As surpresas da semana
1 - Sintra Com Menos Árvores.
2 - O Sapo Mulher e a Ben & Jerry's oferecem 900 gelados Bohemian Rhapsody de 500ml. Imprime e troca na loja do Chiado (oferta válida até 15 Agosto 2010, limitada aos primeiros 900 vouchers de oferta impressos e a uma unidade por pessoa).
3 - O Abutre-preto, uma espécie em perigo critico de extinção, regressa a Portugal como nidificante. Esta semana começaram a voar as duas crias de abutre-preto nascidas em território nacional nos últimos 40 anos, provando que é possível compatibilizar a caça com a conservação da natureza, quando a lei e as boas práticas de gestão cinegética são aplicadas.
4 - Gato Óscar, 13 anos e ladrão de estendais: Não podemos devolvê-lo depois de ele se ter esforçado por nos trazer todos aqueles presentes. Ele tem uma personalidade encantadora e é um gato muito carinhoso.
5 - Manuscritos de Kafka guardados há 50 anos retirados hoje.
6 - Gostava tanto de ter ido: Maria Bethânia na Casa Fernando Pessoa.
7 - World Trade Center «escondia» navio do século XVIII. Maior descoberta arqueológica em Nova Iorque desde 1982.
8 - Uma bebida excelente para os dias de calor: Limonada especial.
9 - Exclusivo Super Bock: Walk in Sand - tema inédito que Prince dedica a Portugal. Faz o download gratuito no site da Super Bock.
10 - Joana Vasconcelos 'surpresa e honrada' com afluência recorde a exposição em Lisboa.
11 - Moderna e colorida, esta toalha de praia é uma peça prática e muito original. Inspire-se nos fantásticos padrões da colecção Good Folks de Anna Maria Horner para a FreeSpirit e personalize a sua toalha.
12 - Para receber o catálogo gratuito da TASCHEN.
13 - Sangue do cordão umbilical tem potencial anti-cancerígeno.
14 - Passatepo AEIOU: participe, inspire-se e ganhe uma estadia num Hotel Tivoli à sua escolha! Temos para lhe oferecer 1 estadia, de 1 noite para duas pessoas, num dos Hotéis Tivoli (participa até 12 Setembro 2010).
15 - Os apaixonados pelo artesanato da mais antiga das civilizações pré-colombianas já têm uma loja em Lisboa onde podem adquirir peças de decoração em madeira, têxteis coloridos, vestuário e acessórios alternativos, que foram trazidos da Guatemala. Situa-se na rua António Maria Cardoso, frente ao Teatro D. Luís, no Chiado, e está aberta de terça a sábado, das 11h00 às 20h00.
16 - Lémur de Barriga Vermelha (Eulemur rubiventer): são animais diurnos, mas ocasionalmente têm actividade nocturna. Não existe uma dominância hierárquica óbvia nos lémures de barriga vermelha, mas os machos dão prioridade às fêmeas para se alimentar e as fêmeas lideram o grupo até aos alimentos e fora do local onde estão os alimentos. O lémur de barriga vermelha é uma espécie vulnerável. O nome lémur provem de uma superstição grega por causa do grito que eles emitem, e que segundo os gregos é igual aos que os mortos fazem. Esta espécie é endémica de Madagáscar e não existe em mais parte alguma no Mundo.
17 - Saber Viver e SPI oferecem 20 exemplares do livro O Sistema Imunitário (participa até 1 Agosto 2010).
18 - As receitas da cabra.
19 - Barreiro quer classificar mata e sapal.
20 - Um filme a não perder quando estrear: Oceans.
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 24 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Dia dos Avós
26 Julho 2010, a partir 16h
Oficinas de Chocolate
DOP - Delícias de Origem Portuguesa
Centro Comercial Acqua Roma
Avenida de Roma - Lisboa
Telf. 217958368
http://dop-deliciasdeorigemportuguesa.blogspot.com
Inscrição: 15 euros por equipa
clique na imagem para aumentar
26 Julho 2010, a partir 16h
Oficinas de Chocolate
DOP - Delícias de Origem Portuguesa
Centro Comercial Acqua Roma
Avenida de Roma - Lisboa
Telf. 217958368
http://dop-deliciasdeorigemportuguesa.blogspot.com
Inscrição: 15 euros por equipa
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Crianças,
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Locais Interessantes
Música
João Berhan
24 de Julho 2010, 16h00
Museu da Música
Estação do Metropolitano Alto dos Moinhos
Rua João de Freitas Branco
1500-359 Lisboa
Tel: (351) 21 771 09 90
e-mail: mmusica@imc-ip.pt
www.museudamusica.imc-ip.pt
João Berhan é, segundo a revista «Time Out», um "cantautor alfacinha que, mesmo com escassos meios, consegue escrever grandes canções". Com um trajecto na música ainda recente, tem para mostrar uma dezena de canções que escreveu em seis meses, depois de se aperceber, ao finalizar a sua licenciatura, que o Direito não era bem o que pretendia.
Diz Berhan que o que queria mesmo era ser chef de cozinha, alegando que “isto das canções é como cozinhar”. Serão, portanto, os seus cozinhados, a quem chama “quase-canções” (Alta Sensibilidade em baixa fidelidade), que serão servidos no Museu da Música: voz e viola, de olhos cerrados e coração na mão.
Sobre o seu trabalho, diz Berhan: “Escrevi as letras. Depois cantei-as, arranhei as guitarras e maltratei as pianolas, estraguei os brinquedos e bati nas pandeiretas, juntei as palminhas, fiz vozinhas e inventei barulhinhos. Também tratei da mistura estereofónica e das figuras de estilo. E então pensei ‘assim está bom’ e publiquei.”
In Museu da Música
João Berhan
24 de Julho 2010, 16h00
Museu da Música
Estação do Metropolitano Alto dos Moinhos
Rua João de Freitas Branco
1500-359 Lisboa
Tel: (351) 21 771 09 90
e-mail: mmusica@imc-ip.pt
www.museudamusica.imc-ip.pt
João Berhan é, segundo a revista «Time Out», um "cantautor alfacinha que, mesmo com escassos meios, consegue escrever grandes canções". Com um trajecto na música ainda recente, tem para mostrar uma dezena de canções que escreveu em seis meses, depois de se aperceber, ao finalizar a sua licenciatura, que o Direito não era bem o que pretendia.
