sábado, 22 de setembro de 2012

As surpresas da semana

1 - Crédito à habitação. Aprovado novo regime para famílias em dificuldade

2 - Outono chega amanhã (hoje) com ameaça de chuva

3 - Vales: o Pasta Caffé acabou de lançar as suas novas ofertas, em formato de vales-desconto, disponíveis para download no separador “OFERTAS” do seu facebook oficial.

4 - Entre mercearia, cafetaria e restaurante, eis uma casa de alma portuguesa que até vai buscar o nome à data de fundação do país. No Mercado 1143, na lisboeta Lx Factory, respira-se tradição e os produtos são todos nacionais, incluindo uma aposta em alguns menos conhecidos: que tal um chouriço de abóbora?

5 - As mulheres portuguesas estão a assumir cada vez mais influência na decisão dos casais no que respeita à compra de automóvel e em 70% dos casos é a elas que cabe a palavra final quanto à escolha da viatura a adquirir.

6 - Promoção: nas lojas Repsol aderentes, na compra de dois Ben & Jerry's ganhas um bilhete para os cinemas ZON Lusomundo. Os bilhetes são entregues no acto de pagamento (8 de Outubro 2012 e limitada ao stock existente).

7 - A presença de cães no local de trabalho pode estimular a produtividade das empresas, aumentando a cooperação e diminuindo os níveis de stress dos trabalhadores. A conclusão é de um estudo realizado pela Universidade Commonwealth Virgínia (EUA).

8 - Cão dorme há seis anos em cima do túmulo do dono

9 - Vales: a Pantene tem 30 000 vales de 1 euro de desconto para oferecer. Registem-se no site e peçam o vale.

10 - O hotel cinco estrelas da Torre Vasco da Gama abre portas com uma míriade de luxos

11 - Vinte esculturas feitas a partir de lixo retirado do mar vão estar expostas, a partir da próxima semana, no Oceanário de Lisboa, um projecto desenvolvido por três surfistas que pretendem alertar para cuidados ambientais necessários.

12 - Promoção: A gama Renova Kids volta a dar-te prémios. Ao comprares na tua loja favorita os divertidos rolos de papel higiénico, os novos guardanapos Renova Kids, lenços de bolso ou toalhitas higiénicas, ganhas pontos que podes trocar por T-shirts, blocos ou tatuagens Renova Kids.

13 - Em Silves treinam-se os linces para serem selvagens

14 - British Big Cats: Scottish Wildcat 'Could Be Made Extinct At Any Moment'

15 - Passatempo: a Klorane oferece 1 bolsa com 2 produtos Klorane Bebé por dia (participa até 3 Outubro 2012).

16 - Um grupo de 80 pessoas partiu, esta segunda-feira, para as Ilhas Berlengas, ao largo de Peniche, que até ao final do mês vão acolher a maior expedição de cientistas das últimas duas décadas. A equipa, a bordo do navio "Creoula", pretende melhorar o conhecimento da cartografia, das espécies e dos habitats locais, contribuições importantes para a proposta de alargamento dos limites da plataforma continental portuguesa.

17 - Expedição já descobriu 50 espécies novas nas Berlengas

18 - Campanha: Feira Animal Amigos Continente (até 7 Outubro 2012)

19 - Aurea e Amor Electro voltam a estar nomeados para os prémios MTV

20 - Nelly Furtado canta com Sara Tavares no novo álbum

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

17º Campanha de Recolha de Radiografias nas Farmácias

Até 9 Outubro 2012
Pode deixar as suas radiografias antigas nas farmácias aderentes à "Campanha de Recolha e Reciclagem de Radiografias" e contribuir para angariar fundos a favor do trabalho de ajuda humanitária da AMI - Assistência Médica Internacional

