As surpresas da semana
1 - Viver com 100 coisas? Há histórias de sucesso na luta anticonsumismo.
2 - Só Um Grande Movimento Cívico.
3 - A Igreja de Santo Condestável, em Lisboa, começou a ser construída em 1946, tendo sido inaugurada em 14 de agosto de 1951.
4 - A Mulher Portuguesa em parceria com Editora Presença convida-o a enviar a sua participação de 7 a 31 de Agosto 2010, no passatempo onde serão oferecidos dois exemplares do livro "Um Eremita nos Himalaias", de Paul Brunton.
5 - Nova revelação enriquece lenda dos Kennedy: a viúva e o irmão do Presidente assassinado mantinham uma relação amorosa.
6 - Tradução de 'Os Lusíadas' para mirandês está concluída, após oito anos de trabalho.
7 - Passatempo saber viver/Staples: ganhe kits de material escolar para o seu filho (participa até 1 Setembro 2010).
8 - A maior expedição científica jamais feita aos destroços do Titanic começou. Os internautas poderão seguir em directo os avanços da investigação através das redes sociais e da página já online. Os investigadores pretendem, em tempo útil, criar um mapa inédito, a três dimensões (3D), que será disponibilizado ao público.
9 - Jardim Botânico de Lisboa: Processo de classificação começou há 40 anos e foi concluído há poucos meses. Projecto de decreto que consagrará o novo monumento nacional já foi elaborado no Ministério da Cultura.
10 - Passatempo Cabra Palhais: para se habilitarem a ganhar um dos 10 prémios, basta enviarem uma fotografia com a imagem da Cabra Palhais de férias convosco. Podes ganhar um fantástico passeio de barco, na muito conhecida Rota dos Avieiros (participa até 30 Agosto 2010).
11 - Gostava tanto de ter este livro: Kenny e o Dragão.
12 - Dove VisibleCare: o melhor gel de banho de sempre, peça a sua amostra.
13 - Um estudo norte-americano afirma que uma mudança na cor dos oceanos, de verde para azul, pode ser determinante na quantidade e intensidade da formação de ciclones.
14 - Um novo estudo demonstra como a vida emocional dos animais, tal como nos humanos, contribui para as suas escolhas ao longo da suas vidas, através da análise de perigos e de oportunidades.
15 - A Domplex, em parceria com SUN tem para ti 10 kits férias em família. Estes kits são compostos por 1 Conjunto Balde de Praia, 1 Cofre Mealheiro Domplex, 1 Escorredor de Verduras Domplex e 1 Kidstore Domplex (participa até 27 Agosto 2010).
16 - Há anos que não lia livros, mas mudei de estratégia e, finalmente, consegui ler dois esta semana: Dewey Readmore Books (um gato muito especial e uma histórica verídica!) que gostei muito, e A Pequena Princesa de Frances Burnett (dentro do género e escrito em 1905, acho que está bem).
17 - Uma receita a experimentar: Queijadinhas de Leite.
18 - Bluepharma - Uma companhia farmacêutica nacional.
19 - Colorido e glamouroso, este é um acessório fantástico para usar nas férias substituindo o seu clássico porta-moedas. Muito fácil e rápido de fazer, esta é uma peça que irá complementar os seus acessórios de Verão e será um presente original para oferecer a uma amiga.
20 - A Sombra dos Livros e a Editora Presença oferecem o livro Chocky, o Amigo Invisível (participa até 24 Agosto 2010).
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 21 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Letras
Por vezes, a gigantesca máquina na qual somos pequenas peças substituíveis, funciona mal e não nos compreende. Quando isso acontece, nem sempre a máquina se livra só das peças defeituosas. Muitas vezes vão aquelas que tentavam impedir o funcionamento defeituoso, enquanto as realmente defeituosas ficam e progridem.
A máquina ficará com as peças que merece.
F. Silva (Maio 2006)
Por vezes, a gigantesca máquina na qual somos pequenas peças substituíveis, funciona mal e não nos compreende. Quando isso acontece, nem sempre a máquina se livra só das peças defeituosas. Muitas vezes vão aquelas que tentavam impedir o funcionamento defeituoso, enquanto as realmente defeituosas ficam e progridem.
A máquina ficará com as peças que merece.
F. Silva (Maio 2006)
10 remédios para dormir melhor
Um sono descansado é o resultado de alguns bons hábitos. Aqui lhe deixamos muitas ideias ao natural para adormecer sem contar carneiros.
Temperatura - Escolha a ideal
Um erro muito comum é aquecer demasiado o quarto: a temperatura ideal situa-se entre os 18 e os 21ºC (se puser um termómetro no quarto, vai reparar que é bastante menos do que está habituada). Não conseguimos dormir com frio: no Inverno, um saco de água quente pode ajudar a adormecer. Mas o principal inimigo do sono é o calor: o corpo baixa a temperatura para conseguir adormecer. No Verão, curiosamente, mantenha o banho quente: é que, a seguir ao banho, o organismo baixa a temperatura e fica mais fresco, tornando mais fácil o adormecimento.
Plantas - Dê-lhes bom uso
Encontra valeriana em cápsulas nas lojas de produtos naturais, mas pode ser difícil encontrar a dose certa, e há pessoas insensíveis aos seus efeitos. E é preciso esperar um mês até sentir os seus benefícios. Aconselhe-se com um naturopata.
Açúcares Lentos - Atenção: lentos...
Por açúcares lentos entende-se por exemplo cereais integrais, que têm um efeito calmante e aumentam o nível de serotonina, um dos responsáveis pela sensação de bem-estar. Pão com sementes de sésamo, massa e arroz são boas opções. Não coma muita carne: a digestão das proteínas aumenta a temperatura corporal, quando o importante é que baixe.
Rituais - Um livro em vez do leite
Sim, o leite é um calmante natural, mas também é um diurético natural. É mais provável que a mantenha acordada do que a dormir. Se adora leite, coma uma taça com aveia ou muesli. Na cama, abra o seu livro preferido.
Almofada - Não dorme? Levante-se
Se acordou a meio da noite e está tão desperta como ao meio-dia, não tente forçar-se a dormir. Levante-se e leia um livro. Quando começar a sentir sono, volte para a cama. Não entre em stresse: pense que, se o pior acontecer, um dia com sono não é tão grave assim, e que vai recuperar no dia seguinte.
Óleos Essenciais - Bem-estar a conta-gotas
Não vão pô-la a ressonar instantaneamente, mas ajudam a criar um ambiente de relaxamento, e cheiram tão bem! Experimente massajar uma gota nos pulsos, usar no banho, vaporizar na almofada ou queimar num queimador. Os melhores para relaxar são os óleos de neroli e lavanda. Atenção que devem ser naturais e puros. Evite se estiver grávida.
Contraste - Diferencie o dia da noite
Vivemos em luzes e ambientes estranhos e o nosso relógio biológico pode ficar confuso: apanhe sol de manhã e baixe as luzes à noite, para o ajudar a regular-se. Vá dar um passeio à hora de almoço e tente não voltar muito tarde para casa. O ideal seria esquecer os ecrãs à noite: emitem luz branca, que mantém o organismo desperto.
Reis do Magnésio - Descubra-os
Evite as refeições muito pesadas antes de dormir. Mas se fica com fome antes de ir para a cama, pode fazer um snack rico em magnésio, outro calmante natural: iogurte com amêndoas e passas, ou papa de aveia com banana. O chocolate também é rico em magnésio, mas coma-o só até às 17h: também é excitante..
Frutas e Legumes - Coza-os e coma-os
As frutas são mais fáceis de digerir se forem cozidas, mas evite as compotas com muito açúcar, que é um excitante natural.
