As surpresas da semana
1 - Tal como no ano passado, também este ano juntei o meu blogue à Blog Action Day - Poverty (15 Outubro 2008).
2 - Cozinhar é sexy!
3 - A não perder: Rita Braga (com entrada livre).
4 - Um poema muito bonito.
5 - O que é Nacional e artesanal é muito bom (à venda em vários locais, ver aqui) e parece que as botas estão a caminho!
6 - Mais outra farsa... Assim é difícil!
7 - Estou desejosa de conhecer o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha (Coimbra) que reabre em Setembro de 2008.
8 - E os Sobreiros são árvores protegidas, imaginem se não fossem... Que país de merda este!
9 - Um passeio imperdível: À descoberta do rio Minho (Vila Nova de Cerveira).
10 - Não é novidade, infelizmente... Países ricos não ajudam no combate à SIDA.
11 - É assustador ver a quantidade de edifícios que esperam demolição em Lisboa, inclusive alguns históricos (já com a aprovação da Câmara Municipal de Lisboa). Como é possível esta barbáridade? Alguns exemplos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20.
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 16 de agosto de 2008
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Sons
MESA - Boca do mundo
Uma música espantosa de um excelente grupo musical português (mas sem o devido reconhecimento)...
MESA - Boca do mundo
Uma música espantosa de um excelente grupo musical português (mas sem o devido reconhecimento)...
Letras
"Por outro lado, sempre pensei que preferia morrer aos 35 anos e ter uma vida cheia, do que chegar velho numa vida onde não se passa nada."
Filipe Oliveira Baptista (estilista)
"Por outro lado, sempre pensei que preferia morrer aos 35 anos e ter uma vida cheia, do que chegar velho numa vida onde não se passa nada."
Filipe Oliveira Baptista (estilista)
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
A Utopia
15 e 16 de Agosto 2008, às 22 horas
Doca dos Olivais - Parque das Nações (Lisboa)
Entrada Livre
http://festivaldosoceanos.com/fopt/?q=node/17
"Um espectáculo lúdico com fogo de artifício de uma companhia francesa, em digressão internacional há dois anos, vai encerrar o festival.
A 15 e 16 de Agosto, cerca de 24 equipamentos prometem encher de luz a Doca dos Olivais. Tudo começa com a chegada de uma pequena viatura sobre as águas... Um passageiro desce e desliza sobre a superfície líquida, e sem se alhear dos seus hábitos quotidianos, instala-se para ler um jornal.
Como em qualquer dia normal, saúda os vizinhos, acena a um ciclista... Todos se movimentam nos seus afazeres diários. Tudo é normal ou próximo disso... Até que o personagem é invadido pela Água, e subitamente surgem criaturas fantásticas num drama algo Surreal.
Um Mundo Novo surge na Doca dos Olivais, com a actuação de 18 Artistas, repleto de elementos cénicos, música efeitos especiais e pirotecnia. Não perca."
In site Guia da Cidade
15 e 16 de Agosto 2008, às 22 horas
Doca dos Olivais - Parque das Nações (Lisboa)
Entrada Livre
http://festivaldosoceanos.com/fopt/?q=node/17
"Um espectáculo lúdico com fogo de artifício de uma companhia francesa, em digressão internacional há dois anos, vai encerrar o festival.
A 15 e 16 de Agosto, cerca de 24 equipamentos prometem encher de luz a Doca dos Olivais. Tudo começa com a chegada de uma pequena viatura sobre as águas... Um passageiro desce e desliza sobre a superfície líquida, e sem se alhear dos seus hábitos quotidianos, instala-se para ler um jornal.
Como em qualquer dia normal, saúda os vizinhos, acena a um ciclista... Todos se movimentam nos seus afazeres diários. Tudo é normal ou próximo disso... Até que o personagem é invadido pela Água, e subitamente surgem criaturas fantásticas num drama algo Surreal.
Um Mundo Novo surge na Doca dos Olivais, com a actuação de 18 Artistas, repleto de elementos cénicos, música efeitos especiais e pirotecnia. Não perca."
In site Guia da Cidade
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Para quem é católico talvez ajude...
"- Ó mãe, porque é que nós não temos férias?
- Temos, sim. Vais ver.
- Mãe, toda a gente vai para a praia ou para a montanha!
- Toda a gente? E sabes se têm o coração descansado?
- Ó mãe, toda a gente se diverte e come gelados.
- Ah! Isso é bom. Mas achas que são amigos uns dos outros?
- Ó mãe... porque é que nós não somos ricos?
