sábado, 8 de março de 2008

As surpresas da semana

1 - Os espantosos presépios da Vanda Palma, para ver aqui.

2 - A rua mais bonita do mundo!

3 - Este caso é muito, muito grave e, mais uma vez, ninguém vai ser responsabilizado...

4 - Um site para descobrir.

5 - O meigo Mário, a esbelta Irina e a doce Marta precisam de famílias que os estimem e protejam para sempre.

6 - Comemoração do Dia Mundial da Poesia (com fados da Aldina!) para ver aqui.

7 - Exactamente!

8 - Sobre a violência dos últimos dias, o melhor que li foi do Miguel.

9 - Não se fala de outra coisa, um magnífico "canto" que também descobri e fiquei fã!

10 - Campanha Isto Inclui-me.

11 - Para plantar uma árvore.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Petição em Defesa do Serviço Nacional de Saúde
http://www.petitiononline.com/sns2008/
Campanha Nacional em defesa do SNS

A petição em defesa do Serviço Nacional de Saúde e pelo fim das taxas moderadoras continua a recolher apoios em todo o país. A saída de Correia de Campos do governo foi uma boa notícia para o SNS mas são as políticas que têm de mudar, e não apenas a cara dos responsáveis.
Esta petição tem como primeiros signatários o fundador do SNS António Arnaut, os deputados Manuel Alegre e João Semedo, o bastonário da Ordem dos Médicos Pedro Nunes e o ex-bastonário dos farmacêuticos eantigo presidente do Infarmed, José Aranda da Silva. Entre asassinaturas recolhidas encontra-se a da bastonária da Ordem dos Enfermeiros Augusta Sousa, do presidente do SIM Carlos Arroz, da arquitecta e vereadora da CML Helena Roseta, e dos sindicalistasUlisses Garrido, António Chora e Kalidás Barreto, entre mais de cinco mil pessoas que já assinaram a petição na internet.
A petição quer obrigar o parlamento a tomar as "decisões políticasnecessárias ao reforço da responsabilidade do Estado no financiamento, na gestão e na prestação de cuidados de saúde, através do SNS geral, universal e gratuito".
30 anos depois da criação do Serviço Nacional de Saúde, ele cobre hoje menos população do que em 1979, graças à entrega aos privados deuma importante quota de mercado. A saúde é um negócio apetecível e o SNS é a única garantia de que os portugueses, independentemente dos seus rendimentos, terão o mesmo acesso a cuidados de saúde de qualidade.
Assine esta petição e reencaminhe esta mensagem para os seus contactos.
Ajude-nos a defender o SNS. A sua voz conta."

Campanha Nacional em defesa do SNS - http://www.saudeparatodos.net

quinta-feira, 6 de março de 2008

Cª A TARUMBA - Teatro de Marionetas
AMOR DE DON PERLIMPLÍN COM BELISA NO SEU JARDIM
(Aleluia erótica em quatro actos de Federico Garcia Lorca)
6 a 16 de Março (5ªs a Sábados - 22h; Domingos 17h)

Museu da Marioneta
Convento das Bernardas
Rua da Esperança, 146
1200-660 Lisboa
Telf.: 213942810
http://museudamarioneta.egeac.pt

Encenação, Direcção Artística e Marionetas: Luís Vieira
Actores-Manipuladores: Rute Ribeiro, Raquel Pinto, Luís Vieira e João Calixto
Desenho luz e som: Catarina Côdea e António Pedro Figueiredo
Orquestra: Susana Moody, Marco Magalhães, António Carrilho, Álvaro Pinto e Nuno Vasconcelos
Técnica: Marionetas de fios

Público alvo: M/12
Duração: cerca de 45m
Preço: 7,5€ (normal) 5€ (descontos)

"A adaptação de Amor de Don Perlimplín... vai ao encontro do primeiro esboço feito por Federico Garcia Lorca para este espectáculo, inspirado no Teatro de Aleluias da sua infância, e simultaneamente, presta homenagem ao poeta, acusado de imoralidade, traído pelos amigos e assassinado pela policia política de Franco.
Opereta de câmara para marionetas no libreto original, Amor de D. Perlimplín..., foi recriada a partir da ideia original do poeta, com marionetas e música escrita por Lorca, recolhida por Gustavo Pitaluga junto das irmãs do poeta, Concha e Isabel.
Através deste espectáculo, onde predomina a técnica de fios aliada à técnica de vara e luva, em duas plataformas contíguas, as marionetas anatomicamente esculpidas em madeira, exibem perante nós a dor, o riso e a comoção de uma existência sonhada na terrível felicidade do efémero; um universo pontuado de gnomos e duendes, senhores do espaço e do tempo, animados por sistemas de fios e engrenagens complexas, desafiando-nos ao confronto com outras leis e outros espaços."

