sábado, 17 de março de 2012

As surpresas da semana

1 - O Zambujeiro Canta

2 - POCOYO'S RECYCLING GAMEAs the official Kid's Ambassador for Earth Hour, Pocoyo challenges you to play his recycling game. If 100,000 people play the game, he'll plant 50,000 trees.

3 - Passatempo: a VISÃO Júnior oferece 10 livros+CD "As Canções da Maria", autografados pela Maria de Vasconcelos, pela Mathilde e pela Manon (participa até 27 Março 2012).

4 - Campanha publicitária da Orquestra Filarmónica de Berlim mostra fotografias tiradas dentro de instrumentos musicais. Apetece lá dar um salto.

5 - Dois fotógrafos portugueses foram distinguidos no International Garden Photographer of the Year, principal concurso internacional de fotografia de jardins: Henrique Souto conquistou um primeiro lugar e Fábio Claudino teve direito a uma menção honrosa com uma foto captada no Parque de Monserrate (Sintra).

6 - Passatempo: a Pixmania Portugal oferece um anel no valor de 990 euros (participa até 23 Março 2012).

7 - A receita do melhor bolo de chocolate do mundo é uma cópia falhada de outra receita. Quem o confessa é o próprio Carlos Braz Lopes, dono do império do Melhor Bolo de Chocolate do Mundo, que já tem convites para abrir lojas na Índia e no Irão. Abriu a primeira loja de bolos há 12 anos numa esquina de Campo de Ourique e esta continua a ser a sua única loja em Lisboa – no país só tem mais uma, recentemente inaugurada no Porto. É aí ao lado, na Cozinhomania, uma loja de artigos de cozinha, que nos confessa que a receita foi uma tentativa falhada de imitação.

8 - Andar a pé pelas dunas da Cresmina já é possível sem provocar danos ambientais. Três percursos em passadiços ligam a estrada da Areia à praia do Guincho, numa extensão total de cerca de 2,2 quilómetros. No próximo mês será inaugurado o núcleo de interpretação.

9 - Passatempo Prevenir/Douglas: ganhe 6 conjuntos com produtos para rosto e corpo (participa até 3 de Abril 2012).

10 - A Assembleia Nacional do Panamá aprovou na quinta-feira passada a primeira norma que sanciona os maus tratos de animais e proíbe "lides de touros ao estilo espanhol e português" em território nacional. A mesma medida prevê a proibição de lutas de cães e de galos e o possível encerramento de circos que não respeitam os direitos dos animais.

11 - Poluição sonora nos oceanos prejudica as baleias

12 - Passatempo: o Cocó na Fralda oferece um fim-de-semana em família num dos hotéis da cadeia Hotéis Real (participa até 23 Março 2012).

13 - A Irmandade da Torre dos Clérigos, no Porto, vai assinalar o ‘Dia do Pai’, esta segunda-feira, com entradas gratuitas no monumento para os progenitores que estejam acompanhados pelos filhos.

14 - O Banco Alimentar Contra a Fome recebeu da justiça portuguesa 48 mil euros em 2011. É dinheiro que vem das indemnizações de arguidos que cometeram pequenos delitos e que viram o processo suspenso mediante o pagamento de uma multa e de trabalho voluntário.

15 - Passatempo: a D-Viagem oferece uma estadia de fim-de-semana para 2 pessoas (Sexta a Domingo), no HOTEL HOLIDAY INN Algarve, em Armação de Pera (participa até 28 Março 2012).

16 - Vídeo: Camino De Santiago, 800km in 60 seconds

17 - Vídeo: Pigeons - Cute animation cartoon

18 - Passatempo: a SEAT oferece um Seat Leon e outros prémios.

19 - Porta-moedas Gato. Aproveite as férias da Páscoa para passar alguns momentos divertidos com os seus filhos criando peças originais, rápidas e fáceis de fazer. Inspire-se neste bonito porta-moedas com Fechos Opti que as suas meninas vão adorar ajudar a criar e exibir junto das amigas.

