sábado, 25 de agosto de 2012

As surpresas da semana

1 - Bandas portuguesas associam-se à campanha pelo Centro de Recuperação do Lobo Ibérico: David Fonseca, Deolinda, Moonspell, Uxu Kalhus e Xutos & Pontapés já apoiam. Para aceder à Página da Campanha clique aqui.

2 - O Século. Uma notícia, dois donativos e as férias estão de volta

3 - Passatempo: a revista Saúde Hoje e a Akileine oferece 10 bálsamos Akileine Glamour e Conforto (participa até 15 Setembro 2012).

4 - Projeto fomenta cultivo de terrenos abandonados

5 - Cartões. Ofensiva contra taxas e comissões generaliza-se

6 - Downloads de etiquetas com mensagens/imagens para todas as ocasiões.

7 - Três jovens de Viana do Castelo desenvolveram um novo conceito de casa pré-fabricada que está a fazer sucesso em todo o mundo. As habitações são de inspiração japonesa, constituídas por módulos, e ficam prontas a habitar em apenas mês e meio. O preço médio é de 39 mil euros e já começaram a ser vendidas.

8 - Estatuetas descobertas no Alentejo têm 4500 anos e cabem na palma da mão

9 - Excelente iniciativa da Sociedade Portuguesa de Transplantação, com vista a incentivar a transplante com dador vivo.

10 - Dormir em mosteiros (I): Tibães, uma hospedaria renovada e uma oração que atravessou séculos

11 - Dormir em mosteiros (II): Singeverga

12 - Passatempo: a revista Saúde Hoje oferece o livro "Os Meninos das Costas Perfeitas" (participa até 15 Setembro 2012).

13 - O banco público de sangue do cordão umbilical continua a receber doações apesar de um documento do Ministério da Saúde afirmar que as colheitas só podem ser retomadas após os resultados de uma avaliação de risco. Helena Alves, directora do Centro de Histocompatibilidade do Norte (CHN), onde funciona o banco Lusocord, garante que não houve qualquer ordem nesse sentido, nem da tutela nem da Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação. “Continuamos a distribuir kits e recebemos 40 colheitas por dia”, conta a responsável pelo banco desde a sua criação, em 2009.

14 - Aproximadamente sete por cento da população adulta sofre de algum tipo de intolerância ao vinho, principalmente ao tinto.

15 - Passatempo: a ASA oferece o livro O Diário da Minha Melhor Amiga, de Jill Abramson (participa até 27 Agosto 2012).

16 - Cada português utiliza a Internet 21,2 horas por mês

17 - Um total de 78% dos portugueses faz compras online. Entre os bens mais consumidos, destacam-se viagens, roupa e acessórios, férias e bilhetes para espectáculos. No espaço de 6 meses, os portugueses fazem em média 8 compras online por pessoa, gastando uma quantia média de 427 euros por pessoa.

18 - Uma delícia da Leonor: Barras Frias de Chocolate

19 - Made in Portugal: Caçarola inova e lança as Crackies

20 - Para experimentar: Cozinha Turca.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Regresso às aulas no Intermarché ajuda Fundação Make-A-Wish

Os clientes ao dirigirem-se a qualquer uma das lojas Intermarché e adquirir o Kit Escolar está a doar um euro para a Fundação Make-A-Wish
Até 18 Setembro 2012
http://www.intermarche.pt


O Intermarché, do grupo Os mosqueteiros, lança a sua campanha deste ano de regresso às aulas, associando-se, desta vez, à missão da Fundação Make-A-Wish. Deste modo, a insígnia dá aos cliente a oportunidade não só de pouparem mas também de ajudarem a realizar desejos às crianças que mais precisam de sonhar.
A partir de amanhã, 22 de agosto, e até 18 de setembro, os clientes ao dirigirem-se a qualquer uma das lojas Intermarché e adquirir o Kit Escolar está a doar um euro para a Fundação.
Deste kit fazem parte todos os materiais necessários para o regresso às aulas.

in Briefing

Somos o que bebemos?

