quadrangulares e terraço.
Para reforçar as defesas, foi construído no outro extremo uma torre de vigilância. Os Paços reais foram construídos sobre a muralha alcantilhada. Estes apresentam planta rectangular, dois conjuntos laterais de quatro pisos com torres ameadas como reforço e um corpo central com três pisos. O último piso reserva um embelezamento com arcos ogivais abertos acima de uma linha de frestas também ogivais.

Situada no interior das muralhas que circundam o castelo, a Capela de Nossa Senhora da Pena foi edificada em substituição de uma primitiva igreja que havia no local. A sua arquitectura exibe uma nave rectangular, uma abóbada de sete panos e uma capela-mor com abside poligonal. As suas cinco frestas geminadas deixam entrar a luz. O seu portal é ogival, com cinco arquivoltas assentas em colunas de feitio liso. Os remates da capela-mor são merlões. Exibe contra-fortes de vários andares. As suas paredes laterais apresentam dois túmulos escavados. Outrora existia ainda uma torre em anexo, onde posteriormente foi colocado o sino.

A cortina de muralhas que em tempos mais remotos era a protecção da povoação (junto do castelo) apresenta forma irregular e tem praticamente em toda a sua extensão a barbacã que reforçava a segurança. Esta linha defensiva apresentava também alguns torreões que aumentavam a protecção. Existia duas portas, a Porta do Sol (no local onde se fez a Torre da Sé) e a Porta dos Castelinhos abraçada por duas torres. Ainda hoje, a porta que leva ao interior do castelo é também ladeada por duas torres."
Salomé Joanaz e Renato Soares

As Lendas do Castelo
"Existem três lendas, no imaginário local, envolvendo o castelo:
Segundo uma, estando o castelo em posse dos Mouros, preparava-se o rei D. Afonso Henriques para retomá-lo. Ao observar os corvos que esvoaçavam sobre o castelo, pareceu-lhe que repetiam "agora não, amanhã de manhã". Por essa razão, aguardou até ao amanhecer para desferir o ataque, logrando retomar o castelo.
Uma outra lenda refere que sob o castelo existe um vulcão adormecido, responsável pelo aquecimento da água da fonte quente.
A última assegura que existe uma passagem secreta subterrânea que permite a comunicação do castelo com uma igreja, do lado oposto da cidade."

E a lenda mais importante:
A Princesa Zara
"Era uma vez nos tempos já muito distantes do Rei Afonso, que do norte vinha para o Sul, conquistando terras e mais terras que estavam na posse da moirama, chegou ele às proximidades de Leiria cuja terra conquistou também.
Aqui construiu um castelo rouqueiro, que entregou à guarda dos seus guerreiros, abalando à conquista de mais terras, a construir um Portugal maior.
Os mouros sabendo do castelo pouco guardado, voltaram e, após uma luta porfiada, venceram os guardas do castelo e tomaram-no.
Passou a ser por essa altura, seu guardião, um velho mouro que vivia com sua filha, uma linda moura de olhos esmeraldinos e louros cabelos entrançados, chamada Zara.
Um dia, já o sol se escondia no horizonte sob nuvens acobreadas, a linda moura, estava à janela do castelo voltada ao Arrabalde, a pentear os cabelos encanecidos de seu velho pai, quando viu ao longe uma coisa que lhe pareceu estranha, mesmo muito estranha.

Que viu a linda princesa castelã, de olhos verdes de esmeralda? Viu o mato a deslocar-se de um lado para o outro e também em direcção do castelo.
Foi então que a linda princesa castelã perguntou ao seu velho pai: “Oh! Pai, o mato anda?” Ao que o pai da linda princesa, respondeu: “Anda, sim, minha filha, se o levam.”
E o mato era levado, sim, mas pelos guerreiros cristãos do Rei Afonso, que se escondiam atrás de paveias de mato que cortaram e ajuntaram para avançarem para o castelo sem serem vistos.
E avançaram, avançaram cautelosamente, até que já próximo da porta chamada da traição, correram, passaram-na lestamente e conquistaram o castelo.
Nunca mais se soube da linda princesa de olhos verdes, nem de seu velho pai, que era o Governador, mas, a partir desse dia, Portugal ficou maior."