1 - Financial Times elogia produtos "made in Portugal"
2 - Cortiça portuguesa em destaque no Hyde Park
3 - Cerejas do Fundão grátis para adoçar o país (dias e localidades).
4 - A zona preferida dos roazes no estuário do Sado é também a zona mais usada pelas embarcações, concluiu um estudo apresentado nesta semana e que abre a porta a um reforço da fiscalização naquelas águas, para proteger os animais.
5 - O volume de sardinha nas águas portuguesas decresceu em média 55% entre 2002 e 2011, revelou à agência Lusa o ministério, com base nos dados das campanhas de investigação do Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR). O decréscimo acentuou-se mais no Algarve (78%), seguindo-se as zonas Centro (53%) e Norte (48%).
6 - Passatempo: envia um desenho para o Club da Barbie e podes ganhar uma prancha de surf, 1 Barbie Merliah, 1 Barbie Praia, entre outros prémios (participa até 31 Julho 2012).
7 - Pavilhão Carlos Lopes. Medalha de ouro na arquitectura e de lata no aproveitamento
8 - Tarefas a favor da comunidade para os alunos faltosos
9 - Peça a sua amostra gratuita: A mais recente novidade da Uriage é a hidratação dinâmica com AquaPrécis. Experimente já a inovação AquaPrécis que leva até às células o teor de água ideal para uma pele radiante e saudável.
10 - Dr. Amílcar de Souza, pioneiro do vegetarianismo em Portugal, autor de diversas obras na área e fundador da Sociedade Vegetariana Portuguesa.
11 - Vídeo: O Fim da Linha (A Greenpeace alerta para as consequências da Pesca de Profundidade).
12 - Para pedir uma amostra Aussie Lovers
13 - A presidente do Banco Alimentar contra a Fome disse à agência Lusa que, até às 18:00 de hoje, tinham sido recolhidas 502 toneladas de alimentos, depois de no sábado a campanha do Banco Alimentar ter angariado 1.460 toneladas.
14 - Senhor da Pedra a caminho de ser Monumento de Interesse Público
15 - Passatempo: a Princesinha oferece com a Salsa 2 jeans Hope (participa até 15 Junho 2012).
16 - Um estudo recente afirma que as crianças nascidas de mães com mais de 40 anos são mais inteligentes e desenvolvidas do que as outras. A razão parece estar na maior experiência e disponibilidade das mães.
17 - O professor de Psiquiatria e de Ciências da Consciência da Faculdade de Medicina de Lisboa, Mário Simões, defendeu hoje que os sonhos repetidos devem ser valorizados pelo próprio indivíduo, porque funcionam como “uma mensagem, uma espécie de aviso”.
18 - Promoção: Durante os dias 4, 5 e 6 de Junho, visite a sua Clínica Veterinária e beneficie de descontos até 50% na compra de alimentação Royal Canin.
19 - Quem visite Tóquio pela primeira vez e percorra os seus bairros, julgá-la-á cidade de mil facetas.
20 - O Japão passa a ter a mais alta torre do mundo: a Skytree acaba de ser inaugurada em Tóquio e sobe a 634m
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 2 de junho de 2012
As surpresas da semana
sexta-feira, 1 de junho de 2012
1 Junho - Dia da Criança
A rua é das crianças
Ninguém sabe andar na rua como as crianças. Para elas é sempre uma novidade, é uma constante festa transpor umbrais. Sair à rua é para elas muito mais do que sair à rua. Vão com o vento. Não vão a nenhum sítio determinado, não se defendem dos olhares das outras pessoas e nem sequer, em dias escuros, a tempestade se reduz, como para a gente crescida, a um obstáculo que se opõe ao guarda-chuva. Abrem-se à aragem. Não projetam sobre as pedras, sobre as árvores, sobre as outras pessoas que passam, cuidados que não têm. Vão com a mãe à loja, mas apesar disso vão sempre muito mais longe. E nem sequer sabem que são a alegria de quem as vê passar e desaparecer.
Ruy Belo
Ninguém sabe andar na rua como as crianças. Para elas é sempre uma novidade, é uma constante festa transpor umbrais. Sair à rua é para elas muito mais do que sair à rua. Vão com o vento. Não vão a nenhum sítio determinado, não se defendem dos olhares das outras pessoas e nem sequer, em dias escuros, a tempestade se reduz, como para a gente crescida, a um obstáculo que se opõe ao guarda-chuva. Abrem-se à aragem. Não projetam sobre as pedras, sobre as árvores, sobre as outras pessoas que passam, cuidados que não têm. Vão com a mãe à loja, mas apesar disso vão sempre muito mais longe. E nem sequer sabem que são a alegria de quem as vê passar e desaparecer.
Ruy Belo
A mais antiga pousada de Portugal está à venda por um milhão
Está a celebrar 70 anos mas sem grandes motivos para festejos: a Pousada de Santa Luzia, em Elvas, foi encerrada em Abril e está à venda por um milhão de euros, dois anos após ter sido remodelada.
Está instalada num terreno superior a 12 mil metros quadrados e tem uma área construída de 2796 metros quadrados. Além dos espaços de alojamento (com 25 quartos) ou restauração, integra piscina, garagens e court de ténis. E não lhe falta história: a Pousada de Santa Luzia, em Elvas, Alentejo, é a mais antiga do país, tendo sido inaugurada em 19 de Abril de 1942.
Quem quiser candidatar-se a ter a sua própria pousada, poderá dirigir a sua proposta de compra à Enatur, entidade que supervisiona a exploração da Rede de Pousadas de Portugal, até 15 de Junho. O "preço de referência" é de um milhão de euros e uma das "condições preferenciais" é que o negócio seja feito a "pronto pagamento".
