Estudo completo (em inglês)
O casamento parece reduzir o risco de ataque cardíaco em homens e mulheres, concluiu um novo estudo realizado na Finlândia. A investigação vem corroborar trabalhos anteriores que tinham provado que ser solteiro ou viver sozinho aumenta as hipóteses de desenvolver e morrer de doença cardiovascular, mas apresenta resultados mais amplos por não se cingir apenas ao sexo masculino.
"O nosso estudo sugere que o casamento reduz o risco de episódios coronários agudos e de morte em consequência desses episódios tanto em homens, como em mulheres de todas as idades", explicou ao portal Healthy Day a coordenadora do estudo, Aino Lammintausta, do Turku University Hospital.
"Em especial entre os homens e mulheres de meia-idade, estar casado ou viver com alguém surge também associado a um melhor desfecho quando se verifica um desses episódios, aumentando as probabilidades de o paciente chegar com vida ao hospital", acrescentou Lammintausta.
Para este estudo, publicado esta semana no European Journal of Preventive Cardiology, a equipa recolheu dados de mais de 15.300 pessoas que sofreram ataques cardíacos entre 1993 e 2002. Entre esses pacientes, 7.700 morreram até 28 dias após o incidente.
Os investigadores observaram que os homens solteiros tinham entre 58% a 66% mais probabilidades de ter um ataque cardíaco dos que tinham contraído matrimónio. Já nas mulheres, esta probabilidade ascendia a valores entre os 60% e os 65%.
A hipótese de morrer num dos 28 dias seguintes a um ataque cardíaco mostrou ser ainda maior para os homens e mulheres solteiros: 60% a 168% mais alta para os homens em comparação com aqueles que eram casados e 71% a 175% superior para as mulheres. Os resultados foram semelhantes independentemente da faixa etária dos voluntários.
Casais têm tendência a ter uma vida mais saudável
Os cientistas não conseguiram ainda descobrir, com certezas, o que dá este caráter "preventivo" ao casamento, mas sugerem algumas possibilidades.
De acordo com a equipa de Lammintausta, as pessoas solteiras tendem a ter uma pior saúde, ao passo que aqueles que são casados têm tendência a uma vida mais equilibrada financeiramente e também mais saudável, além de terem mais amigos e apoio social, o que promove o bem-estar.
Além disso, as pessoas casadas têm também, em teoria, mais facilidade no acesso a uma ambulância, já que o parceiro pode dar o alerta antecipadamente. Segundo os investigadores, os elementos de um casal tendem a receber melhores cuidados, tanto no hospital como após terem alta.
As justificações para estes resultados terão de ser, no entanto, estudadas de forma mais aprofundada para tentar explicar o facto de o casamento (ou a partilha da vida com um parceiro, mesmo sem matrimónio) proteger contra os ataques cardíacos.
Os investigadores vão também tentar estabelecer uma relação causa-efeito entre o estado civil, a incidência de ataques cardíacos e a taxa de sobrevivência.
in Boas Notícias
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 16 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
O Loki ainda não apareceu...
https://www.facebook.com/photo.php?v=580704341957012
Cada dia que passa,a esperança diminui e as possibilidades dele aparecer parecem cada vez mais remotas...
Um amigo que perdi...um familiar...um pouco de mim...
Amo-te amigo... até um dia...
Victor de Jesus
Cada dia que passa,a esperança diminui e as possibilidades dele aparecer parecem cada vez mais remotas...
Um amigo que perdi...um familiar...um pouco de mim...
Amo-te amigo... até um dia...
Victor de Jesus
Cosmética: UE bane em definitivo testes em animais
A União Europeia (UE) vai proibir, a partir de 11 de março de 2013, a importação e venda de produtos de cosmética testados em animais. A informação foi anunciada antecipadamente aos ativistas por um comissário europeu.
De acordo com um comunicado divulgado pela Newswire, o anúncio foi efetuado, de forma pessoal, por Tonio Borg, através de uma carta aos ativistas contra as experiências em animais.