20 - O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) continua a liderar ao nível da transplantação renal. Ao todo, foram efetuadas 159 intervenções.

sexta-feira, 16 de março de 2012

@rmazem - Para Comprar ou Vender

http://www.armazem.pt

Do fundo do baú
Todos temos uma infinidade de objetos inúteis arrumados algures nas nossas casas: máquinas obsoletas, mobiliário fora de moda e artigos de decoração pelos quais já não morre de amores. E se em vez de os ter a ocupar espaço lá em casa, os vendesse? A ideia é interessante, mas quem é que quer comprar estas coisas que valem pouco mais de tuta e meia? É aqui que entra o @rmazem, um site onde pode encontrar de forma organizada produtos dispersos em armazéns, arrecadações ou depósitos. Qualquer pessoa, individual ou coletiva, pode ter os seus produtos aqui “armazenados” sem qualquer custo associado, basta que se registe.

in Lifecooler

Quatro estações - Beatriz Milhazes

Até 13 de Maio 2012
CAM - Hall, Sala A e Nave
Centro de Arte Moderna
Rua Dr. Nicolau de Bettencourt
1050-078 Lisboa
Tel. 21 782 3474 - 21 782 3483
cam@gulbenkian.pt

Bilheteira: 4 euros (desconto 50% portadores de Cartão Jovem, estudantes até aos 25 anos e maiores de 65 anos). Entrada gratuita ao Domingo
Horário: Terça a Domingo 10:00 às 18:00
Encerrado às Segunda-feiras, 25 de Dezembro, 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa e 1 de Maio
http://www.cam.gulbenkian.pt


A exposição Quatro estações de Beatriz Milhazes resulta de uma parceria com a Fundação Beyeler de Basel (Suíça) e juntamente com a mostra de Rosangela Rennó pretende dar um enfoque em 2012 à arte contemporânea brasileira, dado que este ano foi consignado pelos dois países como o ano Portugal-Brasil.
Beatriz Milhazes (Rio de Janeiro, 1960) é uma artista que adora a natureza, o que não implica que crie representações realistas de flores e plantas nos seus quadros. O que a levou inicialmente aos motivos florais foram as artes decorativas e a pop art.
A exposição apresenta quatro pinturas monumentais que exploram tematicamente as estações do ano. A altura dos quatro quadros é a mesma; a única diferença entre eles é a largura, que em cada um dos quadros corresponde proporcionalmente à duração da respetiva estação do ano no Rio de Janeiro: Summer Love e Spring Love são os maiores, representando o verão e a primavera respetivamente, ao passo que o inverno é a estação mais curta e logo a tela mais pequena. Para além desta série apresentam-se também sete colagens, um mobile e um trabalho em vinil, Jardim verde, criado especificamente para a nave do CAM, dando a ver uma outra faceta do vocabulário exuberante e colorido de Beatriz Milhazes.
Nas palavras da artista: «Descobri recentemente que “liberdade” é uma palavra que descreve bem o meu trabalho. Penso que o que caracteriza a minha obra é a liberdade com que diferentes conceitos, imagens, cores, abstração e figuração são combinados, tudo em quadros bastante geométricos e racionais. A minha forma de trabalhar faz uso de uma liberdade ordenada.» Essa liberdade percorre os vários materiais e técnicas nesta exposição.

in CAM – Fundação Calouste Gulbenkian

quinta-feira, 15 de março de 2012

Peditório de "TRALHAS" - S.O.S Animal

Estamos a proceder á recolha de alguns objetos, para, efetuarmos uma venda no Lx Market (Lx Factory), cujas verbas conseguidas irão reverter a favor da SOSAnimal. Assim solicito a vossa participação, doando alguns dos seguintes itens que não vos façam falta e, já agora a divulgando este peditório pelos vossos contactos:

- Bijouteria
- Malas
- Calçado
- Móveis tipo "Vintage"
- Televisores ou rádios tipo "Vintage"
- Máquinas de costura antigas
- Molduras antigas
- Serviços de chá, café ou jantar antigos
- Ferramentas agrícolas ou outras, antigas
- Ferros de passar antigos
-…

Existe um mundo de coisas que por vezes estão esquecidas no sótão e que poderão ajudar nesta causa!
Para combinar a entrega e obter mais esclarecimentos, por favor contactar Clarisse Cerdeira 914563865 ou Elizabete Rocha 917570626
Ou podem trazer e deixar na clínica veterinária SOSAnimal.
Gratos pela atenção prestada e um bem haja a todos!

