sábado, 19 de janeiro de 2008

As surpresas da semana

1 - Uma flor magnífica!

2 - Para assinar a Petição contra o encerramento do Hospital D. Estefânia.

3 - Alguém perguntou qual era a minha pedra preciosa preferida. Sempre foi e será a Opala (e não dá azar nenhum!).

4 - Pois é, o Imperativo Categórico da Realidade!

5 - Crise económica leva a que só 53% dos portugueses gozem férias.

6 - Para saber mais sobre os Fundamentos da Terapia Assistida com Animais aqui.

7 - O Duke e a Lucille precisam de famílias que os estimem e protejam para sempre.

8 - Gosto tanto dos pins da Nice!

9 - Viver sobre o lema: VERDE.

10 - A Provença Francesa foi uma região que me deixou encantada e Avignon faz parte desse encanto.

11 - A Sara faz coisas muito bonitas e vende no Etsy.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Exposição de Fotografia

Voltaremos na Gravana trabalho fotográfico realizado na ilha de São Tomé, de Luís Rocha e de Tânia Araújo estará patente na Bairro.Arte Galeria em Lisboa (Bairro Alto, Rua das Salgadeiras, nº5 e 7), entre 9 e 28 de Janeiro, aberta das 14h às 21h.
A exposição é composta por 20 imagens e será acompanhada da projecção de um documentário sobre a história do café na ilha de São Tomé, realizado na Roça Monte Café para o PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, obra dos mesmos autores.
Esta exposição tem como objectivo a angariação de donativos, através da venda das imagens, para o projecto "Comunidade Apoia à Vida - Combate e Prevenção ao VIH/SIDA", desenvolvido por Médicos do Mundo em São Tomé."

Para mais informações, contacte:
Médicos do Mundo – Portugal
Sara Peres
Tel: 96 4444 741/ e-mail:
sara.peres@medicosdomundo.pt
Fotógrafo - Luís Rocha
Tel: 96 252 74 53 e-mail:
luisrocha.fotografia@gmail.com
MEF – Movimento de Expressão Fotográfica

In site Médicos do Mundo - Portugal

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Sons

Lucinda Williams - World Without Tears (live)
Festa das Fogaceiras
Santa Maria da Feira
20 de Janeiro 2008


"As origens desta festa remontam ao século XVI. Conta a lenda que o povo, martirizado pelas várias epidemias de peste, fez uma oferenda em honra de São Sebastião constituída por broas doces de pão de trigo - as fogaças. Estas eram transportadas até à igreja matriz, sendo depois benzidas e distribuídas pela população. A peste foi então eliminada mas quando as festividades foram interrompidas, entre 1749 e 1753, surgiu um novo surto dessa praga. Interpretando o acontecimento como um castigo divino, a população rapidamente tratou de retomar a tradição, que se manteve até aos dias de hoje."

Programa e outras informações aqui

In site Lifecooler

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Uma Crise (meramente) literária

