sábado, 8 de setembro de 2007

As surpresas da semana

1 - As Capuchinhas (Cooperativa de Artesanato Local, Campo Benfeito) continuam a surpreender! Para ver as belíssimas criações em: http://capuchinhas.blogspot.com/

2 - A Ana ensina como fazer um doce rápido de Ruibarbo em: http://paixaodossentidos.blogspot.com/2007/08/agosto-e-o-ruibarbo.html

3 - As bonitas Assembleias, na zona interdunar, da Praia do Bom Sucesso, para ver em: http://asminhasplantas.blogspot.com/2007/06/blog-post_7031.html

4 - O Rui tem uma casa virtual repleta de espantosos visitantes que vale a pena ver em: http://www.flickr.com/photos/8774567@N04/

5 - Já há muito tempo que queria ver o mágico espectáculo do Cirque du Solei, pode ser que seja este ano: http://mochofalante.blogspot.com/2007/08/at-que-enfim.html

6 - É exactamente assim que penso e sinto: http://jardinsdelisboa.blogspot.com/2007/06/poema-in-placvel.html

7 - Via Blogue Criança e Rim, uma cruel reportagem sobre a máfia de transplante no Paquistão para ver em: http://www.youtube.com/watch?v=vi7A_jK64qc

8 - Um ternurento Jack à procura de uma excelente família que o estime e proteja para o resto da vida em: http://bichanosdoporto.blogspot.com/2007/09/jack-precisa-de-fat-eou-donos.html#links

9 - Também eu quero uma casa destas! Para ver em: http://hortela-verde.blogspot.com/2007/08/urban-homestead.html

10 - Via El Petirrojo, dois blogues com lindíssimas ilustrações: do Iban: http://ibarrenetxea.blogspot.com/ e do Gustavo: http://gustavoaimar.blogspot.com/

11 - Para ler "20 dicas para melhorar as suas imagens sem pagar um cêntimo" em: http://www.pcguia.xl.pt/0807/software/100.shtml

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Sons

Carreras, Domingo e Pavarotti - Nessun Dorma

(em memória do magnífico tenor Luciano Pavarotti - 1935-2007)
Núcleo Museológico do Sal da Figueira da Foz
Armazéns de Lavos
Salina Municipal do Corredor da Cobra
Telf.: 233402840 / 966344488


Horário de Verão (1 Junho a 30 Setembro):
Quarta-feira a Domingo / Feriados : 10h30 às 12h30/14h30 às 18h45m
Encerrado à segunda e terça-feira
Horário de Inverno (1 Outubro a 31 de Maio):
Quarta-feira, sábado, domingo/feriados: 10h00 às 12h30/14h00 às 16h00
Encerrado à segunda, terça, quinta e sexta-feira

Preços:
Acesso gratuito até 1 de Outubro
Após 1 de Outubro: 2 Euros / pax
25 Euros / grupo organizado mais de 15 pax
Gratuito: Crianças até 12 anos ; Cartão Sénior Figueira; Cartão Jovem e Estudante, outros.
Desconto 50%: Jovens entre 13 e 25 anos; Adultos maiores de 65 anos; Professores.
Visitas guiadas com marcação prévia:

Museu Municipal Santos Rocha: 233402840; museu@cm-figfoz.pt
Núcleo Museológico do Sal: 966344488.
Para além do horário de abertura do Núcleo, a salina municipal na qual ele se integra, permanece desfrutável e de acesso livre.
A salina municipal é igualmente ponto de partida/chegada da Rota das Salinas.
A visita ao Armazém do Sal integra igualmente este complexo cultural e ambiental.


