As surpresas da semana
1 - "Fantástico Sr. Raposo" nos cinemas em Novembro 2009.
2 - Campanha "Ajude-nos a Ajudar" da Pionner é uma campanha on-line que lhe permite lutar contra o cancro da mama. Ajude!
3 - Da Costa Vicentina ao Sotavento, sem esquecer o Barlavento, percorremos o litoral algarvio de uma ponta à outra para traçar um roteiro assumidamente de Verão. Mais do que apenas as novidades, concentrámo-nos em todos os aspectos e particularidades que fazem do Algarve, mesmo em pleno mês de Agosto, um destino de férias de eleição.
4 - Música para bebés: faça o download grátis da música O.K. Todas as semanas temos uma nova.
5 - Fantosmia: A estranha doença de sentir cheiros-fantasma.
6 - Passatempo Exit: ganha um cruzeiro de 14 noites entre Lisboa e o Rio de Janeiro (envia um vídeo até 14 Setembro 2009).
7 - Noites animadas no Parque Mayer - Lisboa.
8 - Eléctrico de Sintra já vai à Praia das Maçãs.
9 - Uma antiga estação de caminhos de ferro que se transformou em Pousada Rainha D. Leonor.
10 - «Renascer»: Testemunho sobre a força de viver: Emigrante português reflecte sobre os ensinamentos de acidente que mudou os seus projectos de vida.
11 - ATM Informática - Soluções e Sistemas, S.A. vai oferecer aos leitores escape.pt um espectacular mini portátil HP 2140, no âmbito da campanha “Vá Tranquilo. Na empresa ficou tudo a trabalhar”.
12 - Quais os 10 automóveis, por categoria, mais amigos do ambiente? E os frigoríficos? Saiba tudo com a actualização do topten.pt.
13 - Concurso de Fotografia AGIR 2009 - “Animais de Rua...?!” (até 18 de Outubro 2009).
14 - "A águia-calçada (Aquila pennata) é a águia mais pequena que ocorre em Portugal. Mede entre 45 e 53 cm de comprimento e 110 - 135 cm de envergadura."
15 - A Sogrape está a oferecer 1000 vales de 15 euros da Fnac para quem colocar um link ou um banner em dois sites distintos. Depois enviam esses links com o vosso nome e email para a Sogrape e recebem uns vales Fnac no valor total de 15 euros.
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 22 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Curiosidades
"Um estudo norte-americano chegou à conclusão de que mulheres que têm curvas generosas e cinturas mais finas são mais inteligentes e também têm filhos mais inteligentes."
in Diário de Notícias (13/11/2007)
"Um estudo norte-americano chegou à conclusão de que mulheres que têm curvas generosas e cinturas mais finas são mais inteligentes e também têm filhos mais inteligentes."
in Diário de Notícias (13/11/2007)
Site para seguir queixas dos livros de reclamações on line
http://rtic.consumidor.pt
"Foi a um restaurante e não gostou do atendimento ou da comida. Terminou a visita ao estabelecimento com a respectiva queixa no livro de reclamações. E depois, nunca mais soube nada sobre o assunto. Isso era antes. Esta segunda-feira foi lançado um novo site que permite seguir on-line o andamento de processos relativos a queixas feitas nos livros de reclamações. A iniciativa, chamada Rede Telemática de Informação Comum, é do Ministério da Economia e está inserida no Portal do Consumidor e acessível em rtic.consumidor.pt."
In site Fugas - Público
http://rtic.consumidor.pt
"Foi a um restaurante e não gostou do atendimento ou da comida. Terminou a visita ao estabelecimento com a respectiva queixa no livro de reclamações. E depois, nunca mais soube nada sobre o assunto. Isso era antes. Esta segunda-feira foi lançado um novo site que permite seguir on-line o andamento de processos relativos a queixas feitas nos livros de reclamações. A iniciativa, chamada Rede Telemática de Informação Comum, é do Ministério da Economia e está inserida no Portal do Consumidor e acessível em rtic.consumidor.pt."