"Há ideias feitas, lugares comuns e terríveis mentiras que entram nas nossas vidas de tal forma que mesmo depois de denunciadas e desmentidas persistem em colar-se-nos à pele. Uma das mais frequentes diz respeito ao negócio dos livros em Portugal. Foram tantos anos a ouvir editores, autores, jornalistas, a encostarem a palavra “crise” ao mundo da edição, que a ideia pegou de estaca e não o larga mais. É como identificar o Porto com o vinho adocicado: faz parte e é óbvio.
Quinta-feira, na revista Visão, a jornalista (sénior...) Ana Margarida Carvalho, num trabalho sobre a nova livraria Byblos (investimento do projecto: 5 milhões de euros...), lá vem com a frase fatal: “Pode parecer paradoxal tanto investimento num apregoado sector em crise”. E a seguir o eterno argumento da iliteracia.
Crise? Qual crise?
De uma vez por todas: foram vendidos 530 milhões de euros em livros no ano 2006; importaram-se 62 milhões de euros de livros no mesmo ano; editam-se em Portugal mais de 15 mil títulos por ano (41 livros por dia!); o break-even médio de um volume situa-se nos 2000 exemplares vendidos (ou seja, é mais fácil editar um livro e não perder dinheiro do que ver o Benfica ganhar a liga num período de 10 anos...).
Outros números discretos: entre os clubes com maior número de sócios encontra-se o Circulo de Leitores. Tem 300 mil quotizados que se obrigam a comprar pelo menos um livro por trimestre. O novo grupo editorial Leya, que reúne um vasto conjunto de editoras de todos os estilos, anunciou na semana passada a intenção de, em 2008, editar mil novos títulos e facturar 90 milhões de euros. O mesmo grupo anunciou que em 2007 facturou 20 milhões de euros exportando livros escolares para Angola e Moçambique.
(De passagem: as vendas brutas de “Rio das Flores” representam, ao fim de dois meses, um encaixe de 4,5 milhões de euros na Oficina do Livro; e as vendas de “Sétimo Selo”, de José Rodrigues dos Santos, foram responsáveis por mais de 2,6 milhões de euros de facturação na Gradiva...)
Factos incontornáveis: abrem editoras novas a todo o momento. Não se ouve falar no fecho de editoras antigas. Há grupos financeiros a comprar editoras – não vejo grupos a vendê-las. Há editoras a investir em Portugal (o exemplo “Esfera dos Livros” é exemplar), não vejo desinvestimento.
Há mais FNAC’s do que alguma vez o grupo sonhou abrir neste cantinho, nasceu a Byblos, 2008 trará novos espaços comerciais.
O livro, em Portugal, está de boa saúde e recomenda-se. Os editores “choram-se”, porque lhes está na massa do sangue a queixa e a lamúria. Os livreiros queixam-se – mas conhecem algum comerciante que não faça outra coisa senão queixar-se e cuja frase chave não seja “este ano piorou muito...”? Queixam-se os autores, mas só aqueles que vendem pouco (infelizmente a maioria). E por fim reclamam os críticos, porque na verdade os livros que mais vendem e justificam todo este movimento financeiro não são aqueles que eles mais valorizam. Mas também esse fenómeno é um clássico.
Dito isto, era altura de aceitar pacificamente que o mercado do livro em Portugal vive melhor do que a maioria dos seus familiares, nomeadamente a música ou o teatro. Vive o melhor possível. Neste momento cheio de vitalidade. E a nadar em oportunidades. Quem as tiver, chame-lhe suas."

Pedro Rolo Duarte
In blogue Pedro Rolo Duarte

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

A Casa e os Adágios Populares

"É de tal modo importante a problemática relacionada com a habitação, que a cultura popular lhe consagra alguns dos seus muitos adágios:
- A casa não importa ser pequena, importa que tenha alegria;
- A casa que não tem gatos tem muitos ratos;
- A casa sem mulher é corpo sem alma;
- Casa amiga, boa casa;
- Casa ao pé de grota ou ribeira, ou ventosa ou ratoeira;
- Casa com curral, paraíso terreal;
- Casa com duas portas é má de guardar;
- Casa de mulher feia não precisa de tramela;
- Casa fechada, casa arruinada;
- Casa nova, vida nova;
- Casa onde entra o sol não entra o médico;
- Casa onde estejas e terra quantas vejas;
- Casa onde eu não caibo, ali mora o diabo;
- Casa sem criancinhas, gaiola sem passarinhos;
- Casa sem filhos é colmeia sem abelhas;
- Casa sem homem nem a candeia dá luz;
- Casa varrida e mulher penteada, parece bem e não custa nada;
- Em casa escura não entra alegria;
- Não se começa a casa pelo telhado;
- Não se regula o pão pela côdea, nem a casa pela frontaria;
- Boa casa, boa brasa;
- Da porta para a rua, toda a casa é tua."

Rafael Carvalho/Jan 2008
In blogue Arquitectura D´Ouro

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Biscoitos de Noz

Ingredientes
400g de farinha para bolos (já com fermento)
150g de noz moída
250g de açúcar amarelo
200g de manteiga vegetal
2 ovos (à temperatura ambiente)
Açúcar em pó
Nozes q.b.
Preparação
Bata o açúcar com a manteiga (derretida) até ficar cremoso (durante 10 minutos). Acrescente 2 ovos, um a um, sem parar de mexer.
Por fim, incorpore a farinha e o miolo de noz moído até obter uma mistura homogénea, deixe a massa repousar 20 minutos.Faça pequenas bolinhas de massa (utilize uma colher de sopa para fazer pequenas bolas), coloque-as num tabuleiro untado com margarina e polvilhado com farinha.
Polvilhe com açúcar em pó e coloque uma meia noz por cima de cada bolinho.
Leve a cozer ao forno a 220ºC durante 10-15 minutos.

Sugestão
Para obter biscoitos diferentes basta usar outro fruto seco. Por exemplo, se quiser fazer biscoitos de avelã, basta substituir o miolo de noz por miolo de avelãs.