Santa Luzia, encerrada em Abril pelo grupo Pestana (a que está concessionada a exploração das Pousadas de Portugal) por "quebra de reservas", foi remodelada em 2010: após quatro meses fechada, voltava a abrir portas em Abril desse ano "totalmente renovada e preparada para uma estadia de sonho", segundo se lia num comunicado da altura.
Nascida com uma típica arquitectura alentejana, a histórica pousada teve direito, então, segundo informava o grupo Pestana, a redecoração do restaurante, pintura geral de interiores e exteriores do imóvel, piscina e pavimentos reparados, substituição de troços de rede de água quente sanitária e substituição do isolamento ou melhoramento dos jardins. O restaurante da Santa Luzia era também afamado pela forma como apresentava a gastronomia alentejana e portuguesa.
Já este mês, a comissão que representa os 20 trabalhadores da pousada considerava que Elvas e o Alentejo ficavam "mais pobres em termos de turismo". Em comunicado, os profissionais defendiam que a "primeira responsabilidade" do encerramento do espaço "deve ser assumida pelo Grupo Pestana Pousadas (GPP)", por ter sido "incapaz" de dar uma "nova dinâmica" à unidade, sublinhando-se que "foi a privatização, em 2003, do capital social das pousadas em 49 por cento pelo Governo PSD/CDS de então e a entrega da gestão total ao GPP que está na origem do encerramento definitivo das Pousadas de Elvas e Sousel". A comissão informava ainda que a "maioria dos trabalhadores" de Santa Luzia "chegou a acordo" com a empresa, ou para serem "transferidos" para outras unidades da rede ou através de "rescisões amigáveis".
in Fugas
Está instalada num terreno superior a 12 mil metros quadrados e tem uma área construída de 2796 metros quadrados. Além dos espaços de alojamento (com 25 quartos) ou restauração, integra piscina, garagens e court de ténis. E não lhe falta história: a Pousada de Santa Luzia, em Elvas, Alentejo, é a mais antiga do país, tendo sido inaugurada em 19 de Abril de 1942.
Quem quiser candidatar-se a ter a sua própria pousada, poderá dirigir a sua proposta de compra à Enatur, entidade que supervisiona a exploração da Rede de Pousadas de Portugal, até 15 de Junho. O "preço de referência" é de um milhão de euros e uma das "condições preferenciais" é que o negócio seja feito a "pronto pagamento".
Santa Luzia, encerrada em Abril pelo grupo Pestana (a que está concessionada a exploração das Pousadas de Portugal) por "quebra de reservas", foi remodelada em 2010: após quatro meses fechada, voltava a abrir portas em Abril desse ano "totalmente renovada e preparada para uma estadia de sonho", segundo se lia num comunicado da altura.
Nascida com uma típica arquitectura alentejana, a histórica pousada teve direito, então, segundo informava o grupo Pestana, a redecoração do restaurante, pintura geral de interiores e exteriores do imóvel, piscina e pavimentos reparados, substituição de troços de rede de água quente sanitária e substituição do isolamento ou melhoramento dos jardins. O restaurante da Santa Luzia era também afamado pela forma como apresentava a gastronomia alentejana e portuguesa.
Já este mês, a comissão que representa os 20 trabalhadores da pousada considerava que Elvas e o Alentejo ficavam "mais pobres em termos de turismo". Em comunicado, os profissionais defendiam que a "primeira responsabilidade" do encerramento do espaço "deve ser assumida pelo Grupo Pestana Pousadas (GPP)", por ter sido "incapaz" de dar uma "nova dinâmica" à unidade, sublinhando-se que "foi a privatização, em 2003, do capital social das pousadas em 49 por cento pelo Governo PSD/CDS de então e a entrega da gestão total ao GPP que está na origem do encerramento definitivo das Pousadas de Elvas e Sousel". A comissão informava ainda que a "maioria dos trabalhadores" de Santa Luzia "chegou a acordo" com a empresa, ou para serem "transferidos" para outras unidades da rede ou através de "rescisões amigáveis".
in Fugas
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Festa do Japão em Lisboa - 2ª edição
2 Junho 2012, das 16h às 23h
Jardim do Japão, Belém
Entrada livre
Programa completo: http://www.pt.emb-japan.go.jp/2012/Festa_Japao_2012/festadojapaoemlisboa2012.html
Face ao enorme êxito da Festa do Japão em Lisboa em 2011, a Embaixada do Japão, a Câmara Municipal de Lisboa, a EGEAC e a Associação de Amizade Portugal-Japão, com o apoio da JapanNet e da 'Japan Foundation', organizam este ano a 2ª edição deste evento, no âmbito das Festas da Cidade de Lisboa.
Pretende-se celebrar a amizade e a cultura entre o Japão e Portugal, no espaço existente do Jardim do Japão em Belém, aproveitando a sua excelente localização para dar a conhecer mais a cultura japonesa em Portugal.
Os visitantes poderão usufruir das várias expressões da cultura japonesa, quer tradicional quer pop, através de concertos de música japonesa (tambores e 'shamisen'), demonstrações de Ikebana, Shodo (caligrafia), artes marciais, poesia Haiku, Origami, Furoshiki (técnica de embrulho), brinquedos japoneses, como vestir Yukata (o kimono de Verão), Cosplay (expressão da cultura pop), concursos, exposições de Bonsai, tendas de gastronomia japonesa (para venda de sushi, carê udon, takoyaki, dorayaki - doce de soja, sakê, cerveja japonesa etc.), representação de empresas japonesas, entre outras. A edição deste ano contará igualmente com a gentil participação de Fernando Tordo, Filipa Pais e Carlos Mendes, na apresentação de 'Memorial', com o tema 'Biombo de Namban'.
Em 2011, contámos com a presença de cerca de 3.000 visitantes... ...em 2012, contamos também com a SUA presença nesta grande festa da cultura japonesa em Portugal!
