As surpresas da semana
1 - Primeira vacina contra cancro do pulmão. Investigadores cubanos anunciam a primeira vacina terapêutica contra o cancro do pulmão no mundo. O fármaco, chamado de CimaVax EGF, já foi administrado a mais de mil pacientes, segundo anunciou esta semana o jornal oficial «Trabajadores».
2 - Consumir apenas mel biológico.
3 - Passatempo: a Toshiba tem um passatempo para ganhar um portátil Toshiba mini NB520. Participa porque todos os dias há prémios diários.
4 - A experimentar: Cascas de laranja cristalizadas com chocolate negro (Orangettes).
5 - Tem saudades dos bancos da escola? Dos quadros em ardósia, do livro de ponto e da tabuada? Gostava de voltar a comer na cantina e pagar (apenas) o que lhe apetece? O Hotel da Estrela, a mais recente unidade do Grupo Lágrimas, dá-lhe essa possibilidade.
6 - Passatempo: a ACTIVA e a ORO VIVO têm para oferecer 3 colares da sua nova colecção, no valor unitário de 85 euros.
7 - Biografia: Karol Wojtyla, o homem que veio de longe.
8 - Parceria Quercus Moviflor: Torne-se fã no Facebook e ajude o projecto Criar Bosques. A Moviflor e a Quercus associaram-se para tornar Portugal mais verde: por cada fã da página da Moviflor no Facebook, será plantado 1m² de floresta autóctone. Junte-se a esta causa e convide os seus amigos a participarem!
9 - Passatempo: Declare-se e ganhe um fim-de-semana no Suites Alba Resort & Spa! Enviar a resposta até às 23h59 (hora do Continente) de dia 30 de Janeiro de 2011.
10 - Nos Estados Unidos foi lançada mais uma edição especial de selos. Desta vez a homenagem calhou à conhecida companhia cinematográfica dedicada à animação, Pixar. Já este ano, a partir de 19 de Agosto, estarão disponíveis naquele país, uma série de selos com imagens dos filmes Carros, Ratatouille, Wall-E, Up e Toy Story 3. Os selos serão vendidos em packs de quatro unidades de cada um dos filmes animados. Um verdadeiro mimo para os coleccionadores!
11 - Com a ajuda do queijo Limiano, escreve a tua história e partilha com os teus familiares e amigos.
12 - A Associação Portuguesa dos Nutricionistas alerta para a propaganda enganosa existente no mercado da formação e educação na área da Nutrição.
13 - Passatempo: se a tua licitação for a mais baixa e única ganhas um Blackberry Curve 8520 oferecido pela Phone House. A licitação é só um número, e não é a dinheiro, apenas um palpite (participa até 31 Janeiro 2011).
14 - Grupo Anti-Arboricida: O grupo Anti-Arboricida foi criado por voluntários do Núcleo Regional do Porto da Quercus, em sequência dos crescentes abates de árvores a que se tem assistido, em zonas urbanas. Tendo como principal objectivo agilizar a reacção do Núcleo do Porto aos eventuais abates de árvores, o Grupo Anti-Arboricida pretende também sensibilizar a população e as autoridades do Distrito do Porto para esta temática.
15 - Morcegos órfãos são resgatados por veterinários após enchente na Austrália.
16 - Os sacos de plástico serão banidos das lojas e supermercados italianos a partir de 1 de Janeiro, uma medida pioneira num país que consome um quarto dos cem mil milhões de sacos gastos anualmente na Europa.
17 - Passatempo saber viver/SIGG: ganhe garrafas ecológicas Love Affair e tenha um Dia dos Namorados bem mais hidratado (participa até 3 de Fevereiro 2011).
18 - Bolsa do Voluntariado com 1500 novos membros num mês.
19 - Almofada com estrelas. A bonita almofada que lhe sugerimos é bordada com estrelas para acrescentar luxo e glamour a uma divisão. As linhas metalizadas permitir-lhe-ão adicionar brilho e luz a uma divisão sombria de forma instantânea, fazendo com que este modelo seja fabuloso para actualizar a sua decoração.