SOSANIMAL
www.sosanimal.com
Ajude-nos a ajudar por 0,60 cêntimos + IVA 760 50 10 95

2ª Edição Exposição de Camélias - Sintra 2012

17 e 18 Março 2012
Jardins do Palácio Nacional de Sintra
Horário: 17 de Março: 14h30 às 17h30; 18 de Março: 10h às 17h30
Informações: 21 923 73 00 / npa@parquesdesintra.pt
Entrada livre nos jardins do Palácio Nacional de Sintra

A Parques de Sintra, o Palácio Nacional de Sintra e a Associação Portuguesa de Camélias apresentarão, a 17 e 18 de março, a II Exposição de Camélias – Sintra 2012. Esta exposição e concurso, a ter lugar no Palácio Nacional de Sintra, contará com diversas Quintas históricas e produtores de camélias, e incluirá a atribuição de prémios para os melhores lotes de flores apresentadas.
Assim, um júri composto por Dra. Joana Andresen Guedes (Presidente da Associação Portuguesa de Camélias), Prof. António Lamas, (Presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra), e Dr. Inês Ferro (Diretora do Palácio Nacional de Sintra), bem como diversos especialistas em Camélias, irá avaliar a qualidade e beleza (como critérios de avaliação) dos lotes de flores apresentadas, atribuindo prémios não só para a Melhor Camélia como para a Melhor Camélia de uma variedade de origem Portuguesa.
Até Abril, os parques, quintas e jardins de Sintra são animados pelas graciosas flores das “japoneiras”, sendo estas o ex-libris do Inverno sintrense, motivo para bailes e festas. A introdução de Camélias em Sintra (Parque da Pena) e o gosto pelo cultivo de variedades no século XIX deveu-se fundamentalmente a D. Maria II e a D. Fernando II.
Muitas destas variedades foram batizadas com nomes de membros da Família Real, em reconhecimento e como forma de divulgação das Camélias em todo o país, sobretudo no Norte, onde o clima era também favorável ao seu cultivo. Assim, encontramos rainhas, ‘Dona Maria II, Rainha de Portugal’ (1865, vermelha – cor de cereja), ‘Dona Maria Pia, Rainha de Portugal’ (branca virgem com riscas de carmesim); princesas: ‘Princeza D. Amelia’ (1865, branca pura), ‘Princeza Real’ (1865, vermelha – cor de cereja com manchas brancas); os infantes: ‘Dom Carlos Fernando (Príncipe Real)’ (1865, cor de rosa delicado), ‘Infante Dom Augusto’ (1865, cor de rosa com riscas brancas); e os reis e imperadores: ‘Dom Pedro V, Rei de Portugal’ (1872, branca pura com marcas e riscas cor de rosa), ‘Dom Pedro, Imperador do Brazil’ (1865, branca com riscas carmesim), e não faltando a Condessa d’Edla (1872, branca pura).
Em Sintra, a presença de Camélias é ainda hoje muito importante, e esta exposição vem permitir a promoção científica da enorme coleção de Camélias existente na área. Estas coleções são objeto de estudo, classificação e recuperação com o objetivo de vir a ser os mais importantes acervos de variedades históricas portuguesas no sul do país.

in Sintra do avesso

quarta-feira, 14 de março de 2012

Doce de Amoras Silvestres

Ingredientes para 1 frasquinho
300g de amoras silvestres maduras
200g de açúcar

Preparação
Num tacho coloque as amoras e junte o açúcar. Leve ao lume, e assim que começar a ferver reduza-o para o mínimo e deixe cozinhar muito lentamente mexendo de vez em quando, até o doce atingir o ponto de estrada (que é quando depois de colocar um pouco de doce num prato e lhe passar o dedo, se formar uma estrada!).
Retire o doce do lume coloque-o, ainda quente, num frasco esterilizado. Feche-o e coloque-o de cabeça para baixo - isto ajuda a criar um vácuo natural e a ajuda a conservar o doce mais tempo.