Apesar da ingestão de água ser considerado um assunto trivial, o seu consumo adequado e importância para a saúde ainda não são suficientemente valorizados. Diversos estudos evidenciam que mesmo uma desidratação ligeira é capaz de comprometer o desempenho físico e mental e que as crianças e os adolescentes parecem ser particularmente sensíveis a esta situação. Quantitativamente precisamos mais de água diariamente do que de qualquer outro nutriente e podemos perde-la com muita facilidade.

Para que serve afinal água?
Se nos imaginarmos como uma massa de muitos milhões de células, constituídas e banhadas essencialmente por água, é fácil perceber que vivemos literalmente imersos neste líquido e que com ele temos uma relação vital. A água é fundamental para proteger, lubrificar, transportar resíduos, hormonas e nutrientes pelo nosso organismo, representando cerca de 60% do nosso peso total. Embora não consigamos sobrevivemos mais do que alguns dias sem ingerir água, podemos viver semanas ou até meses sem ingerir outros nutrientes, sem que por isso surjam efeitos tão adversos como os que resultam da desidratação.

Consequências da desidratação
A diminuição da capacidade física, da atenção, concentração e memória, bem como um comprometimento da tomada de decisões e da eficácia da resolução de problemas de aritmética, estão entre as consequências observadas em indivíduos sujeitos a uma desidratação ligeira. Por outro, lado a desidratação crónica está associada à obstipação, infeções do trato urinário, problemas de saúde oral, respiratórios, cálculos renais e perda de faculdades mentais. Nunca é demais enaltecer que uma grande perda de água é potencialmente fatal.

De quanta água é que precisamos?
Os alimentos que habitualmente consumimos fornecem-nos cerca 25% das nossas necessidades de água, os restantes 75% representam cerca de 1,5 a 1,9 litros de bebidas, conforme o sexo (feminino e masculino respetivamente). Estes valores não são metas, mas tão-somente uma referência de ingestão diária para adultos e adolescentes saudáveis. Importa enaltecer que esta ingestão de líquidos não engloba só a água, mas também as bebidas não alcoólicas consumidas, tais como o chá, refrigerantes, leite, café etc.

Quatro medidas simples para evitar a desidratação:
  1. Traga sempre consigo bebidas não alcoólicas, privilegiando aquelas que apresentam um menor valor calórico e de teor de cafeína;
  2. Beba com frequência pequenas quantidades ao longo do dia, antecipando a sensação de sede.
  3. Varie o sabor, a temperatura e até a cor das bebidas disponíveis, pois isso pode constituir um estímulo importante para a ingestão adequada de água.
  4. Coma de alimentos ricos em água (tais como fruta, hortícolas e sopa) pois estes contribuem de forma sensível para a hidratação.
Agora que já conhece a importância e a forma de assegurar uma boa ingestão de água, usufrua dos benefícios e do prazer de estar hidratado, mesmo sob o calor do verão!

Nutricionista: Vitor Dauphinet
in Sapo Sabores

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Hidden Cost of Hamburgers

http://www.youtube.com/watch?v=ut3URdEzlKQ

The “Food for 9 Billion” project recently released a video highlighting the “Hidden Cost of Hamburgers” as a part of a new YouTube investigative reporting channel, The I Files.
The video uncovers the true price of a hamburger, revealing the environmental and social costs of factory-farmed meat.

in Nourishing The Planet

Às termas de comboio

Respirar saúde na Curia, no Luso ou em Monchique
CP – Comboios de Portugal
Info e Vendas: 808 208 208
http://www.cp.pt

