sábado, 12 de julho de 2008

As surpresas da semana

1 - Para quem não teve oportunidade de ver a reportagem sobre os Cuidados Paliativos e o testemunho da Rita poderá ver aqui.

2 - A MJoão partilha um magnifico texto de um dos meus escritores favoritos: José Luís Peixoto.

3 - Quanto tivermos azeitonas vou temperá-las assim também!

4 - Vendemos tudo! Até o nosso património! Triste país este...

5 - Um novo restaurante francês em Lisboa: La Vie en Rose.

6 - Lindos! Estão para venda na lojinha dos Bichanos do Porto.

7 - Tree of Life Web Project.

8 - São estas coisas feitas sem nexo e gastando fortunas que me revoltam! Incompetentes! Segundo as notícias, as 461 cerejeiras já estão mortas! Não existem jardineiros ou outro pessoal competente para saber que só se plantam árvores no Inverno (não aguentam o calor)? E para ir ver que as árvores estão mortas? M**** de país este!

9 - Actividades para o público a não perder na Tapada de Mafra!

10 - "Visite e participe no blogue De Olhos nas Estradas que tem como objectivo a denúncia de animais mortos nas estradas. Nas estradas regionais é normal devido à falta de vedação. Quanto às auto estradas uma vez que existem vedações os animais não deveriam conseguir passar. Se vir algum animal morto na estrada tome nota do local e denuncie."

11 - Qual crise na saúde???

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Vá de férias com a Ciência
15 de Julho a 15 de Setembro 2008
2600 acções de divulgação científica em todo o país

"Já tem planos para as suas férias de Verão? Quer se decida pela praia, pelo campo ou pela cidade, inclua a ciência no seu roteiro e participe, com a família e os amigos, nas actividades da Ciência Viva no Verão.
De 15 de Julho a 15 de Setembro, a Ciência Viva convida-o a passar momentos de lazer e de conhecimento com especialistas de universidades, centros de investigação e associações científicas.
Descubra em www.cienciaviva.pt o programa deste ano nas áreas da Astronomia, Geologia, Biologia, Engenharia e Faróis e inscreva-se, gratuitamente, nas actividades que lhe despertarem maior interesse.
Mas prepare-se, porque a escolha não vai ser fácil: descer a uma mina de sal-gema ou descobrir as rochas e os fósseis na fachada dos edifícios? Aprender a anilhar uma ave ou ver o comportamento das plantas durante a noite? Observar um eclipse parcial da Lua ou participar numa Astrofesta? Conhecer uma barragem por dentro ou avistar os cabos submarinos que atravessam o Atlântico? Sair para o alto mar à procura de cetáceos ou passar um fim de tarde num farol?
São mais de 2600 actividades em todo o país que aguardam a sua participação. Inscreva-se!

Programa completo e inscrições em: www.cienciaviva.pt/veraocv/
Para mais informações: 808 200 205 (Número Azul)
Muitas acções requerem inscrição prévia.
A participação está sujeita ao número de vagas disponíveis."

In Newsletter Ciência Viva, 8 Julho 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Bar Minus 5 - Ice Lounge em Viseu
Desça até menos 5º
No Palácio do Gelo Shopping em Viseu
A entrada inclui aluguer de vestuário térmico, 30 minutos dentro do bar Minus 5º e uma bebida em copo de gelo.
Aberto 7 dias por semana das 11H às 24H.
http://www.palaciodogelo.pt/content.aspx?id=189

"A atmosfera mais cool chegou a Viseu: o Bar Minus 5 Ice Lounge. Uma experiência única a 5 graus negativos que nunca mais irá esquecer!
Originário da Nova Zelândia, este conceito pioneiro na Europa apresenta um surpreendente Bar onde tudo é feito com gelo, trazido directamente dos glaciares do Canadá, desde as paredes aos bancos, passando pelas fantásticas esculturas que decoram o espaço, até aos copos onde são servidas as bebidas. E tudo num ambiente com temperatura de 5 graus negativos.
Este é um espaço original para conviver com a família e amigos ou para fazer um evento para a sua empresa, para apreciar deliciosos cocktails, com ou sem álcool, para adultos e crianças e sempre com a adequada roupa térmica.
Venha descobrir o Bar Minus 5 - Ice Lounge."

