As surpresas da semana
1 - Passatempo HP A Melhor Mãe do Mundo: Este ano o dia da mãe vai ser inesquecível. A HP ajuda-te a prestares-lhe uma homenagem à altura e em troca só queremos saber porque é a tua mãe é a melhor do Mundo! Diz-nos porque é que ela é tão única e especial e ganha prémios fantásticos (até dia 3 de Maio 2009).
2 - Tem tendência para ter varizes? E para fazer retenção de líquidos? Este teste tira-lhe as dúvidas.
3 - The Obamas Turn the White House Organic.
4 - Ovos moles de Aveiro protegidos pela Europa.
5 - Falta de lares para autistas adultos preocupa pais.
6 - Passatempo Fugas/Abreu: Escreva a sua viagem, ganhe outra.
7 - 16 de Abril é o Dia Mundial da Voz: rastreios, eventos e outros, para saber tudo aqui.
8 - As visitas nocturnas e ao amanhecer à Tapada de Mafra estão de volta ao activo!
9 - A história dos ovos e data da Páscoa.
10 - Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André: Primeiro espaço para a readaptação de lontras para a vida selvagem entra em funcionamento.
11 - O Núcleo do Algarve da LPN participou num encontro sobre a conservação do alcar-do-Algarve, uma planta endémica fortemente ameaçada.
12 - Passatempo Velozes e Furiosos: Habilita-te a ganhar um par de ténis Puma.
13 - As Grutas de Mira de Aire (Portugal).
14 - Para quem gosta de crochet, poderá encontrar alguma ideias e moldes aqui.
15 - Passatempo Sapo Mulher: "A Dama Negra da Ilha dos Escravos – Memórias de Dona Simoa Godinha" (até dia 17 de Abril 2009).
16 - Quero andar a pé! Posso? Os peões nas nossas cidades têm visto o seu diminuto espaço constantemente usurpado por veículos estacionados ilegalmente. Passeios totalmente ocupados, passadeiras bloqueadas e logradouros totalmente rodeados de carros estacionados impedem a passagem dos peões. Até carros a circular nos passeios são situações relativamente banais.
Perante o laxismo dos cidadãos e a ineficácia conivente das autoridades, tentaremos alertar para cidades que envergonham. Colabore!
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 11 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Sexta-feira Santa
“Salvou os outros e não conseguiu salvar-Se a Si mesmo”, comentava-se junto Daquele crucificado, sem perceber nada da sua história.
Na verdade, a história mais simples do mundo, mas por vezes complicamos tanto a simplicidade do mundo! Comprometemos a transparência da vida com o nosso excesso de razões!
No entanto, aquela história, a de Jesus, conta-se assim: «Era uma vez o Amor...». O amor, essa entrega de nós para lá do cálculo e da retenção, a ponto de não conseguirmos viver para nós próprios.
O amor, essa descoberta de que ou nos salvamos com os outros (porque aceitamos o risco de viver para os outros) ou gastamos inutilmente o nosso tesouro.
O que se comentava junto da cruz, naquele dia, não era um insulto, mas o maior dos elogios feitos a Jesus.
Compreender isso é, de alguma maneira, acolher o sentido verdadeiro da Páscoa."
José Tolentino Mendonça
In site Agencia Ecclesia
“Salvou os outros e não conseguiu salvar-Se a Si mesmo”, comentava-se junto Daquele crucificado, sem perceber nada da sua história.
Na verdade, a história mais simples do mundo, mas por vezes complicamos tanto a simplicidade do mundo! Comprometemos a transparência da vida com o nosso excesso de razões!
No entanto, aquela história, a de Jesus, conta-se assim: «Era uma vez o Amor...». O amor, essa entrega de nós para lá do cálculo e da retenção, a ponto de não conseguirmos viver para nós próprios.
O amor, essa descoberta de que ou nos salvamos com os outros (porque aceitamos o risco de viver para os outros) ou gastamos inutilmente o nosso tesouro.
O que se comentava junto da cruz, naquele dia, não era um insulto, mas o maior dos elogios feitos a Jesus.
Compreender isso é, de alguma maneira, acolher o sentido verdadeiro da Páscoa."