"Acredito que a proibição deverá entrar em vigor em Março de 2013, pois o Parlamento e o Conselho já decidiram", escreveu Torg, acrescentando que a proibição não deve ser "adiada ou revogada". "A decisão significa também que teremos de intensificar os esforços para o desenvolvimento, validação e aceitação de métodos alternativos, bem como o reconhecimento internacional desses meios", afirmou ainda o comissário.
Na prática, a medida estipula que, a partir de 11 de março, qualquer pessoa que pretenda vender novos produtos e ingredientes cosméticos na UE não poderá testá-los em animais em nenhuma parte do mundo. A proibição estende-se a todo o tipo de produtos, desde os de higiene aos de beleza, dos sabonetes até à pasta de dentes e aos cremes de rosto.
Proibição está a ser muito comemorada
A novidade está a ser muito comemorada pela cadeia de lojas de beleza The Body Shop e pela organização Cruelty Free International que, após mais de 20 anos de campanha em nome do fim destes testes, veem o seu desejo concretizado.
A marca inglesa The Body Shop, que sempre se ergueu contra os testes em animais, vai ser das poucas não afetadas pela proibição e já se uniu à associação Cruelty Free Internacional para celebrar, por meio de várias iniciativas, até dia 11 de março, esta decisão.
Os ativistas acreditam que a proibição possa constituir-se como inspiração para outros países que ainda exigem os testes em animais, como é o caso da China.
"Trata-se, de facto, de um evento histórico que assinala o fim de mais de 20 anos de campanha. Agora vamos aplicar a nossa decisão e determinação num palco global para garantir que o resto do mundo seguirá o mesmo caminho", prometeu Michelle Thew, diretora executiva da Cruelty Free International.
Já Paul McGreevy, diretor de valores internacionais da The Body Shop, deixou uma palavra de agradecimento aos clientes que têm apoiado, ao longo de muitos anos, a campanha da empresa contra os testes de cosméticos em animais. "Esta grande conquista na Europa é apenas o encerramento de um capítulo. O futuro da beleza deve ser sem crueldade", concluiu.
A proibição da União Europeia a respeito da importação e venda de produtos de cosmética testados em animais começou a ser planeada em 2009, mas muitas empresas continuavam na esperança de que esta fosse adiada ou revogada.
in Boas Notícias
De acordo com um comunicado divulgado pela Newswire, o anúncio foi efetuado, de forma pessoal, por Tonio Borg, através de uma carta aos ativistas contra as experiências em animais.
"Acredito que a proibição deverá entrar em vigor em Março de 2013, pois o Parlamento e o Conselho já decidiram", escreveu Torg, acrescentando que a proibição não deve ser "adiada ou revogada". "A decisão significa também que teremos de intensificar os esforços para o desenvolvimento, validação e aceitação de métodos alternativos, bem como o reconhecimento internacional desses meios", afirmou ainda o comissário.
Na prática, a medida estipula que, a partir de 11 de março, qualquer pessoa que pretenda vender novos produtos e ingredientes cosméticos na UE não poderá testá-los em animais em nenhuma parte do mundo. A proibição estende-se a todo o tipo de produtos, desde os de higiene aos de beleza, dos sabonetes até à pasta de dentes e aos cremes de rosto.
Proibição está a ser muito comemorada
A novidade está a ser muito comemorada pela cadeia de lojas de beleza The Body Shop e pela organização Cruelty Free International que, após mais de 20 anos de campanha em nome do fim destes testes, veem o seu desejo concretizado.
A marca inglesa The Body Shop, que sempre se ergueu contra os testes em animais, vai ser das poucas não afetadas pela proibição e já se uniu à associação Cruelty Free Internacional para celebrar, por meio de várias iniciativas, até dia 11 de março, esta decisão.
Os ativistas acreditam que a proibição possa constituir-se como inspiração para outros países que ainda exigem os testes em animais, como é o caso da China.