A partir do dia 18 de Setembro e até 09 de Outubro pode deixar as suas radiografias antigas nas farmácias aderentes à "Campanha de Recolha e Reciclagem de Radiografias" e contribuir para angariar fundos a favor do trabalho de ajuda humanitária da AMI - Assistência Médica Internacional. Esta campanha, que uma vez mais tem o apoio da ANF, realiza-se pelo 17.º ano consecutivo.
As radiografias com mais de cinco anos ou aquelas que já não têm valor de diagnóstico devem ser entregues, sem relatórios, envelopes ou folhas de papel, nas farmácias aderentes.
Cada tonelada de radiografias dá origem a cerca de 10Kg de prata, reciclada para uma dupla boa acção: reciclar um material que, se atirado para o lixo, pode ser poluente e ajudar quem precisa com o dinheiro obtido com a prata recolhida das radiografias.
Participe neste projecto!

in Newsletter ANF n.º 108 - 7 de Setembro de 2012

Museu da Carris – Lisboa

http://museu.carris.pt

No Museu da Carris, em Lisboa, desde 12 de Janeiro de 1999 que pode descobrir a história por trás desta empresa secular que celebra em 2012 o seu 140º aniversário. Há três núcleos temáticos para explorar. Pique o seu bilhete!

Era uma vez…
Nem sempre a companhia andou sobre rodas… Numa perspetiva cronológica, a Carris começou com carros americanos de tração animal (finais do século XIX), celebrizou-se com os elétricos (que já contavam com uma rede elétrica em 1901 alimentada pela geradora de Santos, hoje o Restaurante Kais), “ascendeu” aos elevadores (que só se tornaram propriedade da empresa na década de 1920) e democratizou-se com os autocarros (a partir de 1944).
Em Santo Amaro já trabalharam lado a lado maquinistas e barbeiros, guarda-freios e alfaiates, condutores e médicos. Tudo trabalhadores da Carris. Mas isso era no tempo em que a estação de Santo Amaro tinha uma “praia” banhada pelo Tejo (princípios do século XX). Ainda hoje os trabalhadores se referem como Praia à zona sul da estação. Conheça os meandros da empresa que mudou a paisagem de Lisboa.

Já faz parte da mobília
O primeiro núcleo do Museu da Carris fala-lhe de história. Tão cedo lhe mostram como eram os gabinetes dos médicos e as salas administrativas no final do século XIX (com mobiliário de época e máquinas de calcular do tamanho de computadores) como o deixam ver com atenção documentos oficiais e oficiosos relacionados com a fundação da Carris, obra dos irmãos Cordeiro, entre eles o escritor Luciano Cordeiro.
É também aqui que é apresentado ao primeiro sistema de passes da Carris (os bilhetes de assinatura). Porque os primeiros passes não tinham fotografias, os motoristas tinham que levar nas suas rotas um livro com as fotos de todos os assinantes.

A Carris e as gentes
No século XX, a Carris era uma empresa autossuficiente. Na tipografia da casa eram impressos os bilhetes. Aqui terá sido feito o passe de Gago Coutinho, uma das peças mais curiosas da exposição permanente do museu. Na carpintaria eram esculpidos os bancos de madeira dos elétricos abertos e em outras oficinas da casa faziam-se os bancos de palhinha dos primeiros elétricos fechados.
Os motoristas e guarda-freios tinham salas de descanso especiais. Os espelhos aí colocados têm hoje lugar de destaque no museu e neles estão escritas as recomendações da Carris aos funcionários.
Antes de chegar ao segundo núcleo do museu, saiba ainda como se deu a eletrificação do sistema. E, a título de curiosidade, passe algum tempo a “descobrir” artefactos como obliteradores, chapas de categoria e sinalizações noturnas.