Diz Berhan que o que queria mesmo era ser chef de cozinha, alegando que “isto das canções é como cozinhar”. Serão, portanto, os seus cozinhados, a quem chama “quase-canções” (Alta Sensibilidade em baixa fidelidade), que serão servidos no Museu da Música: voz e viola, de olhos cerrados e coração na mão.
Sobre o seu trabalho, diz Berhan: “Escrevi as letras. Depois cantei-as, arranhei as guitarras e maltratei as pianolas, estraguei os brinquedos e bati nas pandeiretas, juntei as palminhas, fiz vozinhas e inventei barulhinhos. Também tratei da mistura estereofónica e das figuras de estilo. E então pensei ‘assim está bom’ e publiquei.”
In Museu da Música
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Exercício físico na adolescência minimiza risco de problemas mentais na terceira idade
Os adolescentes fisicamente activos apresentam riscos menores de sofrerem deteriorações mentais na terceira idade, sendo que este efeito do exercício físico é mais notável nas mulheres, revela um estudo publicado no Journal of the American Geriatrics Society.
Foram utilizados dados de 9395 mulheres com 65 anos ou mais, que foram questionadas sobre a regularidade da prática de exercício durante a sua adolescência, aos 30 e aos 50 anos. As suas funções cognitivas também foram avaliadas.
Segundo os resultados, aquelas que praticavam exercício com regularidade em qualquer idade, tiveram um risco menor de debilitações mentais, quando mais velhas. No entanto, os benefícios foram mais visíveis nas mulheres que eram activas na adolescência.
Apenas 8,5 por cento das que eram activas nessa época ficaram mentalmente debilitadas mais tarde, em comparação a 16,7 por cento daquelas que foram sedentárias na adolescência. Após ajustar as diferenças entre os grupos e factores de risco como diabetes, os investigadores concluíram que a actividade física durante a adolescência estava associada a um risco 35 por cento menor de debilitação cognitiva mais tarde.
"As pessoas muitas vezes separam a mente do corpo e esquecem que a actividade física é controlada pelo cérebro", referiu Laura E. Middleton, líder do estudo.
In Ciência Hoje
Os adolescentes fisicamente activos apresentam riscos menores de sofrerem deteriorações mentais na terceira idade, sendo que este efeito do exercício físico é mais notável nas mulheres, revela um estudo publicado no Journal of the American Geriatrics Society.
Foram utilizados dados de 9395 mulheres com 65 anos ou mais, que foram questionadas sobre a regularidade da prática de exercício durante a sua adolescência, aos 30 e aos 50 anos. As suas funções cognitivas também foram avaliadas.
Segundo os resultados, aquelas que praticavam exercício com regularidade em qualquer idade, tiveram um risco menor de debilitações mentais, quando mais velhas. No entanto, os benefícios foram mais visíveis nas mulheres que eram activas na adolescência.
Apenas 8,5 por cento das que eram activas nessa época ficaram mentalmente debilitadas mais tarde, em comparação a 16,7 por cento daquelas que foram sedentárias na adolescência. Após ajustar as diferenças entre os grupos e factores de risco como diabetes, os investigadores concluíram que a actividade física durante a adolescência estava associada a um risco 35 por cento menor de debilitação cognitiva mais tarde.
"As pessoas muitas vezes separam a mente do corpo e esquecem que a actividade física é controlada pelo cérebro", referiu Laura E. Middleton, líder do estudo.
In Ciência Hoje
Convite
Exposição de Escultura em Ferro
Rui Miragaia
Inauguração 27 Julho 2010, 18h
Exibição até 5 Setembro 2010
Farol Museu de Santa Maria
Rua do Farol - Cascais
Telf.: 214815328
De terça a domingo, 10h às 19h
O espaço exterior do Farol Museu de Santa Marta ficará povoado, aqui e além, por esculturas em ferro. Girando em torno do mar como tema e ponto de partida, animais, figuras humanas e vários outros elementos surgem integrados numa colecção concebida pelo escultor Rui Miragaia. O artista tem desenvolvido o seu trabalho na moldagem de chapa e varão de ferro, numa abordagem própria, criando ambientes e momentos de forte expressividade.
In CMCascais
Exposição de Escultura em Ferro
Rui Miragaia
Inauguração 27 Julho 2010, 18h
Exibição até 5 Setembro 2010
Farol Museu de Santa Maria
Rua do Farol - Cascais
Telf.: 214815328
De terça a domingo, 10h às 19h
O espaço exterior do Farol Museu de Santa Marta ficará povoado, aqui e além, por esculturas em ferro. Girando em torno do mar como tema e ponto de partida, animais, figuras humanas e vários outros elementos surgem integrados numa colecção concebida pelo escultor Rui Miragaia. O artista tem desenvolvido o seu trabalho na moldagem de chapa e varão de ferro, numa abordagem própria, criando ambientes e momentos de forte expressividade.
In CMCascais
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Petição para a Institucionalização do Dia Nacional do Transplante
Assine em: http://www.spt.pt/peticao
A História da Transplantação em Portugal conta já com três décadas de actividade contínua, desde que os primeiros transplantes com rim de cadáver, em Lisboa e Coimbra, em 1980, abriram caminho a uma actividade contínua e sistematizada. Já em 1969, Linhares Furtado tinha tido sucesso na realização de um transplante renal, num acto que não teve continuidade, talvez por incompreensão duma sociedade pouco preparada para a modernidade e ousadia daquele visionário.
Nestes 30 anos, a transplantação em Portugal teve um trajecto notável. Ao rim sucederam-se outros órgãos: fígado, coração, pâncreas, intestino, pulmão, córnea, medula, osso. O número de transplantes efectuados teve um crescimento significativo, com crescente maturidade técnica e resultados clínicos que colocam Portugal na vanguarda da transplantação mundial. Um sucesso que se deve a diversos factores: desde logo a ousadia, capacidade de liderança e organização dos responsáveis pelas diversas Unidades de Transplantação, com o apoio da tutela e administrações das instituições em que se inserem, ou, quando necessário, vencendo as contrariedades e incompreensões; o trabalho incansável dos muitos profissionais de saúde, matéria-prima de valor incalculável; uma legislação favorável, que permite a Portugal ser um exemplo a seguir na colheita em cadáver – com destaque para a extraordinária organização implementada na coordenação da colheita de órgãos, nos últimos anos.
