1 - Uma Grande Árvore Para um Dia Especial
2 - Listagem das mais recentes árvores classificadas em território continental
3 - Passatempo: os hotéis M'AR De AR e a Hertz oferecem-lhe um fim-de-semana de sonho! Para ganhar, basta escrever uma frase no mural da página Facebook dos M'AR De AR e ser uma das mais votadas (participa até 30 Março 2012).
4 - O restauro dos seis órgãos da Basílica de Mafra foi distinguido com o galardão Europa Nostra 2012 relativo à categoria “Conservação”, no âmbito dos Prémios da União Europeia para a Herança Cultural. O júri foi sensível à reabilitação de um «conjunto único de majestosos órgãos» confiada ao organeiro Dinarte Machado, especialista que foi «acompanhado de perto por um comité científico». Os instrumentos são «únicos, não só devido ao seu número» mas também «porque foram construídos simultaneamente e originalmente concebidos para tocar em conjunto». A distinção “Europa Nostra” na categoria “Conservação” foi atribuída a 15 edificados, entre os quais o complexo da Sinagoga Portuguesa de Amesterdão, na Holanda.
5 - Enorme rampa de lançamento de barcos do séc. XVI foi descoberta debaixo da Praça D. Luís, juntamente com vestígios de estruturas de séculos posteriores.
6 - Passatempo saber viver/LEGO Star Wars: ganhe 20 jogos Star Wars Droid Escape (participa até 1 de Abril 2012).
7 - Sete crias de lince-ibérico, uma das espécies-símbolo da luta contra a extinção de animais, nasceram no início de Março no Centro de Reprodução de Lince-ibérico em Silves. Uma acabou por morrer e as outras seis estão bem de saúde.
8 - A Suíça juntou-se à Noruega, Luxemburgo, Eslovénia e Chipre na proibição de golfinhos em cativeiro, avançou a semana passada o site Marine Science Today. A decisão surge após a morte de dois golfinhos, que viviam num parque temático do país, e que morreram devido a excesso de antibióticos.
9 - Passatempo: a Mattel Portugal tem um passatempo onde a vencedora ganha um conjunto de bonecas Barbie (1 Boneca Barbie Designer de Moda, 2 Barbie Designer de Moda Recargas e 1 Designer Quero ser Estilista) e tem a oportunidade de ir ao atelier da Lanidor e ver a sua criação ser feita por um estilista da marca (participa até 30 Abril 2012).
10 - Tim Burton quase de volta! (Vídeo)
11 - Bento XVI no México: o segundo dia
12 - Passatempo: a Dunlop Portugal oferece Kit's exclusivos Dunlop recheados de brindes promocionais de edição limitada (participa até 31 Março 2012).
13 - Uma Mão Cheia de Ideias Frescas
14 - Tal como os humanos, as abelhas têm personalidade
15 - Folheto de descontos na Portugália para imprimir e usar, até 30 Junho 2012 (tem para as Cervejarias e para os Balcões).
16 - Os homens portugueses estão entre os mais bonitos do mundo de acordo com a revista Travelers Digest. Uma lista publicada este mês coloca Lisboa no top das cidades com homens mais bem-parecidos, estatuto que partilha com Buenos Aires, Amesterdão, Nova Iorque e Estocolmo, a grande vencedora.
17 - A Fonte Monumental da Alameda Dom Afonso Henriques, em Lisboa, parada desde 2007, está a ser reabilitada: a obra na fonte luminosa vai permitir "retomar os jogos de água" e "abrir o edifício ao público", devendo estar terminada até Agosto.
18 - Passatempo: a Nestlé oferece embalagens de Nescafé Galão e 2 Máquinas de Fazer Pão (participa até 30 Março 2012).
19 - Mais de 10 mil candidatos concorreram às 300 vagas para o curso de agente da PSP, número recorde dos últimos anos, disse hoje à agência Lusa fonte daquela força de segurança.
20 - Seniores de Lisboa pouco saem de casa e as visitas escasseiam
"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão
sábado, 24 de março de 2012
As surpresas da semana
sexta-feira, 23 de março de 2012
NAE (No Animal Exploitation) - Empresa de Calçado Portuguesa
http://www.nae-vegan.com
O nome tem o cunho de um lema: NAE. No Animal Exploitation (Não à Exploração Animal) é o seu significado, integralmente levado a cabo por esta empresa portuguesa de calçado vegan, sediada em Algés que oferece os seus serviços on-line. Sapatos em materiais tão diversos quanto as microfibras, a cortiça e até pneus reciclados. A imaginação e o conforto como limite complementam um princípio fundamental – nenhuma componente de origem animal.
Ciência Hoje - Como surgiu a ideia para o nascimento desta empresa de calçado? Parte de uma filosofia, de uma necessidade?
Paula Pérez - A NAE nasceu de um desejo de criar um negócio que não fosse um negócio meramente com o objectivo do lucro, mas que fosse baseado numa filosofia com a qual os seus criadores se identificam, que é uma filosofia vegana. Como tal, pensamos que seria interessante, estando nós em Portugal, um país produtor de calçado por excelência, criar uma empresa de calçado vegano, isto é., sem qualquer produto de origem animal, com toda a sua produção feita em Portugal, para dar resposta à crescente procura deste tipo de produto.
CH – Há quem entenda a indústria do calçado como um subproduto da exploração animal. Pode comentar?
PP - Comprar artigos em couro, nomeadamente sapatos, significa apoiar diretamente a indústria da carne e o sofrimento que ela implica sobre os animais, as pessoas e o ambiente. Grande parte do couro produzido vem das vacas que passam grande parte das suas vidas confinadas num espaço reduzido, sujeitas aos mais variados tipos de procedimentos dolorosos, como sejam a castração, corte de chifres, marcação a ferros etc., sem que tenham qualquer tipo de cuidados médico-veterinários. Está também comprovado que a indústria de curtumes produz resíduos sólidos tóxicos que têm consequências terríveis no meio ambiente e na vida humana, por via da contaminação do ar e dos rios. Nada disto é justificável, pelo que é importante que cada vez mais as pessoas se questionem acerca da origem do que compram e usam. É urgente um aumento da consciência social relativamente ao impacto que determinadas indústrias têm na vida humana, não humana e ambiental. Dito isto, a indústria da pele (calçado) não é um subproduto da indústria alimentar, muitas vezes é o contrário, a procura da pele é tão elevada que faz descer os preços da carne.