in As Minhas Receitas

Amoras silvestres portuguesas ‘ofuscam’ variedades comerciais

As amoras silvestres nativas da flora portuguesa têm um efeito neuroprotector superior ao das variedades disponíveis comercialmente, revela um estudo realizado pelo laboratório da Biologia da Doença e do Stress do ITQB/IBET, em colaboração com o James Hutton Institute, no Reino Unido. “Os principais interesses do grupo de investigação são o estudo de compostos bioactivos de plantas, em particular de frutos, e os seus efeitos benéficos para a saúde humana, nomeadamente na neurodegeneração”, explica Cláudia Santos ao Ciência Hoje.
Nesse sentido, continua a investigadora do ITQB/IBET, “o grupo iniciou a pesquisa incidindo em algumas espécies de amoras silvestres, da área envolvente de Bragança, de acordo com as suas características químicas, como elevado conteúdo em polifenóis”. Em seguida, testou em neurónios cultivados in vitro o efeito de extratos digeridos de duas espécies (Rubus brigantinus e R. vagabundus). Os resultados demonstraram que “as amoras silvestres se salientaram como tendo um efeito neuroprotector mais pronunciado que variedades comerciais”, testadas em paralelo.
O trabalho realizado no âmbito do projecto europeu EUBerry, que visa estudar pequenos frutos, as suas potencialidades e o impacto que têm na saúde humana, também “clarificou que os mecanismos moleculares responsáveis pelo efeito protector associam-se a um efeito hormético”, uma resposta semelhante à desencadeada pelo exercício físico, por exemplo.
No entanto, estes resultados estão a ser consolidados recorrendo a abordagens “ómicas” e, de futuro, “serão aprofundados em outros modelos celulares de neurodegeneração”, em colaboração com o laboratório da Biologia da Citoproteção, do CEDOC.
O estudo dos cientistas do ITQB, publicado no European Journal of Nutrition, “abre uma porta para a valorização das amoras silvestres” de Portugal, contribuindo para a proteção da flora nativa.
Para além disso, “poderá impulsionar a produção destes ‘superfrutos’ com benefícios nutricionais”, salienta Cláudia Santos.
Os próximos passos na investigação já começaram a ser dados com a realização de ensaios de avaliação agronómica na Herdade Experimental da Fataca, em parceria com a Unidade de Sistemas Agrários e Desenvolvimento do INRB.

in Ciência Hoje

terça-feira, 13 de março de 2012

FEC junta figuras públicas na proposta para a Quaresma 2012

Proposta para Quaresma 2012 (download da versão PDF) -  http://www.fecongd.org/fec/swf/source/pdf/percursoQuaresma2012.pdf
Via Sacra 2012 (download da versão PDF) - http://www.fecongd.org/fec/swf/source/pdf/viaSacra_FEC2012.pdf