José Tolentino Mendonça
In site Agencia Ecclesia
Solidariedade
Há coisas que me deixam chocada e furiosa: a arrogância e prepotência dos advogados do Banco Alimentar contra a Fome perante um grupo de voluntários que faz um trabalho muito válido em prol dos animais, por exemplo!
Sei que sou só uma pessoa, mas posso fazer a diferença, nem que seja para expressar a minha opinião, que seguiu por mail para ba.federacao@bancoalimentar.pt; tvpinto@mlgts.pt e isabel.jonet@bancoalimentar.pt a 10 de Abril 2009:
Ex.mos Sr.s do Banco Alimentar contra a Fome,
fiquei perplexa perante a atitude arrogante dos advogados Tomás Vaz Pinto/Vasco Stilwell d’Andraden em mail enviado para o Banco Alimentar Animal.
Sempre ajudei e participei nas campanhas do Banco Alimentar desde o início do projecto (e incentivei familiares e amigos a faze-lo, fiz divulgação...) por considerar que o objectivo era a solidariedade. E quando falamos em solidariedade pode ser entre pessoas, animais, natureza, património...
Lamento que não haja um espírito de solidariedade no Banco Alimentar perante o Mundo, parecendo que se trata apenas de questões de notoriedade, imagem, oportunismo, poder...
Todas as associações com um fim social, deveriam ter, por obrigação, responsabilidade perante si e todas as outras que trabalham no "terreno", não é só ajudar outros, é ajudar quem connosco trabalha e ao nosso lado caminha para o mesmo objectivo (independentemente da "população alvo"), e por isso a desilusão foi enorme... mas, por vezes, chegamos demasiado "alto" e esquecemos onde, porque e como começamos...
O Banco Alimentar está demasiado prepotente e concentrado no seu "umbigo" - marca, logótipo, etc. - e não compartilhando com o seu percurso actual, nem com esta demonstração de superioridade, vou cancelar todas as minhas ajudas em futuras campanhas. Não vou deixar de ajudar e ser solidária, apenas canalizar para outras associações/entidades (que são imensas pelo país) e que fazem um trabalho extraordinário (em silêncio, anonimato e sem ideias de "concorrência"), e respeitam a palavra Solidariedade para com o Mundo (e não se trata só de ajuda para com animais).
Sou voluntária na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e na Associação Terra dos Sonhos, por isso, tenho algum conhecimento sobre Solidariedade e Dádiva. E o Banco Alimentar, pela atitude dos advogados Tomás Vaz Pinto / Vasco Stilwell d’Andraden, perdeu esse sentido.
Muito obrigado pela atenção,
Maria S.
Há coisas que me deixam chocada e furiosa: a arrogância e prepotência dos advogados do Banco Alimentar contra a Fome perante um grupo de voluntários que faz um trabalho muito válido em prol dos animais, por exemplo!
Sei que sou só uma pessoa, mas posso fazer a diferença, nem que seja para expressar a minha opinião, que seguiu por mail para ba.federacao@bancoalimentar.pt; tvpinto@mlgts.pt e isabel.jonet@bancoalimentar.pt a 10 de Abril 2009:
Ex.mos Sr.s do Banco Alimentar contra a Fome,
fiquei perplexa perante a atitude arrogante dos advogados Tomás Vaz Pinto/Vasco Stilwell d’Andraden em mail enviado para o Banco Alimentar Animal.
Sempre ajudei e participei nas campanhas do Banco Alimentar desde o início do projecto (e incentivei familiares e amigos a faze-lo, fiz divulgação...) por considerar que o objectivo era a solidariedade. E quando falamos em solidariedade pode ser entre pessoas, animais, natureza, património...
Lamento que não haja um espírito de solidariedade no Banco Alimentar perante o Mundo, parecendo que se trata apenas de questões de notoriedade, imagem, oportunismo, poder...
Todas as associações com um fim social, deveriam ter, por obrigação, responsabilidade perante si e todas as outras que trabalham no "terreno", não é só ajudar outros, é ajudar quem connosco trabalha e ao nosso lado caminha para o mesmo objectivo (independentemente da "população alvo"), e por isso a desilusão foi enorme... mas, por vezes, chegamos demasiado "alto" e esquecemos onde, porque e como começamos...