DIVIRTA-SE!!!
in Embaixada do Japão em Portugal
Jardim do Japão, Belém
Entrada livre
Programa completo: http://www.pt.emb-japan.go.jp/2012/Festa_Japao_2012/festadojapaoemlisboa2012.html
Face ao enorme êxito da Festa do Japão em Lisboa em 2011, a Embaixada do Japão, a Câmara Municipal de Lisboa, a EGEAC e a Associação de Amizade Portugal-Japão, com o apoio da JapanNet e da 'Japan Foundation', organizam este ano a 2ª edição deste evento, no âmbito das Festas da Cidade de Lisboa.
Pretende-se celebrar a amizade e a cultura entre o Japão e Portugal, no espaço existente do Jardim do Japão em Belém, aproveitando a sua excelente localização para dar a conhecer mais a cultura japonesa em Portugal.
Os visitantes poderão usufruir das várias expressões da cultura japonesa, quer tradicional quer pop, através de concertos de música japonesa (tambores e 'shamisen'), demonstrações de Ikebana, Shodo (caligrafia), artes marciais, poesia Haiku, Origami, Furoshiki (técnica de embrulho), brinquedos japoneses, como vestir Yukata (o kimono de Verão), Cosplay (expressão da cultura pop), concursos, exposições de Bonsai, tendas de gastronomia japonesa (para venda de sushi, carê udon, takoyaki, dorayaki - doce de soja, sakê, cerveja japonesa etc.), representação de empresas japonesas, entre outras. A edição deste ano contará igualmente com a gentil participação de Fernando Tordo, Filipa Pais e Carlos Mendes, na apresentação de 'Memorial', com o tema 'Biombo de Namban'.
Em 2011, contámos com a presença de cerca de 3.000 visitantes... ...em 2012, contamos também com a SUA presença nesta grande festa da cultura japonesa em Portugal!
DIVIRTA-SE!!!
in Embaixada do Japão em Portugal
“À medida que as horas de trabalho aumentam, o bem-estar das pessoas reduz”
O número de horas de trabalho tem efeitos no bem-estar das pessoas, conclui um estudo realizado por Filipe Coelho e Maria da Conceição Pereira, da Faculdade Economia da Universidade de Coimbra (FEUC).
“À medida que as horas de trabalho aumentam, o bem-estar das pessoas reduz”, afirma Filipe Coelho ao Ciência Hoje. No entanto, esta relação negativa não é igual para todas as pessoas. Ela é, por exemplo, “mais forte para as mulheres”.
Uma explicação possível, de acordo com o investigador, é que as mulheres têm de conciliar o trabalho pago com outro turno de trabalho em casa. E se as horas na empresa aumentam isso significa que as mulheres vão ter mais dificuldades em resolver o seu turno doméstico.
“Isto corresponde a um eufemismo que por ventura estará em desaparecimento mas que ainda terá as suas marcas”, sublinha Filipe Coelho.
Outro resultado que os investigadores encontraram vem juntar a política a esta ‘equação’. “É que as pessoas de esquerda sofrem mais em termos de bem-estar à medida que aumentam as horas de trabalho do que as pessoas de direita”.
Segundo Filipe Coelho isto é explicado porque às ideologias de esquerda e direita estão associadas diferentes formas de ver o mundo, de entender a vida privada das pessoas e o trabalho.
“À direita associamos o individualismo, o capitalismo, o reconhecimento e prémio pelo esforço individual, enquanto à esquerda associamos aspectos como a igualdade, justiça social, o reforço dos direitos dos trabalhadores e não podemos esquecer que foram os sindicatos ligados à ideologia de esquerda que de alguma forma nos trouxeram conquistas como a semana de trabalho de 40 horas”, exemplifica.
O que aqui eventualmente estará a acontecer, conclui o estudo, é que as pessoas que são de esquerda sentem que ao trabalharem mais horas estão a prejudicar a sua vida pessoal para beneficiar os lucros do patrão.
Efeitos nas empresas
A investigação de Filipe Coelho e Maria da Conceição Pereira baseou-se na informação recolhida junto de 33 mil empregados de ambos os sexos e de várias idades, 1 034 dos quais portugueses, no âmbito de um estudo europeu, financiado em parte pela União Europeia, e conduzido em 24 países.
O trabalho não tem consequências imediatas mas é algo que pode ter efeito nas práticas das empresas. Estas podem, por exemplo, alterar os horários de trabalho de forma a atender às especificidades das pessoas.
"Verificámos que, por exemplo, os idosos, as mulheres, as pessoas que têm crianças em casa, as que têm problemas de saúde, sofrem mais com o aumento do número de horas de trabalho”. Assim, “para as empresas evitarem prejudicar o bem-estar das pessoas poderiam talvez fazer horários de trabalho mais curtos para as pessoas com estas características”, sugere Filipe Coelho.
Os próximos passos na investigação vão passar por analisar relação entre as horas de trabalho e o bem-estar por país. “O estudo que fizemos referiu-se à globalidade de países e a ideia agora seria ver até que ponto é que há diferenças” entre nações.
Outra possibilidade é investigar como é que as horas de trabalho influenciam o bem-estar das pessoas em diferentes ocupações.
in Ciência Hoje
“À medida que as horas de trabalho aumentam, o bem-estar das pessoas reduz”, afirma Filipe Coelho ao Ciência Hoje. No entanto, esta relação negativa não é igual para todas as pessoas. Ela é, por exemplo, “mais forte para as mulheres”.
Uma explicação possível, de acordo com o investigador, é que as mulheres têm de conciliar o trabalho pago com outro turno de trabalho em casa. E se as horas na empresa aumentam isso significa que as mulheres vão ter mais dificuldades em resolver o seu turno doméstico.