A FEC desafiou diferentes personalidades da vida pública portuguesa para construírem uma proposta de percurso quaresmal. Entre as que aceitaram o desafio da FEC estão D. José Policarpo, Assunção Cristas, Guilherme d'Oliveira Martins, Pe. José Tolentino Mendonça, Pedro Rocha e Melo, Maria Raquel Freire, António Marujo, entre outros.
Páscoa. Passagem. Desenvolvimento. Três palavras que indicam mudança. Três conceitos, expressões ou sentimentos que impelem a avançar na procura de um mundo novo com condições de vida humana e dignas de qualquer ser humano, esteja ele onde estiver. A FEC - Fundação Fé e Cooperação apresenta para este período da Quaresma um itinerário para a sua vivência como tempo de reflexão forte, não apenas no domínio pessoal mas em sociedade. Trata-se de uma proposta de ousadia, como não podia deixar de ser, não fora este o tempo da confiança.
Quaresma significa caminho de transformação, preparando a Páscoa, que significa passagem da morte à vida, da escravidão à liberdade. Viver a Quaresma e celebrar a Páscoa pretende ser e deve ser uma experiência de transformação que implica os cristãos na construção do Reino. Nesta Quaresma, a FEC volta a propor que este percurso de fé seja transposto para o Desenvolvimento. Porque na realidade, os dois percursos não devem ser distintos, devem estar entrelaçados e alimentarem-se mutuamente. O desenvolvimento é a passagem de condições menos humanas a condições mais humanas (Encíclica Populorum Progressio).
Para além da sua acção na área da Cooperação para o Desenvolvimento, a FEC deseja promover espaços de reflexão sobre o desenvolvimento humano e sustentável e promoção da justiça global. Através da Rede Fé e Desenvolvimento, pretende promover este processo no seio da própria Igreja, repensando-se a si própria em diálogo com a sociedade.
Mais do que sugerir propostas de acção para esta Quaresma, quisemos catalisar um tempo de reflexão forte na vida de cada um e na vida em sociedade, neste momento difícil que atravessamos. As bases de partida para esta reflexão são as leituras próprias da liturgia de Quaresma e Páscoa, sobre as quais apresentamos duas propostas: 1/ Reflexões “Eis o Tempo Favorável” e 2/ Via-sacra. Com base na liturgia proposta para a Quaresma e Páscoa este itinerário é uma meditação a partir de diferentes perspectivas – Olhares cruzados diante da cruz e da ressurreição.
1/ A proposta “Eis o Tempo Favorável” é um percurso em oito etapas - 4ª feira de cinzas, seis domingos da Quaresma e domingo de Páscoa. Para cada etapa sugere-se uma dimensão do Desenvolvimento e um olhar a partir de um sector concreto da sociedade, fazendo reflexo da própria Encíclica Caridade na Verdade, em que o Papa Bento XVI aborda a Crise actual e o Desenvolvimento Humano Integral complementando estas diferentes perspectivas. Tivemos o privilégio e a oportunidade de cruzar a riqueza de diversos olhares e experiências de diferentes personalidades da sociedade portuguesa e também desde a Guiné-bissau e Angola, países em que a FEC trabalha. Oito etapas percorridas com a ajuda de pessoas tão diferentes e que aceitaram responderem ao desafio da FEC. Depois de D. José Policarpo, que em Quarta-feira de Cinzas, apresentou o olhar da Igreja Católica sobre o tempo Quaresmal, seguem-se nomes como: Pedro Rocha e Melo, vice-presidente da Brisa e membro da Associação Cristã de Empresários e Gestores; Maria Raquel Freire, professora de Política Internacional da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra; Assunção Cristas, Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenação do Território, Pe. José Tolentino Mendonça, o jornalista do Público António Marujo, Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente do Tribunal de Contas, Pe. Manuel Augusto Ferreira mccj, Ir. Marlene Wildner, Ir. Esperanza Ospina, Nuno Macedo, Américo Mendes, Maria Raquel Freire, Rita Cortez aci, José Frazão sj.
2/ A Via Sacra do Desenvolvimento foi construída com a colaboração de várias organizações e Movimentos: Fundação Gonçalo da Silveira, Leigos para o Desenvolvimento, Procuradoria das Missões Claretianas, Escravas do Sagrado Coração de Jesus, Rosto Solidário, Equipa d’África, FEC Angola e FEC Guiné-bissau.
Contextualizar o momento que o país e mundo atravessam à luz da História da Salvação, integrando Cristianismo e Cidadania e dar, ao mesmo tempo, instrumentos para uma acção cristã mais reflectida são as razões que levam a FEC a apresentar este caderno de esperança. Diferentes olhares pascais que dão origem a uma “Parábola do Desenvolvimento” que se espera ser capaz de iluminar corações.
O desafio que se deixa é que cada um continue este exercício: de aproveitar este tempo forte de Quaresma para parar e avaliar de que forma a sua vida e a sua realidade estão a ser/ devem ser lugares de Páscoa e Desenvolvimento.
Boa Quaresma!

in FEC

segunda-feira, 12 de março de 2012

Elis Regina

Águas de Março

A minha cantora preferida de sempre!