O Banco Alimentar está demasiado prepotente e concentrado no seu "umbigo" - marca, logótipo, etc. - e não compartilhando com o seu percurso actual, nem com esta demonstração de superioridade, vou cancelar todas as minhas ajudas em futuras campanhas. Não vou deixar de ajudar e ser solidária, apenas canalizar para outras associações/entidades (que são imensas pelo país) e que fazem um trabalho extraordinário (em silêncio, anonimato e sem ideias de "concorrência"), e respeitam a palavra Solidariedade para com o Mundo (e não se trata só de ajuda para com animais).
Sou voluntária na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e na Associação Terra dos Sonhos, por isso, tenho algum conhecimento sobre Solidariedade e Dádiva. E o Banco Alimentar, pela atitude dos advogados Tomás Vaz Pinto / Vasco Stilwell d’Andraden, perdeu esse sentido.
Muito obrigado pela atenção,
Maria S.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Inquérito mundial sobre os estilos de vida dos jovens e jovens adultos
http://www.unep.fr/gssl
"A Inspire - Comunicação para o Desenvolvimento Sustentável - fez uma parceria com o UNEP para realização de um estudo sobre os estilos de vida dos jovens e jovens adultos, no sentido de perceber qual a percepção que têm das questões da sustentabilidade.
O objectivo é recolher dados que permitam desenvolver políticas que promovam estilos de vida mais sustentáveis. O estudo é à escala mundial e abrange Portugal pela primeira vez. O alvo são os jovens entre os 18 e os 35 anos e o preenchimento, até 15 de Abril, é feito online http://www.unep.fr/gssl.
Pretende-se que as respostas sejam o mais possível representativas do panorama português e, por isso, é importante conseguir-se uma participação diversificada (estudantes/trabalhadores, rurais/urbanos, diferentes situações económicas, diferentes estratos sociais).
A par com outras organizações nacionais o Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, também se associou a este projecto. Assim vimos pedir a vossa ajuda divulgando este questionário dentro da vossa organização e/ou disseminando esta mensagem por outras entidades.
Em nome do projecto agradecemos desde já a vossa colaboração na partilha dos modos e estilos de vida."
In Newsletter Campo Aberto - Associação de Defesa do Ambiente (8.04.2009)
http://www.unep.fr/gssl
"A Inspire - Comunicação para o Desenvolvimento Sustentável - fez uma parceria com o UNEP para realização de um estudo sobre os estilos de vida dos jovens e jovens adultos, no sentido de perceber qual a percepção que têm das questões da sustentabilidade.
O objectivo é recolher dados que permitam desenvolver políticas que promovam estilos de vida mais sustentáveis. O estudo é à escala mundial e abrange Portugal pela primeira vez. O alvo são os jovens entre os 18 e os 35 anos e o preenchimento, até 15 de Abril, é feito online http://www.unep.fr/gssl.
Pretende-se que as respostas sejam o mais possível representativas do panorama português e, por isso, é importante conseguir-se uma participação diversificada (estudantes/trabalhadores, rurais/urbanos, diferentes situações económicas, diferentes estratos sociais).
A par com outras organizações nacionais o Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, também se associou a este projecto. Assim vimos pedir a vossa ajuda divulgando este questionário dentro da vossa organização e/ou disseminando esta mensagem por outras entidades.
Em nome do projecto agradecemos desde já a vossa colaboração na partilha dos modos e estilos de vida."
In Newsletter Campo Aberto - Associação de Defesa do Ambiente (8.04.2009)
PÁSCOA: aprecie a ocasião sem perder a moderação!
"As férias, a reunião com a família e os pratos tradicionais tornam a Páscoa num dos momentos mais aguardados do ano. Mas tal como outras épocas festivas, é preciso saber aproveitar a ocasião com conta, peso e medida, sem deixar de saborear as amêndoas, o chocolate ou o folar. Privar-se daquilo que mais gosta não é claramente a solução. Por isso, reunimos uma série de dicas úteis para que possa desfrutar do ritual da Páscoa de forma equilibrada, saudável e sempre com um sorriso.