"Trata-se, de facto, de um evento histórico que assinala o fim de mais de 20 anos de campanha. Agora vamos aplicar a nossa decisão e determinação num palco global para garantir que o resto do mundo seguirá o mesmo caminho", prometeu Michelle Thew, diretora executiva da Cruelty Free International.
Já Paul McGreevy, diretor de valores internacionais da The Body Shop, deixou uma palavra de agradecimento aos clientes que têm apoiado, ao longo de muitos anos, a campanha da empresa contra os testes de cosméticos em animais. "Esta grande conquista na Europa é apenas o encerramento de um capítulo. O futuro da beleza deve ser sem crueldade", concluiu.
A proibição da União Europeia a respeito da importação e venda de produtos de cosmética testados em animais começou a ser planeada em 2009, mas muitas empresas continuavam na esperança de que esta fosse adiada ou revogada.
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Uma esplanada a descobrir: Galveias Quiosque, no jardim do Palácio Galveias (Campo Pequeno – Lisboa)
Tem mantas e livros, petiscos e bolos. Dá para almoçar, lanchar ou entreter. Fica no centro da cidade mas é tão sossegado nem se ouvem os carros, só mesmo os passarinhos. Está perto de tudo mas transpõe-se o portão e ficamos longe. Esteve fechado mas reabriu. É bar, café, esplanada? Melhor do que isso, é quiosque, a forma mais simpática que um pequeno espaço de comes & bebes pode assumir. O Galveias Quiosque fica no jardim do Palácio Galveias, ao Campo Pequeno. Esse mesmo, onde funciona a Biblioteca Municipal Central. O Galveias abre todos os dias, das 10h às 20h e, por vezes, tem eventos culturais, atividades e outras surpresas. É de passar por lá.
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Passeio nas terras de Basto - À procura da Senhora das Camélias
Mesmo andando devagar, não é preciso mais de uma hora de condução, a partir do Porto, para se chegar a Celorico de Basto. Agora é fácil aceder a estas terras que espreitam o Tâmega lá em baixo, mas não há muito viviam fechadas sobre si mesmas, centradas quase exclusivamente na agricultura.
A primeira paragem da manhã tem um propósito definido: subir ao castelo e sentir a paisagem à volta. Em dias limpos sabemos que a visibilidade abarca o litoral, o que hoje não acontece. Mas é garantido que se consegue tomar o pulso ao Marão, essa linha divisória de personalidades fortes.
Identidade própria
As terras de Basto são uma espécie de enclave entre o Minho e Trás-os-Montes e não apenas por razões administrativas, que lhes atribuem diferentes distritos. Há uma afinidade a juntá-las, à sombra das montanhas que as envolvem. O verde intenso, da grande abundância de água, é recortado por lameiros - os muretes baixos de granito dividem a propriedade e ajudam a suster as terras - ou dá lugar a vinhedos. Este também é um bom pretexto para uma rota dedicada, conhecendo os produtores de vinho verde da região.
Hoje apetece dizer que outros interesses mais altos se levantam, a quase mil metros de altura. Seguimos caminho para Mondim de Basto, apenas a um quarto de hora de distância. Vamos por fim conhecer a mítica Senhora da Graça, que sempre ouvimos a propósito de ciclistas, na inclemência do calor de agosto, "numa etapa derradeira" da Volta a Portugal.
O monte Farinha - poucos o identificam pelo nome - ergue-se a 947 metros. No topo, o santuário roubou-lhe a identidade, tendo ficado conhecido como Alto da Senhora da Graça. Não é inequívoco mas pensa-se que cá no cimo terá existido uma cidade que abrigava os povos da montanha, antes de as legiões romanas lhes mudarem o destino, dois séculos antes de Cristo.
É fácil tornar longa a lista de lugares-comuns, enquanto se faz o retrato do que a vista abarca a esta altitude, mas é tempo de baixar para o sopé, onde se aninha Mondim de Basto. Antes ainda de deambular pela vila, descemos até ao rio Cabril, onde uma ponte medieval marca a antiguidade do povoado.