CH - Pode concretizar um pouco mais essa ideia?
PP - Deixe-me dar só um pequeno exemplo que clarifica o argumento: imagine uma família com quatro elementos. No pior dos casos essa família come 2 kg de carne por dia, o que é um exagero, mas se assim fosse daria 730 kgs por ano. Isso é algo mais do que o peso de uma vaca. Portanto essa família super-carnívora cria uma procura de uma vaca por ano pela sua carne. Tente imaginar a quantidade de pele que pode consumir por ano uma família: sapatos, malas, cintos, casacos, pastas, etc.. A pele de uma vaca não chega nem por perto para satisfazer a procura de pele de uma família para um ano, e agora imagine que essa família decide comprar um sofá em pele de quatro lugares ou comprar um automóvel com estofos em pele. Será necessária a pele de pelo menos duas vacas durante dois anos, contando que comem 2 kgs por dia. Portanto, os animais são mais explorados pela pele que pela carne. Se deixássemos de utilizar artigos em pele, quando temos alternativas, a procura da carne iria diminuir porque o seu preço vai aumentar, um princípio básico da economia. Os animais explorados seriam menos, e o meio ambiente iria sem dúvida agradecer.
CH - De que modo a diminuição do consumo de carne poderia contribuir para um ambiente mais sustentável?
PP – Estudos sobre os ruminantes - animais que no prato chamamos de "carne vermelha" - mostram que eles libertam grande quantidade de gás metano (gás do efeito estufa) no meio ambiente devido à flatuléncia que a digestão da celulose provoca. Segundo Rajendra Pachauri, cientista da ONU e do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), a produção de carne nas fazendas emite mais gases estufa na atmosfera do que os meios de transporte. A Organização da Agricultura dos Alimentos da Onu (FAO), estima que as emissões diretas da produção de carne emitam cerca de 18% do total de gases estufa do planeta. Com este cenário verdadeiramente dramático torna-se urgente a diminuição drástica do consumo da carne, sob pena de haver consequências dramáticas, não só nas nossas vidas, mas nas gerações futuras.
CH - Que produtos são utilizados nos vossos sapatos e quem é o responsável pelo seu design?
PP - A NAE utiliza normalmente microfibras para substituir a pele. As microfibras são compostas por uma mistura de poliester, nylon e algodão. As percentagens variam, dependendo da microfibra. Algumas são mais resistentes, outras mais finas. Trata-se microfibras certificadas para calçado: impermeáveis, transpiráveis, antialérgicas, etc.. Também temos calçado com algodão, e a nova coleção de verão 2012 vai ser baseada na cortiça, material vegano, ecológico e biodegradável. Muitos destes produtos vêm da Itália, uma vez que ali se fazem coisas de muita qualidade. O resto é de Portugal e Espanha. Não compramos nada fora destes países, mesmo que os preços da Ásia sejam muito mais baratos. A nossa filosofia de produzir o nosso calçado localmente também se aplica na compra das componentes. Para as solas temos muita variedade, utilizando em algumas sandálias pneus reciclados. Vamos tentar implementar este tipo de sola reciclada em mais modelos. Em relação ao design do calçado temos diferentes maneiras de trabalhar. Alguns modelos são encarregados a designers de calçado externos à NAE. A maior parte surge de nós próprios com a ajuda dos gabinetes técnicos das próprias fábricas.
CH - Como tem sido a recetividade dos consumidores a este produto?
PP - Embora tenhamos começado com a NAE logo no meio desta crise, onde as pessoas perderam poder de compra, a NAE tem visto aumentar a procura dos nossos sapatos. Isto é devido a uma visibilidade maior da nossa marca, fundamentalmente na Internet, assim como ao incremento dos consumidores "éticos". Por exemplo em Espanha, este último ano, onde se fecharam imensas lojas, abriram muitas lojas veganas. Isto significa que a cada dia que passa há mais pessoas a consumir de maneira mais consciente e ética com as pessoas, com os animais e com o meio ambiente.
CH - Ter um negócio fundamentado numa filosofia e numa ética concretas provoca alguma sensação especial?
PP - A sensação que sentimos é de uma grande satisfação cada vez que vendemos um par de sapatos. E essa satisfação é por saber que além de estar a fazer crescer o nosso negócio, estamos a divulgar uma filosofia em que acreditamos fortemente e a contribuir para um comércio mais ético e justo, com respeito pelo meio ambiente e contra o sofrimento animal e a exploração laboral.
in Ciência Hoje
O nome tem o cunho de um lema: NAE. No Animal Exploitation (Não à Exploração Animal) é o seu significado, integralmente levado a cabo por esta empresa portuguesa de calçado vegan, sediada em Algés que oferece os seus serviços on-line. Sapatos em materiais tão diversos quanto as microfibras, a cortiça e até pneus reciclados. A imaginação e o conforto como limite complementam um princípio fundamental – nenhuma componente de origem animal.
Ciência Hoje - Como surgiu a ideia para o nascimento desta empresa de calçado? Parte de uma filosofia, de uma necessidade?
Paula Pérez - A NAE nasceu de um desejo de criar um negócio que não fosse um negócio meramente com o objectivo do lucro, mas que fosse baseado numa filosofia com a qual os seus criadores se identificam, que é uma filosofia vegana. Como tal, pensamos que seria interessante, estando nós em Portugal, um país produtor de calçado por excelência, criar uma empresa de calçado vegano, isto é., sem qualquer produto de origem animal, com toda a sua produção feita em Portugal, para dar resposta à crescente procura deste tipo de produto.
CH – Há quem entenda a indústria do calçado como um subproduto da exploração animal. Pode comentar?