Aproxima-se o fim-de-semana de Páscoa e, para muitos de nós, cumpre-se o ritual de partilhar bons momentos com a família e com os amigos. Como manda a tradição, não faltarão as mesas preenchidas com pratos tradicionais e apelativos, as sobremesas deliciosas e os habituais doces de Páscoa. Desde as amêndoas de açúcar às amêndoas de chocolate, passando pelo folar de Páscoa e pelos ovos de chocolate. E apesar do elevado valor energético que caracteriza muitos dos alimentos característicos desta época, ninguém quererá privar-se dos mesmos! E a Equipa Rituais também não o fará! Ainda assim, deixamos algumas dicas para que aprecie a ocasião sem perder a moderação e o controlo.
1 - Comece as suas refeições por alimentos menos calóricos, como a sopa ou a salada. Poderá também ingerir uma peça de fruta, um iogurte ou uma cenoura 30 minutos antes de iniciar cada uma das refeições. Este procedimento aumenta a saciedade e reduz a probabilidade de ingestão de alimentos muito calóricos na mesma refeição.
2 - Não abuse do álcool! Para além do valor calórico que lhe está associado (um copo de vinho terá em torno de 130 kcal), o álcool desinibe e pode fazer com que ingira mais alimentos do que realmente precisa. (Nota: um refrigerante é mais calórico e menos saudável do que um copo de vinho.)
3 - Distribua as “sobras” das refeições pelos convidados! Deixar os alimentos expostos em cima da mesa é sempre uma tentação para quem passa no local.
4 - Mastigue todos os alimentos de forma lenta e pausada, saboreando-os melhor e durante mais tempo. Assim conseguirá apreciar verdadeiramente os alimentos e obterá um melhor efeito saciante.
5 - Pense nas oportunidades que pode explorar para fazer exercício e compensar os excessos alimentares. Deixamos de seguida uma tabela de equivalentes para melhor fazer as suas opções para ver aqui."
In site Rituais de Vida Saudável
"As férias, a reunião com a família e os pratos tradicionais tornam a Páscoa num dos momentos mais aguardados do ano. Mas tal como outras épocas festivas, é preciso saber aproveitar a ocasião com conta, peso e medida, sem deixar de saborear as amêndoas, o chocolate ou o folar. Privar-se daquilo que mais gosta não é claramente a solução. Por isso, reunimos uma série de dicas úteis para que possa desfrutar do ritual da Páscoa de forma equilibrada, saudável e sempre com um sorriso.
Aproxima-se o fim-de-semana de Páscoa e, para muitos de nós, cumpre-se o ritual de partilhar bons momentos com a família e com os amigos. Como manda a tradição, não faltarão as mesas preenchidas com pratos tradicionais e apelativos, as sobremesas deliciosas e os habituais doces de Páscoa. Desde as amêndoas de açúcar às amêndoas de chocolate, passando pelo folar de Páscoa e pelos ovos de chocolate. E apesar do elevado valor energético que caracteriza muitos dos alimentos característicos desta época, ninguém quererá privar-se dos mesmos! E a Equipa Rituais também não o fará! Ainda assim, deixamos algumas dicas para que aprecie a ocasião sem perder a moderação e o controlo.
1 - Comece as suas refeições por alimentos menos calóricos, como a sopa ou a salada. Poderá também ingerir uma peça de fruta, um iogurte ou uma cenoura 30 minutos antes de iniciar cada uma das refeições. Este procedimento aumenta a saciedade e reduz a probabilidade de ingestão de alimentos muito calóricos na mesma refeição.
2 - Não abuse do álcool! Para além do valor calórico que lhe está associado (um copo de vinho terá em torno de 130 kcal), o álcool desinibe e pode fazer com que ingira mais alimentos do que realmente precisa. (Nota: um refrigerante é mais calórico e menos saudável do que um copo de vinho.)
3 - Distribua as “sobras” das refeições pelos convidados! Deixar os alimentos expostos em cima da mesa é sempre uma tentação para quem passa no local.