20 - Passatempo: o Portal Aventuras tem para oferecer um relógio TIMEX Ironman 42 Lap Dual Tech (participa até 7 Fevereiro 2011).
sábado, 15 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
WWF cria novo formato de ficheiros para lutar contra a desflorestação
O WWF é um pdf que não pode ser impresso, o que elimina a o consumo de papel e, consequentemente, salva árvores. O lema é “Save as WWF, save a tree” ou seja, “Grave como WWF, salve uma árvore”.
No âmbito do seu programa para reduzir a pressão sobre as florestas a nível global através da redução do consumo de papel, a WWF acaba de criar um novo formato de ficheiros.
O “WWF” é um pdf que não pode ser impresso pelo que, ao não consumir papel, evita o abate e inúmeras árvores. O lema da nova campanha da WWF é “Save as WWF, save a tree” ou seja, “Grave como WWF, salve uma árvore”.
Este formato inovador foi lançado recentemente pela WWF Alemanha, a agência de publicidade Jung com Matt e a Dederichs Reinecke & Partner, e a versão para Mac encontra-se acessível em www.saveaswwf.com, estando a versão para Windows prevista para breve.
in Naturlink
O WWF é um pdf que não pode ser impresso, o que elimina a o consumo de papel e, consequentemente, salva árvores. O lema é “Save as WWF, save a tree” ou seja, “Grave como WWF, salve uma árvore”.
No âmbito do seu programa para reduzir a pressão sobre as florestas a nível global através da redução do consumo de papel, a WWF acaba de criar um novo formato de ficheiros.
O “WWF” é um pdf que não pode ser impresso pelo que, ao não consumir papel, evita o abate e inúmeras árvores. O lema da nova campanha da WWF é “Save as WWF, save a tree” ou seja, “Grave como WWF, salve uma árvore”.
Este formato inovador foi lançado recentemente pela WWF Alemanha, a agência de publicidade Jung com Matt e a Dederichs Reinecke & Partner, e a versão para Mac encontra-se acessível em www.saveaswwf.com, estando a versão para Windows prevista para breve.
in Naturlink
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
E o direito à preguiça?
Crónica de Vítor Belanciano
Na edição do PÚBLICO, Vítor Belanciano, na sua Crónica Mista, dedicou-se à preguiça - no sentido em que, a partir de leituras de Alain de Botton, aborda a necessidade de sabermos parar de trabalhar de vez em quando. Aliás, "o historiador holandês Johan Huizinga defende que uma vida produtiva só é possível com muitos momentos de improdutividade". Eis o direito à preguiça.
As pessoas trabalham mais hoje do que alguma vez aconteceu.
Di-lo o filósofo suíço radicado em Inglaterra Alain de Botton, que teve a sorte que muitos de nós desejariam - é herdeiro de uma grande fortuna familiar -, mas que, por um daqueles arbítrios que apenas os milionários se podem permitir, decidiu prescindir dela e viver apenas dos seus ganhos como escritor.
Temos a sensação que vivemos na era do lazer, das férias, das viagens por prazer, mas é capaz de não ser assim. Trabalhamos de mais, diz ele. Na Idade Média, a maior parte das pessoas trabalhava até ganhar o dinheiro que precisava para sobreviver e depois parava para desfrutar do que conseguira. Só voltava a trabalhar quando o dinheiro acabava. Na era industrial, as pessoas começaram a cumprir as jornadas regulares de trabalho.
Hoje vivemos obcecados em ter uma vida produtiva. Trabalhar muito. Trabalhar incessantemente. Todos conhecemos alguém que fica com inquietações ao domingo à tarde com saudades do escritório. Ou quem invente desculpas para não tirar férias. Não é por acaso que nas férias aumentam as separações entre casais, os conflitos entre pais e filhos tendem a agudizar-se e os níveis de ansiedade para quem está habituado à rotina sobem imenso.
É difícil aceitar a preguiça. Aquela que é desejada, permitida, feliz. Porque também a há desgraçada, nascida da revolta, quando nos obrigam a algo que não desejamos. Falo daquela que irrompe, depois de um momento de satisfação, cumprido com um bom repasto ou de uma conversa agradável. É aí que, consolado, sem nenhum desejo para ser realizado, o corpo e a mente se entregam ao repouso, reconciliando-se com o mundo.