Camélias em flor
Na zona histórica há ruelas de granito, com recantos improváveis, como uma pequena casa onde uma camélia se entrelaça num limoeiro, protegendo a entrada. Conhecidas também por japoneiras, a denunciar-lhes a origem, as camélias foram-se mostrando ao longo do passeio. Damos conta da sua presença pelas flores, claro, quando tudo o resto ainda aguarda que o tempo aqueça para mostrar o colorido. Aqui vemo-las num conjunto curioso, as copas geometricamente aparadas a preencher a simpática Praça da República.
Uns metros depois, cheira a lareira, lembrando que já sabia bem uma pausa de almoço. A ementa está decidida de véspera e cumprir-se-á com rigor. Estranho seria que não privilegiasse a carne, entre enchidos de porco bísaro, cabritos da raça bravia ou serrana, anhos ou borregos da raça bordaleira ou vacas barrosãs. Sobra ainda neste desfile precisamente a posta de vaca maronesa, que passou ao de leve pela grelha, antes de chegar à mesa com batatinhas a murro e grelos.
A refeição leva o seu tempo. O lume aceso perto da mesa ajuda a retemperar dos rigores do inverno, antes de se voltar à estrada, sinuosa, que nos leva até à entrada do Parque Natural do Alvão. Aqui e ali, a água jorra em cascatas que correm encosta abaixo. Os aguaceiros fizeram uma pausa, deixando que a luz do entardecer tempere as terras de xisto. Mesmo a tempo de irmos espreitar as Fisgas do Ermelo, que distam meia dúzia de quilómetros de Mondim.
Águas em queda livre
Mal se sai do carro, o barulho domina o ambiente. Ainda não vemos a maior queda de água de Portugal, mas já a ouvimos. As águas descem aceleradas ao longo de 200 metros, formando uma piscina natural tão límpida quanto fria, perto que estão da nascente do rio Olo. Curiosamente, o curso do rio marca também a divisão entre as terras xistosas e a área onde predomina o granito.
O Sol entretanto baixou, quando por fim encaramos "O Basto", na nossa última paragem, já no centro de Cabeceiras. A estátua representa um guerreiro lusitano, encarnando a raça das gentes locais, "pessoas de coragem e honradez". Mas, ainda que o corpo seja original, provavelmente do século I a. C., a cabeça foi-lhe acrescentada já no século XVII, barretina e bigodes incluídos. Parece olhar sobranceiro o Mosteiro de S. Miguel de Refojos, do outro lado da praça, que marca o fim do passeio.
Alda Rocha (2013-01-23), in Lifecooler
A primeira paragem da manhã tem um propósito definido: subir ao castelo e sentir a paisagem à volta. Em dias limpos sabemos que a visibilidade abarca o litoral, o que hoje não acontece. Mas é garantido que se consegue tomar o pulso ao Marão, essa linha divisória de personalidades fortes.
Identidade própria
As terras de Basto são uma espécie de enclave entre o Minho e Trás-os-Montes e não apenas por razões administrativas, que lhes atribuem diferentes distritos. Há uma afinidade a juntá-las, à sombra das montanhas que as envolvem. O verde intenso, da grande abundância de água, é recortado por lameiros - os muretes baixos de granito dividem a propriedade e ajudam a suster as terras - ou dá lugar a vinhedos. Este também é um bom pretexto para uma rota dedicada, conhecendo os produtores de vinho verde da região.
Hoje apetece dizer que outros interesses mais altos se levantam, a quase mil metros de altura. Seguimos caminho para Mondim de Basto, apenas a um quarto de hora de distância. Vamos por fim conhecer a mítica Senhora da Graça, que sempre ouvimos a propósito de ciclistas, na inclemência do calor de agosto, "numa etapa derradeira" da Volta a Portugal.
