1 - Pessoas que consomem mais frutas e legumes são mais optimistas sobre o futuro
2 - Os malefícios da carne
3 - Vales: Preencha o diagnóstico O Meu Elvive e receba a nossa recomendação sobre quais os produtos Elvive que melhor se adequam ao seu cabelo.
E oferecemos-lhe ainda um vale para experimentar o seu Elvive ideal.
4 - A campanha "1 colchão, 1 coração" leva hotéis portugueses a doar colchões, peças de mobiliário, cobertores ou atoalhados a várias instituições de solidariedade social para distribuir por famílias carenciadas.
5 - A Pepper estava determinada a compensar Eric Feng, o chinês que pedalou até Portugal mas que ficou sem bicicleta em Sines. E, ao fim de uma viagem atribulada até à China, conseguiu finalmente “devolver” a bicicleta. - Mais vale tarde que nunca? Claro que sim! A encomenda da Pepper - Brand Taste teve uma viagem atribulada até à China, demorou para encontrar o Eric Feng mas finalmente chegou ao destino. Resultado? O Chinês tem uma nova companheira de aventuras, portuguesa, está prestes a conhecer alguns dos melhores produtos e sabores que Portugal tem para oferecer. Tudo isto com um grande sorriso na cara. O nosso muito obrigado a todos os que contribuíram para que a história do chinês, que pedalou 18 mil km até Portugal e viu a sua bicicleta ser roubada, tivesse um final diferente. "Devolvemos" a bicicleta ao Chinês...e estamos orgulhosos disso!
6 - Amostra Nescafé Galão - A Saqueta está de volta!
7 - Grupo de cachalotes adoptou um golfinho com deficiência nos Açores. O episódio é invulgar porque os cachalotes não costumam socializar com outros animais.
8 - Carne de cavalo em hambúrgueres causa protestos
9 - Passatempo Canal Hollywood: dia 25 de Fevereiro, após a cerimónia dos Óscares da Academia, o participante que tenha acertado o maior número de categorias irá receber uma viagem a Los Angeles, para duas pessoas, com a duração de 5 noites. Durante a viagem, o vencedor visitará o Parque Universal Studios e fará as seguintes tours: Deluxe City Tour e Star’s Home.
10 - Scones. Roteiro britânico em oito casas portuguesas
11 - Casa de Chá de Santa Isabel: o «aconchego» das Vicentinas a «trabalhar para algo maior»
13 - Promoção: a Jeronymo CoffeeShop oferece um vale "1 café na compra de outro". Podem escolher a loja onde querem utilizar a promoção. Podem depois jogar no passatempo e ganhar 1 iPad, Xbox 360, vales Repsol, Cheques prenda, e bilhetes de cinema (participa até 28 Fevereiro
2012).
14 - As dez personalidades vivas mais inteligentes do mundo
15 - A luta moldou as mãos humanas
16 - O site da Sephora oferece vales para usufruir de determinadas ofertas. Apresentam os cupões, compram os produtos indicados e podem ter brindes, descontos, ofertas e outras promoções.
17 - Já se encontra disponível online o maior arquivo de sons animais. A Macaulay Library inclui 150 mil gravações áudio e vídeo de nove mil espécies de diferentes grupos, embora com destaque para as aves, e é uma iniciativa do Cornell Lab of Ornithology, uma unidade da Cornell University (EUA).
18 - Site ajuda turistas a escolher destinos que não exploram animais
19 - Passatempo: a Sportski oferece uma estadia na neve na Sierra Nevada para duas pessoas, que inclui 5 noites e alojamento em hotel de 4 estrelas. E ainda muitos outros prémios para os mais criativos (participa até 7 Fevereiro 2012).
20 - Uma planta muito desejada...
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 26 de janeiro de 2013
As surpresas da semana
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
O Mundo Vegetariano - The Vegetarian World
http://www.youtube.com/watch?v=kmVptxitppw
Apresentado e narrado por: William Shatner (ator, "Jornada nas Estrelas - Capitão Kirk")
Jonathan-Kay Production
Documentário do início da década de 80. O Mundo Vegetariano é uma visão geral da história e das práticas do vegetarianismo pelo mundo. Nós vemos tanto filmagens de arquivo de vegetarianos famosos como Leo Tolstoy, George Bernard Shaw e Mahatma Ghandi, e vegetarianos contemporâneos incluindo Isaac Bashevis Singer, Frances Moore Lappé, e William Shatner, o anfitrião e narrador do filme. O documentário examina a variedade de motivos para o vegetarianismo incluindo saúde, economia, e consciência social, e mostra a diversidade dos estilos de vida vegetarianos.
in O Mundo Vegetariano
Apresentado e narrado por: William Shatner (ator, "Jornada nas Estrelas - Capitão Kirk")
Jonathan-Kay Production
Documentário do início da década de 80. O Mundo Vegetariano é uma visão geral da história e das práticas do vegetarianismo pelo mundo. Nós vemos tanto filmagens de arquivo de vegetarianos famosos como Leo Tolstoy, George Bernard Shaw e Mahatma Ghandi, e vegetarianos contemporâneos incluindo Isaac Bashevis Singer, Frances Moore Lappé, e William Shatner, o anfitrião e narrador do filme. O documentário examina a variedade de motivos para o vegetarianismo incluindo saúde, economia, e consciência social, e mostra a diversidade dos estilos de vida vegetarianos.