Aproveite a Linha do Norte para fazer uns dias nas termas, nomeadamente na Curia ou no Luso (neste último caso recorrendo também à Linha da Beira Alta). Se usar o comboio faz bem ao ambiente, ir às termas faz bem à saúde. As virtudes das águas minero-medicinais não são um mito e a ciência moderna não só o confirmou como trouxe novas possibilidades de utilização.
Ir passar uns dias ao Luso ou à Curia não é forçosamente um programa para pessoas idosas, doentes ou arraigadas a hábitos antigos. Pelo contrário!
Num país que, apesar das dificuldades, faz um esforço para se modernizar, a redescoberta do valor das termas é um sinal de progresso.
Venha apreciar os novos tratamentos hidrotermais, relaxe longe do ruído e do stress urbano, retempere forças no meio de parques tranquilos ou de bosques verdejantes e descubra que os seus bisavós afinal tinham razão em fazer umas temporadas nas termas.
E faça-o recorrendo ao mais ecológico, tranquilo e moderno dos transportes, o comboio, gozando a viagem e livrando-se das confusões do trânsito.
A ligação entre o comboio e as termas é histórica. Se em Portugal vagões e locomotivas começaram a circular em 1856, à medida que a rede ferroviária se expandia por todo o território, começava também a ganhar adeptos a moda das estâncias termais. Era de comboio que os aquistas iam a banhos e autores como Ramalho Ortigão («Farpas») ou Brito Camacho («Jornadas») deixaram saborosas descrições destas viagens. Alguns destes locais tiveram direito à sua própria estação de caminho-de-ferro, como foi o caso, entre muitos outros, de Curia (Linha do Norte), Luso (Linha da Beira Alta), São Pedro do Sul (Linha do Vale do Vouga) ou, ainda, de Vidago e Pedras Salgadas (Linha do Corgo).
Hoje as termas deixaram de ter a expressão de há cem anos, substituídas pela praia ou pela montanha como destinos de massas, mas sobreviveram e, não só têm um público fiel, como nos últimos anos se começaram a sofisticar, oferecendo novas gamas de serviços e tratamentos (hidroginástica, massagem, tratamentos de beleza, etc.). Para além disso, a arquitectura termal que chegou aos nossos dias representa um património importante, cada vez mais apreciado e reconhecido internacionalmente.
Tal como as termas, também o comboio se modernizou e adaptou aos novos tempos. Por exemplo na Linha do Norte, o serviço Alfa Pendular ou Intercidades em conjugação com o serviço Regional assegura boas ligações para as termas da Curia e do Luso (neste último caso com mudança na Pampilhosa e transbordo para a Linha da Beira Alta, salvo se usar o Intercidades de Lisboa para a Guarda).
O Parque Termal da Curia é dos mais bonitos de Portugal. São mais de meia dúzia de hectares de bosques, jardins e lagos onde facilmente nos esquecemos da agitação dos tempos modernos. Há diversos hotéis, todos modernizados e, além dos balneários termais propriamente ditos, existem vários spas com oferta diversificada de banhos e programas de relaxamento. Bem perto, a Mealhada com as suas dezenas de restaurantes especializados em Leitão assado e os vinhos maduros e espumantes da Bairrada.
Acessível a partir da Curia por estrada, ou por comboio a partir da Pampilhosa e do troço inicial da Linha da Beira Alta, o Complexo Termal do Luso é outro local das imediações a não perder. A arquitectura termal é notável, com um destaque muito especial para a fonte e balneário e para o Grande Hotel do Luso onde, apesar das alterações, ainda é patente o traço genial de Cassiano Branco. Bem perto e a pedir um revigorante passeio a pé, a Mata Nacional do Buçaco, tesouro natural preservado graças ao carinho dos frades carmelitas que aqui viveram em clausura durante vários séculos. São hectares e hectares de bosques luxuriantes, coroados por um dos mais bonitos miradouros da região Centro, a Cruz Alta do Buçaco. Um verdadeiro paraíso para quem gosta de passear a pé.

Caldas de Monchique
Não é apenas para Norte que os amantes das termas se podem dirigir tirando partido do comboio. As Caldas de Monchique na serra homónima, no Barlavento algarvio, são um local de sonho para uns dias bem passados. O serviço Alfa Pendular ou Intercidades assegura, num abrir e fechar de olhos, as ligações entre Lisboa e Tunes. Depois, basta fazer o transbordo para o comboio regional do Ramal de Lagos e procurar, na estação de Silves, um transporte complementar para as termas de Monchique.
Cuidadosamente restauradas, têm diversas alternativas no que respeita a hotelaria e restauração, bem como diversos programas de tratamentos termais. Tudo isto na encosta sul duma serra acolhedora, florida e que lembra um troço de Sintra deslocado para as imediações da costa algarvia.