O monte Farinha - poucos o identificam pelo nome - ergue-se a 947 metros. No topo, o santuário roubou-lhe a identidade, tendo ficado conhecido como Alto da Senhora da Graça. Não é inequívoco mas pensa-se que cá no cimo terá existido uma cidade que abrigava os povos da montanha, antes de as legiões romanas lhes mudarem o destino, dois séculos antes de Cristo.
É fácil tornar longa a lista de lugares-comuns, enquanto se faz o retrato do que a vista abarca a esta altitude, mas é tempo de baixar para o sopé, onde se aninha Mondim de Basto. Antes ainda de deambular pela vila, descemos até ao rio Cabril, onde uma ponte medieval marca a antiguidade do povoado.
Camélias em flor
Na zona histórica há ruelas de granito, com recantos improváveis, como uma pequena casa onde uma camélia se entrelaça num limoeiro, protegendo a entrada. Conhecidas também por japoneiras, a denunciar-lhes a origem, as camélias foram-se mostrando ao longo do passeio. Damos conta da sua presença pelas flores, claro, quando tudo o resto ainda aguarda que o tempo aqueça para mostrar o colorido. Aqui vemo-las num conjunto curioso, as copas geometricamente aparadas a preencher a simpática Praça da República.
Uns metros depois, cheira a lareira, lembrando que já sabia bem uma pausa de almoço. A ementa está decidida de véspera e cumprir-se-á com rigor. Estranho seria que não privilegiasse a carne, entre enchidos de porco bísaro, cabritos da raça bravia ou serrana, anhos ou borregos da raça bordaleira ou vacas barrosãs. Sobra ainda neste desfile precisamente a posta de vaca maronesa, que passou ao de leve pela grelha, antes de chegar à mesa com batatinhas a murro e grelos.
A refeição leva o seu tempo. O lume aceso perto da mesa ajuda a retemperar dos rigores do inverno, antes de se voltar à estrada, sinuosa, que nos leva até à entrada do Parque Natural do Alvão. Aqui e ali, a água jorra em cascatas que correm encosta abaixo. Os aguaceiros fizeram uma pausa, deixando que a luz do entardecer tempere as terras de xisto. Mesmo a tempo de irmos espreitar as Fisgas do Ermelo, que distam meia dúzia de quilómetros de Mondim.
Águas em queda livre
Mal se sai do carro, o barulho domina o ambiente. Ainda não vemos a maior queda de água de Portugal, mas já a ouvimos. As águas descem aceleradas ao longo de 200 metros, formando uma piscina natural tão límpida quanto fria, perto que estão da nascente do rio Olo. Curiosamente, o curso do rio marca também a divisão entre as terras xistosas e a área onde predomina o granito.
O Sol entretanto baixou, quando por fim encaramos "O Basto", na nossa última paragem, já no centro de Cabeceiras. A estátua representa um guerreiro lusitano, encarnando a raça das gentes locais, "pessoas de coragem e honradez". Mas, ainda que o corpo seja original, provavelmente do século I a. C., a cabeça foi-lhe acrescentada já no século XVII, barretina e bigodes incluídos. Parece olhar sobranceiro o Mosteiro de S. Miguel de Refojos, do outro lado da praça, que marca o fim do passeio.
Alda Rocha (2013-01-23), in Lifecooler
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Generosidade protege a saúde e prolonga a vida
Resumo do estudo (em inglês)
Ajudar os outros protege a saúde e aumenta a longevidade. A conclusão é de um novo estudo norte-americano, que constatou que aqueles que prestam apoio ao próximo têm menos probabilidade de morrer quando são confrontados com situações de stress, tendo mais facilidade em lidar com este tipo de episódios.
A investigação conduzida ao longo de cinco anos pela Stony Brook University, a University at Buffalo e a Grand Valley State University, nos EUA, pretendia compreender se "prestar assistência aos outros provocava uma menor associação entre o stress e a mortalidade para quem ajuda", explica, em comunicado, Michael Poulin, o coordenador do estudo.
