sexta-feira, 10 de maio de 2013

Bazar IKEA (Loures e Matosinhos)

25 de Maio 2013, das 10h às 20h
Venda de Móveis e decoração em 2ª mão na IKEA
Entrada livre

Inscreva-se até dia 20 de maio e venha passar o dia à IKEA Loures e Matosinhos a vender móveis ou peças de decoração em 2ª mão.
Participe no Bazar IKEA 2013, uma ideia sustentável para dar continuidade ao ciclo de vida dos seus móveis e outras peças de decoração. Pode vender, trocar com os outros participantes, ou simplesmente dar. Livre-se do que tem a mais em sua casa. Reserve agora mesmo o seu lugar.
Consulte o regulamento aqui.
Venda exclusiva de mobiliário e artigos de decoração para casa.
Inscrições limitadas. Horário: das 10:00 às 20:00
 
Se estiver interessado em participar como vendedor, faça a sua inscrição, ligando para o nosso Serviço de Apoio ao Cliente: 707 20 50 50.
 
in IKEA

2ª Campanha de Recolha de Alimentos do Banco Solidário Animal

11 e 12 de Maio 2013
Nas diversas lojas Continente

 
O Banco solidário Animal precisa de si.
Nos próximos dias 11 e 12 de Maio vai realizar-se a 2ª iniciativa do Banco Solidário Animal, para ajudar mais de vinte mil animais em risco.
A 1ª Campanha, que decorreu em Setembro de 2012, foi uma enorme vitória para todas as Associações envolvidas e, principalmente, para todos os animais à sua guarda, visto que foram angariadas mais de 108 Toneladas de Ração.
Nesta 2ª iniciativa, mais de 60 Associações, espalhadas por 15 distritos, estarão envolvidas na Campanha.
Cerca de 600 voluntários, distribuídos pelas diversas lojas Continente, irão informar os clientes de como podem contribuir para melhorar a qualidade de vida destes companheiros.
O Banco Solidário Animal é a resposta face às dificuldades que as Associações de Proteção Animal têm em alimentar milhares de animais abandonados.
O BSA congrega à sua volta a maioria das Associações de Proteção Animal, constituído o BSA um símbolo de um movimento inédito de união que ocorrerá em simultâneo em todo o país.
Participe na maior campanha de recolha de alimentos. Eles contam Consigo!!
Uma iniciativa Animalife e Continente.
Para mais informações envie-nos um email para geral@animalife.pt

in Animalife

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Quinta-feira da Espiga: tradição e espiritualidade