Maçã com frutos secos e uma colher de mel ajuda a adormecer, mas o organismo pode acelerar ligeiramente por causa da digestão do açúcar e provocar azia mesmo à hora de deitar. Experimente uma tosta com fruta ou uma bolacha integral com doce sem açúcar.
Chá - Evite antes de dormir
Antes de dormir, esqueça o álcool: suprime a fase REM do sono (a dos sonhos), o que provoca um sono mais agitado. Se tem mesmo sede, beba... água. Algumas pessoas dão-se bem com um chá de camomila ou hipericão, mas se o beber mesmo antes de dormir, vai passar a noite a caminho da casa de banho.
In Activa
Um sono descansado é o resultado de alguns bons hábitos. Aqui lhe deixamos muitas ideias ao natural para adormecer sem contar carneiros.
Temperatura - Escolha a ideal
Um erro muito comum é aquecer demasiado o quarto: a temperatura ideal situa-se entre os 18 e os 21ºC (se puser um termómetro no quarto, vai reparar que é bastante menos do que está habituada). Não conseguimos dormir com frio: no Inverno, um saco de água quente pode ajudar a adormecer. Mas o principal inimigo do sono é o calor: o corpo baixa a temperatura para conseguir adormecer. No Verão, curiosamente, mantenha o banho quente: é que, a seguir ao banho, o organismo baixa a temperatura e fica mais fresco, tornando mais fácil o adormecimento.
Plantas - Dê-lhes bom uso
Encontra valeriana em cápsulas nas lojas de produtos naturais, mas pode ser difícil encontrar a dose certa, e há pessoas insensíveis aos seus efeitos. E é preciso esperar um mês até sentir os seus benefícios. Aconselhe-se com um naturopata.
Açúcares Lentos - Atenção: lentos...
Por açúcares lentos entende-se por exemplo cereais integrais, que têm um efeito calmante e aumentam o nível de serotonina, um dos responsáveis pela sensação de bem-estar. Pão com sementes de sésamo, massa e arroz são boas opções. Não coma muita carne: a digestão das proteínas aumenta a temperatura corporal, quando o importante é que baixe.
Rituais - Um livro em vez do leite
Sim, o leite é um calmante natural, mas também é um diurético natural. É mais provável que a mantenha acordada do que a dormir. Se adora leite, coma uma taça com aveia ou muesli. Na cama, abra o seu livro preferido.
Almofada - Não dorme? Levante-se
Se acordou a meio da noite e está tão desperta como ao meio-dia, não tente forçar-se a dormir. Levante-se e leia um livro. Quando começar a sentir sono, volte para a cama. Não entre em stresse: pense que, se o pior acontecer, um dia com sono não é tão grave assim, e que vai recuperar no dia seguinte.
Óleos Essenciais - Bem-estar a conta-gotas
Não vão pô-la a ressonar instantaneamente, mas ajudam a criar um ambiente de relaxamento, e cheiram tão bem! Experimente massajar uma gota nos pulsos, usar no banho, vaporizar na almofada ou queimar num queimador. Os melhores para relaxar são os óleos de neroli e lavanda. Atenção que devem ser naturais e puros. Evite se estiver grávida.
Contraste - Diferencie o dia da noite
Vivemos em luzes e ambientes estranhos e o nosso relógio biológico pode ficar confuso: apanhe sol de manhã e baixe as luzes à noite, para o ajudar a regular-se. Vá dar um passeio à hora de almoço e tente não voltar muito tarde para casa. O ideal seria esquecer os ecrãs à noite: emitem luz branca, que mantém o organismo desperto.
Reis do Magnésio - Descubra-os
Evite as refeições muito pesadas antes de dormir. Mas se fica com fome antes de ir para a cama, pode fazer um snack rico em magnésio, outro calmante natural: iogurte com amêndoas e passas, ou papa de aveia com banana. O chocolate também é rico em magnésio, mas coma-o só até às 17h: também é excitante..
Frutas e Legumes - Coza-os e coma-os
As frutas são mais fáceis de digerir se forem cozidas, mas evite as compotas com muito açúcar, que é um excitante natural.
Maçã com frutos secos e uma colher de mel ajuda a adormecer, mas o organismo pode acelerar ligeiramente por causa da digestão do açúcar e provocar azia mesmo à hora de deitar. Experimente uma tosta com fruta ou uma bolacha integral com doce sem açúcar.
Chá - Evite antes de dormir
Antes de dormir, esqueça o álcool: suprime a fase REM do sono (a dos sonhos), o que provoca um sono mais agitado. Se tem mesmo sede, beba... água. Algumas pessoas dão-se bem com um chá de camomila ou hipericão, mas se o beber mesmo antes de dormir, vai passar a noite a caminho da casa de banho.
In Activa
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Vamos Salvar Sortelha
http://vamossalvarsortelha.blogspot.com
Assine a Petição em: http://www.petitiononline.com/Sortelha
Reportagem do International Herald Tribune:
"Esta e outras investigações que decorrem na Europa trouxeram a lume abordagens, por vezes desgovernadas, do sector eólico, em rápido desenvolvimento. Com mais de seis mil milhões de subsídios estruturais e agrícolas reservados para energias renováveis, por um período de 13 anos que termina em 2013, esta relativamente nova área de actividade a que os peritos dão o benefício da dúvida, porque tem uma imagem amiga do ambiente aparentemente acima de qualquer crítica, dispõe, pois de um pecúlio atraente.
As autoridades dizem que é impossível determinar o nível de fraude na despesa pública passível de ser relacionada com a energia eólica, porque as investigações estão distribuídas, nos diferentes países, entre polícia fiscal e regional. Os críticos dizem que os controlos de fundos dispersos são um incentivo para que uma multidão de políticos e empresários corruptos extraia dinheiro fácil… ao sabor do vento.
Os investigadores têm estado bastante ocupados nos últimos meses. Cinco nacionalistas corsos foram detidos e obrigados a repor 1,54 milhões de euros de subsídios europeus para parques eólicos. Em Itália, decorrem três investigações e foram detidas 15 pessoas no mês passado, numa operação a que a polícia chamou "E tudo o vento levou". É descrito como um esquema complicado, do tipo Dona Branca, e que desviou 30 milhões de euros de apoios da UE.
O esquema é elementar: uma turbina normal de dois megawatts custa cerca de 2,75 milhões a construir e produz cerca de 275 mil euros por ano em venda de electricidade a preços de mercado. Mas esse rendimento pode quase duplicar, com os incentivos estatais especiais como prémio às energias renováveis. Em muitos países, os produtores de energia eólica estão a receber tarifas da alimentação – prémios especiais acima do valor de mercado como bónus para a energia renovável – ou taxas especiais por contratos de 15 a 25 anos.
Richard Robb, investidor em parques eólicos em França e na Alemanha, diz que, mesmo sem ventos muito enérgicos, essas tarifas representam um rendimento confortável para os accionistas. Na Alemanha, o seu parque eólico recebe cerca de 83,6 euros por megawatt/hora, quando o preço no mercado livre varia entre 30 e 70 euros – um retorno de 15%.
Nas Ilhas Canárias, onde há 44 parques, os dois casos que conduziram à detenção dos funcionários públicos e empresários, com acusações de tráfico de influências e corrupção, foram apanhados graças a milhares de escutas telefónicas. Os investigadores da Guardia Civil escutaram conversas que envolvem os empresários de Santa Lucía e os funcionários municipais, acusados de urdir um negócio secreto para transformar terrenos privados perto da praia de Pozo Izquierdo em terreno municipal – porque era maior a probabilidade de os subsídios serem concedidos para parques eólicos em terrenos públicos. Estavam em jogo quase 40 milhões de euros de um fundo de apoio da UE aos territórios periféricos de Espanha.