Bancos dos palermas
Miúdos e graúdos concordam: um dos pontos fortes da visita ao Museu da Carris é andar de elétrico entre os núcleos 1 e 2. É num transporte destes, vermelho aberto e restaurado em 1965 para fins turísticos, com uma decoração entre o kitch e o art déco, que se faz esta pequena viagem.
Em menos de três minutos (e depois de assistir ao guarda-freios “mudar a agulha”) já chegou ao segundo núcleo. É tempo suficiente para perguntar a quem entende da gíria porque é que os bancos laterais dos elétricos são chamados “bancos dos palermas”.

É favor não parar
No núcleo 2 esperam-no todos os modelos icónicos de elétricos e autocarros que materializam a história da Carris. Alguns foram até “protagonistas” de filmes e séries contemporâneos.
O elétrico salão que o recebe à entrada desta nave foi usado nas filmagens da série Equador. Mesmo ao lado está o chamado Elétrico São Luiz (que viajou diretamente de Saint-Louis, nos Estados Unidos da América), estrela do filme Florbela. Terá ainda a oportunidade de ver uma máquina de limar carris e uma recriação de uma subestação elétrica.
Aqui também há espaço para os autocarros. Entre as coqueluches da mostra está o autocarro que Eduardo Nery pintou nos anos 80, no âmbito do projeto Arte em Movimento. Redescubra ainda os autocarros verdes de dois andares e os autocarros abertos.

Restaurar? Não, obrigada
O terceiro núcleo, inaugurado hoje no âmbito das comemorações dos 140 anos da Carris, é dedicado aos autocarros da Carris que saíram de circulação mas ainda não passaram pelo restauro. Estes autocarros “vividos” – dos modernos amarelos aos clássicos laranja passando pelos emblemáticos verdes – são os primeiros de cada série.
O museu ganhou ainda outras aquisições. Com os projetos Residência Artística Tempos de Vista (cinco artistas intervêm num espaço ligado ao Museu da Carris) e o Village Underground (antigos autocarros que dão “lugar” a escritórios modernos de co-work), o museu começa a relacionar-se com novos públicos. E a exposição permanente do museu vai passar a integrar também uma instalação/performance do artista Pedro Castanheiro sobre os sons do museu.
Não vá embora sem assistir ao documentário Linhas com Vida (com testemunhos de trabalhadores da Carris) e sem levar consigo a lembrança da praxe. Ainda mais agora, com a loja acabada de remodelar…

Andreia Melo
in Lifecooler

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Homegrown Revolution

http://www.youtube.com/watch?v=7IbODJiEM5A

Esta família americana é autosuficiente, em plena cidade, com um quintal superaproveitado de 400 m2. Um extraordinário exemplo.

“Homegrown Revolution is a short introduction to the homegrown project that has been called a new revolution in urban sustainability.
In the midst of a dense city setting in downtown Pasadena, radical change is taking root. For over twenty years, the Dervaes family have transformed their home into an urban homestead and model for sustainable agriculture and city living.
Through the creation of the "Urban Homestead" the Dervaes family shows that change is possible -- one step at a time. They harvest 3 tons of organic food annually from their 1/10 acre garden while incorporating many back-to-basics practices, solar energy and biodiesel in order to reduce their footprint on the earth's resources.
Through the creation of the "Urban Homestead" the Dervaes family shows that change is possible, Homegrown Revolution is a short film that was never created for a film festival circuit but has a true homegrown, homemade story behind its creation.”

ECO-TROCAS: Viagens a troco de lixo

19 a 22 Setembro 2012
Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete
As Eco-trocas são limitadas ao stock de bilhetes existente e a atribuição de bilhetes terá um máximo de 3 bilhetes por pessoa.
O bilhete será oferecido a troco de um dos seguintes conjuntos de materiais:
10 Embalagens de metal, 7 Embalagens de cartão para líquidos alimentares (Embalagens tipo tetra-pack), 2 Kg Papel ou Cartão (devidamente acondicionado), 5 Garrafas de plástico de 1,5 l de água, sumos ou refrigerantes ou embalagens plásticas de produtos de limpeza, 10 Garrafas de plástico pequenas, 3 Garrafões de plástico de 5 l, 20 Sacos de plástico limpos (devidamente acondicionados), 4 Garrafas de vidro de 0,75 l (ou mais), 6 Garrafas de vidro pequenas e/ou frascos e boiões de vidro, 12 Pilhas e 10 Rolhas cortiça