4 - Mastigue todos os alimentos de forma lenta e pausada, saboreando-os melhor e durante mais tempo. Assim conseguirá apreciar verdadeiramente os alimentos e obterá um melhor efeito saciante.
5 - Pense nas oportunidades que pode explorar para fazer exercício e compensar os excessos alimentares. Deixamos de seguida uma tabela de equivalentes para melhor fazer as suas opções para ver aqui."
In site Rituais de Vida Saudável
quarta-feira, 8 de abril de 2009
A Lenda do Folar de Páscoa
"A lenda do folar da Páscoa é tão antiga que se desconhece a sua data de origem. Reza a lenda que, numa aldeia portuguesa, vivia uma jovem chamada Mariana que tinha como único desejo na vida o de casar cedo. Tanto rezou a Santa Catarina que a sua vontade se realizou e logo lhe surgiram dois pretendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, ambos jovens e belos. A jovem voltou a pedir ajuda a Santa Catarina para fazer a escolha certa.
Enquanto estava concentrada na sua oração, bateu à porta Amaro, o lavrador pobre, a pedir-lhe uma resposta e marcando-lhe como data limite o Domingo de Ramos. Passado pouco tempo, naquele mesmo dia, apareceu o fidalgo a pedir-lhe também uma decisão. Mariana não sabia o que fazer.
Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento, travavam uma luta de morte. Mariana correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, Mariana soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre.
Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada, porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro.
Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe. No dia seguinte, Mariana foi pôr flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante. Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina.
Inicialmente chamado de folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação. Durante as festividades cristãs da Páscoa, o afilhado costumam levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de baptismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe em retribuição um folar."
In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto: Porto Editora, 2006. ISBN: 978-972-0-65262-1
"A lenda do folar da Páscoa é tão antiga que se desconhece a sua data de origem. Reza a lenda que, numa aldeia portuguesa, vivia uma jovem chamada Mariana que tinha como único desejo na vida o de casar cedo. Tanto rezou a Santa Catarina que a sua vontade se realizou e logo lhe surgiram dois pretendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, ambos jovens e belos. A jovem voltou a pedir ajuda a Santa Catarina para fazer a escolha certa.
Enquanto estava concentrada na sua oração, bateu à porta Amaro, o lavrador pobre, a pedir-lhe uma resposta e marcando-lhe como data limite o Domingo de Ramos. Passado pouco tempo, naquele mesmo dia, apareceu o fidalgo a pedir-lhe também uma decisão. Mariana não sabia o que fazer.
Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento, travavam uma luta de morte. Mariana correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, Mariana soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre.
Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada, porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro.
Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe. No dia seguinte, Mariana foi pôr flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante. Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina.
Inicialmente chamado de folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação. Durante as festividades cristãs da Páscoa, o afilhado costumam levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de baptismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe em retribuição um folar."
In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto: Porto Editora, 2006. ISBN: 978-972-0-65262-1
terça-feira, 7 de abril de 2009
Alentejo é "jovem, alegre e actual" e oferece estadas grátis em campanha a lançar em Abril
www.noalentejohamais.com
"Oferta de uma noite numa visita futura por cada duas noites de estadia, sobremesas gratuitas nos restaurantes aderentes, entrada grátis em alguns dos principais museus e condições especiais em atracções turísticas são alguns dos pontos fortes da campanha No Alentejo há Mais - Duas noites, Mais vantagens, apresentada hoje pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo.
Objectivo: levar os portugueses a um Alentejo "jovem, alegre e actual". A campanha, que envolve quase duas centenas de entidades privadas, andará por todo o lado a partir de 1 de Abril.
Pode saber-se mais e mais sobre a campanha alentejana no site oficial noalentejohamais.com."
In site Fugas
www.noalentejohamais.com
"Oferta de uma noite numa visita futura por cada duas noites de estadia, sobremesas gratuitas nos restaurantes aderentes, entrada grátis em alguns dos principais museus e condições especiais em atracções turísticas são alguns dos pontos fortes da campanha No Alentejo há Mais - Duas noites, Mais vantagens, apresentada hoje pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo.