Investigações similares estão a decorrer na Sicília, berço do aproveitamento público da energia eólica em Itália. A operação "E tudo o vento levou" fez com que as autoridades descobrissem um elaborado esquema para receber fundos da UE, diz o coronel Mario Imparato, da Guardia Financeira. O esquema envolveu uma elaborada rede de empresas do ramo; uma conseguia obter fundos da UE, usava uma parte para a construção e punha o resto fora de Itália. As empresas no estrangeiro mudavam o dinheiro para outra empresa que se candidatava a um novo fluxo de subsídios da UE.
Uma investigação separada, com o nome de código "Aeolus", na zona ocidental da Sicília, conduziu à detenção de sete pessoas, com julgamento marcado para Janeiro. Neste caso, o Ministério Público alega que o crime organizado limitou-se a adaptar técnicas antiquadas, como subornos, para fazer dinheiro com a nova fonte de energia. Isso incluiu 75 mil euros e um Mercedes dados a um vereador para votar a favor de um parque eólico".
E o que se passa em Portugal? Seremos todos bons utilizadores dos subsídios europeus?
QUANTO CUSTAM AS EÓLICAS AOS PORTUGUESES?
QUANTO CUSTARIA DEIXAR DE TER EÓLICAS À VOLTA DA ALDEIA HISTÓRICA DE SORTELHA?
As eólicas estão a crescer no nosso país, porque o Governo garante a venda da electricidade produzida, mesmo que ninguém a compre. É nada mais nada menos que mais uma dívida escondida e que todos os portugueses vão ter de pagar aos senhores que investiram nas torres eólicas.
E assim vai o nosso país!!!
In Vamos Salvar Sortelha
http://vamossalvarsortelha.blogspot.com
Assine a Petição em: http://www.petitiononline.com/Sortelha
Reportagem do International Herald Tribune:
"Esta e outras investigações que decorrem na Europa trouxeram a lume abordagens, por vezes desgovernadas, do sector eólico, em rápido desenvolvimento. Com mais de seis mil milhões de subsídios estruturais e agrícolas reservados para energias renováveis, por um período de 13 anos que termina em 2013, esta relativamente nova área de actividade a que os peritos dão o benefício da dúvida, porque tem uma imagem amiga do ambiente aparentemente acima de qualquer crítica, dispõe, pois de um pecúlio atraente.
As autoridades dizem que é impossível determinar o nível de fraude na despesa pública passível de ser relacionada com a energia eólica, porque as investigações estão distribuídas, nos diferentes países, entre polícia fiscal e regional. Os críticos dizem que os controlos de fundos dispersos são um incentivo para que uma multidão de políticos e empresários corruptos extraia dinheiro fácil… ao sabor do vento.
Os investigadores têm estado bastante ocupados nos últimos meses. Cinco nacionalistas corsos foram detidos e obrigados a repor 1,54 milhões de euros de subsídios europeus para parques eólicos. Em Itália, decorrem três investigações e foram detidas 15 pessoas no mês passado, numa operação a que a polícia chamou "E tudo o vento levou". É descrito como um esquema complicado, do tipo Dona Branca, e que desviou 30 milhões de euros de apoios da UE.
O esquema é elementar: uma turbina normal de dois megawatts custa cerca de 2,75 milhões a construir e produz cerca de 275 mil euros por ano em venda de electricidade a preços de mercado. Mas esse rendimento pode quase duplicar, com os incentivos estatais especiais como prémio às energias renováveis. Em muitos países, os produtores de energia eólica estão a receber tarifas da alimentação – prémios especiais acima do valor de mercado como bónus para a energia renovável – ou taxas especiais por contratos de 15 a 25 anos.
Richard Robb, investidor em parques eólicos em França e na Alemanha, diz que, mesmo sem ventos muito enérgicos, essas tarifas representam um rendimento confortável para os accionistas. Na Alemanha, o seu parque eólico recebe cerca de 83,6 euros por megawatt/hora, quando o preço no mercado livre varia entre 30 e 70 euros – um retorno de 15%.
Nas Ilhas Canárias, onde há 44 parques, os dois casos que conduziram à detenção dos funcionários públicos e empresários, com acusações de tráfico de influências e corrupção, foram apanhados graças a milhares de escutas telefónicas. Os investigadores da Guardia Civil escutaram conversas que envolvem os empresários de Santa Lucía e os funcionários municipais, acusados de urdir um negócio secreto para transformar terrenos privados perto da praia de Pozo Izquierdo em terreno municipal – porque era maior a probabilidade de os subsídios serem concedidos para parques eólicos em terrenos públicos. Estavam em jogo quase 40 milhões de euros de um fundo de apoio da UE aos territórios periféricos de Espanha.
Investigações similares estão a decorrer na Sicília, berço do aproveitamento público da energia eólica em Itália. A operação "E tudo o vento levou" fez com que as autoridades descobrissem um elaborado esquema para receber fundos da UE, diz o coronel Mario Imparato, da Guardia Financeira. O esquema envolveu uma elaborada rede de empresas do ramo; uma conseguia obter fundos da UE, usava uma parte para a construção e punha o resto fora de Itália. As empresas no estrangeiro mudavam o dinheiro para outra empresa que se candidatava a um novo fluxo de subsídios da UE.
Uma investigação separada, com o nome de código "Aeolus", na zona ocidental da Sicília, conduziu à detenção de sete pessoas, com julgamento marcado para Janeiro. Neste caso, o Ministério Público alega que o crime organizado limitou-se a adaptar técnicas antiquadas, como subornos, para fazer dinheiro com a nova fonte de energia. Isso incluiu 75 mil euros e um Mercedes dados a um vereador para votar a favor de um parque eólico".
E o que se passa em Portugal? Seremos todos bons utilizadores dos subsídios europeus?
QUANTO CUSTAM AS EÓLICAS AOS PORTUGUESES?
QUANTO CUSTARIA DEIXAR DE TER EÓLICAS À VOLTA DA ALDEIA HISTÓRICA DE SORTELHA?
As eólicas estão a crescer no nosso país, porque o Governo garante a venda da electricidade produzida, mesmo que ninguém a compre. É nada mais nada menos que mais uma dívida escondida e que todos os portugueses vão ter de pagar aos senhores que investiram nas torres eólicas.
E assim vai o nosso país!!!
In Vamos Salvar Sortelha
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O estado da Nação,
Solidariedade
Certificados do 12º ano vendidos na Internet por 400 euros
A Agência Nacional de Qualificação (ANQ), entidade criada sob a tutela do Ministério da Educação e do Ministério do Trabalho, detectou durante "um programa de visitas de acompanhamento a Centros Novas Oportunidades", ao longo do ano de 2009, a existência de candidatos certificados com trabalhos "retirados integralmente da internet, e com base nos quais é feita a validação e certificação de competências". Esta denúncia foi feita sob a forma de "orientação e indicação técnica" enviada aos cerca de 450 Centros Novas Oportunidades e à qual o i teve acesso. Em paralelo, foram ainda detectados dezenas de casos de formandos e ex-formandos que colocaram os seus trabalhos à venda na internet. O Ministério Público está a investigar.
A ANQ é o organismo responsável pela coordenação e gestão da rede de Centros Novas Oportunidades, entidades que surgiram após o lançamento, no final de 2005, do programa Novas Oportunidades. Este programa tem como objectivo "dar a todos os que entraram no mercado de trabalho sem qualificações uma nova oportunidade de melhorarem as suas habilitações ou verem reconhecidas as competências que adquiriram ao longo da vida". Na prática, e no final do processo de certificação, são atribuídos aos inscritos diplomas de conclusão do 9.o ou do 12.o anos. A avaliação é feita através de um Portefólio Reflexivo de Aprendizagem do candidato certificado, que se traduz - segundo a tutela - numa colecção de documentos vários (de natureza textual ou não) que revela o desenvolvimento e o progresso na aprendizagem.