In site Fugas - Público
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
As crianças não se medem aos palmos
"A sociedade valoriza os mais altos, mas a ansiedade dos pais face a filhos mais baixos raramente se justifica. Guarde a fita métrica e relaxe.
Ouvir um elogio impressionado sobre a altura de um filho enche qualquer pai de orgulho. O pior é quando as observações referem o inverso. Logo os pais se enchem de dúvidas e correm ao médico para ver se o filho está bem de saúde, queixando-se que os filhos dos amigos têm a mesma idade e são bem mais altos.
"O meu filho é mais alto que o teu"
A comparação de alturas serviu sempre de pretexto para aferir a superioridade da prole. Filhos altos eram sinónimo de futuros jovens bem sucedidos, líderes da nação e candidatos a quebra-corações. Aliás, um estudo anglo-polaco veio deitar mais achas para a fogueira. Segunda a pesquisa de cientistas daqueles dois países, os homens mais altos não só têm mais namoradas, como casam mais e têm mais filhos.
Para piorar a angústia dos pais de filhos pequenos, a altura média dos portugueses tem vindo a aumentar significativamente. De acordo com um estudo da antropóloga Cristina Padez, da Universidade de Coimbra, nos últimos cem anos crescemos cerca de nove centímetros, mais ou menos um centímetro por década - ou seja, os miúdos estão cada vez mais altos o que faz com que os baixinhos ainda sejam mais olhados de lado, ou neste caso, de cima.
Na verdade, a altura das crianças é determinada por uma série de factores, não só genéticos mas também ambientais, como a alimentação e cuidados de saúde. No que respeita aos genéticos, por exemplo, não é só a altura dos pais que vai determinar o tamanho dos filhos, pelo menos quatro ou cinco gerações passadas terão influência. Mas além disto, é preciso não esquecer que os ritmos de crescimento de cada criança podem variar muito, isto é, um miúdo de sete anos pode ser o mais baixo da turma, mas aos 14 anos pode dar um salto e apanhar os colegas, ficando inclusivamente mais alto do que eles.
As diferentes etapas do crescimento
Em termos gerais, os dois primeiros anos de vida são aqueles em que a criança mais cresce. No primeiro ano eles aumentam à volta de 24 ou 25cm, no segundo 12 a 13cm, dos três anos até à puberdade, entre 4 a 7cm por ano, e a partir da puberdade mais 5 a 10cm. Os rapazes e as raparigas também não crescem a par. Como é sabido, elas crescem mais na infância e puberdade. A primeira menstruação sinaliza o fim do crescimento e a partir daí elas crescem muito lentamente durante apenas mais dois anos. Os rapazes, pelo contrário, entram na puberdade mais tarde e é nessa fase que crescem mais, chegando a ser 13 centímetros maiores do que elas. Claro que todos estes valores são meramente indicativos. Uma pequena variação para baixo ou para cima não representa um problema se a criança for saudável, dormir e comer bem, praticar desporto e não tiver doenças crónicas, como asma, diabetes, problemas de absorção dos alimentos ou outros que impeçam o crescimento normal.
Quando há razões para se preocupar
Nalguns casos, no entanto, o atraso no crescimento pode indicar a falta da chamada hormona do crescimento. Se o seu filho crescer menos de quatro centímetros por ano num período de três anos, o caso merece alguma atenção. Se for caso disso, o médico pode recomendar a administração da hormona de crescimento, mas a opção por este tratamento deve ser bem ponderada já que entre os efeitos secundários podem estar tumores e diabetes. Alguns casos em que está indicada a hormona do crescimento são:
- O nanismo hipofisário: uma deficiência congénita da hormona do crescimento;
- A síndroma de Turner: doença congénita do sexo feminino com origem numa deficiência nos cromossomas;
- A insuficiência renal crónica: apesar de haver níveis normais de hormonas de crescimento, a insuficiente ingestão de calorias e a anemia podem atrasar o crescimento destas crianças.