“Isto corresponde a um eufemismo que por ventura estará em desaparecimento mas que ainda terá as suas marcas”, sublinha Filipe Coelho.
Outro resultado que os investigadores encontraram vem juntar a política a esta ‘equação’. “É que as pessoas de esquerda sofrem mais em termos de bem-estar à medida que aumentam as horas de trabalho do que as pessoas de direita”.
Segundo Filipe Coelho isto é explicado porque às ideologias de esquerda e direita estão associadas diferentes formas de ver o mundo, de entender a vida privada das pessoas e o trabalho.
“À direita associamos o individualismo, o capitalismo, o reconhecimento e prémio pelo esforço individual, enquanto à esquerda associamos aspectos como a igualdade, justiça social, o reforço dos direitos dos trabalhadores e não podemos esquecer que foram os sindicatos ligados à ideologia de esquerda que de alguma forma nos trouxeram conquistas como a semana de trabalho de 40 horas”, exemplifica.
O que aqui eventualmente estará a acontecer, conclui o estudo, é que as pessoas que são de esquerda sentem que ao trabalharem mais horas estão a prejudicar a sua vida pessoal para beneficiar os lucros do patrão.
Efeitos nas empresas
A investigação de Filipe Coelho e Maria da Conceição Pereira baseou-se na informação recolhida junto de 33 mil empregados de ambos os sexos e de várias idades, 1 034 dos quais portugueses, no âmbito de um estudo europeu, financiado em parte pela União Europeia, e conduzido em 24 países.
O trabalho não tem consequências imediatas mas é algo que pode ter efeito nas práticas das empresas. Estas podem, por exemplo, alterar os horários de trabalho de forma a atender às especificidades das pessoas.
"Verificámos que, por exemplo, os idosos, as mulheres, as pessoas que têm crianças em casa, as que têm problemas de saúde, sofrem mais com o aumento do número de horas de trabalho”. Assim, “para as empresas evitarem prejudicar o bem-estar das pessoas poderiam talvez fazer horários de trabalho mais curtos para as pessoas com estas características”, sugere Filipe Coelho.
Os próximos passos na investigação vão passar por analisar relação entre as horas de trabalho e o bem-estar por país. “O estudo que fizemos referiu-se à globalidade de países e a ideia agora seria ver até que ponto é que há diferenças” entre nações.
Outra possibilidade é investigar como é que as horas de trabalho influenciam o bem-estar das pessoas em diferentes ocupações.
in Ciência Hoje
Etiquetas:
Inquéritos/Estudos,
O estado da Nação,
Saúde
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Arroz de Cebola e Orégãos
Ingredientes
1 cebola
3 dentes de alho
1 colher de chá de orégãos
2 caneca e meia de arroz
azeite
sal q.b.
Preparação
Refogar a cebola e o alho até alourar.
Juntar os orégãos, o sal e 2 canecas de água.
Deixar levantar fervura.
Juntar o arroz e deixar cozer em lume médio/baixo.
in Receitas do Povo
1 cebola
3 dentes de alho
1 colher de chá de orégãos
2 caneca e meia de arroz
azeite
sal q.b.
Preparação
Refogar a cebola e o alho até alourar.
Juntar os orégãos, o sal e 2 canecas de água.
Deixar levantar fervura.
Juntar o arroz e deixar cozer em lume médio/baixo.
in Receitas do Povo
O de Orégão
Para muitas pessoas a existência dos orégãos começa e acaba numa fatia de pizza. Contudo, estas ervas são - felizmente - muito mais do que isso, sendo o toque essencial em muitas saladas, caldeiradas, caracóis e outras saborosas e saudáveis aplicações.
É incontornável sermos transportados para o universo da cozinha italiana quando sentimos o irresistível perfume dos orégãos, no entanto, esta erva aromática não se cinge à gastronomia transalpina, sendo um dos aromas mais característicos das dietas mediterrânicas. De resto, os orégãos são um dos muitos alimentos que, pelo seu simbolismo de felicidade (a origem do seu nome é mesmo “alegria das montanhas”), estão historicamente ligados ao corolário de casamentos em algumas culturas.
Muito há a dizer sobre os orégãos e a sua ligação à saúde. Como qualquer erva aromática que se preze, alega-se na medicina alternativa que os orégãos possuem um efeito positivo numa panóplia de maleitas, sendo as mais comuns as dores menstruais, flatulência e gripes. Já no campo das certezas (se é que em ciência podemos utilizar esta palavra), os orégãos são os vice-campeões dos antioxidantes no campeonato das ervas aromáticas e especiarias, sendo apenas ultrapassados pelo cravinho neste domínio.
É este tremendo potencial antioxidante conferido pelo timol e ácido coumárico e rosmarínico, entre outros compostos, que os tornam num autêntico “antibiótico alimentar” devido à sua comprovada actividade antimicrobiana e antifúngica. Mas, para além destas vantagens per se, os orégãos possuem igualmente um toque de Midas ao melhorar a composição dos alimentos no qual são incorporados. Neste contexto, um estudo recente demonstrou que a adição de uma mistura de especiarias a hambúrgueres, na qual os orégãos eram o componente dominante, diminuiu em mais de 70% a concentração de malonaldeído, composto implicado em processos cancerígenos e ateroscleróticos. Para além de tudo isto, há ainda a acrescentar que mesmo quando ingeridos em pequenas quantidades, os orégãos são uma boa fonte de fibra, vitamina A, K, ferro e cálcio. Tem ainda para oferecer o benefício típico das ervas aromáticas que passa pela diminuição da adição de sal aos pratos que incorporam.
Assim, quer à italiana, em saudáveis pizzas caseiras, pastas e saladas de tomate e queijo fresco, quer à portuguesa, com caracóis, caldeiradas e marinadas, os orégãos são daqueles preciosismos dos quais nenhuma cozinha nem a sua saúde devem prescindir.