PP - Comprar artigos em couro, nomeadamente sapatos, significa apoiar diretamente a indústria da carne e o sofrimento que ela implica sobre os animais, as pessoas e o ambiente. Grande parte do couro produzido vem das vacas que passam grande parte das suas vidas confinadas num espaço reduzido, sujeitas aos mais variados tipos de procedimentos dolorosos, como sejam a castração, corte de chifres, marcação a ferros etc., sem que tenham qualquer tipo de cuidados médico-veterinários. Está também comprovado que a indústria de curtumes produz resíduos sólidos tóxicos que têm consequências terríveis no meio ambiente e na vida humana, por via da contaminação do ar e dos rios. Nada disto é justificável, pelo que é importante que cada vez mais as pessoas se questionem acerca da origem do que compram e usam. É urgente um aumento da consciência social relativamente ao impacto que determinadas indústrias têm na vida humana, não humana e ambiental. Dito isto, a indústria da pele (calçado) não é um subproduto da indústria alimentar, muitas vezes é o contrário, a procura da pele é tão elevada que faz descer os preços da carne.
CH - Pode concretizar um pouco mais essa ideia?
PP - Deixe-me dar só um pequeno exemplo que clarifica o argumento: imagine uma família com quatro elementos. No pior dos casos essa família come 2 kg de carne por dia, o que é um exagero, mas se assim fosse daria 730 kgs por ano. Isso é algo mais do que o peso de uma vaca. Portanto essa família super-carnívora cria uma procura de uma vaca por ano pela sua carne. Tente imaginar a quantidade de pele que pode consumir por ano uma família: sapatos, malas, cintos, casacos, pastas, etc.. A pele de uma vaca não chega nem por perto para satisfazer a procura de pele de uma família para um ano, e agora imagine que essa família decide comprar um sofá em pele de quatro lugares ou comprar um automóvel com estofos em pele. Será necessária a pele de pelo menos duas vacas durante dois anos, contando que comem 2 kgs por dia. Portanto, os animais são mais explorados pela pele que pela carne. Se deixássemos de utilizar artigos em pele, quando temos alternativas, a procura da carne iria diminuir porque o seu preço vai aumentar, um princípio básico da economia. Os animais explorados seriam menos, e o meio ambiente iria sem dúvida agradecer.
CH - De que modo a diminuição do consumo de carne poderia contribuir para um ambiente mais sustentável?
PP – Estudos sobre os ruminantes - animais que no prato chamamos de "carne vermelha" - mostram que eles libertam grande quantidade de gás metano (gás do efeito estufa) no meio ambiente devido à flatuléncia que a digestão da celulose provoca. Segundo Rajendra Pachauri, cientista da ONU e do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), a produção de carne nas fazendas emite mais gases estufa na atmosfera do que os meios de transporte. A Organização da Agricultura dos Alimentos da Onu (FAO), estima que as emissões diretas da produção de carne emitam cerca de 18% do total de gases estufa do planeta. Com este cenário verdadeiramente dramático torna-se urgente a diminuição drástica do consumo da carne, sob pena de haver consequências dramáticas, não só nas nossas vidas, mas nas gerações futuras.
CH - Que produtos são utilizados nos vossos sapatos e quem é o responsável pelo seu design?
PP - A NAE utiliza normalmente microfibras para substituir a pele. As microfibras são compostas por uma mistura de poliester, nylon e algodão. As percentagens variam, dependendo da microfibra. Algumas são mais resistentes, outras mais finas. Trata-se microfibras certificadas para calçado: impermeáveis, transpiráveis, antialérgicas, etc.. Também temos calçado com algodão, e a nova coleção de verão 2012 vai ser baseada na cortiça, material vegano, ecológico e biodegradável. Muitos destes produtos vêm da Itália, uma vez que ali se fazem coisas de muita qualidade. O resto é de Portugal e Espanha. Não compramos nada fora destes países, mesmo que os preços da Ásia sejam muito mais baratos. A nossa filosofia de produzir o nosso calçado localmente também se aplica na compra das componentes. Para as solas temos muita variedade, utilizando em algumas sandálias pneus reciclados. Vamos tentar implementar este tipo de sola reciclada em mais modelos. Em relação ao design do calçado temos diferentes maneiras de trabalhar. Alguns modelos são encarregados a designers de calçado externos à NAE. A maior parte surge de nós próprios com a ajuda dos gabinetes técnicos das próprias fábricas.
CH - Como tem sido a recetividade dos consumidores a este produto?
PP - Embora tenhamos começado com a NAE logo no meio desta crise, onde as pessoas perderam poder de compra, a NAE tem visto aumentar a procura dos nossos sapatos. Isto é devido a uma visibilidade maior da nossa marca, fundamentalmente na Internet, assim como ao incremento dos consumidores "éticos". Por exemplo em Espanha, este último ano, onde se fecharam imensas lojas, abriram muitas lojas veganas. Isto significa que a cada dia que passa há mais pessoas a consumir de maneira mais consciente e ética com as pessoas, com os animais e com o meio ambiente.
CH - Ter um negócio fundamentado numa filosofia e numa ética concretas provoca alguma sensação especial?
PP - A sensação que sentimos é de uma grande satisfação cada vez que vendemos um par de sapatos. E essa satisfação é por saber que além de estar a fazer crescer o nosso negócio, estamos a divulgar uma filosofia em que acreditamos fortemente e a contribuir para um comércio mais ético e justo, com respeito pelo meio ambiente e contra o sofrimento animal e a exploração laboral.
in Ciência Hoje
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quinta-feira, 22 de março de 2012
Corvo em Metamorfose
http://www.youtube.com/watch?v=FE2CiKCjOeA
Documentário de quinze minutos sobre a natureza e as características adaptativas da ilha mais isolada dos Açores – o Corvo.
Documentário de quinze minutos sobre a natureza e as características adaptativas da ilha mais isolada dos Açores – o Corvo.
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22 Março - Dia Mundial da Água
O Dia Mundial de Água é comemorado todos os anos dia 22 de março para chamar a atenção para a importância da água e da sua proteção através de uma gestão sustentável dos recursos hídricos.
Numa Conferência Internacional das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento que decorreu em 1992 foi proposto um dia internacional para celebrar a água. Dia 22 de março de 1993 foi o primeiro Dia Mundial da Água.
Todos os anos este dia destaca um tema específico sobre a água. Este ano é realçada a importância da água na segurança alimentar.
Num mundo habitado por 7 mil milhões de pessoas e que aguarda por mais 2 mil milhões até 2050, questões como a segurança alimentar e acesso a água potável não podem ser ignorados. As estatísticas referem que cada um de nós consome em média 2 a 4 litros de água por dia, no entanto, a maioria desta água está integrada nos alimentos. Por exemplo, produzir 1 quilo de carne de vaca consome 15 mil litros de água enquanto para a produção de um quilo de trigo são “apenas” necessários 1500 litros.