Os mais baixos da Europa
Apesar de termos crescido 9 centímetros nos últimos cem anos, continuamos a ser os mais pequenos da União Europeia, com uma altura média de 1,72cm. Para termo de comparação, os nossos vizinhos espanhóis medem em média 1,74cm e os holandeses, 1,84cm.
- A altura das crianças é determinada por uma série de factores, não só genéticos mas também ambientais, como a alimentação e cuidados de saúde."
Bárbara Bettencourt/Activa - 14 Agosto 2009
"A sociedade valoriza os mais altos, mas a ansiedade dos pais face a filhos mais baixos raramente se justifica. Guarde a fita métrica e relaxe.
Ouvir um elogio impressionado sobre a altura de um filho enche qualquer pai de orgulho. O pior é quando as observações referem o inverso. Logo os pais se enchem de dúvidas e correm ao médico para ver se o filho está bem de saúde, queixando-se que os filhos dos amigos têm a mesma idade e são bem mais altos.
"O meu filho é mais alto que o teu"
A comparação de alturas serviu sempre de pretexto para aferir a superioridade da prole. Filhos altos eram sinónimo de futuros jovens bem sucedidos, líderes da nação e candidatos a quebra-corações. Aliás, um estudo anglo-polaco veio deitar mais achas para a fogueira. Segunda a pesquisa de cientistas daqueles dois países, os homens mais altos não só têm mais namoradas, como casam mais e têm mais filhos.
Para piorar a angústia dos pais de filhos pequenos, a altura média dos portugueses tem vindo a aumentar significativamente. De acordo com um estudo da antropóloga Cristina Padez, da Universidade de Coimbra, nos últimos cem anos crescemos cerca de nove centímetros, mais ou menos um centímetro por década - ou seja, os miúdos estão cada vez mais altos o que faz com que os baixinhos ainda sejam mais olhados de lado, ou neste caso, de cima.
Na verdade, a altura das crianças é determinada por uma série de factores, não só genéticos mas também ambientais, como a alimentação e cuidados de saúde. No que respeita aos genéticos, por exemplo, não é só a altura dos pais que vai determinar o tamanho dos filhos, pelo menos quatro ou cinco gerações passadas terão influência. Mas além disto, é preciso não esquecer que os ritmos de crescimento de cada criança podem variar muito, isto é, um miúdo de sete anos pode ser o mais baixo da turma, mas aos 14 anos pode dar um salto e apanhar os colegas, ficando inclusivamente mais alto do que eles.
As diferentes etapas do crescimento
Em termos gerais, os dois primeiros anos de vida são aqueles em que a criança mais cresce. No primeiro ano eles aumentam à volta de 24 ou 25cm, no segundo 12 a 13cm, dos três anos até à puberdade, entre 4 a 7cm por ano, e a partir da puberdade mais 5 a 10cm. Os rapazes e as raparigas também não crescem a par. Como é sabido, elas crescem mais na infância e puberdade. A primeira menstruação sinaliza o fim do crescimento e a partir daí elas crescem muito lentamente durante apenas mais dois anos. Os rapazes, pelo contrário, entram na puberdade mais tarde e é nessa fase que crescem mais, chegando a ser 13 centímetros maiores do que elas. Claro que todos estes valores são meramente indicativos. Uma pequena variação para baixo ou para cima não representa um problema se a criança for saudável, dormir e comer bem, praticar desporto e não tiver doenças crónicas, como asma, diabetes, problemas de absorção dos alimentos ou outros que impeçam o crescimento normal.