"O novo Núcleo Museológico do Sal da Figueira da Foz foi inaugurado em meados de Agosto e terá entrada gratuita até dia 1 de Outubro. Fica na zona dos armazéns de Lavos, na Marinha do Corredor da Cobra, e traduz uma forte aposta do município em preservar uma das mais antigas e significativas actividades tradicionais, bem como recuperar um produto artesanal.
Tudo começou com a aquisição, no ano 2000, da Marinha do Corredor da Cobra, em Lavos, a que se seguiu a abertura, em 2003, do Armazém de Sal. Aqui armazena-se o sal e expõem-se alfaias e painéis com informações acerca da actividade, do funcionamento do armazém e da estrutura da salina em geral. É que esta salina, para além da função didáctica e de lazer proporcionada aos seus visitantes, está agora a funcionar em pleno e serve, também, de base para a formação de novos marnotos, bem como de centro interpretativo e laboratorial para diversos estudos sobre a biodiversidade do seu ecossistema.
Em 2006 foram construídos uma réplica de um batel do sal e um cais de acostagem junto à salina. O batel do sal é uma embarcação tradicional do rio Mondego, nomeadamente da ria de Lavos, e era utilizado para transporte de areia e sal. O novo batel, construído pelo mestre José Bento, sob supervisão do mestre Elísio Banca, destina-se unicamente a passeios fluviais, que deverão arrancar dentro de pouco tempo. Função essa, aliás, que já os originais batéis do sal desempenhavam nos tempos livres…
O Núcleo Museológico do Sal da Figueira da Foz é o ponto de partida e de chegada da “Rota do Sal”, uma das seis propostas da Rede de Percursos Pedestres do concelho, com três quilómetros de extensão e adequada a todas as idades. Brevemente, a Figueira da Foz integrará uma rota internacional de sal do Atlântico, juntamente com Espanha e França."

In site: http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvArtigo.asp?art=5253&rev=2&zona=24

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Esplendoroso Bussaco (Luso - Portugal)

Palace Hotel do Bussaco
Mata do Bussaco
3050-261 Luso
Telef. (351) 231 937 970

Fax. (351) 231 930 509
E-mail geral: bussaco@almeidahotels.com
www.almeidahotels.com