Na semana Europeia da mobilidade de 2012 os municípios do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete convidam-no a trocar o que já não tem valor, por viagens nos transportes públicos.
Esta iniciativa dá a oportunidade a todos os que nela participam de fazerem “eco-trocas”, ou seja, trocar materiais recicláveis, como papel, latas, embalagens ou pilhas, por títulos de transporte para viagens.
A apoiar a iniciativa está a CP, os outros operadores de transportes públicos que servem os concelhos de Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete e a S.energia (Agência Regional de Energia para os Concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete).
As Eco-trocas são limitadas ao stock de bilhetes existente e a atribuição de bilhetes terá um máximo de 3 bilhetes por pessoa. O bilhete será oferecido a troco de um dos seguintes conjuntos de materiais: 10 Embalagens de metal, 7 Embalagens de cartão para líquidos alimentares (Embalagens tipo tetra-pack), 2 Kg Papel ou Cartão (devidamente acondicionado), 5 Garrafas de plástico de 1,5 l de água, sumos ou refrigerantes ou embalagens plásticas de produtos de limpeza, 10 Garrafas de plástico pequenas, 3 Garrafões de plástico de 5 l, 20 Sacos de plástico limpos (devidamente acondicionados), 4 Garrafas de vidro de 0,75 l (ou mais), 6 Garrafas de vidro pequenas e/ou frascos e boiões de vidro, 12 Pilhas e 10 Rolhas cortiça.

Cuidados a ter: as embalagens devem estar escorridas e espalmadas. Os sacos, papéis e cartão devem estar devidamente acondicionados, atados e/ou dentro de um saco.

Locais das Eco-trocas:
Barreiro: 19 a 22 de Setembro - Eco-Moinho do Jim, Av. Bento Gonçalves, 9:00h-12:30h e das 14:00h-18:00h
Baixa da Banheira: 21 de Setembro - Rua 1º de Maio, 9:00h-12:30h e das 14:00h-18:00h
Montijo: 21 de Setembro - Praça da República, 9:30h-12:30h e das 14:00h-18:00h

in CP – Comboios de Portugal

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Feijão Verde Estufado com Tomate

Ingredientes para 2 pessoas
300g de feijão verde
4 tomates chucha
4 dentes de alho
Azeite q.b.
Sal e pimenta q.b.

Preparação
Lave a arranje o feijão verde. Se necessário retire-lhe o fio e corte-o depois ao meio no sentido longitudinal. Prepare também o tomate, lavando-o e cortando-o depois em pequenos pedaços.
Numa frigideira anti-aderente coloque um fundo generoso de azeite e acrescente os dentes de alho picados grosseiramente. Deixe começar a quererem fritar e acrescente depois o tomate partido. Misture bem, reduza o lume e tape a frigideira com uma tampa, deixando o tomate amolecer durante uns minutos.
Junte agora o feijão verde já arranjado e tempere com sal e pimenta. Não é necessário acrescentar água ou outro líquido. Envolva o feijão verde no tomate e tape novamente a frigideira deixando continuar a cozinhar em lume brando até o feijão verde estar macio. Sirva depois como acompanhamento.

in As Minhas Receitas

T de Tomate

O tomate foi provavelmente um dos maiores desperdícios da história da alimentação. Não se pense com isto que o seu consumo não valha a pena. É justamente pela riqueza da sua composição nutricional que o seu uso histórico apenas na vertente ornamental se constituiu como uma grande perda, principalmente em tempos de grande escassez alimentar.