Banhistas salvam 30 golfinhos presos em praia do Rio de Janeiro

Vídeohttp://www.youtube.com/watch?v=2BiMEeirC_M

Um grupo de 30 golfinhos surpreendeu nesta segunda-feira quem estava na praia em Arraial do Cabo, na região dos Lagos (Rio de Janeiro), ao encalhar no areal. Em poucos minutos, os banhistas e moradores levaram os animais de volta ao mar. Os especialistas tentam agora descobrir as causas do arrojamento.
Segundo as imagens captadas por uma turista, e que colocou o vídeo no site Youtube, um grupo de golfinhos começou a aproximar-se da praia cerca das 8h e acabou por encalhar no areal.
As pessoas que estavam na praia, entre eles funcionários da autarquia responsáveis pela limpeza do areal, entraram na água e levaram os animais de volta a águas mais profundas, num salvamento que durou cerca de quatro minutos.
O arrojamento destes golfinhos (Delphinus capensis) está a ser investigado por especialistas brasileiros e americanos, que consideram o evento “extremamente raro”. O perito em fauna marinha, Salvatore Siciliano, disse ao jornal Diário de Pernambuco que estes são animais muito habilidosos e que, normalmente, apenas dois ou três encalham por ano, geralmente quando estão doentes. Para já, os peritos acreditam que os animais ou estavam a fugir de um predador ou estavam desorientados por causa do barulho.
“Até agora não tínhamos conhecimento de um facto como este. As imagens são, por isso, extremamente importantes e vão desencadear uma série de estudos, além de reforçar a importância de monitorizar estas populações”, acrescentou.
Salvatore Siciliano notou que, apesar de o salvamento ter sido comemorado, a forma pela qual as pessoas pegaram nos animais foi inadequada. "Arrastar os golfinhos pela cauda pode causar lesões sérias, até a morte", mas "era o que devia ter sido feito". Segundo o especialista, "as pessoas devem comunicar o que aconteceu aos órgãos responsáveis. Depois, é preciso manter os golfinhos molhados e protegidos do sol, para não desidratarem. Além disso, é importante evitar confusão, barulho, e isolar a área".
Estima-se que a população de golfinhos no Rio de Janeiro seja de apenas 300 animais.
Este ano já houve registo de outros arrojamentos, nomeadamente em Cape Cod, perto de Boston, na costa Leste dos Estados Unidos. Em Janeiro, 300 golfinhos ficaram presos nas águas da baía de Wellfleet.

Helena Geraldes
in Ecosfera

domingo, 11 de março de 2012

As imagens da semana


Aurora boreal

Tenho quarenta janelas
nas paredes do meu quarto.
Sem vidros nem bambinelas
posso ver através delas
o mundo em que me reparto.
Por uma entra a luz do Sol,
por outra a luz do luar,
por outra a luz das estrelas
que andam no céu a rolar.
Por esta entra a Via Láctea
como um vapor de algodão,
por aquela a luz dos homens,
pela outra a escuridão.
Pela maior entra o espanto,
pela menor a certeza,
pela da frente a beleza
que inunda de canto a canto.
Pela quadrada entra a esperança
de quatro lados iguais,
quatro arestas, quatro vértices,
quatro pontos cardeais.
Pela redonda entra o sonho,
que as vigias são redondas,
e o sonho afaga e embala
à semelhança das ondas.
Por além entra a tristeza,
por aquela entra a saudade,
e o desejo, e a humildade,
e o silêncio, e a surpresa,
e o amor dos homens, e o tédio,
e o medo, e a melancolia,
e essa fome sem remédio
a que se chama poesia,
e a inocência, e a bondade,
e a dor própria, e a dor alheia,
e a paixão que se incendeia,
e a viuvez, e a piedade,
e o grande pássaro branco,
e o grande pássaro negro
que se olham obliquamente,
arrepiados de medo,
todos os risos e choros,
todas as fomes e sedes,
tudo alonga a sua sombra
nas minhas quatro paredes.

Oh janelas do meu quarto,
quem vos pudesse rasgar!
Com tanta janela aberta
falta-me a luz e o ar.

António Gedeão
in Obra Poética