- Somos sim. Temos um coração descansado, temos amigos e temos... vou-te dizer um segredo, temos um tesouro: a certeza do descanso eterno."
(Padre) Vasco Pinto de Magalhães
In Não Há soluções, Há Caminhos
"- Ó mãe, porque é que nós não temos férias?
- Temos, sim. Vais ver.
- Mãe, toda a gente vai para a praia ou para a montanha!
- Toda a gente? E sabes se têm o coração descansado?
- Ó mãe, toda a gente se diverte e come gelados.
- Ah! Isso é bom. Mas achas que são amigos uns dos outros?
- Ó mãe... porque é que nós não somos ricos?
- Somos sim. Temos um coração descansado, temos amigos e temos... vou-te dizer um segredo, temos um tesouro: a certeza do descanso eterno."
(Padre) Vasco Pinto de Magalhães
In Não Há soluções, Há Caminhos
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Sábias Palavras de um Mestre: Gonçalo Ribeiro Teles
"Falemos da importância dos espaços verdes...
São fundamentais para a cultura das pessoas. As cidades crescem de tal maneira que não poderão ser sustentáveis sem uma circulação da água, do ar, uma circulação da matéria orgânica, sem serem um recreio para as pessoas. A paisagem que existia à volta das cidades desapareceu. É preciso recuperar a função que o campo tinha à volta e dentro das grandes cidades.
E ainda vamos a tempo?
Não temos outro remédio. Senão a cidade desaparece. O espaço verde deve passar a ser também o espaço de produção da cidade.(...)
Acha que há consciência clara desse problema, dessa urgência?
Ainda estão todos muito alheados como se pode ver pela propaganda imobiliária, com aqueles jardins com palmeiras, com senhoras deitadas ao lado da piscina, o condomínio. Esta, ainda é a referência que as pessoas têm, uma referência errada, dramática, sem futuro.
Os prédios de muitos andares, fazem-me sempre lembrar a Cidade e as Serras, aquela descrição feita pelo Eça no livro...
É terrível. Os edifícios de oito e nove pisos acabaram com os jardins, com os quintais. E depois, a maior parte das vezes, as ruas nem têm lojas, uma pessoas sai à rua é assaltada e acabou. A rua, o quintal, é fundamental na estrutura urbana. Este tipo de edifícios, criam problemas graves de saúde, de recreio, de relação entre as pessoas e o meio. Se a estrutura urbana sobe em altura, tudo isso desaparece, não se respira, o equilíbrio psicossomático das pessoas é afectado. Não há qualidade de vida.
Qual é a solução para o caos das periferias?
Deitar abaixo. Deitar abaixo e recuperar com construções com outra modernidade sobre o entulho, para não se afectar as zonas que ainda não foram destruídas e que são necessárias para o tal abastecimento alimentar. Isto já se está a fazer. É preciso criar uma política de demolição. Não precisamos de mais casas, precisamos de casas melhores e mais económicas. Não se pode ocupar mais espaço fértil.
As pessoas acomodam-se?
As pessoas adaptam-se. A maior parte tem problemas de vida muito graves, têm que lutar pela sobrevivência. Outra está ainda perturbada pelo espectáculo da imobiliária.
Por que é que somos o país da Europa que menos recupera imóveis?
Para construir mais imóveis que não servem para nada. Se houver recuperação a construção deixa de fazer sentido. Sabia que somos o país que tem mais auto-estradas por habitante? Estamos ricos em auto-estradas. Porque acham que é preciso construir mais. E isto leva ao drama da morte das aldeias. A desertificação humana do território contínua a aumentar. As escolas fecham, não pode haver crianças na aldeia, fecham os centros de saúde. Depois, aparecem aquilo a que se chama florestas e que não são florestas nenhumas, mas povoados mono específicos de eucalipto ou pinheiro bravo e, como é óbvio, ninguém fica lá para os ver crescer.
Qual é a solução?
Recuperar coisas humildes, temos uma cultura franciscana interiorizada. E começar por coisas franciscanas é começar por recuperar a agricultura de subsistência regional e local. Recuperar as aldeias, o resto vem por acréscimo.
O que é ter qualidade de vida?
Há uma qualidade de vida que resulta da sustentabilidade. Mas a questão encontra-se sobretudo na liberdade de se ser Homem. Qualidade de vida não é só ter o frigorífico em casa, é a relação consigo próprio, com os outros, com a comunidade. Se assim não for, estamos bem arranjados."