A nossa gastronomia não fica nada atrás da italiana no que diz respeito à utilização do tomate. No entanto, honra seja feita aos transalpinos pois foram eles os pioneiros na utilização culinária deste fruto, percebendo desde logo que se tratava de algo muito especial ao apelidá-lo de “maçã dourada” (pommi d’ori) termo que, de resto, deu origem ao seu actual nome “pomodoro”.
O tomate é de facto um raro exemplo de conjugação de benefício nutricional e aplicação culinária, uma vez que é justamente do modo sensorialmente mais apelativo que dele conseguimos retirar o seu maior benefício. Já adivinhou que estamos a falar no mais que conhecido licopeno e na harmonia que este possui com a adição de azeite uma vez que, para além de aumentar a absorção deste carotenóide, conjuga-se o tremendo potencial antioxidante destes dois alimentos.
De igual modo, o tomate não dá grandes desculpas a quem não o aprecie “em natureza” pois também os seus derivados, como tomate pelado, polpa de tomate e até o ketchup, mantêm as suas propriedades intactas ou até melhoradas uma vez que quer a cocção, quer a destruição mecânica das suas membranas no processo de trituração tornam o licopeno mais biodisponível. A sua concentração faz igualmente com que os níveis de vitamina A sofram um significativo acréscimo. Ainda assim, há que preferir as versões mais semelhantes ao tomate “real” uma vez que o ketchup, para além da adição de açúcar que sofre, possui um menor teor de polifenóis que os outros subprodutos. E muito falamos do licopeno sem dizer ao certo quais os seus benefícios que, de tantos que são, corremos sempre o risco de nos esquecermos de algum. Assim, o licopeno, sendo um carotenóide, é daqueles que não se “transforma” em vitamina A, o que não o impede de exercer uma actividade antioxidante de relevo que consubstancia o seu efeito cardioprotector com a redução não só dos níveis de mau colesterol como também da sua oxidação, sendo igualmente eficaz na diminuição dos níveis de homocisteína e pressão arterial. Trocando por miúdos, tudo isto são mecanismos que fazem com que a concentração de licopeno no nosso organismo seja um factor independente no que diz respeito à prevenção do enfarte do miocárdio. A sua forte acção antioxidante torna-se igualmente importante na protecção do nosso ADN, sendo que o seu efeito anti-carcinogénico se torna particularmente evidente quando falamos do cancro da próstata, com a diminuição dos níveis de PSA.
Somos realmente uns felizardos por já não conseguirmos viver sem tomate na nossa cozinha, seja em arrozadas, açordas, saladas e estufados pois, apesar do licopeno “absorver” mediaticamente todos os outros nutrientes, o tomate é igualmente riquíssimo em vitamina A, C e E.
O tomate faz assim parte de uma fantástica trilogia sensorial na companhia do azeite e dos orégãos. A felicidade gastronómica e nutricional será sempre muito difícil de definir, mas deve andar muito próximo disto.

Pedro Carvalho, nutricionista (pedrocarvalho@fcna.up.pt)
in Lifestyle Público

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Vales promocionais Renova

http://www.renovaonline.net/blogwellbeing/?page_id=7646

Aproveite os descontos que preparámos para si.
Para receber em sua casa um conjunto de vales promocionais RENOVA, com valor total superior a 4,00 Eur, preencha os dados seguintes.
Os vales serão enviados para a morada que indicar e são válidos exclusivamente em Portugal, nas lojas que comercializam a marca RENOVA.
Promoção limitada ao stock de vales disponível e a um envio por família/residência.