Objectivo: levar os portugueses a um Alentejo "jovem, alegre e actual". A campanha, que envolve quase duas centenas de entidades privadas, andará por todo o lado a partir de 1 de Abril.
Pode saber-se mais e mais sobre a campanha alentejana no site oficial noalentejohamais.com."
In site Fugas
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Este País não é para Velhos
1 - "Pessoa amiga contou-me há dias que, na sua aldeia, alguns idosos residentes em lugares mais inacessíveis se encontram há vários meses sem receber os vales de correio com a reforma. Pelo que me foi dito, os carteiros do concelho receberam instruções precisas da chefe dos correios para não entregarem nas moradas respectivas a correspondência que não contivesse o endereço completamente preenchido, com o nome da rua e o número de polícia, ornamentos com que a autarquia brindou os fregueses durante o ano passado.
Nesses casos, deveriam devolvê-los à procedência.
Assim, se os vales das pensões de reforma forem enviados pela Segurança Social para as moradas constantes dos seus ficheiros e tais moradas forem as que sempre foram - Lugar do Souto; Largo da Feira; Corredoura; Vessada; Ribeira; Crasto, Carvalhal, Carreira …, enfim, esses lugares cujo nome se repete em quase todas as nossas aldeias -, as cartas não serão entregues e serão devolvidas.
Basta não ter o nome da rua e o número da porta escrito no sobrescrito.
Tanto dá que o carteiro conheça, pelo nome, todos os habitantes desses lugares e saiba exactamente onde cada um mora.
Não pode entregar as cartas, sob pena de processo.
2 - Foi quando soube deste episódio que se me fez luz sobre uma situação de que dei conta no ano passado, na minha própria aldeia.
Subitamente, também aí todos os caminhos e vielas apareceram com placas contendo um nome, novo, de uma rua, onde antes não havia nome nenhum. Foi tal o fervor que até os caminhos particulares os autarcas respectivos baptizaram. E puseram a respectiva placa.
O caminho de servidão por que acedo à minha casa, e que tem dono, chama-se há um ano Rua de Sub-Carreira.
Já não me bastava terem-me acabado com a aldeia, promovida a vila durante o esplendor do cavaquismo, numa ideia parola de progresso.
Agora tenho direito a uma imitação, em estilo rústico, do Porto onde vivo – com rua e placa à porta.
Pelo que percebi, o afã toponímico afinal não fora ideia solitária dos autarcas da minha freguesia – mas foi febre que correu muitas zonas do País. Foi também isso que ocorreu na aldeia de quem me contou o episódio.
Explicou-me há dias um presidente de Câmara que se trata, com efeito, de uma medida generalizada em muitas – não sei se todas – autarquias e que decorre de pressões efectuadas pelos CCT para simplificar não sei que procedimentos internos dessa companhia majestática. (Embora, pela obediência rápida aos interesses dos CTT, me palpite que os autarcas vão aproveitar o facto de os campos agora darem para ruas para lhes aumentar o valor patrimonial e a colecta do IMI.)
3 - A medida é um disparate acabado.
Nas aldeias, onde não havia ruas, praticamente todas as pessoas passaram a ter uma identificação de residência diferente da que tinham.
Os habitantes, sejam novos ou velhos – tratando-se das aldeias, mais velhos do que novos -, terão de percorrer a via sacra das repartições - Finanças, EDP, Águas e Saneamento, Segurança Social, Centro de Saúde, cooperativa agrícola -, com o papelinho da nova morada na mão, a fim de alterarem a residência e de poderem receber a correspondência permitida pelo zelo censório de chefes de repartição como a do exemplo com que comecei a crónica.
(Na verdade, mais uma peregrinatio ad loca infecta do que uma via sacra. Principalmente se os habitantes em causa forem, além de velhos, trôpegos; além de doentes, desalentados; além de acamados, sós).
Se não cumprirem o roteiro, não recebem a pensão, nem os avisos fiscais ou judiciais, nem pagarão as contas da luz ou da água.