in O Mundo Vegetariano
Vegetarianos vivem mais tempo, conclui estudo
Os vegetarianos vivem mais tempo do que os que seguem uma dieta "carnívora". Esta é a conclusão de um estudo sobre saúde desenvolvido pela faculdade de Saúde Pública da Universidade de Loma Linda, na Califórnia, EUA, através da análise, ao longo de várias décadas, de milhares de fiéis da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que encoraja os seus seguidores a adotar o vegetarianismo, desaprovando as bebidas alcoólicas, o tabaco e a utilização de drogas.
O estudo, denominado "Adventist Health Study", deu início ao acompanhamento de mais de 96.000 pessoas dos EUA e do Canadá no final de 1950 e indica que limitar o consumo de carne pode fornecer proteção contra doenças crónicas que tendem a encurtar o tempo de vida, nomeadamente o cancro, e reduzir a incidência de problemas cardiovasculares.
De acordo com a Examiner, os dados mais recentes da investigação mostram que os homens adventistas vegetarianos cujos casos foram estudados vivem, em média, 83,3 anos - mais 9,5 anos do que os que consomem carne. Já as mulheres vegetarianas vivem, em média, 85,7 anos (mais 6,1 do que as que não são vegetarianas). Além disso, acrescentam os investigadores, há vários outros benefícios resultantes das dietas vegetarianas.
Segundo a equipa da Universidade de Loma Linda, os que consomem, essencialmente, alimentos como vegetais, frutos secos e frescos e grãos têm um menor risco de sofrer de doenças de coração, uma das principais causas de morte a nível mundial.
Proteção contra o cancro e a diabetes
Adicionalmente, as dietas vegetarianas podem dar uma ajuda na proteção contra o cancro, em particular o cancro do pulmão, da mama e o cancro colorretal, uma vez que os "bons" nutrientes e os antioxidantes encontrados nos legumes contribuem para reduzir a inflamação que pode conduzir ao desenvolvimento da doença.
Este tipo de dieta pode também diminuir o risco de diabetes tipo 2, já que os vegetarianos e os "veganos", que seguem um regime ainda mais restrito, são menos resistentes à insulina do que os carnívoros, e o risco de obesidade, já que, especialmente os que se alimentam de acordo com os ideais "veganos", são, em média, 13kg mais leves que os "carnívoros".
Os responsáveis pelo estudo em questão salientam, no entanto, que não é necessário ser vegetariano ou "vegano" para desfrutar destes benefícios. Segundo a equipa, as pessoas que consomem peixe e os "semi-vegetarianos", que consomem produtos animais, por exemplo, apenas uma vez por semana, também têm uma proteção "intermédia" contra as doenças associadas a estilos de vida pouco saudáveis.
in Boas Notícias
O estudo, denominado "Adventist Health Study", deu início ao acompanhamento de mais de 96.000 pessoas dos EUA e do Canadá no final de 1950 e indica que limitar o consumo de carne pode fornecer proteção contra doenças crónicas que tendem a encurtar o tempo de vida, nomeadamente o cancro, e reduzir a incidência de problemas cardiovasculares.
De acordo com a Examiner, os dados mais recentes da investigação mostram que os homens adventistas vegetarianos cujos casos foram estudados vivem, em média, 83,3 anos - mais 9,5 anos do que os que consomem carne. Já as mulheres vegetarianas vivem, em média, 85,7 anos (mais 6,1 do que as que não são vegetarianas). Além disso, acrescentam os investigadores, há vários outros benefícios resultantes das dietas vegetarianas.
Segundo a equipa da Universidade de Loma Linda, os que consomem, essencialmente, alimentos como vegetais, frutos secos e frescos e grãos têm um menor risco de sofrer de doenças de coração, uma das principais causas de morte a nível mundial.
Proteção contra o cancro e a diabetes
Adicionalmente, as dietas vegetarianas podem dar uma ajuda na proteção contra o cancro, em particular o cancro do pulmão, da mama e o cancro colorretal, uma vez que os "bons" nutrientes e os antioxidantes encontrados nos legumes contribuem para reduzir a inflamação que pode conduzir ao desenvolvimento da doença.
Este tipo de dieta pode também diminuir o risco de diabetes tipo 2, já que os vegetarianos e os "veganos", que seguem um regime ainda mais restrito, são menos resistentes à insulina do que os carnívoros, e o risco de obesidade, já que, especialmente os que se alimentam de acordo com os ideais "veganos", são, em média, 13kg mais leves que os "carnívoros".