Atualmente mil milhões de pessoas passam fome e uma vez que os recursos hídricos já estão sob pressão é necessário agir para mudar o paradigma. Neste Dia Mundial da Água, as Nações Unidas alertam que “o mundo está com sede porque nós estamos com fome.” Como tal sugerem uma série de ações que cada um de nós pode adoptar no seu dia-a-dia para diminuir a nossa pressão sob este recurso: Seguir uma dieta mais saudável e sustentável, consumir produtos que precisam de menos água para serem produzidos e reduzir o desperdício de alimentos. Cerca de 30% dos alimentos produzidos nunca são consumidos e a água utilizada para os produzir está definitivamente perdida. No panorama nacional, há vários planos de gestão que continuam atrasados. Segundo um comunicado da Quercus, os Planos de Gestão de Região Hidrográfica (PGRH) que, de acordo com o estipulado na Diretiva-Quadro da Água, deveriam ter entrado em vigor em 2009, ainda não foram aprovados.
Também o Plano Nacional da Água continua muito atrasado, dado que deveria ter sido publicado em 2010. Trata-se de um instrumento de gestão das águas, de natureza estratégica, que estabelece as grandes opções da política nacional da água e os princípios e as regras de orientação dessa política, a aplicar pelos Planos de Gestão de Bacias Hidrográficas e por outros instrumentos de planeamento e gestão dos recursos hídricos.
Esta associação ambientalista alerta ainda que as metas de saneamento também ainda estão longe do objetivo proposto, registando-se um desvio de 9% na drenagem e de 19% no tratamento de águas residuais. Verificam-se ainda muitos casos de descargas ilegais provenientes de indústrias ou de instalações agro-pecuárias, degradação das margens dos cursos de água, com depositação de resíduos nas suas margens, proliferação de espécies invasoras e ocupação indevida dos leitos de cheia. A instalação de infraestruturas hidroelétricas diversas nos cursos de água afetam de forma muito significativa a conectividade e a ligação ao longo dos mesmos. Estas infra-estruturas não só afectam os caudais dos rios, como contribuem muito significativamente para a degradação da qualidade da água e impedem a passagem de peixes migratórios, muitos destes com elevado valor económico.
A Quercus recorda a necessidade e a urgência, para mais tendo em conta que grande parte do país atravessa um período de seca extrema, da implementação do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA), que tem como principal finalidade a promoção do uso eficiente da água em Portugal, especialmente nos sectores urbano, agrícola e industrial, contribuindo para minimizar os riscos de escassez hídrica e para melhorar as condições ambientais nos meios hídricos. O PNUEA foi aprovado em 2005, pela Resolução do Conselho de Ministros nº 113/2005, de 30 de Junho, mas ainda não foi implementado.
Isabel Palma (22-03-2012)
in Naturlink
Numa Conferência Internacional das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento que decorreu em 1992 foi proposto um dia internacional para celebrar a água. Dia 22 de março de 1993 foi o primeiro Dia Mundial da Água.
Todos os anos este dia destaca um tema específico sobre a água. Este ano é realçada a importância da água na segurança alimentar.
Num mundo habitado por 7 mil milhões de pessoas e que aguarda por mais 2 mil milhões até 2050, questões como a segurança alimentar e acesso a água potável não podem ser ignorados. As estatísticas referem que cada um de nós consome em média 2 a 4 litros de água por dia, no entanto, a maioria desta água está integrada nos alimentos. Por exemplo, produzir 1 quilo de carne de vaca consome 15 mil litros de água enquanto para a produção de um quilo de trigo são “apenas” necessários 1500 litros.
Atualmente mil milhões de pessoas passam fome e uma vez que os recursos hídricos já estão sob pressão é necessário agir para mudar o paradigma. Neste Dia Mundial da Água, as Nações Unidas alertam que “o mundo está com sede porque nós estamos com fome.” Como tal sugerem uma série de ações que cada um de nós pode adoptar no seu dia-a-dia para diminuir a nossa pressão sob este recurso: Seguir uma dieta mais saudável e sustentável, consumir produtos que precisam de menos água para serem produzidos e reduzir o desperdício de alimentos. Cerca de 30% dos alimentos produzidos nunca são consumidos e a água utilizada para os produzir está definitivamente perdida. No panorama nacional, há vários planos de gestão que continuam atrasados. Segundo um comunicado da Quercus, os Planos de Gestão de Região Hidrográfica (PGRH) que, de acordo com o estipulado na Diretiva-Quadro da Água, deveriam ter entrado em vigor em 2009, ainda não foram aprovados.
Também o Plano Nacional da Água continua muito atrasado, dado que deveria ter sido publicado em 2010. Trata-se de um instrumento de gestão das águas, de natureza estratégica, que estabelece as grandes opções da política nacional da água e os princípios e as regras de orientação dessa política, a aplicar pelos Planos de Gestão de Bacias Hidrográficas e por outros instrumentos de planeamento e gestão dos recursos hídricos.
Esta associação ambientalista alerta ainda que as metas de saneamento também ainda estão longe do objetivo proposto, registando-se um desvio de 9% na drenagem e de 19% no tratamento de águas residuais. Verificam-se ainda muitos casos de descargas ilegais provenientes de indústrias ou de instalações agro-pecuárias, degradação das margens dos cursos de água, com depositação de resíduos nas suas margens, proliferação de espécies invasoras e ocupação indevida dos leitos de cheia. A instalação de infraestruturas hidroelétricas diversas nos cursos de água afetam de forma muito significativa a conectividade e a ligação ao longo dos mesmos. Estas infra-estruturas não só afectam os caudais dos rios, como contribuem muito significativamente para a degradação da qualidade da água e impedem a passagem de peixes migratórios, muitos destes com elevado valor económico.