É do senso comum ouvir dizer-se que os portugueses trabalham pouco. Tenho dúvidas. Não sabem é, na maior parte das vezes, optimizar de forma qualitativa o seu tempo de trabalho. O historiador holandês Johan Huizinga defende que uma vida produtiva só é possível com muitos momentos de improdutividade. Ao homem da produção, do consumo e do trabalho contrapõe o homem do jogo, do lúdico, da festa. Para ele, o homem trabalha apenas porque deixou de saber desfrutar.
Ou seja, não sabe o que fazer com o ócio. Com o trabalho não. Vive-o como obrigação. Necessidade. Forma de disciplina. Paixão, para quem gosta muito do que faz. Forma de felicidade. Uma maneira de se manter entretido e de afastar a ideia de morte. Seja o que for, o trabalho identifica. Somos o que fazemos. É por isso que é tão difícil estar no desemprego. Não é apenas o dinheiro. É também a identidade de cada um que se joga. Fora do mercado de trabalho é como se não se existisse.
Estranha sociedade esta em que uma parte está desesperada, por excesso de trabalho, e a outra por não ter emprego. Uma sociedade onde se fala do esbanjamento de recursos naturais, como o petróleo e a água, e onde se esquece o desperdício do recurso mais precioso, o ser humano, com direito ao trabalho e à preguiça, porque o tempo é o principal recurso não renovável.
Vítor Belanciano
in Fugas
Crónica de Vítor Belanciano
Na edição do PÚBLICO, Vítor Belanciano, na sua Crónica Mista, dedicou-se à preguiça - no sentido em que, a partir de leituras de Alain de Botton, aborda a necessidade de sabermos parar de trabalhar de vez em quando. Aliás, "o historiador holandês Johan Huizinga defende que uma vida produtiva só é possível com muitos momentos de improdutividade". Eis o direito à preguiça.
As pessoas trabalham mais hoje do que alguma vez aconteceu.
Di-lo o filósofo suíço radicado em Inglaterra Alain de Botton, que teve a sorte que muitos de nós desejariam - é herdeiro de uma grande fortuna familiar -, mas que, por um daqueles arbítrios que apenas os milionários se podem permitir, decidiu prescindir dela e viver apenas dos seus ganhos como escritor.
Temos a sensação que vivemos na era do lazer, das férias, das viagens por prazer, mas é capaz de não ser assim. Trabalhamos de mais, diz ele. Na Idade Média, a maior parte das pessoas trabalhava até ganhar o dinheiro que precisava para sobreviver e depois parava para desfrutar do que conseguira. Só voltava a trabalhar quando o dinheiro acabava. Na era industrial, as pessoas começaram a cumprir as jornadas regulares de trabalho.
Hoje vivemos obcecados em ter uma vida produtiva. Trabalhar muito. Trabalhar incessantemente. Todos conhecemos alguém que fica com inquietações ao domingo à tarde com saudades do escritório. Ou quem invente desculpas para não tirar férias. Não é por acaso que nas férias aumentam as separações entre casais, os conflitos entre pais e filhos tendem a agudizar-se e os níveis de ansiedade para quem está habituado à rotina sobem imenso.
É difícil aceitar a preguiça. Aquela que é desejada, permitida, feliz. Porque também a há desgraçada, nascida da revolta, quando nos obrigam a algo que não desejamos. Falo daquela que irrompe, depois de um momento de satisfação, cumprido com um bom repasto ou de uma conversa agradável. É aí que, consolado, sem nenhum desejo para ser realizado, o corpo e a mente se entregam ao repouso, reconciliando-se com o mundo.
É do senso comum ouvir dizer-se que os portugueses trabalham pouco. Tenho dúvidas. Não sabem é, na maior parte das vezes, optimizar de forma qualitativa o seu tempo de trabalho. O historiador holandês Johan Huizinga defende que uma vida produtiva só é possível com muitos momentos de improdutividade. Ao homem da produção, do consumo e do trabalho contrapõe o homem do jogo, do lúdico, da festa. Para ele, o homem trabalha apenas porque deixou de saber desfrutar.
Ou seja, não sabe o que fazer com o ócio. Com o trabalho não. Vive-o como obrigação. Necessidade. Forma de disciplina. Paixão, para quem gosta muito do que faz. Forma de felicidade. Uma maneira de se manter entretido e de afastar a ideia de morte. Seja o que for, o trabalho identifica. Somos o que fazemos. É por isso que é tão difícil estar no desemprego. Não é apenas o dinheiro. É também a identidade de cada um que se joga. Fora do mercado de trabalho é como se não se existisse.