Os responsáveis pelo estudo em questão salientam, no entanto, que não é necessário ser vegetariano ou "vegano" para desfrutar destes benefícios. Segundo a equipa, as pessoas que consomem peixe e os "semi-vegetarianos", que consomem produtos animais, por exemplo, apenas uma vez por semana, também têm uma proteção "intermédia" contra as doenças associadas a estilos de vida pouco saudáveis.
in Boas Notícias
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Arrábida a Património Mundial
http://arrabida.amrs.pt
A candidatura da Arrábida à famosa lista da UNESCO avança a bom ritmo. Um site foi agora criado para promover esta serra e o parque natural. Aqui encontra toda a informação relacionada com a candidatura e imagens apelativas da paisagem, fauna e flora que falam por si. A seguir com atenção.
in Lifecooler
A candidatura da Arrábida à famosa lista da UNESCO avança a bom ritmo. Um site foi agora criado para promover esta serra e o parque natural. Aqui encontra toda a informação relacionada com a candidatura e imagens apelativas da paisagem, fauna e flora que falam por si. A seguir com atenção.
in Lifecooler
A história de um cedro que o vento levou
O "cedro de São José", na verdade um cipreste que é parte da história da mata do Buçaco, resistiu a tudo até durante mais de 300 anos. O mau tempo de sábado deixou-o à beira do fim.
Os últimos dias têm sido de uma grande agitação, e tudo por causa do mau tempo deste fim-de-semana. Pela mata do Buçaco, no Centro do país, andam dezenas de pessoas atarefadas a tentar resolver os estragos causados. Preocupam-se com milhares de árvores derrubadas, mas com uma em especial. É o centenário cedro do Buçaco que mais os comove, e isto porque se agarra a uma réstia de vida.
Plantado em 1644, ou talvez antes, o cedro do Buçaco já viveu muito. O seu nome científico – Cupressus lusitanica – sugere tratar-se de uma espécie portuguesa. Mas, na verdade, estima-se que a Ordem dos Carmelitas o tenha trazido das regiões montanhosas do México, da Guatemala e da Costa Rica.
Foi o naturalista Philip Miller quem descreveu a espécie, em 1768, a partir de exemplares que viu no Buçaco, quando lá esteve nessa altura. Daí o engano quanto à origem da árvore.
Apesar da sua classificação como um cipreste, a árvore foi popularmente reconhecida como um cedro e lá ficou no coração da mata do Buçaco, ao lado da Ermida de São José e, em honra deste santo, partilhou com ele o nome. Chamam-lhe "cedro de São José".
Ao longo de quase quatro séculos, resistiu a muitas chuvas e ventos e até a um ciclone, em 1941 – data das maiores rajadas de vento de que há registo em Portugal. Viveu situações que apenas os livros podem contar e neste fim-de-semana ficou com a vida em risco.
Restou o tronco
"É apenas um tronco e um pequeno ramo de pé", descreve Milene Matos, investigadora do departamento de Biologia da Universidade de Aveiro. Milene trabalha na Fundação da Mata do Buçaco há dez anos e há dez anos que estava habituada a ver os cerca de 5,5 metros de perímetro do tronco castanho-avermelhado do cedro de S. José rodeados de crianças em visitas escolares.
Foram dez anos – e muitos outros antes – de boas recordações e, por isso, no sábado do temporal, não resistiu quando olhou para a árvore. "Chorei baba e ranho. É quase como perder uma pessoa. É uma perda irrecuperável e um sentimento de impotência perante um acidente fortuito como este", explica a investigadora, que conhece quase de cor os 105 hectares e as mais de 250 espécies de árvores e arbustos da mata.
Helena Mergulhão é voluntária desde que a fundação abriu portas, em 2009, e também ela anda agora na luta para devolver ao Buçaco a tranquilidade que os carmelitas tanto apreciavam no século XVII. "Quando se entrava na mata do Buçaco, era um paraíso para quem gosta da natureza", conta, comovida, numa entrevista por telefone. "Estou a dizer-lhe isto e as lágrimas correm-me pela cara abaixo", acrescenta. Ouvem-se. De repente, param e dão lugar à indignação: "Quando cheguei à mata, entrei em pânico e chorei. Andámos nós anos a lutar sem meios, recebemos centenas de turistas, e não temos apoios. Os meios são os nossos braços e pernas."
Ao longo dos anos, o "cedro de S. José" sempre foi alvo de curiosidade de turistas e visitantes nacionais que, em excursões à Mealhada, na mata do Buçaco, eram apresentados a uma árvore verde de grande importância: a primeira espécie exótica introduzida no Buçaco, o cedro mais antigo de Portugal e, provavelmente, da Europa.
Às crianças, em vez de se falar no bispo de Coimbra D. Manuel, que, em 1628, entregou a mata aos carmelitas, contava-se a história do duende Alcino, um heterónimo inventado para atrair os mais novos. O nome era diferente, mas a bondade e o amor pela natureza eram os mesmos.
Acesso difícil
Agora, depois de milhares de árvores terem sido derrubadas pelo vento, o acesso ao cedro tornou-se difícil. Difícil de mais para as pernas de Henrique Gonçalves, que, passados 82 anos, já tiveram outra força. Entrou pela primeira vez na mata do Buçaco em 1945. "Ajudei a plantar os fetos e árvores e arbustos do jardim", conta. Em 1960, passou a guarda-florestal e viveu cinco anos na mata. "Aquilo marca uma pessoa e deixa saudades". Por isso, volta todas as semanas, geralmente aos domingos, e também ele não conseguiu conter as lágrimas ao saber que a relíquia da mata pode estar perto do fim.