A Quercus recorda a necessidade e a urgência, para mais tendo em conta que grande parte do país atravessa um período de seca extrema, da implementação do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA), que tem como principal finalidade a promoção do uso eficiente da água em Portugal, especialmente nos sectores urbano, agrícola e industrial, contribuindo para minimizar os riscos de escassez hídrica e para melhorar as condições ambientais nos meios hídricos. O PNUEA foi aprovado em 2005, pela Resolução do Conselho de Ministros nº 113/2005, de 30 de Junho, mas ainda não foi implementado.
Isabel Palma (22-03-2012)
in Naturlink
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quarta-feira, 21 de março de 2012
21 Março - Dia Mundial da Poesia e Dia da Árvore
Sabes, leitor, que estamos ambos na mesma página
E aproveito o facto de teres chegado agora
Para te explicar como vejo o crescer de uma magnólia.
A magnólia cresce na terra que pisas – podes pensar
Que te digo alguma coisa não necessária, mas podia ter-te dito, acredita,
Que a magnólia te cresce como um livro entre as mãos. Ou melhor,
Que a magnólia – e essa é a verdade – cresce sempre
Apesar de nós.
Esta raiz para a palavra que ela lançou no poema
Pode bem significar que no ramo que ficar desse lado
A flor que se abrir é já um pouco de ti. E a flor que te estendo,
Mesmo que a recuses
Nunca a poderei conhecer, nem jamais, por muito que a ame,
A colherei.
A magnólia estende contra a minha escrita a tua sombra
E eu toco na sombra da magnólia como se pegasse na tua mão
Daniel Faria (10.04.1971 - 09.06.1999, faleceu sendo noviço no Mosteiro de Singeverga)
E aproveito o facto de teres chegado agora
Para te explicar como vejo o crescer de uma magnólia.
A magnólia cresce na terra que pisas – podes pensar
Que te digo alguma coisa não necessária, mas podia ter-te dito, acredita,
Que a magnólia te cresce como um livro entre as mãos. Ou melhor,
Que a magnólia – e essa é a verdade – cresce sempre
Apesar de nós.
Esta raiz para a palavra que ela lançou no poema
Pode bem significar que no ramo que ficar desse lado
A flor que se abrir é já um pouco de ti. E a flor que te estendo,
Mesmo que a recuses
Nunca a poderei conhecer, nem jamais, por muito que a ame,
A colherei.
A magnólia estende contra a minha escrita a tua sombra
E eu toco na sombra da magnólia como se pegasse na tua mão
Daniel Faria (10.04.1971 - 09.06.1999, faleceu sendo noviço no Mosteiro de Singeverga)
Desempregados entram de graça nos monumentos e museus do Estado
Também haverá descontos na Cinemateca, São Carlos, D. Maria II, São João e CNB
Os desempregados europeus vão ter a oportunidade de frequentar gratuitamente os monumentos, palácios e museus à guarda do Estado português e ainda usufruir de descontos em instituições como a Cinemateca – em que os bilhetes ficam a 1,35 euros –, os teatros nacionais de São Carlos, D. Maria II e S. João, assim como a Companhia Nacional de Bailado (CNB). A medida tem efeitos a partir de 27 de Março, Dia Mundial do Teatro.
“Trata-se de uma medida inédita, justa e de solidariedade que vai ao encontro das melhores práticas europeias”, revelou ao i o secretário de Estado da Cultura (SEC), Francisco José Viegas. Viegas disse que a “proposta pretende democratizar o acesso à cultura numa altura em que, infelizmente, o desemprego qualificado é uma realidade”.
Para os desempregados da União Europeia, a entrada é gratuita nos monumentos, palácios e museus tutelados pela Direcção-Geral do Património Cultural e direcções regionais de cultura, ou seja, o universo da SEC.
Para fazer prova da situação, o desempregado terá de levar um de três documentos possíveis: documento comprovativo da inscrição no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP); a notificação de deferimento do subsídio de desemprego com indicação do período de atribuição; ou declaração da Segurança Social que comprove que se encontra a receber subsídio de desemprego. Também estão previstas reduções substanciais na compra de bilhetes para espectáculos e cinema de instituições também sob a alçada do Estado. Em Lisboa, no Teatro Nacional D. Maria II, o acesso às salas Garrett e Estúdio fica por seis euros, apenas se o bilhete for comprado no próprio dia e na bilheteira, sujeito à disponibilidade de lugares e excluindo-se as aquisições online. Eis uma boa oportunidade para ver a peça “As Aventuras de João Sem Medo”, de José Gomes Ferreira, encenada pelo próprio director artístico do D. Maria II, João Mota, que substituiu Diogo Infante no cargo.
Já no Teatro Nacional de São Carlos, assim como na CNB, o desconto é de 25% para todos os espectáculos, desde que o bilhete seja comprado no dia. No São Carlos, a oferta neste momento não é grande, mas sempre é de aproveitar para ouvir a ópera “La Rondine”, de Giacomo Puccini, entre 17 e 25 de Maio. A partir dessa data, a oferta da sala principal é escassa, pois foram canceladas três óperas. A CNB propõe “A Bela Adormecida”.
Por último, a Cinemateca disponibiliza os seus bilhetes a preço de amigo (1,35€), mais precisamente dos “Amigos da Cinemateca”, num máximo de cinco bilhetes por sessão. Aqui, a oferta é gigantesca, mas sempre pode ver a “Elegia da Viagem – A Grécia de Theo Angelopoulos”. Viegas gostaria “que as pessoas que têm hábitos culturais não perdessem o acesso à cultura por se encontrarem numa situação de desemprego”.
in Jornal I
Os desempregados europeus vão ter a oportunidade de frequentar gratuitamente os monumentos, palácios e museus à guarda do Estado português e ainda usufruir de descontos em instituições como a Cinemateca – em que os bilhetes ficam a 1,35 euros –, os teatros nacionais de São Carlos, D. Maria II e S. João, assim como a Companhia Nacional de Bailado (CNB). A medida tem efeitos a partir de 27 de Março, Dia Mundial do Teatro.
“Trata-se de uma medida inédita, justa e de solidariedade que vai ao encontro das melhores práticas europeias”, revelou ao i o secretário de Estado da Cultura (SEC), Francisco José Viegas. Viegas disse que a “proposta pretende democratizar o acesso à cultura numa altura em que, infelizmente, o desemprego qualificado é uma realidade”.