Durante as visitas de acompanhamento feitas pelas ANQ em 2009, onde foram analisados Portefólios Reflexivos de Aprendizagem desenvolvidos por candidatos já certificados, foi "constatado, por vezes, existirem portefólios que integram textos (i. e. trabalhos) retirados integralmente da internet" e que serviram para a certificação dos candidatos, pode ler-se no documento enviado pela agência aos centros.
Contactado pelo i, o presidente da Agência Nacional para a Qualificação, Luís Capucha, confirmou a existência destes casos: "É natural que haja parte desses portefólios - que têm centenas de páginas - que seja transcrita da internet." "Porém", adianta, "as pessoas devem ser encorajadas a trabalhar essa informação em vez de a transcreverem", acrescentando que "não compete à ANQ fazer qualquer avaliação do trabalho dos centros". "Uma avaliação implica um juízo, ora o que encontra nos documentos são orientações técnicas", conclui.
Apesar de ter sido questionado por telefone e, posteriormente por email, sobre o número de casos que possam estar aqui em causa, Luís Capucha não forneceu essa informação.
Porém, o universo é suficientemente vasto para ter justificado o envio da nota de orientação aos Centros Novas Oportunidades. Nesta é manifestada a necessidade de "reforçar que a inclusão de textos retirados da internet não configura, de forma alguma, uma prática regular, que seja demonstrativa de competências que os candidatos detêm". "Quando muito", lê-se ainda, "esta prática evidencia a capacidade do candidato pesquisar informação".
Luís Capucha reforça, porém, "que são desenvolvidas sessões presenciais com o candidato em que os vários documentos produzidos são discutidos com profissionais dos centros".
Portefólios à venda na internet Quatrocentos euros. Valor pedido por Paula Duarte, num curto contacto telefónico, por um Portefólio Reflexivo de Aprendizagem que dará acesso ao 12.o ano. "Mas tudo é negociável", garante ao jornalista do i - que se identificou como possível comprador - e acrescenta, "no ano passado, pedia 500 euros, mas agora com a crise...". Paula Duarte, à semelhança de várias dezenas de pessoas, pôs na internet um anúncio de venda de portefólios para as Novas Oportunidades. Estes serviços, a que Luís Capucha não hesita chamar "fraudulentos", também foram detectados pela ANQ. "Durante o processo de acompanhamento foram identificados, quer pelas equipas técnico-pedagógicas dos Centos Novas Oportunidades, quer pela própria ANQ, práticas de prestação de serviços comercializadas através da internet para a elaboração de portefólios fraudulentos", explica o responsável. Porém, afirma, "nunca foi identificado um candidato certificado através da apresentação de um portefólio fraudulento". Perante os casos detectados, revela Luís Capucha, "a ANQ recolheu os dados necessários à instrução de um processo de averiguações por fraude junto do Ministério Público", que está em curso.
Quando o programa Novas Oportunidades surgiu, o objectivo passava pela certificação de um milhão de pessoas em cinco anos. Este número não será alcançado, tendo sido, até ao momento, atribuídos cerca de 400 mil diplomas. O número de inscritos desde 2006 ascende a um milhão e 200 mil pessoas.
O primeiro-ministro sempre acompanhou de perto este programa. Ainda em Julho, Sócrates esteve em Matosinhos a entregar certificados de competências a alunos das Novas Oportunidades e considerou o esforço dos formandos um "exemplo para todos os portugueses".
In Jornal I
A Agência Nacional de Qualificação (ANQ), entidade criada sob a tutela do Ministério da Educação e do Ministério do Trabalho, detectou durante "um programa de visitas de acompanhamento a Centros Novas Oportunidades", ao longo do ano de 2009, a existência de candidatos certificados com trabalhos "retirados integralmente da internet, e com base nos quais é feita a validação e certificação de competências". Esta denúncia foi feita sob a forma de "orientação e indicação técnica" enviada aos cerca de 450 Centros Novas Oportunidades e à qual o i teve acesso. Em paralelo, foram ainda detectados dezenas de casos de formandos e ex-formandos que colocaram os seus trabalhos à venda na internet. O Ministério Público está a investigar.
A ANQ é o organismo responsável pela coordenação e gestão da rede de Centros Novas Oportunidades, entidades que surgiram após o lançamento, no final de 2005, do programa Novas Oportunidades. Este programa tem como objectivo "dar a todos os que entraram no mercado de trabalho sem qualificações uma nova oportunidade de melhorarem as suas habilitações ou verem reconhecidas as competências que adquiriram ao longo da vida". Na prática, e no final do processo de certificação, são atribuídos aos inscritos diplomas de conclusão do 9.o ou do 12.o anos. A avaliação é feita através de um Portefólio Reflexivo de Aprendizagem do candidato certificado, que se traduz - segundo a tutela - numa colecção de documentos vários (de natureza textual ou não) que revela o desenvolvimento e o progresso na aprendizagem.
Durante as visitas de acompanhamento feitas pelas ANQ em 2009, onde foram analisados Portefólios Reflexivos de Aprendizagem desenvolvidos por candidatos já certificados, foi "constatado, por vezes, existirem portefólios que integram textos (i. e. trabalhos) retirados integralmente da internet" e que serviram para a certificação dos candidatos, pode ler-se no documento enviado pela agência aos centros.
Contactado pelo i, o presidente da Agência Nacional para a Qualificação, Luís Capucha, confirmou a existência destes casos: "É natural que haja parte desses portefólios - que têm centenas de páginas - que seja transcrita da internet." "Porém", adianta, "as pessoas devem ser encorajadas a trabalhar essa informação em vez de a transcreverem", acrescentando que "não compete à ANQ fazer qualquer avaliação do trabalho dos centros". "Uma avaliação implica um juízo, ora o que encontra nos documentos são orientações técnicas", conclui.
Apesar de ter sido questionado por telefone e, posteriormente por email, sobre o número de casos que possam estar aqui em causa, Luís Capucha não forneceu essa informação.
Porém, o universo é suficientemente vasto para ter justificado o envio da nota de orientação aos Centros Novas Oportunidades. Nesta é manifestada a necessidade de "reforçar que a inclusão de textos retirados da internet não configura, de forma alguma, uma prática regular, que seja demonstrativa de competências que os candidatos detêm". "Quando muito", lê-se ainda, "esta prática evidencia a capacidade do candidato pesquisar informação".
Luís Capucha reforça, porém, "que são desenvolvidas sessões presenciais com o candidato em que os vários documentos produzidos são discutidos com profissionais dos centros".
Portefólios à venda na internet Quatrocentos euros. Valor pedido por Paula Duarte, num curto contacto telefónico, por um Portefólio Reflexivo de Aprendizagem que dará acesso ao 12.o ano. "Mas tudo é negociável", garante ao jornalista do i - que se identificou como possível comprador - e acrescenta, "no ano passado, pedia 500 euros, mas agora com a crise...". Paula Duarte, à semelhança de várias dezenas de pessoas, pôs na internet um anúncio de venda de portefólios para as Novas Oportunidades. Estes serviços, a que Luís Capucha não hesita chamar "fraudulentos", também foram detectados pela ANQ. "Durante o processo de acompanhamento foram identificados, quer pelas equipas técnico-pedagógicas dos Centos Novas Oportunidades, quer pela própria ANQ, práticas de prestação de serviços comercializadas através da internet para a elaboração de portefólios fraudulentos", explica o responsável. Porém, afirma, "nunca foi identificado um candidato certificado através da apresentação de um portefólio fraudulento". Perante os casos detectados, revela Luís Capucha, "a ANQ recolheu os dados necessários à instrução de um processo de averiguações por fraude junto do Ministério Público", que está em curso.