«O fenómeno da revitalização vegetativa, em que a natureza após a longa letargia invernal acorda, desabrochando numa sinfonia de vida, constituiu sempre para as populações arcaicas, um momento mágico e determinante da visão cósmica da existência. Momento aguardado com ansiedade das perspectivas (perspetivas) de novas colheitas, mas igualmente espoletador da sua efectiva (efetiva) realização, este é o tempo em que chega a Primavera».
Procuraremos, com brevidade, olhar para a Quinta-feira da Espiga na sua origem, no rito que a fez chegar até nós, na coreografia que suporta o seu significado e na possível atualidade, que faz sentir a sua miragem.
1. A origem da tradição não é conhecida por todos. Até pode parecer estranha para muitos. É, entretanto, uma tradição bastante comum no Centro e Sul do país, tendo no Norte uma outra com a mesma origem, mas que se centrou no Maio ou na Maia, flor amarela ou branca que embeleza os ramos das giestas e perfuma os outeiros, em tempo primaveril. Nela se celebra a primavera e se consagra a natureza.
É preciso ir ao passado muito remoto, aos usos muito comuns nas populações campestres que celebravam a deusa Flora, nos inícios da primavera. Os frutos das searas evidenciavam-se, sobretudo quando as papoilas e os malmequeres abriam pétalas e perfumavam os campos. Não era o tempo do relógio na mão, nem do telemóvel no bolso. Escutavam-se algumas badaladas e implorava-se a proteção dos campos. Oferecia-se por ocasião algumas flores e prestava-se singelo culto aos deuses, que se colocavam do lado dos agricultores, protegendo as sementes e fazendo frutificar os campos.
Surgiu o cristianismo e, cedo, soube aproveitar os costumes das povoações, incutindo um espírito novo em tudo o que podia ser alheio. Nessa altura, podiam-se escutar, cada vez mais, os sinos que convidavam à oração e benziam-se os campos que iriam produzir, livres que estavam das intempéries e dos desastres em tempo de frutificação. Recolhiam-se as espigas e as flores, para oferecer ao Deus do universo o que Lhe pertencia e livremente oferecia aos homens, em seu grande benefício.
Vivia-se noutra civilização, com tempo e sem grandes azáfamas que não fossem as que enviavam as populações para a contemplação dos campos floridos. Nesse tempo, era da Igreja que saíam os temas e as ocupações. Foi a responsável pelo batismo de muitas práticas, que ainda hoje se fazem nas diferentes povoações. O costume ocupava as gentes que viviam dos campos e gostavam de neles colher espigas e flores. Era dos lavradios bonitos que se colhiam as primeiras flores e espigas para embelezar a igreja e dizer a Deus "louvado seja".
Foi assim a quinta-feira da espiga, ligada à Ascensão do Senhor, em muitos lugares dia santificado, portanto de preceito, quarenta dias depois da Páscoa, a festa da primavera. Em muitas terras não se trabalhava, dia mais dado à contemplação e ao louvor. O Senhor subiu ao céu, para Sua glória e dos campos vinham, sobretudo, as espigas e as flores que O louvavam e enalteciam. Procedia-se a uma dádiva, não só porque os campos davam as primeiras, mas sobretudo porque a Ele pertenciam todos os produtos. O Senhor "subiu" e para Ele "subiam" os primeiros rebentos, já que a primavera era prometedora.
2. O que se fazia era muito simples, como simples era o povo: Visitavam-se os terrenos, onde era agradável ver as flores e apanhavam-se as mais belas com as espigas de trigo e de centeio, de aveia ou de cevada e com ramos de oliveira para oferecer a quem tudo dava do nada. A natureza parecia um milagre e os milagres surgiriam ao longo do ano, se houvesse louvor para quem vê. A festa era de gratidão e de esperança. Gratidão, pela terra que parecia despida e sem nada e que de repente fazia brotar as espigas, as flores e se cobria de vegetação. De esperança, pois um ano estava na frente cheio do que a terra dá e das interrogações que cada momento acalenta.
Era, pensando nos tempos mais remotos, o tempo da terra-mãe. Dela vinha o preciso e o primeiro era sempre motivo de dádiva e de bênção. Dádiva, pois tudo se recebia de quem tinha em abundância e bênção, porque era isso que se implorava, agora ao Deus vivo, outrora às divindades adoradas. Uma mistura de crenças antigas e modernas, que levam as aldeias a estas tradições, que não querem ver desaparecer. No essencial está a vegetação, que era nada e que agora é tudo. A primavera fazia um milagre contínuo e falava aos homens da abundância que só poderá vir de quem pode produzir. «É o milagre da vida, que se renova periódica e inexoravelmente todos os anos. Da terra prenhe eclodem os frutos naturais. Semente divina, condição de sobrevivência, dádiva de fertilidade que as massas urba­nas apenas, hoje, apreciam à distância!» A mãe era profundamente fecunda e isto inspirava um ritual laudatório de ação de graças.