Para os desempregados da União Europeia, a entrada é gratuita nos monumentos, palácios e museus tutelados pela Direcção-Geral do Património Cultural e direcções regionais de cultura, ou seja, o universo da SEC.
Para fazer prova da situação, o desempregado terá de levar um de três documentos possíveis: documento comprovativo da inscrição no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP); a notificação de deferimento do subsídio de desemprego com indicação do período de atribuição; ou declaração da Segurança Social que comprove que se encontra a receber subsídio de desemprego. Também estão previstas reduções substanciais na compra de bilhetes para espectáculos e cinema de instituições também sob a alçada do Estado. Em Lisboa, no Teatro Nacional D. Maria II, o acesso às salas Garrett e Estúdio fica por seis euros, apenas se o bilhete for comprado no próprio dia e na bilheteira, sujeito à disponibilidade de lugares e excluindo-se as aquisições online. Eis uma boa oportunidade para ver a peça “As Aventuras de João Sem Medo”, de José Gomes Ferreira, encenada pelo próprio director artístico do D. Maria II, João Mota, que substituiu Diogo Infante no cargo.
Já no Teatro Nacional de São Carlos, assim como na CNB, o desconto é de 25% para todos os espectáculos, desde que o bilhete seja comprado no dia. No São Carlos, a oferta neste momento não é grande, mas sempre é de aproveitar para ouvir a ópera “La Rondine”, de Giacomo Puccini, entre 17 e 25 de Maio. A partir dessa data, a oferta da sala principal é escassa, pois foram canceladas três óperas. A CNB propõe “A Bela Adormecida”.
Por último, a Cinemateca disponibiliza os seus bilhetes a preço de amigo (1,35€), mais precisamente dos “Amigos da Cinemateca”, num máximo de cinco bilhetes por sessão. Aqui, a oferta é gigantesca, mas sempre pode ver a “Elegia da Viagem – A Grécia de Theo Angelopoulos”. Viegas gostaria “que as pessoas que têm hábitos culturais não perdessem o acesso à cultura por se encontrarem numa situação de desemprego”.
in Jornal I
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terça-feira, 20 de março de 2012
A História da Primavera
Nestes dias em que se celebra o Equinócio da Primavera faz todo o sentido lembrar a história da primeira Primavera.
E esta história passa-se numa época em que os campos estavam inundados de flores todos os dias do ano e os homens desfrutavam de um tempo sem tempo, onde a natureza tudo lhes dava. Não havia, por isso, estações do ano e os dias eram todos agradáveis como convinha à condição divina.
A responsável por este feliz estado de coisas era Ceres, uma das esposas de Júpiter, filha de Crono e Reia e Senhora das colheitas, da terra cultivada e das estações do ano. Mas, até para os Deuses, nem sempre tudo corre de feição...
Um dia, a sua filha, Proserpina, que brincava num campo cheio de belas e cheirosas flores, foi avistada por Plutão que, desde logo, se apaixonou pela sua beleza e, com um acordo secreto com Júpiter, se apressou a carregá-la no seu carro levando-a consigo para o seu reino. Desesperada, na sua dor de mãe, Ceres recusou-se a continuar a alimentar os campos e partiu em busca da sua amada filha. Entregues a esse abandono, os campos foram secando e nada voltou a crescer.
Vendo os homens padecer de fome, Júpiter resolveu interceder junto do poderoso Plutão e ajudar Ceres a resgatar a bela refém. Acontece que Proserpina já tinha comido alguns grãos de uma certa romã e já não era possível voltar à sua condição anterior, pois mantinha-se ligada a Plutão... Procuraram assim uma solução de consenso, a solução possível. Ela passaria 6 meses com a sua mãe na superfície e os restantes meses com o seu senhor no mundo das trevas.
Mesmo não conseguindo resgatar inteiramente a sua filha, numa demonstração de alegria, Ceres voltou a cobrir a terra de flores. Como então, nesta época que vivemos celebramos esse momento de alegria em que a terra, paralisada pelo frio, renasce e floresce.
Nesta época lembramos que os ciclos se sucedem, que após a dor e a paralisia vem de novo a vida numa manifestação cheia de aromas e texturas que inunda os nossos sentidos. Na nossa vida quantas dores nos fazem gelar os campos e paralisar? Lembremos assim que está na nossas mãos fazer como Ceres e não desistir de procurar o alívio da nossa dor.
E porque não fazer como Ceres que, mesmo perante uma vitória curta ou incompleta, dado que só podia abraçar a sua amada filha 6 meses em cada ano, usou o seu poder para a receber em alegria?... Desta forma, nós, pobres e comuns mortais, podemos todos os anos, ao menos nesta época, celebrar a vitória da vida que explode e vence as trevas.
in Sapo Mulher
E esta história passa-se numa época em que os campos estavam inundados de flores todos os dias do ano e os homens desfrutavam de um tempo sem tempo, onde a natureza tudo lhes dava. Não havia, por isso, estações do ano e os dias eram todos agradáveis como convinha à condição divina.
A responsável por este feliz estado de coisas era Ceres, uma das esposas de Júpiter, filha de Crono e Reia e Senhora das colheitas, da terra cultivada e das estações do ano. Mas, até para os Deuses, nem sempre tudo corre de feição...
Um dia, a sua filha, Proserpina, que brincava num campo cheio de belas e cheirosas flores, foi avistada por Plutão que, desde logo, se apaixonou pela sua beleza e, com um acordo secreto com Júpiter, se apressou a carregá-la no seu carro levando-a consigo para o seu reino. Desesperada, na sua dor de mãe, Ceres recusou-se a continuar a alimentar os campos e partiu em busca da sua amada filha. Entregues a esse abandono, os campos foram secando e nada voltou a crescer.
Vendo os homens padecer de fome, Júpiter resolveu interceder junto do poderoso Plutão e ajudar Ceres a resgatar a bela refém. Acontece que Proserpina já tinha comido alguns grãos de uma certa romã e já não era possível voltar à sua condição anterior, pois mantinha-se ligada a Plutão... Procuraram assim uma solução de consenso, a solução possível. Ela passaria 6 meses com a sua mãe na superfície e os restantes meses com o seu senhor no mundo das trevas.
Mesmo não conseguindo resgatar inteiramente a sua filha, numa demonstração de alegria, Ceres voltou a cobrir a terra de flores. Como então, nesta época que vivemos celebramos esse momento de alegria em que a terra, paralisada pelo frio, renasce e floresce.