Mas ainda há muito a fazer: as condições de trabalho em algumas unidades de transplantação podem, e devem, ser melhoradas; é preciso captar para a transplantação jovens profissionais incentivando-os com melhores condições de trabalho, estabilidade e carreira atractiva; as barreiras éticas em algumas áreas devem ser melhor definidas e discutidas pelos profissionais envolvidos; as tomadas de decisão e legislação devem ser efectuadas com clara auscultação dos profissionais; deve ser feito um esforço de organização da colheita de dados para monitorização efectiva da qualidade clínica da transplantação em Portugal e, nesse ponto, os registos da Sociedade Portuguesa de Transplantação deverão ser olhados como uma fonte de informação fundamental.
Considerando que se torna fundamental dar maior visibilidade à actividade da transplantação em Portugal, de forma a permitir uma melhor compreensão da doação de órgãos em vida e no cadáver, a Sociedade Portuguesa de Transplantação e os abaixo assinados, propõem a criação de um Dia Nacional do Transplante. Este será um passo importante para dar a conhecer esta actividade, que dá vida e qualidade de vida a tantos doentes em Portugal.
Fernando Macário
Presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação
Assine em: http://www.spt.pt/peticao
A História da Transplantação em Portugal conta já com três décadas de actividade contínua, desde que os primeiros transplantes com rim de cadáver, em Lisboa e Coimbra, em 1980, abriram caminho a uma actividade contínua e sistematizada. Já em 1969, Linhares Furtado tinha tido sucesso na realização de um transplante renal, num acto que não teve continuidade, talvez por incompreensão duma sociedade pouco preparada para a modernidade e ousadia daquele visionário.
Nestes 30 anos, a transplantação em Portugal teve um trajecto notável. Ao rim sucederam-se outros órgãos: fígado, coração, pâncreas, intestino, pulmão, córnea, medula, osso. O número de transplantes efectuados teve um crescimento significativo, com crescente maturidade técnica e resultados clínicos que colocam Portugal na vanguarda da transplantação mundial. Um sucesso que se deve a diversos factores: desde logo a ousadia, capacidade de liderança e organização dos responsáveis pelas diversas Unidades de Transplantação, com o apoio da tutela e administrações das instituições em que se inserem, ou, quando necessário, vencendo as contrariedades e incompreensões; o trabalho incansável dos muitos profissionais de saúde, matéria-prima de valor incalculável; uma legislação favorável, que permite a Portugal ser um exemplo a seguir na colheita em cadáver – com destaque para a extraordinária organização implementada na coordenação da colheita de órgãos, nos últimos anos.
Mas ainda há muito a fazer: as condições de trabalho em algumas unidades de transplantação podem, e devem, ser melhoradas; é preciso captar para a transplantação jovens profissionais incentivando-os com melhores condições de trabalho, estabilidade e carreira atractiva; as barreiras éticas em algumas áreas devem ser melhor definidas e discutidas pelos profissionais envolvidos; as tomadas de decisão e legislação devem ser efectuadas com clara auscultação dos profissionais; deve ser feito um esforço de organização da colheita de dados para monitorização efectiva da qualidade clínica da transplantação em Portugal e, nesse ponto, os registos da Sociedade Portuguesa de Transplantação deverão ser olhados como uma fonte de informação fundamental.
Considerando que se torna fundamental dar maior visibilidade à actividade da transplantação em Portugal, de forma a permitir uma melhor compreensão da doação de órgãos em vida e no cadáver, a Sociedade Portuguesa de Transplantação e os abaixo assinados, propõem a criação de um Dia Nacional do Transplante. Este será um passo importante para dar a conhecer esta actividade, que dá vida e qualidade de vida a tantos doentes em Portugal.
Fernando Macário
Presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação
Oceanário dá a conhecer anfíbios e destaca papel importante no equilíbrio dos ecossistemas
A partir de 16 Julho 2010
www.oceanario.pt
Os anfíbios provocam admiração ou repulsão, podem ser símbolo de boa sorte ou de maldição, mas são indispensáveis ao equilíbrio da natureza. Uma exposição do Oceanário de Lisboa pretende dar a conhecer esta classe de animais, ameaçada de extinção.
A exposição mostra sapos, rãs, salamandras e tritões, com várias formas e cores, e texturas diferentes. Em Portugal, existem 17 espécies de anfíbios, com diversos estatutos de conservação. Enquanto observam os anfíbios em aquários representando cinco ambientes, como florestas tropicais ou charcos, os visitantes têm oportunidade de ler informações acerca das características destes animais, das regiões do mundo onde vivem, formas de adaptação ao meio e estado de conservação.
Os representantes destas espécies presentes na exposição “Anfíbios. Interessantes por natureza” vieram de vários países, cedidos por entidades que trabalham na sua preservação, como explicou a curadora do Oceanário, Núria Baylina.
A “aproximação” dos cidadãos a animais muitas vezes rejeitados por desconhecimento tem como objectivo transmitir o papel que representam no equilíbrio da natureza, por exemplo, ao controlar pragas. Ao alimentar-se de mosquitos, as rãs limitam a sua proliferação. Por vezes, estas situações têm efeitos na saúde dos seres humanos, como é o caso da malária.
Além de permitir ver perto alguns tipos de anfíbios, a exposição pretende alertar para a necessidade de evitar comportamentos que resultam em agressões a estes animais. O desaparecimento de charcos, a introdução de espécies exóticas, que podem trazer doenças e as alterações climáticas são algumas das ameaças.
Teresa Pina, do departamento de Educação do Oceanário de Lisboa, apontou alguns conselhos aos cidadãos. “Adopte uma família de sapos para o seu quintal. Tenha cuidado com os sapos que atravessam estradas”, uma situação frequente em algumas regiões do país.