Quando há razões para se preocupar
Nalguns casos, no entanto, o atraso no crescimento pode indicar a falta da chamada hormona do crescimento. Se o seu filho crescer menos de quatro centímetros por ano num período de três anos, o caso merece alguma atenção. Se for caso disso, o médico pode recomendar a administração da hormona de crescimento, mas a opção por este tratamento deve ser bem ponderada já que entre os efeitos secundários podem estar tumores e diabetes. Alguns casos em que está indicada a hormona do crescimento são:
- O nanismo hipofisário: uma deficiência congénita da hormona do crescimento;
- A síndroma de Turner: doença congénita do sexo feminino com origem numa deficiência nos cromossomas;
- A insuficiência renal crónica: apesar de haver níveis normais de hormonas de crescimento, a insuficiente ingestão de calorias e a anemia podem atrasar o crescimento destas crianças.
Os mais baixos da Europa
Apesar de termos crescido 9 centímetros nos últimos cem anos, continuamos a ser os mais pequenos da União Europeia, com uma altura média de 1,72cm. Para termo de comparação, os nossos vizinhos espanhóis medem em média 1,74cm e os holandeses, 1,84cm.
- A altura das crianças é determinada por uma série de factores, não só genéticos mas também ambientais, como a alimentação e cuidados de saúde."
Bárbara Bettencourt/Activa - 14 Agosto 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Lisboa Vista do Tejo
Horário: Embarques: Cais do Sodré: 11h30; 14h45. Cais da Princesa: 13h30; 16h.
Edifício Lisboa Vista do Tejo - Doca de Alcântara Norte
1350-352 Lisboa
Telf.: 213 913 030
E-mail: geral@lvt.pt
Infra-estruturas: Terminais: Doca de Alcântara; Cais da Princesa (Junto à Torre de Belém); Cais do Sodré. Musica ao vivo. Capacidade: 160 lugares sentados no bar, 120 Lugares sentados na sala, Deck exterior para 40 pessoas.
http://www.lvt.pt
"Engane-se quem pensa que este é aquele tipo de passeio feito apenas para turistas. Pode conhecer muito bem as ruas de Lisboa, mas quantas perspectivas da cidade conhece?
O Lisboa Vista do Tejo oferece a dele. É um barco-restaurante que alia um confortável passeio pelo rio – da Torre de Belém ao Terreiro do Paço – a uma refeição atractiva, com uma vista sem igual sobre Lisboa, grande conforto e uma decoração requintada. Os passeios decorrem apenas de Abril a Outubro, de terça-feira a domingo. Os bilhetes, para uma viagem que dura mais de uma hora, custam 15€ para adulto e 10€ para criança.
Paralelamente o LVT pode ser também reservado em exclusivo para festas particulares e empresas (programas de incentivos, cocktails, aniversários, casamentos)."
In site Myguide.pt
Horário: Embarques: Cais do Sodré: 11h30; 14h45. Cais da Princesa: 13h30; 16h.
Edifício Lisboa Vista do Tejo - Doca de Alcântara Norte
1350-352 Lisboa
Telf.: 213 913 030
E-mail: geral@lvt.pt
Infra-estruturas: Terminais: Doca de Alcântara; Cais da Princesa (Junto à Torre de Belém); Cais do Sodré. Musica ao vivo. Capacidade: 160 lugares sentados no bar, 120 Lugares sentados na sala, Deck exterior para 40 pessoas.
http://www.lvt.pt
"Engane-se quem pensa que este é aquele tipo de passeio feito apenas para turistas. Pode conhecer muito bem as ruas de Lisboa, mas quantas perspectivas da cidade conhece?
O Lisboa Vista do Tejo oferece a dele. É um barco-restaurante que alia um confortável passeio pelo rio – da Torre de Belém ao Terreiro do Paço – a uma refeição atractiva, com uma vista sem igual sobre Lisboa, grande conforto e uma decoração requintada. Os passeios decorrem apenas de Abril a Outubro, de terça-feira a domingo. Os bilhetes, para uma viagem que dura mais de uma hora, custam 15€ para adulto e 10€ para criança.
Paralelamente o LVT pode ser também reservado em exclusivo para festas particulares e empresas (programas de incentivos, cocktails, aniversários, casamentos)."