E, quando forem penhorados pelo fisco ou pelos tubarões, como agora sucede sem quaisquer garantias, suspeito de que os cobradores hão-de dar com o sítio para a hasta pública, mesmo que a morada não tenha sido actualizada.
É aqui que entra o episódio das pensões de reforma – para mostrar a desumanidade que tantas vezes acompanha o voluntarismo de quem quer “modernizar” o país e as pessoas de acordo com as manias que tem no lugar das ideias.
4 - Mas há na história outra coisa que inquieta.
Nas aldeias, em regra, não há ruas, nem o anonimato do número de polícia nas casas.
Há lugares, onde os poucos que persistem em morar no interior se conhecem todos uns aos outros.
O que espanta é que seja possível que uns iluminados, depois de terem promovido o despovoamento da província à conta de uma centralização que não pára de crescer, queiram agora transplantar para esse território abandonado os modelos urbanos que unicamente conhecem.
E espanta mais ainda que os deixem fazê-lo.
Faz falta, para dar voz a uma justa revolta colectiva, o Provedor de Justiça.
Mas qual?"
Presidente da Associação Ermesinde Cidade Aberta (2009-04-04)
In site Solidariedade
1 - "Pessoa amiga contou-me há dias que, na sua aldeia, alguns idosos residentes em lugares mais inacessíveis se encontram há vários meses sem receber os vales de correio com a reforma. Pelo que me foi dito, os carteiros do concelho receberam instruções precisas da chefe dos correios para não entregarem nas moradas respectivas a correspondência que não contivesse o endereço completamente preenchido, com o nome da rua e o número de polícia, ornamentos com que a autarquia brindou os fregueses durante o ano passado.
Nesses casos, deveriam devolvê-los à procedência.
Assim, se os vales das pensões de reforma forem enviados pela Segurança Social para as moradas constantes dos seus ficheiros e tais moradas forem as que sempre foram - Lugar do Souto; Largo da Feira; Corredoura; Vessada; Ribeira; Crasto, Carvalhal, Carreira …, enfim, esses lugares cujo nome se repete em quase todas as nossas aldeias -, as cartas não serão entregues e serão devolvidas.
Basta não ter o nome da rua e o número da porta escrito no sobrescrito.
Tanto dá que o carteiro conheça, pelo nome, todos os habitantes desses lugares e saiba exactamente onde cada um mora.
Não pode entregar as cartas, sob pena de processo.
2 - Foi quando soube deste episódio que se me fez luz sobre uma situação de que dei conta no ano passado, na minha própria aldeia.
Subitamente, também aí todos os caminhos e vielas apareceram com placas contendo um nome, novo, de uma rua, onde antes não havia nome nenhum. Foi tal o fervor que até os caminhos particulares os autarcas respectivos baptizaram. E puseram a respectiva placa.
O caminho de servidão por que acedo à minha casa, e que tem dono, chama-se há um ano Rua de Sub-Carreira.
Já não me bastava terem-me acabado com a aldeia, promovida a vila durante o esplendor do cavaquismo, numa ideia parola de progresso.
Agora tenho direito a uma imitação, em estilo rústico, do Porto onde vivo – com rua e placa à porta.
Pelo que percebi, o afã toponímico afinal não fora ideia solitária dos autarcas da minha freguesia – mas foi febre que correu muitas zonas do País. Foi também isso que ocorreu na aldeia de quem me contou o episódio.
Explicou-me há dias um presidente de Câmara que se trata, com efeito, de uma medida generalizada em muitas – não sei se todas – autarquias e que decorre de pressões efectuadas pelos CCT para simplificar não sei que procedimentos internos dessa companhia majestática. (Embora, pela obediência rápida aos interesses dos CTT, me palpite que os autarcas vão aproveitar o facto de os campos agora darem para ruas para lhes aumentar o valor patrimonial e a colecta do IMI.)
3 - A medida é um disparate acabado.
Nas aldeias, onde não havia ruas, praticamente todas as pessoas passaram a ter uma identificação de residência diferente da que tinham.
