Respirar saúde na Curia, no Luso ou em Monchique
CP – Comboios de Portugal
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Aproveite a Linha do Norte para fazer uns dias nas termas, nomeadamente na Curia ou no Luso (neste último caso recorrendo também à Linha da Beira Alta). Se usar o comboio faz bem ao ambiente, ir às termas faz bem à saúde. As virtudes das águas minero-medicinais não são um mito e a ciência moderna não só o confirmou como trouxe novas possibilidades de utilização.
Ir passar uns dias ao Luso ou à Curia não é forçosamente um programa para pessoas idosas, doentes ou arraigadas a hábitos antigos. Pelo contrário!
Num país que, apesar das dificuldades, faz um esforço para se modernizar, a redescoberta do valor das termas é um sinal de progresso.
Venha apreciar os novos tratamentos hidrotermais, relaxe longe do ruído e do stress urbano, retempere forças no meio de parques tranquilos ou de bosques verdejantes e descubra que os seus bisavós afinal tinham razão em fazer umas temporadas nas termas.
E faça-o recorrendo ao mais ecológico, tranquilo e moderno dos transportes, o comboio, gozando a viagem e livrando-se das confusões do trânsito.
A ligação entre o comboio e as termas é histórica. Se em Portugal vagões e locomotivas começaram a circular em 1856, à medida que a rede ferroviária se expandia por todo o território, começava também a ganhar adeptos a moda das estâncias termais. Era de comboio que os aquistas iam a banhos e autores como Ramalho Ortigão («Farpas») ou Brito Camacho («Jornadas») deixaram saborosas descrições destas viagens. Alguns destes locais tiveram direito à sua própria estação de caminho-de-ferro, como foi o caso, entre muitos outros, de Curia (Linha do Norte), Luso (Linha da Beira Alta), São Pedro do Sul (Linha do Vale do Vouga) ou, ainda, de Vidago e Pedras Salgadas (Linha do Corgo).
Hoje as termas deixaram de ter a expressão de há cem anos, substituídas pela praia ou pela montanha como destinos de massas, mas sobreviveram e, não só têm um público fiel, como nos últimos anos se começaram a sofisticar, oferecendo novas gamas de serviços e tratamentos (hidroginástica, massagem, tratamentos de beleza, etc.). Para além disso, a arquitectura termal que chegou aos nossos dias representa um património importante, cada vez mais apreciado e reconhecido internacionalmente.
Tal como as termas, também o comboio se modernizou e adaptou aos novos tempos. Por exemplo na Linha do Norte, o serviço Alfa Pendular ou Intercidades em conjugação com o serviço Regional assegura boas ligações para as termas da Curia e do Luso (neste último caso com mudança na Pampilhosa e transbordo para a Linha da Beira Alta, salvo se usar o Intercidades de Lisboa para a Guarda).
O Parque Termal da Curia é dos mais bonitos de Portugal. São mais de meia dúzia de hectares de bosques, jardins e lagos onde facilmente nos esquecemos da agitação dos tempos modernos. Há diversos hotéis, todos modernizados e, além dos balneários termais propriamente ditos, existem vários spas com oferta diversificada de banhos e programas de relaxamento. Bem perto, a Mealhada com as suas dezenas de restaurantes especializados em Leitão assado e os vinhos maduros e espumantes da Bairrada.
Acessível a partir da Curia por estrada, ou por comboio a partir da Pampilhosa e do troço inicial da Linha da Beira Alta, o Complexo Termal do Luso é outro local das imediações a não perder. A arquitectura termal é notável, com um destaque muito especial para a fonte e balneário e para o Grande Hotel do Luso onde, apesar das alterações, ainda é patente o traço genial de Cassiano Branco. Bem perto e a pedir um revigorante passeio a pé, a Mata Nacional do Buçaco, tesouro natural preservado graças ao carinho dos frades carmelitas que aqui viveram em clausura durante vários séculos. São hectares e hectares de bosques luxuriantes, coroados por um dos mais bonitos miradouros da região Centro, a Cruz Alta do Buçaco. Um verdadeiro paraíso para quem gosta de passear a pé.
Caldas de Monchique
Não é apenas para Norte que os amantes das termas se podem dirigir tirando partido do comboio. As Caldas de Monchique na serra homónima, no Barlavento algarvio, são um local de sonho para uns dias bem passados. O serviço Alfa Pendular ou Intercidades assegura, num abrir e fechar de olhos, as ligações entre Lisboa e Tunes. Depois, basta fazer o transbordo para o comboio regional do Ramal de Lagos e procurar, na estação de Silves, um transporte complementar para as termas de Monchique.
Cuidadosamente restauradas, têm diversas alternativas no que respeita a hotelaria e restauração, bem como diversos programas de tratamentos termais. Tudo isto na encosta sul duma serra acolhedora, florida e que lembra um troço de Sintra deslocado para as imediações da costa algarvia.
in CP – Comboios de Portugal
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