Quando o programa Novas Oportunidades surgiu, o objectivo passava pela certificação de um milhão de pessoas em cinco anos. Este número não será alcançado, tendo sido, até ao momento, atribuídos cerca de 400 mil diplomas. O número de inscritos desde 2006 ascende a um milhão e 200 mil pessoas.
O primeiro-ministro sempre acompanhou de perto este programa. Ainda em Julho, Sócrates esteve em Matosinhos a entregar certificados de competências a alunos das Novas Oportunidades e considerou o esforço dos formandos um "exemplo para todos os portugueses".
In Jornal I
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Miguel Albuquerque anunciou que a plantação de 45 mil árvores começa em Outubro
Dois milhões de euros para reflorestar o Parque
Com o incêndio que devastou o coberto vegetal do Parque Ecológico do Funchal na passada sexta-feira, a cidade ficou mais vulnerável às aluviões. O alerta foi deixado por Miguel Albuquerque que ontem anunciou que estão disponíveis dois milhões de euros para a reflorestação que se iniciará já em Outubro com 45 mil árvores
O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, anunciou, ontem, em conferência de imprensa, que estão disponíveis dois milhões de euros para avançar com a reflorestação intensiva do Parque Ecológico do Funchal. A plantação das árvores começará já em Outubro com a plantação das 45 mil árvores e arbustos indígenas que estavam no viveiro do Parque e que escaparam às chamas.
O autarca apresentou, ao fim da manhã de ontem, as linhas gerais de recuperação do Parque Ecológico do Funchal que, na passada sexta-feira, foi alvo de um incêndio de grandes proporções, tendo ardido 92 por cento, ou seja, 950 hectares do Parque, restando apenas 62 hectares de “pulmão verde” da cidade do Funchal.
Segundo Miguel Albuquerque, «é importante sublinhar à opinião pública, sem subterfúgios, que o que aconteceu sexta-feira, no Funchal, corresponde a um desastre ecológico e ambiental de grande dimensão e com graves repercussões no ecossistema do nosso concelho».
Neste sentido, adiantou que, «neste momento, é preciso não esconder que o Funchal está muito mais vulnerável às aluviões, pois o coberto vegetal que prevenia o escorregamento de inertes foi seriamente danificado com os incêndios». Por isso, a autarquia vai iniciar em Outubro a reflorestação do Parque Ecológico, plantando 45 mil árvores existentes no viveiro e ainda vai implementar uma sementeira massiva de árvores e arbustos endémicos para a sustentação, na medida do possível dos solos a montante.
A primeira intervenção e a mais prioritária irá acontecer no declive na bacia hidrográfica da Ribeira do Pisão (afluente da Ribeira de Santa Luzia) e bacia hidrográfica da Ribeira das Cales (origem da Ribeira de João Gomes).
Miguel Albuquerque ainda adiantou que, na manhã em que deflagraram os incêndios, na passada sexta-feira, a autarquia do Funchal recebeu a aprovação de duas candidaturas do programa “Proderam - Madeira Rural”, para a reflorestação do Parque, uma no valor de 1,5 milhões de euros e a outra no valor de 170 mil euros. «Isso significa que, com os 300 mil euros do orçamento da autarquia, contamos com 2 milhões de euros para avançar de imediato com uma reflorestação intensiva», revelou Miguel Albuquerque. O autarca espera que num espaço de dois anos a reflorestação integral esteja concluída, com a aquisição de plantas endémicas no exterior.
“Amigos do Parque” debatem plano de acção
A Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal anunciou, no seu blog, que “em virtude dos dramáticos eventos que reduziram a cinzas grande parte da cobertura florestal da cordilheira central da ilha da Madeira, suspendemos o programa de actividades que estava previsto até ao final do ano”. Com as actividades suspensas e depois do incêndio que reduziu a cinzas toda a área em que os “Amigos do Parque” têm vindo a plantar milhares de árvores, os próximos dias serão de debate sobre um plano de acção para as actividades imediatas de recuperação da plantação do Pico do Areeiro e do Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha.
Na conferência de imprensa de ontem, na autarquia do Funchal, Miguel Albuquerque manifestou uma palavra de louvor e solidariedade para com a Associação, “cujo trabalho voluntário, ao longo destes anos, tem-se revelado um exemplo de cidadania e cuja área de intervenção foi totalmente destruída”.
Fogo consumiu 16 anos de trabalho
O Parque Ecológico do Funchal foi fundado em 1994, em terrenos municipais, e foi alvo de um processo de reflorestação e recuperação ambiental importante. Desde essa data, e para além das acções de educação ambiental e turismo ecológico, tinham sido plantadas 400 mil árvores e arbustos indígenas que eram fundamentais para a prevenção, através do coberto vegetal, a erosão e o escorregamento de inertes, aquando das situações de intensa pluviosidade, sobretudo nas escarpas e bacias hidrográfica das Ribeiras de Santa Luzia e João Gomes. Além disso, era importante para a cptação dos recursos hídricos e a preservação da biodiversidade e das espécies da floresta indígena, contuindo o Parque uma reserva essencial para o concelho do Funchal.
A 13 de Agosto, o trabalho de 16 anos foi quase totalmente destruído pelo fogo, num espaço de quatro horas, e que devastou 950 hectares do Parque, dos 1012 hectares existentes.
Em 4 horas trabalho de 16 anos no Parque Ecológico ficou em chamas
3.100 hectares do Funchal estão ardidos
O ponto de situação até às 11 horas de ontem, era de que 3.100 hectares do concelho do Funchal, dos 7.100 existentes, foram consumidos pelos incêndios que estão a deflagrar desde a passada sexta-feira, dia 13 de Agosto.
O balanço foi feito, ontem, pelo presidente da Câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, que adiantou mesmo que «esta foi uma tragédia com grande dimensão e que não vale a pena estar a esconder o que aconteceu, porque foi muito grave e é um facto que teremos de enfrentar nos próximos anos».
Até ontem, e em resultado dos incêndios no Funchal, havia duas habitações destruídas, mas a energia já estava reposta na sua quase totalidade. Até à data, não há vítimas, nem desalojados e Miguel Albuquerque lembrou que as situações mais dramáticas implicaram a evacuação temporária das zonas mais afectadas como Carreira, 1.º de Maio, Caminho da Hortelâ e Caminho do Tanque e ainda duas unidfades hoteleiras, o Choupana Hills e a Estalagem da Eira do Serrado. Os bombeiros conseguiram controlar os incêndios junto às habitações das Laginhas, Curral dos Romeiros e Alegria.
Quanto ao Parque Ecológico do Funchal, Miguel Albuquerque salientou que o fogo quase destruiu todo um trabalho de 16 anos, num espaço de quatro horas, devido aos fortes ventos. «Foi graças aos esforços dos bombeiros e do pessoal do Parque, em situação de grande risco para as suas vidas, que conseguiram preservar as cinco casas do Parque: Burro, Arieiro, Barreiro, Centro de Recepção e o Portão Sul e ainda o viveiro das 45 mil árvores».
Marília Dantas
In Jornal da Madeira
Dois milhões de euros para reflorestar o Parque
Com o incêndio que devastou o coberto vegetal do Parque Ecológico do Funchal na passada sexta-feira, a cidade ficou mais vulnerável às aluviões. O alerta foi deixado por Miguel Albuquerque que ontem anunciou que estão disponíveis dois milhões de euros para a reflorestação que se iniciará já em Outubro com 45 mil árvores
O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, anunciou, ontem, em conferência de imprensa, que estão disponíveis dois milhões de euros para avançar com a reflorestação intensiva do Parque Ecológico do Funchal. A plantação das árvores começará já em Outubro com a plantação das 45 mil árvores e arbustos indígenas que estavam no viveiro do Parque e que escaparam às chamas.