"Passado o portão em ferro, uma estrada sinuosa conduz-me ao destino. Árvores com altura e dignidade centenárias preenchem o cenário e filtram os raios de sol da manhã, que se estendem numa luminosa linha recta do chão até ao céu, dando ainda mais magia ao quadro. A primeira impressão, ao chegarmos à Mata do Buçaco, é que tudo ali está no sítio certo, em perfeito equilíbrio: a floresta, as pedras e os pássaros, que, quando menos de espera, arriscam solos improváveis. Este pequeno caminho que separa o lugar do Luso da Mata do Buçaco como se separasse a realidade do sonho, é só o princípio... O preâmbulo de um envolvente romance que conduz o visitante numa viagem no tempo.
À chegada, as sensações confirmam-se. O encanto da arquitectura neomanuelina faz-se sentir através de uma imponência que chega a ser delicada, tantos são os detalhes das colunas, os rendilhados da pedra, o pormenor dos azulejos... Erguido no meio da mata, o edifício, construído em pedra de Ançã, é de um branco luminoso que contrasta com o verde profundo que se vê até onde a vista alcança. A perfeição da Natureza em nada rouba protagonismo ao edifício. Pelo contrário: é o encaixe perfeito de uma na outra que tanta beleza dá a este local singular.
Falar do Palace Hotel do Bussaco implica recuar até ao tempo em que nada havia no Buçaco para além da mata...
A mesma que nos observa hoje, do alto da sua história, fazendo com que se instale uma sensação dificilmente explicável ou inteligível. Por momentos, é como se todas as árvores se virassem para a clareira onde hoje está o hotel e o protegessem, criando uma espécie de tranquilidade protectora. Na altura, pensei que se tratava apenas de uma consequência óbvia do meu infantil deslumbramento, mas, mais tarde, encontrei pequenas provas que atestam a minha sanidade.
Foi ali, naquela floresta, que, no século XVII, se instalaram os primeiros Frades Carmelitas Descalços. Vinham à procura de recolhimento e ali encontraram o cenário perfeito para uma vida de contemplação. O pequeno convento, construído em 1628 (hoje, contíguo ao hotel), é a primeira evidência dessa presença, mas um passeio pelas imediações dá conta de outros espaços construídos pelos frades, que usavam as pedras da região para ornamentar e colorir as fachadas.
No século seguinte, a paz do Buçaco deixou de ser um exclusivo da igreja. Nobres, estadistas arruinados e até os chamados "Meninos de Palhavã" (os filhos ilegítimos de D. João V) encontravam aqui um abrigo das maldades do mundo. Era como se esta mata fosse um enclave pacífico onde nem a guerra conseguia entrar. Afinal, foi também aqui que, em 1810, as tropas anglo-portuguesas comandadas por Lord Wellington (figura que ficou muito ligada à história do local), barraram a entrada às tropas francesas. Hoje, cada um desses séculos faz parte da história do hotel, que só viria a ser construído mais tarde, como testemunham os documentos espalhados um pouco por toda a parte... A começar logo pela entrada, onde, em jeito de boas-vindas, se lêem as palavras desse general inglês: «Na Europa, nada há que se assemelhe. Ao visitar a Floresta do Bussaco, senti-me transportado aos maravilhosos e antiquíssimos bosques do Oriente.» A partir de 1834, a mata passou a incluir espécies exóticas, como sequóias, eucaliptos ou freixos-vermelhos, e espécies indígenas, como o azevinho e o pinheiro, alargando assim o seu espectro e fazendo da miscelânea cultural uma das evidências do local. A começar na Natureza e a terminar na arquitectura.
Construído entre 1887 e 1912, o edifício tem origens que se confundem com a do reinado de D. Fernando II, a quem muitos apontam a autoria da ideia da construção deste palacete, ideal para retiros da família real. Grande impulsionador do estilo manuelino em Portugal, foi ele o monarca responsável pela construção do Palácio da Pena, em Sintra, local onde muitos especialistas encontram um evidente paralelismo com o Buçaco. A mistura de estilos arquitectónicos, as inspirações orientais, as referências aos Descobrimentos, a simbiose com a Natureza e até o pequeno convento nas imediações são algumas das características que ambos partilham. Certo é que D. Fernando II morreu antes do início da obra e a autoria da ideia nunca lhe foi atribuída.