in CP – Comboios de Portugal

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Banho Mortal - Pecusanol

Têm-se multiplicado casos de intoxicação de Cães e de Gatos, sobre...tudo estes, por terem tomado banho com Pecusanol. Trata-se de um produto tóxico tanto para cães como para gatos, embora estes últimos seja muito mais sensíveis ao seu efeito, bastando apenas uma gota para que se desenvolvam sinais de intoxicação.
Este produto, para controlo de parasitas externos, é altamente tóxico para os animais de companhia, por conter um organofosforado que provoca alterações no sistema nervoso central. Os animais afectados apresentam dificuldade respiratória, descoordenação de movimentos, tremores musculares, hipersalivação, vómito, diarreia, pupilas dilatadas, frequência cardíaca diminuída, depressão, aumento de temperatura corporal e, por vezes, convulsões.
Como estes sintomas são comuns a qualquer tipo de intoxicação, é de vital importância saber-se que o produto foi usado no animal. O patudinho deve ser conduzido, de imediato a uma Clínica ou Hospital Veterinário, para urgente descontaminação e administração de antídoto.

ALERTA
Para prevenir ou eliminar parasitas externos (pulgas, carraças, piolhos e mosquitos), peça sempre conselho ao Médico Veterinário, que lhe recomendará o produto adequado a cada tipo de situação.

in Cãotinho do Apelo

Ornitólogos alertam que caça pode causar extinção da rola-brava

Este domingo abre a época de caça para a rola-brava, espécie que, nos últimos anos, registou uma diminuição em 30% em Portugal. Ao longo de seis semanas, cada caçador pode abater seis aves por dia, mas a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) alerta que isso pode causar a extinção da espécie.
A rola-brava (Streptopelia turtur) é uma iguaria gastronómica popular em algumas regiões do país. No entanto, o seu estado de conservação tem vindo a agravar-se. Entre 2004 e 2010 as populações nacionais registaram uma diminuição média de mais de 30%, sendo a única espécie do Censo anual de Aves Comuns – elaborado pelos ornitólogos da SPEA - que se encontra em decréscimo acentuado. Na Europa, o decréscimo da população já alcança os 70%.
Este ano “houve uma diminuição de oito para seis no número de espécimes que se podem caçar por dia. Porém, não achamos que essa medida seja significativa o suficiente”, disse Domingos Leitão, coordenador do programa terrestre da SPEA. “Os próprios caçadores se queixam de que nos últimos 10 anos há menos rolas”, acrescentou.
Actualmente existem aproximadamente 150.000 caçadores registados em Portugal, mas “muitos, infelizmente, ainda não ligam à conservação”, afirmou o membro da associação ambientalista. Segundo a SPEA, na presente época, mesmo que apenas 10% dos caçadores nacionais decida caçar rolas-bravas apenas duas vezes e mate só metade do permitido por lei, isso significará um abate de 90.000 destas aves. Face à situação da rola-brava, uma taxa de abate desta envergadura, em Portugal e nos outros países onde se pode caçar, poderá levar a espécie à extinção.
Por causa disto a associação de protecção às aves, lançou uma campanha nacional que pretende obter uma moratória na caça à rola-brava, por um período de três anos, para que possam ser estudadas as causas precisas do seu desaparecimento.

Fábio Monteiro
in Ecosfera

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Cria o teu Horário com a ZIPPY

http://www.zippy.pt/Schedule/Intro


Organiza a tua semana e diverte-te!

Alunos que fazem mais exercício físico têm melhores resultados escolares

Os alunos que fazem exercício físico têm melhores resultados escolares, conclui uma investigação junto de três mil alunos realizada, ao longo de cinco anos, por uma equipa de investigadores da Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade Técnica de Lisboa (FMH/UTL).