In Revista Doces Momentos, Março/Abril/Maio 2007 (n.º 24)
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Flores Fritas à moda da minha mãe

Ingredientes
2,5 dl de leite
3 ovos (à temperatura ambiente)
9 colheres de sopa de farinha (sem fermento)
1 colher de sopa de manteiga derretida
raspa de 1 limão
Forma em metal, em forma de flor ou quadrado (compra-se nas lojas)
Preparação
Mistura-se todos os ingredientes e bate-se bem (com uma colher de pau ou garfo, à mão).
Se esta mistura estiver muito líquida deverá juntar um pouco mais de farinha até formar uma massa homogénea.
Coloca-se ao lume, uma frigideira alta, com bastante óleo. Põe-se a forma dentro da frigideira quando o óleo estiver quente (atenção a forma não deverá estar fria nem muito quente), e molha-se na mistura (atenção a forma não deverá ser completamente submergida no polme, apenas um pouco mais de metade, não deverá ultrapassar a parte de cima ou irá ficar completamente envolvida nessa e não despegará).
Com um garfo, depois de colocar no óleo, vá ajudando a filhó a despegar-se da forma. Deixe fritar de um lado e de outro até ficar amarelinhas.
Por fim, deverá passá-las por açúcar e canela.
Se por acaso, não despegar da forma, terá de tirar e lavar muito bem para não ficar nenhum bocado pegado, ou caso contrário, fará a filhó seguinte ficar "agarrada".
Estas filhós são difíceis de fazer, pela técnica que a forma requer (nomeadamente a temperatura do óleo/forma e o cuidado de não molhar a totalidade no polme) e também pelo temperatura do lume.
Esta é uma receita que deveria ser transmitida com visualização da preparação, mas como tal não foi possível e acedendo ao pedido da Cris (a avó fazia e ela tenta fazer, mas existe algo que não corre muito bem, e como as viu numa das minhas fotografias do Natal, pediu ajuda).
Aos restantes, experimentem, mas fica o aviso: não é fácil, mas não é impossível!

Esta receita é da minha mãe, que as faz desde sempre e mesmo assim, às vezes, não corre muito bem!

domingo, 13 de janeiro de 2008

As imagens da semana

Não, não estou a tentar engordar (até porque tenho peso a mais e nem o meu quase 1.70 m ou as minhas corridas 3x por semana, me salvam!).
Não, este blogue não é patrocinado por nenhuma pastelaria, salão de chá ou fábrica de bolos.
Não, nada disso! Apenas (e finalmente!), fui visitar este pequeno "tesouro", por isso, as imagens voltam a ser sobre doces, muito doces!
Para semana, voltamos à dieta, prometo!
Já tinha referido neste blogue: A Casa de Chá - As Vicentinas, mas agora posso afirmar que vale mesmo a pena passar por lá e cometer o pecado da gula!
Rua de São Bento, n.º 700 (mesmo no início da rua, que dá para o Largo do Rato).

Não estranhe, a entrada parece uma loja.

Com diversos objectos (a maioria religiosos, pois esta casa pertence à Congregação S. Vicente de Paulo) para venda.

Vá com tempo, para apreciar e serenar o espírito.

Mobiliário e objectos singelos e rústicos.

As paredes são um encanto, iluminadas por pequenas candeias (eléctricas).

Parecem as rugas que a vida nos coloca em sinal de sabedoria.

Sente-se o despojamento, só essencial está presente.

A casa tem a sua história gravada em materias nobres, como a madeira, a pedra, o ferro...

E a luz é suave, não encadeia os pensamentos...

Os doces (conventuais, artesanais!) estão postos sobre uma mesa de pedra para os clientes escolherem...

O difícil é mesmo escolher...

E temos sempre a opção de levar para casa os que não conseguimos experimentar aqui!

Todos doces, ricos, mas uns mais deliciosos que outros!
E quanto ao chá de ervas que pedi, ainda perguntam: quer do saquinho ou em folhas? (nunca, até este dia, me fizeram esta pergunta quando peço um chá, apenas e só qual é o sabor/tipo! E, para quem não aprecia chá como eu, um bom chá de ervas deveria ser ao natural - em folhas, troncos, raminhos, sementes, etc.).

Alguém é servido?
No final, vamos pagar (preço médio) e uma máquina antiga guarda o dinheiro dos clientes.
Não servem só bolos, a variedade é grande (para comer e beber).

Saímos reconfortados no estômago e na alma...

E iluminados para a VIDA que nos "abraça" todos os dias.