In revista Perfumes & Co - Junho/Julho 2008
"Falemos da importância dos espaços verdes...
São fundamentais para a cultura das pessoas. As cidades crescem de tal maneira que não poderão ser sustentáveis sem uma circulação da água, do ar, uma circulação da matéria orgânica, sem serem um recreio para as pessoas. A paisagem que existia à volta das cidades desapareceu. É preciso recuperar a função que o campo tinha à volta e dentro das grandes cidades.
E ainda vamos a tempo?
Não temos outro remédio. Senão a cidade desaparece. O espaço verde deve passar a ser também o espaço de produção da cidade.(...)
Acha que há consciência clara desse problema, dessa urgência?
Ainda estão todos muito alheados como se pode ver pela propaganda imobiliária, com aqueles jardins com palmeiras, com senhoras deitadas ao lado da piscina, o condomínio. Esta, ainda é a referência que as pessoas têm, uma referência errada, dramática, sem futuro.
Os prédios de muitos andares, fazem-me sempre lembrar a Cidade e as Serras, aquela descrição feita pelo Eça no livro...
É terrível. Os edifícios de oito e nove pisos acabaram com os jardins, com os quintais. E depois, a maior parte das vezes, as ruas nem têm lojas, uma pessoas sai à rua é assaltada e acabou. A rua, o quintal, é fundamental na estrutura urbana. Este tipo de edifícios, criam problemas graves de saúde, de recreio, de relação entre as pessoas e o meio. Se a estrutura urbana sobe em altura, tudo isso desaparece, não se respira, o equilíbrio psicossomático das pessoas é afectado. Não há qualidade de vida.
Qual é a solução para o caos das periferias?
Deitar abaixo. Deitar abaixo e recuperar com construções com outra modernidade sobre o entulho, para não se afectar as zonas que ainda não foram destruídas e que são necessárias para o tal abastecimento alimentar. Isto já se está a fazer. É preciso criar uma política de demolição. Não precisamos de mais casas, precisamos de casas melhores e mais económicas. Não se pode ocupar mais espaço fértil.
As pessoas acomodam-se?
As pessoas adaptam-se. A maior parte tem problemas de vida muito graves, têm que lutar pela sobrevivência. Outra está ainda perturbada pelo espectáculo da imobiliária.
Por que é que somos o país da Europa que menos recupera imóveis?
Para construir mais imóveis que não servem para nada. Se houver recuperação a construção deixa de fazer sentido. Sabia que somos o país que tem mais auto-estradas por habitante? Estamos ricos em auto-estradas. Porque acham que é preciso construir mais. E isto leva ao drama da morte das aldeias. A desertificação humana do território contínua a aumentar. As escolas fecham, não pode haver crianças na aldeia, fecham os centros de saúde. Depois, aparecem aquilo a que se chama florestas e que não são florestas nenhumas, mas povoados mono específicos de eucalipto ou pinheiro bravo e, como é óbvio, ninguém fica lá para os ver crescer.
Qual é a solução?
Recuperar coisas humildes, temos uma cultura franciscana interiorizada. E começar por coisas franciscanas é começar por recuperar a agricultura de subsistência regional e local. Recuperar as aldeias, o resto vem por acréscimo.
O que é ter qualidade de vida?
Há uma qualidade de vida que resulta da sustentabilidade. Mas a questão encontra-se sobretudo na liberdade de se ser Homem. Qualidade de vida não é só ter o frigorífico em casa, é a relação consigo próprio, com os outros, com a comunidade. Se assim não for, estamos bem arranjados."
In revista Perfumes & Co - Junho/Julho 2008
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Bolo de Iogurte e Amoras
(ou Queques de Iogurte e Amoras)
Ingredientes
430 g de farinha para bolos (já com fermento)
270 g de açúcar amarelo
250 g de iogurte de aromas (utilizei dois iogurtes aroma de Morango da marca Mimosa)
4 colheres de sopa de leite
Raspa de 2 laranjas
100 g de manteiga (derretida)
3 ovos (à temperatura ambiente)
250 g de amoras (de preferência silvestres e biológicas!)
Preparação
Bater os ovos inteiros durante 7 minutos e reservar.
Numa tigela bater o açúcar com a manteiga derretida durante 10 minutos. De seguida adicionar cuidadosamente, a esta mistura, com uma colher de pau, os seguintes ingredientes um a um e por esta ordem: a raspa de laranja, os ovos batidos, os iogurtes, o leite e a farinha (que deverá ser peneirada - passar por um passador). Por fim, juntar as amoras envolvidas num pouco de farinha (para não irem ao fundo quando colocadas na massa).