Até esta quinta-feira, a fundação vai continuar fechada ao público e, nos próximos meses, o cedro não poderá ser visitado. "Já foram técnicos especializados ao local para ver o que se pode fazer, como sarar as suas feridas", diz o presidente da Fundação da Mata do Buçaco, António José Franco, acrescentando que talvez em Março se possa ver o ex libris natural do Buçaco.
A incógnita permanece sobre a mata do Buçaco, embora todos estejam confiantes de que um cedro que já viveu mais de 300 anos poderá viver outros tantos. "Ele sempre esteve de saúde, nada disto se previa", diz Milene Matos, referindo-se ao efeito, na árvore, das fortes rajadas de vento que fustigaram a mata neste fim-de-semana. "Eu acredito que ele vai dar a volta por cima e voltar a ser a nossa jóia", considera António José Franco. O quadro clínico poderia ser melhor, mas, enquanto existirem folhas verdes, há esperança.
Marta Portocarrero (23/01/2012), in Ecosfera
Os últimos dias têm sido de uma grande agitação, e tudo por causa do mau tempo deste fim-de-semana. Pela mata do Buçaco, no Centro do país, andam dezenas de pessoas atarefadas a tentar resolver os estragos causados. Preocupam-se com milhares de árvores derrubadas, mas com uma em especial. É o centenário cedro do Buçaco que mais os comove, e isto porque se agarra a uma réstia de vida.
Plantado em 1644, ou talvez antes, o cedro do Buçaco já viveu muito. O seu nome científico – Cupressus lusitanica – sugere tratar-se de uma espécie portuguesa. Mas, na verdade, estima-se que a Ordem dos Carmelitas o tenha trazido das regiões montanhosas do México, da Guatemala e da Costa Rica.
Foi o naturalista Philip Miller quem descreveu a espécie, em 1768, a partir de exemplares que viu no Buçaco, quando lá esteve nessa altura. Daí o engano quanto à origem da árvore.
Apesar da sua classificação como um cipreste, a árvore foi popularmente reconhecida como um cedro e lá ficou no coração da mata do Buçaco, ao lado da Ermida de São José e, em honra deste santo, partilhou com ele o nome. Chamam-lhe "cedro de São José".
Ao longo de quase quatro séculos, resistiu a muitas chuvas e ventos e até a um ciclone, em 1941 – data das maiores rajadas de vento de que há registo em Portugal. Viveu situações que apenas os livros podem contar e neste fim-de-semana ficou com a vida em risco.
Restou o tronco
"É apenas um tronco e um pequeno ramo de pé", descreve Milene Matos, investigadora do departamento de Biologia da Universidade de Aveiro. Milene trabalha na Fundação da Mata do Buçaco há dez anos e há dez anos que estava habituada a ver os cerca de 5,5 metros de perímetro do tronco castanho-avermelhado do cedro de S. José rodeados de crianças em visitas escolares.
Foram dez anos – e muitos outros antes – de boas recordações e, por isso, no sábado do temporal, não resistiu quando olhou para a árvore. "Chorei baba e ranho. É quase como perder uma pessoa. É uma perda irrecuperável e um sentimento de impotência perante um acidente fortuito como este", explica a investigadora, que conhece quase de cor os 105 hectares e as mais de 250 espécies de árvores e arbustos da mata.
Helena Mergulhão é voluntária desde que a fundação abriu portas, em 2009, e também ela anda agora na luta para devolver ao Buçaco a tranquilidade que os carmelitas tanto apreciavam no século XVII. "Quando se entrava na mata do Buçaco, era um paraíso para quem gosta da natureza", conta, comovida, numa entrevista por telefone. "Estou a dizer-lhe isto e as lágrimas correm-me pela cara abaixo", acrescenta. Ouvem-se. De repente, param e dão lugar à indignação: "Quando cheguei à mata, entrei em pânico e chorei. Andámos nós anos a lutar sem meios, recebemos centenas de turistas, e não temos apoios. Os meios são os nossos braços e pernas."
Ao longo dos anos, o "cedro de S. José" sempre foi alvo de curiosidade de turistas e visitantes nacionais que, em excursões à Mealhada, na mata do Buçaco, eram apresentados a uma árvore verde de grande importância: a primeira espécie exótica introduzida no Buçaco, o cedro mais antigo de Portugal e, provavelmente, da Europa.
Às crianças, em vez de se falar no bispo de Coimbra D. Manuel, que, em 1628, entregou a mata aos carmelitas, contava-se a história do duende Alcino, um heterónimo inventado para atrair os mais novos. O nome era diferente, mas a bondade e o amor pela natureza eram os mesmos.
Acesso difícil
Agora, depois de milhares de árvores terem sido derrubadas pelo vento, o acesso ao cedro tornou-se difícil. Difícil de mais para as pernas de Henrique Gonçalves, que, passados 82 anos, já tiveram outra força. Entrou pela primeira vez na mata do Buçaco em 1945. "Ajudei a plantar os fetos e árvores e arbustos do jardim", conta. Em 1960, passou a guarda-florestal e viveu cinco anos na mata. "Aquilo marca uma pessoa e deixa saudades". Por isso, volta todas as semanas, geralmente aos domingos, e também ele não conseguiu conter as lágrimas ao saber que a relíquia da mata pode estar perto do fim.