Com este objetivo, os investigadores analisaram as respostas de 846 indivíduos a inquéritos sobre episódios stressantes que tivessem experienciado no ano anterior, desde a descoberta de doenças graves a assaltos, situações de desemprego, dificuldades financeiras ou morte de um familiar.
Além disso, os inquiridos foram convidados a revelar o total de tempo que tinham gasto, nos últimos 12 meses, a ajudar amigos, vizinhos ou membros da família com quem não viviam, nomeadamente "oferecendo-lhes transporte, fazendo-lhes recados e compras, limpando-lhes a casa, tomando conta das crianças" ou completando outras tarefas.
Os especialistas concluíram, então, que a generosidade traz grandes benefícios para a saúde. "A nossa conclusão é que ajudar os outros reduz a taxa de mortalidade [de quem dá apoio]" e que "os benefícios da generosidade derivam, especificamente, de processos que aliviam o stress", esclarece Poulin.
Apesar disso, os autores do estudo, publicado em Janeiro no American Journal of Public Health não conseguiram verificar se os mesmos benefícios se estendem aos indivíduos ajudados, contribuindo para que estes se tornem mais resistentes a situações de stress psicossocial, algo que duas décadas de estudos têm tido dificuldade em provar.
in Boas Notícias
Ajudar os outros protege a saúde e aumenta a longevidade. A conclusão é de um novo estudo norte-americano, que constatou que aqueles que prestam apoio ao próximo têm menos probabilidade de morrer quando são confrontados com situações de stress, tendo mais facilidade em lidar com este tipo de episódios.
A investigação conduzida ao longo de cinco anos pela Stony Brook University, a University at Buffalo e a Grand Valley State University, nos EUA, pretendia compreender se "prestar assistência aos outros provocava uma menor associação entre o stress e a mortalidade para quem ajuda", explica, em comunicado, Michael Poulin, o coordenador do estudo.
Com este objetivo, os investigadores analisaram as respostas de 846 indivíduos a inquéritos sobre episódios stressantes que tivessem experienciado no ano anterior, desde a descoberta de doenças graves a assaltos, situações de desemprego, dificuldades financeiras ou morte de um familiar.
Além disso, os inquiridos foram convidados a revelar o total de tempo que tinham gasto, nos últimos 12 meses, a ajudar amigos, vizinhos ou membros da família com quem não viviam, nomeadamente "oferecendo-lhes transporte, fazendo-lhes recados e compras, limpando-lhes a casa, tomando conta das crianças" ou completando outras tarefas.
Os especialistas concluíram, então, que a generosidade traz grandes benefícios para a saúde. "A nossa conclusão é que ajudar os outros reduz a taxa de mortalidade [de quem dá apoio]" e que "os benefícios da generosidade derivam, especificamente, de processos que aliviam o stress", esclarece Poulin.
Apesar disso, os autores do estudo, publicado em Janeiro no American Journal of Public Health não conseguiram verificar se os mesmos benefícios se estendem aos indivíduos ajudados, contribuindo para que estes se tornem mais resistentes a situações de stress psicossocial, algo que duas décadas de estudos têm tido dificuldade em provar.
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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Grouuer - Nova plataforma online liga portugueses pelo mundo
http://www.grouuer.com
Acaba de nascer uma nova plataforma online destinada a facilitar o contacto entre os portugueses espalhados pelo mundo. Chama-se Grouuer, é de acesso gratuito e quer ajudar a estabelecer ligações pessoais e profissionais mais fortes e mais eficazes que abram novos horizontes e oportunidades.
Esta rede social inovadora foi criada pela portuguesa YouON - Creativity and Technology e o seu nome, Grouuer, inspira-se no Grou, "ave migratória que, tal como os portugueses, se aventura e cruza países à procura de novos horizontes", explicam os seus mentores em comunicado enviado ao Boas Notícias.
De acordo com os criadores da plataforma, o objetivo é que cada vez mais portugueses se registem de forma a "criar um espaço comum de troca de informações e experiências sobre os diferentes países e gerar sinergias, novas oportunidades de emprego e de negócio, a par da promoção social e cultural".