Para fazer Bolo - Colocar a massa numa forma redonda e sem buraco, untada com manteiga e polvilhada com farinha. Levar ao forno pré-aquecido a 180º-190ªC durante 40/50 minutos, mas faça o teste do palito para ver está pronto.
Para fazer Queques - Colocar a massa em forminhas (só deverá encher metade da forma porque irá crescer) untadas com manteiga e polvilhadas com farinha. Levar ao forno pré-aquecido a 180º-190ªC durante 20/25 minutos, mas faça o teste do palito para ver está pronto. Rendimento: à volta de 30 queques.
Um bolo (ou queques) delicioso: fofinho e muito aromático!
Tornou-se um verdadeiro sucesso para utilização das amoras silvestres que apanho na minha horta.
Fiz algumas alterações à receita original retirada do blogue Three Fat Ladies
(ou Queques de Iogurte e Amoras)
Ingredientes
430 g de farinha para bolos (já com fermento)
270 g de açúcar amarelo
250 g de iogurte de aromas (utilizei dois iogurtes aroma de Morango da marca Mimosa)
4 colheres de sopa de leite
Raspa de 2 laranjas
100 g de manteiga (derretida)
3 ovos (à temperatura ambiente)
250 g de amoras (de preferência silvestres e biológicas!)
Preparação
Bater os ovos inteiros durante 7 minutos e reservar.
Numa tigela bater o açúcar com a manteiga derretida durante 10 minutos. De seguida adicionar cuidadosamente, a esta mistura, com uma colher de pau, os seguintes ingredientes um a um e por esta ordem: a raspa de laranja, os ovos batidos, os iogurtes, o leite e a farinha (que deverá ser peneirada - passar por um passador). Por fim, juntar as amoras envolvidas num pouco de farinha (para não irem ao fundo quando colocadas na massa).
Para fazer Bolo - Colocar a massa numa forma redonda e sem buraco, untada com manteiga e polvilhada com farinha. Levar ao forno pré-aquecido a 180º-190ªC durante 40/50 minutos, mas faça o teste do palito para ver está pronto.
Para fazer Queques - Colocar a massa em forminhas (só deverá encher metade da forma porque irá crescer) untadas com manteiga e polvilhadas com farinha. Levar ao forno pré-aquecido a 180º-190ªC durante 20/25 minutos, mas faça o teste do palito para ver está pronto. Rendimento: à volta de 30 queques.
Um bolo (ou queques) delicioso: fofinho e muito aromático!
Tornou-se um verdadeiro sucesso para utilização das amoras silvestres que apanho na minha horta.
Fiz algumas alterações à receita original retirada do blogue Three Fat Ladies
Para adopção - Bobby
O Bobby é um macho de porte médio e é meigo com as pessoas.
Encontra-se para adopção no Canil Municipal de Lisboa.
A sua castração é obrigatória e gratuita no Canil.
O Bobby é um macho de porte médio e é meigo com as pessoas.
Encontra-se para adopção no Canil Municipal de Lisboa.
A sua castração é obrigatória e gratuita no Canil.
domingo, 10 de agosto de 2008
As imagens da semana
Fomos ao Museu de Etnologia e vimos duas exposições muito interessantes (e lindíssimas!):
Drôty.sk: a arte do arame e Pinturas Cantadas -Arte e performance das mulheres de Naya.
Um museu amplo, agradável e com imenso espaço de lazer mas a precisar de movimento/actividades para atrair público/visitantes...
Em Portugal, a maioria dos museus padecem de entusiasmo e motivação para dinamizar os seus espaços e aumentar o número de visitantes... E não se trata de dinheiro/inexistência de verbas ou orçamento, apenas falta de uma boa coordenação/equipa e alguma criatividade!
Esperemos melhores dias para o Museu de Etnologia.
Fomos ao Museu de Etnologia e vimos duas exposições muito interessantes (e lindíssimas!):
Drôty.sk: a arte do arame e Pinturas Cantadas -Arte e performance das mulheres de Naya.
Um museu amplo, agradável e com imenso espaço de lazer mas a precisar de movimento/actividades para atrair público/visitantes...
Em Portugal, a maioria dos museus padecem de entusiasmo e motivação para dinamizar os seus espaços e aumentar o número de visitantes... E não se trata de dinheiro/inexistência de verbas ou orçamento, apenas falta de uma boa coordenação/equipa e alguma criatividade!
Esperemos melhores dias para o Museu de Etnologia.
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