A fecundidade era assim uma força que vinha de um desconhecido, lá donde nasce o sol. Não era preciso discutir muito. Recebia-se o que era pregado, transmitido pelos homens do saber. Antes eram os deuses esse desconhecido, hoje é o Deus que se oculta e tem todo o poder daquele que está sentado no Seu trono de glória, junto de quem Se vai sentar. Assim, já não se sente solitário e sozinho, mas pode louvar Deus que inaugura uma estação de dádivas. E a fecundidade não é anónima, mas pode tributar a prodigalidade ao Criador do céu que faz tão belamente a sua criação, fazendo crescer as espigas nos verdes campos. Colhiam-se e com elas enfeitavam-se belas coroas campestres. O perfume era respirado naturalmente e facilitava o acesso ao autor de tudo, a quem se entregava ainda um raminho de oliveira fresca, Ele que podia trazer toda a paz pela qual as aldeias e as famílias tanto aspiravam. Era assim em ambientes de vida agrícola.
3. O significado ia mais longe. O Senhor «subiu por entre aclamações dos Anjos», como o Primeiro que venceu a morte, e da terra soava a sinfonia que agora executava com cores e com perfumes. Eram as espigas de promessa e as flores coloridas e perfumadas que em primeiro eram oferecidas para se constituírem em garantia de ano fecundo e para se afirmar que tudo é devido ao Criador universal. Constituídas em primícias da terra que cantava de alegria e que pelos homens implorava boas sementeiras e agradáveis colheitas de frutos maduros. As cores das flores eram a alegria da festa e a espiga escondia a promessa do futuro rico e cheio de vigor. Como o Senhor, ficando com todos, se subtraía pela "nuvem que esconde", assim as espigas apresentam o futuro escondido, mas que será benéfico para muitos. A ocasião é de alegre agradecimento.
As leiras cobertas das espigas do centeio, loiras como o ouro que formula auspícios de riqueza, eram promessa escondida do pão. Na vida das gentes, fazia o sustento de todos os dias e augurava bem-estar e paz. Era um alimento de que necessitavam em todas as mesas, pois «onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão». Era assim um grande dia do ano, pois ali estava o ano inteiro. A sustentação e a paz. Sustentação para a casa e paz com todos, para viver bem na vizinhança. Naturalmente era o dia feliz que garantia a prosperidade o ano todo. Estavam contentes e vestiam-se de flores, pois o próprio Senhor prometia uma presença continuada, «eu estarei convosco até ao fim dos tempos». Presença discreta, real, mas coberta pelo pão que dava a todos. Era assim o dia sagrado do pão. «O pão de Deus é que desce do Céu» e o Senhor «sobe». Percebe-se que fica com todos, já não só para alguns da sua terra, mas para todos, que se vestem de festa e agradecem a sua presença.
Aquele dia era também o dia da hora. Por isso, um dia santo anual, cheio do sagrado que era conveniente para todos. Um dia de tréguas, um tempo de banho novo no espaço diferente, um dia santo «em que não se devia trabalhar, no qual nada bulia, em que as transgressões referentes ao trabalho se revelam ineficazes». Era preciso parar, porque ao meio-dia era «a hora» de todos. Para o Senhor era a hora de entrar no mundo do Pai para sempre, para os homens era a hora de ser diferente: «As águas dos rios não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e até as folhas se cruzam, configurando assim o "sinal da cruz".» Era a hora campestre por excelência, sem refúgios, mítica e carregada de magia.
4. Hoje é doutra forma. A civilização mudou de campo. Os campos estão em deserto. As crianças pouco os enaltecem, habituados que estão à vida da cidade, com outros ritos e outros hábitos. Desenham as leiras e as papoilas. E quando se vestem de festa, dão o espetáculo das cores que os norteiam nas bandas desenhadas, que lhes estruturam o pensamento. São convidados a gostar do rio e da floresta numa aula cinzenta coberta de flores do campo de lápis de cores. Vivem o dia da espiga no asfalto de uma estrada e cantam como outrora em ritmos emprestados. Fazem este dia de que a professora lhes falou para recordar e, se levam colares de flores silvestres, é para agradarem aos mais crescidos.
Mais tarde não vão para os campos, mas amontoam-se nas praças para ver passar alguns que fazem um desfile ou uma procissão, à maneira de antanho. Agora é a festa um momento de lazer. Ir ver um campo ou uma leira é um passeio que muito apreciam, para ver as espigas a crescer e para se deixarem inebriar com o perfume das flores reais. O tempo é de descoberta e de euforia delirante, quando se apalpa o coração da terra e se canta um hino ao poder mirabolante da natureza. Junta-se a espiga ao vislumbre do nunca visto e aprende-se a saudar a ecologia e a flora que desperta. Os tempos são outros e os povos vão inventando a alegria do espanto.
Os mais jovens já não apreciam muito um quinhão de terra, porque suja as mãos. Preferem um concerto da "boa" sem sair da cidade. Vivem noutra onda e deixam tudo isto para os mais velhos, que gostam de recordar. O mais remoto é, hoje, dado em espetáculo para todos. O tempo mudou e as tradições persistem ao ritmo da sachola dos mais maduros.