Só mais tarde se avançou para a obra, com quatro importantes arquitectos envolvidos: Luigi Manini, cenógrafo do então Real Teatro de São Carlos e arquitecto do Palácio da Regaleira; Nicola Bigaglia, decorador e autor de muitos projectos de restauro; Manuel Norte Júnior, expoente próximo da Arte Nova em Portugal, autor de espaços de referência como os cafés Brasileiro ou Nicola, em Lisboa (e, mais tarde, responsável pelo projecto do Palace Hotel da Curia); e o arquitecto José Alexandre Soares. Logo na sua génese, o edifício reunia nomes importantes e, como todas as grandes obras de todos os tempos, despoletava polémicas que tinham no luxo e no elevado orçamento argumentos centrais. Durante anos, o palácio conheceu diferentes protagonistas e designações, serviu de retiro para gente ilustre e endinheirada, e consolidou a sua identidade hoteleira, adivinhando o que o futuro veio a confirmar. Em 1917, o jovem Alexandre Almeida, um filho da região, assumiu a direcção do Palace, agarrando o que viria a ser o negócio da família e preservando aquela que é uma das jóias da coroa do nosso país.
Encerrados os capítulos do passado, saltamos para o presente. Mas continuamos presos ao passado. Em pleno século XXI, o Hotel do Bussaco confirma o estatuto de património nacional e conserva a aura de outros tempos. Não fossem os sinais pouco evidentes da tecnologia, quase diríamos que tínhamos embarcado numa viagem no tempo...
No lobby da entrada, só mesmo a mobília é mais antiga do que o Sr. Gomes, homem ainda novo, mas que já dispensou 38 anos da sua vida ao serviço do hotel. Começou aos 14, como bagageiro, tendo daí transitado para a portaria, onde, hoje, recorda com indisfarçável saudade, os tempos em que os hóspedes desciam a escadaria vestidos a rigor. Não se poderá pedir o mesmo aos espanhóis, japoneses ou norte-americanos que actualmente ocupam o top dos estrangeiros que visitam o hotel e se concentram nesse mesmo lobby, de boca aberta e dedo espetado no ar, em jeito de admiração. É caso para isso.
Cuidadosamente mantido, o hotel não só preserva a identidade arquitectónica, como conserva o mobiliário original. Os mais atentos não terão problemas em identificar peças Art Déco ou Arte Nova (os dois géneros mais presentes na decoração original, assinada por António Nascimento). Não há cópias baratas, réplicas ou qualquer outro tipo de ameaças à autenticidade do ambiente.
(...)
Concessionado pelo grupo Almeida Hotels (detentor do Hotel Metrópole, em Lisboa; o Astória, em Coimbra; ou o Palace Hotel da Curia, cuja a reabertura está prevista para este ano), o palácio é propriedade do Estado, com toda a manutenção do exterior a ficar a cargo do Instituto das Florestas. Já lá dentro, é o pessoal do hotel que garante o perpetuar do passado, reflectido nas fotografias penduradas no corredor. Cenário de filmes (A Fonte dos Amores ou O Conde de Altamira) e de visitas de Estado (assinaladas com inscrições no mastro que antecede a escadaria), o hotel foi também palco de bailes e banquetes. Um desses jantares de honra foi servido à família real japonesa, em Maio de 2004. Entre as muitas iguarias da região, estavam os conceituados vinhos do Bussaco. Produzidos para consumo exclusivo do hotel, estão armazenados nas caves que se descobrem no piso inferior. E não é uma pena, não dar a provar o Bussaco a quem não tem o privilégio de por lá passar? Paulo Mesquita, director da unidade desde 2000, esclarece: "Não faria sentido comercializá-lo." Porque só ali, no seu habitat natural, é que ele pode ser apreciado no seu total esplendor.
Imagino o sabor de uma dessas taças de vinho, se provada na suite do rei, uma sensação à distância de € 1.100/noite. É esse o preço de dormir rodeado por pequenas relíquias como as porcelanas da Colecção do Palácio Nacional da Ajuda, da Spal. Mesmo em frente, na suite da rainha, um boudoir Art Déco disputa atenções com aquela que é a única cama king size do hotel. Dizem-me que foi aí que, ainda há pouco tempo, dormiu o actor Mel Gibson... Mas muitos outros famosos já passaram pelos 60 quartos e quatro suites do hotel: Marie-José da Bélgica, Camilo Castelo Branco ou Agatha Christie, que escolhia sempre a sobriedade inspiradora da suite 7.
Hoje, o hotel orgulha-se de receber terceiras e quartas gerações de clientes para quem as estadias no Bussaco já são um ritual familiar. Retomam hábitos antigos, como os serões à conversa em redor da lareira ou as manhã de contemplação, perfeitas para desbravar um dos quatro percursos possíveis pelas redondezas. Aceito a sugestão e sigo pela Avenida dos Cedros em direcção àquele que me garantem ser um pôr do Sol perfeito. Assalta-me novamente a ideia de que tudo está no sítio certo e finalmente percebo o que me queriam dizer quando falavam daquela paz..."


