Feliz aquele que cedo se levanta para procurar a Sabedoria
Encontra-a sentada à sua porta
Feliz aquele que se consagra ao inútil e ao gratuito
Entra na liberdade na casa de Deus
Feliz aquele que perde o tempo de simplesmente existir
Encontra o Autor do sétimo dia
Feliz aquele que mergulha nas raízes do seu ser
Sente a Fonte a brotar em si
Feliz aquele que se reconhece mendigo de Absoluto
Dá o nome à fome do seu grito
Feliz aquele que descobre o seu rosto interior
Tropeça na alegria
Feliz aquele que até esquece os seus pecados
Conhece o repouso do Amor
Feliz aquele que olha o outro como Deus o vê
Torna-se aquilo que contempla
Jacques Gauthier
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