Nesta época lembramos que os ciclos se sucedem, que após a dor e a paralisia vem de novo a vida numa manifestação cheia de aromas e texturas que inunda os nossos sentidos. Na nossa vida quantas dores nos fazem gelar os campos e paralisar? Lembremos assim que está na nossas mãos fazer como Ceres e não desistir de procurar o alívio da nossa dor.
E porque não fazer como Ceres que, mesmo perante uma vitória curta ou incompleta, dado que só podia abraçar a sua amada filha 6 meses em cada ano, usou o seu poder para a receber em alegria?... Desta forma, nós, pobres e comuns mortais, podemos todos os anos, ao menos nesta época, celebrar a vitória da vida que explode e vence as trevas.
in Sapo Mulher
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Flora On - Portal Interactivo sobre a Flora de Portugal
http://flora-on.pt
Sociedade Portuguesa de Botânica
O Projecto FLORA-ON
O Flora-On é um portal onde se pretende sistematizar informação fotográfica, geográfica, morfológica e ecológica de todas as espécies de plantas vasculares autóctones ou naturalizadas (1) listadas para a flora de Portugal (Continente, Açores (2) e Madeira (2)).
O portal funciona de modo dinâmico e interactivo e pretende tornar intuitiva e simples a procura de informação e a identificação de espécies de plantas da flora portuguesa.
O projecto foi lançado ao público no dia 25 de Fevereiro de 2012 e estará em permanente actualização, tanto no que respeita à adição de novos dados, como de novas funcionalidades. Enquanto projecto em desenvolvimento, poderá conter “bugs” de programação e falhas na informação, que serão gradualmente corrigidas.
(1) não contempla informação sobre espécies ornamentais ou cultivadas
(2) ainda em desenvolvimento
O Flora-On é um projecto coordenado pela Sociedade Portuguesa de Botânica (SPBotânica) e está a ser desenvolvido com base no trabalho voluntário de vários botânicos e investigadores.
O Flora-On foi concebido de forma a facultar ao público especializado e não especializado o acesso gratuito, simples e intuitivo à informação científica das plantas que ocorrem em Portugal.
O projecto visa criar laços de colaboração com um maior número de botânicos, investigadores e instituições científicas, apelando sobretudo à disponibilização de registos fotográficos e geográficos das espécies vegetais, com o objectivo de construir um Atlas actual e rigoroso da flora de Portugal. As fotografias do portal Flora-On são disponibilizadas pelos seus autores e pela Sociedade Portuguesa de Botânica sob a licença 'Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial 3.0 Não Adaptada', podendo ser usadas para fins não comerciais sem necessidade de autorização, desde que seja mantida a referência ao autor.
Informação Técnica
A taxonomia e a nomenclatura das espécies (e taxa infraspecíficos) das plantas vasculares listadas no Flora-On correspondem às adoptadas na Checklist da Flora de Portugal (2010), projecto coordenado pela Associação Lusitana de Fitossociologia (ALFA).
Para as categorias taxonómicas superiores ao género (ordens e famílias), a classificação taxonómica adoptada no Flora-On é a proposta pelo Angiosperm Phylogeny Group III (2009) para as angiospérmicas (plantas com flor); por Christenhusz et al. (2011) para as gimnospérmicas; e por Smith et al. (2006) para os pteridófitos (fetos).
Nota: As espécies assinaladas a laranja na lista taxonómica do Flora-On não têm ainda informação disponível. As espécies assinaladas a cinzento correspondem a espécies cujo nome ou posição taxonómica sofreu alteração recente e que não está de acordo com a nomenclatura e a taxonomia actuais.
A informação relativa aos caracteres morfológicos de cada taxon baseia-se na descrição morfológica contida na Flora Ibérica (Castroviejo et al., 1986-2012), na Nova Flora de Portugal (Franco, 1971, 1984; Franco e Afonso, 1994, 1998, 2003), e em observações de campo.
Nos mapas associados a cada taxon, a distribuição geográfica apresentada encontra-se incompleta. Novas quadrículas serão automaticamente adicionadas à medida que os colaboradores forem introduzindo novos registos de ocorrência dos taxa.
in Flora On
Sociedade Portuguesa de Botânica
O Projecto FLORA-ON
O Flora-On é um portal onde se pretende sistematizar informação fotográfica, geográfica, morfológica e ecológica de todas as espécies de plantas vasculares autóctones ou naturalizadas (1) listadas para a flora de Portugal (Continente, Açores (2) e Madeira (2)).
O portal funciona de modo dinâmico e interactivo e pretende tornar intuitiva e simples a procura de informação e a identificação de espécies de plantas da flora portuguesa.
O projecto foi lançado ao público no dia 25 de Fevereiro de 2012 e estará em permanente actualização, tanto no que respeita à adição de novos dados, como de novas funcionalidades. Enquanto projecto em desenvolvimento, poderá conter “bugs” de programação e falhas na informação, que serão gradualmente corrigidas.
(1) não contempla informação sobre espécies ornamentais ou cultivadas
(2) ainda em desenvolvimento
O Flora-On é um projecto coordenado pela Sociedade Portuguesa de Botânica (SPBotânica) e está a ser desenvolvido com base no trabalho voluntário de vários botânicos e investigadores.
O Flora-On foi concebido de forma a facultar ao público especializado e não especializado o acesso gratuito, simples e intuitivo à informação científica das plantas que ocorrem em Portugal.
O projecto visa criar laços de colaboração com um maior número de botânicos, investigadores e instituições científicas, apelando sobretudo à disponibilização de registos fotográficos e geográficos das espécies vegetais, com o objectivo de construir um Atlas actual e rigoroso da flora de Portugal. As fotografias do portal Flora-On são disponibilizadas pelos seus autores e pela Sociedade Portuguesa de Botânica sob a licença 'Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial 3.0 Não Adaptada', podendo ser usadas para fins não comerciais sem necessidade de autorização, desde que seja mantida a referência ao autor.
Informação Técnica
A taxonomia e a nomenclatura das espécies (e taxa infraspecíficos) das plantas vasculares listadas no Flora-On correspondem às adoptadas na Checklist da Flora de Portugal (2010), projecto coordenado pela Associação Lusitana de Fitossociologia (ALFA).