In site Arteh-Hotels

quarta-feira, 9 de julho de 2008

73 anos depois: Lisboa continua a ser A Cidade Careca

in DIÁRIO DE NOTÍCIAS, 28 de Julho de 1935, 1ª página

A CIDADE CARECA - Vão ser cortadas em Lisboa mais de 110 árvores e entre elas ainda algumas da Avenida da Liberdade, do tempo do Passeio Público

«Que espécie de gente será esta que vive em Lisboa - e pior: que manda em Lisboa - tão apostada sempre contra as árvores?! Que mal podem fazer as árvores, maravilhas da Natureza, a certa gente que tanto e tanto as odeia?! Porque, no fundo, se não há uma razão máxima de perigo ou de utilidade para o Homem, só por ódio se compreende que um homem possa cortar ou mandar cortar uma árvore. A teoria peregrina de que se cortam e queimam árvores por estarem doentes e para não pegarem a doença ás da mesma espécie não convence ninguém de bom senso. Nesse caso, e pelo mesmo raciocínio, a Direcção-Geral de Saúde tinha de mandar matar e queimar todos os pestiferos, os tifosos, os tuberculosos, todos os que tivessem, numa palavra, molestia contagiosa. E os médicos passariam a ser magarefes ou carvoeiros. A Câmara Municipal de Lisboa parece não pensar desta maneira, e mandou que se derrubassem, a golpes de machado, mais 110 (!) árvores da cidade, que estão na Avenida Almirante Reis, Calçada de Carriche, Largo do General Pereira de Eça nessa Avenida da Liberdade, a que se poderia chamar, mais propriamente, Avenida Mártir. (...)
«As razões - queira-nos a CML desculpar a franqueza - são outras. São as mesmas que levam Lisboa a ser uma das cidades menos arborizadas da Europa; a não ter parques; a ter uns jardinzinhos raquiticos, assim uma espécie de pátios mouriscos... São as mesmas que mandaram, na Figueira da Foz, por exemplo, rapar á escovinha certas ruas lindamente arborizadas, sob o pretexto de que as pobres atiravam ás casas a terra! E as mesmas que imperaram no recente vandalismo de Coimbra, quando escanhoaram todo o cais, em frente ao Hotel Astória. E as que determinam a fúria contra os gigantes, saudáveis e salutares eucaliptos de estrada do Alentejo. São as mesmas razões que levam os berberes e os seus irmãos de Portugal á ulmeirofobia, á plantonofobia, a todas as fobias contra e qualquer árvore que vejam em diante. (...)
«Se a CML, de cada vez que manda decepar uma árvore, mandasse plantar um cento por essas ruas, avenidas e colinas, ainda se remia um pouco das suas culpas e das câmaras que a precederam. Mas não o faz. E dentro em pouco os estrangeiros e os portugueses que não são berberes chamarão a Lisboa tristíssimamente... a Cidade Careca.»

Com este artigo de primeira página de 1935, corajosamente crítico para a época, iniciamos a série "A CIDADE CARECA" onde iremos reflectir sobre a importância da arborização dos arruamentos da nossa cidade. Também alertaremos para os maus tratos e falta de protecção das árvores de alinhamento. Tudo porque ainda existem muitas ruas carecas em Lisboa..."

In blogue Amigos do Botânico

terça-feira, 8 de julho de 2008

Castelo de Alter do Chão
Reabriu ao público no passado dia 4 de Julho 2008
http://www.cm-alter-chao.pt

"Pondo fim a um longo período de encerramento ao público, fruto da degradação que a passagem do tempo impôs, o Castelo de Alter do Chão vai reabrir as suas portas, no dia 4 de Julho de 2008.
A cerimónia de reabertura contará com a presença de Sua Excelência, o Senhor Presidente da República Portuguesa, Doutor Aníbal Cavaco Silva que, pela primeira vez no exercício das funções de Chefe de Estado, visita esta vila.
O Castelo de Alter do Chão, pertença da Fundação Casa de Bragança, encontra-se situado no coração desta vila, assumindo-se como um dos seus monumentos mais emblemáticos.
Mandado construir por D. Pedro I, em 1359, distingue-se dos comuns castelos de cariz militar pela circunstância de se encontrar num sítio plano. Era utilizado pelos monarcas da dinastia de Bragança, aquando das suas deslocações a esta região, facto que o torna, essencialmente num castelo com função residencial.
A candidatura do “Projecto de Adaptação do Castelo a Unidade Museológica”, apresentado ao Programa Operacional da Cultura teve um valor total de 843.809.14 €, no qual se inclui o montante referente à obra e ao equipamento, financiado em 367.564.75€.
À Câmara Municipal de Alter do Chão coube o pagamento de 476.244.39€.
Os trabalhos realizados desenvolveram-se, essencialmente, em duas vertentes: por um lado, limpeza geral da fortificação; por outro, consolidação, restauro e recuperação do interior e do exterior, designadamente a nível das paredes, pavimentos e escadas, bem como o arranjo paisagístico do pátio central do Castelo e tratamento de algumas espécies arbóreas.
Com esta intervenção, o Castelo de Alter do Chão - monumento nacional, propriedade da Fundação da Casa de Bragança, cedido a título gratuito e precário, durante 30 anos, ao Município de Alter do Chão – recupera a sua dignidade patrimonial, assumindo-se paralelamente, como espaço privilegiado de uma dinâmica turística e cultural, onde o visitante dispõe de toda a tradição de um edifício histórico, aliada ao melhor da inovação tecnológica ao serviço da cultura."