O autarca apresentou, ao fim da manhã de ontem, as linhas gerais de recuperação do Parque Ecológico do Funchal que, na passada sexta-feira, foi alvo de um incêndio de grandes proporções, tendo ardido 92 por cento, ou seja, 950 hectares do Parque, restando apenas 62 hectares de “pulmão verde” da cidade do Funchal.
Segundo Miguel Albuquerque, «é importante sublinhar à opinião pública, sem subterfúgios, que o que aconteceu sexta-feira, no Funchal, corresponde a um desastre ecológico e ambiental de grande dimensão e com graves repercussões no ecossistema do nosso concelho».
Neste sentido, adiantou que, «neste momento, é preciso não esconder que o Funchal está muito mais vulnerável às aluviões, pois o coberto vegetal que prevenia o escorregamento de inertes foi seriamente danificado com os incêndios». Por isso, a autarquia vai iniciar em Outubro a reflorestação do Parque Ecológico, plantando 45 mil árvores existentes no viveiro e ainda vai implementar uma sementeira massiva de árvores e arbustos endémicos para a sustentação, na medida do possível dos solos a montante.
A primeira intervenção e a mais prioritária irá acontecer no declive na bacia hidrográfica da Ribeira do Pisão (afluente da Ribeira de Santa Luzia) e bacia hidrográfica da Ribeira das Cales (origem da Ribeira de João Gomes).
Miguel Albuquerque ainda adiantou que, na manhã em que deflagraram os incêndios, na passada sexta-feira, a autarquia do Funchal recebeu a aprovação de duas candidaturas do programa “Proderam - Madeira Rural”, para a reflorestação do Parque, uma no valor de 1,5 milhões de euros e a outra no valor de 170 mil euros. «Isso significa que, com os 300 mil euros do orçamento da autarquia, contamos com 2 milhões de euros para avançar de imediato com uma reflorestação intensiva», revelou Miguel Albuquerque. O autarca espera que num espaço de dois anos a reflorestação integral esteja concluída, com a aquisição de plantas endémicas no exterior.
“Amigos do Parque” debatem plano de acção
A Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal anunciou, no seu blog, que “em virtude dos dramáticos eventos que reduziram a cinzas grande parte da cobertura florestal da cordilheira central da ilha da Madeira, suspendemos o programa de actividades que estava previsto até ao final do ano”. Com as actividades suspensas e depois do incêndio que reduziu a cinzas toda a área em que os “Amigos do Parque” têm vindo a plantar milhares de árvores, os próximos dias serão de debate sobre um plano de acção para as actividades imediatas de recuperação da plantação do Pico do Areeiro e do Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha.
Na conferência de imprensa de ontem, na autarquia do Funchal, Miguel Albuquerque manifestou uma palavra de louvor e solidariedade para com a Associação, “cujo trabalho voluntário, ao longo destes anos, tem-se revelado um exemplo de cidadania e cuja área de intervenção foi totalmente destruída”.
Fogo consumiu 16 anos de trabalho
O Parque Ecológico do Funchal foi fundado em 1994, em terrenos municipais, e foi alvo de um processo de reflorestação e recuperação ambiental importante. Desde essa data, e para além das acções de educação ambiental e turismo ecológico, tinham sido plantadas 400 mil árvores e arbustos indígenas que eram fundamentais para a prevenção, através do coberto vegetal, a erosão e o escorregamento de inertes, aquando das situações de intensa pluviosidade, sobretudo nas escarpas e bacias hidrográfica das Ribeiras de Santa Luzia e João Gomes. Além disso, era importante para a cptação dos recursos hídricos e a preservação da biodiversidade e das espécies da floresta indígena, contuindo o Parque uma reserva essencial para o concelho do Funchal.
A 13 de Agosto, o trabalho de 16 anos foi quase totalmente destruído pelo fogo, num espaço de quatro horas, e que devastou 950 hectares do Parque, dos 1012 hectares existentes.
Em 4 horas trabalho de 16 anos no Parque Ecológico ficou em chamas
3.100 hectares do Funchal estão ardidos
O ponto de situação até às 11 horas de ontem, era de que 3.100 hectares do concelho do Funchal, dos 7.100 existentes, foram consumidos pelos incêndios que estão a deflagrar desde a passada sexta-feira, dia 13 de Agosto.
O balanço foi feito, ontem, pelo presidente da Câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, que adiantou mesmo que «esta foi uma tragédia com grande dimensão e que não vale a pena estar a esconder o que aconteceu, porque foi muito grave e é um facto que teremos de enfrentar nos próximos anos».
Até ontem, e em resultado dos incêndios no Funchal, havia duas habitações destruídas, mas a energia já estava reposta na sua quase totalidade. Até à data, não há vítimas, nem desalojados e Miguel Albuquerque lembrou que as situações mais dramáticas implicaram a evacuação temporária das zonas mais afectadas como Carreira, 1.º de Maio, Caminho da Hortelâ e Caminho do Tanque e ainda duas unidfades hoteleiras, o Choupana Hills e a Estalagem da Eira do Serrado. Os bombeiros conseguiram controlar os incêndios junto às habitações das Laginhas, Curral dos Romeiros e Alegria.
Quanto ao Parque Ecológico do Funchal, Miguel Albuquerque salientou que o fogo quase destruiu todo um trabalho de 16 anos, num espaço de quatro horas, devido aos fortes ventos. «Foi graças aos esforços dos bombeiros e do pessoal do Parque, em situação de grande risco para as suas vidas, que conseguiram preservar as cinco casas do Parque: Burro, Arieiro, Barreiro, Centro de Recepção e o Portão Sul e ainda o viveiro das 45 mil árvores».
Marília Dantas
In Jornal da Madeira
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terça-feira, 17 de agosto de 2010
LISBOA NA RUA/COM’OUT LISBON
Programação de Verão: Música, Dança, Teatro e Cinema ao Ar Livre
Praças, Jardins e Miradouros de Lisboa
12 Agosto a 12 Setembro 2010
Programa completo aqui.
Na sua segunda edição, o Lisboa na Rua/Com’Out Lisbon realiza-se entre 12 de Agosto a 12 de Setembro. De quinta-feira a domingo, ao final da tarde e à noite, apresenta-se um programa ao ar livre de cinema, performance/ dança, música e teatro.
Este programa de Verão ocupa o espaço público lisboeta – praças, jardins e miradouros - intervindo na paisagem urbana e promovendo a interacção entre o público e o espaço. Lisboa na Rua/ Com’Out Lisbon é um convite à fruição da cidade e da cultura ao ar livre: qualquer sítio de Lisboa pode ser um espaço de cultura.
Lisboa na Rua/ Com’Out Lisbon apresenta distintas propostas programáticas:
- A Arte da Big Band (jazz): 5 Orquestras de Jazz em Portugal; Out Jazz (jazz): Sessões de DJing nos espaços verdes mais emblemáticos da cidade;
- Solos Com Convicção (dança/ performance): Num projecto inserido na programação das Comemorações do Centenário da República, e programado por Madalena Vitorino, cinco bailarinas prestam homenagem às mulheres da República;
- Fitas na Rua (cinema): ciclos de projecção que relacionam o espaço onde decorrem à natureza dos filmes exibidos;
- Clássicos na Rua (música clássica): Grupos de Metais da Metropolitana, com repertório de diferentes épocas de composição;
- VIII Festival Internacional de Máscaras e Comediantes (teatro): nesta oitava edição, cinco encenações de companhias europeias marcam presença no Castelo de São Jorge.