Esta transcrição omite as notas de rodapé.

A Quinta-feira da Ascensão, e da Espiga, que deixou de ser feriado nacional em 1952, é feriado nos seguintes municípios: Alcanena, Alenquer, Almeirim, Alter do Chão, Alvito, Anadia, Ansião, Arraiolos, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Beja, Benavente, Cartaxo, Castro Verde, Chamusca, Estremoz, Golegã, Loulé, Mafra, Marinha Grande, Mealhada, Melgaço, Monchique, Mortágua, Oliveira do Bairro, Quarteira, Salvaterra de Magos, Santa Comba Dão, Sobral de Monte Agraço, Torres Novas, Vidigueira e Vila Franca de Xira.

in SNPCultura

terça-feira, 7 de maio de 2013

Pudim de Manga

Ingredientes
4 mangas maduras desfeitas em puré (ou uma lata de polpa de manga)
1 colher de sopa de alga agar-agar
100 gr de açúcar

Preparação
Descasca e esmaga a manga até estar bem desfeita e sem fios.
Leva o açúcar ao lume com um fio de água até ficar em caramelo.
Num tacho coloca agar-agar com um pouco de água, apenas a necessária para cobrir e vai mexendo até que se formem bolhinhas, isto significa que o agar-agar está pronto.
Já fora do lume, verte lentamente a manga para dentro do tacho com agar-agar, sempre a mexer a mistura.
Deita o caramelo numa forma de pudim e cobre com ele toda a superfície. Em seguida deita a manga na forma.
Guarda no frigorífico, em cerca de meia hora estará pronto a desenformar.
Para decorar podes usar granulado de açúcar colorido ou de chocolate, ou um fruto seco como amêndoa palitada tostada.

in Centro Vegetariano

M de Manga

É dos frutos com mais fibra, mais carotenos e, por inerência, mais vitamina A.