Pedro Carvalho, nutricionista (pedrocarvalho@fcna.up.pt)
in Lifestyle Público
É incontornável sermos transportados para o universo da cozinha italiana quando sentimos o irresistível perfume dos orégãos, no entanto, esta erva aromática não se cinge à gastronomia transalpina, sendo um dos aromas mais característicos das dietas mediterrânicas. De resto, os orégãos são um dos muitos alimentos que, pelo seu simbolismo de felicidade (a origem do seu nome é mesmo “alegria das montanhas”), estão historicamente ligados ao corolário de casamentos em algumas culturas.
Muito há a dizer sobre os orégãos e a sua ligação à saúde. Como qualquer erva aromática que se preze, alega-se na medicina alternativa que os orégãos possuem um efeito positivo numa panóplia de maleitas, sendo as mais comuns as dores menstruais, flatulência e gripes. Já no campo das certezas (se é que em ciência podemos utilizar esta palavra), os orégãos são os vice-campeões dos antioxidantes no campeonato das ervas aromáticas e especiarias, sendo apenas ultrapassados pelo cravinho neste domínio.
É este tremendo potencial antioxidante conferido pelo timol e ácido coumárico e rosmarínico, entre outros compostos, que os tornam num autêntico “antibiótico alimentar” devido à sua comprovada actividade antimicrobiana e antifúngica. Mas, para além destas vantagens per se, os orégãos possuem igualmente um toque de Midas ao melhorar a composição dos alimentos no qual são incorporados. Neste contexto, um estudo recente demonstrou que a adição de uma mistura de especiarias a hambúrgueres, na qual os orégãos eram o componente dominante, diminuiu em mais de 70% a concentração de malonaldeído, composto implicado em processos cancerígenos e ateroscleróticos. Para além de tudo isto, há ainda a acrescentar que mesmo quando ingeridos em pequenas quantidades, os orégãos são uma boa fonte de fibra, vitamina A, K, ferro e cálcio. Tem ainda para oferecer o benefício típico das ervas aromáticas que passa pela diminuição da adição de sal aos pratos que incorporam.
Assim, quer à italiana, em saudáveis pizzas caseiras, pastas e saladas de tomate e queijo fresco, quer à portuguesa, com caracóis, caldeiradas e marinadas, os orégãos são daqueles preciosismos dos quais nenhuma cozinha nem a sua saúde devem prescindir.
Pedro Carvalho, nutricionista (pedrocarvalho@fcna.up.pt)
in Lifestyle Público
Etiquetas:
Culinária,
Objectos Interessantes,
Plantas
terça-feira, 29 de maio de 2012
Faça a sua chamada solidária do mês e ofereça 1 refeição a um animal da ALAAR
Número Solidário: 760 303 160 (custo 0,60 eur + IVA)
ALAAR - Associação Limiana dos Amigos dos Animais de Rua
Tlm. 962323356
alaarpl@gmail.com
http://www.alaar.com
Caros Amigos,
Apesar da crise que atravessamos, todos em conjunto poderemos fazer muito… seja solidário, não vire a cara a um animal de rua….
Contribua com o seu pequeno donativo através de uma chamada telefónica, é pouco mas para “eles” corresponde a uma refeição!
Colabore connosco, é graças a Si que podemos dar de comer a muitos animais (cães e gatos) que temos no nosso abrigo.
Contamos Consigo!
Bem hajam!
Zulmira Marinho (Presidente ALAAR)
ALAAR - Associação Limiana dos Amigos dos Animais de Rua
Tlm. 962323356
alaarpl@gmail.com
http://www.alaar.com
Caros Amigos,
Apesar da crise que atravessamos, todos em conjunto poderemos fazer muito… seja solidário, não vire a cara a um animal de rua….
Contribua com o seu pequeno donativo através de uma chamada telefónica, é pouco mas para “eles” corresponde a uma refeição!
Colabore connosco, é graças a Si que podemos dar de comer a muitos animais (cães e gatos) que temos no nosso abrigo.
Contamos Consigo!
Bem hajam!
Zulmira Marinho (Presidente ALAAR)
Professores são os que mais peso têm no sucesso escolar
Investigação em 12 países revela que o apoio dos docentes é o que mais contribui para a motivação dos alunos. As raparigas são as que mais sentem o incentivo vindo de docentes, pais e colegas
O apoio dos pais, dos docentes e dos colegas é determinante para o empenho e o sucesso dos alunos na escola. Os educadores sabem isso e os encarregados de educação também. Mas qual destes três grupos tem maior influência sobre o desempenho escolar das crianças e dos adolescentes? Todos no seu conjunto é a resposta óbvia, mas os professores são os que mais pesam nesta balança. A conclusão é de uma investigação internacional que envolveu 3420 alunos dos 7.o, 8.o e 9.o anos de 12 países, entre os quais Portugal, Estados Unidos, Coreia do Sul, China, Áustria ou Canadá. “Raparigas e Rapazes têm a mesma percepção sobre o seu empenho na Escola?” (título original: “Do girls and boys perceive themselves as equally engaged in school?”) é o estudo conduzido por investigadores de universidades europeias, americanas ou asiáticas que deita por terra, por exemplo, a crença comum entre a comunidade escolar e científica de que o incentivo dos colegas é o que os adolescentes mais valorizam. Ao analisar os três tipos de apoio – professores, pais e alunos – os investigadores chegaram à conclusão de que os professores são a peça central. Neste ranking, o estímulo que os pais e os encarregados de educação dão aos filhos ficou classificado em segundo lugar e o de colegas aparece em último.