Núria Baylina acrescentou que os animais comprados nas lojas não devem ser deixados nos riachos pois podem ser veículos de transmissão de doenças, com “consequências desastrosas” para o ecossistema.
Mudar atitudes quotidianas que podem fazer diferença relativamente às alterações climáticas é uma decisão possível para todos, tanto os que vivem nas cidades, como aqueles que estão fora dos meios urbanos.
Os anfíbios vivem em quase todos os ambientes, mesmo nas tundras (com neve) e no deserto. As excepções vão para os oceanos e as zonas geladas. “Só não existem na Antárctica”, salientou Teresa Pina.
Acerca da importância de preservar a Biodiversidade, que em 2010 tem o seu Ano Internacional, Teresa Pina defendeu que “a preocupação com [a conservação] de animais, plantas e ecossistemas deve ser permanente pois são a garantia do equilíbrio do planeta”.
Das 6674 espécies de anfíbios existentes, 1895 estão ameaçadas de extinção, referiu Teresa Pina, acrescentando que, no entanto, “ainda há muito para descobrir”. Na Península Ibérica, entre as espécies com mais problemas estão o sapo parteiro ibérico (quase ameaçado), a salamandra lusitânica (estado vulnerável), a rã ibérica (quase ameaçada), a salamandra costelas salientes (quase ameaçada) ou o sapo unha negra (quase ameaçado).
In Ecosfera
A partir de 16 Julho 2010
www.oceanario.pt
Os anfíbios provocam admiração ou repulsão, podem ser símbolo de boa sorte ou de maldição, mas são indispensáveis ao equilíbrio da natureza. Uma exposição do Oceanário de Lisboa pretende dar a conhecer esta classe de animais, ameaçada de extinção.
A exposição mostra sapos, rãs, salamandras e tritões, com várias formas e cores, e texturas diferentes. Em Portugal, existem 17 espécies de anfíbios, com diversos estatutos de conservação. Enquanto observam os anfíbios em aquários representando cinco ambientes, como florestas tropicais ou charcos, os visitantes têm oportunidade de ler informações acerca das características destes animais, das regiões do mundo onde vivem, formas de adaptação ao meio e estado de conservação.
Os representantes destas espécies presentes na exposição “Anfíbios. Interessantes por natureza” vieram de vários países, cedidos por entidades que trabalham na sua preservação, como explicou a curadora do Oceanário, Núria Baylina.
A “aproximação” dos cidadãos a animais muitas vezes rejeitados por desconhecimento tem como objectivo transmitir o papel que representam no equilíbrio da natureza, por exemplo, ao controlar pragas. Ao alimentar-se de mosquitos, as rãs limitam a sua proliferação. Por vezes, estas situações têm efeitos na saúde dos seres humanos, como é o caso da malária.
Além de permitir ver perto alguns tipos de anfíbios, a exposição pretende alertar para a necessidade de evitar comportamentos que resultam em agressões a estes animais. O desaparecimento de charcos, a introdução de espécies exóticas, que podem trazer doenças e as alterações climáticas são algumas das ameaças.
Teresa Pina, do departamento de Educação do Oceanário de Lisboa, apontou alguns conselhos aos cidadãos. “Adopte uma família de sapos para o seu quintal. Tenha cuidado com os sapos que atravessam estradas”, uma situação frequente em algumas regiões do país.
Núria Baylina acrescentou que os animais comprados nas lojas não devem ser deixados nos riachos pois podem ser veículos de transmissão de doenças, com “consequências desastrosas” para o ecossistema.
Mudar atitudes quotidianas que podem fazer diferença relativamente às alterações climáticas é uma decisão possível para todos, tanto os que vivem nas cidades, como aqueles que estão fora dos meios urbanos.
Os anfíbios vivem em quase todos os ambientes, mesmo nas tundras (com neve) e no deserto. As excepções vão para os oceanos e as zonas geladas. “Só não existem na Antárctica”, salientou Teresa Pina.
Acerca da importância de preservar a Biodiversidade, que em 2010 tem o seu Ano Internacional, Teresa Pina defendeu que “a preocupação com [a conservação] de animais, plantas e ecossistemas deve ser permanente pois são a garantia do equilíbrio do planeta”.
Das 6674 espécies de anfíbios existentes, 1895 estão ameaçadas de extinção, referiu Teresa Pina, acrescentando que, no entanto, “ainda há muito para descobrir”. Na Península Ibérica, entre as espécies com mais problemas estão o sapo parteiro ibérico (quase ameaçado), a salamandra lusitânica (estado vulnerável), a rã ibérica (quase ameaçada), a salamandra costelas salientes (quase ameaçada) ou o sapo unha negra (quase ameaçado).
In Ecosfera
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terça-feira, 20 de julho de 2010
Lisboa: Fragoleto lança nova colecção de gelados (flores e ervas aromáticas)
Fragoleto - Gelataria/Cafetaria
Rua da Prata, 80
Lisboa
Horários de abertura:
11h00 às 20h00 - de 2ª a 6ª
13h00 às 20h00 - sábados e domingos
www.facebook.com/pages/FRAGOLETO/294994172549
E, enquanto a Santini não abre, a concorrência esmera-se: a Fragoleto, na Rua da Prata, Baixa lisboeta, acaba de lançar nova linha de gelados de flores e plantas aromáticas. As novidades são o gelado de morango com lavanda, limão com manjericão (basílico), biscoito com sementes de papoila, chá earl gray com erva cidreira e violeta. A estes juntam-se os já conhecidos gelados de poejo e chá verde com hortelã. As novidades vão sendo anunciadas pelo Facebook.
In Fugas
Fragoleto - Gelataria/Cafetaria
Rua da Prata, 80
Lisboa
Horários de abertura:
11h00 às 20h00 - de 2ª a 6ª
13h00 às 20h00 - sábados e domingos
www.facebook.com/pages/FRAGOLETO/294994172549
E, enquanto a Santini não abre, a concorrência esmera-se: a Fragoleto, na Rua da Prata, Baixa lisboeta, acaba de lançar nova linha de gelados de flores e plantas aromáticas. As novidades são o gelado de morango com lavanda, limão com manjericão (basílico), biscoito com sementes de papoila, chá earl gray com erva cidreira e violeta. A estes juntam-se os já conhecidos gelados de poejo e chá verde com hortelã. As novidades vão sendo anunciadas pelo Facebook.