in Renova online

Gorreana: Um chá raro e requintado em plena Europa

http://www.gorreana.org

Há séculos que o chá seduz o mundo graças ao seu sabor delicado e aos benefícios que lhe são associados. Mas esta delicada planta é caprichosa. Em toda a Europa, Portugal é o único país que consegue produzir chá. A plantação da Gorreana, na ilha de São Miguel, Açores, está em atividade desde 1883 e produz, dizem os estudos, um dos chás com mais antioxidantes do mercado.
Foi Catarina de Bragança, rainha de Inglaterra pelo seu casamento com o rei Carlos II, que em meados do século XVII introduziu, entre os ingleses, o hábito de apreciar a famosa infusão de chá, dando origem ao "five o'clock tea", imagem de marca do povo britânico. O chá já seria vendido, alguns anos antes da chegada de Catarina a Inglaterra, numa loja londrina. Mas aí era promovido como um elixir contra toda a espécie de maleitas. Por isso, o mérito de introduzir a tradição inglesa de beber chá por mero prazer é, até hoje, atribuído à consorte portuguesa do rei.
Depois de ter sido descoberto pelos portugueses, o chá seduziu rapidamente os outros povos. No século XIX, a corrida pelo chá estava ao rubro. Da Rússia, aos Estados Unidos todos desejavam a delicada planta. Mas a China e mais tarde, por volta de 1820, a Índia, detinham o monopólio da produção comercial. E foi neste contexto que, em 1878, surgiu no continente europeu um terceiro produtor. Embora o chá tenha sido introduzido nos Açores em 1750, como planta ornamental, a produção de chá no arquipélago partiu da iniciativa de um só homem: José do Canto, um proprietário e intelectual que avançou com várias experiências e inovações agrícolas na ilha de São Miguel.
"José do Canto era um visionário, um líder, e foi ele que trouxe até cá, através da Sociedade Promotora da Agricultura Micaelense, os dois peritos chineses que nos ensinaram a técnica ancestral de plantar, colher, selecionar e até de preparar a infusão do chá", explica ao Boas Notícias Hermano Mota, o gerente e responsável de plantação do chá da Gorreana, que trabalha na empresa há mais de 30 anos.
Este feito destemido de plantar chá num país europeu - uma ilha é certo, mas ainda assim na Europa - correu o mundo. Uma notícia publicada em Julho de 1879 no jornal New York Times relata "a visita de dois peritos chineses às plantações de chá" de São Miguel que, "depois de uma cuidadosa inspeção, constataram que as plantas pertencem a uma das melhores variedades que crescem na China". A mesma notícia avança que o "senhor José do Canto enviou recentemente uma amostra do chá para o Kew Museum (em Londres)" e que "apesar de talvez ser um pouco tostada demais", o seu "cheiro e sabor não são, de modo nenhum, de desprezar".

Chá dos Açores, um sucesso imediato mas temporário
O facto é que, nos Açores, a planta do chá se sente em casa, já que o "clima é ameno e não há estacão seca nem molhada, o que impede pragas perigosas como o aranhiço vermelho, a mosca verde ou o mosquito do chá", explica Hermano Mota, pelo que a introdução deste novo produto agrícola, tal como o ananás, foi um sucesso imediato ainda que temporário.
Em pouco tempo, surgiram nos Açores 16 plantações mas, aos poucos, devido sobretudo "à falta de mão-de-obra para a apanha da planta e à concorrência de chás asiáticos mais baratos", as plantações foram, uma a uma, encerrando. Menos a Gorreana, que em 129 anos nunca interrompeu a sua produção.
Importa referir que, neste momento, além da Gorreana, uma outra plantação, mais jovem, existe nos Açores, a plantação de Porto Formoso, também instalada nas colinas da Ribeira Grande, a norte de São Miguel. Surgida por volta de 1920, esta plantação viu a sua produção interrompida nos anos 80 mas voltou a ser recuperada, no final dos anos 90, pela mão de um dos netos do fundador. Com uma forte componente museológica, a plantação de Porto Formoso recria, todos os anos, a apanha das folhas do chá com trajes típicos do século XIX.
Hermano Mota considera que o sucesso para a prevalência da Gorreana ao longo de mais de um século passa sobretudo por perceber que "o chá não é apenas um negócio". "É preciso respeitar os conhecimentos dos antepassados e os níveis de qualidade", salienta, explicando que, à exceção da colheita da planta que passou a ser feita com métodos mecânicos, na Gorreana ainda se mantêm os "métodos de plantação e tratamento que os chineses introduziram".