Rita Lúcio Martins
In Revista Vogue - Julho 2007

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

E porque esta medida não se aplica também aos inúmeros Campos de Golfe existentes nessa região (verdadeiros sorvedouros de água e de contaminação dos solos e recursos aquíferos)?????

EcoCasa Água
Quercus apela à população do Algarve para participar em projecto de poupança de água

A Quercus e a Empresa Águas do Algarve, SA estão a iniciar um projecto na área do uso eficiente da água no sector doméstico: Projecto EcoCasa-Água

"O projecto EcoCasa-Água compreende o desenvolvimento de várias actividades que visam a sensibilização dos consumidores para a necessidade de reduzir os consumos de água, nomeadamente o Programa EcoFamílias.
O Programa Piloto EcoFamílias - Água consiste em acompanhar durante 1 ano os consumos reais de água nas famílias residentes no Algarve por forma a se obter informação relativa aos diferentes usos domésticos desta. A metodologia que será utilizada permitirá avaliar comportamentos, hábitos de consumo e identificar oportunidades de poupança de água.
Os consumos de água ao nível doméstico não são constantes, daí que se pretenda caracterizar os hábitos de consumo ao longo de um ano, nomeadamente entre 1 de Outubro de 2007 e 30 de Setembro de 2008, para assim, avaliar também, o efeito associado à mudança entre estações do ano, na procura de água para uso doméstico.
Também os consumos de água ao nível doméstico variam em função da tipologia das habitações, dos dispositivos existentes e número do agregado familiar. Após a fase de caracterização dos consumos na habitação, serão delineados planos de racionalização de água para as famílias e promovida a sua implementação, através de um aconselhamento directo e personalizado.
Pretende-se desta forma, através da sensibilização directa ao consumidor para as questões ligadas ao consumo de água no sector doméstico, actuar nas habitações através das famílias, pela racionalização dos seus consumos sobretudo através da mudança de comportamentos."

Para participar neste projecto, de âmbito regional, a família interessada deverá efectuar a sua inscrição, indicando os seguintes dados:
- Nome e contacto;
- Concelho de residência;
- Número de elementos do agregado familiar.

Os dados para envio da inscrição são:
Águas do Algarve, S.A.
Email: s.pereira@aguasdoalgarve.pt
Telf.: 289 899 070
Quercus
Email: ecofamilias@quercusancn.org
Telf.: 21 778 2090 / 96 002 0900

In site: http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultArticleViewOne.asp?articleID=2128&categoryID=567

terça-feira, 4 de setembro de 2007

A Raríssimas necessita de material para a Casa dos Marcos

"A Raríssimas está prestes a iniciar mais uma etapa da Construção da Casa dos Marcos: a edificação.
Para tal, apelamos à ajuda de todos no sentido de ajudarem nesta obra, única no mundo. Junte-se a nós num projecto Raríssimo para pessoas RARISSIMAS. Seja também um Trevo de 4 folhas, em que a folha diferente, a mais, é RARA.
Assim, necessitamos de conseguir arranjar:
- Material de construção (tijolos, cimento, cofragens, etc. - em suma, tudo o que é necessário a uma edificação)
- Mão de obra
- Voluntariado para gestão do transporte, armazenamento e inventariação dos donativos.
Se possui forma de ajudar ou conhece alguém que possua, apresente a Raríssimas, a Casa dos Marcos e a vantagem de os donativos poderem ser deduzidos em sede de IRS/IRC ao abrigo do Estatuto dos Benificios Fiscais."

A todos o nosso ObrigadÍSSIMAA
Direcção da Raríssimas

Raríssimas - Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras
Rua Cidade de Rabat, 34, 3º Dtº
Alto dos Moinhos
1500-163 Lisboa
Tel: 217956205/969657445
e-mail: info@rarissimas.pt
web: www.rarissimas.pt

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Sons

Bon Jovi - (You Want To) Make a Memory
Entrada rápida - Tostas com tomate e queijo

"Dispor num tabuleiro de ir ao forno 8 tostas redondas.
Cortar dois tomates maduros, mas rijos, em 4 fatias cada e colocar em cima das tostas.
De seguida, cortar 2 queijos mozzarella frescos em 8 fatias e dispô-las em cima do tomate. Temperar com um fio de azeite e oregãos.
Levar ao forno apenas para tostar uns minutinhos e está pronto a servir.
Delicioso!"