Estranha sociedade esta em que uma parte está desesperada, por excesso de trabalho, e a outra por não ter emprego. Uma sociedade onde se fala do esbanjamento de recursos naturais, como o petróleo e a água, e onde se esquece o desperdício do recurso mais precioso, o ser humano, com direito ao trabalho e à preguiça, porque o tempo é o principal recurso não renovável.
Vítor Belanciano
in Fugas
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Quadros com Folhas
É preciso:
- folhas de papel branco;
- esponja (uma para cada cor - ou lavar entre as várias utilizações);
- tintas de várias cores em pratos rasos;
- uma cartolina grande;
- folhas de árvore e de arbustos lisas, de formas diferentes, recolhidas da Natureza.
4 - No final escreve o teu nome ao lado dos desenhos que fizeste.
Diverte-te!
in Júnior
É preciso:
- folhas de papel branco;
- esponja (uma para cada cor - ou lavar entre as várias utilizações);
- tintas de várias cores em pratos rasos;
- uma cartolina grande;
- folhas de árvore e de arbustos lisas, de formas diferentes, recolhidas da Natureza.
Como fazer:
1 - Coloca uma folha de árvore em cima da folha de papel branca. Segura-a com os dedos.
2 - Com a outra mão, molha ligeiramente a esponja na tinta da cor preferida e pressiona à volta da folha.
3 - Recorta a folha de papel deixando uma margem branca e cola-a na cartolina grande.
4 - No final escreve o teu nome ao lado dos desenhos que fizeste.
in Júnior
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Letras
Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.
Sérgio Jockyman
in As Tormentas
Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.
Sérgio Jockyman
in As Tormentas
AMO PORTUGAL – Associação Mãos à Obra Portugal
Organização não governamental de ambiente
Instituição sem fins lucrativos
www.AMOPortugal.org
clique na imagem para ampliar
Organização não governamental de ambiente
Instituição sem fins lucrativos
www.AMOPortugal.org
clique na imagem para ampliarsegunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Sessão/Debate
2011, Ano Internacional das Florestas. Porquê e para quê?
Com o Eng.º Louro Alves (Presidente da SETA)
15 Janeiro 2011, 15h
Casa da Cultura de Santa Iria da Azóia
ADAL – Associação de Defesa do Ambiente de Loures
www.adaloures.org
2011, Ano Internacional das Florestas. Porquê e para quê?
Com o Eng.º Louro Alves (Presidente da SETA)
15 Janeiro 2011, 15h
Casa da Cultura de Santa Iria da Azóia
ADAL – Associação de Defesa do Ambiente de Loures
www.adaloures.org
clique na imagem para ampliar2011 foi declarado pelas Nações Unidas Ano Internacional das Florestas.
É uma oportunidade para alertar a consciência pública para os problemas que afectam em geral as florestas no mundo (em Portugal particularmente a nativa ou autóctone) e os que dela dependem.
in ADAL
domingo, 9 de janeiro de 2011
As imagens da semana
Eu não voltarei. E a noite
morna, serena, calada,
adormecerá tudo, sob
sua lua solitária.
Meu corpo estará ausente,
e pela janela alta
entrará a brisa fresca
a perguntar por minha alma.
Ignoro se alguém me aguarda
de ausência tão prolongada,
ou beija a minha lembrança
entre carícias e lágrimas.
Mas haverá estrelas, flores
e suspiros e esperanças,
e amor nas alamedas,
sob a sombra das ramagens.
E tocará esse piano
como nesta noite plácida
não havendo quem o escute,
a pensar, nesta varanda.
Juan Ramón Jimenez
Eu não voltarei. E a noitemorna, serena, calada,
adormecerá tudo, sob
sua lua solitária.
Meu corpo estará ausente,
e pela janela alta
entrará a brisa fresca
a perguntar por minha alma.
Ignoro se alguém me aguarda
de ausência tão prolongada,
ou beija a minha lembrança
entre carícias e lágrimas.
Mas haverá estrelas, flores
e suspiros e esperanças,
e amor nas alamedas,
sob a sombra das ramagens.
E tocará esse piano
como nesta noite plácida
não havendo quem o escute,
a pensar, nesta varanda.
Juan Ramón Jimenez
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