Os jovens com aptidão cardio-respiratória saudável tiveram um maior somatório das classificações a Português, Matemática, Ciências e Inglês.
Luís Sardinha, director do Laboratório Exercício e Saúde, da FMH, afirma que existe "a tendência para sobrevalorizar a parte biológica" dos benefícios do exercício físico. E este estudo também os comprova, evidenciando, por exemplo, que "os alunos insuficientemente activos", ou seja, que não cumprem as recomendações de actividade física diária (pelo menos 60 minutos por dia de actividade física moderada e vigorosa), têm maior probabilidade de serem pré-obesos ou obesos, que os miúdos cuja aptidão cardio-respiratória é saudável, decorrente do exercício, têm mais massa óssea, e os que não a têm tendem a ter uma saúde vascular pior.
Mas, para o coordenador do estudo, o resultado mais inovador desta investigação - feita em parceria com o Ministério da Educação e Ciência (MEC) e a autarquia de Oeiras - é o demonstrar que o aumento da actividade física tem reflexos "na parte psicológica, uma dimensão que tem sido menos estudada", nota. "Face à dimensão da amostra", o investigador admite que os resultados possam ser extrapolados para a população escolar.
O chamado Programa Pessoa, co-financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), estudou durante cinco anos (começou em 2007) três mil alunos de 13 escolas do concelho de Oeiras, usando desde acelerómetros, instrumentos que os alunos usavam na cintura para medir os seus tempos sedentários e activos; ecografias para medir a espessura das camadas da artéria carótida; cronómetros para medir a performance cardio-respiratória dentro de um determinado circuito com cadência progressiva.
O que se concluiu é que os alunos do 3.º ciclo com aptidão cardio-respiratória saudável têm melhores classificações a Matemática e a Língua Portuguesa e que, no geral, os alunos com aptidão cardio-respiratória saudável têm um maior somatório das classificações a Português, Matemática, Ciências e Inglês. Ou seja, o exercício físico tem efeito positivo no aproveitamento escolar, uma conclusão que estava sobretudo estudada em idades mais novas, nota.
"Esta linha de investigação vem demonstrar a importância do jogo e actividade física informal e organizada para todas as crianças em contexto escolar", defende Carlos Neto, presidente da FMH/UTL.

Mais auto-estima
A explicação para este efeito foi já estudada noutras investigações: "o exercício promove a formação de novos neurónios e uma maior interacção entre neurónios, que, por sua vez, promovem maior sensibilidade e desenvolvimento cognitivo".
Mas não só. É sabido que a adolescência é uma idade turbulenta, tendencialmente acompanhada pela diminuição de indicadores ligados à qualidade de vida, refere o investigador. O que este estudo também permitiu concluir é que, aumentando a actividade física, cerca de uma média de duas horas por semana, melhoraram indicadores como "a auto-estima, afectos positivos, competência, autonomia, relacionamentos positivos e boas motivações". Pelo contrário, constata-se que os rapazes e as raparigas que fizeram menos exercício desceram nestes indicadores.
Além da produção de resultados estatísticos, o Programa Pessoa esteve no terreno para tentar mudar comportamentos em termos de exercício físico e nutrição, dando acções de formação a professores das várias disciplinas, e produzindo quatro manuais. Nos alunos que revelam maior apetência para a prática desportiva, "um dos objectivos do programa foi criar uma porta de entrada à maior participação desportiva".
Luís Sardinha afirma que "nos jovens há uma luta muito grande entre comportamentos sedentários, associados às tecnologias, e exercício físico" e, defende Sardinha, nesta faixa etária, "temos que mudar o discurso". "Nos jovens, a mensagem assente nos benefícios que o exercício traz à saúde não é eficaz", diz, "estão numa idade em que pensam que são super-homens e não têm capacidade para se colocarem na linha de vida aos 40 anos".
O investigador sabe que apelar a estes jovens não tem o efeito desejado.O investigador sublinha que o que é importante é que os jovens "identifiquem o retorno que o exercício lhes traz com situações do dia-a-dia: têm de perceber que [se fizerem exercício] dormem melhor, interagem com mais confiança com o namorado ou a namorada, podem ter melhores notas, relacionam-se mais positivamente com os colegas e os pais".
Se o exercício físico se revela tão importante para os alunos, como é que Carlos Neto comenta a redução da carga horária da Educação Física e a nota da disciplina no final do secundário deixar de contar para todos os alunos? "Um corpo sedentário a par de um currículo escolar apenas centrado nas aprendizagens socialmente úteis (corpos sentados) será um caminho problemático no aumento do "analfabetismo e iliteracia motora" dos cidadãos", responde, acrescentando que "as posições assumidas pelo MEC [são] paradoxais e incompreensíveis".
O ideal seria que, ao terminarem o 12.º ano, estes alunos fossem "consumidores educados do exercício físico", isto porque "está identificado que este é o período de maior abandono da actividade física, por ser uma altura que os jovens adultos adoptam novas rotinas, quer arranjando emprego ou indo para a universidade. Este é um período crítico para o reconhecimento do valor do exercício físico", conclui Sardinha.
O Ministério da Educação e Ciência rejeita que exista uma redução efectiva das horas da disciplina, lembrando que cabe às escolas tomar essa decisão. Quanto ao secundário, a nota contará apenas para os estudantes que queiram. Portanto, "não existe assim qualquer desvalorização da disciplina", informa.