In Fugas
1990/2010 Sala do Veado Cabinet d'Amateur
Inauguração 22 Julho 2010, 22h
Encerra 3 Outubro 2010
Museu Nacional de História Natural
Rua da Escola Politécnica, 56-58
saladoveado@museus.ul.pt
Lisboa
www.mnhn.ul.pt
Inauguração 22 Julho 2010, 22h
Encerra 3 Outubro 2010
Museu Nacional de História Natural
Rua da Escola Politécnica, 56-58
saladoveado@museus.ul.pt
Lisboa
www.mnhn.ul.pt
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Torneira que poupa água desenvolvida em Portugal
Produto deverá ser comercializado ainda este ano
O desperdício doméstico de água em Portugal atinge anualmente três mil milhões de metros cúbicos, o que equivale a 750 milhões de euros, mas está em vias de ser minimizado.
Um investigador da Universidade de Aveiro (UA) criou uma torneira misturadora inovadora que vai permitir reduzir o desperdício de água em casa. Este dispositivo, que se encontra patenteado a nível internacional, permite reutilizar a água que é desperdiçada cada vez que se abre a torneira da água quente e se espera que ela aqueça.
“Em média, são três litros de água potável que correm directamente para o esgoto, por cada utilização”, estima Vítor Costa, que desde 2007 tem vindo a trabalhar neste projecto que permite que a torneira só forneça água quando já está quente, de acordo com a temperatura desejada.
“A água fria, que se encontra na tubagem, entre a caldeira/esquentador e a torneira, é guardada num reservatório e entra novamente na rede, o que pode representar uma economia de centenas de litros de água no final do mês”, adiantou o docente da UA.
O sistema pode também ser usado em instalações antigas sem a necessidade de fazer grandes obras de construção. “Pode usar-se com uma torneira usual, mas é preciso acrescentar um componente hidráulico e um reservatório que vai acumular a água”, explicou.
Desenvolvido em conjunto com a Metalúrgica Luso-Italiana, uma empresa portuguesa que concentra a sua actividade no fabrico e comercialização de torneiras, este sistema misturador com função de poupança de água deverá chegar ao mercado ainda este ano. “Temos alguns protótipos que funcionam e, neste momento, estamos na fase de fazer as últimas afinações”, referiu Vítor Costa, que prevê que o produto possa estar à venda “muito em breve”.
De acordo com o investigador, a perspectiva de comercialização e conquista de mercado por um produto deste género é “muito grande” e, embora o sistema seja “mais caro” do que uma torneira convencional, a diferença de preços irá compensar a médio/longo prazo, em termos da poupança da água.
O investigador sublinha ainda que a escolha deste produto pode ser importante para obter uma boa classificação energética dos edifícios, acrescentando que o sistema não usa qualquer fonte adicional de energia.
In Ciência Hoje
Produto deverá ser comercializado ainda este ano
O desperdício doméstico de água em Portugal atinge anualmente três mil milhões de metros cúbicos, o que equivale a 750 milhões de euros, mas está em vias de ser minimizado.
Um investigador da Universidade de Aveiro (UA) criou uma torneira misturadora inovadora que vai permitir reduzir o desperdício de água em casa. Este dispositivo, que se encontra patenteado a nível internacional, permite reutilizar a água que é desperdiçada cada vez que se abre a torneira da água quente e se espera que ela aqueça.
“Em média, são três litros de água potável que correm directamente para o esgoto, por cada utilização”, estima Vítor Costa, que desde 2007 tem vindo a trabalhar neste projecto que permite que a torneira só forneça água quando já está quente, de acordo com a temperatura desejada.
“A água fria, que se encontra na tubagem, entre a caldeira/esquentador e a torneira, é guardada num reservatório e entra novamente na rede, o que pode representar uma economia de centenas de litros de água no final do mês”, adiantou o docente da UA.
O sistema pode também ser usado em instalações antigas sem a necessidade de fazer grandes obras de construção. “Pode usar-se com uma torneira usual, mas é preciso acrescentar um componente hidráulico e um reservatório que vai acumular a água”, explicou.
Desenvolvido em conjunto com a Metalúrgica Luso-Italiana, uma empresa portuguesa que concentra a sua actividade no fabrico e comercialização de torneiras, este sistema misturador com função de poupança de água deverá chegar ao mercado ainda este ano. “Temos alguns protótipos que funcionam e, neste momento, estamos na fase de fazer as últimas afinações”, referiu Vítor Costa, que prevê que o produto possa estar à venda “muito em breve”.
De acordo com o investigador, a perspectiva de comercialização e conquista de mercado por um produto deste género é “muito grande” e, embora o sistema seja “mais caro” do que uma torneira convencional, a diferença de preços irá compensar a médio/longo prazo, em termos da poupança da água.
O investigador sublinha ainda que a escolha deste produto pode ser importante para obter uma boa classificação energética dos edifícios, acrescentando que o sistema não usa qualquer fonte adicional de energia.
In Ciência Hoje
Arroz transgénico LL62 da Bayer
www.campoaberto.pt/2010/07/12/arroz-transgenico-bayer
Pela primeira vez uma empresa (a alemã Bayer) pretende comercializar arroz transgénico na União Europeia. Até aqui as plantas transgénicas estavam praticamente limitadas às rações animais. Mas agora a engenharia genética vai chegar directamente ao nosso prato. Faça o que mais de centenas pessoas até agora já fizeram e escreva uma carta ao ministro.
1. Informe-se
2. Passe à acção!
3. Divulgue!
1º passo: Informe-se!
SABIA QUE…
… o arroz é o alimento mais importante do mundo? Mais de metade da população mundial come arroz todos os dias. E, de entre os europeus, os portugueses são os maiores consumidores de arroz: cada um de nós come em média cerca de 17 quilos por ano!