Eles e elas
Que as raparigas, comparadas com os rapazes, são regra geral mais empenhadas e têm melhores classificações é outra evidência que os resultados desta investigação demonstraram. Não é uma conclusão inesperada, avisam os autores. O fenómeno tem sido relatado ao longo das últimas duas décadas tanto no básico e secundário como no ensino superior. Há aliás vários estudos a comprovar que os rapazes são menos motivados e passam menos tempo a fazer os trabalhos de casa do que as raparigas.
Os rapazes revelam também ter menos expectativas sobre si próprios e tendem a ser menos optimistas sobre a possibilidade de prosseguirem os seus estudos. Há também evidências a demonstrar que as raparigas têm mais apetência para planear ou organizar os estudos e as actividades escolares. No inquérito feito aos professores, por exemplo, a classe docente tem uma ideia generalizada de que as raparigas são mais empenhadas e têm melhores resultados do que os rapazes. Tendo estas características como ponto de partida, os autores desta investigação quiseram perceber os motivos que explicam a distância nos resultados escolares entre eles e elas. À partida não há grandes segredos: o maior ou menor esforço que os alunos aplicam nos estudos determina em grande parte os resultados académicos. Não se pode resumir tudo às características de personalidade ou a factores cognitivos, alertam os investigadores.
O incentivo que os alunos recebem tanto da escola como da família ou dos amigos tem uma enorme influência no rendimento académico de crianças e adolescentes. Mas, mais do que o apoio que recebem, é a percepção que eles e elas têm desse apoio. Sentirem-se apoiados ou desamparados tem efeitos directos e indirectos sobre o seu desempenho escolar. Essa é uma das peças-chave que pode explicar a distância entre raparigas e rapazes porque, nesta investigação, tanto eles como elas valorizam da mesma forma o apoio que precisam de docentes, pais ou colegas. E as alunas, mais do que os alunos, estão convencidas de que recebem mais apoio destes três grupos.”
Perguntas
A partir daqui, a investigação abre caminho a perguntas inquietantes que precisam de mais estudos para poderem ser respondidas, esclarecem os investigadores. Por que é que os rapazes percepcionam um menor apoio de professores ou pais do que as raparigas? O que pode ter contribuído para essa diferença?
São questões que os cientistas deixam em aberto mas, as conclusões deste estudo, dizem os seus autores, podem vir a ser chaves importantes para promover o sucesso escolar. Valorizar mais o apoio de professores, pais e colegas sobe a motivação e melhora o rendimento dos alunos. “Os resultados do presente estudo sugerem que a percepção dos alunos sobre o apoio do professor é o mais forte preditor do seu compromisso na escola. A sua associação com o envolvimento dos alunos e desempenho académico é ainda maior que a dos pais e muito mais do que a de seus pares. Este padrão implica que os professores têm um papel muito importante a desempenhar no reforço do envolvimento do aluno na escola”, lê-se no estudo.
Por Kátia Catulo, publicado em 28 Maio 2012
in I online
O apoio dos pais, dos docentes e dos colegas é determinante para o empenho e o sucesso dos alunos na escola. Os educadores sabem isso e os encarregados de educação também. Mas qual destes três grupos tem maior influência sobre o desempenho escolar das crianças e dos adolescentes? Todos no seu conjunto é a resposta óbvia, mas os professores são os que mais pesam nesta balança. A conclusão é de uma investigação internacional que envolveu 3420 alunos dos 7.o, 8.o e 9.o anos de 12 países, entre os quais Portugal, Estados Unidos, Coreia do Sul, China, Áustria ou Canadá. “Raparigas e Rapazes têm a mesma percepção sobre o seu empenho na Escola?” (título original: “Do girls and boys perceive themselves as equally engaged in school?”) é o estudo conduzido por investigadores de universidades europeias, americanas ou asiáticas que deita por terra, por exemplo, a crença comum entre a comunidade escolar e científica de que o incentivo dos colegas é o que os adolescentes mais valorizam. Ao analisar os três tipos de apoio – professores, pais e alunos – os investigadores chegaram à conclusão de que os professores são a peça central. Neste ranking, o estímulo que os pais e os encarregados de educação dão aos filhos ficou classificado em segundo lugar e o de colegas aparece em último.
Eles e elas
Que as raparigas, comparadas com os rapazes, são regra geral mais empenhadas e têm melhores classificações é outra evidência que os resultados desta investigação demonstraram. Não é uma conclusão inesperada, avisam os autores. O fenómeno tem sido relatado ao longo das últimas duas décadas tanto no básico e secundário como no ensino superior. Há aliás vários estudos a comprovar que os rapazes são menos motivados e passam menos tempo a fazer os trabalhos de casa do que as raparigas.
Os rapazes revelam também ter menos expectativas sobre si próprios e tendem a ser menos optimistas sobre a possibilidade de prosseguirem os seus estudos. Há também evidências a demonstrar que as raparigas têm mais apetência para planear ou organizar os estudos e as actividades escolares. No inquérito feito aos professores, por exemplo, a classe docente tem uma ideia generalizada de que as raparigas são mais empenhadas e têm melhores resultados do que os rapazes. Tendo estas características como ponto de partida, os autores desta investigação quiseram perceber os motivos que explicam a distância nos resultados escolares entre eles e elas. À partida não há grandes segredos: o maior ou menor esforço que os alunos aplicam nos estudos determina em grande parte os resultados académicos. Não se pode resumir tudo às características de personalidade ou a factores cognitivos, alertam os investigadores.
O incentivo que os alunos recebem tanto da escola como da família ou dos amigos tem uma enorme influência no rendimento académico de crianças e adolescentes. Mas, mais do que o apoio que recebem, é a percepção que eles e elas têm desse apoio. Sentirem-se apoiados ou desamparados tem efeitos directos e indirectos sobre o seu desempenho escolar. Essa é uma das peças-chave que pode explicar a distância entre raparigas e rapazes porque, nesta investigação, tanto eles como elas valorizam da mesma forma o apoio que precisam de docentes, pais ou colegas. E as alunas, mais do que os alunos, estão convencidas de que recebem mais apoio destes três grupos.”