In site Museu da Marioneta

quarta-feira, 5 de março de 2008

O JARDIM
A Respiração da Cidade

Sala do Veado - Museu de Ciência e História Natural
Rua da Escola Politécnica, 58 - Lisboa
Inauguração 7 Maio 2008, entre as 18h e 23h00
8 a 31 de Maio 2008
Terça a sexta das 10h às 17h00
Sábados e domingos das 11h às 18h00
E-mail: Exhibition.OJardim@gmail.com
http://flourishingart.blogspot.com

"Temos o prazer de anunciar a exposição de arte “O Jardim”, apresentando pinturas, fotografias e desenhos recentes de quatro artistas europeus: Rebecca Rason Flor Ferreira, Heather Taylor, Bartha de Kok e Richard Hartnoll.
A exposição “O Jardim” é inspirada pelo Jardim Botânico da Universidade de Lisboa e apresenta as experiências individuais dos artistas e o seu trabalho sobre o jardim e comunica de forma colectiva a sua percepção de luz, linha, textura e ambiente.
Os trabalhos apresentados sublinham a beleza deste espaço escondido e o fascínio causado pela Natureza, que se renova energicamente neste microclima único rodeado pela paisagem urbana da capital portuguesa.
O trabalho desenvolvido sobre o Jardim Botânico levou a uma compreensão profunda da sua importância para Lisboa, do seu notável valor histórico, do seu significado ambiental e da sua contribuição para a Ciência e a Educação, podendo também o ponto fulcral de “O Jardim” ser apreciado em relação às actuais e bastante reais preocupações acerca das alterações climáticas e a constante ameaça dos espaços verdes urbanos.
Este ano, o Jardim Botânico celebra o 130º aniversário da sua inauguração e, pelo seu papel na conservação das espécies botânicas, muitas delas antigas e raras, que nele florescem continua e continuará a possuir um poder de inspiração sem limites.
Inauguração no dia 7 de Maio de 2008, entre as 18h00 e as 23h00, na Sala do Veado do Museu de Ciência e História Natural, Lisboa e estará patente ao público até ao dia 31 de Maio, de terça a sexta das 10h às 17h00; sábados e domingos das 11h às 18h00."

terça-feira, 4 de março de 2008

Um filme a não perder, num cinema perto de si

O Lado Selvagem
Título original: Into The Wild
De: Sean Penn
Com: Emile Hirsch, Marcia Gay Harden, William Hurt
Género: Drama
EUA, 2008, Cores, 140 min
Site oficial: www.intothewild.com

"Longe do tempo em que os "road movies" estavam na moda "O Lado Selvagem" retoma essa mesma tradição, agora que os recursos técnicos permitem um trabalho mais perfeito. Sean Penn, argumentista e realizador, descreve a odisseia de Christopher McCandless que, licenciado em 1992 pela Universidade de Emory, preferiu desprezar a oportunidade de seguir uma carreira segura encetando uma longa viagem com o objectivo de chegar ao Alasca.
O mais interessante do filme é a forma como o protagonista - um papel a cargo de Emile Hirsch - vai conhecendo o seu próprio país e, sobretudo, o seu povo, com os caracteres mais diversos, num contacto que complementa a sua formação. Radicalmente inimigo da submissão do homem ao conceito de enriquecimento como principal objectivo da vida, a própria função do dinheiro vai ficando, pouco a pouco, clara no seu espírito. Também o papel e limitações dos pais, com quem sempre manteve sérios conflitos, se vão esbatendo no que se refere aos defeitos e consolidando no que respeita à força dos laços familiares, de sangue ou afectivos, que as circunstâncias da vida e sua aventura fatal impedem de voltar a concretizar.
Apoiado por um excelente director de fotografia, Eric Gautier, o realizador tira o melhor partido de paisagens abertas de diversas regiões dos Estados Unidos, muito diferentes de ponto para ponto do mapa, mas sempre com algo de interessante ou marcadas pela beleza para justificar a sua apresentação.
O filme baseia-se num caso real, mas é a forma como os acontecimentos são trabalhados que lhe dão a necessária consistência cinematográfica, apresentando-se mais sob a vertente do drama que sob a biográfica.
Uma vez mais o cinema americano mostra que, com alguma frequência, consegue libertar-se das simples produções standard revelando então a originalidade e o talento dos seus melhores cineastas."