… a empresa Bayer pretende que a União Europeia aprove em 2010 a importação e consumo do arroz LL62, um arroz transgénico que é muito diferente do arroz convencional tanto em termos de vitaminas (B5 e E), como em cálcio, ferro e ácidos gordos?
… o arroz transgénico LL62, da empresa Bayer, foi manipulado para se tornar resistente a grandes doses do herbicida glufosinato, também da Bayer? Isso significa que cada bago de arroz transgénico vai ter mais resíduos desse poluente do que qualquer outro tipo de arroz – e o glufosinato foi avaliado como sendo de «alto risco» para o ser humano e outros mamíferos.
… na verdade, esse herbicida glufosinato é tão tóxico que já foi decidida a sua proibição na União Europeia a partir de 2017? Se a União Europeia aprovar o arroz transgénico é como estar a dizer: «Não permitimos cá este herbicida, mas não queremos saber se abrimos as portas para este arroz ser produzido noutros países que assim vão ficar poluídos. Também não nos interessa se o glufosinato, apesar de proibido, acaba por voltar a entrar na nossa cadeia alimentar através do arroz que importarmos.»
… os resíduos do herbicida não desaparecem quando se coze o arroz?
… a entrada do arroz transgénico na Europa, segundo documentos da própria empresa Bayer, vai levar à contaminação dos campos de cultivo de arroz normal?
… a Bayer não é de confiança? Nos Estados Unidos em 2006 uma das suas variedades de arroz transgénico, apenas autorizado para testes experimentais, contaminou extensas áreas de arroz agulha e o resultado foi um prejuízo superior a 1,2 mil milhões de dólares para toda a indústria arrozeira daquele país. E a Bayer, o que fez? Descartou-se de todas as responsabilidades afirmando simplesmente em tribunal que esse acidente tinha sido «um acto de Deus»!
… esta é uma decisão sem retorno? Não existe cultivo comercial de arroz transgénico em país algum do mundo. A Bayer quer forçar a União Europeia a aprovar a importação do arroz LL62 de modo a depois começar o cultivo em países com legislação mais frágil. A consequências será a contaminação das variedades de arroz um pouco por todo o mundo. E finalmente a União Europeia ver-se-á obrigada a autorizar o cultivo transgénico também por cá, porque – tal como já acontece com outras espécies – as variedades normais de arroz terão ficado irremediavelmente comprometidas.
… nada está perdido? Ainda estão pela frente duas votações em Bruxelas, uma a nível de comité regulador e outra no Conselho de Agricultura, que ainda não têm data marcada. Portugal tem 12 votos e são necessários 91 votos contra para bloquear esta aprovação. Para a chumbar definitivamente é preciso reunir 255 votos (existe um total de 345 votos no Conselho). Se Portugal se abstiver é como se estivesse a votar a favor – só um voto contra é que interessa! Por isso vale a pena mostrar ao ministro de que lado temos de nos colocar, porque a nossa posição pode fazer a diferença na balança europeia.
2º passo: Passe à acção!
ESCREVA ao Ministro da Agricultura e diga-lhe para votar contra qualquer autorização do arroz transgénico LL62. Os contactos são estes:
Morada: Ministério da Agricultura, Praça do Comércio, 1149-010 LISBOA
Email: gabministro@madrp.gov.pt
Fax: 213 234 604
Pode usar o texto abaixo, ou modificá-lo como entender. Por favor envie-nos cópia do email, carta ou fax para info@stopogm.net
EXEMPLO DE CARTA
Exmo Sr Ministro da Agricultura,
Venho por este meio expressar a minha total oposição à aprovação do arroz transgénico LL62 da Bayer e solicitar que vote contra esse arroz em todas as circunstâncias ao seu alcance. Se fosse aprovado, o arroz LL62 seria o primeiro transgénico em circulação na União Europeia dirigido directamente ao consumo humano. Tornar-se-ia parte da alimentação de todos: pessoas saudáveis e doentes, crianças e adultos, grávidas e idosos. Mesmo que no supermercado – se a rotulagem estivesse a ser cumprida! – fosse possível evitar comprar esse arroz, já não haveria nenhuma escolha em cantinas ou restaurantes. E, com o tempo, a contaminação tornaria cada vez mais difícil produzir e manter arroz normal, livre da presença transgénica. O arroz não transgénico tornar-se-ia uma raridade cara, só para as elites que apreciam o gourmet e o pudessem pagar.
Portugal é o terceiro maior produtor de arroz da União Europeia, e os portugueses comem, por ano, mais arroz do que qualquer outro europeu. Se o arroz transgénico da Bayer for aprovado para o mercado europeu, seremos dos mais afectados. É pois a nossa saúde, economia e cultura que estão em causa.
Senhor Ministro: não há ninguém em Portugal a pedir arroz transgénico – nem a indústria, nem os consumidores, nem os agricultores. Qualquer voto português a favor, ou mesmo uma abstenção, representaria uma vénia a interesses que não são os nossos. Para protecção dos consumidores e do arroz cultivado em Portugal apelo a que o governo assuma as suas responsabilidades e afirme publicamente que fará tudo ao seu alcance para evitar este atentado à nossa alimentação e gastronomia.
Com os melhores cumprimentos,
NOME:
BI:
[ASSINAR COM NOME COMPLETO E INDICAR O NÚMERO DO BILHETE DE IDENTIDADE]
3º passo: Divulgue!
Envie aos seus amigos, familiares ou conhecidos a indicação para vir a esta página ou mande-lhes a informação de modo a que também possam escrever ao nosso ministro. Também é importante que fiquem a saber que todos os pedidos/protestos ao ministro devem ser enviados com cópia para a Plataforma Transgénicos Fora (info@stopogm.net) para que possamos fazer uma contagem aproximada.
NOTA: À medida que mais dados forem ficando disponíveis iremos disponibilizá-los nesta página. (Actualizado a Maio de 2010)
Uma campanha de: www.stopogm.net
In Campo Aberto
www.campoaberto.pt/2010/07/12/arroz-transgenico-bayer
Pela primeira vez uma empresa (a alemã Bayer) pretende comercializar arroz transgénico na União Europeia. Até aqui as plantas transgénicas estavam praticamente limitadas às rações animais. Mas agora a engenharia genética vai chegar directamente ao nosso prato. Faça o que mais de centenas pessoas até agora já fizeram e escreva uma carta ao ministro.