Dormir nove horas
Os alunos que dormem menos de oito horas por noite têm maior risco de serem pré-obesos ou obesos, conclui o estudo, confirmando assim uma relação já identificada em estudos anteriores. O tempo ideal de sono nas idades estudadas (dos 13 aos 15 anos) é de mais de nove horas, diz o coordenador do Programa Pessoa, Luís Sardinha.
"Os miúdos que dormem menos têm um Índice de Massa Corporal superior. Dormir oito ou mais horas por noite reflecte-se também num maior aproveitamento académico", aponta. Os alunos que dormiam um mínimo de oito horas por noite tiveram melhores classificações a Matemática e Língua Portuguesa, revelam os resultados.

Por Bárbara Wong, Catarina Gomes
in Público

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Os justos

Um homem que cultiva seu jardim, como sugeria Voltaire.
O que agradece que na terra haja música.
O que descobre com prazer uma etimologia.
Dois empregados que num café do Sur jogam um silencioso xadrez.
O ceramista que premedita uma cor e uma forma.
O tipógrafo que compõe bem esta página, que talvez não lhe agrade.
Uma mulher e um homem que leem os tercetos finais de certo canto.
O que acaricia um animal adormecido.
O que justifica ou quer justificar um mal que lhe fizeram.
O que agradece que na terra haja Stevenson.
O que prefere que os outros tenham razão.
Essas pessoas, que se ignoram, estão salvando o mundo.

Jorge Luís Borges

Licor de Canela

Uma ideia para oferecer este Natal, simples e acessível a todos. Pode ser feita com aguardente ou com vodka e prepara-se em pouco mais de 15 dias.
Coloquem depois em garrafinhas pequenas que podem comprar em algumas lojas de artigos para o lar, ou ainda melhor, reutilizem garrafas de água com gás de vidro transparente. Depois é decorar e personalizar para tornar este presente perfeitamente caseiro!

Ingredientes para cerca de 4 garrafinhas de 200ml
750ml de vodka ou aguardente
4 paus de canela
350g de açúcar
150ml de água

Preparação
Coloque a vodka ou a aguardente num frasco de boca larga e junte os paus de canela. Tape bem e deixe repousar 15 dias a 3 semanas.
Ao fim desse tempo finalize o licor. Coloque o açúcar num tachinho com a água e deixe ferver durante 10 minutos em lume brando. Deixe arrefecer e acrescente à mistura de vodka ou aguardente com a canela que entretanto deverá ter uma bonita cor dourado-acastanhado. Mexa bem para combinar.
Coloque depois o licor nas garrafinhas que devem estar bem lavadas e secas (basta lavar na máquina de lavar antes de as utilizar ou esterilizar como faria com um frasco para compota) e feche bem o frasco.
Decore as garrafinhas a gosto e coloque uma etiqueta personalizada.

in A Economia Cá de Casa

domingo, 19 de agosto de 2012

As imagens da semana


A espessura do sol
Cabe na boca

O Verão
Está quase a terminar

Não
O diremos a ninguém.

Daniel Faria (Poema inédito)