Até esta quinta-feira, a fundação vai continuar fechada ao público e, nos próximos meses, o cedro não poderá ser visitado. "Já foram técnicos especializados ao local para ver o que se pode fazer, como sarar as suas feridas", diz o presidente da Fundação da Mata do Buçaco, António José Franco, acrescentando que talvez em Março se possa ver o ex libris natural do Buçaco.
A incógnita permanece sobre a mata do Buçaco, embora todos estejam confiantes de que um cedro que já viveu mais de 300 anos poderá viver outros tantos. "Ele sempre esteve de saúde, nada disto se previa", diz Milene Matos, referindo-se ao efeito, na árvore, das fortes rajadas de vento que fustigaram a mata neste fim-de-semana. "Eu acredito que ele vai dar a volta por cima e voltar a ser a nossa jóia", considera António José Franco. O quadro clínico poderia ser melhor, mas, enquanto existirem folhas verdes, há esperança.
Marta Portocarrero (23/01/2012), in Ecosfera
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Tarte de Acelga
Ingredientes
2 colheres (sopa) de manteiga
8 folhas grandes de acelga ou couve, finamente fatiada
1 cebola média, picada
sal e pimenta
1/4 chávena de ervas picadas como salsa, tomilho, cebolinho e cerefólio
6 ovos
1 chávena de iogurte natural
3 colheres (sopa) de maionese
1/2 colher (chá) de fermento
1 1/4 chávena de farinha (usei 1 chávena de farinha 55 e 1/4 de farinha integral)
Preparação
Pré-aqueça o forno a 180ºC. Coloque a manteiga numa frigideira sobre lume médio. Um minuto depois, junte as acelgas e a cebola. Tempere com sal e pimenta e cozinhe, mexendo ocasionalmente, até que as folhas fiquem tenras, cerca de 10 minutos. Remova, adicione as ervas, prove e ajuste os temperos.
Entretanto, coza 3 dos ovos, tire a casca e corte-os. Adicione à mistura de acelga e deixe arrefecer enquanto faz a massa.
Misture o iogurte, maionese e os restantes ovos. Adicione o fermento e a farinha e envolva até ficar suave. Unte uma assadeira em cerâmica ou vidro. Espalhe metade da massa no fundo, por cima coloque a mistura de acelga e cubra com a restante massa.
Leve ao forno por 45 minutos até que fique dourada. Deixe arrefecer por 15 minutos antes de cortar em quadrados ou rectângulos. Coma morno ou à temperatura ambiente.
Além disso, é versátil; podem usar espinafres, couve-flor, brócolos, repolho, couve, e cogumelos.
Receita do livro "How to cook everything vegetarian" do Mark Bittman.
in Canela Moída
2 colheres (sopa) de manteiga
8 folhas grandes de acelga ou couve, finamente fatiada
1 cebola média, picada
sal e pimenta
1/4 chávena de ervas picadas como salsa, tomilho, cebolinho e cerefólio
6 ovos
1 chávena de iogurte natural
3 colheres (sopa) de maionese
1/2 colher (chá) de fermento
1 1/4 chávena de farinha (usei 1 chávena de farinha 55 e 1/4 de farinha integral)
Preparação
Pré-aqueça o forno a 180ºC. Coloque a manteiga numa frigideira sobre lume médio. Um minuto depois, junte as acelgas e a cebola. Tempere com sal e pimenta e cozinhe, mexendo ocasionalmente, até que as folhas fiquem tenras, cerca de 10 minutos. Remova, adicione as ervas, prove e ajuste os temperos.
Entretanto, coza 3 dos ovos, tire a casca e corte-os. Adicione à mistura de acelga e deixe arrefecer enquanto faz a massa.
Misture o iogurte, maionese e os restantes ovos. Adicione o fermento e a farinha e envolva até ficar suave. Unte uma assadeira em cerâmica ou vidro. Espalhe metade da massa no fundo, por cima coloque a mistura de acelga e cubra com a restante massa.
Leve ao forno por 45 minutos até que fique dourada. Deixe arrefecer por 15 minutos antes de cortar em quadrados ou rectângulos. Coma morno ou à temperatura ambiente.
Além disso, é versátil; podem usar espinafres, couve-flor, brócolos, repolho, couve, e cogumelos.
Receita do livro "How to cook everything vegetarian" do Mark Bittman.
in Canela Moída
Acelga
100g de acelga cozida contêm:
No mercado
Época
A acelga encontra-se à venda durante quase todo o ano. A acelga de Primavera (desde fim de Abril) é muito tenra e as suas fibras não são lenhosas. No entanto, a sua melhor época é no Verão; em seguida, ficam mais duras.
Escolher
Em função da variedade, os talos podem ser amarelos, avermelhados ou, na maioria dos casos, brancos. Nesta última variedade, escolha plantas com os talos muito brancos, firmes e sem manchas acastanhadas ou cortes As folhas devem ser brilhantes e de cor intensa e uniforme.