In blogue: Cinco Quartos de Laranja

domingo, 2 de setembro de 2007

As imagens da semana

Queria muito ir ver a Exposição Máscara Ibérica, a decorrer na belíssima Estação do Rossio, e como estava em exibição até dia 2 Setembro, esta semana seria obrigatório.
O preço de entrada foi 2,50 euros (revertendo 0,50 cêntimos a favor da Associação Abraço e da Associação de Apoio aos Deficientes) e cada bilhete dava direito a escolher entre um café ou um cálice de vinho de Porto.
Apesar do magnífico espaço e de algumas peças interessantes, o conteúdo era demasiado pobre e com graves faltas de informação. Em contrapartida, um enorme stand/loja de produtos regionais para venda... Lamento, mas paguei entrada para ver uma exposição não para fazer compras!
Mau, muito mau. A organização tinha obrigação de fazer muito melhor, tendo em conta tratar-se de um tema extremamente interessante e com uma tradição riquissíma. E dispor de um local espantoso e muito central.
Valeu o vinho do Porto (muito bom!) e as poucas magníficas máscaras que conseguimos observar e que as fotografias tentam ilustrar.

O bom vinho do Porto e o mau café...

As boas vindas...

A pouca ou inexistente informação não deixa contar histórias

Sobre cada máscara, cada fato, cada região, as tradições...
Ficou o sentimento, as cores, a arte, a magia...

A vã tentativa de imaginar o que se esconde com a máscara...

E sobre quem se escondia delas...

O antigo e bonito Entrudo em Lazarim.
"Ao mesmo tempo que estes espantalhos sem deus nem lei dão asas aos impulsos mais burlescos e, muitas vezes, a traiçoeiros desejos de vingança, açoitando as vítimas em lugares recatados ou irrompendo pelas casas das pessoas e aí fazendo os ajustes de contas, em registo mais prazenteiro decorrem peditórios dos rapazes para o pagamento da comadre e das raparigas para o pagamento do compadre"

"Os bonecos antropomórficos feitos de palha e vestidos com roupas velhas, que representam o inimigo, serão queimados no dia de Entrudo, depois da leitura dos respectivos testamentos, cuja redacção está já a ser preparada em reuniões secretas no palheiros e noutros esconderijos."

O Entrudo em Varge e Baçal - Bragança

As máscaras de Espanha sem nenhuma informação...

Para mim, esta era a máscara mais impressionante de todas...

O vermelho diabólico, de olhos vazios, a vigiar os nossos passos...

Cuidado, eles respiram e seguem a nossa visita...

A arte popular repleta de colorido...

E terminamos com o Entrudo do Nordeste Transmontano.

Seguimos para a segunda exposição: Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea, com entrada gratuita até final do mês de Setembro.

O edifício do Centro Cultural de Belém é uma verdadeira peça de arte que admiro imenso...

Supreende-nos sempre com novas formas, cores, ângulos, objectos...

E o seu despojamento para receber unicamente a Colecção Berardo, tornou-o mais visível, claro, amplo, belo e extremamente poético.
Gostei muito da opção, da nova equipa responsável por esse espaço, de abrir as janelas, aproveitando a luz natural que este deslumbrante edifício recebe e transmite, para iluminar todas as peças de arte expostas e as peças de arte que se movimentam - os seres humanos!

Despertou-me a atenção a sinalização das casas de banho: todos diferentes, todos iguais: mulheres gordas, baixas, novas, de cabelo curto, cabelo comprido, de saia, de vestido, ombros largos, cintura fina, cintura grossa, enfim, Mulheres!
Homens e mulheres com diferentes cadeiras e corpos, mas Homens e Mulheres!

Homens grandes, pequenos, gordos, magros, novos, atléticos, simplesmente Homens!

Finalizamos o dia na fila para comprar e comer o famoso Pastel de Belém.
É humanamente impossível resistir a esta tentação quando vamos a Belém!