"A Maria acabou arquitetura, procura uma oportunidade em Luanda. Será que não há um arquiteto ou um amigo que viva em Luanda que possa ajudar?", exemplificam os mentores do Grouuer, ilustrando, de forma simples, o modo como a plataforma pode ter utilidade prática.
Plataforma divulga oportunidades de emprego lá fora
Este novo site conta, aliás, com uma área de "oportunidades", onde serão partilhadas oportunidades de emprego em todo o mundo divulgadas pelos portugueses que trabalham em mercados estrangeiros, "excelentes porta-vozes de novas chances, pelo facto de conhecerem a realidade e as necessidades locais e terem acesso mais rápido à informação.
Em suma, "os portugueses que trabalham, estudam ou vivem nos EUA, no Canadá, no Brasil, em França, no Luxemburgo, em Angola, na Noruega, na Austrália e em tantos outros países, ficam agora diretamente ligados".
Não é necessário que os utilizadores residam no estrangeiro para se registar ("todos podem e devem fazê-lo", garantem os criadores) e, apesar de a plataforma ser destinada maioritariamente aos cidadãos nacionais, qualquer pessoa, de qualquer nacionalidade, pode registar-se no Grouuer e tirar partido das ligações.
"No entanto, como o objetivo é promover Portugal e os portugueses pelo mundo, só estes serão mapeados e aparecerão nas pesquisas", concluem, acrescentando que a rede social deverá permitir que os portugueses "voem mais alto e para mais longe e saibam sempre regressar ao sítio onde se sentem em casa".
in Boas Notícias
Acaba de nascer uma nova plataforma online destinada a facilitar o contacto entre os portugueses espalhados pelo mundo. Chama-se Grouuer, é de acesso gratuito e quer ajudar a estabelecer ligações pessoais e profissionais mais fortes e mais eficazes que abram novos horizontes e oportunidades.
Esta rede social inovadora foi criada pela portuguesa YouON - Creativity and Technology e o seu nome, Grouuer, inspira-se no Grou, "ave migratória que, tal como os portugueses, se aventura e cruza países à procura de novos horizontes", explicam os seus mentores em comunicado enviado ao Boas Notícias.
De acordo com os criadores da plataforma, o objetivo é que cada vez mais portugueses se registem de forma a "criar um espaço comum de troca de informações e experiências sobre os diferentes países e gerar sinergias, novas oportunidades de emprego e de negócio, a par da promoção social e cultural".
"A Maria acabou arquitetura, procura uma oportunidade em Luanda. Será que não há um arquiteto ou um amigo que viva em Luanda que possa ajudar?", exemplificam os mentores do Grouuer, ilustrando, de forma simples, o modo como a plataforma pode ter utilidade prática.
Plataforma divulga oportunidades de emprego lá fora
Este novo site conta, aliás, com uma área de "oportunidades", onde serão partilhadas oportunidades de emprego em todo o mundo divulgadas pelos portugueses que trabalham em mercados estrangeiros, "excelentes porta-vozes de novas chances, pelo facto de conhecerem a realidade e as necessidades locais e terem acesso mais rápido à informação.
Em suma, "os portugueses que trabalham, estudam ou vivem nos EUA, no Canadá, no Brasil, em França, no Luxemburgo, em Angola, na Noruega, na Austrália e em tantos outros países, ficam agora diretamente ligados".
Não é necessário que os utilizadores residam no estrangeiro para se registar ("todos podem e devem fazê-lo", garantem os criadores) e, apesar de a plataforma ser destinada maioritariamente aos cidadãos nacionais, qualquer pessoa, de qualquer nacionalidade, pode registar-se no Grouuer e tirar partido das ligações.
"No entanto, como o objetivo é promover Portugal e os portugueses pelo mundo, só estes serão mapeados e aparecerão nas pesquisas", concluem, acrescentando que a rede social deverá permitir que os portugueses "voem mais alto e para mais longe e saibam sempre regressar ao sítio onde se sentem em casa".