Mais de 40 toneladas de chá por ano
Nos seus 32 hectares de terra cultivada com chá, a Gorreana continua a produzir sem recurso a inseticidas, fungicidas, herbicidas, corantes nem conservantes. Até as ervas daninhas "são apanhadas à mão", o que lhe confere o selo de produto biológico. Um conceito que o gerente da propriedade, no entanto, admite não ser 100 por cento exato uma vez que o adubo artificial provou ser indispensável para o sucesso da plantação.
Um dos ensinamentos que ficaram dos peritos chineses foi a temperatura a que a folha deve secar e que nunca deve ultrapassar os 65 graus centígrados. Talvez este seja um dos "segredos" que confere ao chá da Gorreana - tanto ao chá verde como ao preto, que são produzidos da mesma planta embora com tratamentos diferentes - concentrações de antioxidantes muito superiores às dos outros chás à venda no mercado nacional, como foi comprovado num estudo conjunto da Universidade Nova e da Lusófona.
Hoje em dia, o chá continua a ser um "mercado difícil dada a feroz concorrência de países como o Vietname e o Bangladesh", diz Hermano Mota. Mesmo assim, a Gorreana produz, em média, 40 toneladas de chá por ano.
Em 2011, um ano fraco devido às condições climatéricas, saíram das propriedades da empresa 22 toneladas de chá verde e 17 de chá preto. Para este ano, espera-se uma subida acentuada da produção que rondará as 37 toneladas de chá verde e 38 de chá preto. A Gorreana também exporta para vários países, com a França a liderar a lista de importadores, seguida da Alemanha, Estados Unidos e Canadá.
A plantação produz, tradicionalmente, três tipos de chá preto – Orange Pekoe, Broken Leaf e Pekoe – e um tipo de chá verde, o Hysson. Quem tiver a oportunidade de visitar a plantação poderá, ainda, experimentar os delicados gelados fabricados na Gorreana, com vários sabores, entre eles o sabor a chá. A visita às instalações oferece também a oportunidade de assistir às várias etapas da produção, desde a secagem das plantas à escolha manual das folhas.
Apesar da sua expressão no mercado internacional ser simbólica, os chás da Gorreana gozam de uma excelente reputação. Surgem com regularidade artigos na imprensa estrangeira e, ainda recentemente, o chá mereceu uma nova referência num artigo do New York Times sobre o luxuoso hotel Ritz de Paris onde é servido "o original e raro chá da Gorreana".

in Boas Notícias

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

5ª Campanha de Prevenção do Insucesso Escolar em todas as lojas ALAIN AFFLELOU

Exames visuais gratuitos a crianças entre os 5 e 7 anos em todas as lojas Alain Afflelou
Até 31 de Outubro 2012
Marcação prévia de consulta na óptica Alain Afflelou e a apresentação de Bilhete de identidade ou cédula pessoal do menor, ou qualquer outro documento, que comprove a idade da criança.
Encontre a loja mais perto de si: http://www.alainafflelou.pt/lojas/buscador
http://www.alainafflelou.pt
https://www.facebook.com/AlainAfflelouPortugal