Uma iniciativa promovida pela EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural.
In CMLisboa
Programação de Verão: Música, Dança, Teatro e Cinema ao Ar Livre
Praças, Jardins e Miradouros de Lisboa
12 Agosto a 12 Setembro 2010
Programa completo aqui.
Na sua segunda edição, o Lisboa na Rua/Com’Out Lisbon realiza-se entre 12 de Agosto a 12 de Setembro. De quinta-feira a domingo, ao final da tarde e à noite, apresenta-se um programa ao ar livre de cinema, performance/ dança, música e teatro.
Este programa de Verão ocupa o espaço público lisboeta – praças, jardins e miradouros - intervindo na paisagem urbana e promovendo a interacção entre o público e o espaço. Lisboa na Rua/ Com’Out Lisbon é um convite à fruição da cidade e da cultura ao ar livre: qualquer sítio de Lisboa pode ser um espaço de cultura.
Lisboa na Rua/ Com’Out Lisbon apresenta distintas propostas programáticas:
- A Arte da Big Band (jazz): 5 Orquestras de Jazz em Portugal; Out Jazz (jazz): Sessões de DJing nos espaços verdes mais emblemáticos da cidade;
- Solos Com Convicção (dança/ performance): Num projecto inserido na programação das Comemorações do Centenário da República, e programado por Madalena Vitorino, cinco bailarinas prestam homenagem às mulheres da República;
- Fitas na Rua (cinema): ciclos de projecção que relacionam o espaço onde decorrem à natureza dos filmes exibidos;
- Clássicos na Rua (música clássica): Grupos de Metais da Metropolitana, com repertório de diferentes épocas de composição;
- VIII Festival Internacional de Máscaras e Comediantes (teatro): nesta oitava edição, cinco encenações de companhias europeias marcam presença no Castelo de São Jorge.
Uma iniciativa promovida pela EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural.
In CMLisboa
No regresso às aulas, a AMI propõe material escolar solidário
Fundação AMI
R. José do Patrocínio, 49
1959-003 Lisboa
Telef.: 218 362 100 Fax: 218 362 199
E-mail: fundacao.ami@ami.org.pt
www.ami.org.pt
Como tem vindo a ser hábito, a AMI lança, no início de cada ano escolar, uma série de produtos e iniciativas solidárias, tendo em vista o apoio a crianças e jovens carenciados em idade escolar.
Um deles é o Kit Salva-Livros. Um produto solidário inovador com uma importante cadeia de beneficiários e cuja mais-valia reside na possibilidade de proteger as capas dos livros escolares. Porque dispensa o uso de tesouras e de colas, é de fácil e segura utilização por parte de crianças e até dos mais idosos. O Kit é composto por dez capas plásticas transparentes e adaptáveis, um conjunto de autocolantes reaplicáveis e dez etiquetas Disney personalizáveis, adaptando-se a todos os formatos de livros e cadernos até 21x30 cm (A4).
As receitas da venda do Kit Salva-Livros (1 euro por cada Kit vendido, que tem um preço de 6 euros), serão canalizadas para o projecto de acção social da AMI em Portugal, sobretudo para os EPES, Espaços de Prevenção da Exclusão Social que funcionam em alguns centros Porta Amiga.
Para além das empresas distribuidoras, a Campanha do Kit Salva Livros conta com os apoios da Handicap International, Young & Rubicam Redcell, Disney Channel, Codipor e DHL.
Agenda Escolar 2010/2011
A AMI lança também este Verão a quarta edição da Agenda Escolar AMI 2010/2011. Tendo como temática o Ano Europeu do Voluntariado, a Agenda Escolar pretende também ajudar a estimular competências de auto-organização nos alunos, em especial do primeiro e segundo ciclo do ensino básico, mas também do secundário e mesmo superior. Esta inclui secções para o horário, dados pessoais, contactos, calendário escolar oficial, lista disciplinas/Professores, calendário de testes e avaliações, notas e plano anual.
Como o Kit Salva-livros, tem um preço de 6 euros, revertendo 1 euro a favor dos EPES.
A concepção da Agenda Escolar 2010/2011 só foi possível graças ao apoio da Companhia das Cores e, a exemplo do Kit Salva Livros, está já à venda nas lojas Auchan, Staples Office Center, FNAC, no site www.ami.org.pt e na sede da AMI.
Campanha material escolar
Para além destes dois produtos solidários, as lojas Jumbo/Pão de Açúcar irão mais uma vez este ano, apelar à generosidade dos seus clientes para que adquiram vales de 1 a 5 euros que irão ser convertidos em material escolar, numa campanha que decorrerá de 16 de Agosto a 12 de Setembro. No âmbito da sua política de responsabilidade social, o Grupo Auchan doará outro tanto material, equivalente à doação dos seus clientes, a favor dos jovens apoiados nos 9 centros Porta Amiga.
Em 2009, foram 1936 as crianças e jovens que receberam kits de material escolar (mochila, cadernos, canetas, lápis, dossiers, etc.) e em 2010, esta campanha beneficiou 2700 crianças.
Fundação AMI
Gabinete de Imprensa - 13 Agosto de 2010
Fundação AMI
R. José do Patrocínio, 49
1959-003 Lisboa
Telef.: 218 362 100 Fax: 218 362 199
E-mail: fundacao.ami@ami.org.pt
www.ami.org.pt
Como tem vindo a ser hábito, a AMI lança, no início de cada ano escolar, uma série de produtos e iniciativas solidárias, tendo em vista o apoio a crianças e jovens carenciados em idade escolar.
Um deles é o Kit Salva-Livros. Um produto solidário inovador com uma importante cadeia de beneficiários e cuja mais-valia reside na possibilidade de proteger as capas dos livros escolares. Porque dispensa o uso de tesouras e de colas, é de fácil e segura utilização por parte de crianças e até dos mais idosos. O Kit é composto por dez capas plásticas transparentes e adaptáveis, um conjunto de autocolantes reaplicáveis e dez etiquetas Disney personalizáveis, adaptando-se a todos os formatos de livros e cadernos até 21x30 cm (A4).
As receitas da venda do Kit Salva-Livros (1 euro por cada Kit vendido, que tem um preço de 6 euros), serão canalizadas para o projecto de acção social da AMI em Portugal, sobretudo para os EPES, Espaços de Prevenção da Exclusão Social que funcionam em alguns centros Porta Amiga.
Para além das empresas distribuidoras, a Campanha do Kit Salva Livros conta com os apoios da Handicap International, Young & Rubicam Redcell, Disney Channel, Codipor e DHL.
Agenda Escolar 2010/2011
A AMI lança também este Verão a quarta edição da Agenda Escolar AMI 2010/2011. Tendo como temática o Ano Europeu do Voluntariado, a Agenda Escolar pretende também ajudar a estimular competências de auto-organização nos alunos, em especial do primeiro e segundo ciclo do ensino básico, mas também do secundário e mesmo superior. Esta inclui secções para o horário, dados pessoais, contactos, calendário escolar oficial, lista disciplinas/Professores, calendário de testes e avaliações, notas e plano anual.
Como o Kit Salva-livros, tem um preço de 6 euros, revertendo 1 euro a favor dos EPES.
A concepção da Agenda Escolar 2010/2011 só foi possível graças ao apoio da Companhia das Cores e, a exemplo do Kit Salva Livros, está já à venda nas lojas Auchan, Staples Office Center, FNAC, no site www.ami.org.pt e na sede da AMI.