In site Myguide.pt
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Intoxicação por Paracetamol em Gatos
"O Paracetamol é um fármaco com propriedades analgésicas muito utilizado em medicina humana que tem vários nomes comerciais como o Ben-U-Ron, Panasorbe, Panadol, Tylenol ou Dafalgan, mas que não deve ser administrado aos gatos em nenhuma situação.
A ingestão de 50 a 60 mg de paracetamol por kg num gato pode ser fatal. Um gato pesa em média 4kg e por isso se um comprimido de Ben-U-Ron, Panasorbe, Panadol ou Tylenol têm 500mg, basta então meio comprimido para matar um gato adulto ou um quarto para um gatinho; é só fazer as contas.
A intoxicação por paracetamol nos gatos geralmente ocorre quando os donos bem-intencionados e que desconhecem a grande toxicidade do paracetamol nos felinos, o administram ao seu tigre de ter por casa por diversas razões. Por exemplo quando o seu gato parece-lhe febril ou mais quieto ou mesmo sem apetite. Lembro-me de um caso em que um gatinho terá caído de um andar e o dono aflito ao acudi-lo, mesmo sem observar nenhuma lesão, terá administrado um quarto de Ben-U-Ron ao gatinho de modo a tirar-lhe as possíveis dores resultantes da queda. Após algumas horas ele começou a ver o seu gatinho a não comer, a vomitar e a salivar muito intensamente, o que o levou a deslocar-se à nossa consulta. Ao observarmos o jovem felino vimos um quadro de grande abatimento, respiração rápida e gato babava-se profusamente e quando vi que tanto as mucosas oculares, como as gengivas e a língua tinham um tom castanho escuro suspeitei de intoxicação por paracetamol . Fiz então mais algumas perguntas e o dono contou-me que tinha dado paracetamol ao gato. Imediatamente colocamos um catéter na veia do braço ( pata anterior) do gato para administrar-lhe fluidos (“pô-lo à soro”) que ajudassem a diluir o tóxico e eliminá-lo através da urina bem como para termos uma via aberta para a administração do antídoto do paracetamol: a acetilcisteína, que é administrada a cada 4 a 6 horas durante 2 a 3 dias. Pode ser dado por via oral, mas é tremendamente complicado e ainda mais quando o gato está a babar-se profusamente e com dificuldades respiratórias. Quem tem gatos sabe como é difícil por vezes dar-lhes medicamentos pela boca, e ainda mais se forem amargos, que é o caso. No momento que colocamos o cateter vimos um sangue com uma cor anormalmente castanha escura, que é resultante da reacção do paracetamol nos glóbulos vermelhos (metemoglobinémia) e que impedia que estes transportassem o oxigénio dos pulmões ( por isso a dificuldade respiratória) para os tecidos podendo causar a morte por asfixia ( que é a morte mais provável quando não há tratamento). Pusemos também uma máscara de oxigénio para ajudá-lo a respirar. Este gatinho recuperou completamente. Por vezes é preciso uma transfusão de sangue. Normalmente se houver uma resposta positiva ao tratamento o animal fica bem em 48 horas, sem sequelas no futuro. O que nem sempre acontece porque quando nos chegam à clínica já decorreram muitas horas e por vezes dias da intoxicação e o gato que conseguiu resistir à asfixia apresenta nessa altura uma tremenda anemia por causa da destruição dos glóbulos vermelhos e icterícia (com as mucosas e a pele amarelas) por causa da lesão do fígado, lesão irreversível desse órgão essencial à vida, que contribui também para o aparecimento de edemas na face e nas patas ( o animal apresenta um aspecto grotesco devido à cara inflamada e as patas inchadas) que é resultante da retenção de líquidos por causa da diminuição das proteínas no sangue que são produzidas no fígado, que são as albuminas. E infelizmente, já nesse estado, é muito complicado reverter o quadro, resultando na morte do animal por falência hepática.A título de curiosidade: O paracetamol também é letal nas cobras tendo sido usado na ilha de Guam para matar a cobra arbórea marron que tinha sido introduzida acidentalmente na ilha pelos marines americanos durante a segunda guerra mundial.