Verdade seja dita, a manga é um fruto que tem muito pouco a ver com os portugueses. O seu surgimento nas nossas mesas é relativamente recente e, apesar de ser produzida maioritariamente na Ásia, sempre que nela pensamos vêm-nos à cabeça os ambientes tropicais e sul-americanos.
De facto, também do ponto de vista ambiental, a manga não é propriamente o fruto mais ecofriendly, uma vez que não se enquadra nos ideais requisitos de sazonalidade e produção nacional (apesar de já existir uma produção residual no nosso país).
Em todo o caso, a sua composição nutricional merece que lhe façamos uma menção honrosa e que a adoptemos por breves momentos. E merece-o porque quando descrevemos nutricionalmente a manga vemo-nos forçados a utilizar a palavra “mais”. Porque é dos frutos com mais fibra, com mais carotenos (e por inerência com mais vitamina A) e, finalmente, com mais ácido fólico, sendo ainda bastante generosa na quantidade de vitamina C que contém.
É exemplo de uma boa importação e de uma influência externa positiva na nossa alimentação, sendo que nos dias de hoje bem podemos dizer que antes todas as importações de alimentos e “conceitos” de alimentação fossem desta qualidade.
A manga é assim um fruto de mão cheia estando sempre bem cotada quando falamos de potencial antioxidante, regulação do trânsito intestinal, melhoria da qualidade da pele e visão e redução do risco de vários tipos de cancro. Ou seja, do ponto de vista funcional, a manga tem tudo o que um fruto deveria ter e, como tal, é daqueles alimentos que gostaríamos de apadrinhar e de ter mais acessível quer na distância quer no preço.
Ainda assim, apesar de a manga não ser “nossa”, tivemos um papel importante na sua divulgação, uma vez que foram os portugueses que a introduziram no Brasil no séc. XVIII deixando depois para os espanhóis a sua expansão pelo restante continente americano. É no entanto na Índia que a manga atinge o seu auge de popularidade sendo considerada o símbolo do amor e dando as suas formas origem (segundo algumas fontes) ao famigerado padrão de cornucópias que ao contrário daquilo que desejamos para a manga, nem sempre está na moda.
Assim, em virtude das suas origens, comer manga deve ser encarado como ir momentaneamente de férias em plena refeição. E do mesmo modo que não vamos de férias todos os dias, também a manga tem de ser vista como um “fruto/sobremesa doce”. Ou seja, sendo fruta, não é fruta para todos os dias. Não que o nosso organismo não veja tal prática com bons olhos, mas o ambiente, esse, agradece!

Pedro Carvalho, nutricionista (pedrocarvalho@fcna.up.pt)
in Lifestyle Público

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Chuva de estrelas visível na segunda-feira em Portugal

Por hora, deverão atingir a atmosfera 69 meteoros. O fenómeno deverá ser observável por volta da meia-noite.
A passagem da Terra pela órbita do cometa Halley vai originar uma chuva de estrelas cadentes na segunda-feira, que pode ser vista em Portugal, informa o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).
O fenómeno, observável pela meia-noite, ocorre anualmente a 6 de Maio. Pode ser visto na sua plenitude no campo e com céu limpo.
A Terra vai cruzar o enxame de meteoros chamado de Aquáridas. Este enxame é o resultado das poeiras deixadas pelo cometa Halley que se cruzam com a rota da Terra. O pico da chuva de estrelas será na segunda-feira, com uma média de 69 meteoros a atingir a atmosfera terrestre por hora.
A observação de estrelas cadentes, segundo o portal do OAL, resulta da entrada na atmosfera da Terra de um corpo sólido proveniente do espaço. O corpo aquece e deixa um rasto de luz. Os meteoroides são “objectos sólidos que se deslocam no espaço interplanetário”, com “dimensões consideravelmente mais pequenas do que as de um asteróide e bastante maiores do que as de um átomo ou molécula”.
Na lista das chuvas de estrelas anuais mais relevantes figuram, de acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa, as Quadrantidas, as Perseidas, as Leónidas e as Gemínidas, com picos de actividade a 4 de Janeiro, 12 de Agosto, 18 de Novembro e 14 de Dezembro, respectivamente.

in Fugas

domingo, 5 de maio de 2013

Feliz aquele...

Feliz aquele que cedo se levanta para procurar a Sabedoria
Encontra-a sentada à sua porta

Feliz aquele que se consagra ao inútil e ao gratuito
Entra na liberdade na casa de Deus

Feliz aquele que perde o tempo de simplesmente existir
Encontra o Autor do sétimo dia

Feliz aquele que mergulha nas raízes do seu ser
Sente a Fonte a brotar em si

Feliz aquele que se reconhece mendigo de Absoluto
Dá o nome à fome do seu grito

Feliz aquele que descobre o seu rosto interior
Tropeça na alegria

Feliz aquele que até esquece os seus pecados
Conhece o repouso do Amor

Feliz aquele que olha o outro como Deus o vê
Torna-se aquilo que contempla

Jacques Gauthier