Na cozinha
Conservar
Até 4 dias na gaveta do frigorífico, depois de ter separado as folhas dos talos. Consuma rapidamente as folhas: o seu teor de vitamina C diminui muito depressa (a perda pode atingir os 50% em apenas 2 dias). Se pretender congelá-las, escalde as folhas durante 5 minutos em água a ferver com sumo de limão, passe-as em água corrente fria e escorra-as muito bem.
Retire a parte exterior dos talos, faça-lhes uma pré-cozedura e conserve-os com 1 colher de sopa de sumo de limão.
Preparar
Separe as folhas dos talos e retire as nervuras mais grossas. Lave-as e escorra-as antes de as cortar em tiras; empilhe as folhas em mantinhas, enrole-as e corte-as numa tábua de cozinha. É necessário retirar a película transparente que cobre os dois lados dos talos com uma faca ou partindo-os ao meio (excepto em acelgas mais tenras); por fim, corte-os em 3 pedaços.
Cozinhar
Coza as acelgas em água a ferver na panela de pressão com um fio de vinagre ou de sumo de limão para que os talos se mantenham brancos (10 minutos para os talos, 5 minutos para as folhas). Os talos podem ser salteados em cru na frigideira.
Utilizações
A acelga não se consome crua. Faça um esparregado substituindo o espinafre por folhas de acelga. Na sopa, misture as folhas com outros legumes, por exemplo courgettes, e ligue-as com natas. Os talos podem ser gratinados com molho branco com queijo ou com molho holandês. Pode também combiná-la com queijo de cabra ou Parmesão, tomate, courgette, alho e azeite.
in Selecções
- menos de 20 calorias
- fibras (cerca de 2g), eficazes contra a preguiça intestinal
- quantidades generosas de potássio, de cálcio e de magnésio
- na parte verde, muita vitamina C (18 mg) e betacaroteno (4100mcg), com propriedades antioxidantes e protectoras.
No mercado
Época
A acelga encontra-se à venda durante quase todo o ano. A acelga de Primavera (desde fim de Abril) é muito tenra e as suas fibras não são lenhosas. No entanto, a sua melhor época é no Verão; em seguida, ficam mais duras.
Escolher
Em função da variedade, os talos podem ser amarelos, avermelhados ou, na maioria dos casos, brancos. Nesta última variedade, escolha plantas com os talos muito brancos, firmes e sem manchas acastanhadas ou cortes As folhas devem ser brilhantes e de cor intensa e uniforme.
Na cozinha
Conservar
Até 4 dias na gaveta do frigorífico, depois de ter separado as folhas dos talos. Consuma rapidamente as folhas: o seu teor de vitamina C diminui muito depressa (a perda pode atingir os 50% em apenas 2 dias). Se pretender congelá-las, escalde as folhas durante 5 minutos em água a ferver com sumo de limão, passe-as em água corrente fria e escorra-as muito bem.
Retire a parte exterior dos talos, faça-lhes uma pré-cozedura e conserve-os com 1 colher de sopa de sumo de limão.
Preparar
Separe as folhas dos talos e retire as nervuras mais grossas. Lave-as e escorra-as antes de as cortar em tiras; empilhe as folhas em mantinhas, enrole-as e corte-as numa tábua de cozinha. É necessário retirar a película transparente que cobre os dois lados dos talos com uma faca ou partindo-os ao meio (excepto em acelgas mais tenras); por fim, corte-os em 3 pedaços.
Cozinhar
Coza as acelgas em água a ferver na panela de pressão com um fio de vinagre ou de sumo de limão para que os talos se mantenham brancos (10 minutos para os talos, 5 minutos para as folhas). Os talos podem ser salteados em cru na frigideira.
Utilizações
A acelga não se consome crua. Faça um esparregado substituindo o espinafre por folhas de acelga. Na sopa, misture as folhas com outros legumes, por exemplo courgettes, e ligue-as com natas. Os talos podem ser gratinados com molho branco com queijo ou com molho holandês. Pode também combiná-la com queijo de cabra ou Parmesão, tomate, courgette, alho e azeite.
in Selecções
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Voucher desconto Pizza Hut
https://www.facebook.com/pizzahutportugal/app_554456131232827
Vale 2 Pizzas Primo médias, ideal para 4 pessoas por apenas 12 euros (25% de desconto)
Vale 2 Pizzas Primo médias, ideal para 4 pessoas por apenas 12 euros (25% de desconto)
5 formas ecológicas de desentupir canos
Canos entupidos são uma chatice e requerem a aplicação de fortes produtos químicos para voltarem ao seu funcionamento pleno… ou não? Existem várias formas ecológicas de desentupir canos e assim mantê-los, sem prejudicar a saúde ou o planeta.
in Uma Vida Verde
- Evitar canos entupidos também passa pela prevenção e uma dica ecológica para isso é a seguinte: deite uma panela de água a ferver pelos diversos canos da casa – ou apenas os mais problemáticos – pelo menos uma vez por semana. Tenha apenas cuidado para não se queimar, utilizando uma chaleira para distribuir a água, por exemplo.