Para as categorias taxonómicas superiores ao género (ordens e famílias), a classificação taxonómica adoptada no Flora-On é a proposta pelo Angiosperm Phylogeny Group III (2009) para as angiospérmicas (plantas com flor); por Christenhusz et al. (2011) para as gimnospérmicas; e por Smith et al. (2006) para os pteridófitos (fetos).
Nota: As espécies assinaladas a laranja na lista taxonómica do Flora-On não têm ainda informação disponível. As espécies assinaladas a cinzento correspondem a espécies cujo nome ou posição taxonómica sofreu alteração recente e que não está de acordo com a nomenclatura e a taxonomia actuais.
A informação relativa aos caracteres morfológicos de cada taxon baseia-se na descrição morfológica contida na Flora Ibérica (Castroviejo et al., 1986-2012), na Nova Flora de Portugal (Franco, 1971, 1984; Franco e Afonso, 1994, 1998, 2003), e em observações de campo.
Nos mapas associados a cada taxon, a distribuição geográfica apresentada encontra-se incompleta. Novas quadrículas serão automaticamente adicionadas à medida que os colaboradores forem introduzindo novos registos de ocorrência dos taxa.
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segunda-feira, 19 de março de 2012
Spring Alive - Ajuda-nos a descobrir a Primavera
http://www.springalive.net/pt-pt
O Spring Alive é um projecto de observação de aves, em que todos podem participar. Com a ajuda de crianças e adultos da Europa conseguimos acompanhar a chegada da Primavera aos diversos países. A participação neste projecto é muito simples: tens apenas que registar, em cada ano, as tuas primeiras observações de 5 espécies de aves, que escolhemos como os mensageiros da Primavera. É divertido, vais ver!
Estamos interessados nas tuas primeiras observações de Andorinha-das-chaminés, Cuco-canoro, Andorinhão-preto, Cegonha-branca e Abelharuco, em cada região de Portugal. Depois, nós analisamos os resultados para acompanhar a chegada destas aves aos vários países europeus, e ficaremos a saber mais sobre a migração das aves na Europa, bem como a data em que mais pessoas viram a sua primeira ave.
Vai à página dos resultados para ficares a conhecer o que descobrimos.
in Spring Alive
O Spring Alive é um projecto de observação de aves, em que todos podem participar. Com a ajuda de crianças e adultos da Europa conseguimos acompanhar a chegada da Primavera aos diversos países. A participação neste projecto é muito simples: tens apenas que registar, em cada ano, as tuas primeiras observações de 5 espécies de aves, que escolhemos como os mensageiros da Primavera. É divertido, vais ver!
Estamos interessados nas tuas primeiras observações de Andorinha-das-chaminés, Cuco-canoro, Andorinhão-preto, Cegonha-branca e Abelharuco, em cada região de Portugal. Depois, nós analisamos os resultados para acompanhar a chegada destas aves aos vários países europeus, e ficaremos a saber mais sobre a migração das aves na Europa, bem como a data em que mais pessoas viram a sua primeira ave.
Vai à página dos resultados para ficares a conhecer o que descobrimos.
in Spring Alive
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Albatrozes e outras aves marinhas estão em declínio
Se maltratar os albatrozes é uma fonte de má sorte, como a lenda do marinheiro diz, então o último relatório sobre o estatuto das aves marinhas põe o mundo em maré de azar. Uma revisão do estado deste grupo de aves publicada de animais Bird Conservation International mostra que das 346 espécies de aves marinhas que existem, 97 estão globalmente ameaçadas e 10% estão perto de ficarem ameaçadas.
“As principais ameaças no mar são causadas pela pesca comercial (devido à competição e mortalidade causada pelas artes de pesca) e pela poluição, enquanto em terra, as espécies invasoras e predadoras, a degradação do habitat e a perturbação humana são as ameaças mais representativas”, explica o resumo da investigação liderada por John Croxall, responsável do Programa Global de Aves Marinhas da BirdLife.
Quase metade das espécies está em declínio. Os albatrozes são o grupo de aves mais ameaçado, 17 das 22 espécies estão actualmente ameaçadas de extinção.
“As aves marinhas são um grupo diverso com distribuição mundial e como predadores de topo são um indicador valioso da saúde marinha”, disse o professor John Croxall, num comunicado da Bird Life International.
O artigo oferece algumas soluções para reverter este declínio, como a protecção dos locais onde as aves marinhas se agrupam tanto em terra, onde se reproduzem, como no mar, onde se alimentam.
A organização já identificou vários locais importantes no mar e irá publicar um inventário sobre estes locais. Uma das apostas é a criação de uma rede de áreas marinhas protegidas.
in Ecosfera
“As principais ameaças no mar são causadas pela pesca comercial (devido à competição e mortalidade causada pelas artes de pesca) e pela poluição, enquanto em terra, as espécies invasoras e predadoras, a degradação do habitat e a perturbação humana são as ameaças mais representativas”, explica o resumo da investigação liderada por John Croxall, responsável do Programa Global de Aves Marinhas da BirdLife.
Quase metade das espécies está em declínio. Os albatrozes são o grupo de aves mais ameaçado, 17 das 22 espécies estão actualmente ameaçadas de extinção.
“As aves marinhas são um grupo diverso com distribuição mundial e como predadores de topo são um indicador valioso da saúde marinha”, disse o professor John Croxall, num comunicado da Bird Life International.
O artigo oferece algumas soluções para reverter este declínio, como a protecção dos locais onde as aves marinhas se agrupam tanto em terra, onde se reproduzem, como no mar, onde se alimentam.
A organização já identificou vários locais importantes no mar e irá publicar um inventário sobre estes locais. Uma das apostas é a criação de uma rede de áreas marinhas protegidas.
in Ecosfera
domingo, 18 de março de 2012
As imagens da semana
Ontem, sábado, avistei as primeiras andorinhas após o Inverno. Sinal que a Primavera chegou.
Efectuei o registo no Spring Alive e sempre que vir outras, em locais diferentes, farei o mesmo. É bom acompanhar as rotas de emigração dos pássaros e participar num projecto internacional.
Faça o mesmo e Boa Primavera!
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