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
10 formas de vender o que não precisa
Numa altura em que a maioria dos portugueses já sentiu no bolso os cortes do IRS, apesar de poderem daqui a um mês compensar com a opção de pagamento de 50% dos subsídios de Natal e de Férias em duodécimos, mais dinheiro sempre ajuda.
Mas como? "Só se vender o carro", pensarão alguns que optem por medidas mais drásticas. Os que não podem abdicar deste bem, começam a olhar à volta e a pensar "O que não preciso e pode valer algum dinheiro?"
Para esses aqui ficam as 10 maneiras para vender tudo o que já não precisa.
Mas como? "Só se vender o carro", pensarão alguns que optem por medidas mais drásticas. Os que não podem abdicar deste bem, começam a olhar à volta e a pensar "O que não preciso e pode valer algum dinheiro?"
Para esses aqui ficam as 10 maneiras para vender tudo o que já não precisa.
- Vendas de garagem. Embora seja uma moda de alguns países da Europa do Norte, mas também dos EUA, pode ser uma opção para os portugueses venderem roupa, móveis, acessórios, tudo o que já não precisam... Veja em: http://www.acasadeviver.com/2012/04/20/como-organizar-a-venda-de-garagem e http://vendasdegaragem.pt
- Mercados e feiras. Se não tem garagem, a opção pode passar por colocar os seus objetos numa qualquer feira ou mercado próximos da sua casa.
- Anúncios em jornais. É a fórmula mais antiga de colocar à venda tudo o que já não faz falta. O jornal Ocasião foi um desses casos, tal como os restantes jornais diários, alguns deles passando a dispor de sites especializados, como o Ocasião (http://www.ocasiao.pt) e o Tuti - http://www.tuti.pt (DN e JN).
- Optar pelos sites de vendas online. Está muito na moda o OLX.pt que apostou na ideia de que as pessoas têm em casa muito mais dinheiro do que imaginam. Mas há também o Custo Justo.pt, o Coisas.pt ou o Miau.pt.
- Criação de um anúncio no Facebook. Se tem muitos amigos, então esta é a melhor maneira de colocar os anúncios dos objetos que quer vender. Ou criar um blogue também é opção, como este aqui.
- Lojas de segunda mão. Facilita o negócio se conhecer o dono da loja física, para que este valorize os objetos que vai vender. Aqui algumas lojas de 2.ª mão (roupa e acessórios) - http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvRegArtigo.asp?art=9004&rev=2 ou antiguidades - http://www.espadim.pt e velharias (http://adaovelharias.no.sapo.pt). Mais em http://antiguidades.grandemercado.pt/velharias
- Cash Converters (http://www.cashconverters.pt). É uma das opções do momento. "Compramos o que você não usa, vendemos o que você não consegue imaginar" é o lema.
- Venda ao domicílio. Tempos houve (por altura da anterior entrada da Troika em Portugal) em que umas senhoras bem apessoadas surgiam nos escritórios com malas de viagem e de lá de dentro tiravam roupa, acessórios, objetos vários para venda. Há quem diga que está de volta.
- Por à consignação. Se tiver um amigo com um café, um restaurante, até uma loja... pode sempre pedir-lhe para deixar lá os objetos que quer vender. O seu amigo fica com uma percentagem sobre a venda e ganham os dois.
- Em último recurso tente vender ao um parente ou amigo com quem muita tenha confiança, destacando os atributos do objeto que quer vender e apelando aos benefícios da sua compra. Veja aqui algumas dicas para vender bem.
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domingo, 10 de fevereiro de 2013
As imagens da semana
Soneto de carnaval
Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.
Seu mais doce desejo se amargura
Todo o instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento.
E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim
De toda a vida e todo o amor humanos:
Mas tranqüila ela sabe, e eu sei tranqüilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo.
Vinicius de Moraes, Oxford, 1939
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