De 15 Setembro a 31 de Outubro de 2012, decorrerá a 5ª Campanha de Prevenção do Insucesso Escolar em todas as lojas ALAIN AFFLELOU. Esta campanha da Fundação Alain Afflelou tem como objectivo a detecção precoce dos problemas visuais na infância.
As anomalias visuais, que afectam aproximadamente 20% das crianças em idade escolar, devem ser tratadas nas primeiras etapas da infância.
Durante este período, irão realizar-se exames visuais gratuitos a crianças entre os 5 e 7 anos em todas as lojas ALAIN AFFLELOU. Em caso de se detectar que a criança necessita de correcção oferecem-se uns óculos completos (armação + lentes) de forma gratuita. Os únicos requisitos para usufruir desta iniciativa são: Marcação prévia de consulta na óptica ALAIN AFFLELOU e a apresentação de Bilhete de identidade ou cédula pessoal do menor, ou qualquer outro documento, que comprove a idade da criança.
Pode consultar no site a localização da óptica mais perto de si, para esclarecimento de alguma dúvida.

Porquê uma campanha de prevenção do Insucesso escolar?
- A detecção precoce é fundamental: a solução para problemas oculares deve ser levada a cabo durante os primeiros anos da infância.
- 90% da informação necessária passa pela vista.
- Cerca de 20% das crianças em idade escolar podem apresentar problemas de visão.
- Entre 15 e 30% do insucesso escolar pode dever-se a problemas com a visão.

in Alain Afflelou

Atividade física ligeira reduz risco de cancro da mama

Novo estudo demonstra que a prática de atividade física ligeira, como a realização de tarefas domésticas, caminhadas ou jardinagem, ajuda a reduzir o risco de cancro da mama

Estudo: An active lifestyle helps lower breast cancer risk

Um estilo de vida ativo que inclua tarefas simples como a realização de tarefas domésticas, as caminhadas e a jardinagem ajuda a reduzir o risco de cancro da mama entre as mulheres. A conclusão é de uma investigação desenvolvida pelo Cancer Research UK, no Reino Unido, cujos resultados foram dados a conhecer esta terça-feira.
A investigação, a mais ampla de sempre a associar atividade física e cancro da mama, insere-se no European Prospective Investigation of Cancer (EPIC), um estudo que está a ser levado a cabo por aquela entidade e que relaciona a dieta e o estilo de vida com o surgimento da doença.
Os especialistas analisaram mais de 8.000 casos de cancro da mama em mulheres e observaram que o grupo das que eram mais ativas corria um risco 13% menor de desenvolver a doença do que o das sedentárias. Já as participantes que realizavam atividade física moderada tinham 8% menos de probabilidades de vir a sofrer de cancro.
Em comunicado, Tim Key, investigador do Cancer Research UK envolvido no EPIC, explicou que "este estudo sublinha os benefícios de se ser ativo, mesmo que seja uma atividade moderada". "Também há fortes evidências de que o exercício reduz o risco de cancro no intestino, sendo que é necessária mais investigação em relação a outros tipos de cancro e aos mecanismos que podem esclarecer estas associações", acrescentou.
De acordo com Sara Hiom, diretora de informação daquele organismo, "não é necessário treinar como um atleta olímpico (...). O exercício pode incluir qualquer atividade que nos faça perder ligeiramente o folgo, como jardinar, passear o cão ou fazer tarefas domésticas".
"As pequenas mudanças na nossa rotina podem fazer toda a diferença. Basta ir pelas escadas em vez de usar o elevador ou caminhar um pouco para o trabalho, a escola ou o centro comercial", apontou Hiom.
Os investigadores salientaram que, embora sejam recomendados pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana, apenas 39% dos homens e 29% das mulheres no Reino Unido seguem o conselho. Só naquele país, a atividade física poderia "ajudar a prevenir mais de 3.000 casos de cancro anualmente", concluiu o estudo.

in Boas Notícias

domingo, 16 de setembro de 2012

As imagens da semana

 
 
Destino

à ternura pouca
me vou acostumando
enquanto me adio
servente de danos e enganos

vou perdendo morada
na súbita lentidão
de um destino
que me vai sendo escasso

conheço a minha morte
seu lugar esquivo
seu acontecer disperso

agora
que mais
me poderei vencer?

Mia Couto, in Raiz de Orvalho e Outros Poemas