1. Informe-se
2. Passe à acção!
3. Divulgue!
1º passo: Informe-se!
SABIA QUE…
… o arroz é o alimento mais importante do mundo? Mais de metade da população mundial come arroz todos os dias. E, de entre os europeus, os portugueses são os maiores consumidores de arroz: cada um de nós come em média cerca de 17 quilos por ano!
… a empresa Bayer pretende que a União Europeia aprove em 2010 a importação e consumo do arroz LL62, um arroz transgénico que é muito diferente do arroz convencional tanto em termos de vitaminas (B5 e E), como em cálcio, ferro e ácidos gordos?
… o arroz transgénico LL62, da empresa Bayer, foi manipulado para se tornar resistente a grandes doses do herbicida glufosinato, também da Bayer? Isso significa que cada bago de arroz transgénico vai ter mais resíduos desse poluente do que qualquer outro tipo de arroz – e o glufosinato foi avaliado como sendo de «alto risco» para o ser humano e outros mamíferos.
… na verdade, esse herbicida glufosinato é tão tóxico que já foi decidida a sua proibição na União Europeia a partir de 2017? Se a União Europeia aprovar o arroz transgénico é como estar a dizer: «Não permitimos cá este herbicida, mas não queremos saber se abrimos as portas para este arroz ser produzido noutros países que assim vão ficar poluídos. Também não nos interessa se o glufosinato, apesar de proibido, acaba por voltar a entrar na nossa cadeia alimentar através do arroz que importarmos.»
… os resíduos do herbicida não desaparecem quando se coze o arroz?
… a entrada do arroz transgénico na Europa, segundo documentos da própria empresa Bayer, vai levar à contaminação dos campos de cultivo de arroz normal?
… a Bayer não é de confiança? Nos Estados Unidos em 2006 uma das suas variedades de arroz transgénico, apenas autorizado para testes experimentais, contaminou extensas áreas de arroz agulha e o resultado foi um prejuízo superior a 1,2 mil milhões de dólares para toda a indústria arrozeira daquele país. E a Bayer, o que fez? Descartou-se de todas as responsabilidades afirmando simplesmente em tribunal que esse acidente tinha sido «um acto de Deus»!
… esta é uma decisão sem retorno? Não existe cultivo comercial de arroz transgénico em país algum do mundo. A Bayer quer forçar a União Europeia a aprovar a importação do arroz LL62 de modo a depois começar o cultivo em países com legislação mais frágil. A consequências será a contaminação das variedades de arroz um pouco por todo o mundo. E finalmente a União Europeia ver-se-á obrigada a autorizar o cultivo transgénico também por cá, porque – tal como já acontece com outras espécies – as variedades normais de arroz terão ficado irremediavelmente comprometidas.
… nada está perdido? Ainda estão pela frente duas votações em Bruxelas, uma a nível de comité regulador e outra no Conselho de Agricultura, que ainda não têm data marcada. Portugal tem 12 votos e são necessários 91 votos contra para bloquear esta aprovação. Para a chumbar definitivamente é preciso reunir 255 votos (existe um total de 345 votos no Conselho). Se Portugal se abstiver é como se estivesse a votar a favor – só um voto contra é que interessa! Por isso vale a pena mostrar ao ministro de que lado temos de nos colocar, porque a nossa posição pode fazer a diferença na balança europeia.
2º passo: Passe à acção!
ESCREVA ao Ministro da Agricultura e diga-lhe para votar contra qualquer autorização do arroz transgénico LL62. Os contactos são estes:
Morada: Ministério da Agricultura, Praça do Comércio, 1149-010 LISBOA
Email: gabministro@madrp.gov.pt
Fax: 213 234 604
Pode usar o texto abaixo, ou modificá-lo como entender. Por favor envie-nos cópia do email, carta ou fax para info@stopogm.net
EXEMPLO DE CARTA
Exmo Sr Ministro da Agricultura,
Venho por este meio expressar a minha total oposição à aprovação do arroz transgénico LL62 da Bayer e solicitar que vote contra esse arroz em todas as circunstâncias ao seu alcance. Se fosse aprovado, o arroz LL62 seria o primeiro transgénico em circulação na União Europeia dirigido directamente ao consumo humano. Tornar-se-ia parte da alimentação de todos: pessoas saudáveis e doentes, crianças e adultos, grávidas e idosos. Mesmo que no supermercado – se a rotulagem estivesse a ser cumprida! – fosse possível evitar comprar esse arroz, já não haveria nenhuma escolha em cantinas ou restaurantes. E, com o tempo, a contaminação tornaria cada vez mais difícil produzir e manter arroz normal, livre da presença transgénica. O arroz não transgénico tornar-se-ia uma raridade cara, só para as elites que apreciam o gourmet e o pudessem pagar.
Portugal é o terceiro maior produtor de arroz da União Europeia, e os portugueses comem, por ano, mais arroz do que qualquer outro europeu. Se o arroz transgénico da Bayer for aprovado para o mercado europeu, seremos dos mais afectados. É pois a nossa saúde, economia e cultura que estão em causa.
Senhor Ministro: não há ninguém em Portugal a pedir arroz transgénico – nem a indústria, nem os consumidores, nem os agricultores. Qualquer voto português a favor, ou mesmo uma abstenção, representaria uma vénia a interesses que não são os nossos. Para protecção dos consumidores e do arroz cultivado em Portugal apelo a que o governo assuma as suas responsabilidades e afirme publicamente que fará tudo ao seu alcance para evitar este atentado à nossa alimentação e gastronomia.
Com os melhores cumprimentos,
NOME:
BI:
[ASSINAR COM NOME COMPLETO E INDICAR O NÚMERO DO BILHETE DE IDENTIDADE]
3º passo: Divulgue!
Envie aos seus amigos, familiares ou conhecidos a indicação para vir a esta página ou mande-lhes a informação de modo a que também possam escrever ao nosso ministro. Também é importante que fiquem a saber que todos os pedidos/protestos ao ministro devem ser enviados com cópia para a Plataforma Transgénicos Fora (info@stopogm.net) para que possamos fazer uma contagem aproximada.