Por isso nunca é demais dizer, nunca dar paracetamol aos gatos!
Aos cães o efeito não é tão dramático ao nível dos glóbulos vermelhos, mas poderá causar graves lesões hepáticas irreversíveis, por isso não o aconselho também aos cães.
Não custa nada telefonar ao vosso veterinário assistente antes de administrarem qualquer fármaco e pedir um conselho. O vosso animal de estimação agradece.
E não se esqueçam, paracetamol aos gatos, jamais!"
In blogue Vetcondeixa
"O Paracetamol é um fármaco com propriedades analgésicas muito utilizado em medicina humana que tem vários nomes comerciais como o Ben-U-Ron, Panasorbe, Panadol, Tylenol ou Dafalgan, mas que não deve ser administrado aos gatos em nenhuma situação.
A ingestão de 50 a 60 mg de paracetamol por kg num gato pode ser fatal. Um gato pesa em média 4kg e por isso se um comprimido de Ben-U-Ron, Panasorbe, Panadol ou Tylenol têm 500mg, basta então meio comprimido para matar um gato adulto ou um quarto para um gatinho; é só fazer as contas.
A intoxicação por paracetamol nos gatos geralmente ocorre quando os donos bem-intencionados e que desconhecem a grande toxicidade do paracetamol nos felinos, o administram ao seu tigre de ter por casa por diversas razões. Por exemplo quando o seu gato parece-lhe febril ou mais quieto ou mesmo sem apetite. Lembro-me de um caso em que um gatinho terá caído de um andar e o dono aflito ao acudi-lo, mesmo sem observar nenhuma lesão, terá administrado um quarto de Ben-U-Ron ao gatinho de modo a tirar-lhe as possíveis dores resultantes da queda. Após algumas horas ele começou a ver o seu gatinho a não comer, a vomitar e a salivar muito intensamente, o que o levou a deslocar-se à nossa consulta. Ao observarmos o jovem felino vimos um quadro de grande abatimento, respiração rápida e gato babava-se profusamente e quando vi que tanto as mucosas oculares, como as gengivas e a língua tinham um tom castanho escuro suspeitei de intoxicação por paracetamol . Fiz então mais algumas perguntas e o dono contou-me que tinha dado paracetamol ao gato. Imediatamente colocamos um catéter na veia do braço ( pata anterior) do gato para administrar-lhe fluidos (“pô-lo à soro”) que ajudassem a diluir o tóxico e eliminá-lo através da urina bem como para termos uma via aberta para a administração do antídoto do paracetamol: a acetilcisteína, que é administrada a cada 4 a 6 horas durante 2 a 3 dias. Pode ser dado por via oral, mas é tremendamente complicado e ainda mais quando o gato está a babar-se profusamente e com dificuldades respiratórias. Quem tem gatos sabe como é difícil por vezes dar-lhes medicamentos pela boca, e ainda mais se forem amargos, que é o caso. No momento que colocamos o cateter vimos um sangue com uma cor anormalmente castanha escura, que é resultante da reacção do paracetamol nos glóbulos vermelhos (metemoglobinémia) e que impedia que estes transportassem o oxigénio dos pulmões ( por isso a dificuldade respiratória) para os tecidos podendo causar a morte por asfixia ( que é a morte mais provável quando não há tratamento). Pusemos também uma máscara de oxigénio para ajudá-lo a respirar. Este gatinho recuperou completamente. Por vezes é preciso uma transfusão de sangue. Normalmente se houver uma resposta positiva ao tratamento o animal fica bem em 48 horas, sem sequelas no futuro. O que nem sempre acontece porque quando nos chegam à clínica já decorreram muitas horas e por vezes dias da intoxicação e o gato que conseguiu resistir à asfixia apresenta nessa altura uma tremenda anemia por causa da destruição dos glóbulos vermelhos e icterícia (com as mucosas e a pele amarelas) por causa da lesão do fígado, lesão irreversível desse órgão essencial à vida, que contribui também para o aparecimento de edemas na face e nas patas ( o animal apresenta um aspecto grotesco devido à cara inflamada e as patas inchadas) que é resultante da retenção de líquidos por causa da diminuição das proteínas no sangue que são produzidas no fígado, que são as albuminas. E infelizmente, já nesse estado, é muito complicado reverter o quadro, resultando na morte do animal por falência hepática.A título de curiosidade: O paracetamol também é letal nas cobras tendo sido usado na ilha de Guam para matar a cobra arbórea marron que tinha sido introduzida acidentalmente na ilha pelos marines americanos durante a segunda guerra mundial.