- Uma das formas mais simples e verdes de desentupir um cano (só funciona naqueles que não estejam cheios de água) passa por deitar um pouco de sabão da loiça no cano entupido, seguido de uma panela de água fervida. Esta dica é especialmente eficaz nos canos da cozinha, que têm a tendência de se tornarem gordurosos.
- Outra opção ecológica para desentupir canos implica colocar 2 colheres de sopa de fermento em pó no ralo do cano entupido e despejar uma panela de água a ferver por cima. O resultado é um efeito efervescente que libertará o que estiver a entupir o cano, limpando-o de forma eficaz.
- Um desentupidor de canos é um objeto prático que não só cumpre a sua função, como fá-lo de forma amiga do ambiente. Ao criar sucção liberta o cano daquilo que estiver a causar o entupimento, sem poluir a água – sendo ainda uma ferramenta sustentável e reutilizável.
- Uma das “receitas” mais verdes para canos entupidos inclui 3 ingredientes altamente eficazes: sal, vinagre e bicarbonato de sódio – produtos biodegradáveis e amigos de ambiente – são ainda excelentes produtos de limpeza naturais. Experimente qualquer uma destas dicas para desentupir os canos:
- Deite ¾ copo de bicarbonato de sódio no cano, seguido de ½ copo de vinagre; cubra o ralo com um pano velho e deixe atuar durante cerca de 30 minutos. Para terminar, deixe correr um pouco de água morna.
- Junte ½ copo de sal, ½ copo de vinagre e ½ copo de bicarbonato de sódio e deite no cano entupido, seguido de uma panela de água a ferver.
- Junte 1 copo de vinagre, ½ copo de bicarbonato de sódio e 2-3 colheres de sopa de sal; deite no cano entupido e cubra o ralo durante cerca de 30 minutos. Para terminar, deixe correr um pouco de água morna.
in Uma Vida Verde
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Princess Pea
mail@princesspea.net
http://www.princesspea.net
Loja on-line: http://www.princesspea.net/loja/index.php/pt/loja
Princess Pea é uma marca de produtos de uso quotidiano valorizados através da arte da ilustração. Tendo como base o vasto universo dos contos tradicionais infantis, a Princess Pea fantasia os mais variados momentos do dia-a-dia, tornando mais visível, mais acessível e mais apreciada a ilustração de alguns dos mais conceituados ilustradores nacionais.
Porque nos preocupamos com o futuro, os produtos Princess Pea são totalmente produzidos em Portugal e no seu fabrico são utilizadas matérias-primas naturais como o algodão, o linho e a pele, e os nossos processos são ecológicos pois são amigos do ambiente e têm por base as regras de um comércio justo.
Princess Pea torna as pessoas especiais num mundo melhor.
in Princess Pea
http://www.princesspea.net
Loja on-line: http://www.princesspea.net/loja/index.php/pt/loja
Princess Pea é uma marca de produtos de uso quotidiano valorizados através da arte da ilustração. Tendo como base o vasto universo dos contos tradicionais infantis, a Princess Pea fantasia os mais variados momentos do dia-a-dia, tornando mais visível, mais acessível e mais apreciada a ilustração de alguns dos mais conceituados ilustradores nacionais.
Porque nos preocupamos com o futuro, os produtos Princess Pea são totalmente produzidos em Portugal e no seu fabrico são utilizadas matérias-primas naturais como o algodão, o linho e a pele, e os nossos processos são ecológicos pois são amigos do ambiente e têm por base as regras de um comércio justo.
Princess Pea torna as pessoas especiais num mundo melhor.
in Princess Pea
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ONU alerta para nova recessão mundial
A ONU alertou hoje para o "grave risco de uma nova recessão" se não forem adotadas medidas de combate ao aumento do desemprego no mundo e manteve a sua revisão em baixa das previsões de crescimento económico.
O diretor do relatório da ONU sobre a "Situação e Perspetivas da Economia Mundial 2013", Rob Vos, afirmou que o "agravamento da crise na zona euro, o abismo orçamental nos Estados Unidos e um abrandamento brusco da economia chinesa poderão causar uma nova recessão global" e salientou que "cada um desses riscos poderá causar perdas produtivas globais entre 1 e 3 %".
A ONU considera que as atuais políticas económicas baseadas na austeridade fiscal e nos cortes orçamentais "não conseguem oferecer o que é necessário para incentivar a recuperação económica e conter a crise do emprego".
"Apesar de os esforços terem sido significativos, especialmente na zona euro, a combinação de austeridade orçamental e de políticas monetárias expansivas teve um êxito desigual na hora de acalmar os mercados financeiros e menor êxito teve na hora de fortalecer o crescimento económico e a criação de emprego", refere o relatório.
A ONU defende então a alteração da estratégia em prol de políticas de consolidação orçamental a médio prazo, e não a curto prazo, num "esforço que deve ser coordenado a nível internacional e alinhado com políticas de criação de emprego e de crescimento sustentável".
Os especialistas das Nações Unidas consideram que a "economia mundial debilitou-se consideravelmente em 2012" e que a expectativa é que continue "deprimida nos próximos dois anos", mantendo a previsão de crescimento de 2,4 % para 2013 e de 3,2 % para 2014.