NOTA: À medida que mais dados forem ficando disponíveis iremos disponibilizá-los nesta página. (Actualizado a Maio de 2010)
Uma campanha de: www.stopogm.net
In Campo Aberto
domingo, 18 de julho de 2010
As imagens da semana
Fomos ver a Exposição Fotográfica "Terra de Linces" inaugurada no dia 22 Maio (Dia Internacional da Biodiversidade) e com término a 22 Julho passado. Estava exposta no exterior, em grandes telas fotográficas distribuídas pelo Jardim Botânico Tropical (ou dito do Ultramar - Belém. Entrada 2 euros, dos 12 aos 18 anos e maiores de 65 anos: 1,00 €), e outra parte disposta nas salas do Palácio dos Condes da Calheta, no topo do Jardim.
O referido Jardim é um óasis maravilhoso, com alguma incúria por parte de quem o dirige/mantém, e que preserva um precioso legado vegetal, arbóreo e patrimonial que merece a nossa visita e atenção.
Ocupa uma área de cerca de 7 hectares e foi criado a 5 Janeiro de 1906 por Decreto Régio, no contexto da organização dos serviços agrícolas coloniais e do Ensino Agronómico Colonial no Instituto de Agronomia e de Veterinária, tendo-se denominado então Jardim Colonial.
Esta situação manteve-se até 1944, data em que o Jardim Colonial se funde com o Museu Agrícola Colonial para formar o Jardim e Museu Agrícola Colonial. Assim, o Jardim deixa de estar sob a dependência pedagógica do Instituto Superior de Agronomia e o seu Director deixa de ser um docente deste Instituto. A designação evoluiu em 1951 para Jardim e Museu Agrícola do Ultramar, passando a integrar-se em 1974 na Junta de Investigações do Ultramar, hoje Instituto de Investigação Científica Tropical. Em 1983 o Jardim adopta a designação actual de Jardim-Museu Agrícola Tropical (JMAT).
Inicialmente instalado nas Estufas do Conde de Farrôbo e respectivos terrenos anexos, o Jardim foi transferido em 1912 para a “Cêrca do Palácio de Belém”, onde ainda hoje se encontra.
Em 1983, o Jardim Museu Agrícola Tropical (JMAT), uma das unidades funcionais do IICT, vê as suas competências estabelecidas, referindo-se, de entre elas: “desenvolver e assegurar a manutenção de colecções de plantas vivas das zonas tropicais e subtropicais, ao ar livre ou em ambiente confinado, com classificação e catalogação actualizadas, que constituem material de estudo e ensino”.
Actualmente os objectivos do Jardim Botânico Tropical, designação recentemente atribuída, perspectivam-se em três vertentes: a de "montra" das actividades do IICT, a de "palco" de exposições e outros eventos capazes de atrair o público e de aumentar a sua visibilidade e a de “pólo científico".
As actividades existem, a Liga dos Amigos tenta dinamizar o espaço e o Voluntariado parece ser uma mais valia. Mas, tal como muitos dos jardins de Lisboa, a protecção desse espaço necessita de maior esforço.
Visite, participe e divulgue, preservar o nosso património depende de todos nós!
Boa semana.
Fomos ver a Exposição Fotográfica "Terra de Linces" inaugurada no dia 22 Maio (Dia Internacional da Biodiversidade) e com término a 22 Julho passado. Estava exposta no exterior, em grandes telas fotográficas distribuídas pelo Jardim Botânico Tropical (ou dito do Ultramar - Belém. Entrada 2 euros, dos 12 aos 18 anos e maiores de 65 anos: 1,00 €), e outra parte disposta nas salas do Palácio dos Condes da Calheta, no topo do Jardim.
O referido Jardim é um óasis maravilhoso, com alguma incúria por parte de quem o dirige/mantém, e que preserva um precioso legado vegetal, arbóreo e patrimonial que merece a nossa visita e atenção.
Ocupa uma área de cerca de 7 hectares e foi criado a 5 Janeiro de 1906 por Decreto Régio, no contexto da organização dos serviços agrícolas coloniais e do Ensino Agronómico Colonial no Instituto de Agronomia e de Veterinária, tendo-se denominado então Jardim Colonial.
Esta situação manteve-se até 1944, data em que o Jardim Colonial se funde com o Museu Agrícola Colonial para formar o Jardim e Museu Agrícola Colonial. Assim, o Jardim deixa de estar sob a dependência pedagógica do Instituto Superior de Agronomia e o seu Director deixa de ser um docente deste Instituto. A designação evoluiu em 1951 para Jardim e Museu Agrícola do Ultramar, passando a integrar-se em 1974 na Junta de Investigações do Ultramar, hoje Instituto de Investigação Científica Tropical. Em 1983 o Jardim adopta a designação actual de Jardim-Museu Agrícola Tropical (JMAT).
Inicialmente instalado nas Estufas do Conde de Farrôbo e respectivos terrenos anexos, o Jardim foi transferido em 1912 para a “Cêrca do Palácio de Belém”, onde ainda hoje se encontra.
Em 1983, o Jardim Museu Agrícola Tropical (JMAT), uma das unidades funcionais do IICT, vê as suas competências estabelecidas, referindo-se, de entre elas: “desenvolver e assegurar a manutenção de colecções de plantas vivas das zonas tropicais e subtropicais, ao ar livre ou em ambiente confinado, com classificação e catalogação actualizadas, que constituem material de estudo e ensino”.
Actualmente os objectivos do Jardim Botânico Tropical, designação recentemente atribuída, perspectivam-se em três vertentes: a de "montra" das actividades do IICT, a de "palco" de exposições e outros eventos capazes de atrair o público e de aumentar a sua visibilidade e a de “pólo científico".
As actividades existem, a Liga dos Amigos tenta dinamizar o espaço e o Voluntariado parece ser uma mais valia. Mas, tal como muitos dos jardins de Lisboa, a protecção desse espaço necessita de maior esforço.
Visite, participe e divulgue, preservar o nosso património depende de todos nós!
Boa semana.
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