Os habitantes, sejam novos ou velhos – tratando-se das aldeias, mais velhos do que novos -, terão de percorrer a via sacra das repartições - Finanças, EDP, Águas e Saneamento, Segurança Social, Centro de Saúde, cooperativa agrícola -, com o papelinho da nova morada na mão, a fim de alterarem a residência e de poderem receber a correspondência permitida pelo zelo censório de chefes de repartição como a do exemplo com que comecei a crónica.
(Na verdade, mais uma peregrinatio ad loca infecta do que uma via sacra. Principalmente se os habitantes em causa forem, além de velhos, trôpegos; além de doentes, desalentados; além de acamados, sós).
Se não cumprirem o roteiro, não recebem a pensão, nem os avisos fiscais ou judiciais, nem pagarão as contas da luz ou da água.
E, quando forem penhorados pelo fisco ou pelos tubarões, como agora sucede sem quaisquer garantias, suspeito de que os cobradores hão-de dar com o sítio para a hasta pública, mesmo que a morada não tenha sido actualizada.
É aqui que entra o episódio das pensões de reforma – para mostrar a desumanidade que tantas vezes acompanha o voluntarismo de quem quer “modernizar” o país e as pessoas de acordo com as manias que tem no lugar das ideias.
4 - Mas há na história outra coisa que inquieta.
Nas aldeias, em regra, não há ruas, nem o anonimato do número de polícia nas casas.
Há lugares, onde os poucos que persistem em morar no interior se conhecem todos uns aos outros.
O que espanta é que seja possível que uns iluminados, depois de terem promovido o despovoamento da província à conta de uma centralização que não pára de crescer, queiram agora transplantar para esse território abandonado os modelos urbanos que unicamente conhecem.
E espanta mais ainda que os deixem fazê-lo.
Faz falta, para dar voz a uma justa revolta colectiva, o Provedor de Justiça.
Mas qual?"
Presidente da Associação Ermesinde Cidade Aberta (2009-04-04)
In site Solidariedade
domingo, 5 de abril de 2009
As imagens da semana
Fomos à Casa do Alentejo (um impressionante espaço que só há dois anos descobri), nas Ruas Portas de Santo Antão, 58, em Lisboa, para ouvir o Grupo Instrumental Os Diversos do Alentejo - Pinhal de Frades, integrados nas Tardes Alentejanas.
Um local imperdível, repleto de história (foi o primeiro casino da Capital), Cultura (são várias as actividades nessa área ao longo do ano - ver no site, na página Agenda) e Arte (só o próprio edifício já é uma extraordinária obra de arte arquitectónica!), a necessitar urgentemente de restauro (a Direcção da Casa tem feito um enorme esforço na angariação de fundos para a sua reabilitação).
Temos ainda à disposição, o restaurante (comida alentejana) instalado em duas bonitas salas: uma ornamentada e outra revestida a azulejos, e a loja com muitos produtos típicos do Alentejo para comprar: azeite, vinho, queijo, bolos, pão, licores, enchidos, artesanato, livros, revistas, fotografias, postais, entre outros.
Uma viagem inesquecível ao alcance de todos e com entrada gratuita (assim como a maioria dos eventos).
Fomos à Casa do Alentejo (um impressionante espaço que só há dois anos descobri), nas Ruas Portas de Santo Antão, 58, em Lisboa, para ouvir o Grupo Instrumental Os Diversos do Alentejo - Pinhal de Frades, integrados nas Tardes Alentejanas.
Um local imperdível, repleto de história (foi o primeiro casino da Capital), Cultura (são várias as actividades nessa área ao longo do ano - ver no site, na página Agenda) e Arte (só o próprio edifício já é uma extraordinária obra de arte arquitectónica!), a necessitar urgentemente de restauro (a Direcção da Casa tem feito um enorme esforço na angariação de fundos para a sua reabilitação).
Temos ainda à disposição, o restaurante (comida alentejana) instalado em duas bonitas salas: uma ornamentada e outra revestida a azulejos, e a loja com muitos produtos típicos do Alentejo para comprar: azeite, vinho, queijo, bolos, pão, licores, enchidos, artesanato, livros, revistas, fotografias, postais, entre outros.
Uma viagem inesquecível ao alcance de todos e com entrada gratuita (assim como a maioria dos eventos).
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