O relatório destaca que estas taxas de crescimento estão muito longe de contrariar a crise laboral que vários países enfrentam e alerta que, com as atuais políticas económicas, a "Europa e os Estados Unidos poderão demorar outros cinco anos a recuperar os empregos perdidos por causa da 'grande recessão' de 2008 e 2009".
A ONU considera que a debilidade das economias dos países desenvolvidos é a principal causa do abrandamento económico, principalmente dos países europeus, que enfrentam um "círculo vicioso de altas taxas de desemprego, fragilidade do setor financeiro, riscos soberanos crescentes, austeridade fiscal e baixo crescimento".
A recessão em várias economias da zona euro, o abrandamento económico dos Estados Unidos e a deflação no Japão "estão a afetar os países em desenvolvimento, através de uma procura mais débil das suas exportações e de uma maior volatilidade nos fluxos de capital e nos preços das matérias-primas", aponta o relatório.
A ONU manifestou a sua preocupação com a situação das principais economias em desenvolvimento, como a China, que "enfrentam um enfraquecimento da procura de investimento por causa das limitações financeiras em alguns setores da economia e de um excesso de capacidade de produção noutros".
A ONU prevê um crescimento na zona euro de 0,3 % em 2013 e de 1,4 % em 2014, nos Estados Unidos de 1,7 % em 2013 e de 2,7 % em 2014, no Japão de 0,6 % este ano e de 0,8 % no próximo e na China de 7,9 % em 2013 e de 8 % em 2014.
in Visão (17 de Janeiro 2013)
O diretor do relatório da ONU sobre a "Situação e Perspetivas da Economia Mundial 2013", Rob Vos, afirmou que o "agravamento da crise na zona euro, o abismo orçamental nos Estados Unidos e um abrandamento brusco da economia chinesa poderão causar uma nova recessão global" e salientou que "cada um desses riscos poderá causar perdas produtivas globais entre 1 e 3 %".
A ONU considera que as atuais políticas económicas baseadas na austeridade fiscal e nos cortes orçamentais "não conseguem oferecer o que é necessário para incentivar a recuperação económica e conter a crise do emprego".
"Apesar de os esforços terem sido significativos, especialmente na zona euro, a combinação de austeridade orçamental e de políticas monetárias expansivas teve um êxito desigual na hora de acalmar os mercados financeiros e menor êxito teve na hora de fortalecer o crescimento económico e a criação de emprego", refere o relatório.
A ONU defende então a alteração da estratégia em prol de políticas de consolidação orçamental a médio prazo, e não a curto prazo, num "esforço que deve ser coordenado a nível internacional e alinhado com políticas de criação de emprego e de crescimento sustentável".
Os especialistas das Nações Unidas consideram que a "economia mundial debilitou-se consideravelmente em 2012" e que a expectativa é que continue "deprimida nos próximos dois anos", mantendo a previsão de crescimento de 2,4 % para 2013 e de 3,2 % para 2014.
O relatório destaca que estas taxas de crescimento estão muito longe de contrariar a crise laboral que vários países enfrentam e alerta que, com as atuais políticas económicas, a "Europa e os Estados Unidos poderão demorar outros cinco anos a recuperar os empregos perdidos por causa da 'grande recessão' de 2008 e 2009".
A ONU considera que a debilidade das economias dos países desenvolvidos é a principal causa do abrandamento económico, principalmente dos países europeus, que enfrentam um "círculo vicioso de altas taxas de desemprego, fragilidade do setor financeiro, riscos soberanos crescentes, austeridade fiscal e baixo crescimento".
A recessão em várias economias da zona euro, o abrandamento económico dos Estados Unidos e a deflação no Japão "estão a afetar os países em desenvolvimento, através de uma procura mais débil das suas exportações e de uma maior volatilidade nos fluxos de capital e nos preços das matérias-primas", aponta o relatório.
A ONU manifestou a sua preocupação com a situação das principais economias em desenvolvimento, como a China, que "enfrentam um enfraquecimento da procura de investimento por causa das limitações financeiras em alguns setores da economia e de um excesso de capacidade de produção noutros".
A ONU prevê um crescimento na zona euro de 0,3 % em 2013 e de 1,4 % em 2014, nos Estados Unidos de 1,7 % em 2013 e de 2,7 % em 2014, no Japão de 0,6 % este ano e de 0,8 % no próximo e na China de 7,9 % em 2013 e de 8 % em 2014.
in Visão (17 de Janeiro 2013)
domingo, 20 de janeiro de 2013
As imagens da semana
Não fales. Morre sempre um segredo
quando falas:
o amarelo das maias, do tojo, das acácias,
o amarelo com que é feito o verde.
O funeral é bonito com todas as cores presentes
mas o vermelho nunca mais será o mesmo.
As papoilas abandonam as margens do combóio
onde escrevo este poema.
Emigram talvez,
o que lhes resta?
O frio que entra no corpo encontra cerradas
as portas da alma: «volto já»,
a esperança pendurada onde devia estar;
«já fui» com o amarelo, com as papoilas
neste comboio que repete, como quem anda sobre trilhos:
«Não fales. Deixa vir a mim o amarelo».
Rosa Alice Branco (1950)
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