Por isso nunca é demais dizer, nunca dar paracetamol aos gatos!
Aos cães o efeito não é tão dramático ao nível dos glóbulos vermelhos, mas poderá causar graves lesões hepáticas irreversíveis, por isso não o aconselho também aos cães.
Não custa nada telefonar ao vosso veterinário assistente antes de administrarem qualquer fármaco e pedir um conselho. O vosso animal de estimação agradece.
E não se esqueçam, paracetamol aos gatos, jamais!"
In blogue Vetcondeixa
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
O que é que eu tenho para ti, meu amigo?
As últimas flores dum jardim de Inverno, para brilharem na escuridão. A receita que me pediste. Um envelope de sementes. Um frasco vazio de perfume para a tua filhinha. Uma fatia de pudim de pão frio. Uma revista lustrosa, encontrada num comboio. Scones acabados de sair do forno. Um gatinho listrado se o quiseres. Uma poltrona já velha, para dar um pouco de conforto à primeira casa do teu filho. Um copo de vinho. Um borrifo de perfume. Meia caixa de plantas para transplantar.
Duas mãos, uma esfregona e apoio quando a máquina de lavar loiça enlouquece.
Umas costas para amparar o guarda-fato que queres mudar de lugar.
Um ombro muito parecido com o da tua mãe para chorares.
O episódio da telenovela que perdeste, tintim por tintim.
Café.
Primeiros socorros.
Uma extensão do teu próprio vocabulário em situações de indignação.
Notícias da tua terra.
Disponibilidade. Noite e dia.
Pam Brown
In “Amigos. Uma saudação” – Texto Editora
As últimas flores dum jardim de Inverno, para brilharem na escuridão. A receita que me pediste. Um envelope de sementes. Um frasco vazio de perfume para a tua filhinha. Uma fatia de pudim de pão frio. Uma revista lustrosa, encontrada num comboio. Scones acabados de sair do forno. Um gatinho listrado se o quiseres. Uma poltrona já velha, para dar um pouco de conforto à primeira casa do teu filho. Um copo de vinho. Um borrifo de perfume. Meia caixa de plantas para transplantar.
Duas mãos, uma esfregona e apoio quando a máquina de lavar loiça enlouquece.
Umas costas para amparar o guarda-fato que queres mudar de lugar.
Um ombro muito parecido com o da tua mãe para chorares.
O episódio da telenovela que perdeste, tintim por tintim.
Café.
Primeiros socorros.
Uma extensão do teu próprio vocabulário em situações de indignação.
Notícias da tua terra.
Disponibilidade. Noite e dia.
Pam Brown
In “Amigos. Uma saudação” – Texto Editora
domingo, 16 de agosto de 2009
As imagens da semana
Começou o tempo da apanha, da respiga!
Gosto muito desta época. Comer, dar, fazer e guardar para o Inverno.
É sinal que o Verão está a despedir-se...
Boa semana!
Começou o tempo da apanha, da respiga!
Gosto muito desta época. Comer, dar, fazer e guardar para o Inverno.
É sinal que o Verão está a despedir-se...
Boa semana!
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