Perguntas
A partir daqui, a investigação abre caminho a perguntas inquietantes que precisam de mais estudos para poderem ser respondidas, esclarecem os investigadores. Por que é que os rapazes percepcionam um menor apoio de professores ou pais do que as raparigas? O que pode ter contribuído para essa diferença?
São questões que os cientistas deixam em aberto mas, as conclusões deste estudo, dizem os seus autores, podem vir a ser chaves importantes para promover o sucesso escolar. Valorizar mais o apoio de professores, pais e colegas sobe a motivação e melhora o rendimento dos alunos. “Os resultados do presente estudo sugerem que a percepção dos alunos sobre o apoio do professor é o mais forte preditor do seu compromisso na escola. A sua associação com o envolvimento dos alunos e desempenho académico é ainda maior que a dos pais e muito mais do que a de seus pares. Este padrão implica que os professores têm um papel muito importante a desempenhar no reforço do envolvimento do aluno na escola”, lê-se no estudo.
Por Kátia Catulo, publicado em 28 Maio 2012
in I online
Etiquetas:
Crianças,
Inquéritos/Estudos,
O estado da Nação
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Matemática: Novo manual gratuito para o 12º ano
Site do Niu Aleph 12 (para fazer o download do Manual): http://niualeph.eu
Uma equipa de matemáticos da Universidade de Coimbra (UC) criou um manual gratuito da disciplina de Matemática A do 12º ano em formato digital. O objetivo é reduzir as despesas dos estudantes num momento em que as famílias portuguesas sofrem com as dificuldades económicas.
"Pretendemos aliviar o peso da fatura na compra de manuais e material escolar, promovendo, em simultâneo, o uso do livro digital", explica o investigador Jaime Carvalho e Silva, que lidera a equipa responsável pelo desenvolvimento do manual, numa nota à comunicação social enviada pela UC.
Este livro digital, denominado NiuAleph 12 - Manual para o 12º ano de Matemática A está disponível online, em formato PDF, podendo ser descarregado gratuitamente. "É totalmente compatível com os mais diversos suportes digitais", assegura Jaime Carvalho e Silva.
O matemático adianta que, além da matéria, o manual engloba também "conselhos para a preparação de exames e textos de leitura sobre a disciplina". O objetivo é "dotar os estudantes com várias ferramentas realmente úteis que, embora não substituam o estudo regular e o trabalho empenhado, possam realmente ser lidas e trabalhadas pelos estudantes".
Segundo Jaime Carvalho e Silva, o projeto "concentra-se nos conceitos essenciais, dá orientação sobre o estudo e ajuda a preparação para os exames, numa estreita ligação entre a teoria e a prática".
Todos os manuais do projeto serão complementados por páginas na Internet onde serão incluídas novas tarefas, ajudas e provas de avaliação "para apoiar o trabalho" dos alunos, conclui o investigador. Quem preferir o formato tradicional poderá também adquirir o livro impresso. A versão em papel vai custar 18,75 euros, "metade do preço máximo permitido (37,5 euros)".
in Boas Notícias
Uma equipa de matemáticos da Universidade de Coimbra (UC) criou um manual gratuito da disciplina de Matemática A do 12º ano em formato digital. O objetivo é reduzir as despesas dos estudantes num momento em que as famílias portuguesas sofrem com as dificuldades económicas.
"Pretendemos aliviar o peso da fatura na compra de manuais e material escolar, promovendo, em simultâneo, o uso do livro digital", explica o investigador Jaime Carvalho e Silva, que lidera a equipa responsável pelo desenvolvimento do manual, numa nota à comunicação social enviada pela UC.
Este livro digital, denominado NiuAleph 12 - Manual para o 12º ano de Matemática A está disponível online, em formato PDF, podendo ser descarregado gratuitamente. "É totalmente compatível com os mais diversos suportes digitais", assegura Jaime Carvalho e Silva.
O matemático adianta que, além da matéria, o manual engloba também "conselhos para a preparação de exames e textos de leitura sobre a disciplina". O objetivo é "dotar os estudantes com várias ferramentas realmente úteis que, embora não substituam o estudo regular e o trabalho empenhado, possam realmente ser lidas e trabalhadas pelos estudantes".
Segundo Jaime Carvalho e Silva, o projeto "concentra-se nos conceitos essenciais, dá orientação sobre o estudo e ajuda a preparação para os exames, numa estreita ligação entre a teoria e a prática".
Todos os manuais do projeto serão complementados por páginas na Internet onde serão incluídas novas tarefas, ajudas e provas de avaliação "para apoiar o trabalho" dos alunos, conclui o investigador. Quem preferir o formato tradicional poderá também adquirir o livro impresso. A versão em papel vai custar 18,75 euros, "metade do preço máximo permitido (37,5 euros)".
in Boas Notícias
Etiquetas:
Livros,
O estado da Nação,
Objectos Interessantes,
Oportunidades/Promoções
Água vai custar entre 2,5 e três euros por metro cúbico em todo o país
A factura da água deverá ser igual para todo o país e custar entre 2,5 e três euros por metro cúbico, depois da harmonização tarifária em curso, revelou ontem Manuel Frexes, administrador da Águas de Portugal (AdP).
O processo a executar a partir de 2013 prevê a fusão de empresas do grupo AdP e vai fazer com que o preço da água seja gradualmente igual em todo o território, esteja o cliente numa grande cidade ou numa pequena aldeia.
A estratégia prevê “períodos de convergência” de alguns anos para os casos em que sejam necessárias maiores correcções, para que “não haja subidas drásticas de preços”, sublinhou Manuel Frexes.