Francisco Perestrello
In Newsletter Notícias da Agência Ecclesia - 29.01.2008

segunda-feira, 3 de março de 2008

Bolo de Alfarroba e Café

Ingredientes
6 ovos (à temperatura ambiente)
200 gr de açúcar amarelo
100 gr de manteiga vegetal (derretida)
450 gr de farinha para bolos (já com fermento)
80 gr de farinha de alfarroba
4,5 dl de café com leite (utilizo café de cereais porque não tem cafeína)
100 gr de amêndoa moída (ou poderá utilizar nozes)
1 colher de chá de canela
Preparação
Pré-aquecer o forno (ligar o forno 15-20 minutos antes de colocar a massa).
Separam-se as gemas das claras. Misture a farinha com a farinha de alfarroba e a canela, e reserve.
Bater as gemas com o açúcar durante 10 minutos.
Sem parar de bater e pouco a pouco, juntar a manteiga, o café com leite, a amêndoa moída e a mistura das farinhas (que deverá ser peneirada por um passador).
Por fim, bata as claras em castelo e envolva cuidadosamente, com uma colher de pau, na mistura anterior.
Coloque a massa numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha, e leve a cozer em forno a temperatura média (180º-200ºC).

Como já anteriormente escrevi, sou uma adepta incondicional da Alfarroba, por isso a utilizo com alguma frequência!
A farinha de alfarroba e o café de cereais são vendidos em lojas de produtos naturais, tipo Celeiro.

Receita original retirada do site Doces e Companhia.

domingo, 2 de março de 2008

As imagens da semana

Um Palácio das Galveias magnífico para ler e ver exposições, mas com um belíssimo jardim fechado ao público e muros em risco de cair...
Um local para apreciar com tempo...



"Após três décadas de abandono foi adquirido, em 1928, pela Câmara Municipal de Lisboa que levou a cabo várias obras de restauro. A 5 de Julho de 1931 foram inaugurados o museu e a biblioteca das Galveias."

"Apesar do museu se ter mudado para o Campo Grande, a biblioteca continuou no Campo Pequeno, mas como Biblioteca Central do Município de Lisboa."

"Não podemos falar neste palácio sem referir as suas características arquitectónicas: o edifício, de construção em U de influência francesa, é perfeitamente simétrico; o portão heráldico de estilo maneirista é ricamente trabalhado; destaca-se ainda o átrio, ou pátio nobre, em quadra regular, cujo chão é todo em calçada portuguesa."

"O interior do palácio tem muitos elementos de influência seiscentista, como é o caso do átrio em rotundas com arco abatido e tecto de abóbada, da escadaria com dois lanços curvos laterais revestida com silhares de mármore, ou do salão nobre, construído em meia lua e com todas as paredes revestidas de painéis de azulejos historiados de Leopoldo Baptistini."

"Hoje como Biblioteca Central do Município de Lisboa, o Palácio das Galveias tem outro dinamismo, outra vida. Para além das habituais funções de uma biblioteca municipal, esta presta alguns serviços como a leitura domiciliária (disponível na sala infantil), o acesso gratuito à Internet, a consulta, através de uma base de dados informatizada de toda a bibliografia, e ainda um centro de fotocópias."

"Para além de tudo isto, a biblioteca promove várias actividades regulares, por exemplo, a consulta de CD e jogos didácticos, o encontro com escritores, a hora do conto, várias conferências, colóquios e peças de teatro que estão sempre a decorrer nos espaços da biblioteca."

"Desenvolve outras acções de carácter esporádico, dedicadas às crianças. No mês de Agosto desenrolaram-se várias actividades ao ar livre, aproveitando os fantásticos jardins do palácio. Desta forma tentam atrair os mais novos para o mundo dos livros, para o mundo do real fantasiado, e assim combater o actual desinteresse dos jovens pela literatura."

"Os salões do Palácio das Galveias também são utilizados para a realização de eventos, conferências de imprensa, lançamento de livros ou exposições, o que dá mais vitalidade não só ao edifício, mas a toda a Freguesia que tem aqui um ponto de encontro para os tempos livres e um bom espaço cultural."

Três artistas do Alentejo, com entrada gratuita...

Susana Pires, foi a autora das peças que mais gostei...

encontros e desencontros, escreve ela...

"Vamos encontrar o nosso lugar", repete a Susana num quandro...

é macio como a lã ou algodão...

e chama por nós...

o salão é tão bonito...

e ainda existe flores gigantes...

e ilusões ópticas!

São poucos trabalhos e pessoas para os ver...

Terminamos, vamos embora?

Descemos as escadas com passadeira vermelha...

E na rua, a exposição continua com o espantoso trabalho dos calceteiros...

Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
Eugénio de Andrade