20-06-2008
In site
Câmara Municipal Alter do Chão

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Aniversário

Este blogue começou faz hoje dois anos!
O manifesto é o mesmo e a alegria em partilhar também.
Obrigado a todos os visitantes amigos/conhecidos/família/desconhecidos.

"Quando a luz abre o mundo, os sonhos parecem mais perto.
Os dedos apanham momentos, as cores parece que voam e o coração cresce.
De altitude, de magnitude, de alma inteira.
São sonhos, sim, o que vos damos aqui
."

Elisabete Simões
Bolo de Limão com Sementes de Papoila

Ingredientes
4 ovos (à temperatura ambiente)
2 chávenas de chá de açúcar amarelo (mal cheias)
200g de manteiga à temperatura ambiente (manteiga vegetal por ser mais saudável)
3 chávenas de chá de farinha para bolos (já com fermento)
4 colheres de sopa de sementes de papoila
raspa de um limão
meia chávena de chá de leite
2 colheres de sopa de sumo de limão
Xarope
3 colheres de sopa de açúcar amarelo
sumo de 1 limão

Preparação
Bolo: Misture o sumo de limão com o leite e reserve (não se preocupe se o leite talhar). Numa outra tigela bata a manteiga cortada em pedaços com o açúcar até obter um creme (10 minutos). Junte os ovos, um a um, e bata bem após cada adição. Junte as sementes de papoila e a raspa de limão. Acrescente metade da mistura do leite com o limão e bata mais um pouco. Adicione metade da farinha peneirada (passada por um passador) e continue a bater. Repita este processo mais uma vez, batendo sempre em velocidade mínima.
Deite a massa numa forma de bolo inglês ou forma redonda baixa sem buraco, previamente untada com manteiga e polvilhada com farinha. E leve a cozer em forno moderado (180-190ªC) durante mais ou menos 30 a 40 minutos (mas faça o teste do palito para ver se está pronto). Estando cozido, retire do forno, desenforme, ponha sobre o prato de servir e regue com o xarope (com o bolo ainda quente).
Xarope: Junte num tacho a açúcar com o sumo de limão e leve a lume brando até ferver e obter uma consistência de xarope.

In blogue Receitas da Filipa

domingo, 6 de julho de 2008

As imagens da semana

Por causa da Laranja com Canela fiquei com imensa vontade de ir aos óregãos (Origanum vulgare).
E após termos limpo algum mato que faltava da limpeza feita à minha Serra (sim, tenho um pouco de uma Serra! Em breve mostro fotografias desse pedaço de Paraíso!), houve tempo para a apanha dos orégãos, que já estão a secar (lugar fresco e sem sol directo) e ainda ofereci um raminho à Daniela e à Heather, ambas adeptas da saborosa, natural e saudável culinária!

Este é o local da "seara" dos óregãos biológicos (e que fica na parte da Serra pertencente ao meu vizinho que não os colhe nem se importa com quem lá vai apanhar).

"Os orégãos são oriundos da bacia do Mediterrâneo e continua a ser cultivado em todas as regiões de climas amenos. Quanto mais Sol apanhar, melhor será o aroma.
O cheiro e o sabor, semelhantes aos da manjerona, são provocados pelos óleos essenciais, nomeadamente carvacrol e timol.
Os orégãos e a manjerona são aparentados mas não ligam bem
."

"Dizia-se que os orégãos eram um símbolo da alegria, dom que lhe teria sido dado por Afrodite, a deusa grega do amor. Nos casamentos, a noiva e o noivo eram coroados com orégãos, por se acreditar que tornavam mais forte o amor entre duas pessoas."