Campanha material escolar
Para além destes dois produtos solidários, as lojas Jumbo/Pão de Açúcar irão mais uma vez este ano, apelar à generosidade dos seus clientes para que adquiram vales de 1 a 5 euros que irão ser convertidos em material escolar, numa campanha que decorrerá de 16 de Agosto a 12 de Setembro. No âmbito da sua política de responsabilidade social, o Grupo Auchan doará outro tanto material, equivalente à doação dos seus clientes, a favor dos jovens apoiados nos 9 centros Porta Amiga.
Em 2009, foram 1936 as crianças e jovens que receberam kits de material escolar (mochila, cadernos, canetas, lápis, dossiers, etc.) e em 2010, esta campanha beneficiou 2700 crianças.
Fundação AMI
Gabinete de Imprensa - 13 Agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
"É preciso abandonar a Terra e colonizar o Espaço"
Stephen Hawking afirma que espécie humana não pode estar condicionada apenas a um planeta
Stephen Hawking continua a fazer declarações surpreendentes. Na última entrevista à Big Think, o cientista afirmou que ou se coloniza o espaço durante este milénio ou será o fim da humanidade.
Hawking considera que nos próximos mil anos vamos fazer com o que o nosso planeta seja inabitável.
O cientista explica ainda que faltam mil milhões de anos que faltam para o Sol consiga o mesmo objectivo por si próprio e que será muito provável que um asteróide, um buraco negro ou uma supernova nos eliminem da Terra.
No entanto, e apesar de parecer o contrário, Hawking mostra-se optimista: “Se pudermos evitar o desastre nos próximos séculos, a nossa espécie permanecerá”.
O cientista assegura ainda que “temos de começar a pensar seriamente como nos vamos libertar dos limites deste planeta agonizante” mas adianta que é complicado encontrar outro local habitável para a raça humana.
Para Hawking, os instintos egoístas e agressivos dos seres humanos unidos às nossas novas capacidades podem muito provavelmente provocar “um desastre nos próximos cem anos, para não falar dos próximos mil ou um milhão”.
Além disso, há outro risco: "Se os extraterrestres nos visitassem agora, o resultado seria muito parecido com o que aconteceu quando Colombo chegou à América: nada bom para os povos nativos".
"Esses seres avançados talvez sejam nómadas, com o objectivo de colonizar quaisquer planetas que consigam alcançar", afirma o cientista.
Perante esta situação, o físico da Universidade de Cambridge afirma: “A nossa única oportunidade de sobrevivência a longo prazo, não deve permanecer fechada no planeta Terra, mas sim para nos difundirmos no espaço”.
Expansão da espécie
O responsável do Big Think, Andrew Dermont, o nosso futuro apresenta-se igualmente desolador. “A raça humana não deveria ter todos os ovos num só ninho, ou num planeta”.
O responsável pela página on-line acrescenta ainda que o aquecimento global e o crescimento da população mundial deve levar-nos a procurar alternativas.
Para Hawking a conclusão é clara: “Chegou o momento de nos libertarmos da Mãe Terra”.
In Ciência Hoje
Stephen Hawking afirma que espécie humana não pode estar condicionada apenas a um planeta
Stephen Hawking continua a fazer declarações surpreendentes. Na última entrevista à Big Think, o cientista afirmou que ou se coloniza o espaço durante este milénio ou será o fim da humanidade.
Hawking considera que nos próximos mil anos vamos fazer com o que o nosso planeta seja inabitável.
O cientista explica ainda que faltam mil milhões de anos que faltam para o Sol consiga o mesmo objectivo por si próprio e que será muito provável que um asteróide, um buraco negro ou uma supernova nos eliminem da Terra.
No entanto, e apesar de parecer o contrário, Hawking mostra-se optimista: “Se pudermos evitar o desastre nos próximos séculos, a nossa espécie permanecerá”.
O cientista assegura ainda que “temos de começar a pensar seriamente como nos vamos libertar dos limites deste planeta agonizante” mas adianta que é complicado encontrar outro local habitável para a raça humana.
Para Hawking, os instintos egoístas e agressivos dos seres humanos unidos às nossas novas capacidades podem muito provavelmente provocar “um desastre nos próximos cem anos, para não falar dos próximos mil ou um milhão”.
Além disso, há outro risco: "Se os extraterrestres nos visitassem agora, o resultado seria muito parecido com o que aconteceu quando Colombo chegou à América: nada bom para os povos nativos".
"Esses seres avançados talvez sejam nómadas, com o objectivo de colonizar quaisquer planetas que consigam alcançar", afirma o cientista.
Perante esta situação, o físico da Universidade de Cambridge afirma: “A nossa única oportunidade de sobrevivência a longo prazo, não deve permanecer fechada no planeta Terra, mas sim para nos difundirmos no espaço”.
Expansão da espécie
O responsável do Big Think, Andrew Dermont, o nosso futuro apresenta-se igualmente desolador. “A raça humana não deveria ter todos os ovos num só ninho, ou num planeta”.
O responsável pela página on-line acrescenta ainda que o aquecimento global e o crescimento da população mundial deve levar-nos a procurar alternativas.
Para Hawking a conclusão é clara: “Chegou o momento de nos libertarmos da Mãe Terra”.
In Ciência Hoje
domingo, 15 de agosto de 2010
As imagens da semana
No Festival dos Oceanos, no âmbito do programa Museus Fora de Horas, aproveitamos e fomos (eu, pela primeira vez) gratuitamente ao Centro Científico e Cultural de Macau.
Esta visita, efectuada a partir das 18h, teve direito a uma guia excepcional que tornou o Museu muito mais interessante. Um grupo pequeno, 6 pessoas - incluíndo dois jovens, ficou maravilhado com a espontaneidade, simplicidade e sabedoria da guia (não fiquei a saber o nome, o segurança só chamava Doutora...) e tornou esta visita inesquecível.
O resultado da iniciativa neste local parece não ter tido muita adesão, mas não será de estranhar, porque a pouca divulgação do Museu, assim como das suas iniciativas, a deficiente identificação do local - nomeadamente a quem circula pela rua, algum estado de abandono e pouco cuidado do jardim e da entrada, faz com que poucos tenham conhecimento e vontade de o visitar.
Seria necessário mais investimento (não económico!) na divulgação/projecção do mesmo, porque contém um espólio considerável e uma história importante sobre a relação Portugal/China/Macau para contar.
De salientar que é um complexo onde existe investigação, formação, biblioteca, entre outros, nomeadamente, cursos de língua e cultura chinesas.
Boa semana.
No Festival dos Oceanos, no âmbito do programa Museus Fora de Horas, aproveitamos e fomos (eu, pela primeira vez) gratuitamente ao Centro Científico e Cultural de Macau.
Esta visita, efectuada a partir das 18h, teve direito a uma guia excepcional que tornou o Museu muito mais interessante. Um grupo pequeno, 6 pessoas - incluíndo dois jovens, ficou maravilhado com a espontaneidade, simplicidade e sabedoria da guia (não fiquei a saber o nome, o segurança só chamava Doutora...) e tornou esta visita inesquecível.
O resultado da iniciativa neste local parece não ter tido muita adesão, mas não será de estranhar, porque a pouca divulgação do Museu, assim como das suas iniciativas, a deficiente identificação do local - nomeadamente a quem circula pela rua, algum estado de abandono e pouco cuidado do jardim e da entrada, faz com que poucos tenham conhecimento e vontade de o visitar.
Seria necessário mais investimento (não económico!) na divulgação/projecção do mesmo, porque contém um espólio considerável e uma história importante sobre a relação Portugal/China/Macau para contar.
De salientar que é um complexo onde existe investigação, formação, biblioteca, entre outros, nomeadamente, cursos de língua e cultura chinesas.
Boa semana.
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