Segundo Manuel Frexes, “é muito importante ter em conta a situação das famílias. Nada invalida que continue a haver políticas sociais para as famílias mais carenciadas”.
O valor entre 2,5 e três euros permite respeitar “recomendações nacionais e europeias”, segundo as quais “a factura da água, como bem essencial, não deve ultrapassar dois a três por cento do rendimento das famílias”, justificou à Lusa.
O objectivo das contas é que “a factura de uma família de quatro pessoas, com um consumo médio de dez metros cúbicos por mês, não supere os 25 euros com tudo incluído” – sendo admitidas oscilações territoriais “de 10 a 15%”, sobretudo na fase inicial.
Preços muito variáveis
Actualmente há uma grande disparidade de preços da água para consumo final, pois ele é decidido pelas câmaras municipais, que gerem sistemas autónomos e têm liberdade na matéria.
Em Alberagaria-a-Velha, o preço era 36 vezes mais elevado do que em Penedono, segundo noticiava então o semanário Expresso. Os dois municípios não são muito distantes, mas Albergaria cobrava 24,3 euros por metro cúbico para um consumo mensal de 10m3, enquanto Penedono cobrava 0,70 euros.
“As pessoas podem gastar o que quiserem no telemóvel, e gastam muito mais que isso, ou gastar mais noutros produtos, como a electricidade, mas queremos que a água continue a ter um preço económica e socialmente sustentável”, disse ainda Manuel Frexes.
E alertou para a necessidade de harmonização e exemplificou com o facto de haver municípios “que ainda nem cobram taxas de saneamento”, para ilustrar os contrastes entre operadores.
De uma forma geral, os municípios e outras entidades que tratam das águas “cobram os serviços abaixo do preço real”, fazendo com que o sector “tenha um défice estimado de 600 milhões de euros por ano” – 10% do qual da AdP, cabendo o restante a todas as outras entidades, nomeadamente autarquias.
Dado o défice, o preço médio da água pode aumentar, mas Manuel Frexes prefere falar de “um caminho de dois sentidos”, contrapondo com uma “redução de custos” graças à fusão e racionalização das estruturas do grupo AdP.
24.05.2012
in Ecosfera
O processo a executar a partir de 2013 prevê a fusão de empresas do grupo AdP e vai fazer com que o preço da água seja gradualmente igual em todo o território, esteja o cliente numa grande cidade ou numa pequena aldeia.
A estratégia prevê “períodos de convergência” de alguns anos para os casos em que sejam necessárias maiores correcções, para que “não haja subidas drásticas de preços”, sublinhou Manuel Frexes.
Segundo Manuel Frexes, “é muito importante ter em conta a situação das famílias. Nada invalida que continue a haver políticas sociais para as famílias mais carenciadas”.
O valor entre 2,5 e três euros permite respeitar “recomendações nacionais e europeias”, segundo as quais “a factura da água, como bem essencial, não deve ultrapassar dois a três por cento do rendimento das famílias”, justificou à Lusa.
O objectivo das contas é que “a factura de uma família de quatro pessoas, com um consumo médio de dez metros cúbicos por mês, não supere os 25 euros com tudo incluído” – sendo admitidas oscilações territoriais “de 10 a 15%”, sobretudo na fase inicial.
Preços muito variáveis
Actualmente há uma grande disparidade de preços da água para consumo final, pois ele é decidido pelas câmaras municipais, que gerem sistemas autónomos e têm liberdade na matéria.
Em Alberagaria-a-Velha, o preço era 36 vezes mais elevado do que em Penedono, segundo noticiava então o semanário Expresso. Os dois municípios não são muito distantes, mas Albergaria cobrava 24,3 euros por metro cúbico para um consumo mensal de 10m3, enquanto Penedono cobrava 0,70 euros.
“As pessoas podem gastar o que quiserem no telemóvel, e gastam muito mais que isso, ou gastar mais noutros produtos, como a electricidade, mas queremos que a água continue a ter um preço económica e socialmente sustentável”, disse ainda Manuel Frexes.
E alertou para a necessidade de harmonização e exemplificou com o facto de haver municípios “que ainda nem cobram taxas de saneamento”, para ilustrar os contrastes entre operadores.
De uma forma geral, os municípios e outras entidades que tratam das águas “cobram os serviços abaixo do preço real”, fazendo com que o sector “tenha um défice estimado de 600 milhões de euros por ano” – 10% do qual da AdP, cabendo o restante a todas as outras entidades, nomeadamente autarquias.
Dado o défice, o preço médio da água pode aumentar, mas Manuel Frexes prefere falar de “um caminho de dois sentidos”, contrapondo com uma “redução de custos” graças à fusão e racionalização das estruturas do grupo AdP.
24.05.2012
in Ecosfera
domingo, 27 de maio de 2012
As imagens da semana
Acerca de Gatos
Em Abril chegam os gatos: à frente
o mais antigo, eu tinha
dez anos ou nem isso,
um pequeno tigre que nunca se habituou
às areias do caixote, mas foi quem
primeiro me tomou o coração de assalto.
Veio depois, já em Coimbra, uma gata
que não parava em casa: fornicava
e paria no pinhal, não lhe tive
afeição que durasse, nem ela a merecia,
de tão puta. Só muitos anos
depois entrou em casa, para ser
senhora dela, o pequeno persa
azul. A beleza vira-nos a alma
do avesso e vai-se embora.
Por isso, quem me lambe a ferida
aberta que me deixou a sua morte
é agora uma gatita rafeira e negra
com três ou quatro borradelas de cal
na barriga. É ao sol dos seus olhos
que talvez aqueça as mãos, e partilhe
a leitura do Público ao domingo.
Eugénio de Andrade
Subscrever:
Mensagens (Atom)